Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Centro De Ciências Humanas, Letras E Artes Programa De Pós - Graduação Em Ciências Sociais Doutorado

Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Centro De Ciências Humanas, Letras E Artes Programa De Pós - Graduação Em Ciências Sociais Doutorado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS - GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS DOUTORADO JOICY SUELY GALVÃO DA COSTA FERNANDES “ QUANDO AS NUVENS ERAM NOSSAS ”: um itinerário da trajetór ia musical de Oriano de Almeida N ATAL /RN 201 8 2 JOICY SUELY GALVÃO DA COSTA FERNANDES “ QUANDO AS NUVENS ERAM NOSSAS ”: um itinerário da trajetória musical de Oriano de Almeida Tese apresentada ao Programa de P ós - Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciências Sociais. Linha de Pesquisa: Pensamento S ocial, Sistemas de Conhecimentos e Complexidade. Orientador: Prof. Dr. José Willington Germano N ATAL /RN 201 8 3 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Cataloga çã o de Publica çã o na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro de Ci ê ncias Humanas, Letras e Artes – CCHLA Fernandes, Joicy Suely Galv ã o da Costa. Quando as nuvens eram nossas: um itiner á rio da trajet ó ria musical de Oriano de Almeida / Joicy Suely Galv ã o da Costa Fernandes. - 2018. 1 6 0 f.: il. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ci ê ncias Humanas, Letras e Artes. Programa de P ó s - gradua çã o em Ci ê ncias Sociais. Natal, RN, 2018. Orientador: Prof. Dr. Jos é Willington Germano. 1. Almei da, Oriano de, 1921 - 2004. 2. Itiner á rio musical. 3. Pianistas. I. Germano, Jos é Willington. II. T í tulo. RN/UF/BS - CCHLA CDU 316.37:780.616.432 4 JOICY SUELY GALVÃO DA COSTA FERNANDES “ QUANDO AS NUVENS ERAM NOSSAS ”: um itinerário da trajetória musical de Oriano de Almeida Tese de Doutorado apresentada à Coordenação do Programa de Pós - Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como requisito parcial para a obtenção d o título de Doutor em Ciências Sociais. Aprovada em 23 de agosto de 2017. ____________________________________________________ Prof. Dr. José Willington Germano Orientador – UFRN ____________________________________________________ Profa. Dra. Maria da Conceição Xavier de Almeida Examinadora Interna – UFRN ____________________________________________________ Profa. Dra. Vânia de Vasconcelos Gico Examinadora Interna – UFRN ____________________________________________________ Prof. Dr. Cláudio Augusto Pi nto Galvão Examinador Externo – Arquivo Público ____________________________________________________ Profa. Dra. Lenina Lopes Soares Silva Examinadora Externa – IFRN ____________________________________________________ Prof. Dr. Orivaldo Pimentel Lopes J únior Examinador Interno (Suplente) – UFRN ____________________________________________________ Profa. Dra. Josineide Silveira de Oliveira Examinadora Externa (Suplente) – UERN 5 “ Nunca tive a tendên cia ao fanatismo e menos ainda ao musical, talvez porque cedo descobri ser a Música deusa exigente que precisa de muitos servidores. Revelando a uns muitos segredos, guarda para outros alguns de seus mistérios, e assim, sempre renovada, mantém o seu encant o perene ”. Oriano de Almeida. 6 AGRADECIMENTOS Ao ouvir a melodia de A tecelã 1 dei - me conta do quanto o trabalho científico se assemelha ao ato de tecer. Como diria o sociólogo Wrigth Mills ( 1982 ) , o ofício do cientista é o do artesanato intelect ual , nosso labor é tecer saberes. Da mesma maneira como os fios geram novas tramas, os conhecimentos partilhados criam novas leituras da realidade, verdadeiros labirintos do conhecimento. “ Não se faz a trama sem o fio ”, certamente, concluiriam as borda deiras em seus saberes práticos sobre o mundo das rendas. Elas são cientistas, intelectuais e mestras dos bordados, eu, aprendiz do artesanato intelectual. Para a realização desse trabalho muitos fios foram costurados e nessa nova trama alguns artesãos for am convidados a participar de sua construção. Do fio ao labirinto, algumas pessoas deixaram a sua contribuição e gostaria de nominar aqueles que foram fundamentais para que o tecido ficasse pronto. A esses, agradecer é um ato singelo que nem de longe re presenta o significado da gratidão. Aquele que ensinou o ofício do artesanato intelectual, professor Willington Germano. Em sua oficina fui aprendiz dedicada. A dedicação da aprendiz foi um esforço para aproximar - se da grandiosidade humana do mestre. Após alguns anos de aprendizados e amizade , penso que consegui concluir o desafio proposto. E agora, sinto saudades das primeiras lições. Carregá - las - ei comigo. Transmiti - las - ei com o empenho aos que cruzarem o meu caminho. Muitas angústias e dores foram c ompanheiras do caminho, mas tive a oportunidade de aprender o significado da resiliência através do esforço diário e das palavras afetuosas, conselhos gentis e da confiança que sempre brotaram de seus atos. Esse trabalho fala um pouco de nossa história de mestre - aprendiz , por outras vozes e personagens, na medida em que aborda a relação de Oriano de Almeida com os seus mestres do piano, de como as lições ao piano foram lições de uma vida, carregadas de afetos e sensibilidades. Por vezes, vejo atos seus em minhas posturas como professora, como pessoa, e isso me deixa muito feliz. Acredito que o tema dessa tese diz muito sobre nós, do legado insondável de um mestre ao seu discípulo. É assim que consigo definir a nossa amizade. Agradecê - lo não seria suficiente . Obrigada pela travessia partilhada. Sua generosidade é do tamanho do oceano. Quem eu me tornei não seria sem o senhor! 