
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Clubes de futebol - Goiânia (GO) - História. 3. Goiânia (GO) - História - 1936-1974. I.Ribeiro, Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante. II.Pontifícia Universidade Católica de Goiás - Programa de Pós-Graduação em História - 2019. III. Título. CDU: Ed. 2007 -- 796.332.087(091)(043) 94(817.3)(043) DEDICATÓRIA Esse trabalho é totalmente dedicado ao meu primo que injustamente nos deixou. João Barreira... Saudades eternas. AGRADECIMENTOS Aos meus pais, minha querida mamãe, vovó Dudu, e vovô Barnabé Lourenço (in memoriam) o meu eterno agradecimento. À minha esposa Jeizebel Ana dos Santos, e meus filhos, Clarissa Oliveira e João Emanuel que, mesmo não entendendo os motivos de tanto silêncio, sempre estiveram ao meu lado com risadas, beijos e gritos. Minha inspiração e meu maior amor. À minha linda irmã, tia Izaura que, apesar das diferenças físicas, é também o meu grande amor. A todos os meus parentes, tios, primas e sobrinhos, Beijo especial e açucarado no Jotinha. Em especial, meus agradecimentos eternos à tia e madrinha, Emília e meu padrinho, José Soares. Aos meus tios e tias: Estela, Aparecida, Aninha, Nilson, Sueli, Rodrigo, Divino, Silvio e Olívio. Aos meus colegas, professores da Escola ECI Adventus e Colégio Estadual Estrela do Sul, que sempre me apoiaram. Agradecimento especial ao professor Elson e professora Ana Lúcia Abreu. Agradecimento especial aos amigos “pé de serra”: Sergio Jaime Canêdo; Rildo; Gedeon Campos; Ricardo Aquino; Olegário; João Batista (o homem mais bonito que meus olhos já viram); Valdelina; João Antonio, Hilton “cachorro”; Allysson; Wilson “raposa”; Ney “jujuba”; Marcelo Argemiro; Marquinhos “torrada”; Wesley “lelé”; Alessandro “limpinho”; Aronildo “pipoca”; meu p rimo, Ademaci (o craque que ninguém viu jogar); Agnaldo Marques; Silvinho; Prof. Marcelo; Júnior e Daniela. Minhas pesquisas não seriam possíveis sem eles. Aos colegas que encontrei pelo caminho durante as pesquisas: seu Nenzinho; Malandrinho; Márcia da Veiga Jardim e seu esposo Júlio Cézar de Bastos; Silvinho; Gustavo Veiga (Menino metido a valente); Idelma; Mestre Donny Araújo; Arione José de Paula; Ana Márcia; Joninha; Terezinha; Museu Pedro Ludovico; O GRANDE Lamatirne Reginaldo e sua esposa, Ruth Nascimento. Eternamente agradecido aos colegas Sidelmom; Paulo César da Veiga Jardim; Roldemar José Monteiro (Dema) e sua graciosa esposa, Laíla de Fátima; o goleiro Nilson e sua esposa, Betânia; Prof.ª Raquel e seu esposo, o ex-piloto e motoqueiro, Aladinho Teixeira; Gilberto Teixeira; Paulo Roberto (Bob); Alice Gordo; Paulo Bernardes Prudêncio, (dezoitinho?); Visaldo Rosa; Horieste Gomes; Bariane Ortêncio; Francisco Leal; Homero Sabino; Lucy Mary; Dona Nenzinha (irmã do saudoso Fidelino); Lilian Zupelli; Edson Rodrigues; Adolfo Campos; Geliezer de Paula. Pessoas que nunca tinham me visto, mas que me receberam dentro de suas casas e/ou locais de trabalho com o maior carinho. Agradecimento especial, aos funcionários do Arquivo Estadual de Goiás; da Biblioteca Pio Vargas; do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central. À minha Orientadora , de “longas tardes de terças feiras”, de muitas risadas e histórias, Maria , “ Maria, Maria Mistura a dor e a alegria,” do Espírito Santo Rosa Cavalcante Ribeiro, o meu eterno agradecimento. Foi ela que, ao ler a minha primeira versão do projeto, me disse: “Muito boa sua idéia”. Palavras simples, mas que nunca saíram da minha mente e coração. Aos meus colegas do mestrado. Em especial, aos meus amigos José Fernando e Alline que, com muita paciência e sempre dispostos... ajudaram demais. A todas as mestras e mestres e aos funcionários da Escola de Formação de Professores e Humanidades da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Agradecimento especial, à Professora Thaís Alves Marinho que, “mesmo se eu mandasse mensagens em garrafas por todo o mar” não seriam suficien tes para demonstrar minha eterna gratidão. EPÍGRAFE “Jogávamos todos futebol na rua com bolas feitas dum pé de meia cheio de trapos. Era uma alegria se algum de nós aparecia com uma bola de borracha. Uma festa de gala quando surgia alguém-geralmente algum menino rico- com uma bola de couro. Às vezes o dono da bola era um chato que tínhamos que suportar e adular com a maior paciência, a fim de que ele nos permitisse usar o precioso balão [...] Sempre fui um péssimo desportista. ” Érico Veríssimo (Solo de Clarineta- Memórias I-Capítulo 12.p. 23. Ano: 1975) RESUMO Dissertação apresentada ao programa de Mestrado da PUC Goiás na linha de pesquisa Identidades, Tradições e Territorialidades