5289 Ministério Da Agricultura

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N.o 157 — 10 de Julho de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 5289 fication thereof to the other Party through the diplo- c) Avaliação epidemiológica o conjunto uniformi- matic channel. zado de informação sanitária recolhida através 3 — This Agreement may be amended by mutual con- de controlo sorológico por animal; sent of the Parties through the diplomatic channel. d) Animal de substituição o suíno destinado a subs- In witness whereof the undersigned, being duly autho- tituir um reprodutor na exploração que por rized by their respective Governments, have signed and qualquer motivo deixou de constar do efectivo; sealed this Agreement in two originals in the Portuguese e) Animal suspeito todo o suíno clinicamente sus- and English languages, all texts being equally authentic. peito ou com lesões suspeitas detectadas em Done at Pretoria on this 22nd day of April in this exame post mortem; year 2002. f) Animal positivo todo o suíno com resultado For the Government of the Republic of Portugal: laboratorial positivo à doença de Aujeszky; g) Laboratório de referência o Laboratório Nacio- nal de Investigação Veterinária, adiante desig- nado por LNIV; h) Autoridade sanitária veterinária nacional a Direc- ção-Geral de Veterinária, adiante designada por For the Government of the Republic of South DGV, podendo esta delegar as competências que Africa: lhe são atribuídas pelo presente diploma nas direc- ções regionais de agricultura; i) Autoridade sanitária veterinária regional as direcções regionais de agricultura, adiante designadas por DRA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS Artigo 3.o Aplicação territorial das medidas Decreto-Lei n.o 161/2002 As medidas de profilaxia previstas no presente de 10 de Julho diploma para a erradicação da doença de Aujezky apli- Portugal é um dos dois Estados-Membros da Comu- cam-se a todo o território nacional. nidade Europeia que ainda não pôs em prática um plano de controlo ou de erradicação da doença de Aujeszky Artigo 4.o e, a manter-se a presente situação, ficaria, em resultado de regras emanadas da Comunidade Europeia, impe- Entidades executoras dido de permitir a circulação de carne ou animais da 1 — A execução do PCEDA compete: espécie suína para outros países comunitários. Em consequência, é necessário dar cumprimento ao a) À DGV; disposto na Decisão da Comissão n.o 2001/618/CE, de b) Às DRA; 23 de Julho, que estabelece garantias adicionais em rela- c) Ao LNIV, aos laboratórios regionais e aos labo- ção à doença de Aujeszky no trânsito intracomunitário ratórios de rastreio regionais e das organizações de suínos e determina que, a partir de 1 de Julho de de produtores pecuários e de privados devida- 2002, só é permitida a circulação destes animais com mente licenciados e autorizados pela DGV; origem em Estados-Membros ou regiões com programas d) Ao Instituto Nacional de Intervenção e Garantia de erradicação em curso. Agrícola, adiante designado por INGA; Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das e) Ao Instituto de Financiamento e Apoio ao Regiões Autónomas. Desenvolvimento da Agricultura e Pescas, Assim: adiante designado por IFADAP. Nos termos da alínea a)don.o1 do artigo 198.o da Constituição, o Governo decreta o seguinte: 2 — Compete especialmente à DGV: a) A direcção, coordenação e controlo das acções Artigo 1.o a desenvolver para a execução do presente Objecto diploma; b) Promover e assegurar, em colaboração com as O presente diploma estabelece as normas técnicas DRA, a elaboração do PCEDA, bem como o de execução do Plano de Controlo e Erradicação da necessário apoio técnico aos serviços envolvidos; Doença de Aujeszky, de ora em diante designado por c) Preparar o plano anual de actividades e o res- PCEDA. pectivo orçamento, de acordo com as disposi- Artigo 2.o ções vigentes para a elaboração e execução do Programa de Investimento e Despesas de Definições Desenvolvimento da Administração Central, de Para efeitos do presente diploma, entende-se por: ora em diante designado por PIDDAC; d) Promover e acompanhar a execução anual do a) Efectivo o animal ou conjunto de animais da PCEDA, fiscalizando o respectivo cumpri- mesma espécie ou espécies diferentes mantidos mento. numa exploração; b) Exploração qualquer estabelecimento, constru- 3 — Compete especialmente às DRA: ção ou, no caso de uma criação ao ar livre, qual- quer local onde os animais sejam mantidos, cria- a) Executar, na respectiva região, as orientações dos ou manipulados; da DGV; 5290 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 157 — 10 de Julho de 2002 b) Coordenar, promover, executar e verificar, na 3 — Nas explorações sujeitas ao programa de vaci- respectiva região, as medidas do PCEDA; nação, é efectuado um controlo sorológico do efectivo c) Elaborar e enviar trimestralmente à DGV os 18 meses após o início do programa. relatórios técnicos sobre a execução do PCEDA 4 — As explorações suinícolas que não efectuaram na sua região. uma avaliação epidemiológica poderão ser sujeitas à mesma, por determinação da DGV ou mediante soli- 4 — Compete