Decreto-Lei N.º 36/2015, De 9 De Março

Decreto-Lei N.º 36/2015, De 9 De Março

Diário da República, 1.ª série — N.º 47 — 9 de março de 2015 1441 d) O Decreto n.º 26341, de 7 de fevereiro de 1936; 2 — Fica a Direção-Geral do Orçamento (DGO) auto- e) O Decreto -Lei n.º 29174, de 24 de novembro de 1938; rizada a proceder às alterações da classificação orgânica f) O Decreto -Lei n.º 36672, de 15 de dezembro de 1947; necessárias à concretização da plena adesão das instituições g) O Decreto -Lei n.º 146 -C/80, de 22 de maio; referidas no número anterior ao regime da administração h) A Lei n.º 23/81, de 19 de agosto, sem prejuízo do financeira da Estado, desde que reunidas as necessárias disposto no artigo 105.º da presente lei; condições técnicas. i) A Lei n.º 8/82, de 26 de maio; j) O Decreto -Lei n.º 313/82, de 5 de agosto; Artigo 3.º l) A Lei n.º 86/89, de 8 de setembro; m) Os artigos 41.º e 42.º do Decreto -Lei n.º 341/83, de Sanções por incumprimento 21 de julho. 1 — O incumprimento das normas previstas no presente decreto -lei e na demais legislação aplicável à execução orçamental dá lugar: MINISTÉRIO DAS FINANÇAS a) Ao apuramento de responsabilidades financeiras, nos termos da Lei n.º 98/97, de 26 de agosto; Decreto-Lei n.º 36/2015 b) À cativação de 1 % sobre o orçamento de despesa das entidades; de 9 de março c) À impossibilidade de recurso ao aumento tem- porário de fundos disponíveis previsto no artigo 4.º da O presente decreto -lei estabelece as disposições ne- Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada pelas Leis cessárias à execução do Orçamento do Estado para 2015, n.os 20/2012, de 14 de maio, 64/2012, de 20 de dezembro, aprovado pela Lei n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro. e 66 -B/2012, de 31 de dezembro. O disposto no presente decreto -lei reforça a necessidade de garantir um efetivo e rigoroso controlo da execução 2 — Os montantes a que se refere o número anterior orçamental, pois dele depende a boa aplicação da política são repostos no mês seguinte ao da correção da infração, definida no Orçamento do Estado para 2015, e o cumpri- salvo em situações de incumprimento reiterado, caso em mento das metas orçamentais estabelecidas. que apenas são repostos 90 % dos montantes retidos. Destaca -se que, no âmbito do dever de informação, 3 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores continua a estabelecer -se a obrigatoriedade de disponi- o incumprimento dos deveres de informação previstos no bilização pelos serviços e organismos de um conjunto capítulo VI determina a: substancial de elementos informativos, de modo a permitir a permanente verificação do cumprimento dos objetivos da a) Retenção de 25 % na dotação orçamental, na transfe- execução orçamental para 2015, bem como a privilegiar- rência do Orçamento do Estado, no subsídio ou no adian- -se a utilização intensiva das tecnologias de informação e tamento para a entidade incumpridora, no mês seguinte comunicação nos procedimentos de informação relativos ao incumprimento; ao controlo da execução orçamental. b) Não tramitação de quaisquer processos que sejam Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Re- dirigidos à DGO pela entidade incumpridora. giões Autónomas e a Associação Nacional de Municípios Portugueses. 4 — Excetuam-se do disposto no número anterior as Foi promovida a audição da Associação Nacional de verbas destinadas a suportar encargos com remunerações Freguesias. certas e permanentes. Assim: 5 — Os montantes a que se refere a alínea a) do n.º 3 são Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons- repostos no mês seguinte, após a prestação da informação tituição, o Governo decreta o seguinte: cujo incumprimento determinou a sua retenção, salvo em situações de incumprimento reiterado, caso em que apenas são repostos 90 % dos montantes retidos. CAPÍTULO I Disposições iniciais CAPÍTULO II Artigo 1.º Disciplina orçamental Objeto SECÇÃO I O presente decreto -lei estabelece as disposições ne- cessárias à execução do Orçamento do Estado para 2015, Administração Central do Estado aprovado pela Lei n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro. Artigo 4.º Artigo 2.º Cativações Aplicação do regime da administração financeira do Estado 1 — As cativações previstas no artigo 3.º da Lei 1 — O regime estabelecido nos artigos 32.º, 34.º e 38.º n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro, são objeto de inser- do Decreto -Lei n.º 155/92, de 28 de julho, é aplicável às ção nos sistemas de informação geridos pela Entidade escolas do ensino não superior e serviços periféricos ex- de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. ternos do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), (ESPAP, I. P.), através de informação disponibilizada durante o ano de 2015. pela DGO, registada no Sistema do Orçamento do Estado 1442 Diário da República, 1.ª série — N.