Instituto Superior De Ciências Policiais E Segurança Interna

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Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna RENATO CARLOS ALMEIDA MORAIS Aspirante a Oficial de Polícia DISSERTAÇÃO DE MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS POLICIAIS XXX Curso de Formação de Oficiais de Polícia A PSP NO QUADRO DA SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA: CONTRIBUTOS PARA O AEROPORTO HUMBERTO DELGADO Orientadora PROFESSORA DOUTORA RAQUEL DUQUE Maio, 2018 Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna RENATO CARLOS ALMEIDA MORAIS Aspirante a Oficial de Polícia DISSERTAÇÃO DE MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS POLICIAIS XXX Curso de Formação de Oficiais de Polícia A PSP NO QUADRO DA SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA: CONTRIBUTOS PARA O AEROPORTO HUMBERTO DELGADO Orientadora PROFESSORA DOUTORA RAQUEL DUQUE Maio, 2018 Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências Policiais e Segurança Interna, sob orientação científica da Professora Doutora Raquel Duque. Termo de abertura Dissertação escrita ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. Dedicatória À minha família, a quem tudo devo IV AGRADECIMENTOS A elaboração desta dissertação de mestrado é o culminar de uma longa e árdua caminhada, que não teria sido possível sem o apoio incondicional e o contributo de determinadas pessoas e instituições, a quem aproveito para deixar o meu profundo agradecimento. Ao Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, a minha casa-mãe, que me ajudou a crescer a título pessoal e profissional. A excelência que me proporcionou a todos os níveis merece o meu destaque. A todos os convidados que se disponibilizaram a responder às entrevistas que enderecei, nomeadamente aos Comandantes das Divisões de Segurança Aeroportuária do Porto (Subintendente Daniel Magalhães), de Faro (Subintendente Mário Oliveira) e da Madeira (Comissário José Catanho); ao Diretor-Adjunto do Serviço de Informações de Segurança, Gil Vicente; à Chefe do Departamento de Controlo de Qualidade da Segurança da Aviação Civil e Responsável pelo Gabinete de Facilitação e Segurança da Autoridade Nacional da Aviação Civil, Dra. Carla Pinto e à responsável máxima pela segurança aeroportuária da Polícia Federal Belga, Comissário-Chefe Els Truyens. O seu contributo como especialistas em segurança aeroportuária revelou-se fundamental para construir uma visão robusta acerca desta temática. Ao Comandante da Divisão de Segurança Aeroportuária de Lisboa, Intendente José Neto, que ao longo deste processo sempre se mostrou disponível para me auxiliar. A sua competência e profissionalismo são aspetos que admiro bastante. Aos colegas do XXX CFOP, pelos momentos partilhados, em especial ao Leandro Berenguer, Ricardo Claro, Tiago Costa, Francisco Monteiro, Paulo Lima e Gonçalo Esteves, pelos momentos de maior cumplicidade. À Professora Doutora Raquel Duque, pela inexcedível disponibilidade, sempre que o insossego intelectual me impedia de progredir. A sua orientação revelou-se preciosa para o resultado final deste trabalho. Espero poder corresponder da melhor forma à confiança que depositou em mim. Ao Gui Matos, ao Castor, ao Aparício, ao Dj Leap, ao Gui Ramos e ao Rosas, amigos de longa data. Que a nossa amizade perdure por muitos anos e que continuemos a partilhar experiências únicas. Por último, uma palavra especial para os meus pais, irmãos e avós, o verdadeiro pilar da minha vida. A todos, o meu muito sincero agradecimento. V RESUMO Os recentes atentados perpetrados em solo europeu evidenciaram as fragilidades das áreas de acesso ao público, nomeadamente no lado terra dos aeroportos. Como parte integrante e central da indústria da aviação civil, as infraestruturas aeroportuárias assumem um papel de relevo na liberdade e mobilidade de pessoas e bens, pelo que a presente dissertação examinará a necessidade de reforçar a sua segurança face a ataques terroristas. Assim, no primeiro capítulo, começaremos por realizar uma caracterização da infraestrutura aeroportuária, seguida de uma perspetiva histórica dos ataques terroristas praticados contra aeroportos europeus na última década (2007-2017). No segundo capítulo, analisaremos a legislação vigente na UE, no sentido de perceber se foram decretadas mudanças securitárias para proteger as zonas de acesso público dos aeroportos dos EM, prosseguindo, posteriormente, para o contexto nacional. Ainda neste capítulo, teremos um espaço reservado ao papel da PSP e das empresas de segurança privada no contexto da segurança aeroportuária nacional. No terceiro capítulo, partindo dos atentados ocorridos em 22 de março de 2016 na infraestrutura aeroportuária de Zaventem (Bruxelas), analisaremos a segurança do aeroporto de Lisboa, identificando as suas vulnerabilidades perante duas tipologias de ataques terroristas: a utilização de engenhos explosivos