1. A EVOLUÇÃO 2. A REENCARNAÇÃO 3. O CARMA 4. A COSMOÉTICA 5. PROVAS CIENTÍFICAS DA IMORTALIDADE 6. EXPERIÊNCIAS DE QUASE-MORTE 7. PROJEÇÕES DA CONSCIÊNCIA 8. TERAPIA DE VIDAS PASSADAS 9. MEDIUNIDADE 10. JULGAMENTOS DIVINOS 11. GESTAÇÃO E ESPIRITUALIDADE 12. UMA VISÃO ESPIRITUAL DA BIOÉTICA 13. NASCIMENTOS ESPIRITUAIS 14. ABORTO: DIREITO OU CRIME 15. PAIS E FILHOS - RELAÇÕES CÁRMICAS 16. QUESTÕES DE FAMÍLIA 17. SEXUALIDADE EM FOCO 18. DIREITOS HUMANOS E ESPIRITUALIDADE 19. O PODER DA CURA ESPIRITUAL 20. AS FORÇAS OCULTAS 21. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS 22. EUTANÁSIA: DELITO OU DIREITO 23. SEPULTAMENTO, CREMAÇÃO OU CONGELAMENTO? 24. PENA DE MORTE 25. CONCLUSÃO “Deveis também aprender que o vencedor não é o mais forte – esse é um violador – e sim quem segue, conscientemente, o curso das leis e, sem violência, equilibra-se no seio das forças da vida. As religiões já o revelaram, entretanto, não acreditastes; a ciência o demonstrará, todavia não desejareis ver. O momento está maduro ... Novos homens divulgarão a verdade; não mais serão mártires cobertos de sangue, nem se assemelharão aos anacoretas de outrora, porém homens de inteligência e de fé, que difundirão seus pensamentos utilizando-se de moderníssimos recursos, homens que servirão de exemplo no meio do turbilhão de vossa vida ... Até lá, guardai a fé! A vossa crise, se é profunda e dolorosa, fará, no entanto, nascer o homem novo do terceiro milênio”. (1) Pietro Ubaldi Dedico este livro ao despertar da justiça divina, que habita no íntimo da sua consciência O Autor REFLEXÕES PARA O TERCEIRO MILÊNIO “614. Que se deve entender por lei natural? A lei natural é a lei de Deus. É a única e verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta. 615. É eterna a lei de Deus? Eterna e imutável como o próprio Deus. 630. Como se pode distinguir o bem do mal? O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la”. (2) Allan Kardec Por estarmos no alvorecer de um novo milênio, naturalmente, existe uma abertura maior de entendimento e minimização de preconceitos, que foram sendo absorvidos ao longo do tempo, muitas vezes, de forma inconsciente. Logo, entendo ser o momento mais oportuno para o lançamento desta obra, que é fruto de muita análise e reflexão sobre a essência do bem e do mal, bem como da Justiça Divina; abrangendo 15 anos de pesquisas espirituais, desde a minha formatura em Direito, pela Universidade Católica de Salvador, em 1984; incluindo muitos relatos de viagens iniciáticas ao Himalaia, Machu-Picchu, Jerusalém, Índia e Egito; além de 5 anos atuando como focalizador de terapias alternativas e de tratamentos espirituais, no Santuário Luz e Vida - Instituto Holístico para Auto-Cura, em Salvador-Bahia. O meu primeiro livro, “Uma Visão Holística do Direito”, tem por objetivo resgatar a ética e a sensibilidade dos operadores da Justiça, investindo na celeridade dos julgamento e na busca de alternativas mais conciliadoras de solução de conflitos; através da adoção e prática de um programa de “Qualidade Total”, destinado à elevação dos níveis de saúde do corpo físico, energético, emocional, mental e espiritual. Já, a força deste livro baseia-se no apelo claro e direto à razão e bom senso do leitor, na análise da principal mensagem desta obra; de que, cada um de nós, somos responsáveis por nossas ações, palavras e pensamentos; tendo que colher suas consequências, positivas ou negativas, de forma inexorável, no curso desta vida ou nas seguintes. Infelizmente, na área da justiça humana, temos testemunhado uma situação, cada vez mais ampla de impunidade, pela demora e burocracia excessiva dos processos judiciais, além da ineficiência e despreparo da polícia. De forma que é imprescindível, despertar a atenção do leitor para as graves consequências cármicas dos seus atos, que terão sérias repercussões em sua vida espiritual, com a aplicação da Justiça Divina; como será demonstrado, minuciosamente, neste livro, analisando fatos marcantes ocorridos desde o momento do nascimento até depois do desencarne. Vale salientar, que estes estudos estão fundamentados, além da minha vivência pessoal, em centenas de relatos científicos, experiências transcendentais e nos resultados de um questionário, elaborado por mim, para o Plano Espiritual, transcritos no final deste livro, colhidos por renomados escritores espiritualistas de linhas filosóficas diferentes, como os professores Divaldo Pereira Franco, Wagner Borges, Roberto Silva e sua esposa, Ilza Silva, além das respostas dos mentores espirituais do “Santuário Luz e Vida”; que ratificam, de modo inconteste, as teses constantes nesta obra. Uma grande parcela das pessoas, principalmente aquelas que detêm alguma riqueza ou poder, estão acostumadas a tentar iludir as leis humanas; esquecendo-se que é impossível escapar das leis divinas, porquanto elas vigem no interior de nossas consciências. O ilustre escritor Pietro Ubaldi, na sua famosa obra “A Grande Síntese”, leciona que: “Em períodos de decadência espiritual, aparece uma degradação dos institutos