º 47 — 9 de março de 2015 (SOE), sendo objeto de validação pelas entidades aquando pelas Leis n.os 20/2012, de 14 de maio, 64/2012, de 20 de da abertura do ano orçamental de 2015, nos sistemas locais. dezembro, e 66-B/2012, de 31 de dezembro, e as alíneas a) 2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, nos e b) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, restantes sistemas de informação as entidades procedem de 21 de junho, alterado pelas Leis n.os 64/2012, de 20 de ao registo dos cativos, mediante recolha da informação de dezembro, e 66 -B/2012, de 31 de dezembro. cativos registados no SOE. 5 — O limite máximo a considerar na determinação dos 3 — As transferências do Orçamento do Estado para fundos disponíveis referido no número anterior, constitui os serviços e fundos autónomos são consideradas para igualmente limite máximo para o levantamento de fundos efeitos do disposto no número anterior, e estão sujeitas com origem em receitas gerais para os serviços e fundos às cativações reflexas que resultam do artigo 3.º da Lei autónomos, de acordo com as instruções da DGO. n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro. 4 — As redistribuições a que se referem os n.os 8 e 9 Artigo 7.º do artigo 3.º da Lei n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro, da competência, respetivamente, do dirigente do serviço e do Alterações orçamentais membro do Governo da tutela, são efetuadas através de 1 — Os serviços integrados e os serviços e fundos autó- alterações orçamentais no âmbito da gestão flexível. nomos podem efetuar alterações orçamentais com recurso 5 — A libertação mensal de fundos apenas pode ser rea- à gestão flexível. lizada pela DGO após a verificação do registo dos cativos 2 — Para efeitos da aplicação do presente artigo, entende- previstos na Lei n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro. -se por «gestão flexível» as alterações orçamentais entre serviços integrados ou entre serviços e fundos autónomos Artigo 5.º ou entre aqueles subsetores, dentro de um mesmo pro- Previsão mensal de execução grama, com exclusão das seguintes: 1 — Em 2015, a execução orçamental não está sujeita ao a) As que tenham como consequência um aumento da regime duodecimal, mas deve respeitar a previsão mensal despesa, após aplicação dos cativos previstos na lei, sem de execução. compensação em receita, no caso dos serviços integrados, 2 — Para efeitos do disposto no artigo 4.º da Lei ou uma diminuição do saldo global dos serviços e fundos n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro, as entidades apresentam autónomos; previsões mensais de execução orçamental, nos termos a b) As que envolvam uma redução das verbas orçamen- definir pela DGO. tadas nas despesas com pessoal dos subagrupamentos re- munerações certas e permanentes e segurança social, salvo Artigo 6.º se compensadas entre os dois subagrupamentos, caso em Determinação de fundos disponíveis que são da competência do dirigente do serviço; c) As que envolvam o reforço, a inscrição ou a anulação 1 — Na determinação dos fundos disponíveis, as com- de dotações relativas a ativos ou passivos financeiros, por ponentes a que se referem as subalíneas i) e ii) da alínea f) contrapartida de outras rubricas, incluindo as operações do artigo 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada os previstas no artigo 120.º da Lei n.º 82 -B/2014, de 31 de pelas Leis n. 20/2012, de 14 de maio, 64/2012, de 20 de dezembro, com exceção das alterações orçamentais que dezembro, e 66 -B/2012, de 31 de dezembro, e as alíneas a) resultem da aplicação do programa SOLARH, regulado e b) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, os pelo Decreto -Lei n.º 39/2001, de 9 de fevereiro, alterado de 21 de junho, alterado pelas Leis n. 64/2012, de 20 de pelos Decretos -Leis n.os 25/2002, de 11 de fevereiro, e dezembro, e 66 -B/2012, de 31 de dezembro, podem, caso 66/2014, de 7 de maio; a execução orçamental o justifique, vir a ser objeto de d) As que envolvam saldos de gerência ou dotações do redução, com vista ao cumprimento das metas orçamen- ano anterior cuja utilização seja permitida por lei, com tais, nas condições a determinar pelo membro do Governo exceção das provenientes de fundos comunitários, desde responsável pela área das finanças. que sejam aplicados nas mesmas atividades ou projetos, 2 — Para efeitos do disposto na parte final do número das provenientes dos saldos da Lei de Programação Militar, anterior, deve o membro do Governo responsável pela área aprovada pela Lei Orgânica n.º 4/2006, de 29 de agosto, das finanças ter em conta a situação específica de cada e dos saldos apurados da Assistência na Doença aos Ser- um dos programas orçamentais e o grau de autonomia das vidores do Estado (ADSE), nos serviços de assistência da entidades que o integram.

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