BIODIVERSIDADE DO COMPLEXO APORÉ-SUCURIÚ Subsídios à conservação e ao manejo do Cerrado Área Prioritária 316-Jauru UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Reitor: Manoel Catarino Paes - Peró Vice-Reitor: Amaury de Souza Obra aprovada pelo Conselho Editorial da UFMS – Resolução 10/06 CONSELHO EDITORIAL Célia Maria da Silva Oliveira (Presidente), Antônio Lino Rodrigues de Sá, Cícero Antonio de Oliveira Tredezini, Élcia Esnarriaga de Arruda, Giancarlo Lastoria, Jackeline Maria Zani Pinto da Silva Oliveira, Jéferson Meneguin Ortega, José Francisco (Zito) Ferrari, José Luiz Fornasieri, Jorge Eremites de Oliveira, Jussara Peixoto Ennes, Lucia Regina Vianna Oliveira, Maria Adélia Menegazzo, Marize Terezinha Lopes Pereira Peres, Mônica Carvalho Magalhães Kassar, Silvana de Abreu, Tito Carlos Machado de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Portão 14 - Estádio Morenão - Campus da UFMS Fone: (67) 3345-7200 - Campo Grande - MS e-mail: [email protected] Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP) (Coordenadoria de Biblioteca Central – UFMS, Campo Grande, MS, Brasil) B615 Biodiversidade do Complexo Aporé-Sucuriú : subsídios à conservação e ao manejo do Cerrado : área prioritária 316-Jauru / organizadores, Teresa Cristina Stocco Pagotto, Paulo Robson de Souza. – Campo Grande, MS : Ed. UFMS, 2006. 308 p., : il. col. ; 30 cm. ISBN 85-7613-095-5 1. Cerrados – Mato Grosso do Sul. 2. Diversidade biológica – Conservação – Mato Grosso do Sul. I. Pagotto, Teresa Cristina Stocco. II. Souza, Paulo Robson de. CDD (22) – 577.48098171 BIODIVERSIDADE DO COMPLEXO APORÉ-SUCURIÚ Subsídios à conservação e ao manejo do Cerrado Área Prioritária 316-Jauru ORGANIZADORES Teresa Cristina Stocco Pagotto Paulo Robson de Souza Campo Grande Mato Grosso do Sul 2006 Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio/MMA) Nome do Subprojeto INVENTÁRIO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO COMPLEXO JAURU* Subsídios à conservação e manejo Convênio 2517.00/02– UFMS • Edital 02/2001 – PROBIO Instituição Executora Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Bioma Investigado Cerrado, polígono CD-551 Equipe do subprojeto Coordenadora: Teresa Cristina Stocco Pagotto. Gestor Financeiro: Franco Leandro de Souza. Coorde- nadores de Atividade: FLORA: Ângela Lúcia Bagnatori Sartori e Edna Scremin Dias; SENSORIAMENTO REMOTO: Antonio Conceição Paranhos Filho; ARANHAS: Josué Raizer; LIBÉLULAS: Luiz Onofre Irineu de Souza; PEIXES: Otávio Froehlich; ANFÍBIOS e RÉPTEIS: Masao Uetanabaro; AVES: José Ragusa Neto e Maristela Benites da Silva; MAMÍFEROS: Marcelo Oscar Bordignon (voadores) e Nilton Cáceres (não voadores); VISITANTES FLORAIS: Maria Rosângela Sigrist e José Milton Longo. DOCUMENTAÇÃO FO- TOGRÁFICA: Paulo Robson de Souza. Apoio Ministério do Meio Ambiente – MMA Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO Global Environment Facility – GEF Banco Mundial – BIRD Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS *Desde a elaboração da proposta submetida ao Edital 02/2001/PROBIO até a realização das últimas atividades de pesqui- sa, reuniões técnicas e redação dos capítulos, a área onde foi realizado este levantamento foi chamada de Complexo Jauru pela instituição proponente e equipes executoras, devido à denominação genérica Área Prioritária 316/Jauru, encon- trada no Anexo II do próprio edital. Entretanto, embora a bacia do rio Jauru seja vizinha à do rio Sucuriú e compartilhem parte do divisor de águas, as nascentes do Jauru ficam ao sul do Parque Estadual das Nascentes do Taquari (coordenada UTM 245.000 e 7.965.000 – Bacia do Alto Paraguai) e seu curso principal segue na direção oposta (Coxim/MS). A área até então denominada 316/Jauru é, portanto, parte da Bacia do Paraná, e nela se destacam os rios Aporé e Sucuriú. Por essa razão foi adotado nesta obra o termo Complexo Aporé-Sucuriú. O conteúdo de cada capítulo desta obra é de inteira responsabilidade de seus respectivos autores. Sei que eles deviam de sentir por outra forma o aperto dos cheiros do cerradão, ouvir desparelhos comigo o comprido ir de tantos mil grilos campais... João Guimarães Rosa Grande Sertão: Veredas A Biodiversidade é a base da sustentabilidade dos ecossistemas naturais, dos serviços ambientais, dos recursos florestais e pesqueiros, da agricultura e da nova indústria da biotecnologia. Paulo Kageyama Diretor do Programa de Conservação da Biodiversidade/MMA PREÂMBULO Entre 1998 e 2001, o Ministério do Meio Ambiente apoiou, por meio do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Bio- lógica Brasileira – Probio, a avaliação dos biomas brasileiros visando identificar as áreas e as ações prioritárias para a conservação e uso sustentável da biodiversidade brasileira. A avaliação dos biomas resultou