UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Diego Oliveira de Souza EM BUSCA DE JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: A AUTOLEGITIMAÇÃO HISTÓRICA DAS INICIATIVAS DE PERSECUÇÃO PENAL DO MPF Santa Maria, RS 2019 Diego Oliveira de Souza EM BUSCA DE JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: A AUTOLEGITIMAÇÃO HISTÓRICA DAS INICIATIVAS DE PERSECUÇÃO PENAL DO MPF Tese apresentada ao Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em História, Área de Concentração em História, Poder e Cultura, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em História. Orientador: Prof. Dr. Diorge Alceno Konrad Santa Maria, RS 2019 SOUZA, DIEGO OLIVEIRA DE Em busca de justiça de transição: a autolegitimação histórica das iniciativas de persecução penal do MPF / DIEGO OLIVEIRA DE SOUZA.- 2019. 274 p.; 30 cm Orientador: DIORGE ALCENO KONRAD Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, RS, 2019 1. Justiça de Transição 2. Autolegitimação Histórica 3. Iniciativas de Persecução Penal 4. Ministério Público Federal I. ALCENO KONRAD, DIORGE II. Título. Sistema de geração automática de ficha catalográfica da UFSM. Dados fornecidos pelo autor(a). Sob supervisão da Direção da Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca Central. Bibliotecária responsável Paula Schoenfeldt Patta CRB 10/1728. DEDICATÓRIA À memória da Historiadora Profª. Beatriz Loner, por tudo que seu trabalho representa para as pesquisas históricas e por ter me apresentado a perspectiva analítica do individualismo metodológico. AGRADECIMENTOS A realização dessa tese, sem sombra de dúvidas, não teria sido possível se não houvesse o apoio indispensável de muitas pessoas especiais. O projeto de pesquisa, por mais que se pareça, não é atividade individual. Somente o auxílio e a compreensão de várias pessoas possuem a capacidade de transformar ideias em textos. Portanto, começo os agradecimentos por aqueles mais próximos: - ao meu sempre orientador, professor Dr. Diorge Alceno Konrad, por me receber tão bem quando de meu ingresso na UFSM, por valorizar minhas ideias e por estar disposto a ajudar diante de qualquer necessidade. Nas horas difíceis, momento de indecisão, sempre soube apontar o norte para a continuidade desta tese. - à minha esposa Liege, companheira de todas as horas, agradeço sua compreensão diante de minha ausência, em vários momentos, para escrever essa tese. - aos meus pais e irmão e cunhada, agradeço todas as manifestações de interesse no sentido de promover o meu estímulo a concluir esta etapa acadêmica. Por sempre fazerem me acreditar que era possível continuar a pesquisa, mesmo quando eu não tinha certeza. - aos membros da Banca do Exame de Qualificação, os professores Dr. Vitor Biasoli, Dr. Enrique Serra Padrós, Dra. Jânia Maria Lopes Saldanha, Dra. Maria Beatriz Oliveira da Silva, Dra. Glaucia Vieira Konrad e Dr. Carlos Henrique Armani. Ao professor Vitor, agradeço a manifestação de seu interesse e a valorização da perspectiva filosófica acerca da justiça e da responsabilização dos agentes repressores da Ditadura Civil-Militar. À professora Glaucia, pela amizade, pelas sugestões quando da elaboração e do aperfeiçoamento do projeto de pesquisa, o qual culminou no texto desta tese. Ao professor Enrique, antes de tudo, pelo “sinal verde”, dado em tempos muito difíceis, para definir sua participação na Banca de Defesa. E mais, por tudo o que ele representa, no âmbito nacional e internacional, para aqueles que pesquisam a História das Ditaduras de Segurança Nacional, e por estimular e valorizar o tema tratado nessa pesquisa. - aos membros da Banca de Defesa desta tese, novamente o professor Dr. Enrique Serra Padrós, a Dra. Jânia Maria Lopes Saldanha, a Dra. Maria Beatriz Oliveira da Silva e o Dr. Vitor Biasoli. Ao professor Enrique, agradeço o aceite do convite e a honra de tê-lo como membro de minha banca de defesa. À professora Jânia, agradeço às valiosas contribuições em torno do tema da justiça de transição e, em especial, a reflexão em torno da reforma das instituições a partir da perspectiva da justiça de transição. À professora Maria Beatriz (Bia), agradeço-lhe o interesse manifestado pela perspectiva analítica, constituída através dos trabalhos de Jon Elster, desenvolvida nesta tese. Ao professor Vitor, por sempre demonstrar interesse no acompanhamento de minha trajetória acadêmica diante da temática da justiça de transição. Reconheço que todos me estimularam bastante a buscar novos caminhos e espaços para a difusão do conhecimento histórico constituído na inter-relação entre o campo da História e do Direito. - à Universidade Federal de Santa Maria, pública, gratuita e de qualidade, e ao Programa de Pós-Graduação em História, que proporcionam qualificação profissional e