Rio Grande Do Norte

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Ministério da Saúde Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação Rio Grande do Norte Brasília / DF Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação Série C. Projetos, Programas e Relatórios Rio Grande do Norte Brasília / DF 2005 © 2005 Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde. Série C. Projetos, Programas e Relatórios 1.a edição – 2005 – tiragem: 600 exemplares Elaboração, edição e distribuição MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Organização: Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento Produção: Núcleo de Comunicação Endereço Esplanada dos Ministérios, bloco G, Edifício Sede, 1.º andar, sala 134 CEP: 70058-900, Brasília – DF E-mail: [email protected] Endereço eletrônico: www.saude.gov.br/svs Produção editorial Consolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira Gomes, Elza Helena Krawiec (coordenação), Lúcio Costi Ribeiro Copidesque / revisão: Napoleão Marcos de Aquino Projeto Gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina Lopes Diagramação: Lúcia Saldanha, Sabrina Lopes (coordenação) Impresso no Brasil/Printed in Brazil Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema Nacional de Vigilância em Saúde: relatório de situação: Rio Grande do Norte / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 20 p .: il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios) Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 cartilhas, que englobam os 26 estados da Federação e o Distrito Federal. ISBN 85-334-0899-4 1. Vigilância da População. 2. Saúde Pública. 3. Análise de Situação. I. Título. II. Série. NLM WA 900 Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2005/0300 Sumário Apresentação 4 Sistemas de Informações – SIM e Sinasc A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) apresenta, nesta publicação, dados e análises sintéticas sobre as princi- 5 Sinan – Sistema de Informação pais ações desenvolvidas nas áreas de sistemas de informações epidemio- de Agravos de Notificação lógicas, vigilância, prevenção e controle de doenças. As informações são apresentadas de forma objetiva, tornando acessível, para os gestores do 6 Tuberculose Sistema Único de Saúde, conhecer e avaliar a situação atual das ações e dos programas executados em sua Unidade Federada. 7 Hanseníase Ao sintetizar os avanços e as limitações presentes no Sistema Nacional de 8 Dengue Vigilância em Saúde, estamos procurando contribuir para que os gesto- res estaduais e municipais utilizem esse instrumento na construção de 9 DST-Aids uma agenda contendo iniciativas capazes de fortalecer essas ações e pro- 10 Zoonoses duzir resultados positivos na promoção da saúde de nossa população. 11 Outras Doenças Transmissíveis Jarbas Barbosa da Silva Jr. 12 Hepatites Secretário de Vigilância em Saúde / MS 13 PNI – Programa Nacional de Imunizações 14 Programação Pactuada Integrada – Vigilância em Saúde 15 Recursos 16 Projeto Vigisus 17 Vigilância Ambiental 18 Agravos e Doenças não Transmissíveis 19 Laboratórios de Saúde Pública Sistemas de Informações – SIM e Sinasc O estado do Rio Grande do Norte apresenta • CGM padronizado dos municípios do estado, Sistema de Informações cobertura insuficiente para o Sistema de In- em 2003: sobre Nascidos Vivos (Sinasc) formações sobre Mortalidade (SIM) e dados ‡ até 4,0/mil hab., 89 municípios (53,3%); Cobertura válidos para o Sistema de Informações sobre ‡ de 4,0 a 6,5/mil hab., 76 municípios (45,5%); A cobertura do Sinasc esteve acima da mé- Nascidos Vivos (Sinasc). • ‡ maior que 6,5/mil hab., dois municípios dia da região, de 1997 a 2002: 93% em 1996 e (1,2%). Sistema de Informações 81% em 2003. Os percentuais estão acima ou A capital, Natal, tem o CGM padronizado de bem próximos da média brasileira (Fig. 3). sobre Mortalidade (SIM) • 5,2/mil hab. Cobertura Mortalidade infantil • A cobertura* do SIM tem melhorado ao lon- Percentual de causas mal definidas Coeficiente de mortalidade infantil − CMI go da última década: de 51%, em 1993, para • O percentual de óbitos por causas mal defini- • Em função da deficiência na cobertura do 64%, em 2003. Os óbitos informados ficaram das do estado é excessivo, 25% em 2003. SIM e/ou Sinasc, o Ministério da Saúde con- abaixo das médias da região Nordeste e do sidera os dados diretos no cálculo da mortali- país (Fig. 1). • Percentual de óbitos por causas mal definidas nos municípios, em 2003 (Fig. 2): dade infantil apenas para sete estados (ES, RJ, 100 SP, PR, SC, RS, MS) e DF. Nos demais estados, 90 ‡ até 10%: 21 municípios (13%); 80 inclusive o Rio Grande do Norte, utiliza as 70 ‡ entre 10% e 20%: 14 municípios (8%); estimativas do IBGE. 60 50 ‡ 20% e mais de óbitos: 132 municípios (79%). 