Correio Dos Açores

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Correio dos Açores www.correiodosacores.pt Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2018 Director:Director: AméricoAmérico NatalinoNatalino ViveirosViveiros - Director-Adjunto:Director-Adjunto: Santos NarcisoNarciso Diário fundado em 1920 porpor José Bruno Carreiro e Francisco Luís Tavares AAnono 98 n.º 31430 ppreço:reço: 00,80,80 Euros Crédito Pessoal Aqui fazemos Para concretizar os seus sonhos Poupanças à medida. fale connosco. Onde a poupança se faz. Santa Casa lança concurso de ideias para aproveitar edifício do antigo hospital Os interessados podem inscrever-se até à próxima as actividades actualmente ali existentes, bem como a Sexta-feira e terão depois cerca de dois meses para implementação de novas valências. Sempre tendo em apresentar um projecto preliminar para reorganizar conta a sua viabilidade social e económica. pág. 2 Há restaurantes que já cobram vinte cêntimos por copo de água da torneira pág. 4 PSP criou nos Açores 2 “esquadras complexas” Em Vila Franca do Campo pág. 4 Bares com salas Debate na Assembleia Regional de dança poderão PPM considera fechar às 4h00 com que é necessária novo regulamento uma “revolução pág. 3 de políticas” 75,8% da população dos Açores tinha computador para combater a pág. 8 pobreza na Região e 73,8% acesso à internet em 2017 pág. 6 BIOCALCE® MUROSECO CALCE REABILITAÇÃO DE PAREDESDES MuroSeco HÚMIDAS E SALINAS Biocalce® MuroSeco: simplicidade e segurançaança parapara a solução definitiva da humidade capilar em paredes. Tel:296 960 200 - www.costapereira.pt 2 reportagem Correio dos Açores, 17 Janeiro de 2018 Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada promove concurso de ideias Pretende-se reorganizar valências e descobrir novas actividades para o edifício do antigo hospital Os interessados podem inscrever-se até à próxima Sexta-feira e terão depois cerca de dois meses para apresentar um projecto preliminar para reorganizar as actividades actualmente ali existentes, bem como a implementação de novas valências. Sempre tendo em conta a sua viabilidade social e económica. A localização privilegiada do edifício sede da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, junto ao Campo de São Francis- co, é o principal atractivo do edifício que já foi hospital e onde agora funcionam várias valências de carácter social. No entanto, apesar das várias valências, existem áreas que não estão ocupadas e a Santa Casa pretende rentabilizar o espaço que o Provedor, José Francisco Silva, diz ser “porventura um dos maiores edifícios dos Açores”, com uma área total de mais de 21 mil metros quadrados. Para isso foi lançado um concurso de ideias, endereçado a gabinetes da espe- cialidade, nomeadamente de arquitectura, mas também a outras entidades que possam apresentar um esboço de arquitectura, com ideias para sugestões de actividades que ali possam ser implementadas “que tenham uma fundamentação do ponto de vista da O edifício do “antigo hospital” tem espaços que não estão ocupados José Francisco Silva quer novas ideias sua viabilidade social e económica”. e que se pretende que sejam rentabilizados para rentabilizar o espaço A intenção é que sejam apresentadas pro- postas “para a reorganização da localização actividades que pudessem ser aqui instala- das actividades actualmente ali existentes, das”, afirma. bem como para a implementação de novas actividades, de forma a alojar/localizar com Para quando? maior eficiência e racionalidade de utiliza- Depois de entregues as propostas até dia ção quer o existente, quer a ideias de novas 5 de Março, serão analisadas e avaliadas actividades que entendam apresentar para o consoante os critérios definidos. referido imóvel”. José Francisco Silva afirma que ape- Neste sentido, quem estiver interessado, sar de tudo não foi definido qualquer tecto pode inscrever-se até ao dia 19 de Janeiro, máximo de investimento para cada projec- na sede da Santa Casa de Ponta Delgada, po- to. “Entendemos que é bom que as pessoas dendo obter mais informações e documen- pensem livremente” e por isso “não defini- tação necessária para o processo. Depois mos montantes” para que depois o projecto desta inscrição, terão cerca de dois meses vá avante. para apresentar “um projecto preliminar, O Provedor da Santa Casa explica que um trabalho de base” para que seja depois o financiamento “é importante e difícil” avaliado por uma comissão que, perante os O espaço interior do edifício também poderá albergar novos projectos mas que para isso existem “meios próprios critérios definidos, classifique as propostas e adequados” para dar seguimento aos pro- até chegar à vencedora. jectos. “Estamos abertos a qualquer hipó- No “antigo hospital” há ainda outras Por isso, a intenção “é encontrar uma so- tese”, refere José Francisco Silva que não O que se pretende valências “que chamamos instrumentais, lução de reordenamento das actividades que quer avançar qualquer ideia sobre possíveis Actualmente o edifício, conhecido como porque não são de