Diptera, Stratiomyidae, Clitellariinae

Diptera, Stratiomyidae, Clitellariinae

Universidade de Brasília Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Zoologia Revisão do Gênero Auloceromyia Lindner, 1969 (Diptera, Stratiomyidae, Clitellariinae) Welinton Ribamar Lopes Prof. Dr. José Roberto Pujol Luz Orientador Brasília-DF 2018 Universidade de Brasília Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Zoologia Revisão do Gênero Auloceromyia Lindner, 1969 (Diptera, Stratiomyidae, Clitellariinae) Welinton Ribamar Lopes Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Zoologia da Universidade de Brasília, como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Zoologia. Orientador: Prof. Dr. José Roberto Pujol Luz Brasília-DF 2018 ii Dedico aos meus pais que me deram apoio incondicional nesta caminhada, e que não mediram esforços para que eu tivesse as oportunidades que eles não tiveram. iii AGRADECIMENTOS ___________________________________________________________________________ Agradeço ao professor José Roberto Pujol Luz, pela orientação ao longo desses quase cinco anos, e também pela oportunidade, confiança e pela amizade. Foram muitas as conversas, os cafés, as risadas… Obrigado por tudo! Aos meus familiares, em especial aos meus pais, Alvarinda e Emanuel, minha avó Maria, ao meu irmão Wesley (vulgo mamão) e cunhadas, Lenita (in memoriam) e Michelly, pelo amor e apoio dispensados. Aos membros da banca examinadora, pelas valiosas contribuições e sugestões para o presente trabalho. Ao PPG em Zoologia da Universidade de Brasília e ao corpo docente e discente do curso pelo apoio à execução do projeto e pelos ensinamentos. À Karine Brenda Barros Cordeiro por me apresentar o mundo da microscopia eletrônica de varredura. Aos amigos de pós graduação, Érica, Karine e Luis Lira (vulgo coisinha) pelo ombro amigo, pelas broncas e pelo companheirismo... Da UnB para a vida! Aos amigos e cúmplices que integraram o Laboratório de Entomologia 2 do Departamento de Zoologia da UnB, em especial Bárbara, Giovana, Isabela, Lara e Louise, e a todos os anexos com os quais tive a oportunidade de conviver e de compartilhar este tempo de aprendizagem. Vou continuar aparecendo por aí viu? Aos professores Victor Py-Daniel e Reimar Schadem pela oportunidade de convivência e aprendizagem. A todos os parceiros e funcionários da UnB que contribuíram de modo direto ou indireto para a realização deste trabalho. À Maria Nazaré Stevaux, que foi a primeira pessoa a apostar na minha capacidade como pesquisador me ensinando a dar os primeiros passos nesse mundo maravilhoso. Aos meus amigos de longa data Ana Maria, Ohana, Luciana e Mateus, amigos da graduação (e de antes dela) e para todo o sempre. Aos meus alunos e orientandos do Laboratório de Insetos Necrófagos (ICB-UFG), Bárbara, Brennda, Igor, João Marcos, Júlia, Kamila, Liandra e Marcos pelo apoio e por iv entender meus momentos de ausência e desorientação. Afinal eu estava finalizando meu “TCC plus”. Aos pesquisadores que prontamente me atenderam e cederam imagens dos espécimes de Auloceromyia ao longo deste trabalho: Torsten Dikow (USNM), Claudio José Barros de Carvalho e Camila Conti (DZUP), Cátia Mello-Patiu (MNRJ), Hans-Peter Tschorsnig (SMN), Diego Aguilar Fachin (USP Ribeirão Preto) e Martin Hauser (CDFA). À Universidade Federal de Goiás e colegas do Departamento de Ecologia pela concessão da licença para a realização deste trabalho. Enfim, a todos que de alguma forma contribuíram, direta ou indiretamente, para a concretização de mais esta fase, OBRIGADO. v NOTA TAXONÔMICA ___________________________________________________________________________ Esta tese é parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor no Programa de Pós Graduação em Zoologia da Universidade Federal de Brasília. Dessa forma, não é considerada uma publicação de acordo com os requisitos do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. Por isso, os nomes de táxons (espécies e grupos de espécies) e novas combinações aqui propostas são provisórios, não publicados de acordo com as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN, 1999: Artigo 9) e, portanto, sem valor taxonômico perante as regras do Código (ICZN, 1999: Artigo 10), de modo que esses nomes não devem ser citados em nenhuma circunstância, devendo aguardar sua publicação regular em períodicos científicos. vi SUMÁRIO ___________________________________________________________________________ RESUMO.................................................................................................................................. 8 ABSTRACT.............................................................................................................................. 