Atletas Brasileiras Consagradas no Esporte - Daiane dos Santos – Ginástica Artística. Daiane Garcia dos Santos iniciou-se tardiamente no esporte. Foi descoberta pela professora Cleusa de Paula aos 11 anos, quando brincava em uma praça de Porto Alegre. Começou a treinar na AACETE (Associação dos Amigos do Centro Estadual de Treinamento Esportivo) e depois no Grêmio Náutico União. Aos 16 anos, conquistou duas medalhas (prata no salto sobre cavalos e bronze por equipes) nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg (Canadá). Em 2003, passou a morar em Curitiba e durante o Pan- americano de Santo Domingo ganhou o bronze por equipes. No mesmo ano, fez história ao se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro no Mundial de Ginástica, disputado em Anaheim, na Califórnia, EUA. Além disso, apresentou pela primeira vez o salto "duplo twist carpado", desenvolvido em parceria com o técnico ucraniano Oleg Ostapenko. Consistindo num salto em que a atleta gira em torno de si (twist) e depois dá um mortal duplo, o movimento foi batizado com seu nome, "Dos Santos". Daiane ganhou medalhas de ouro no solo em Stuttgart e Cottbus (Alemanha) e depois em Lyon (França) e no Rio de Janeiro (Brasil). Nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, com problemas no joelho, foi a quinta colocada no solo, mas mostrou o "Dos Santos 2", o duplo twist esticado. Em dezembro de 2004, ao som da música "Brasileirinho", de Waldir Azevedo, tornou-se Campeã Mundial de solo em Birmingham (Inglaterra). No ano seguinte, a ginasta tentou defender seu título mundial em Melbourne, Austrália, mas acabou em sétimo lugar. Em Moscou, em 2006, Daiane recebeu a medalha de ouro ao som de "Isto Aqui O Que É?" de Ari Barroso e ganhou a final realizada em São Paulo, mas no Campeonato Mundial de Aarhus (Dinamarca) ficou somente com a quarta colocação. Em maio de 2007, Daiane disputou a Copa Mundial Ghent, ganhando uma medalha de bronze no solo. No Pan-americano no Rio de Janeiro, sofrendo com uma lesão no tornozelo, Daiane conquistou a medalha de prata por equipe. Daiane foi Condecorada pelo governo de sua cidade natal, o Rio Grande do Sul. Marta - futebolista Marta Vieira da Silva, mais conhecida como Marta (Dois Riachos, 19 de fevereiro de 1986), é uma futebolista brasileiraque atua como atacante. Atualmente, joga pelo Tyresö FF, da Suécia.[2] Marta já foi escolhida como melhor futebolista do mundo por cinco vezes consecutivas, um recorde entre mulheres e homens.[3] Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[4] Após a grandes exibições recentes e, principalmente, nos Jogos Pan-americanos de 2007, Marta chegou a ser comparada a Pelé, sendo chamada pelo mesmo de o "Pelé de Saias". A alagoana declarou que se emocionou ao saber que o rei do futebol acompanhou os jogos da seleção feminina.[5] Além disso, entrou na calçada da fama do Maracanã, sendo a primeira e, até agora, a única mulher a deixar a marca dos pés neste local. Após atuar como juvenil do CSA, Marta iniciou a carreira profissional no Vasco da Gama em 2000. Após dois anos no time cruzmaltino, transferiu-se para o Santa Cruz, onde jogaria por mais duas temporadas, antes de defender o Umeå IK, da Suécia. Por este clube, tornou-se muito mais conhecida na Europa e foi se destacando cada vez mais, até ser considerada a melhor jogadora do mundo. Em 12 de janeiro de 2009, durante a coletiva de impressa que antecedeu a premiação dos melhores jogadores do mundo de 2008, anunciou a sua transferência para o Los Angeles Sol dos Estados Unidos.[7] No clube estadunidense, foi artilheira da liga nacional, levando a equipe ao vicecampeonato.[8] Em 1 de agosto de 2009, o Santos anunciou sua contratação, por empréstimo de três meses (até o final de 2009), mas sua apresentação só aconteceu após o término da Liga de futebol feminino dos Estados Unidos de 2009. Após o período no Santos, onde disputou a Copa Libertadores Feminina e a Copa do Brasil, ela retornou ao Los Angeles Sol.[9] Em 10 de setembro foi apresentada no clube e sua estreia ocorreu em 16 de setembro, em um jogo amistoso contra o Comercial em Campo Grande.[10] Após o encerramento das atividades do Los Angeles Sol,[11] ficou disponível para o draft (onde os demais clubes escolhem para contratação as jogadores deste clube que encerrou suas atividades). O clube estreante na Liga, Atlanta Beat, após acordo com o St. Louis Athletica, trocou sua posição (recebendo por isso algumas jogadoras). Por sua vez, o St. Louis Athletica selecionou Shannon Boxx, meia da Seleção dos Estados Unidos. A seguir, o Philadelphia Independence selecionou a goleira Karina LeBlanc. A seguir, o FC Gold Pride escolheu Marta para reforçar sua equipe.[12]Na temporada 2010, foi pela segunda vez consecutiva artilheira da liga, e, dessa vez, levando seu time ao título.