improvisados ou de veículos como meios de ataque. Em relação aos pontos vulneráveis sinalizados, apresentaremos algumas medidas de segurança com vista à mitigação da probabilidade de ocorrência deste tipo de episódios terroristas. O nosso estudo será predominantemente descritivo e exploratório, inserindo-se num modelo de investigação qualitativo. Ainda no que diz respeito às opções metodológicas, recorreremos a entrevistas semiestruturadas e ao instrumento de observação direta para suportar a investigação desenvolvida. Palavras-chave: segurança aeroportuária, aeroporto, ameaça terrorista, vulnerabilidades, medidas securitárias VI ABSTRACT The recent attacks perpetrated in European soil have highlighted the weaknesses of public access areas, particularly on the landside of airports. Airport infrastructures, as an integral and central part of the civil aviation industry, play a significant role in the freedom and mobility of people and goods. Therefore, this dissertation will examine the need to strengthen its security against terrorist attacks. In the first chapter, we will start by making a characterization of airport infraestructures, followed by a historical perspective of terrorist attacks on European airports over the last decade (2007-2017). In the second chapter, we will review legislation from the EU to see whether legal security changes have been introduced to protect public access areas at Member States airports, after which we will analyze the legislation in the national context. Also in this chapter, we will talk about the PSP and private security companies’ role in the national airport security context. In the third chapter, having the attacks on the Zaventem airport infrastructure (Brussels) on 22 March 2016 as reference, we will analyze the Lisbon airport security, identifying its vulnerabilities, especially to two types of terrorist attacks: the use of improvised explosive devices and the use of vehicles as a mean of attack. In relation to the identified vulnerabilities, we will present some security measures suited to mitigate the probability of occurrence of this type of terrorist episodes. Our investigation will be predominantly descriptive and exploratory, being included in a qualitative research model. Still regarding our methodological options, we will use semi- structured interviews and the direct observation method to support the research developed. Keywords: airport security, airport, terrorist threat, vulnerabilities, security measures VII LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 11/9 – 11 de setembro de 2001 22/3 – 22 de março de 2016 ACI – Conselho Internacional de Aeroportos ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil ANSAC – Autoridade Nacional de Segurança da Aviação Civil CET – Hora Central Europeia COSA - Centro de Operações de Segurança Aeroportuária DSA – Divisão de Segurança Aeroportuária EASA - Agência Europeia para a Segurança da Aviação ECAC - Conferência Europeia da Aviação Civil EEI – Engenho Explosivo Improvisado EM – Estado-Membro EUA – Estados Unidos da América IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo IC – Infraestrutura Crítica ICAO – Organização da Aviação Civil Internacional ICE – Infraestrutura Crítica Europeia NAV – Navegação Aérea de Portugal ONU – Organização das Nações Unidas OTAN – Organização do Tratado Atlântico Norte PNFSAC – Programa Nacional de Formação em Segurança da Aviação Civil PNSAC – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil PSP – Polícia de Segurança Pública SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras UE – União Europeia VIII ÍNDICE DE ANEXOS E APÊNDICES ANEXO I Crescimento do Tráfego Aéreo a Nível Mundial (1944-2016) 79 ANEXO II Evolução do Preço Médio da Viagem Aérea. 80 ANEXO III Lista de Sectores de ICE 81 ANEXO IV Decreto-Lei 34:718, de 3 de julho de 1945 82 ANEXO V Organigrama da Divisões de Segurança Aeroportuária da PSP 83 ANEXO VI Percurso do Jihadismo em Portugal 84 ANEXO VII Tráfego aéreo de passageiros no aeroporto de Lisboa (2006- 86 2016) APÊNDICE I Guião de Observação de Vulnerabilidades do Aeroporto de 87 Lisboa APÊNDICE II Fachada principal do aeroporto de Lisboa 90 APÊNDICE III Área de chegadas (exterior) do aeroporto de Lisboa 92 APÊNDICE IV Área de partidas (exterior) do aeroporto de Lisboa 93 APÊNDICE V Corredor de empresas de aluguer de carros do aeroporto de 96 Lisboa APÊNDICE VI Balcões de Check-In no quarto piso do aeroporto de Lisboa 97 APÊNDICE VII Portas de embarque do aeroporto de Lisboa 98 APÊNDICE VIII Área de Chegadas (interior) do aeroporto de Lisboa 99 APÊNDICE IX Parque de Estacionamento P1 do aeroporto de Lisboa 100 APÊNDICE X Depósito de bagagem do aeroporto de Lisboa 101 APÊNDICE XI Entrevista 102 APÊNDICE XII Entrevista 120 APÊNDICE XIII Entrevista 125 APÊNDICE XIV Entrevista 133 APÊNDICE XV Entrevista 139 APÊNDICE XVI Pedido de colaboração

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