Filogeografia Do Lagarto Kentropyx Calcarata Spix 1825 (Reptilia: Teiidae) Na Amazônia Oriental

Filogeografia Do Lagarto Kentropyx Calcarata Spix 1825 (Reptilia: Teiidae) Na Amazônia Oriental

MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA CURSO DE MESTRADO EM ZOOLOGIA Filogeografia do lagarto Kentropyx calcarata Spix 1825 (Reptilia: Teiidae) na Amazônia Oriental ÁUREA AGUIAR CRONEMBERGER Belém-PA 2015 MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA CURSO DE MESTRADO EM ZOOLOGIA Filogeografia do lagarto Kentropyx calcarata Spix 1825 (Reptilia: Teiidae) na Amazônia Oriental ÁUREA AGUIAR CRONEMBERGER Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Zoologia, Curso de Mestrado do Museu Paraense Emílio Goeldi e Universidade Federal do Pará, como requisito para obtenção do grau de mestre em Zoologia. Orientadora: Dra. Teresa Cristina S. Ávila Pires Co-orientadora: Dra. Fernanda P. Werneck Belém-PA 2015 ÁUREA AGUIAR CRONEMBERGER Filogeografia do lagarto Kentropyx calcarata Spix 1825 (Reptilia: Teiidae) na Amazônia Oriental ___________________________________________ Dra. Teresa C. S. de Ávila-Pires, Orientadora Museu Paraense Emílio Goeldi __________________________________________ Dra. Fernanda de Pinho Werneck, Coorientadora Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ___________________________________________ Dra. Lilian Gimenes Giugliano (UNB) __________________________________________ Dr. Péricles Sena do Rego (UFPA) __________________________________________ Pedro Luiz Vieira del Peloso (UFPA) __________________________________________ Marcelo Coelho Miguel Gehara (UFRN) __________________________________________ Fernando Mendonça d’Horta (USP) Belém, Pará, fevereiro de 2015 iii AGRADECIMENTOS Agradeço à minha orientadora (TC) por todo o apoio, sempre disposta a me ajudar, me recebendo em sua sala, pacientemente, para esclarecer minhas dúvidas. À minha coorientadora Fernanda Werneck, por todo o auxílio concedido durante o desenvolvimento do trabalho, seja conseguindo mais amostras ou pelos inúmeros e-mails que trocamos, acerca das análises. À Dra Ana Prudente por confiar em mim, logo quando cheguei em Belém em 2012, concedendo-me uma bolsa DTI para organizar a coleção de tecidos da herpetologia. Através dessa bolsa, também pude aprender algumas atividades no Laboratório de Biologia Molecular. Obrigada, Aninha! Ao Museu Paraense Emílio Goeldi e Universidade Federal do Pará pelo fornecimento de todas as instalações e ferramentas necessárias para a realização deste trabalho. Ao CNPQ, pelo auxílio financeiro. Aos membros da banca da qualificação (Iracilda Sampaio, Péricles Sena e Cazuza) pelas importantes considerações. Aos meus inesquecíveis amigos do Museu, principalmente aos que me ajudaram no momento mais difícil que vivi aqui em Belém, agradeço de coração todo o apoio, sensibilidade e carinho. Em especial, Gabriela e Pablo, por nos acolherem tão bem na casa deles, enquanto não conseguia superar meu trauma. Muito Obrigada! Aos amigos: Luciana, Marcélia, Adriano, Marcelo, Fernanda, Annelise, Ana Paula, André, João, Isabella, Fabrício, Alexandre Ascenso, Mel, Alexandre Missassi, Lywout, Jerriane, e Pedro, do laboratório de herpetologia; e do laboratório de biologia molecular: Laís, Antonita, Tânia, Nayron, Lucas, Ana Kelly, Leonardo Miranda, Leonardo Moura, Lincoln, Marcela, Tibério, Sofia, Gilmax, Bernardo, Bárbara, Joiciane, Cínthia, Ângelo e Bruno. De alguma iv forma, todos me apoiaram e me ajudaram ao longo do mestrado, seja por algum auxílio durante os procedimentos laboratoriais, ou com relação a alguma análise, pela troca de conhecimentos ou pelo simples fato de compartilharem comigo momentos de alegria e descontração com altas doses de risadas diárias. Por fim, e principalmente, gostaria de agradecer à minha família, em especial aos meus pais, por não medirem esforços quando o assunto é a minha felicidade e, sobretudo, por me ensinarem desde sempre a não buscar ser a melhor, mas a dar o melhor de mim; Ao Geraldo, agradeço pelo companheirismo, respeito, amizade e parceria que já duram quase oito anos. Obrigada por transmitir a paz que preciso, e por ser sempre paciente comigo. Muito obrigada a todos! v SUMÁRIO AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. iii LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................... vi LISTA DE TABELAS ............................................................................................................ viii RESUMO .................................................................................................................................. ix 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1 1.1 Espécie foco do estudo: Kentropyx calcarata Spix 1825 ................................................. 