40 • Para o Rio Grande do Norte, a taxa de mor- 30 • Natal tem 2,28% de óbitos por causas mal talidade infantil estimada pelo IBGE foi de 20 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 definidas. 36,93/mil nascidos vivos, em 2003. Brasil Nordeste Rio Grande do Norte 100 90 Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e os óbitos 80 IBGE. Brasil, região Nordeste e Rio Grande do Norte, 70 1993-2003 60 Fonte: SVS/MS 50 40 Coeficiente geral de mortalidade − CGM < 10% (21) - 12,6% 30 10% - 20% (18) - 10,2% 20 • O CGM padronizado por idade geralmente 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 > 20% (128) - 76,6% varia entre 6,5 e 10/mil habitantes. Valores me- Brasil Nordeste Rio Grande do Norte nores do que 4/mil hab. indicam grande pre- Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por cariedade na cobertura das informações de causas mal definidas por municípios. Rio Grande Figura 3. Razão entre o Sinasc e o IBGE. Brasil, do Norte, 2003 região Nordeste e Rio Grande do Norte, 1996-2003 mortalidade. Fonte: SVS/MS Fonte: SVS/MS *A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos. 4 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 4 Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan • O Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) tem Tabela 1. Proporção de casos encerrados oportunamente, por agravo. como finalidade coletar, transmitir e disseminar dados sobre doenças Rio Grande do Norte, 2004* transmissíveis que são de notificação obrigatória, para a adoção de me- Agravos Casos didas de prevenção e controle. O Sinan também fornece informações Notificados Encerrados para a análise do perfil de morbidade dessas doenças. Total Nº % Proporção de casos encerrados oportunamente* Febre tifóide 2 0 0,00 • Com exceção dos casos notificados de leishmaniose visceral, sarampo Chagas 49 9 18,37 e tétano neonatal, os demais agravos não atingiram a meta preconizada Leishmaniose tegumentar americana 5 1 20,00 de 70% (Tab. 1). Difteria 3 1 33,33 Leptospirose 17 6 35,29 Apenas 53,5% de todos os casos notificados foram encerrados opor- • Hepatite 40 19 47,50 tunamente. Malária 6 3 50,00 Regularidade Rubéola 90 45 50,00 Tétano acidental 8 4 50,00 • Até a segunda quinzena de novembro de 2004, o estado atingiu 95,4% de envio regular de dados do Sinan, cumprindo a meta estabele- Coqueluche 16 10 62,50 cida de 80%. Meningite 184 118 64,13 Hantavírus 3 2 66,67 Leishmaniose visceral 18 13 72,22 Sarampo 14 12 85,71 Tétano neonatal 1 1 100,00 Total 456 244 53,51 *Dados atualizados em dezembro de 2004 Fonte: SVS/MS *São considerados encerrados oportunamente os casos cuja investigação contém informações do diagnóstico final e data do encerramento preenchida, no prazo estabelecido para cada agravo. 5 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 5 Tuberculose • No Rio Grande do Norte, existem seis muni- • Em 2003, os municípios prioritários apre- • Em 2003 a co-infecção TB/HIV, foi de 2,5% cípios prioritários para o Programa Nacional sentaram um percentual de cura de 26,9%, nos municípios prioritários. de Controle da Tuberculose (PNCT): Ceará- bem abaixo da meta nacional de 85% (Tab. 1). Mirim, Macaíba, Mossoró, Natal, Parnamirim, São Gonçalo e Amarante. Tabela 1. Resultados da Coorte 2003 e percentual de co-infecção TB/HIV. Rio Grande do Norte e municípios prioritários, 2003 • Até agosto de 2004 foram capacitados 65 pro- Co-infecção fissionais de saúde no estado. RN COORTE TB/HIV Encerramento Cura Abandono Óbito Transferência • Em 2003 foram registrados 1.242 casos no- Nº % vos de tuberculose, representando 71,2% dos Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % casos esperados. Total por UF 500 39,1 381 29,8 36 2,8 52 4,1 12 0,9 33 2,3 Total por • A taxa de incidência (por 100 mil hab.) foi município 298 36,4 220 26,9 27 3,3 31 3,8 6 0,7 22 2,5 de 43 para casos de todas as formas e de 23,3 prioritário para casos bacilíferos (Fig. 2). Fonte: SVS/MS 70 60 50 40 30 20 10 0 % Incid./100 mil hab. 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 > 0 a 15 % > 15 a 45 % Rio Grande do Norte Nordeste Brasil > 45 a 90 % Figura 2. Incidência de TB todas as formas. Rio Grande do > 90 % Norte, região Nordeste e Brasil, 1993-2003 Fonte: SVS/MS Figura 1. Distribuição percentual de casos novos de TB todas as formas, por município. Rio Grande do Norte, 2003 Fonte: SVS/MS 6 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 6 Hanseníase • Todos os municípios do estado fazem diagnóstico e realizam trata- Tabela 1.

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