UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA A RIBEIRA DA DISCÓRDIA: TERRAS, HOMENS E RELAÇÕES DE PODER NA TERRITORIALIZAÇÃO DO ASSU COLONIAL (1680-1720) TYEGO FRANKLIM DA SILVA NATAL, 2015 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: HISTÓRIA E ESPAÇOS LINHA DE PESQUISA I: NATUREZA, RELAÇÕES ECONÔMICO-SOCIAIS E PRODUÇÃO DOS ESPAÇOS A RIBEIRA DA DISCÓRDIA: TERRAS, HOMENS E RELAÇÕES DE PODER NA TERRITORIALIZAÇÃO DO ASSU COLONIAL (1680-1720) TYEGO FRANKLIM DA SILVA NATAL-RN 2015 1 TYEGO FRANKLIM DA SILVA A RIBEIRA DA DISCÓRDIA: TERRAS, HOMENS E RELAÇÕES DE PODER NA TERRITORIALIZAÇÃO DO ASSU COLONIAL (1680-1720) Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre no curso de Pós-Graduação em História, Área de Concentração em História e Espaços, Linha de Pesquisa I: Natureza, relações econômico-sociais e produção dos espaços, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob a orientação da professora Dr.ª Carmen Margarida Oliveira Alveal. Natal, 2015 2 UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede. Catalogação da Publicação na Fonte Silva, Tyego Franklim da. A ribeira da discórdia: terras, homens e relações de poder na territorialização do Assu colonial 1680-1720 / Tyego Franklim da Silva. – Natal, RN, 2015. 176 f. : il. Orientador: Prof. Dr. Carmen Margarida Oliveira Alveal. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em História. 1. Assu (RN) – Colonização portuguesa - Dissertação. 2. Guerra dos Bárbaros – Dissertação. 3. Sertão (RN) - Conquista – Dissertação. 4. Territorialização – Dissertação. I. Alveal, Carmen Margarida Oliveira. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título. RN/UF/BCZM CDU 911.37(813.2) 3 TYEGO FRANKLIM DA SILVA A RIBEIRA DA DISCÓRDIA: TERRAS, HOMENS E RELAÇÕES DE PODER NA TERRITORIALIZAÇÃO DO ASSU COLONIAL (1680-1720) Dissertação aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre no Curso de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pela comissão formada pelos professores: __________________________________ Drª. Carmen Margarida Oliveira Alveal Orientadora __________________________________ Drª. Tanya Maria Pires Brandão Avaliadora Externa __________________________________ Dr. Helder Alexandre Medeiros de Macedo Avaliador Externo _________________________________ Drª. Fátima Martins Lopes Avaliadora Interna _________________________________ Drª. Juliana Teixeira Souza Avaliador Suplente Natal, 25 de setembro de 2015 4 A Bianor Franklin, avô amado, exemplo a ser seguindo. Homem que, com as próprias mãos, ergueu a Casa dos Franklins. (In memoriam) 5 AGRADECIMENTOS Ao longo da escrita desta dissertação contei com os mais variados tipos de apoios, vindos de todos os lugares e de muitas pessoas que, muito ou pouco, mostraram-se presentes em minha trajetória de produção acadêmica e de vida. A estes, deixou aqui meus mais sinceros agradecimentos! Nomear todos seria uma tarefa injusta com minha memória, mas deixo aqui os nomes de muitos, na esperança de fazer o máximo de justiça possível. Em primeiro lugar, agradeço a Rudá Pinho, companheiro de todas as horas, incentivador e crítico de tudo que escrevo, por sua presença em minha vida. Agradeço pelo apoio, companheirismo e compreensão durante os dois anos e seis meses de mestrado e por fazer dos últimos quatro anos de minha vida mais emocionante e prazerosa, fazendo com que a empreitada de escrita da dissertação fosse algo menos solitária: ouvindo, discutindo e questionando vários problemas que me apareceram. Agradeço aos meus familiares, de perto e distantes, por todo apoio que me deram ao longo da minha vida acadêmica – seja emocional, seja como verdadeiros mecenas, contribuindo financeiramente quando me faltava cabedal para continuar na universidade. Meus avós, Bianor Franklin (in memoriam) e Maria Dalva da Rocha Franklin, por toda a sabedoria e zelo que tiveram comigo, meus irmãos e primos. Raízes de uma linda família, uma Casa harmoniosa, uma rede fraternal eficiente. Aos meus pais, Maria de Fátima Franklin e Gilberto Lopes, por todo o acompanhamento e dedicação na educação de seus filhos. Aos meus irmãos, Thyago e Tamires Fagner Franklin, por serem tudo que bons irmãos devem ser. E aos meus tios maternos, Claudianor, Magno, Edivani, Wilson e Wilton Franklin, por, igualmente, estarem sempre por perto nos momentos de precisão e pelas constantes palavras de incentivo. Agradeço a minha orientadora, Carmen Alveal, por toda a dedicação, pelos aconselhamentos, pela constante disponibilidade, pelas cobranças e pela compreensão nos meus atrasos nos prazos, ao longo de quase seis anos de orientação, iniciados na graduação. Também agradeço pelo incentivo