I Série Número 68

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Documento descarregado pelo utilizador Jose Constantino Santos (10.72.226.116) em 17-10-2017 17:02:58. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2016 I Série Número 68 BOLETIM OFICIAL 2 269000 011749 ÍNDICE MINISTÉRIO DAS INFRA-ESTRUTURAS, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E HABITAÇÃO: Republicação: Da Portaria nº 35/2016, que ratifi ca o Plano Diretor Municipal da Praia. ...........................................2150 https://kiosk.incv.cv 3D520AA3-5AC0-4430-A0B7-BFFA886EF975 Documento descarregado pelo utilizador Jose Constantino Santos (10.72.226.116) em 17-10-2017 17:02:58. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. 2150 I SÉRIE — NO 68 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 7 DE DEZEMBRO DE 2016 MINISTÉRIO DAS INFRA-ESTRUTURAS, Artigo 2º DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Entrada em vigor E HABITAÇÃO A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao –––––– da sua publicação. Gabinete do Ministro das Infra-estruturas, do Gabinete da Ministra Ordenamento do Território e Habitação, na Praia, aos Republicação 26 de agosto de 2016. – O Ministro, Eunice Andrade da Silva Spencer Lopes Da Portaria que ratifi ca o Plano Diretor Municipal da Praia ANEXOS Por ter saído de forma inexata (a não publicação das REGULAMENTO plantas legais) a Portaria nº 35/2016, que ratifi ca o Plano CAPÍTULO I Diretor Municipal da Praia, publicada no Boletim Ofi cial I Série, n.º 56, de 4 de outubro de 2016, republica-se: DISPOSIÇÕES GERAIS Portaria nº 35/2016 Artigo 1° de 4 de outubro Âmbito Nota Justifi cativa 1. O presente Regulamento faz parte integrante do O Município de Praia, através dos seus órgãos competentes, Plano Diretor Municipal da Praia - adiante designado aprovou e submeteu ao Ministério do Infra-estruturas, por “PDMPR”, e estabelece as regras e orientações que Ordenamento do Território e Habitação, para efeitos de deverão obedecer o uso, a ocupação e transformação do ratifi cação, o Plano Diretor Municipal da Praia (PDM-P), solo em todo o território do Município da Praia, defi nindo que originou da Deliberação da Assembleia Municipal da as normas de planeamento e gestão urbanística a Praia, publicada no Boletim Ofi cial nº 60, II Série, de 18 implementar no concelho durante o período de vigência de novembro de 2014. referido no artigo 55º. O PDM da Praia, é o instrumento de ordenamento que 2. Juntamente com a Planta de Ordenamento e de Condicionantes, rege a organização espacial da totalidade do território o Regulamento dá forma, ao nível de ordenamento do território, municipal, com base na estratégia de desenvolvimento à estratégia de desenvolvimento municipal. local, estabelece o modelo de estrutura espacial do território Artigo 2º municipal, constituindo uma síntese da estratégia de 2 269000 011749 Objetivos desenvolvimento e ordenamento local continuada, integrando as opções de âmbito nacional e regional com O PDMPR visa os seguintes objectivos: incidência na respetiva área de intervenção. aA)fi rmar a Praia como cidade moderna, cosmopolita, O PDM, é o plano urbanístico de grau hierárquico detentora de um Centro Histórico de referência, superior, de natureza regulamentar, objeto de uma competitiva, metropolitana e Capital de Cabo profunda e detalhada análise técnica multidisciplinar Verde, através de uma presença institucional que constatou a sua conformidade em termos de conteúdo forte, captadora de investimentos; material e documental, a sua compatibilidade com outros b) Incentivar a boa governação territorial, a transparência instrumentos de gestão territorial em curso de elaboração, e a simplifi cação dos processos, orientado para e com os já aprovados, mostrando-se igualmente cumpridas um desenvolvimento ordenado e planifi cado do todas as formalidades e disposições legais aplicáveis. território, atractivo aos investimentos; Foram considerados os pareceres emitidos pelas entidades c) Incrementar as oportunidades de turismo de públicas competentes em razão da matéria. negócios, serviços, comércio e cultura, geradoras Assim; de dinâmica das actividades económicas e Ao abrigo do disposto na Base XLII do Decreto-Legislativo postos de trabalho; nº 1/2006, de 13 de fevereiro, alterado pelo Decreto- d) Adoptar um modelo de cidade para a Praia, Legislativo nº 6/2010, de 21 de junho, que defi ne as Bases tornando-a acessível, inclusiva, aberta ao mar, do Ordenamento do Território e Planeamento Urbanístico; e Infraestruturada e sustentada; e No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205º e) Assumir uma estratégia de desenvolvimento e pelo n.