UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO Xenya de Aguiar Bucchioni CAMINHOS CRUZADOS: Versus (1975-1979) e a América Latina – aproximação, presença e (re)leitura Recife 2018 XENYA DE AGUIAR BUCCHIONI CAMINHOS CRUZADOS: Versus (1975-1979) e a América Latina – aproximação, presença e (re)leitura Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco para obtenção do grau de Doutor em Comunicação, sob a orientação do Prof. Dr. Heitor Costa Lima da Rocha. Recife 2018 Catalogação na fonte Bibliotecário Jonas Lucas Vieira, CRB4-1204 B918c Bucchioni, Xenya de Aguiar Caminhos cruzados: Versus (1975-1979) e a América Latina – aproximação, presença e (re)leitura / Xenya de Aguiar Bucchioni. – Recife, 2018. 313 f.: il., fig. Orientador: Heitor Costa Lima da Rocha. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Artes e Comunicação. Comunicação, 2018. Inclui referências e apêndices. 1. Ditadura Militar. 2. História da comunicação. 3. Imprensa alternativa. 4. América Latina. 5. Jornalismo e literatura. I. Rocha, Heitor Costa Lima da (Orientador). II. Título. 302.23 CDD (22.ed.) UFPE (CAC 2018-43) FOLHA DE APROVAÇÃO Autor do trabalho: Xenya de Aguiar Bucchioni Título: Caminhos cruzados: Versus (1975-1979) e a América Latina – aproximação, presença e (re)leitura Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco para obtenção do título de Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, sob a orientação do Prof. Dr. Heitor Costa Lima da Rocha. Aprovada em: 26/02/2018 Banca Examinadora: Prof. Dr. Heitor Costa Lima da Rocha (UFPE) Prof. Dr. Paulo Carneiro da Cunha Filho (UFPE) Prof. Dr. Alfredo Eurico Vizeu Pereira Júnior (UFPE) Prof. Dra. Letícia Cantarela Matheus (UERJ) Prof. Dra. Giovana Borges Mesquita (UFPE) Para o Dani, pelos dias de sol. E outros também. AGRADECIMENTOS Pausar e agradecer a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para que fosse possível chegar até aqui faz com que eu percorra novamente uns tantos caminhos trilhados ao lado de pessoas e lugares muito especiais. Meu orientador, o professor Heitor Costa Lima da Rocha, sintetizou como ninguém a essência do que compõe não apenas este trabalho, mas também a minha própria identidade. Sempre sorridente e leve, em nossos encontros de orientação, costumava-me saudar gentilmente como “Xenya, a cidadã do mundo”. E, assim, fazia-me perceber e compreender um traço importante do meu percurso acadêmico e pessoal: a itinerância. Esta, sem dúvida, foi uma tese itinerante. Escrita entre Recife, São Paulo e João Pessoa. E, por isso mesmo, resultado de múltiplas paisagens, afetos, partilhas, vivências e experiências. Gosto de pensar que ela carrega em si aquela que fui, aquela que sou e, ainda, aquela que pude ser nesses quatros anos de pesquisa tão intensos e, ao mesmo tempo, tão efêmeros. Agradeço muito ao Heitor por ter entendido, respeitado e apoiado que este trabalho se desenvolvesse no tempo e espaço deste “entre-lugares”. Não poderia estar mais contente de encerrar esse ciclo de formação na Universidade Federal de Pernambuco. No Recife, expandi meu horizonte, acolhida generosamente, logo de chegada, pelos queridos amigos Júlia Vergeti e Marcos Buccini, com quem aprendi muito sobre a cidade, sua história, sua beleza e suas contradições. Aos poucos, essa, que era uma pequena rede de apoio, foi crescendo e a ela outros nomes maravilhosos se agregaram: Simone Rosa, Ludimilla Wanderlei, Cris Quaresma, Gabriela Alcântara, Léo Falcão, Heloína Paiva, Anna Menezes – pessoas inspiradoras com quem pude dividir os bons e os maus momentos desse período desafiador. Agradeço a cada um de vocês pela companhia, pela escuta, pelo apoio, pela aceitação e, especialmente, pelas reflexões compartilhadas. À essa rede, soma-se, ainda, a amiga Flora Oliveira. Nós nos conhecemos em nossa primeira "viagem" feita até a faculdade, na famigerada linha de ônibus “Rui Barbosa-Dois Irmãos”. E, assim, a vida me presenteou com outras duas amigas, Sabrina Machry e Caroll Barros. À Sabrina, e também ao Pedro, agradeço a acolhida em todas as vezes que precisei de um teto no Recife. À Caroll, e também ao Felipe, agradeço a recepção em João Pessoa. A esse trio de mulheres pesquisadoras e excelentes profissionais gratidão pelo incentivo, pelas risadas, pela partilha das angústias inerentes ao processo de pesquisa, pela evolução mútua e contínua. Agradeço, também, aos colegas do PPGCOM pelas contribuições e pela troca ao longo destes anos. Ricardo Lessa, Alexandre Maciel, Mariana Banja, Karol Kallado, Antonio Pinheiro, Janaína Freire, Sthael Fabiane, Rui Caieiro, Natália Lopes, Pedro Pinheiro Neves. Aos professores presentes no Exame de Qualificação, Paulo Cunha, Marcos Costa Lima, Alfredo