Importância, Comportamentos E Operacionalização Da Transição Ataque-Defesa No Futebol Inserida Num Contexto De Jogo Colectivo

Importância, Comportamentos E Operacionalização Da Transição Ataque-Defesa No Futebol Inserida Num Contexto De Jogo Colectivo

Importância, Comportamentos e Operacionalização da Transição Ataque-Defesa no Futebol inserida num contexto de jogo colectivo A perspectiva de treinadores da Primeira Liga Fernando Festa Porto, 2009 Importância, Comportamentos e Operacionalização da Transição Ataque-Defesa no Futebol inserida num contexto de jogo colectivo A perspectiva de treinadores da Primeira Liga Monografia realizada no âmbito da disciplina de Seminário do 5º ano da licenciatura em Desporto e Educação Física, em Alto Rendimento – Futebol, da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Orientador: Professor Doutor Júlio Garganta Fernando Jorge Ferreira Antunes Festa Porto, 2009 Festa, F. (2009). Importância, Comportamentos e Operacionalização da Transição Ataque-Defesa no Futebol inserida num contexto de jogo colectivo. A perspectiva de treinadores da Primeira Liga. Dissertação de Licenciatura. Porto: FADEUP. Palavras-chave: TÁCTICA, MODELO DE JOGO, MOMENTOS DO JOGO, TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA, TREINO Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa Agradecimentos Ao Professor Júlio Garganta pela paciência e correcções feitas na orientação deste trabalho. A todos os Professores da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, em particular aos Professores do Gabinete de Futebol, por todos os conhecimentos transmitidos, por eu ver agora o Futebol com «outros olhos». Aos treinadores José Mota, Paulo Sérgio, Ulisses Morais, Jorge Costa e Ricardo Chéu pela disponibilidade e grande contribuição para a realização do trabalho. Aos meus pais pelo apoio e exigências colocadas ao longo de todo um percurso académico. À Idalina por todo o apoio, paciência para ouvir, ler, criticar… e sobretudo por todo o Amor. A todos os meus amigos, em especial, ao Pedro Ribeiro e ao Rui Machado pelos nossos debates enriquecedores e por toda a ajuda, e ao Luís Mendonça, à Rita Santoalha, à Luísa Graça, ao Quim Pedro e ao José Maia por estarem sempre presentes e por serem uns verdadeiros amigos. A todos os meus jogadores e ex-jogadores, pelos problemas colocados, metas e desafios a ultrapassar que nos fizeram evoluir em conjunto. A todos, MUITO OBRIGADO Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa Índice 1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 3 1.1 OBJECTIVOS DO ESTUDO .............................................................................. 4 1.2. ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................... 5 2 – REVISÃO DA LITERATURA........................................................................ 9 2.1 – O JOGO, SUA NATUREZA E COMPLEXIDADE ................................................ 11 2.2 – A TÁCTICA: O SUPORTE DO JOGO COLECTIVO ............................................. 15 2.3 – MODELO DE JOGO: OS MOMENTOS, OS PRINCÍPIOS, OS JOGADORES, AS DECISÕES ........................................................................................................ 20 2.4 – TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA ................................................................... 29 2.4.1 – Transições: momentos de grande importância num jogo em constante evolução .................................................................................... 29 2.4.2 – Organização ofensiva: preparação do momento da perda da bola 32 2.4.3 – Transição Ataque-Defesa: uns breves instantes, uma grande importância................................................................................................. 42 2.4.4 – Organização defensiva: o interpretar do momento que se segue à transição ataque-defesa............................................................................. 51 2.4.5 – Operacionalização – o Treino para o Jogo – dos momentos de transição..................................................................................................... 57 3 – CAMPO METODOLÓGICO........................................................................ 65 3.1. AMOSTRA ................................................................................................. 65 3.2. CONSTRUÇÃO DAS ENTREVISTAS ............................................................... 66 3.3. PROCEDIMENTO ........................................................................................ 67 3.4. CORPUS DE ESTUDO ................................................................................. 68 3.5. ANÁLISE DE CONTEÚDO.............................................................................. 68 I Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa 3.6. DELIMITAÇÃO DOS OBJECTIVOS COMO ORIENTAÇÃO DA PESQUISA ................. 69 3.7. DEFINIÇÃO DO SISTEMA CATEGORIAL .......................................................... 