acadêmica gratuita e de qualidade. Em especial, agradeço a então coordenadora do Programa de Pós- Graduação em História, a professora Dra. Maria Medianeira Padoin, pelo intenso estímulo à produção de reflexões acadêmicas e pela atenção disponível, sempre quando necessária. - aos colegas da Universidade Federal de Santa Maria e do Programa de Pós-Graduação em História, em especial, Pablo Rodrigues Dobke, Renata Baldin Maciel, Yuri Rosa Carvalho, por se somarem a tarefa de concluir o Curso de Doutorado e buscarem sempre o melhor em suas pesquisas acadêmicas. - aos colegas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Graduação em História, em especial, àqueles da Turma da Barra 02, a qual continua fazendo brotar seus frutos ao longo do tempo!!! Por isso, agradeço toda a energia advinda daqueles primeiros contatos com a História, e as lembranças daquelas primeiras caminhadas acadêmicas. Assim, só posso agradecer ao Rafael Quinsani, Rafael Eliert, Rafael Tevah, Diego Zanoto, Bruno, Evandro, José Rodrigo e outros tantos. - a todos que participam, habitualmente, dos Simpósios Temáticos envolvendo as Ditaduras de Segurança Nacional, Terrorismo de Estado, e crimes de agentes de Estatais, os quais ocorrem durante o Encontro Estadual de História, bem como durante o Encontro Nacional de História, pelas valiosas discussões acerca da temática dessa pesquisa acadêmica. - aos membros do GT de Justiça de Transição do MPF, tendo em vista que sem o desenvolvimento das atividades daquele GT, essa tese não teria se tornado realidade. Nesse mesmo sentido, agradeço aos membros da Rede Brasil Memória-Verdade-Justiça, por fazerem a crença no fim da impunidade dos crimes da Ditadura Civil-Militar se tornar cada vez mais forte e pelos exemplos de luta e resistência ao longo de várias trajetórias de vida, os quais se uniram pela pauta dos direitos humanos, de ontem e hoje. - aos meus colegas, servidores do MPF, em Santa Maria/RS, na Coordenadoria dos Direitos do Cidadão, da Procuradoria da República no Município de Santa Maria: Elinês Dias Benedetti, Brena Padilha, José Dener Charão de La Vecchia e Paulo Sérgio Ruviaro de Mattos, por estimular a realização da divulgação de resultados parciais do projeto de pesquisa desenvolvido, desde o início até a conclusão dessa etapa acadêmica, agradeço a colaboração e o reconhecimento da importância do tema da justiça de transição. Também agradeço ao colega Piero Rosa Menegazzi pelas discussões em torno das emoções envolvidas na lógica do processo de decisão judicial. - aos servidores do MPF, em Porto Alegre/RS, no Núcleo Cível Extrajudicial (NUCIVE), da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul: Fábio Bosak, João Marcelo Normanha Miranda, Penélope Roges Vidal, Ana Paula e Thaís Borges, por fazerem-me sempre acreditar na possibilidade de se manter equilibrada a vida acadêmica e a vida profissional!! - aos colegas da Seção de Transportes, da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, também agradeço pela oportunidade de formamos um forte grupo de trabalho, o qual me permitiu aprender com cada um, mais sobre a importância da vida e da construção de objetivos em conjunto. - aos colegas da Coordenadoria de Administração, da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, também agradeço por “tocarem o barco” durante os dias em que me ausentei. Por isso, agradeço ao Luciano Nelson Krueger, ao Alexandre Neves Fernandes, a Denise da Cruz Antunes, a Luana Torres e a Dauane Souza. Em especial, também agradeço ao Secretário Estadual, Giovani Tavares Bruscato, pelo apoio de sempre, por compartilharmos momentos de bastante alegria e preocupação com as atividades rotineiras, bem como por compartilharmos ideais pessoais, de mundo e de transformação da realidade do trabalho!!! - ao meu então superior imediato na Divisão de Segurança Orgânica (DISOT), da Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre/RS, André Luís Woloszyn, por compreender a importância e o significado desse projeto de pesquisa em minha vida. Pelos intermináveis diálogos acadêmicos, pelas palavras compreensivas, pelo estímulo para a continuidade do projeto, no momento em que tudo parecida não ter continuidade, muito obrigado amigo Woloszyn!! Este projeto chega até aqui também devido ao teu entusiasmo pela conclusão do Doutorado. - à Procuradora-Chefe da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, Dra. Patrícia Nuñez Weber, pelo deferimento do pedido de licença capacitação para conclusão dessa pesquisa e por reconhecer a relação da temática pesquisada e sua pertinência atinente aos interesses do MPF. - à indicação da Procuradora da República Dra. Marina Sélos Ferreira, ainda em 2008, então oficiante na Procuradoria da República
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