UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA TESE VARIABILIDADE ECOFISIOLÓGICAS DA GERMINAÇÃO EM PHYSALIS L. E EM ESPÉCIES DE SOLANUM L. NEOTROPICAIS SAULO ANTONIO ALVES DE LIMA 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA VARIABILIDADE ECOFISIOLÓGICAS DA GERMINAÇÃO EM PHYSALIS L. E EM ESPÉCIES DE SOLANUM L. NEOTROPICAIS SAULO ANTONIO ALVES DE LIMA Sob a Orientação do Professor Leonardo Pessoa Felix Tese submetida como requisito para obtenção do grau de Doutor em Agronomia, no Programa de Pós - Graduação em Agronomia. Areia, PB Agosto de 2017 Ficha Catalográfica Elaborada na Seção de Processos Técnicos da Biblioteca Setorial do CCA, UFPB, campus II, Areia – PB. L732v Lima, Saulo Antonio Alves de. Variabilidade ecofisiológicas da germinação em physalis L. E em espécies de solanum L. Neotropicais xi, 47 f. ; il. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias. Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2017. Bibliografia. Orientador: Leonardo Pessoa Felix. 1. Sementes – Familia solanácea 2. Germinação – Genero Physalis L. 3. Vigor – Sementes – Genero Solanum I. Felix, Leonardo Pessoa (Orientador) II. Título. UFPB/CCA CDU: 631.53.02:582(043.2) O Senhor é minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador, o meu Deus, o meu rochedo em quem me refugio (Salmo 18:2). A meus avós, João Alves Pereira e Severina Luzia das Neves, Francisco Xavier de Lima e Regina Xavier de Lima, o testemunho de gratidão. A meus pais, Hermenegildo Alves de Lima e Dina Alves de Lima, devo a serenidade e a fé na travessia da vida. A meus irmãos, cunhados sobrinhos, amigos e companheiros de trabalho, deixo o exemplo de que tudo é possível quando se deseja alcançar um objetivo na vida. A todos os professores, que com suas críticas e sugestões, sabedoria e dedicação ampliaram os meus conhecimentos. Dedico este trabalho AGRADECIMENTOS A Deus, que meu caminho iluminou; A Universidade Federal da Paraíba e ao Centro de Ciências Agrárias da UFPB, Campus II, Areia (PB), por promoverem educação pública e gratuita; Ao programa de Pós-Graduação em Agronomia UFPB/CCA, por ter financiado esta pesquisa; Aos Professores Leonardo Pessoa Felix pela orientação na realização desta obra; As professoras da UFPB: Dra. Riselane de Lucena Alcântara Bruno e Dra. Edna Ursulino Alves e ao Professor Dr. Ademar Pereira de Oliveira, pelo incentivo; Ao Professor Walter Esfraim e ao Dr. Francisco Bezerra pela cooperação na execução das análises estatísticas; A Joel Cordeiro, Alex Silva e Ricardo Freire pela colaboração na formatação deste trabalho; A Felipe Nollet Medeiros de Assis pelos ensinamentos; A Gilson Batista, pelas orientações nas análises estatísticas; A Sócrates Torres Carneiro pelos ensinamentos durante algumas disciplinas do PPGA e colaboração na organização das espécies vegetais da pesquisa; A Profa. Dra. Maria de Fátima Agra pela identificação das espécies vegetais analisadas neste estudo; A Valmir Cardoso da Silva, secretário do DFCA/UFPB/CCA, pelo apoio e informações; Aos funcionários do Laboratório de Análise de Sementes: Antonio Alves de Lima, Rui Barbosa da Silva e Severino Francisco dos Santos, pelo apoio; Aos servidores da biblioteca e demais setores do CCA/UFPB, pilares da pesquisa; Aos companheiros do Curso de Pós-Graduação em Agronomia e Setor de Botânica CCA/UFPB com os quais estudei e realizei pesquisas. LIMA, Saulo Antonio Alves. Variabilidade ecofisiologicas da germinação em Physalis L. e espécies de Solanum L. neotropicais. 2017. 58f. Tese. Doutorado em Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba. RESUMO A família Solanaceae compreende aproximadamente 2.500 espécies e cerca de 100 gêneros distribuídos pelas regiões tropicais e temperadas do globo terrestre. O gênero Solanum, o maior da família, compreende cerca de 1.500 espécies, algumas delas de importância econômica como lavouras, plantas medicinais, tóxicas ou invasoras. A maior parte dos trabalhos abordando germinação de Solanum é restrita a espécies de importância agrícola, tóxicas ou medicinais, não sendo reconhecidos trabalhos aprofundados sobre as espécies nativas. Neste trabalho foram analisados a germinação e o vigor de sementes de espécies silvestres de Solanum, além de Physalis angulata, com a utilização de duas temperaturas constantes (20 e 30oC) e uma temperatura alternada de (20-30oC) e sementes mantidas em substrato de rolo de papel e em caixas gerbox. Em geral, todas as espécies apresentaram melhor vigor e germinação na temperatura alternada, com resultados variáveis quanto ao substrato, embora, com uma ligeira superioridade para as sementes no substrato rolo de papel. Por outro lado, os valores obtidos para vigor e geminação nas demais espécies foram baixos, sugerindo que as condições do experimento não foram suficientes para proporcionar a quebra na dormência nessas espécies. Palavras-chave: Zoocoria, Semente, Vigor, Dormência, Plantas medicinais, Propagação por sementes. LIMA, Saulo Antonio Alves. Variabilidade ecofisiológicas da germinação em Physalis L. e espécies de Solanum L neotropicais. 