que, sob a perspectiva acadêmica e histórica, buscou evidenciar como o time de futebol Goiânia Esporte Clube pode ter contribuído substancialmente na consolidação e afirmação do projeto político de mudança da nova capital de Goiás. No decorrer da pesquisa, narramos à história do clube através da análise textual em manuscritos, dissertações, teses, jornais, publicações em revistas, análise de fotografias e entrevistas com ex-jogadores, torcedores e pessoas que, de forma direta e indireta, tiveram acesso ao clube. Em destaque, narramos os principais acontecimentos do time (jogos, títulos e alguns personagens) no período de 1936 ao ano de 1974 sempre que possível, correlacionando aos principais fatos e acontecimentos da nova capital de Goiás e aos conceitos de Política, Representação e Memória. Ao longo da pesquisa, percebemos que existem, relativamente, poucos registros e trabalhos científicos sobre o futebol goiano, consequentemente, inferimos que a história do clube foi feita de forma resumida e muitas vezes superficial. Acreditamos que o time de futebol Goiânia Esporte Clube e os esportes em sua variedade possam ter servido como um aporte político no período em que Goiânia se consolidava como capital do estado de Goiás. Uma das hipóteses de explicação dessa afirmação ganha força quando apresentamos os diversos títulos regionais, quatorze vezes campeão e seis vezes vice-campeão,em um período relativamente curto e pelos benefícios que o time obteve devido à influência política de seus fundadores junto com ao interventor goiano Pedro Ludovico Teixeira.Discutiremos ao longo do texto essa provável influência do time que popularmente é apelidado como o time “Chapa branca ”. Esse codinome, Chapa branca, se deu pelo fato de que o clube poderia ter sido beneficiado pelo Governo de Goiás e pela Prefeitura de Goiânia com cargos aos jogadores em órgãos públicos, pela doação de um imóvel no Setor Universitário, área exclusiva para treinamentos, e por meio de subvenções. Levando em consideração a relevância do fato, acreditamos que seja necessário analisar historicamente os fatos para que não deixemos tantas histórias, fotografias e memórias ficarem reféns do tempo, presas em baús, prestes a desaparecerem pela ação do tempo e pela indiferença. Palavras chave: Futebol Goiano, Mudança de Capital, Goiânia, Memórias. ABSTRACT Thesis presented to the program of Master of PUC Goiás in the line of research Identities, Traditions and Territoriality,that pursued the evidence of how the soccer club Goiânia Esporte Clube contributed deeply at the setting and affirmation of the political project of the new capital of the state Goiás .Throughout the research, we narrated the history of the club with written analysis of manuscripts, dissertations, thesis, newspapers, magazines, photographies and interviews with former players, fans and people that , directly or indirectly, had access to the club. In underscore, we narrated the majors events of the team(games, titles and some characters) at the period into 1936 to 1974 and, whenever possible, contrasting the main facts and occasions of the new capital of Goiás and the concepts of Politics, Representation and Memory. Within the studies, we realized that exists, fairly, few records and scientific works about Goiás’s soccer,hence, we deduce that the history of the club was made particularly briefly and most of the times superficially. We believe that the Goiânia Esporte Clube and the sports in general could contribute for the political assistance at the time where Goiânia assured as te capital of the state of Goiás. One of the hypothesis of this assertion gains strength when we present the several interstate titles , fourteen times champion and six times runner-up, in a short extend of time and by the benefits that the team had due their relationship with one of the founders Pedro Ludovico Teixeira. We will discuss through the essay this probably influence of the team well known as well by the name “Chapa Branca “ This codename, Chapa Branca, was made by the fact that the club could be powered by the Government of Goiás and the Town Hall of Goiânia with government positions, the donation of a property in Universitário district, exclusive field for trainings, and by the making of subsidy. Regarding the results of the relevance of the event, we presume that is necessary to survey historically the data wherefore we must not leave so many histories, photographies and memories, hostages of time, locked in chests, about to disappear by the actions of time and indifference.
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