Serpentes da Caatinga: Diversidade, história natural, biogeografia e conservação Thaís Barreto Guedes 2012 Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas São José do Rio Preto – SP Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal Thaís Barreto Guedes Serpentes da Caatinga: Diversidade, história natural, biogeografia e conservação Orientador: Dr. Otavio Augusto Vuolo Marques Co-orientador: Dr. Cristiano de Campos Nogueira Tese apresentada ao Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutora em Biologia Animal. 2012 Serpentes da Caatinga: diversidade, história natural, biogeografia e conservação / Thaís Barreto Guedes. - São José do Rio Preto : [s.n.], 2012. ! " #$ # # %&' Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas $(% )*+#, $# ' -%. /0 1Biogeografia.2! " 22&' # # %2223 4 ( 2 5 6 #5 47 2 #8391:;+ < '= , % , 226#4 # %-*>?@($3&4-( Serpentes da Caatinga: Diversidade, história natural, biogeografia e conservação Thaís Barreto Guedes Banca examinadora Titulares Suplentes ______________________________ ______________________________ Prof. Dr. Otavio A. Vuolo Marques Prof. Dr. Márcio Roberto C. Martins Instituto Butantan (Orientador) Universidade de São Paulo ______________________________ ______________________________ Profa. Dra. Ana Lúcia da C. Prudente Prof. Dr. Miguel Trefaut U. Rodrigues Museu Paraense Emilio Goeldi Universidade de São Paulo ______________________________ ______________________________ Prof. Dr. Hussam El Dine Zaher Profa. Dra. Selma M. Almeida Santos Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Instituto Butantan ______________________________ Prof. Dr. Renato Silveira Bérnils Universidade Federal do Espírito Santo ______________________________ Prof. Dr. Ricardo Jannini Sawaya Universidade Federal de São Paulo 2012 Ah! Que saudade do luar da minha terra La´ na serra branquejando folhas secas pelo cha˜o Este luar, ca´ da cidade ta˜o escuro Na˜o tem aquela saudade do luar la´ do serta˜o Na˜o ha´, o´ gente, o´ na˜o Luar como esse do serta˜o… [Luar do Sertão – Luiz Gonzaga, em 2012 são100 anos do Rei do Baião] Minha Mainha! E´ impossi´vel mensurar o quanto sou grata por todo o apoio, atenc¸a˜o, pacieˆncia, forc¸a e motivac¸a˜o que voceˆ teˆm dedicado a` realizac¸a˜o deste sonho qu e tambe´m se tornou seu. Somente voceˆ, nesta cumplicidade silenciosa, para saber quanto sacrifi´cio foi despendido para chegar ate´ aqui e saber o que eu estou sentindo neste momento. O seu amor e presenc¸a constante em minha vida foram os combusti´veis para que eu suportasse a saudade de casa e para que este momento acontecesse. Agradec¸o por seus sorrisos, pela confianc¸a, pela amizade, cumplicidade e por todos os momentos que passamos juntas ate´ hoje. Voceˆ e´, sem du´vida, a minha melhor amiga, melhor ma˜e e espelho para minha vida. Te amo imensamente! A` voceˆ, Tamar Barreto Guedes, dedico. Agradecimentos Muitas pessoas contribuíram de diversas formas para que este trabalho tivesse começo, meio e fim. Algumas cientistas e algumas outras não (mas não são menos importantes), fizeram com que estes anos de vida paulistana fossem repletos de vivências inigualáveis. Tudo isso se reflete no aspecto profissional e pessoal de quem sou hoje, aprendi muito! Por isso, gostaria de agradecer a todas elas que tornaram estes últimos anos inesquecíveis. São elas: Meu painho Edilson, minha mainha Tamar, minhas irmãs Ló (Elloá) e Laurinha (Laura) e meu irmão Totchí (Júlio) que sempre acreditaram em mim e me apoiaram nos meus planos de vida. Vocês foram meus principais incentivadores e o alicerce que me permitiu sonhar. É maravilhoso tê-los ao meu lado vivenciando a realização de mais este objetivo! Aproveito para pedir desculpas pelos muitos anos em que não pude estar presente em todos os dias importantes para comemorarmos juntos aniversários, conquistas, dia dos pais, mães ou mesmo reuniões de família. Estar longe de vocês não tem sido nada fácil, mas saibam que apesar da distância física, estamos unidos em pensamento… formamos aquela nossa corrente de sempre! Amo muito vocês! Ao Tatá (Otavio Marques) que encarou a empreitada de me orientar com biogeografia e serpentes da Caatinga. Por ter acreditado em mim e no meu trabalho, pela dedicação constante em todos os momentos em que precisei de ajuda. Pelas discussões enriquecedoras que possibilitaram equacionar as minhas dúvidas e melhorar muito a qualidade do trabalho. Enquanto eu morava no nordeste o admirava pelo profissional que é, agora o admiro também como pessoa e o tenho como um amigo com quem pude contar sempre. Muito obrigada! Ao CriNog (Cristiano Nogueira) por ter aceitado me co-orientar e ter me direcionado nos estudos biogeográficos. Porquê, mesmo