HÁBITO ALIMENTAR DA RÃ INVASORA Lithobates Catesbeianus (SHAW, 1802) E SUA RELAÇÃO COM ANUROS NATIVOS NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS, BRASIL

HÁBITO ALIMENTAR DA RÃ INVASORA Lithobates Catesbeianus (SHAW, 1802) E SUA RELAÇÃO COM ANUROS NATIVOS NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS, BRASIL

EMANUEL TEIXEIRA DA SILVA HÁBITO ALIMENTAR DA RÃ INVASORA Lithobates catesbeianus (SHAW, 1802) E SUA RELAÇÃO COM ANUROS NATIVOS NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS, BRASIL Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, para obtenção do título de Magister Scientiae. VIÇOSA MINAS GERAIS - BRASIL 2010 EMANUEL TEIXEIRA DA SILVA HÁBITO ALIMENTAR DA RÃ INVASORA Lithobates catesbeianus (SHAW, 1802) E SUA RELAÇÃO COM ANUROS NATIVOS NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS, BRASIL Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, para obtenção do título de Magister Scientiae. APROVADA: 09 de abril de 2010 __________________________________ __________________________________ Prof. Renato Neves Feio Prof. José Henrique Schoereder (Coorientador) (Coorientador) __________________________________ __________________________________ Prof. Jorge Abdala Dergam dos Santos Prof. Paulo Christiano de Anchietta Garcia _________________________________ Prof. Oswaldo Pinto Ribeiro Filho (Orientador) Aos meus pais, pelo estímulo incessante que sempre me forneceram desde que rabisquei aqueles livros da série “O mundo em que vivemos”. ii AGRADECIMENTOS Quantas pessoas contribuíram para a realização deste trabalho! Dessa forma, é tarefa difícil listar todos os nomes... Mas mesmo se eu me esquecer de alguém nesta seção, a ajuda prestada não será esquecida jamais. Devo deixar claro que os agradecimentos presentes na minha monografia de graduação são também aqui aplicáveis, uma vez que aquele trabalho está aqui continuado. Por isso, vou me ater principalmente àqueles cuja colaboração foi indispensável durante estes últimos dois anos. Agradeço à Universidade Federal de Viçosa, pela estrutura física e humana indispensável à realização deste trabalho, além de tudo o que me ensinou nestes anos. Ao programa REUNI pela bolsa de mestrado, sem a qual não sei se teria feito tudo isso. Ao professor Oswaldo, pela orientação, “puxões de orelha” quando necessários, mas principalmente pela amizade, disponibilidade e discussões sobre o tema, iniciadas ainda durante minha graduação. Ao professor Renato Feio, um dos grandes responsáveis por eu ter me apaixonado pelo mundo dos anfíbios, também agradeço pela amizade, disponibilidade e oportunidades concedidas de participação em projetos diversos, sem dúvida um enriquecimento indispensável para a minha formação. Ao professor José Henrique, não somente pela ajuda na realização e na compreensão das análises, mas também pelas discussões e valiosas sugestões a este trabalho, mesmo em se tratando de “bichos estranhos de poucas pernas”. Ao professor Jorge Dergam, pela disponibilidade em avaliar este trabalho, pelos ensinamentos importantes durante a minha graduação e por alguns artigos essenciais conseguidos no Jstor, quando do início deste projeto. Ao professor Paulo Garcia pela disponibilidade em avaliar este trabalho, sugestões e comentários. Também à professora Ita e à Tathiana Sobrinho, agradeço por poderem participar como suplentes da banca, e também pelas sugestões e comentários que serão bem vindos. Não posso de maneira alguma deixar de agradecer à família de um grande amigo meu, Diego Santana, pela acolhida sempre alegre e receptiva em Muriaé, indispensável para que eu pudesse coletar os dados em Vieiras. Neste papel não é possível exprimir satisfatoriamente a gratidão que tenho por vocês... Mas saibam que pretendo retornar muitas vezes a essa casa tão acolhedora, não só pra ir coletar sapos... Muitíssimo obrigado pela grande amizade e por tudo o mais! iii Aos Srs. Antônio e Pedro Maia e à D. Maria da Paz, pela permissão concedida para a realização das coletas em suas propriedades em Vieiras, e é claro, pelos inesquecíveis cafés antes das coletas e agradáveis conversas, que nos abasteciam para procurar rãs noite a fora... A Patrícia Santos (Patricinha... de “inha” não tem nada mesmo!), grande amiga, muito obrigado por tudo! Pelas sugestões, opiniões, oportunidades de estarmos juntos no campo em diversas ocasiões, confiança e amizade. Muitas pessoas foram a campo comigo, já que eu não coletei apenas nas duas localidades que constam neste trabalho, embora somente nelas os dados tenham sido robustos o suficiente para que eu pudesse concluir o que está nas últimas páginas. Mas começando por aqueles que me ajudaram em Vieiras, um trio eu devo ressaltar: meu (mais uma vez) grande amigo Diego, pelas razões ditas acima, mas também pela disponibilidade, empolgação e incentivo; Fábio, quem nos levou inicialmente aos locais de coleta, e sempre esteve