Manual De Ações Em Reintegração Social

Manual De Ações Em Reintegração Social

Secretaria da Administração Penitenciária Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania GERALDO ALCKMIN Governador SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA LOURIVAL GOMES Secretário WALTER ERWIN HOFFGEN Secretário Adjunto AMADOR DONIZETI VALERO Chefe de Gabinete MAURO ROGÉRIO BITENCOURT Coordenador de Reintegração Social e Cidadania ANDREA PAULA PIVA Diretora do Grupo de Ações de Reintegração Social SUMÁRIO 1 Lista dos Quadros p.05 2 Missão da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania p.07 3 Considerações Iniciais p.08 4 Histórico p.10 5 Orientações Gerais para uso do Manual p.15 6 Indicações ao Trabalho Técnico nas Unidades Prisionais p.17 7 Ações técnicas p.20 7.1 Regime Fechado de Detenção Provisória p.21 7.2 Regime Fechado de Cumprimento de Pena p.29 7.3 Regime Fechado Disciplinar Diferenciado p.37 7.4 Regime Semiaberto de Cumprimento de Pena p.41 8 Orientações para a elaboração e apresentação de Projetos p.47 9 Considerações Finais p.53 10 Lista de técnicos participantes da elaboração do padrão SAP p.54 Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania - CRSC 1 - Lista de Quadros INDICAÇÕES INSTITUCIONAIS AO TRABALHO TÉCNICO NAS UNIDADES PRISIONAIS 01 - Indicações para as ações intrainstitucionais p.18 02 - Indicadores para as questões extrainstitucionais p.18 03 - Indicadores éticos no trato com a população atendida p.19 REGIME FECHADO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA 04 - Momento Inclusão – Grupo das Pessoas Presas p.22 05 - Momento Inclusão – Grupo Familiares p.22 06 - Momento Inclusão – Ações Institucionais p.23 07 - Momento Permanência – Grupo das Pessoas Presas p.23 08 - Momento Permanência – Grupo Familiares p.25 09 - Momento Permanência – Ações Institucionais p.26 10 - Momento Pré-Saída – Grupo das Pessoas Presas p.27 11 - Momento Pré-Saída – Grupo Familiares p.28 12 - Momento Pré-Saída – Outras Ações p.28 REGIME FECHADO CUMPRIMENTO DE PENA 13 - Momento Inclusão – Grupo das Pessoas Presas p.30 14 - Momento Inclusão – Grupo Familiares p.30 15 - Momento Inclusão – Ações Institucionais p.31 16 - Momento Permanência – Grupo das Pessoas Presas p.31 17 - Momento Permanência – Grupo Familiares p.33 18 - Momento Permanência – Ações Institucionais p.34 19 - Momento Pré-Saída – Grupo das Pessoas Presas p.35 20 - Momento Pré-Saída – Grupo Familiares p.36 21 - Momento Pré-Saída – Ações Institucionais p.36 5 Manual de Ações em Reintegração Social REGIME FECHADO DISCIPLINAR DIFERENCIADO 22 - Momento Inclusão – Grupo das Pessoas Presas p.38 23 - Momento Inclusão – Grupo Familiares p.38 24 - Momento Permanência – Grupo das Pessoas Presas p.39 25 - Momento Permanência – Grupo Familiares p.40 26 - Momento Permanência – Outras Ações p.40 27 - Momento Pré-Saída – Grupo das Pessoas Presas p.40 REGIME SEMI ABERTO 28 - Momento Inclusão – Grupo das Pessoas Presas p.42 29 - Momento Inclusão – Grupo Familiares p.42 30 - Momento Inclusão – Ações Institucionais p.43 31 - Momento Permanência – Grupo das Pessoas Presas p.43 32 - Momento Permanência – Grupo Familiares p.44 33 - Momento Permanência – Outras Ações p.45 34 - Momento Pré-Saída – Pessoa das Pessoas Presas p.45 35 - Momento Pré-Saída – Grupo Familiares p.46 36 - Momento Pré-Saída – Outras Ações p.46 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 37 - Principais Fases de um Projeto p.49 38 - Modelo de Apresentação de Projetos de Reintegração Social p.52 6 Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania - CRSC 2 - Missão da CRSC Coordenar ações técnicas, gerenciais e políticas que efetivem a reintegração social e a cidadania de pessoas em situações de vulnerabilidades frente ao sistema penal. Valores Ética - Respeito - Tolerância Inclusão social - Sustentabilidade Visão de Futuro Ser excelência nas ações em reintegração social, minimizando os fatores que produzem a exclusão, a segregação social e a reincidência criminal. Diretrizes Estratégicas 1. Ampliar programas e serviços, envolvendo os diferentes setores da sociedade; 2. Intensificar a divulgação dos programas e serviços e seus respectivos resultados; 3. Adequar o quadro funcional de acordo com as necessidades da Coordenadoria; 4. Investir e atualizar os recursos e sistemas de tecnologia da informação; 5. Ampliar a cobertura do número de cidadãos atendidos de forma satisfatória; 6. Equacionar os recursos orçamentários, priorizando as ações de reintegração social e cidadania na Secretaria da Administração Penitenciária; 7. Implantar mecanismos de desmembramento orçamentário; 8. Implementar indicadores de desempenho em diferentes níveis e funções; 9. Implementar ferramentas de monitoramento e de gestão das Boas Práticas. 