à distância, sempre demonstrou interesse e preocupação pelo andamento do trabalho de forma que sentí-o presente em todas as etapas deste. Pelas discussões sempre engrandecedoras, pelos ensinamentos e por fazer da exaustiva correção dos manuscritos algo divertido com comentários fora de série! Por acreditar em mim e… por acreditar em mim de novo, agora no real sentido da palavra existir pois fui uma aluna virtual (um avatar do skype) e cheia de dúvidas durante quase dois anos antes de nos conhecermos, de fato, em Brasília em 2010. Este trabalho também só foi possível graças aos vários curadores que permitiram o acesso às coleções científicas que estavam sob sua supervisão e aos “técnicos” destas que me auxiliaram durante a coleta de dados. São eles: Francisco Franco e Valdir Germano na coleção “Alphonse Richard Hoge” do Instituto Butantan; Hussam Zaher e Carolina Castro Mello no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo; Renato Faria e Crizanto Carvalho na coleção da Universidade Federal de Sergipe; Rejâne Lira e Daniela Coelho no Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia; Ilka Biondi no Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Feira de Santana; Gabriel Skuk (in memoriam) e Selma Torquato no Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas; Paulo Manzzani na coleção de Répteis da Universidade Estadual de Campinas, Gustavo Calazans e Gentil Filho na coleção da Universidade Federal da Paraíba; Maria Eliza na coleção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Ronaldo Fernandes e Paulo Passos no Museu Nacional do Rio de Janeiro; Diva Borges e Roberta Rocha na coleção da Universidade Federal do Ceará; Ana Prudente e João Carlos no Museu Paraense Emílio Goeldi; Guarino Colli e Cristiano Nogueira na coleção da Universidade de Brasília; Luciana Nascimento e Roberta Fonseca na coleção da Pontífícia Universidade Católica de Mina Gerais; Giselle Cotta e Flávia Cappuccio na Fundação Ezequiel Dias; Aníbal Melgarejo no Instituto Vital Brasil. Aos colegas que me cederam informações, dados de campo, bibliografias e/ou fotos que utilizo neste trabalho: Ivan Sazima, Miguel Rodrigues, Daniel Loebmann, Erika Hingst-Zaher, Geziana Nunes, Perereca (Crizanto Carvalho), Paulo Mesquita, Marcelo Duarte, Marco Antônio de Freitas, Breno Hamdan, Silvaney Medeiros, Marcão (Marco Sena), Lipe (Felipe Curcio), João Gasparini, Gentil Filho, Paulão (Paulo Bernarde), Paulinha (Paula Valdujo), Faustito (Fausto Barbo), Lica (Ricardo Sawaya), Henrique Braz, Cristian Gomes, Márcio Borges-Martins, Renatão (Renato Bérnils), Renato Gaiga, Faguinho (Fagner Delfim), Henrique Caldeira e Pedro Peloso. Agradeço imensamente também a Tá (Taís Machado) e a Grê (Greyce Camargo) que me ajudaram pra caramba na etapa final deste trabalho! Muiiiiiitooooo obrigada! Aos colegas do Laboratório de Ecologia e Evolução (LEEV): Lilóca (Lílian Parpinelli), Jones (Claudia Ribas), Laranja (Rodrigo Scartozzoni), Jorge Nicareta (Nêgo), Rafinha (Rafael Bovo), Verônica Barros, Aninha (Ana Bárbara), Fêr (Fernando Couto, in memorian), Fernanda Centeno, Thá (Thaís Condez), Tôtis (Antônio Costa), Dony (Donizeti Pereira), Faustito (Fausto Barbo), Letícia Sueiro, Ká (Karina Kasperoviczus), Henrique Braz, Grê (Greyce Camargo), Cristian Gomes, Claudio Rojas, Amom Mendes, Coy (Sérgio Serrano), Mumuca (Murilo Guimarães), Róger (Rogério Zacariotti), Cybele Araújo, Diego Muniz, Natália Torello, Tá (Taís Machado), Lóris (Lorena Lima), Poly (Poliana Corrêa), Zé (José Patané), Lívia Cristina, Karina Banci, Nancy Oguiura, Selma Almeida Santos, Lica (Ricardo Sawaya), Tatá (Otavio Marques), Maria José, Rogério Bertani, Herbis (Hebert Ferrarezzi), Ana Pietri, Camila Di Nizo, Hugo Sioufi, Patrícia Marinho, Serena Migliore, Evandro Galvão, Cris (Cristiene Martins), Kelly Kishi, Adriana Batista, Adriano Fellone, Dona Maria, Dona Vera, Darina e Sr. Luíz. Aos colegas do, agora, Laboratório Coleções Zoológicas do Instituto Butantan com quem convivi e conversei muito sobre herpetologia: Val (Valdir Germano), Kiko (Francisco Luíz Franco), Paulo Passos, Marcelo Duarte, Paulo “Cabelo” (Paulo Machado), Garotinho (Antônio Carlos), Joãozinho (João da recepção), Dani (Daniela Gennari), Xandão (Alexandre Missassi), Pará (Pedro Marinho), Cacá (Claudia Aguirré), Rodrigo Castelari, Sandrinha, Rê (Regina Silva), Fátima e Gileno. Ao pessoal da república da Líloca que me “resgatou” e me levou para um lugar decente na minha primeira experiência em São Paulo quando não conhecia a cidade e ninguém: Líloca (Lilian Parpinelli), Jones (Claudia Ribas), Viví (Vivian Parpinelli), Pri (Priscila Hess) e Maria. Ao pessoal do
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