Suma Rio Presidente Da Repubuca

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Ter~a-feira, 25 de Fevereiro de 2014 I Serie-N.0 38 ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Pre~o deste numero- Kz: 430,00 Toda a correspondencia, quer oficial, quer ASSINATURA 0 pre90 de cada linha publicada nos Diarios relativa a anfulcio e assinaturas do «Diario Ano da Republica !.' e 2.' serie e de Kz: 75.00 e para da Republica», deve ser dirigida a Imprensa As tres series ................... Kz: 470 615.00 a 3.' serie Kz: 95.00, acrescido do respectivo Nacional • E.P., em Luanda, Rua Henrique de A!.' serie ................... Kz: 277 900.00 imposto do selo, dependendo a publica9ao da Carvalho n. 0 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306, www.imprensanacional.gov.ao • End. teleg.: A 2.' serie .... Kz: 145 500.00 3.'seriededep6sitoprevioaefectuarnatesouraria «Imprensa». A 3.' serie ... Kz: 115 470.00 da Imprensa Nacional - E. P. ARTIGO 2. 0 SUMA RIO (Revoga~ao) Presidente da Republica E revogada toda a legisla~ao que contrarie o disposto no presente Diploma. De creto Presidencial n. 0 46/14: 0 Aprova o Programa deAc9ao Nacional de Combate a Desertifica9ao. - ARTIGO 3. Revoga toda a legisla9ao que contrarie o disposto no presente Diploma. (Ditvidas e omissoes) As duvidas e omissoes resultantes eta inte1:preta~a o e apli­ Ministerio da Agricultura ca~ao do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Despacho n. 0 433/14: Presidente da Republica. Exonera Filomena Tavares de Almeida da Costa do cargo de Chefe de ARTIGO 4. 0 Sec9~0 de Tesoura1ia do Fundo de Desenvolviment.o do Cafe de Angola. (Entrada em vigor) Despacho n. 0 434/14: Nomeia Filomena Tavares de Almeida da Costa para o cargo de Secretaria 0 presente Diploma entra em vigor na data da sua Executiva do Fundo de Desenvolvimento do Cafe de Angola. publica~a o. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 24 de Abril de 2013. PRESIDENTE DA REPUBUCA Publique-se. Luanda, aos 3 de Junho de 2013. Decl'eto Pl'esidencial n.0 46/ 14 0 Presidente da RepUblica, JosE: EDUARDO Dos SANTOS. de 25 de Fevereiro Reconhecendo que a dese1tifica~ao representa, a nivel nacional e intemacional, um dos mais graves problemas com I. Intrndufl'io implica~oes sociais, econ6micas e ecol6gicas; 0 Programa de Ac~1'io Nacional de Comb ate aD ese1tifica~1'10 Havendo necessidade de se aplicar, nas zonas afectadas, (PANCOD) de Angola resulta de um processo de envolvi­ medidas e estrategias integradas de longo prazo, baseadas, mento e participa~ao social. Em todo o processo de negocia~ao simultaneamente, no aurnento da produtividade da te1rn, na foram realizados encontros aos diversos niveis com o prop6- reabilita~ao, conse1Ya~ao e maneio sustentado dos recursos sito de interagir opinioes e obter consensos para a edifica~ao teffestres, tendo em vista a melhoria etas condi~oes de vida das popula~oes e comunidades locais; de bases gerais do Programa deAc~ao Nacional de Combate 0 Presidente da Republica decreta, nos te1mos da ali­ aDe se1tifica~a o (PANCOD). As consultas publicas ao longo 0 0 0 nea b) do a1tigo 120. e do n. 1 do a1tigo 125. , ambos da do processo foram na essencia urna nova fo1ma de aborda­ Constitui~ao da Republica de Angola, o seguinte: gem pa1ticipativa e urn exercicio de democracia plena para ARTIGO 1. 0 a defini~ao de objectivos e etas ac~oes de um programa que (Aprova ~a o) sen! executado pelo Govemo e parceiros. E aprovado 0 Programa de Ac~ao Nacional de Comb ate a A constJu~ao de pactos envolvendo esses actores e o Dese rtifica~a o, anexo ao presente Decreto Presidencial e que Govemo deve fortalecer cada vez mais a necessidade de dele e patte integrante. promover ac~oes de combate a dese1tifica~a o no sentido de 1222 DIARIO DA REPUBLICA (i) aliviar a pobreza e a desigualdade social, (ii) alargar de America Latina, Caribe e Europa Mediterranica. A cerim6nia forma sustentavel a capacidade produtiva das regioes sujeitas oficial de assinatura teve lugar em Paris, Fran~a . na sede da ao fen6meno ciclico de secas e degrada~ao da base de susten­ UNESCO, de 14 a 16 de Outubro de 1994, sob os auspicios ta~ao natural da vida e (iii) prese1Yar, conse1Yar e promover do Presidente Fran~ois Mitte1rnnd, e em que uma Delega~ao o uso sustentado de recursos naturais. Angolana esteve presente. 0 PANCOD configura-se como instnunento balizador para A Conve1wao tem como objectivo combater a desertifica~ao a implementa~ao etas ac~oes para o controlo e o combate a ea mitiga~ao dos efeitos eta seca, pa1ticula1mente em Africa, dese1tifica~ao , bem como para o alcance de acordos sociais atraves da adop~ao de medidas eficazes a todos os niveis, no envolvendo os mais diversos estratos da sociedade. 