1 Música A tecelã para canto e piano (Gilberto Mendes). Poema: Antonieta Dias de Morais. 7 Sempre que admirar o caminho da lua cheia no céu lembrarei de seus ensinamentos. Ao professor Cláudio Galvão, companheiro da músic a de Oriano. Quantas visitas ao Instituto Histórico e Geográfico, quantas conversas regadas a café, a inhame e a saudades, sobre tempos idos da pacata Natal na era da Belle Époque Potiguar ... Pude conhecer a beleza do trabalho de Oriano de Almeida através de suas brilhantes pesquisas, e o zelo com o qual o senhor trata de parte relevante da história da cidade em seus arquivos pessoais, livros e estudos. Sinto - me honrada e grata pela confiança , e pelo acesso a tantas preciosidades, aqueles registros de um te mpo passado que valem mais do que diamante! Aos funcionários do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do No rte e à sua Diretoria. Pela gene rosidade na abertura dos arquivos , uso do s espaços e equipamentos do IHG/RN para a realização da coleta do m aterial de pesquisa. Pela simpatia calorosa a cada visita, em especial, dos funcionários Sofia e José. A professora Lenina Silva, por sua leitura sensível e generosa, pelos insights e orientações que aprimoraram esse trabalho. Pela amizade e companheirismo que lhes são próprios. A professora Vânia Gico, pela crítica atenta e necessária em tempos difíceis de escrita, pela confiança no potencial da pesquisa, pelas sugestões e caminhos sugeridos no momento da qualificação. Aos colegas do Grupo de Pesquisa C ultura, Política e Educação, eterna casa de aprendizados. Jamais esquecerei as orientações e conversas regadas a café, estudos e sonhos. Ao Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM/UFRN), nas pessoas dos professores Alexsandro Galeno , Wani Pereira e Concei ção Almeida. Pelas contribuições indeléveis ao meu trabalho na “ Oficina do Pensamento ”. Aos colegas - irmãos do IFRN que acompanharam de perto as dores e alegrias de “ tesear ”: Francesco Lopes, Éliton Costa, Rhena Lima, Fernanda Moura, Ailson Oliveira, Stanle y Medeiros e Gustavo Wathely. Agradecimento especial aos professores Breno Moura e Vergas Vitória , por contribuírem imensamente nos momentos decisivos de escrita da tese, ao viabilizarem o meu afastamento das atividades escolares na reta final do doutorado . A Vinícius Fernandes, um companheiro de jornada especial. Pela paciência, pelo projeto conjunto que “ foi eterno enquanto durou ”, por impulsionar - me rumo aos meus objetivos durante a estrada trilhada em parceria. Por acreditar quando eu 8 pensava nã o ser possível concluir esse trabalho , em meio a tantas demandas e dificuldades pessoais. Pela cordialidade que sobrepujou as dores e desencontros. Você foi um personagem importante no processo de construção dessa tese, obrigada por tudo que compartilhamos , mesmo nas tempestades. Nesse momento , um ciclo se encerra, e sou muito grata por ter tido você ao meu lado na maior parte dessa travessia, bem como por todos os aprendizados conjuntos. Eles serão legados para a vida. Gratidão! Aos meus famili ares, por compreenderem as ausências típicas de um período de tese. Pelas batalhas de saúde vencidas em nossa família e pela força com que temos enfrentado as dificuldades que t êm surgido. Aos meus alunos, seus sorrisos me impulsionaram a prosseguir . Aos secretários Jeferson e Otânio, pela prestatividade, empenho e dedicação . A o Programa de Pós - graduação em Ciências Sociais da UFRN, por me propiciar uma formação pública de qualidade, por meio de professores comprometidos e qualificados. Esse sonho tamb ém se torna realidade pela sensibilidade e empenho daqueles que fazem parte de sua coordenação e de seus órgãos colegiados. A psicóloga Viviane Barbalho, acolhimento indispensável nas dores emocionais. Sua atuação sensível e dedicada foi de grande valia para que eu pudesse enfrentar os medos e a ansiedade de um tempo de encruzilhadas. A conclusão dessa pesquisa é parte importante dos muitos aprendizados e avanços pessoais conquistados ao longo do processo terapêutico. A Oriano de Almeida, pelo brilh ante músico e ser humano. Por s ua trajetória revelar momento s importantes da música de piano no Brasil e na cidade de Natal/RN; por sua história apresentar o legado dos mestres para um aprendiz, por mais brilhante que seja esse aprendiz; por nos representa r tão bem com suas mãos melodiosas, ao tocar tão divinamente o seu Chopin. Pela oportunidade de conhecê - lo mediante correspondências, fotografias, escritos, rascunhos de composições e toda sorte de objetos pessoais. Senti - me uma amiga fora do tempo. D esenv olv i por você um laço de admiração, pelo lastro de seu trabalho , e por tudo aquilo que as suas memórias e objetos puderam me transmitir.

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