MINISTÉRIO DA CULTURA e GRUPO ZAFFARI apresentam CONCERTOS COMUNITÁRIOS – ANO 28 CONCERTO DE NATAL Espetáculo gratuito acontece dia 12 de dezembro, às 21h, no Parcão, com Gilberto Gil como artista convidado Clique na imagem para salvar em alta resolução. Crédito: Jorge Bispo Mais fotos em www.opuspromocoes.com.br A tradicional série Concertos Comunitários, patrocinada pelo Grupo Zaffari e realizada pela Opus Promoções e o Ministério da Cultura, terá Gilberto Gil como artista convidado do Concerto de Natal deste ano. No espetáculo gratuito, marcado para dia 12 de dezembro, às 21h, no Parque Moinhos de Vento (Parcão), o músico interpretará sucessos da música brasileira ao lado do Coral e da Orquestra Unisinos Anchieta, regida pelo maestro Evandro Matté. Também participam da apresentação a Companhia H de dança, comandada pelo coreógrafo Ivan Motta, o Grupo Vocal Gospel e a participação dos solistas Carla Cottini, Rafael Gubert e Luiza R. Haggstran. O planejamento cultural é da Unisinos. O repertório terá canções natalinas, música de concerto e seis canções apresentadas na voz de Gilberto Gil, entre elas Domingo no Parque, Panis et Circenses e Andar com Fé. O encerramento contará com a tradicional e emocionante queima de fogos realizada anualmente ao final do Concerto de Natal. ORQUESTRA UNISINOS ANCHIETA Fundada em 1996, a Orquestra Unisinos Anchieta realiza uma programação artística diversificada, atendendo a diferentes perfis de público, buscando a renovação de ideias, abordagens e leituras através da música de concerto, popular e contemporânea. Vencedora do Prêmio Açorianos de Música em 2005, entrega ao público o diferencial de espetáculos com inclusão de outras linguagens cênicas, tais como teatro, dança e artes plásticas. Importantes concertistas e músicos de distintos estilos atuaram com a orquestra, entre eles Fred Mills (CAN), Yang Liu (CHI), Emmanuele Baldini (ITA), Pierre Dutot (FRA), Altamiro Carrilho, Paulo Moura, Renato Borghetti, Kleiton & Kledir, Fafá de Belém, entre outros. A orquestra é responsável pelo Vida com Arte, serviço de convivência que atende 250 jovens da rede pública de ensino com o ensino de música e formação cidadã. EVANDRO MATTÉ | MAESTRO Diretor Artístico e Maestro da Orquestra Unisinos Anchieta, da OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) e do Festival Internacional SESC de Música, é também Coordenador Cultural da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) e do projeto social Vida com Arte. Seu primeiro contato com a música foi através do trompete aos 7 anos. Aos 15 já integrava a Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul, sua cidade natal. Estudou na Escola de Música da OSPA e, aos 19 anos, assumiu a cadeira de trompetista na OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre). Depois de graduar-se em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), fez especializações na University of Georgia (EUA) e no Conservatoire de Bordeaux (FRA). Atraído pela regência, passou a atuar desde 2006 como maestro, participando de inúmeros cursos de formação e masterclasses, inclusive com o aclamado maestro Kurt Masur. Em 2007 assumiu a Orquestra Unisinos Anchieta. Na Unisinos, também é coordenador cultural, estando à frente do projeto social Vida com Arte, que atende 300 crianças e jovens alunos de escolas públicas com o ensino de música e formação cidadã. Como maestro tem atuado com importantes solistas do cenário da música de concerto, entre eles: David Guerrier (FRA), Fred Mills (EUA), Pierre Dutot (FRA) e Yang Liu (CHI). Além disso, atuou em parceria com importantes nomes da música popular brasileira, entre eles: Maria Rita, Fafá de Belém e Bibi Ferreira. Foi o diretor musical e maestro do CD "Orquestra Unisinos Anchieta”, com obras de Astor Piazzolla, Carlos Gomes e Edward Elgar. Em 2014 lançou o CD Orquestra Unisinos Anchieta e Renato Borghetti em parceria com o aclamado músico. Desde 2011 é diretor artístico do Festival Internacional Sesc de Música, um dos maiores festivais de música de concerto da América Latina. O Festival reúne mais de 50 professores de 12 países, 300 alunos do Brasil e América Latina e 48 espetáculos em 13 dias. Atuou como docente na graduação em gestão cultural na Unisinos, tendo sido coordenador do curso de Especialização em Gestão Cultural. Foi professor de trompete da UPF (Universidade de Passo Fundo). Além de ampla formação em gestão cultural, projetos de lei de incentivo à cultura e gestão pública, é pós-graduado em Gestão Empresarial. GILBERTO GIL | ARTISTA CONVIDADO Sua carreira começou no acordeon, ainda nos anos 50. Inspirado por Luiz Gonzaga, pelo som do rádio, pelas procissões na porta de casa. No interior do Nordeste a sonoridade que explorava era a do sertão, até que surge João Gilberto, a bossa nova, e também Dorival Caymmi, com suas canções praieiras e o mundo litorâneo, tão diferente do mundo do sertão. Influenciado, Gil deixa de lado o acordeom e empunha o violão, e em seguida a guitarra elétrica, que abrigam as harmonias particulares da sua obra até hoje. Suas canções desde cedo retratavam seu país, e sua