0 quacko de uma abordagem coerente com a Agenda 21, que documento ora apresentado tern as suas bases nas premissas tenha em vista contribuir para se atingir o desenvolvimento de tun desenvolvimento sustentavel almejado pelos Programas sustentavel das zonas afectadas. A consecu~ao deste objectivo de Desenvolvimento Econ6mico e Social elaborados e imple­ mentados anua l ou bianualmente pelo Governo. exigira a ap li ca~ao , nas zonas afectadas, de medidas e estra­ tegias integradas de longo prazo, baseadas, simultaneamente, As ac~oes previstas no Programa deAc~ao de Combate a Dese1tifica~ao sao multi-secto1iais de abrangencia nacional no aumento da produtividade da te1rn, na reabilita~ao, con­ que serao executadas em confo1midade com os prop6sitos se1Ya~ao e maneio sustentado dos recursos tetTestres, tendo globais e especificos por todos os actores ea diversas esca­ em vista a melhoria etas condi~oes de vida etas popula~oes e las (local, municipal, provincial, regional e nacional). Para a comunidades locais. implementa~ao de um programa dessa indoleha necessidade 1.2. Angola e o processo de adesl'io a Conven~l'io de se estabelecer uma estrntura de coordena~ao de base alar­ AAssembleia Nacional ratificou a Conven~ao a 1 de Abril gada e multidisciplinar. de 1997, e o Estado angolano tomou-se Pa1te S ignataria dessa Esse documento representa para alem do compromisso do Conven~ao desde 30 de Setembro de 1997. EstadoAngolano para com a adesao aConve n~ao das Na~oes 0 GovemoAngolano incumbiu ao organismo responsavel Unidas de Combate a Dese1tifica~ao - UNCCD, mas tam­ bem um processo politico e social para o estabelecimento de pela area do ambiente a responsabilidade de coordenar a apli­ ca~ao desta Conven~ao no Pais, ten do em conta a abordagem bases para a luta contra a degrada~ao de te1rns no Pais. 1.1. Conven~l'io das Na~oes Unidas de Combate a multidisciplinar e intersectorial da luta contra a dese1tifica~ao. Desertifica~l'io 1.3. Elabora~l'io de Programa de Ac~l'io National Em 1977 o Programa das Na~oes Unidas para oAmbiente Para atacar os problemas da degrada~ao de te1rns que afecta - PNUA organizou a Primeira Conferencia Internacional o Pais, o Governo de Angola decidiu elaborar o Programa de sobre Dese1tifica~ao (CNUD) que adoptou o Plano deAc~ao Ac~ao Nacional de Combate aDesertifica~ao (PAN) em con­ de Combate Desertifica~ao (PACOD) mas, apesar de alguns 0 0 0 a sonancia com os a1tigos 2. , 9. e 10. Os Planos/Programas casos de sucesso de programas de reftorestamento e outros deAc~ao Nacionais de Combate a Dese1tifica~ao devem ser esfor~os , o PNUA constatou que o fen6meno da degrada~ao integrados nas politicas, estrategias e pianos nacionais de dos solos nas zonas aridas, semi-a1idas e sub-h(lmidas secas desenvolvimento, devendo incluir entre outros aspectos, a se tinha intensificado. Desde essa ocasiao a Comunidade Internacional passou a ap li ca~ao de medidas preventivas para as te1rns nao degra­ dadas e OU que estejam ligeiramente degradadas. 0 PAN e reconhecer, com maior preocupa~ao, que o fen6meno da deser­ um processo que providencia uma estrntura para incorporar tifica~ao , a escala globa l, como sendo um dos mais graves prob lemas com irnplica~oes sociais, econ6micas e ecol6gicas. as estrategias de longo prazo de combate a dese1tifica~ao e 0 fen6meno da desertifica~ao, voltou a ser reiterado e ganhou mitiga~ao dos efeitos de seca com as politicas de desenvolvi­ maior acuidade na Conferencia das Na~oes sobre Ambiente e mento sustentavel. Tendo em conta as causas e as necessidades Desenvolvimento - CNUAD, realizada no Rio de Janeiro em especificas de um Pais, em particular, o PAN devera incluir 1992, ten do apelado aAssemb leia Geral das Na~oes Unidas todas as medidas de longo prazo para combater adese1tifica­ para estabelecer tnn Comite Intergovemamental de Negocia~ees ~ao e mitigar os efeitos de seca. (CIN) para preparar e adoptar uma Conven~ao de Combate a 0 Programa de Ac~ao Nacional de Comb ate aDesettifica~ao Desertifica~1fo nos paises afectados, particulannente, em Africa. foi elaborado como pa1te de um processo politico e tecnico Em Dezembro de 1992, atraves da Resolu~ao n.0 47/188, a que envolveu os diferentes actores sociais que podem con­ Assembleia Geral estabeleceu o Comite Intergovernamental tribuir para que as ac~oes de combate adese1tifica~ao , alem de Negocia~oes - CIND. 0 Comite Intergovernamental de Negocia~oes realizou de actos de conso lid a~ao da preserva~ao e conse 1Ya~ao de cinco sessoes negociais, em Genebra, New York e Nairobi, recursos naturais, possam tambem fo1talecer as capacidades no decw·so etas quais foi adoptado o texto da Conven~ao e produtivas, intelectuais e sociais etas popula~oes etas regioes os quatro anexos de implementa~ao regionais, Africa, Asia, susceptiveis, promovendo o seu desenvolvimento integral.

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