apoio social, que é a mis- já cá estão e também a hipótese de acres- ideias para instalar no edifício. “Isso con- “antigo hospital”, funciona como sede da são principal da instituição”, comenta José centar nesta zona novas actividades e a en- dicionaria ideias e queremos ideias livres”, Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delga- Francisco Silva. Nomeadamente o parque tidades fora da Santa Casa que mantenham explica. da e é lá também que funcionam os serviços de estacionamento, a loja solidária do Mes- a perspectiva externa aos seus órgãos e à Quanto a prazos, José Francisco Sil- administrativos, juntamente com salas de tre André e o restaurante “A Botica”. Irmandade”. va prefere não avançar datas mas adianta reuniões. O Provedor da Santa Casa da Misericór- No fundo, explica José Francisco Silva, que “até ao fim do ano podia-se esperar a É também naquele edifício que se situam dia de Ponta Delgada, José Francisco Silva, “é dizer que as entidades que aqui estão têm concretização de algum projecto e o início as valências de âmbito social como a unidade refere que o edifício “não estava preparado a sua localização condicionada por vários de outros, mas tudo não. Era muito ambicio- de cuidados continuados integrados, a Esco- e construído funcionalmente de forma adap- factores, alguns deles já estavam ali há al- so”, reconhece. la Profissional da Santa Casa – MEP, e duas tada às valências e actividades que actual- gum tempo e não se mudou porque não tí- Para já até à próxima Sexta-feira, dia 19 creches: “A Joaninha” e “A Pequenada”. mente aqui funcionam”. Sendo um edifício nhamos possibilidades de mudar”. Por isso, de Janeiro, os interessados podem inscrever- Há também a valência “Valor Acrescen- de grandes dimensões “tem áreas não ocu- “desafiamos as pessoas a dizer que aquela se para apresentar ideias para aquele edifí- tado Social”, que compreende o apoio a jo- padas apesar do investimento que foi feito valência, que já lá está, ficava melhor ins- cio nobre e terrenos adjacentes, que possam vens de famílias problemáticas, e o apoio ao nos últimos anos para se reabilitar e ocupar talada naquele outro espaço, no piso abaixo também ajudar a dinamizar e revitalizar domicílio que actua mais na casa dos utentes com actividades quer sociais quer que tra- ou acima. Achar uma reorganização e re- aquela zona da cidade. mas necessita de um pequeno espaço. gam alguma rentabilidade à Santa Casa da localização dessas actividades e ao mesmo Misericórdia”. tempo pedir ideias e sugestões para outras Carla Dias Correio dos Açores, 17 de Janeiro de 2018 regional/opinião 3 Segundo novo regulamento camarário em apreciação pública Opiniões Cafés e bares com sala de dança vão fechar às 4h00 em Vila Franca Teofilo Braga às Sextas-feiras e aos Sábados Alguns marcos históricos da educação ambiental Antes de entrar no tema propos- to, refiro que entre nós a educação ambiental já teve melhores dias. As- sim, hoje não questionando a relação homem-natureza ou o modo de produ- ção e de consumo, as ações são pontu- ais, plantando-se árvores nas escolas no Dia da Floresta que acabam por morrer no Verão seguinte por falta de rega e só se fala em reciclagem quando se devia ensinar a consumir com parcimónia e apostar na redução e na reutilização. pág. 14 Centro Histórico de Vila Franca do Campo Maria João Carreiro A Câmara Municipal de Vila Franca do Campo submeteu a apre- valores que vão desde os 150,00€ até aos 1.500.00€, que podem re- Por uma questão ciação pública, até à próxima Sexta-feira, dia 19 de Janeiro, uma sultar da “falta da afixação do mapa de horário de funcionamento ou proposta de revisão ao regulamento de abertura e encerramento dos da falta de afixação do mapa de horário de funcionamento em local de justiça! estabelecimentos comerciais do concelho. Assim, os estabelecimen- bem visível do exterior do estabelecimento”, da “apresentação com tos de venda ao público, de prestação de serviços, restauração ou de rasuras do mapa de horário de funcionamento do estabelecimento” A este propósito, convém re- bebidas com ou sem espaço para danças sofrerão alterações no seu e ainda da “omissão de comunicação, à Câmara Municipal de Vila cordar que há pouco mais de uma horário de funcionamento. Franca do Campo, de qualquer alteração de horário, dentro dos limi- semana os professores da nossa Re- De acordo com a informação da autarquia, “todos os estabeleci- tes previstos no presente regulamento”. Das coimas compreendidas gião, no pleno exercício do direito mentos de restauração ou bebidas que possuam espaços licenciados entre os 250,00€ e os 25.000,00€ está o “funcionamento fora do constitucional, manifestaram-se para dança podem estar abertos a partir das 6 horas e encerram às horário estabelecido”. e reivindicaram pela recuperação 2 horas do dia seguinte durante a semana, e às 4 horas às Sextas- No edital divulgado pela autarquia surge também uma nota jus- de tempo de serviço para efeitos feiras, Sábados e vésperas de feriados”.

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