7 Manual de Ações em Reintegração Social 3 - Considerações Iniciais As bases do Manual de Ações em Reintegração Social da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) implantado no âmbito da Secretaria da Administração Penitenciária SAP, foram lançadas com o Projeto Padrão SAP em Reintegração Social, elaborado e executado pela CRSC desde meados de 2009. Durante o andamento do projeto, várias ações foram objeto de reflexão e análise por parte dos técnicos e gestores com a finalidade de produzir mudanças qualitativas na ação dos assistentes sociais e psicólogos com vistas ao atendimento e às necessidades das pessoas presas, dos funcionários e da própria instituição em todos os tipos de unidades prisionais do Estado de São Paulo. O Projeto Padrão SAP, fundamento deste manual, esteve diretamente vinculado às ações em Reintegração Social desenvolvidas pelos técnicos das unidades prisionais. Tratam-se de ações que visam promover mudanças significativas na vida das pessoas presas não só enquanto cumprem suas penas, mas também no processo de retorno à sociedade. Nesta direção, o Manual de Ações em Reintegração Social objetiva, em um primeiro momento, dar suporte aos mecanismos de efetivação da reintegração social das pessoas presas, estabelecidos pela Lei de Execução Penal nº 7210/84, e suas reformulações introduzidas pela Lei nº 10.792/03. Tais mecanismos devem se materializar em diferentes ações de acompanhamento da execução da pena e objetivam não só a inclusão e assistência às pessoas presas e pré-egressas, mas também as progressões de regime, saídas temporárias, livramento condicional, dentre outras. 8 Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania - CRSC Além disso, num segundo momento, a intenção do Projeto Padrão SAP foi operacionalizar as atribuições relativas às ações técnicas estabelecidas nos Decretos de criação/reorganização de cada tipo de unidade prisional no Estado de São Paulo, ou seja: 1. Centros de Reintegração Social/Reabilitação presentes nas Penitenciárias, Centros de Progressão Penitenciária, Institutos Penais Agrícolas, 2. Núcleos de Saúde nos Centros de Detenção Provisória, * 3. Centros de Ressocialização. Embora a compreensão do que se entende por assistência seja apresentada, em linhas gerais, na LEP 7210/84, sabe-se que a efetivação desses princípios em intervenções concretas de atendimento nas unidades prisionais requer uma estruturação em redes de ações coordenadas, interdependentes e suficientemente definidas. A ideia é orientar encaminhamentos e soluções a uma série de demandas específicas de garantia de direitos dos que se encontram privados da liberdade, e ampliar a compreensão dos fenômenos que envolvem o trabalho em reintegração social, para além das interpretações particulares de cada servidor. Dessa forma afim de dar sustentabilidade às práticas de assistências junto às pessoas presas, aos familiares, de aprimorar as relaçoes nas instituição prisional e de formalizar as redes de apoio na comunidade, a CRSC mobilizou-se na organização de encontros com os técnicos com vistas à costrução de um modelo de intervenção - que além de garantir as peculariedades das unidades prisionais e garantir os princípios éticos e técnicos de cada área de atuação, primasse por maior linearidade e efetividade na prestação dos serviços de reintegração social a ser utilizado pelas equipes técnicas e seus componentes no cotidiano profissional, o qual ora se materializa no manual de ações em reintegração social. * As ações de reintegração social não são previstas nos decretos de criação dos Núcleos de Saúde dos Centros de Detenção Provisória, no entanto as equipes percebem e realizam ações que investem nos aspectos psicosociais dos sujeitos inseridos neste contexto. Esta previsão não se sobrepõe àquelas já determinadas de promoção da saúde, mas ressaltam a necessidade de investimento e atenção. 9 Manual de Ações em Reintegração Social O Manual de Ações em Reintegração Social é resultado de um processo histórico no qual relatamos no item a seguir. A consulta ao Manual dispensa a leitura dos fatos históricos, embora possa ampliar a compreensão de sua construção. 4 - Histórico O desenvolvimento do Padrão SAP se operacionalizou por meio de Macro Fases as quais envolveram desde reuniões com os dirigentes das unidades prisionais, com os técnicos (assistentes sociais e psicólogos), sistematização dos dados coletados, procedimentos de categorização dos dados pelos técnicos até a própria elaboração do presente manual. As reuniões com dirigentes e com os técnicos seguiram um Cronograma que se estendeu de Junho a Setembro de 2009. Durante o período, realizaram-se deslocamentos às 05 Coordenadorias Prisionais Regionais que abrangeram, em reuniões distintas, 143 dirigentes (97,27% do total) e 324 técnicos (49,31% do total). Utilizando-se de metodologias específicas e tendo objetivos relativamente distintos nos grupos de dirigentes e de técnicos, esses encontros tiveram como temática única as

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