Ficção e autobiografia: Temuma que análise ter comparativa categoria: das Construçãonarrativas do saberde Thomas futebolístico Bernhard Enrico Spaggiari Patricia Miranda Dávalos Série: Produção Acadêmica Premiada Enrico Spaggiari Tem que ter categoria: Construção do saber futebolístico Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas São Paulo 2012 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor:Prof. dr. João Grandino Rodas FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS Diretor: Profa. dra. Sandra Margarida Nitrini Vice-Diretor: Prof. dr. Modesto Florenzano SERVIÇO DE EDITORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Helena Rodrigues MTb/SP 28840 Diagramação: Camila Rodrigues COMISSÃO DE PUBLICAÇÃO ON-LINE Presidente: Profa. dra. Sandra Margarida Nitrini MEMBROS DA - Profa. dra. Rose Satiko Gitirana Hikiji DCP - Prof. dr. Bernado Ricupero DF - Prof. dr. Vladimir Safatle DH - Profa. Mary Anne Junqueira (titular) DH - Prof. Rafael de Bivar Marquese (suplente) DL - Prof. dr. Marcos Lopes (titular) DL - Profa. dra. Luciana Raccanello Storto (suplente) DLCV - Prof. dr. Waldemar Ferreira Netto DLM - Profa. dra. Roberta Barni DLO - Prof. dr. Paulo Daniel Elias Farah DS - Profa. dra. Márcia Lima DTLLC - Prof. dr. Marcus Mazzari SCS - Dorli Hiroko Yamaoka STI - Augusto Cesar Freire Santiago Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Spaggiari, Enrico M499 Tem que ter categoria: construção do saber futebolístico / Enrico Spaggiari. - - São Paulo : Humanitas, 2012. 238 p. - - (Série Produção Acadêmica Premiada) ISBN 978-85-7506-206-7 1. Futebol. 2. Aprendizagem. 3. Antropologia Cultural e Social. I Título. II. Série. CDD 306.483 AGRADECIMENTOS Gostaria, inicialmente, de agradecer a todos que participaram direta ou indireta- mente da minha formação até este momento, visto que aqui só poderei mencionar alguns. À FAPESP, pelo suporte ao longo do trabalho, e ao CNPq, pelo apoio nos primei- ros meses. Ao meu orientador, Prof. Dr. Heitor Frúgoli Jr., pela confiança, dedicação e por todo o apoio desde as primeiras conversas ainda na Iniciação Científica. Desde então, provou “ter categoria”. Sou muito grato. Ao Prof. Dr. Luiz Henrique de Toledo e à Profa. Dra. Rose Satiko Hikiji, que colaboraram na qualificação desta pesquisa e com quem pude aprender muito sobre antropologia, esporte e audiovisual. Obrigado pelas críticas e sugestões terminantes para a conclusão deste trabalho. Aos professores do Departamento de Antropologia da USP que desde a graduação influenciaram a produção deste trabalho, entre eles: José Guilherme Magnani, Vagner Gonçalves da Silva, Ana Lúcia Pastore, Márcio Silva, John Dawsey e Margarida Maria Moura. Aos funcionários do departamento, que me ajudaram muito ao longo destes anos, sempre solícitos e generosos: Soraya, Ivanete, Rose, Edinaldo e Celso, em especial, pelas conversas semanais sobre as rodadas futebolísticas. Aos colegas do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC), coorde- nado por Heitor Frúgoli Jr., pelos instigantes debates teóricos e empíricos sobre espaços urbanos e Antropologia. Agradeço a todos os participantes. Ao Daniel De Lucca, Jessie Sklair Corrêa, Caroline Hilário Macedo, Isadora Fonseca, Paula Delage, Laís Silveira, Marina Capusso e Bianca Chizzolini. Ao Inácio Andrade, pelo companheirismo laboral neste último ano. Ao Carlos Filadelfo de Aquino, excelente antropólogo, interlocutor e amigo de todas as horas, pela paciência com que me aturou ao longo do mestrado. Aos colegas do PPGAS da USP, entre eles: Alexandre Kishimoto, Igor Scaramuzzi, Natacha Leal, Ana Cecília Venci, Ana Marta Yano, Glaucia Destro, Adriana Silva, Ga- briel Pugliese, Florbela Ribeiro, Camila Galditano, Adalton Marques, Jayne Colevatti, César Augusto Silva, André-Kees Schouten, Giovanni Cirino, Marcelo Florido, Alex Vega, Eva Scheliga, Daniela Alfonsi e Rodrigo Lobo. Às “meninas super-poderosas”: Thais Waldman, Paula Pires e Priscila Vieira. Aos colegas editores da revista Cadernos de Campo nestes últimos dois anos, com quem pude compartilhar uma experiência editorial incrível. Aos membros do Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Futebol (GIEF), pelas instigantes discussões nestes últimos quatro anos. Em especial, o amigo Sergio Giglio. Diversos amigos estiveram presentes ao longo deste trabalho, mas por falta de espaço mencionarei alguns, que representarão a todos: Leandro “Mizu”, futebologista e jornalista “de categoria”, cujo único defeito é ser são-paulino; Ricardo Oliveira, ótimo 6 Série: Produção Acadêmica Premiada corredor e corintiano, o que já dispensa demais elogios; o são-paulino e “escalofanário” Leonardo “Canhão”, conhecido por ser, ao mesmo tempo, artista plástico, filósofo, hu- morista e jogador de Squash; o esportista e corintiano Wagner, cuja sabedoria