que sempre me deu, desde 2009, a continuar com as pesquisas, mesmo quando deixei a Iniciação Científica para ficar na Extensão. Agradeço ao Laboratório de Experimentação em História Social (LEHS) pela valiosa contribuição que me deu ao longo do processo de pesquisa e escrita desta dissertação, cedendo documentos, ajudando com as transcrições, pela estrutura oferecida e pela constante disponibilidade. Aos colegas do laboratório, agradeço pelas indicações de documentos, de leituras, por analisarem e revisarem meus textos e pelos muitos debates realizados sobre 6 eventos históricos e indivíduos que aparecem neste trabalho. Nomeadamente, ficam meus sinceros agradecimentos a Lívia Barbosa, Ana Lunara Morais, Ristephany Leite, Elenize Trindade, Leonardo Paiva de Oliveira, Hanna Bezerra, Gustavo Couto, Bruno Barbosa, Aledson Dantas, Alyne Américo e Angélica Lopes (minha prima e colega de profissão). Também agradeço a Marcos Fonseca, pela ajuda especial nas discussões sobre as fontes, me revelando novos dados e ajudando a compreender melhor vários pormenores, além de compartilhar comigo seu amplo conhecimento sobre o período colonial brasileiro. Agradeço às minhas amigas, colegas de turma de mestrado e de LEHS, Patrícia Dias e Renata Assunção, que dividiram comigo – além do que o recorte temporal dos objetos de pesquisa – os vários momentos de dificuldades e alegrias que surgiram ao longo desses dois anos e seis meses. Igualmente, agradeço aos amigos e colegas, João Fernando de Brito (Tatala), Arlan Leite, Carolina Santana, Marileide Matias da Silva, Avohanne de Araújo e Khalil Jobim, que sempre estiveram ao meu lado, ajudando sempre que necessário. Agradeço a enorme contribuição dos professores Fátima Martins Lopes e Lígio Maia – que me acolheram para realização da docência assistida na disciplina de História Indígena no Brasil e pelas ricas orientações sobre a temática indígena e da história do Rio Grande do Norte – e Sebastião Vargas Netto – que integrou minha banca de qualificação – pelos vários conselhos e orientações, que enriqueceram minha pesquisa. Da mesma forma, agradeço à professora Juliana Teixeira Souza pelas valiosas sugestões de leitura e análise feitas ao longo da disciplina de História, Poder e Espaços; e ao professor Helder Alexandre Medeiros de Macedo pelas várias contribuições, principalmente em simpósios temáticos em eventos acadêmicos, desde o início de minha trajetória acadêmica. Também agradeço a Luann Alves, secretário do PPGH-UFRN, pela atenção que sempre dedicou e pela paciência para responder minhas muitas dúvidas ao longo do mestrado. Agradeço aos amigos/professores que fiz ao longo dos dois anos que integrei a Equipe Editorial da revista Espacialidades, que tanto me ensinaram e me fizeram crescer academicamente, bem como pelos vários momentos de descontração na “sala dos mestrandos”. Muito obrigado, Diego Fernandes, Gabriela Fernandes, Felipe Tavares, Renan Ramalho, Priscilla Farias, Keidy Matias, Flávia Marinho e Kalidiany Lima. Agradeço aos meus amigos “Kosmonautas” – Ildegarde Alves, Keila Costa, Vitório Aquino, Claudino Bezerra e Andreia Andrade – por todo o companheirismo e pela compreensão que sempre tiveram em todas às vezes que utilizei a escrita da dissertação como desculpa para deixá-los na mão. Igualmente, aos meus amigos da SEMURB – Gabriela 7 Cavalcanti, Matheus Costa, Marina Dantas e meu eterno chefe, Luciano Capistrano, pelo otimismo e confiança que sempre me passaram. Não menos importante, agradeço ainda aos amigos de sempre, Danyella Nascimento, Ronaldo Rego, Helaine Moura, Tamires Feliciano, Giovanni Bentes e Fagner da Silva por se fazerem presentes na minha vida, ouvindo reclamações e me contagiando com o otimismo de vocês. Por fim, agradeço também à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo apoio financeiro à minha pesquisa, sem o qual ela não poderia ser realizada. Meu muito obrigado a todos! 8 RESUMO O processo de interiorização da posse portuguesa nas Capitanias do Norte – após a expulsão dos holandeses e com o desenvolvimento das atividades ligadas à criação de gado no sertão – expandiu o território português na América. Este processo teve como consequência o avanço da conquista portuguesa na região e os conflitos envolvendo os agentes da colonização e os grupos indígenas que habitavam aquele espaço, bem como os conflitos de interesses dos principais grupos sociais da capitania e pelas políticas de defesa da posse lusa do território. Dentre os rios que cortavam o território da capitania do Rio Grande, o Açu foi um dos que despertou interesse entre conquistadores e colonizadores
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