da Biota Aquática do Rio Doce Ameaçada de Extinção Pós-Rompimento da Barragem de Fundão, HO Mariana | Minas Gerais. L ERME V LIVRO LIVRO VERMELHO da Biota Aquática do Rio Doce Ameaçada de Extinção Pós-Rompimento da Barragem de Fundão, Mariana | Minas Gerais. Crustáceos Efemerópteros Odonatos Peixes Barragem do Fundão. Foto: Felipe Werneck | Ibama Editores Gláucia Moreira Drummond Rosana Junqueira Subirá Cássio Soares Martins Coordenação e Financiamento Belo Horizonte, 2021. FICHA TÉCNICA Governo do Estado de Minas Gerais Governador ROMEU ZEMA Neto Governo do Estado do Espírito Santo Governador JOSÉ RENato CasagraNDE FUNDAÇÃO RENOVA Presidente ANDRÉ GIacINI DE FREItas Gerente de Programas Socioambientais JULIANA NOVAES CARVALHO BEDOYA Comitê Interfederativo Presidente Substituto THIago ZUCHETTI CARION Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Fundação Biodiversitas Presidente GERALDO WILSON AFONSO FERNANDES Superintendente Geral GLÁUCIA MOREIRA DRUMMOND Fundação Renova BRUNO PIMENta RENata SPItogLIA JULIANA OLIVEIRA LIMA THIago ALVES GABRIELLE TENÓRIO Câmara Técnica de Biodiversidade (CTBio) Coordenador FREDERICO MartINS DRUMMOND Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo VINÍCIUS Lopes LARISSA SIMÕES Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis MÔNICA MARIA Vaz Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais RENILSON BatIsta Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ROSEMARY OLIVEIRA Ministério Público Federal/Ramboll TARCÍSIO BRASIL CAIRES FUNdaÇÃO BIODIVERSItas para A CONSERVAÇÃO da DIVERSIdade BIOLÓGICA Coordenação Técnica Gláucia Moreira Drummond Rosana Junqueira Subirá Cássio Soares Martins Banco de Dados e Georreferenciamento Cássio Soares Martins Coordenação de Comunicação Marcele Bastos de Sá Designer Gráfico Túlio Linhares Revisão Alex Mineiro Drummond Coordenadores de Táxon Crustáceos Alessandra Angélica de Pádua Bueno Efemerópteros Frederico Falcão Salles Odonatos Déborah Souza Soldati Lacerda Peixes Carlos Bernardo Mascarenhas Alves João Pedro Corrêa Gomes Tiago Casarim Pessali Apoio Técnico-Científico Crustáceos Carolina Mendes Deotti Loures Efemerópteros Marcela Miranda de Lima Otávio Luiz Fernandes FICHA CATALOGRÁFICA Livro vermelho da biota aquática do Rio Doce ameaçada de extinção pós rompimento da barragem de Fundão : Mariana, Minas Gerais : crustáceos, efemerópteros, odonatos e peixes / [editores Gláucia Moreira Drummond, Rosana Junqueira Subirá, Cássio Soares Martins]. -- 1. ed. -- Belo Horizonte : Fundação Biodiversitas, 2021. Vários autores. Bibliografia ISBN 978-85-85401-30-6 1. Biota aquática - Bacia do Rio Doce 2. Espécies em extinção - Bacia do Rio Doce I. Drummond, Gláucia Moreira II. Subirá, Rosana Junqueira. III. Martins, Cássio Soares. 21-70602 CDD-574.52642 Índices para catálogo sistemático: 1. Biota aquática: Espécies em extinção: v Preservação: Iniciativas socioambientais 574.52642 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 Fundação Biodiversitas para Conservação da Diversidade Biológica www.biodiversitas.org.br | [email protected] Fundação Renova www.fundacaorenova.org SUMÁRIO Apresentação ........................................................................................ 10 Agradecimentos .................................................................................... 13 Dedicatória ............................................................................................. 13 Lista de autores .................................................................................... 15 Siglas ...................................................................................................... 16 Organização geral do livro .................................................................... 20 Parte I .................................................................................................... 23 Contexto ................................................................................................. 25 Metodologia utilizada na avaliação das espécies da biota aquática da bacia do rio Doce .............................. 30 Etapas do trabalho .......................................................................... 30 Método IUCN .................................................................................... 33 Síntese dos resultados da Lista Vermelha da bacia do rio Doce ............................................................................. 39 Parte II - Biota aquática ameaçada de extinção da bacia do rio Doce ......................................................... 57 Crustáceos ........................................................................................ 