2017. 58f. Tese. Doutorado em Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba. SUMMARY The Solanaceae family comprises approximately 2.500 species and about 100 genera distributed throughout the tropical and temperate regions of the globe. The Solanum genus, the largest in the family, comprises about 1.500 species, some of them of economic importance such as crops, medicinal plants, toxic or invasive. Most of the studies dealing with germination of Solanum are restricted to species of agricultural, toxic or medicinal importance, and no in depth studies on native species are recognized. In this work, the germination and vigor of seeds of Solanum wild species, as well as Physalis angulata, were analyzed using two constant temperatures (20 and 30°C) and an alternating temperature of (20-30°C) and seeds kept in a substrate of paper roll and gerbox boxes. In general, all species presented better vigor and germination at the alternate temperature, with variable results regarding the substrate, although with a slight superiority to the seeds in the paper roll substrate. On the other hand, the values obtained for vigor and twinning in the other species were unsatisfactory, suggesting that the conditions of the experiment were not enough to provide the dormancy in these species. Key words: Zoocoria, Seed, Vigor, Nullity, Medicinal plants, Seed propagation. LISTA DE FIGURAS E TABELAS Figura 1. Representantes de algumas espécies analisadas de Physalis e Solanum........29 Figura 2. Representantes de algumas espécies analisadas de Solanum..........................31 Figura 3. Primeira contagem de germinação de sementes de espécies de Solanum e Physalis angulata submetidas à temperatura alternada de 20-30°C (A) ou constantes de 20°C (B) e 30°C (C) em diferentes substratos (caixas gerbox e rolo de papel)...............................................................................................................................33 Figura 4. Estimativas dos efeitos reais dos contrastes entre a temperatura alternada de 20-30°C e as temperaturas constantes de 20°C e 30°C para os dados de primeira contagem de germinação de sementes de Solanum e Physalis angulata...........................................................................................................................37 Figura 5. Índice de velocidade de germinação de sementes de espécies de Solanum e Physalis angulata submetidas à temperatura alternada de 20-30°C (A) ou constantes de 20°C (B) e 30°C (C) em diferentes substratos (caixas gerbox e rolo de papel)..............39 Figura 6. Estimativas dos efeitos reais dos contrastes entre a temperatura alternada de 20-30°C e as temperaturas constantes de 20°C e 30°C para os dados de Índice de velocidade de Germinação de sementes de espécies de Solanum e Physalis angulata...........................................................................................................................40 Figura 7. Germinação de sementes de espécies de Solanum e Physalis angulata submetidas à temperatura alternada de 20-30°C (A) ou constantes de 20°C (B) e 30°C (C) em diferentes substratos (caixas gerbox e rolo de papel ).........................................42 Figura 8. Estimativas dos efeitos reais dos contrastes entre a temperatura alternada de 20-30°C e as temperaturas constantes de 20°C e 30°C para os dados de germinação de sementes de Solanum e Physalis angulata......................................................................43 Tabela 1. Espécies de Solanum e Physalis estudadas, seus respectivos vouchers e local de coleta...........................................................................................................................28 Tabela 2. Resumo das análises de variância para a primeira contagem (PC), germinação (GERM) e índice de velocidade de germinação (IVG) do teste de germinação com sementes de espécies de Solanum e Physalis angulata coletadas no nordeste brasileiro submetidas à temperaturas alternada de 20-30°C ou constantes de 20°C e 30°C em diferentes substratos (gerbox e rolo de papel).................................................................32 Tabela 3. Primeira contagem do teste de germinação de sementes de espécies de Solanum e Physalis angulata...........................................................................................34
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