[13] Em 16 de dezembro de 2010, o Santos apresentou novamente Marta. Foi um contrato de dois meses que podia se transformar num vínculo de um ano, mas isso não aconteceu. A diretoria do clube confirmou que está finalizando as negociações para que o clube dispute a Liga de futebol feminino dos Estados Unidos já em 2011. Entretanto, por força do regulamento da competição, o clube teria apenas cinco jogadoras brasileiras - Marta e mais quatro. As demais jogadoras seriam dos Estados Unidos.[14] Em 26 de janeiro de 2011, foi anunciada como novo reforço do Western New York Flash para a temporada da Liga de futebol feminino dos Estados Unidos de 2011.[15] Ela foi apresentada dia 25 de fevereiro.[16] Em 22 de fevereiro de 2012, foi apresentada como nova jogadora do Tyresö FF com contrato de dois anos e onde jogará com a camisa 100.[2] Conquistou, com a Seleção, a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 e 2007, liderando a artilharia da competição com 12 gols nestes últimos. Foi ainda medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Em 27 de setembro de 2007, durante a partida de semifinal na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007, realizada na China, contra os EUA, marcou o gol mais bonito da competição e, para alguns, o gol mais bonito marcado durante toda a existência deste torneio e ajudou o Brasil a chegar pela primeira vez em sua história à final dessa competição. O Brasil ficou em 2º lugar e Marta foi escolhida a melhor jogadora da Copa, recebendo o prêmio Bola de Ouro e também foi a artilheira da competição com 7 gols. Hélia de Souza (“Fofão”) – Volei Hélia Rogério de Souza Pinto, mais conhecida como Fofão (São Paulo, 10 de março de 1970), é uma jogadora de voleibolbrasileira que atua como levantadora. Pela Seleção Brasileira, de 1991 a 2008, disputou 340 partidas e esteve presente em cinco edições consecutivas dos Jogos Olímpicos, iniciando em 1992. É a atleta mais vitoriosa do vôlei brasileiro pois, além de ter sido campeã olímpica em 2008, foi medalhista de bronze em 1996 e 2000, sendo a única a conseguir tal feito. Seleção Brasileira Como diversas outras integrantes da equipe de voleibol feminino que atuou ao longo dos anos 90, Fofão começou a participar de forma sistemática da seleção brasileira a partir de 1993, quando o técnico Bernardo Rezende assumiu o comando da equipe. Durante muitos anos, ela permaneceu como reserva da levantadora Fernanda Venturini, então titular absoluta da posição. Sua primeira grande chance teve lugar no Grand Prix de 1998, competição da qual Fernanda decidira não participar. Devido a problemas de sáude, permaneceu fora de quadra na primeira semana do torneio, quando o Brasil perdeu todas as três partidas que disputou. Retornando a partir da semana seguinte, ajudou sua equipe a obter pela terceira vez a medalha de ouro, com uma vitória inconstestável sobre a Rússia no final four, em três sets. Alguns meses mais tarde, todavia, voltou ao banco de reservas para o Campeonato Mundial, quando, novamente sob a liderança de Fernanda, a seleção brasileira - então considerada favorita - ficou apenas com o quarto lugar. A partir de 1999, com a aposentadoria de Fernanda da seleção brasileira, ganhou a posição de titular em definitivo, integrando o grupo que obteve a medalha de prata no Grand Prix de 1999, ouro no Panamericano de Winnipeg no mesmo ano e a medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney,sendo eleita a melhor levantadora nas três competições. Jogou mais um ano com a seleção brasileira e então, a partir de 2002, participou junto com outras cinco atletas de um boicote ao novo técnico da equipe, Marco Aurélio Motta, por discordar de seus métodos de trabalho. Só retornou à equipe para a disputa da Copa do Mundo de 2003, quando Marco Aurélio já fora substituído por José Roberto Guimarães. Nesta ocasião, entretanto, Fernanda Venturini também decidira voltar a atuar pela seleção brasileira, e Fofão viu-se mais uma vez na condição de reserva. Fofão disputou ainda o Grand Prix de 2004 e os Jogos Olímpicos de Atenas. Após o quarto lugar nesta última competição, decidiu - a exemplo de Fernanda Venturini e Virna Dias, deixar em definitivo a seleção brasileira. Porém, em (2006), Fofão recebeu um novo convite do técnico José Roberto Guimarães para vestir novamente a camisa amarela. Aceitou e uniu-se a um grupo renovado, composto de jovens jogadoras, com uma nova metodologia de jogo e ânimo renovado. Resultado: com a ajuda de Fofão, a equipe brasileira (que já havia ganhado no ano anterior todos os campeonatos disputados) vêm conquistando todos os torneios, inclusive os Jogos Olímpicos de Pequim , alguns até de forma invicta, e sendo eleita a melhor levantadora e/ou MVP em quase todas ocasiões.
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