Vizeu e Letícia Cantarela, e também ao meu orientador, Heitor Rocha, deixo registrada a minha gratidão pela generosidade da leitura realizada e pela riqueza de comentários, apontamentos e contribuições a este trabalho. Vocês foram essenciais a muitas escolhas, decisões e apostas feitas para a conclusão desta pesquisa. Destaco, ainda, a confiança do Heitor em me deixar à vontade para seguir os caminhos abertos por esta pesquisa, respeitando a minha curiosidade em testar e experimentar durante a confecção desta tese. Sou grata ao Zé, a Roberta e a Cláudia, funcionários e amigos da secretaria do PPGCOM, que sempre receberam minhas dúvidas, meus pedidos e minha presença com atenção e gentileza. É importante destacar que as linhas que seguem só foram possíveis de serem escritas com tamanha dedicação, fôlego e envolvimento por contarem com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Assim, gostaria de agradecer também ao pessoal do Suporte AgilFAP, que me auxiliou todas as vezes em que enfrentei problemas com o sistema da instituição – algo inerente ao universo tecnológico. No curso desta pesquisa, tive o privilégio de contar com a contribuição inestimável dos ex-colaboradores de Versus, a quem agradeço pela confiança, pela partilha, pelo diálogo e pelo incentivo. Ao Omar L. de Barros Filho, o querido Matico, fica a gratidão pelas incontáveis conversas e pela abertura não apenas da porta de sua casa como também de sonhos, projetos e do seu (literalmente) baú de memórias, repleto de fotos e documentos da época – alguns dos quais gentilmente cedidos a este estudo. Por esse mesmo motivo, agradeço à fotógrafa Rosa Gauditano, que tornou possível o meu anseio por incorporar imagens à tese. O tema escolhido nesta pesquisa me presenteou com encontros inusitados e enriquecedores. À Laura Faerman, que fazia uma intensa pesquisa sobre seu pai, o jornalista Marcos Faerman, fundador de Versus, agradeço pela generosidade de dividir fontes, contatos e reflexões. Agradeço também à professora Regina Crespo, da Universidade Nacional Autônoma do México, pela conversa sobre Versus, pela indicação de fontes e leitura. Agradeço, ainda, à professora María Sonderéguer, da Universidade de Quilmes, na Argentina, por me aceitar naquela que acabou sendo uma tentativa de doutorado sanduíche frustrada pela suspensão repentina do edital diante dos acontecimentos políticos do Brasil. Restou entre nós a solidariedade latino-americana – assunto, aliás, presente nesta tese. Na reta final deste processo, equilibrando a ansiedade com a manutenção do tom e do ritmo deste trabalho, as amigas Lilian Santos e Jô Santucci foram fundamentais à proximidade da falta de tempo. Gratidão por lerem de modos distintos e complementares este trabalho. Vocês me fizeram refletir muito sobre os porquês e o valor da caminhada. Do início ao término deste percurso, contei com o apoio, em momentos distintos, de Fred Santos, Viviane Targino, Pedro Lira, Marden Ferreira e Darlene Monte – professores que, dentro de suas especialidades, seja no yoga ou na educação física, contribuíram para que eu chegasse ao fim deste ciclo inteira, com a saúde e o emocional equilibrados. Diante de todos os percalços atravessados em um doutorado, só tenho a agradecer pela oportunidade de ter convivido com vocês e ter aprendido tanto sobre mim mesma nesse período. Nessa mesma direção, agradeço imensamente aos meus pais, Enio e Deise, pelo apoio, pelo incentivo e pelo carinho com que me acompanharam, sobretudo, nos momentos finais, e nesses que foram anos puxados e de muito questionamento. Ao meu irmão Tulio, gratidão pelas observações e contribuições feitas e, acima de tudo, pela renovação e pelo fortalecimento da escuta e do diálogo de sempre. À minha irmã, Kenya, pela torcida de sempre; e à minha avó Tania, fortaleza de mulher, que em seus 95 anos faz questão de me lembrar e relembrar das minhas capacidades, talentos e competências. Agradeço, também, à Edna, ao Justino, Tati, Helena e João, minha segunda família, pelo carinho, apoio e incentivo. Por fim, gratidão imensa ao Daniel Lazaroni, meu companheiro de vida e de projetos, que abriu espaço para que, juntos, pudéssemos comemorar o encerramento deste ciclo na melhor versão de nós mesmos. Constatar os quilômetros e a dimensão da caminhada realizada faz com que, imediatamente, eu o agradeça por embarcar comigo nesta que foi, antes de tudo, uma grande aventura. Obrigada por tudo, sempre. Recife - João Pessoa - São Paulo, 26 de outubro de 2017. RESUMO “Fazer um jornal brasileiro assumindo a América Latina”. Eis o ineditismo da proposta lançada por Versus (1975-1979), publicação alternativa editada em São
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