Governo de Alagoas Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017 Maceió – AL 2017 GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos Calheiros Filho VICE-GOVERNADOR José Luciano Barbosa da Silva SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Carlos Christian Reis Teixeira SECRETÁRIO EXECUTIVO DE AÇÕES DE SAÚDE Paulo Luiz Teixeira Cavalcante SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO INTERNA Delano Sobral Rolim SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Mardjane Alves de Lemos Nunes GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Herbert Charles Silva Barros ASSESSORIA TÉCNICA DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Anna Cláudia de Araújo Peixoto Damasceno ASSESSORIA TÉCNICA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Diego Pereira da Silva 2017 – Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é de seus autores e suas respectivas Áreas Técnicas. Este editorial pode ser acessado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde: http://www.saude.al.gov.br Elaboração, edição e distribuição: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - SESAU Superintendência de Vigilância em Saúde - SUVISA Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde - GIANS Coordenação Técnica, Produção e Organização: GIANS Avenida da Paz, nº 1068. Salas: 201, 202 e 203 – Jaraguá CEP: 57022-050 – Maceió/ Alagoas Capa, Projeto Gráfico e Diagramação: Bruno Souza Lopes – GIANS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 7 PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE ................................. 8 NATALIDADE ................................................................................................................................ 24 MORBIDADE ................................................................................................................................ 38 MORBIDADE HOSPITALAR ........................................................................................................... 76 MORTALIDADE ............................................................................................................................ 99 ELABORADORES Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017 Capítulo 1 – Perfil demográfico, determinantes e condicionantes de saúde Rívia Rose da Silva Machado Capítulo 2 – Natalidade Merielle de Souza Almeida Capítulo 3 – Morbidade Bruno Souza Lopes Capítulo 4 – Morbidade Hospitalar Herbert Charles Silva Barros Capítulo 5 – Mortalidade Anderson Brandão Leite APRESENTAÇÃO A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas apresenta o livro Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017, publicação preparada e organizada com muito carinho pela Superintendência de Vigilância em Saúde, através da Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde, abordando indicadores relevantes, que irão servir de subsídio para o planejamento baseado em evidências. A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanentes da situação de saúde da população, conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção. A situação atual não nos permite mais propor ações e metas sem demonstrarmos as reais necessidades, pois, se permanecermos nessa prática arcaica, estaremos replicando formas errôneas que deixarão o planejamento fadado ao fracasso e a população cada vez mais vulnerável. Com isso, espera-se que técnicos e gestores utilizem este instrumento como um dos balizadores de suas programações plurianuais e anuais, refletindo com maior fidedignidade a realidade local e regional. Que estes livros não se tornem a única fonte de análise de indicadores, mas um indutor para a busca, aprimoramento e utilização de todas as fontes de dados disponibilizadas pelas diversas esferas de gestão. Mardjane Alves de Lemos Nunes Superintendente de Vigilância em Saúde PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE ASPECTOS DEMOGRAFICOS População Residente A 8ª Região de Saúde é composta por oito municípios. Os mais populosos, conforme tabela 1 abaixo, são: Palmeira dos Índios (46,53%), seguido por Igaci (16,36%). O Município mais populoso da 8ª RS, Palmeira dos Índios, possui uma economia baseada em um modesto comércio, agricultura e pecuária. Também tem importância na exploração da madeira e do subsolo, que apresentam jazidas de cal, mármore, ferro e cristal de rocha. Conta com várias indústrias de laticínios, de transformação e da cana-de-açúcar. Tabela 01 – Percentual da população de 8ª Região de Saúde – AL, 2016. LOCALIDADE POPULAÇÃO % 8ª RS 159.128 --- Belém 4.517 2,84 Cacimbinhas 10.859 6,82 Estrela de Alagoas 18.373 11,55 Igaci 26.031 16,36 Maribondo 13.587 8,54 Minador do Negrão 5.419 3,41 Palmeira dos Índios 74.049 46,53 Tanque d'Arca 6.293 