jurídicos que os reconduz às origens; rebaixa-se o mínimo ético, reforça-se o elemento violência. Hoje, em direito, os dois elementos procuram equilibrar-se: justiça e sanção. A balança não sabe ser equânime sem a espada. Força e justiça dosarão, diferentemente, suas proporções e o direito conterá mais ou menos uma ou outra, de acordo com o seu grau de evolução”. (3) Por outro lado, gostaria, também, de lembrar ao leitor a necessidade de estarmos cumprindo a nossa missão de vida ou programação encarnatória, sem máculas, pois, a qualquer momento, em decorrência do desencarne repentino, poderemos ser convidados a prestar contas dos nossos atos. A rigor, o que vivenciamos, no presente, já é uma prestação de contas dos atos pregressos; bem como o futuro será consequência de como estamos agindo agora. Portanto, mantenha sua consciência desperta, pois tudo estará conectado pela mesma frequência vibratória, que você emite a cada minuto. Sabemos que a nossa sociedade exalta a mocidade, a vida, educando-nos para a negação da morte; sendo que esta reflexão nos leva a analisar o sentido mais profundo da nossa existência, pois assim, poderemos planejar e executar melhor nossas prioridades, respeitando os principais valores da nossa vida. É importante lembrar que, no início deste milênio, as sagradas escrituras e a espiritualidade, começaram a perder seu lugar para as descobertas científicas, que foram muito importantes para a evolução da humanidade, naquele momento histórico, culminando com a Revolução Industrial, que promoveu a substituição dos valores religiosos pelos materiais. Assim, da mesma forma que a espiritualidade pode resgatar a essência da justiça na consciência dos homens, devemos acender a centelha divina de nossos corações para iniciar um novo milênio, repleto de paz, luz e fraternidade, em todas as áreas da atividade humana; sendo oportuna a citação da escritora Cinira Riedel de Figueiredo: “Não diz também o Bhagavad Gita, com cinco milênios de existência, que “um só pensamento de espiritualidade pode varrer kalpas (milênios) de Karma”? E não nos ensinou finalmente Cristo: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível”? Tudo isso é uma alegoria ao fato de quanto podem os princípios superiores sobre os inferiores; uma fração atômica daqueles pode fulminar uma tonelada destes”. (4) CULTURA Com as revoluções culturais e a liberação sexual, as normas morais, gradativamente, foram perdendo a sua antiga rigidez; entretanto os apelos comerciais e a mídia televisiva, vem ganhando muita influência na formação dos comportamentos e modelos impostos à sociedade, causando a proliferação de uma doença denominada de “normose”, nome criado pelo Reitor da UNIPAZ, Prof. Pierre Weil, para determinar comportamentos nocivos, que são aceitos como normais pela sociedade, tais como: comerciais exuberantes que estimulam os consumidores a fumar ou a beber; filmes violentos que induzem a população a se armar em prol da sua auto- defesa; programas musicais com danças e músicas eróticas e de duplo sentido, que levam ao despertar de uma sexualidade precoce em nossas crianças; e telenovelas que fazem as cenas de incestos, estupros, traições, adultérios e outras condutas reprováveis, no seio da família, parecerem normais e corriqueiras. Assim, torna-se imprescindível a criação de um Código de Ética, que possa impedir a mídia de extrapolar, em busca da audiência, a qualquer preço, a veiculação de cenas apelativas, sem que para isso tenha de se restaurar o arcaico instituto da “Censura”. Prêmio Nobel de Literatura de 1990, o poeta mexicano Octavio Paz, defende uma ética universal e o encontro cultural Ocidente-Oriente, para o próximo milênio: “Agora temos que construir não só uma estética e uma poética do momento convergente, mas uma ética e uma política que acompanhem essa percepção de tempo e realidade. Nessa nova civilização o presente não seria sacrificado pelo futuro ou pela eternidade. Nem o presente seria vivido, como fazem as sociedades de consumo, na negação da morte. Pelo contrário, viveríamos em plena liberdade de nossa diversidade e sensualidade, no conhecimento da morte certa. Os fundamentos éticos da nova civilização exaltariam sem ilusões a liberdade e a criatividade; e procurariam preservar a pluralidade do presente – a pluralidade de tempos diferentes e a presença do “outro”. A política seria um diálogo de culturas. Vias plurais, e não um Caminho. No imaginário religioso, o politeísmo, e não o monoteísmo. A convergência de tempos, e não a causalidade linear. Sincronicidade. A ausência de utopias. A estética do momento. São essas as novas condições que o Ocidente vem discutindo. Parece que, no “fim da história”, o Ocidente se encontra com o Oriente”. (5) ECONOMIA Da mesma forma, para que os recursos naturais do planeta não sejam totalmente exauridos, por uma industrialização predatória, deveremos criar um novo modelo de desenvolvimento sustentável, preservando a natureza e o meio ambiente para as gerações futuras.
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