59 Efemerópteros ...............................................................................123 Odonatos ........................................................................................175 Peixes ..............................................................................................205 Lista de participantes da avaliação do estado de conservação da biota aquática da bacia do rio Doce .....................268 Índice remissivo ...................................................................................271 APRESENTAÇÃO Esta publicação decorre do compromisso das empresas Vale S.A. e BHP Billiton, aqui representadas pela Fundação Renova, bem como do poder público, de dar satisfação à sociedade brasileira sobre os efeitos do derramamento do rejeito de minério de ferro sobre a vida silvestre e os ambientes naturais da bacia do rio Doce, a partir do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, em 2015. A administração da operação da mina e de suas infraestruturas associadas é de responsabilidade da Samarco Mineração S.A. que, por sua vez, é controlada pelas duas empresas acima citadas. Assim, para conduzir a avaliação do estado de conservação de quatro grupos aquáticos – crustáceos, efemerópteros, odonatos e peixes - na área afetada pela mancha de lama de Fundão, a Fundação Renova firmou um acordo de cooperação técnica com a Fundação Biodiversitas, a qual possui um extenso histórico neste tipo de processo, em diferentes escalas geográficas. Contudo, pela primeira vez no Brasil, o método IUCN seria utilizado numa escala de bacia hidrográfica, o que já apontava o desafio com o qual teríamos que lidar. Outras questões que geravam incertezas sobre o sucesso da avaliação diziam respeito à disponibilidade e qualidade dos dados disponíveis sobre os grupos-alvos da avaliação na região indicada. Rio Doce em Periquito, MG. Agosto de 2013. Foto: Gilberto Nepomuceno Salvador. 10 Apoiados por pesquisadores experientes e conhecedores da realidade da bacia, o primeiro passo do estudo foi a compilação e a sistematização de dados sobre os táxons presentes na área de interesse. Para tanto, contamos também com o inestimável e fundamental apoio do Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e Pesquisa e Conservação do Cerrado – CBC/ ICMBio, que nos cedeu o acesso ao Salve – Sistema de Avaliação de Risco de Extinção da Biodiversidade – que reúne dados das avaliações nacionais de risco de extinção de espécies. Desse sistema foi possível confirmar, especialmente, os registros de ocorrência das espécies na bacia – dado essencial para o método de avaliação adotado. Igualmente importante foi o acesso aos estudos contratados pela Fundação Renova após o evento de rompimento de Fundão que, em alguma medida, puderam ser utilizados. Com o suporte de ferramentas de GIS e a participação de profissionais treinados na aplicação das categorias e critérios IUCN, a avaliação, obedecendo o recorte da bacia, mostrou-se segura. Ainda assim, precisamos chamar a atenção para um problema crônico experimentado nos estudos relacionados à biologia da conservação e que se repetiu nesse trabalho: a falta de pesquisas de longo prazo, regulares e representativas da área de distribuição das espécies e com informações sobre dinâmica/ tamanho populacional. Essas lacunas de conhecimento impedem, muitas vezes, a identificação do risco de extinção das espécies, resultando em avaliações subestimadas. Por fim, a fusão de todos esses ingredientes – dados, lacunas, parcerias, competência, consciência e vontade, foi o que proporcionou essa publicação. Aqui você vai encontrar um estudo inédito no Brasil sob vários aspectos, mas o que é mais curioso é saber como os táxons aquáticos reagiram ao teor, volume, concentração e extensão do sedimento que atingiu o rio Doce e seus tributários até a foz. Aqui trazemos um retrato da biota aquática cinco anos após o rompimento de Fundão. Aqui deixamos nossa contribuição para que esta fotografia se torne mais bonita com o passar dos anos. Geraldo Wilson Afonso Fernandes Diretor Presidente | Fundação Biodiversitas 11 Ribeirinho, Rio Doce em Naque, MG. Agosto de 2013. Foto: Gilberto Nepomuceno Salvador. AGRADECIMENtos Nossos agradecimentos vão para os pesquisadores que aceitaram participar de mais essa empreitada conosco. Não fosse o conhecimento acumulado de muitas horas de pesquisas e estudos ao longo de suas carreiras, vidas, e o interesse e dedicação com que abraçaram esse trabalho, dificilmente teríamos chegado até aqui. Portanto, nosso muito obrigado a mais de uma centena de brilhantes e bravos especialistas, que nos mostram como a prática da boa ciência gera bons resultados. Agradecemos também a todos aqueles que, gentilmente, nos cederam imagens para tornar essa publicação mais didática e
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