3,95 Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016. População residente segundo sexo Observando a população residente segundo sexo, a 8ª RS apresenta um maior percentual da sua população com sexo feminino (51,5%). Dentre os municípios, Palmeira dos Índios possui o maior percentual da população feminina e a razão entre os sexos apresentada foi de 91,5 homens para cada 100 mulheres. O maior percentual de homens está em Cacimbinhas (50,1%), quando comparado as mulheres, e uma razão de sexos de 100,5 (tabela 2). Tabela 02 – População residente em Alagoas por Municípios da 8ª Região de Saúde, segundo sexo, 2016 SEXO LOCALIDADE Masculino % Feminino % RAZÃO DE SEXOS 8ª RS 77.111 48,5 81.902 51,5 94,2 Belém 2.258 49,3 2.326 50,7 97,1 Cacimbinhas 5.423 50,1 5.394 49,9 100,5 Estrela de Alagoas 9.066 49,5 9.237 50,5 98,1 Igaci 12.674 48,7 13.362 51,3 94,9 Maribondo 6.607 48,4 7.055 51,6 93,6 Minador do Negrão 2.680 49,4 2.746 50,6 97,6 Palmeira dos Índios 35.288 47,8 38.579 52,2 91,5 Tanque d'Arca 3.115 49,3 3.203 50,7 97,3 Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016 e RIPSA/2015. Taxa específica de fecundidade Foram considerados para o cálculo, as mulheres em idade fértil (de 10 a 49 anos) e os nascidos vivos desse mesmo grupo etário. Essa taxa mede a intensidade de fecundidade a que as mulheres estão sujeitas em cada grupo etário do período reprodutivo. A maior taxa específica de fecundidade da 8ª RS no ano de 2016 foi no município de Belém (0,0599), e a menor taxa apresentada foi em Tanque d’Arca (0,0361) (figura 02). Figura 02 – Taxa especifica de fecundidade, segundo Municípios da 8ª Região de Saúde de Alagoas e faixa etária. 2016. Tanque d'Arca 0,0361 Maribondo 0,0383 Estrela de Alagoas 0,0402 Igaci 0,0407 Cacimbinhas 0,0421 Palmeira dos Índios 0,0488 Minador do Negrão 0,0500 Belém 0,0599 8ª RS 0,0450 0,0000 0,0100 0,0200 0,0300 0,0400 0,0500 0,0600 0,0700 TEF (10 a 49 anos) Fonte: Datasus/RIPSA/2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção. Ao observar a taxa em uma análise temporal, no período de 2007 a 2016, é possível visualizar que a 8ª RS apresenta uma forte tendência de redução ao longo dos anos (R2= 0,967). Todos os Municípios, quando avaliados, apresentam redução nas taxas específicas de fecundidade. Porém, chamam a atenção pela maior redução das taxas ao longo do período avaliado, Cacimbinhas (R2= 0,883) e Igaci (R2= 0,818) (figura 03). Figura 03 – Taxa específica de fecundidade, segundo Municípios da 8ª Região de Saúde de Alagoas e faixa etária. 2007 a 2016. 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0450 R² = 0,967 0,0400 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 8ª RS 0,0615 0,0604 0,0569 0,0558 0,0537 0,0515 0,0499 0,0499 0,0491 0,0450 0,0650 0,0600 0,0550 R² = 0,425 0,0500 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0450 0,0400 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Belém 0,046 0,052 0,050 0,053 0,055 0,058 0,052 0,056 0,051 0,059 0,0850 0,0800 0,0750 0,0700 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0450 0,0400 R² = 0,883 0,0350 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Cacimbinhas 0,082 0,066 0,068 0,063 0,065 0,055 0,051 0,056 0,048 0,042 0,0600 0,0550 0,0500 0,0450 0,0400 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0350 R² = 0,801 0,0300 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Estrela de Alagoas 0,055 0,058 0,056 0,048 0,046 0,042 0,039 0,033 0,040 0,040 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500 0,0450 0,0400 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0350 R² = 0,818 0,0300 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Igaci 0,058 0,060 0,055 0,053 0,052 0,042 0,039 0,046 0,043 0,040 0,0550 0,0500 0,0450 0,0400 R² = 0,245 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0350 0,0300 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Maribondo 0,045 0,050 0,050 0,048 0,046 0,042 0,051 0,040 0,048 0,038 0,0900 0,0800 0,0700 0,0600 0,0500 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0400 R² = 0,671 0,0300 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Minador do Negrão 0,083 0,084 0,056 0,056 0,068 0,050 0,056 0,047 0,045 0,050 0,0700 0,0650 0,0600 0,0550 0,0500 R² = 0,818 0,0450 0,0400 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0350 0,0300 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Palmeira dos Índios 0,066 0,061 0,058 0,058 0,055 0,057 0,055 0,055 0,054 0,048 0,0600 0,0550 0,0500 0,0450 0,0400 TEF (10 a 49 TEF anos) 0,0350 R² = 0,677 0,0300 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Tanque d'Arca 0,051 0,051 0,050 0,055 0,046 0,051 0,043 0,047 0,039 0,036 Fonte: Datasus/RIPSA/2007 a 2016/SINASC, tabulado em 10.07.17.
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