71 3.8. JUSTIFICAÇÃO DO SISTEMA CATEGORIAL ..................................................... 72 3.9. DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE ANÁLISE ........................................................ 76 4 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS ......................... 79 4.1. (C1) – FACTORES DE RENDIMENTO NO FUTEBOL......................................... 79 4.2. (C2) – MODELO DE JOGO .......................................................................... 83 4.3. (C3) – TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA ........................................................... 89 4.3.1. (SC3.1) – Importância dos momentos de transição ......................... 89 4.3.2 (SC3.2) – Equilíbrio defensivo em organização ofensiva.................. 92 4.4.3. (SC3.3) – Padrões comportamentais da transição ataque-defesa .. 98 4.3.4 (SC3.4) – Relação com a organização defensiva ........................... 106 4.3.5 (SC3.5) – Treino das transições...................................................... 108 5 – CONCLUSÕES......................................................................................... 117 6 – SUGESTÕES PARA FUTUROS ESTUDOS............................................ 123 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 127 ANEXOS..........................................................................................................XIII ANEXO 1 (GUIÃO DAS ENTREVISTAS)................................................................XIII ANEXO 2 (ENTREVISTA A JOSÉ MOTA).............................................................XVII ANEXO 3 (ENTREVISTA A RICARDO CHÉU) ..................................................XXXVII ANEXO 4 (ENTREVISTA A PAULO SÉRGIO BRITO)................................................. LI ANEXO 5 (ENTREVISTA A ULISSES MORAIS) .....................................................LVII II Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa Índice de Figuras Figura 1 – Estruturação de um princípio da transição ataque-defesa (Retirado de Silva, 2008)............................................................................................................45 III Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa IV Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa Resumo A táctica têm-se revelado como o factor de rendimento que assume uma importância de destaque uma vez que permite a congregação de todos os outros factores na construção, execução e avaliação da padronização de comportamentos que tem no processo de Treino o seu laboratório. Assim, o Modelo de Jogo constitui-se como um referencial específico à construção de uma identidade colectiva. Os momentos de transição são vistos como momentos chave na articulação dos princípios dos Modelos de Jogo de cada treinador e assumem um carácter de protagonismo na obtenção do rendimento desportivo. Desta forma, definiu-se para este trabalho um objectivo geral: aferir qual a importância que os treinadores da Primeira Liga Portuguesa (Liga Sagres) atribuem à definição e ao treino de padrões de comportamento da transição ataque-defesa dentro do Modelo de Jogo que preconizam para a sua equipa. Para tal realizou-se uma pesquisa bibliográfica, juntamente com um estudo das ideias de diversos treinadores da Primeira Liga Portuguesa (Liga Sagres), recolhidas através de entrevistas. Da análise dos resultados, onde se cruzou a informação recolhida na revisão bibliográfica com o conteúdo das entrevistas aos treinadores, foi possível concluir que: (1) o Modelo de Jogo assume-se como o aspecto central que baliza o processo de Treino; (2) A transição defensiva deve começar a ser pensada e preparada em antecipação, quando a equipa se encontra em organização ofensiva; (3) O treino das transições deverá percorrer todo o microciclo padrão de uma equipa sendo, no entanto, abordado de diferentes formas em cada um dos dias; (4) Os padrões de comportamento na transição ataque-defesa estão dependentes do local onde foi perdida a bola, do adversário que se defronta e do período do jogo a que acontecem; (5) Os princípios e sub-princípios dos momentos de transição são objecto de ensino nos processos de Treino; (6) A transição defensiva para ser eficaz deverá ser uma acção concertada de toda a equipa com pressão ao portador da bola e espaço circundante e aproximação dos jogadores mais distantes da bola. V Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa VI Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Fernando Festa Abstract Tactics has revealed itself as the efficiency factor that has the most outstanding importance as it allows the assemblage of all the other factors in the construction, execution and pattern evaluation of behaviours that have as their lab of the Training Process. Game Model has become, then, the specific reference to

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