º 3 do artigo 264º da Constituição; integrado, sintetizada no princípio “pensar Manda o Governo, pelo membro do Governo competente global, agir local”, transformadora da Praia numa em razão da matéria, o seguinte: Cidade Polinucleada, constituída por cinco pólos urbanos de referência (Praia Norte, Centro, Sul, Artigo 1º Oriental e Ocidental), potenciadora da redução Objeto das assimetrias urbanas existentes, promotora É ratifi cado o Plano Diretor Municipal da Praia, adiante da equidade na localização e distribuição dos designado por PDM-P, cujo Regulamento, planta de investimentos públicos e privados, e geradora de ordenamento e planta de condicionantes, são publicados em oportunidade de implementação de programas de anexo à presente Portaria, dela fazendo parte integrante. requalifi cação urbana e ambiental dos bairros. https://kiosk.incv.cv 3D520AA3-5AC0-4430-A0B7-BFFA886EF975 Documento descarregado pelo utilizador Jose Constantino Santos (10.72.226.116) em 17-10-2017 17:02:58. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. I SÉRIE — NO 68 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 7 DE DEZEMBRO DE 2016 2151 Artigo 3° j) Área do lote – Superfície de lote definida pelos Conceito e defi nições seus contornos captados na Planta Síntese/ Legal (planos urbanísticos) e/ou nas Plantas Para efeito de aplicação do presente Regulamento são de Localização emitidas pelos municípios; adotadas as descrições constantes da legislação em vigor, particularmente do Código Técnico de Edifi cação: k) Balanço – Qualquer elemento construído fora da projecção vertical da área de implantação; a) Área Urbana - é constituída na sua globalidade por terrenos urbanizados e urbanizáveis de l) Berma – Faixa de estrada entre a valeta e a parte extensão dos bairros actualmente existentes, alcatroada, asfaltada ou empedrada, de circulação, incluindo as faixas classifi cadas como sendo sendo referida de uma forma genérica à zona Áreas Não Edifi cáveis, localizadas dentro do de estrada, quando não existir; perímetro urbano; m) Beirado – Fileira de telhas que formam a parte b ) Área Periurbana - é constituída na sua globalidade mais baixa do telhado; por terrenos não urbanizados e urbanizáveis de expansão da Cidade da Praia, onde se n ) Construção em banda – Edifício que se integra num predomina atualmente a vocação rústica e se conjunto construído, tendo predominantemente localizam aglomerados rurais, registando-se o desenvolvimento segundo dois alçados livres actividades agro-silvo-pastoril ou indústria principais (frente e tardoz); extractiva mineira, incluindo as restantes faixas o) Construção Geminada – Edifício que encosta a classifi cadas como sendo Áreas Não Edifi cáveis, outro, com o qual forma um conjunto, tendo em localizadas fora do perímetro urbano; cada um, predominantemente o desenvolvimento c) Alinhamento – Linha que em planta separa a via através de três alçados livres, contendo pelo pública dos edifícios existentes ou previstos ou menos uma parede contígua entre as duas dos terrenos contíguos, e que é defi nida pela construções; intersecção dos planos verticais das fachadas, p ) Construção Isolada – Edifício com todos os alçados muros ou vedações, com o plano horizontal dos livres, não encostando a nenhuma construção; arruamentos existentes; q ) Cota da Soleira – Demarcação altimétrica do nível d) Anexo – Qualquer construção destinada a uso do ponto médio do primeiro degrau de entrada complementar da construção principal de que principal referida ao espaço público de acesso. são exemplos as garagens e arrumos; No caso de existirem dois níveis de contacto de 2 269000 011749 e) Altura da Fachada – Dimensão vertical da espaço público, opta-se pela situação de nível construção, contada a partir do ponto de cota superior; média de terreno, no alinhamento da fachada, r ) Empena – Parâmetro vertical adjacente a construção até à linha superior do beirado ou platibanda; ou a espaço privativo; f) Altura Total da Construção – Dimensão vertical s ) Índice de Construção (Ic) – Multiplicador urbanístico máxima da construção medida a partir da cota correspondente ao quociente entre o somatório média do plano base implantação até ao ponto das áreas de construção e a superfície de mais alto da construção incluindo a cobertura referência onde se pretende aplicar de forma mas excluindo acessórios, chaminés e elementos homogénea o índice. O índice de construção decorativos; pode ser bruto ou líquido, dependendo se a g ) Área de construção – Valor numérico expresso em área de construção for bruta ou líquida/útil. m², resultante do somatório das áreas brutas Podem ser apresentados em percentagem (%) de todos os pavimentos acima e abaixo do solo, ou na forma decimal; medida pelo extradorso das paredes exteriores, com exclusão de sótãos não habitáveis, garagens t) Índice de Ocupação (ou de Implantação) (Io) – em cave, áreas técnicas e galerias exteriores Multiplicador urbanístico correspondente públicas, arruamentos

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