mineira influenciou muitos pontos deste trabalho; Denis e André Oshima, corintianos e grandes jogadores de futebol de várzea da Cidade Líder. Às pessoas que conheci no universo futebolístico, com quem pude aprender muito e um pouco sobre tudo: Jaílson e Silva (Cidade Líder); Renato, Nenê, Jurandir, Sérgio, Itamar, Luizinho, Adônias, Edson e Severo (Guaianases); David (Pequeninos do Jockey); Oscar e Tânia (Ferraz de Vasconcelos). Aos meus pais, Lauro e Gilce Helena, e familiares. À tia Eliana, pela hospitalidade em São Roque durante alguns períodos de redação da dissertação. Ao querido amigo e antropólogo Luis Fernando Pereira (in memoriam). Sauda- des... Por fim, à minha companheira Aline Izabel - que me ensinou a alteridade na prá- tica -, pela parceria, carinho, paciência e conselhos nestes vários anos. Dedico este trabalho a Eduardo, Vinicius “Cebola”, Guilherme, Marcelo, David, Yuri, “Dodô”, Raúl, Juan, “Teddy”, Hélston, “Cai- xa”, Gabriel, Lucas, Diana, Katlyn, Rodrigo, Felipe, Cauê, Herbert, Bruno, “Pinga”, Gustavo, Vinicius, Levi, “Pelé”, “Pelézinho”, Car- los, “Índio”, Bernardo, “Buda”, Maurício, Vitor, Pio, Alan, Weling- ton, “Buchecha”, Luis Adriano, Renan, “Ninja”, “Nono”, Romário, Henrique, “Nenê”, Kelve, Ed e às gêmeas Isabela e Gabriela. Algu- mas das muitas crianças e jovens que jogaram com esta dissertação. Confesso que o futebol me aturde, porque não sei chegar até o seu mistério. Entretanto, a criança menos informada o possui. Carlos Drummond de Andrade SUMÁRIO Agradecimentos .....................................................................................5 Introdução ..........................................................................................13 A) Apontamentos iniciais ..........................................................................13 A.1) Reavaliando dicotomias ................................................... 15 A.2) Desdobramentos: as redes futebolísticas ........................... 19 A.3) Questões metodológicas .................................................. 22 B) O olheiro e o antropólogo: por uma produção dialógica de conhecimentos ....................................27 B.1) Conversa com Eduardo (parte 1) ..................................... 27 B.2) Conversa com Eduardo (parte 2) ..................................... 30 C) Estrutura da dissertação ........................................................................34 Capítulo 1 - Sobre “quem participa do rateio”: a escolinha de futebol do CDM Cidade Líder .................37 1. 1) Clube Desportivo Municipal Cidade Líder ..............................39 1.2) Programa Mais Esporte no Segundo Tempo .............................43 1.3) Políticas sociais de esporte .........................................................46 Iconografia – Capítulo 1 ...........................................................................75 Capítulo 2 “Meu professor é a bola”: ensino e aprendizado de futebol ...........................................79 2.1) Sobre a rotina da escolinha: saber prático versus saber teórico ..80 2.2) Os treinamentos .......................................................................87 2.3) Alguns sentidos da prática futebolística .....................................92 2.4) Jovens jogadores, jovens trabalhadores ......................................94 2.5) As redes de relações futebolísticas ..............................................96 2.6) Dom: o algo a ser multiplicado ...............................................105 2.7) A reciprocidade do dom .........................................................110 2.8) O aprendizado fora da escolinha .............................................112 Iconografia – Capítulo 2 ........................................................................ 135 Capítulo 3 – Os universos do futebol: O que cabe em uma rede....................................................145 3.1) Algumas questões sobre conexões e redes ................................145 3.2) “O agente FIFA filho de Guaianases” e seus primeiros passos .147 3.3) “O mundo do futebol é muito estreito”: a escolinha do Botafogo de Guaianases .................................163 3.4) “A diferença é uma cidade inteira”: Pequeninos do Jockey e Real Madrid .....................................180 Iconografia – Capítulo 3 ....................................................... 193 Considerações finais: Ou A Incrível História do Famoso Goleiro Vitor ...........................................205 Referências Bibliográficas ...............................................................211 Matérias da imprensa ............................................................217 Depoimentos ........................................................................ 218 Filmes
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