5 1.2 Hipóteses de diversificação da biodiversidade amazônica e suas consequências ............ 8 2 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................. 12 2.1 Amostragem e obtenção de dados moleculares .............................................................. 12 2.2 Inferências filogenéticas ................................................................................................. 14 2.3 Análises populacionais ................................................................................................... 15 2.4 Tempos de divergência e dinâmica demográfica ........................................................... 17 3 RESULTADOS ..................................................................................................................... 20 3.1 Composição e saturação do banco de dados ................................................................... 20 3.2 Inferências filogenéticas ................................................................................................. 21 3.3 Inferências populacionais ............................................................................................... 24 3.4 Tempos de divergência ................................................................................................... 30 3.5 Dinâmica demográfica .................................................................................................... 32 3.6 Análise sobre deslocamento de caracter ......................................................................... 34 4 DISCUSSÃO ......................................................................................................................... 35 4.1 Inferências filogenéticas e populacionais ....................................................................... 36 4.2 Datação molecular .......................................................................................................... 38 4.3 História demográfica ...................................................................................................... 40 5 CONCLUSÕES ..................................................................................................................... 43 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44 Anexo 1 .................................................................................................................................... 53 vi LISTA DE FIGURAS Figura 2 – Cladograma de consenso Bayesiano dos genes 16S e citocromo B concatenados para Kentropyx calcarata. Os haplótipos terminais foram substituídos pelas localidades correspondentes, seguido de uma letra (quando há mais de um haplótipo por localidade) Os agrupamentos representados por linhas contínuas no cladograma e no mapa possuem suportes estatísticos de probabilidade posterior (à esquerda) superiores a 70% e valores de bootstrap (à direita) acima de 50% (dentro dos círculos). As linhas tracejadas indicam grupos suportados por valores moderados de probabilidade posterior (em hexágonos na árvore). As linhas pontilhadas indicam baixos valores de probabilidade posterior (retângulos na árvore). Fonte: Avila-Pires et al. (2012). ......................................................... 4 Figura 3 – Exemplar de Kentropyx calcarata. Reserva Utinga, Belém-PA. Foto: P. V. Cerqueira........ 5 Figura 4 – Cronograma bayesiano da evolução de Kentropyx, com base em dados morfológicos e moleculares combinados. As barras em cinza indicam os tempos de divergência (média ± desvio padrão) estimados a partir de relógio molecular relaxado. Fonte: Werneck et al. (2009). ..................... 6 Figura 5 – Mapa indicando a distribuição das espécies do grupo calcarata: As áreas listradas indicam a ocorrência de Kentropyx calcarata, as de coloração preta representam K. pelviceps e as não preenchidas K. altamazonica. A seta vermelha aponta para a população 7 de K. calcarata em simpatria com K. altamazonica. Ao lado, o gráfico representa a análise de agrupamento quanto à similaridade morfológica entre as populações do grupo calcarata. Os números inseridos no quadrado representam as populações de K. altamazonica, nos círculos preenchidos K. calcarata e nos círculos não preenchidos K. pelviceps. Fonte: Gallagher et al., (1986). ..................................................................... 7 Figura 6 – Gráficos das transições e transversões (eixo y) em função da diversidade nucleotídica (eixo x), calculada sob o modelo Tamura-Nei (1984) para cada marcador utilizado no estudo: A = 16S; B = Cytb; C = DNAH3; D = SINCAIP. As transições são representadas

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