disposto a ajudar no campo (de fato, estes dois coletaram a maior parte das rãs em Vieiras); e Thielle, também sempre disposta a ir pra campo e ajudar. Também pela ajuda em campo agradeço ao Marquim, Priscila, Fino (Breno de Assis), Pollyanna, Fausto, meu primo Marco Antônio, Sarah e Elisson. Pela ajuda nas coletas realizadas em Coimbra, Caratinga e Realeza, agradeço à Patricinha, Fino, Luiz Henrique, Marcelo Maia, Ana Paula, Felipe (Clorofila), Harley, meu irmão Miguel Ângelo e a Charlene. Aos amigos do Museu de Zoologia João Moojen... Não vou citar todos os nomes, pois muitos foram os “moojenianos” dos últimos cinco anos... Mas a todos vocês meus amigos, muito obrigado pela amizade, conversas furadas, trabalhos de campo, alegres churrascos e happy hours no Helinho, viagens e congressos, discussões, companhia, confiança, enfim, tudo! Um agradecimento especial devo fazer às minhas amigas Jussa (Jussara) e Eliana, por terem me iniciado no maravilhoso mundo dos anfíbios anuros, do qual não pretendo sair... Jussa também contribuiu com valiosas sugestões e comentários aos artigos. Também ao Fino, Ana Paula, Renatinha, Ana Bárbara, Mário e São Pedro, pelas oportunidades que me concederam de participar das atividades de campo de seus projetos, que tanto foram importantes para meu aprimoramento como biólogo. Aos demais herpetólogos do museu, Henrique, Balinha, Jhonny, Vitim, Julia, Zé, Pâmella, Dri e Carol, muito obrigado! Também por tudo o que já disse antes, agradeço a Andréia, Eliza, André, Rodolfo, Maria Clara, Raisa, Edmar, Clever, Larissa (também pelo mapa Laris...), Caryne e Leandro (Difunto). Enfim, muito obrigado MZUFV! A minha amiga Evelyze (Evê), quem primeiro me convidou para trabalhar com esse tema, quando ainda estávamos no quinto período da graduação, e também foi fiel iv companheira de campo em Viçosa. Também agradeço à Lívia Coelho, pela ajuda na identificação de alguns insetos. Ao ICMBio e IBAMA pelas licenças de coleta. À minha família, para a qual não tenho palavras para agradecer, mas sem a qual não teria forças para chegar até aqui. Especialmente meus irmãos, Miriam e Miguel Ângelo, pela convivência tão agradável e confortante nestes últimos três anos e meio. Enfim, não posso deixar de agradecer às rãs, que nos cederam suas vidas para que possamos compreender melhor a sua própria identidade... Espero que os anfíbios ainda possam maravilhar muitos e muitos, como a mim fizeram. Muito obrigado! v BIOGRAFIA Emanuel Teixeira da Silva, primeiro filho de José Ferreira da Silva e Marlúcia dos Anjos Teixeira e Silva, nasceu em Caratinga, Minas Gerais, em 22 de dezembro de 1984. Concluiu o Ensino Médio em dezembro de 2002, no Centro Educacional Cândido Portinari, em Caratinga. Em março de 2003 iniciou o curso de graduação em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, Minas Gerais. Durante a graduação foi estagiário no Museu Regional de Entomologia e no Museu de Zoologia João Moojen, da UFV. Em 10 de agosto de 2007 graduou-se Bacharel em Ciências Biológicas. Em março de 2008 ingressou no curso de Mestrado em Biologia Animal da UFV, defendendo a dissertação em abril de 2010. vi SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................................viii ABSTRACT ...............................................................................................................................x 1. INTRODUÇÃO GERAL .......................................................................................................1 1.1. A rã-touro norte-americana..............................................................................................2 1.2. A rã-touro como espécie invasora ...................................................................................3 1.3. A rã-touro no Brasil .........................................................................................................4 1.4. Referências Bibliográficas...............................................................................................5 2. ARTIGOS.............................................................................................................................10 2.1. Silva, E. T.; Ribeiro Filho, O. P. & Schoereder, J. H. 2010. Ecologia alimentar e coexistência entre a rã invasora Lithobates catesbeianus (Shaw, 1802) e a rã nativa Leptodactylus ocellatus (Linnaeus, 1758) em uma localidade do Sudeste do Brasil. ..........10 2.2. Silva, E. T.; Ribeiro Filho, O. P. & Feio, R. N. 2010. Predação de anfíbios anuros nativos pela rã invasora Lithobates catesbeianus (Shaw, 1802) em duas localidades do Sudeste do Brasil. .................................................................................................................35 3. CONCLUSÕES GERAIS ....................................................................................................61

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