Castelos Portugal

Castelos Portugal

Luís Miguel Maldonado de Vasconcelos Correia Luís Miguel Maldonado de Vasconcelos Correia Luís Miguel Maldonado de Vasconcelos Correia Portugal é um território marcado pela presença de numerosos castelos. é docente no Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências Na planície ou em lugares alcantilados, eles contribuem para a fisionomia e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), onde tem leccionado do espaço, originando identidades próprias, mas exibindo semelhanças disciplinas de Projecto e de Seminário de Investigação. iconográficas que nos remetem para tempos “primitivos”. Licenciado em Arquitectura e Mestre em Engenharia Civil, especialidade À origem, percepção e desenvolvimento de tais estruturas militares está de Ciências de Construção, pela FCTUC, tem dedicado a sua actividade de directamente associada a história política e social do País. Devido à sua Série investigação a temas relacionados com o património construído em Portugal, natureza programática, quase apenas militar, elas desempenharam papel Castelos em Portugal seja na vertente de Teoria e História da Arquitectura seja na actividade de Investigação estratégico na configuração do território até final da Idade Média, época Projecto. • Castelos coincidente com a transição para a fortificação abaluartada e a sua Para além de diversos trabalhos científicos publicados em revistas nacionais progressiva perda de funcionalidade. Imprensa da Universidade de Coimbra em e internacionais na sua área de investigação, é autor e co-autor de várias Um dos desígnios do livro traduz a vontade de inventariar e compreender Coimbra University Press intervenções em imóveis classificados em Portugal, algumas das quais o perfil arquitectónico do castelo em Portugal, particular atenção sendo 2011 em resultado da colaboração com os antigos organismos Direcção-Geral votada ao papel do Estado Novo. Foi neste período que, recorrendo a um dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) e Instituto Português do Portugal discurso escorado num determinado passado com o propósito de legitimar Património Arquitectónico (IPPAR). De tais intervenções podem valores de um certo presente, a campanha de intervenções realizadas nos destacar-se as que envolvem explicitamente, entre outros, os castelos Retrato do seu perfil arquitectónico monumentos nacionais, sob a égide da DGEMN, contribuiu para que hoje de Leiria, Pombal e Castelo Novo. [1509-1949] a presença do castelo protagonize a identidade da paisagem, rural ou urbana. 2.ª Edição arquitectónico [1509-1949] Retrato do seu perfil • COIMBRA 2011 Versão integral disponível em digitalis.uc.pt I N V E S T I G A Ç Ã O Versão integral disponível em digitalis.uc.pt Coordenação editorial Imprensa da Universidade de Coimbra Email: [email protected] URL: http://www.uc.pt/imprensa_uc Vendas online: http://www.livrariadaimprensa.com Concepção gráfica António Barros Infografia Carlos Costa Execução gráfica Artipol - Artes Tipográficas, Lda. ISBN 978-989-26-0060-4 ISBN DIGITAL 978-989-26-0220-2 DOI http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0220-2 Depósito legal 327222/11 © Abril 2011, Imprensa da Universidade de Coimbra Versão integral disponível em digitalis.uc.pt Luís Miguel Maldonado de Vasconcelos Correia Castelosem Portugal Retrato do seu perfil arquitectónico [1509-1949] 2ª Edição Prefácio de José Aguiar Posfácio de Luís Reis Torgal • COIMBRA 2011 Versão integral disponível em digitalis.uc.pt Ao Professor José António Pereira da Silva, meu sogro Versão integral disponível em digitalis.uc.pt Índice Prefácio.....................................................................................................................................9 AgrAdecimentos.......................................................................................................................13 introdução..............................................................................................................................15 capÍtulo 1 A .PresençA.do.cAsteLo.nA.definição.dA.imAGEM DO TERRITÓrio 1.1 NotA.introdutÓriA............................................................................................................29 1.2 EstrAtégiA.e.cArActerizAção.do.cAsteLo.em.Portugal....................................................35 1.2.1.As.civitAtes.e.os.cAsteLos.roqueiro.e.condal.........................................................35 1.2.2.As.terrAs.e.o.cAsteLo.românico...............................................................................40 1.2.3 O contributo.dAs Ordens MiLitAres.........................................................................46 1.2.4 O cAsteLo.gÓtico......................................................................................................51 1.2.5 O reforço.e.A.consoLidAção.dAs.reformAs.gÓticAs.................................................66 1.2.6 O cAsteLo.com.funções.residenciAis.........................................................................76 1.3 Distribuição.e.orgAnizAção.dos.cAsteLos.em.1350-1450.................................................82 1.3.1.A.LeiturA.do.espaço.territorial.A.partir.dAs.LinhAs.defensivAs..............................82 1.3.2.A.rede.dos.cAsteLos.Portugueses.em.1350-1450.......................................................92 1.4.PerfiL.ArquitectÓnico.do.cAsteLo.nos.finAis.dA IdAde MédiA......................................102 1.4.1.A.trAnsição.parA.o.AbaluArtAdo............................................................................102 1.4.2 O Livro.dAs FortalezAs...........................................................................................105 capÍtulo 2 A .PresençA.do.cAsteLo.nA.(re)definição.dA.imAGEM DO TERRITÓrio 2.1 NotA.introdutÓriA..........................................................................................................135 2.2.PAtrimÓnio.ArquitectÓnico............................................................................................142 2.3 CAsteLos.e.valorizAção.do.patrimÓnio.ArquitectÓnico................................................156 7 Versão integral disponível em digitalis.uc.pt 2.3.1 A consciênciA pAtrimoniAl ......................................................................................156 2.3.2 As visitAs de estrAngeiros A portugAl ..................................................................163 2.3.3 o período revolucionário liberAl .........................................................................168 2.3.4 o pApel dA literAturA ............................................................................................172 2.3.5 o positivismo Arquitectónico e A quAlificAção de monumento nAcionAl ...........184 2.4 do processo de clAssificAção à instituição de um regime jurídico .............................200 2.4.1 A institucionAlizAção dAs comissões dos monumentos nAcionAis .......................205 2.4.2 o conselho superior dos monumentos nAcionAis ................................................216 2.4.3 A legislAção republicAnA .......................................................................................225 2.4.4 A estruturA orgânicA e As competênciAs dA DGEMN ...........................................239 2.5 cAstelos nA ideologiA do estAdo novo .......................................................................244 2.5.1 A memóriA e A propAgAndA .....................................................................................244 2.5.2 os orgAnismos com funções de políticA pAtrimoniAl ...........................................257 2.5.3 A reestruturAção de 1932 e o condicionAmento ideológico de 1936 .................262 2.5.4 os cAstelos clAssificAdos .......................................................................................274 2.5.5 A importânciA dA ActividAde turísticA ..................................................................289 2.5.6 os monumentos e o contexto do lugAr ...............................................................294 2.5.7 As exposições evocAtivAs e As comemorAções centenáriAs ...................................305 2.6 vAlor simbólico dA ruínA ..............................................................................................334 2.6.1 os cAstelos Antes dAs intervenções dA DGEMN ...................................................334 2.6.2 A determinAção de um corpo disciplinAr ..............................................................349 2.7 perfil Arquitectónico do cAstelo em 1929-1949...........................................................371 2.7.1 As intervenções reAlizAdAs ....................................................................................371 2.7.2 o resultAdo dA cAmpAnhA ......................................................................................391 epílogo .................................................................................................................................419 posfácio................................................................................................................................429 Anexos ..................................................................................................................................435 documento 1 ...................................................................................................................437 documento 2 ...................................................................................................................445 bibliogrAfiA ..........................................................................................................................453 índice de figurAs

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