especialmente ao LNIV: citação dos proprietários, neste último caso desde que autorizada pela referida entidade. a) Coordenar e efectuar estudos experimentais 5 — Nos efectivos indemnes ou oficialmente indem- para implementação e avaliação de novas meto- nes, o aparecimento de animais positivos à doença de dologias; Aujeszky implica a suspensão do estatuto sanitário até b) Coordenar e supervisionar tecnicamente os cumprimento das medidas a determinar pela DGV. laboratórios de diagnóstico, promovendo o con- trolo das suas actividades, mediante visitas Artigo 7.o períodicas e a realização de ensaios interla- boratoriais; Classificação sanitária dos efectivos c) Assegurar a necessária formação do pessoal téc- A classificação sanitária dos efectivos terá por base nico dos laboratórios de diagnóstico; um avaliação epidemiológica e será a seguinte: d) Fornecer e manter actualizados os procedimen- tos analíticos; 1) Efectivo de estatuto sanitário desconhecido — efec- e) Prestar à DGV todas as informações no âmbito tivo em que os animais ainda não foram sujeitos da sua competência. a controlo sorológico; 2) Efectivo controlado sanitariamente — efectivo 5 — Compete ao INGA e ao IFADAP, dentro das em que os animais foram sujeitos a controlo respectivas atribuições e sem prejuízo de eventual dele- sorológico e apresentam as seguintes situações: gação de competências através da celebração de pro- a) Efectivo positivo à doença de Aujeszky — tocolos entre ambos: efectivo em que foram encontrados ani- mais positivos à doença de Aujeszky; a) Centralizar a documentação necessária à obten- b) Efectivo em saneamento — efectivo cujos ção das despesas efectuadas no âmbito do pre- animais são sujeitos ao controlo soroló- sente diploma; gico referido no artigo 6.o e este ainda b) Movimentar as verbas inscritas no PIDDAC, não atingiu o estatuto sanitário de adicionadas dos reembolsos ou antecipações, de indemne da doença de Aujeszky; acordo com as condições estabelecidas no pre- c) Efectivo indemne — efectivo cujos ani- sente diploma; mais sujeitos aos controlos sorológicos c) Promover a obtenção da participação financeira referidos no n.o 1 do artigo 6.o apresen- comunitária; taram resultados negativos à presença do d) Efectuar o pagamento das despesas decorrentes vírus da doença de Aujeszky, sendo obri- do PCEDA; gatória para a manutenção deste esta- e) Proceder a quaisquer acções de fiscalização de tuto, caso o criador opte por vacinar o execução dos movimentos e de aplicação de aju- efectivo, a realização de controlos soro- das, devendo comunicar posteriormente à DGV lógicos de 12 em 12 meses ao efectivo qualquer incumprimento; reprodutor, por amostragem a determi- f) Prestar todas as informações que no âmbito das nar pela DGV; suas competências lhe forem solicitadas pela d) Efectivo oficialmente indemne — efec- DGV. tivo que apresenta resultados negativos Artigo 5.o em controlo sorológico, realizado 12 meses após a obtenção do estatuto Obrigatoriedade da declaração da doença de indemne e onde não se efectuou a vacinação durante igual período, sendo A doença de Aujeszky é uma doença de declaração obrigatória para a manutenção deste obrigatória. estatuto a realização de controlos soro- Artigo 6.o lógicos de 4 em 4 meses ao efectivo repro- dutor, de acordo com procedimento a Controlo sorológico determinar pela DGV. 1 — É obrigatória uma avaliação epidemiológica nas o explorações suinícolas com efectivo igual ou superior Artigo 8. a 100 reprodutoras para efeitos de classificação sanitária, Medidas de imunoprofilaxia de acordo com o procedimento a estabelecer pela DGV em aviso a publicar na 2.a série do Diário da República. 1 — A vacinação é obrigatória nos seguintes casos: 2 — Nos matadouros é feito o controlo sorológico a) Nas explorações de suínos que não efectuaram nos animais provenientes de efectivos sujeitos ao pro- um controlo sorológico do efectivo para efeitos grama de vacinação obrigatória, ou em animais pro- de classificação sanitária; venientes das engordas quando se verifique que os con- b) Nas explorações cujos efectivos apresentem trolos sorológicos efectuados nestes animais foram insu- resultados positivos no controlo sorológico ficientes para uma caracterização da situação de cir- efectuado; culação do vírus da doença. c) Nas explorações de recria e acabamento. N.o 157 — 10 de Julho de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 5291 2 — A vacinação é obrigatória três vezes por ano nos 3 — Os criadores são obrigados a declarar três vezes reprodutores e pelo menos uma vez por ano nos animais por ano, em Abril, Agosto e Dezembro, à DRA da área de engorda entre as 10 e as 12 semanas de vida. da exploração o número e a categoria de animais que 3 — A vacinação é efectuada exclusivamente com possuem através do preenchimento do impresso desig- vacinas deletadas ge-. nado «Declaração de existências de suínos». 4 — A aplicação das vacinas deve ser feita nas explo- rações industriais pelo responsável sanitário das mesmas Artigo 11.o e nas explorações familiares por um médico veterinário contratado pelo proprietário.

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