musicalidade tomou formas rítmicas e melódicas muito pessoais. Seu primeiro LP, Louvação, lançado em 1967, concentrava sua forma particular de musicar elementos regionais, como nas conhecidas canções Louvação, Procissão, Roda e Viramundo. Em 1963 ao conhecer o amigo Caetano Veloso, na Universidade da Bahia, Gil inicia com Caetano uma parceria e um movimento que contempla e internacionaliza a música, o cinema, as artes plásticas, o teatro e toda a arte brasileira. A chamada tropicália, ou movimento tropicalista, envolve artistas talentosos e plurais como Gal Costa, Tom Zé, Rogério Duprat, José Capinam, Torquato Neto, Rogério Duarte, Nara Leão entre outros. Este movimento gera descontentamento da ditadura vigente, que o considera nocivo à sociedade com seus gestos e criações libertárias, e acaba por exilar os parceiros. O exílio em Londres contribui para a influência ainda maior dos Beatles, Jimmi Hendrix e todo o mundo pop que despontava na época, na obra de Gil, que grava inclusive um disco em Londres, com canções em português e inglês. Ao retornar ao Brasil, Gil dá continuidade a uma rica produção fonográfica, que dura até os dias de hoje. São ao todo quase 60 discos e em torno de 4 milhões de cópias vendidas, tendo sido premiado com 9 Grammys. Entre LPs, Cds e DVDs, como Expresso 2222, Refazenda, Viramundo, Refavela, Realce, UmBandaUm, Dia Dorim, Raça Humana, Unplugged MTV, Quanta, Eu Tu Eles, Kaya N`Gandaya, Banda Dois, Fé na Festa, Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo com Orquestra, entre tantos outros, Gil criou uma vasta e abrangente obra musical e áudio visual. Seu último trabalho, Gilbertos Samba, é uma reinterpretação de canções gravadas por João Gilberto e uma homenagem do “discípulo para o mestre”. Cada novo projeto de Gil tem suas formas consolidadas em suas diversas turnês pelo mundo. Todo disco vira show e muito show vira disco. Sempre disposto a realizar turnês nacionais e internacionais para cada novo projeto, Gil é presença confirmada anualmente nos maiores festivais e teatros da Europa. Realizou diversas turnês pelas Américas, Ásia, África, e Oceania. Gil tem um público cativo em seus shows no exterior, desde suas primeiras apresentações internacionais em 1971, a partir da sua marcante participação no festival de Montreux, em 1978. Em 2002, após sua nomeação como Ministro da Cultura, Gil passa a circular também pelo universo sócio político, ambiental e cultural internacional. No âmbito do Minc, em particular, desenha e implementa novas políticas que vão desde a criação dos Pontos de Cultura até a presença protagonística do Brasil em Fóruns, Seminários e Conferências mundo afora, trabalhando temas que vão desde novas tecnologias, direito autoral, cultura e desenvolvimento, diversidade cultural e o lugar dos países do sul do planeta no mundo globalizado. Suas múltiplas atividades vêm sendo reconhecidas por várias nações, que já o nomearam, entre outros, de Artista da Paz pela UNESCO em 1999, Embaixador da FAO, além de condecorações e prêmios diversos, como Légion d’ Honneur da França, Sweden’s Polar Music Prize, entre outros. Um Embaixador musical único, movido pela convicção cultural. CARLA COTTINI | SOPRANO Vencedora do Prêmio Revelação no 10º Concurso de Canto Maria Callas da cidade de Jacareí em 2011, Carla Cottini tem se destacado por integrar em suas performances apurada técnica, belo timbre e marcante presença cênica. Estreou no Teatro Municipal de São Paulo em dezembro de 2011 como Ida em O Morcego e como Musetta (La Boheme) com a Orquestra Sinfônica do Sergipe, com grande sucesso. Em 2012 cantou a primeira audição mundial da obra Fantasia Gabriela de André Mehmari, escrita por encomenda da Orquestra Sinfônica da Bahia para as comemorações do centenário de Jorge Amado, e estreou no Palácio das Artes de Belo Horizonte como Valencienne na opereta A Viúva Alegre, sob direção de Jorge Takla. Em 2013 Carla interpretou Gretel no Palau de la Musica de Valencia na producao espanhola de Amparo Urieta e Zerlina no Teatro Municipal de São Paulo na produção de D. Giovanni dirigida por Pier Francesco Maestrini, ao lado de artistas como Andrea Rost, Monica Bacelli e Nicola Uliveri. Em 2014, em Valencia, interpretou a bruxa Armida de Rinaldo no Auditorio de Ribarroja e debutou como Susanna em Le Nozze di Figaro, papel que interpretou também no Teatro Sao Pedro, em Sao Paulo, Brasil, sob a direção musical de Luiz Fernando Malheiro e direção cênica de Livia Sabag. Em 2015 estreou com grande sucesso como Norina em Don Pasquale, no Teatro Sociale di Rovigo, Italia. Além de sua dedicação ao canto lírico, Cottini tem formação em artes cênicas, jazz dance e ballet clássico na Casa de Artes OperAria. Antes de se dedicar à ópera, Carla Cottini participou em São Paulo das superproduções de musicais My Fair Lady (em 2007, sob a direção de J. Takla), Esta é a Nossa Canção (em 2009, sob a direção de Charles Randolph Wright) e Cats (em 2010, sob a direção de Richard Staford), bem como de produções menores de musicais como West Side Story, Wicked e Chorus Line.
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