9 LISTA DE TABELAS........................................................................................................... 10 LISTA DE FIGURAS............................................................................................................ 11 LISTA DE ACRÔNIMOS…………………………………………………………..............14 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 15 1.1. Família Stratiomyidae.................................................................................................... 15 1.2. Subfamília Clitellariinae…………................................................................................ 17 1.3. O gênero Auloceromyia Lindner, 1969 ......................................................................... 22 2. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 25 3. MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................. 26 3.1. Material biológico........................................................................................................... 26 3.2. Identificação dos espécimes............................................................................................ 27 3.3. Processamento das terminálias...................................................................................... 27 3.4. Preparação para MEV................................................................................................... 28 3.5. Terminologia adotada..................................................................................................... 28 3.6. Obtenção das imagens.....................................................................................................29 3.7. Mapas de distribuição..................................................................................................... 29 4. RESULTADOS.................................................................................................................. 30 4.1. Revisão taxônomica: Adultos......................................................................................... 30 4.2. Chave de identificação para adultos do gênero Auloceromyia.................................... 64 4.3. Revisão taxônomica: Imaturos...................................................................................... 66 4.4. Chave de identificação para imaturos do gênero Auloceromyia................................. 90 4.5. Distribuição geográfica das espécies do gênero Auloceromyia................................... 91 4.6. Aspectos da bionomia das espécies do gênero Auloceromyia...................................... 93 5. DISCUSSÃO....................................................................................................................... 95 6. CONCLUSÕES................................................................................................................ 102 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................107 vii RESUMO ___________________________________________________________________________ As moscas da família Stratiomyidae apresentam tamanho, formato e coloração do corpo bastante variados e estão distribuidas em 12 subfamílias. Os adultos podem atuar como polinizadores e as formas imaturas na decomposição de matéria orgânica sendo encontradas tanto em ambiente terrestre quanto aquático. O gênero Neotropical Auloceromyia foi descrito por Lindner em 1969 e faz parte, atualmente, da subfamília Clitellariinae. Atualmente, existem três espécies conhecidas no gênero: Auloceromyia vespiformis Lindner 1969, Auloceromyia pedunculata Pimentel & Pujol-Luz, 2000, única espécie com as formas imaturas conhecidas e Auloceromyia pachypoda Fachin, 2015. Este trabalho tem como objetivo redescrever as espécies válidas e descrever novas espécies de Auloceromyia, com base na morfologia externa e interna (genitálias) dos adultos e de suas formas imaturas bem como apresentar e discutir dados sobre a bionomia e distribuição das espécies deste gênero. O material biológico utilizado para essa revisão foi proveniente de coletas em campo e exemplares de coleções científicas de museus e universidades. Neste documento são apresentadas as redescrições de A. vespiformis, A. pedunculata e A. pachypoda e a descrição de quatro novas espécies: A. alvarindae nov. sp., A. anamariae nov. sp., A. julianae nov. sp., e A. stevauxii nov. sp. Os pupários de A. vespiformis e das quatro novas espécies novas são descritos. Chaves de identificação para formas adultas e imaturas do gênero são propostas e dados da distribuição, atualizados. Trata-se de um gênero em que as espécies são miméticas de vespas. O tempo de desenvolvimento mínimo para as quatro novas espécies de Auloceromyia foi de 180 dias e a emergência

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