na identificação de 900 áreas prioritárias com várias recomendações de ações diferentes tendo sido recomendado para cerca de 315 áreas a realização de inventários bioló- gicos. Ainda por meio do Probio, o Ministério lançou um edital chamando propostas de projetos que realizassem inventários naquelas áreas prioritárias para esta finalidade. Foram selecionadas 20 propostas e, entre elas, a da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul denominada “Inventário Biológico do Complexo Jauru”. Embora a área tenha sido denominada originalmente de “Jauru” o subprojeto identificou que na realidade a mesma deveria ter sido deno- minada de “Aporé-Sucuriú”, nome dos dois principais rios ali encontra- dos. Esta área encontra-se na divisa entre os Estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Goiás e dista cerca de 1.200 km da capital do Estado de São Paulo, 350 km da capital do Mato Grosso do Sul e 700 km de Brasília. Embora o local encontre-se relativamente próximo de várias insti- tuições de pesquisa localizadas nessas capitais o conhecimento sobre a composição da fauna e da flora era muito pequeno e, após a realiza- ção dos inventários biológicos, os estudos mostraram uma riqueza bio- lógica relevante, com cerca de oito novas espécies de aranhas, pelo menos uma nova espécie de libélula, além de vários novos registros de ocorrência de espécies e de espécies endêmicas. BIODIVERSIDADE DO COMPLEXO APORÉ-SUCURIÚ • 7 Os inventários biológicos que envolveram mais de 30 pesquisa- dores e vários estudantes da UFMS e de outras instituições mostram quanto ainda há para ser conhecido no Brasil. Além da identificação das espécies ocorrentes na área esta publi- cação apresenta recomendações para garantir a conservação da biodiversidade da região e contribui com os esforços do Ministério do Meio Ambiente para a elaboração de políticas públicas. Junto com os resultados dos outros 19 inventários biológicos apoiados pelo Probio tanto o conhecimento científico quanto o embasamento técnico estão sendo fortalecidos para garantir que a tomada de decisão possa contar com sólidas informações. Aos integrantes do subprojeto cabe parabenizá-los pelo esforço e pelos resultados apresentados e desejar que seus esforços para au- mentar o conhecimento e garantir a conservação da biodiversidade sul mato-grossense sejam reconhecidos e recompensados. Daniela América Suárez de Oliveira Gerente do Probio 8 • BIODIVERSIDADE DO COMPLEXO APORÉ-SUCURIÚ PREFÁCIO A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS, criada em 1962, sempre promoveu atividades de pesquisa, sobretudo as de cárater regional, pois entende ser uma de suas grandes funções, gerar conhe- cimento científico. Dadas suas características peculiares e sua inserção geográfica dentro do território brasileiro, em todos os seus campi atuam pesqui- sadores na área das Ciências Biológicas, estudando, entre outros, diferentes locais onde ocorrem formações do bioma Cerrado. Assim, procura participar e incentivar, ativamente, projetos de pes- quisas que visem o conhecimento dos ambientes naturais do Estado de Mato Grosso do Sul, contribuindo para a conservação de seus recursos naturais, sua correta utilização e sua recuperação. É com satisfação que a UFMS publica, através de sua Editora, a presente obra que apresenta levantamento da flora e da fauna, em re- gião do Estado onde o bioma sofre intensa fragmentação. O livro traz informações pertinentes e recomendações não só para pes- quisadores, como também estudantes, outros órgãos de pesquisa e inte- ressados no bioma Cerrado. A UFMS agradece a todos que de forma direta ou indireta participa- ram da pesquisa e, em especial, às Instituições/pesquisadores, parcei- ros nesse subprojeto. Agradece também ao Projeto de Conservação e Utilização Susten- tável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO/MMA), não só pela disponibilidade em financiar o subprojeto, mas por acreditar que essa Instituição mantém em seu quadro pesquisadores de excelente nível, capazes de contribuir efetivamente na geração do conhecimento cien- tífico do país; ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq, ao Global Environmental Facility/GEF e ao The World Bank/BIRD. BIODIVERSIDADE DO COMPLEXO APORÉ-SUCURIÚ • 9 Para finalizar, mas não menos importante, agradecimentos aos pro- prietários rurais que, tão gentilmente, não só permitiram que os traba- lhos de pesquisa fossem desenvolvidos em suas propriedades, como também receberam as equipes com carinho e colaboraram de forma efetiva para que os trabalhos de campo pudessem ter sucesso. Amaury de Souza Vice-reitor Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 10 • BIODIVERSIDADE DO COMPLEXO APORÉ-SUCURIÚ APRESENTAÇÃO
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