Casa de Oswaldo Cruz Fundação Oswaldo Cruz Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde DANIELLE CRISTINA DOS SANTOS BARRETO UMA TRAJETÓRIA FAMILIAR NA CIÊNCIA: EVANDRO CHAGAS (1905-1940) E O ESTUDO DAS ENDEMIAS RURAIS NO BRASIL Rio de Janeiro 2012 DANIELLE CRISTINA DOS SANTOS BARRETO UMA TRAJETÓRIA FAMILIAR NA CIÊNCIA: EVANDRO CHAGAS (1905-1940) E O ESTUDO DAS ENDEMIAS RURAIS NO BRASIL Dissertação de mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre. Área de Concentração: História das Ciências. Orientadora: Profª. Drª. Simone Petraglia Kropf Rio de Janeiro 2012 2 Ficha catalográfica B273t Barreto, Danielle Cristina dos Santos. Uma trajetória familiar na ciência: Evandro Chagas (1905-1940) e o estudo das endemias rurais no Brasil / Danielle Cristina dos Santos Barreto – Rio de Janeiro: s.n., 2012. 295 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, 2012. Bibliografia: f. 274-293. 1. Saúde pública - História. 2. Doenças endêmicas. 3. Trajetória profissional 4. Ciência. 5. Chagas, Evandro. 6. Instituto Oswaldo Cruz. 7. Brasil. CDD 614.981 3 DANIELLE CRISTINA DOS SANTOS BARRETO UMA TRAJETÓRIA FAMILIAR NA CIÊNCIA: EVANDRO CHAGAS (1905- 1940) E O ESTUDO DAS ENDEMIAS RURAIS NO BRASIL Dissertação de mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre. Área de Concentração: História das Ciências. BANCA EXAMINADORA _________________________________________________________________ Profª. Drª. Simone Petraglia Kropf – Orientadora (Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde/Casa de Oswaldo Cruz) ____________________________________________________________ Profª. Drª. Helena Maria Bomeny Garchet (CPDOC - Fundação Getúlio Vargas / Departamento de Sociologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro) _________________________________________________________________ Profª. Drª. Dominichi Miranda de Sá (Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde/Casa de Oswaldo Cruz) Suplentes: __________________________________ _______________________________ Prof. Dr. Gilberto Hochman (Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde/Casa de Oswaldo Cruz) _________________________________________________________________ Profª Drª Gisele Porto Sanglard (Programa de Mestrado em História da Universidade Severino Sombra / Pesquisadora Visitante da Casa de Casa de Oswaldo Cruz) Rio de Janeiro 2012 4 Aos meus pais, Tereza e Walter, porque dedicaram uma vida inteira a mim e ao meu irmão, Rafael. E por confiarem, sempre. 5 AGRADECIMENTOS Penso que agradecer é um modo de reconhecer e retribuir um bem recebido. Parafraseando o compositor Gonzaguinha, “aprendi que se depende sempre, de tanta, muita diferente gente” e que “toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas”. Ainda que a pesquisa e a escrita sejam processos solitários, contei com a ajuda inestimável de muitas pessoas, cujas “marcas” são evidentes nesse trabalho. Minha orientadora, a professora Simone Kropf, merece um registro muito especial. Simone sempre demonstrou bastante entusiasmo e envolvimento com minha pesquisa, o que, para mim, foi um grande incentivo para prosseguir com confiança nessa difícil tarefa que é a escrita. Minha orientadora apontou caminhos de pesquisa e fez uma leitura atenta e crítica de todas as versões desse trabalho. Também mostrou grande sensibilidade em relação aos compromissos que tenho no magistério, como professora de história e de sociologia, de 12 turmas... Tive que trancar um semestre durante o mestrado e enfrentei inúmeras dificuldades para cumprir prazos, mas minha orientadora procurou, em cada ocasião, ouvir e entender meus motivos. Simone se dispôs a me ajudar nas variadas circunstâncias em que fui acometida pela ‘síndrome da tela em branco’, me deixando à vontade para dividir com ela as aflições e angústias desses momentos de paralisia. Tive uma orientadora presente e que acompanhou muito de perto toda a minha pesquisa. Sou profundamente grata a sua dedicação, solicitude e generosidade, porque foram imprescindíveis para que eu pudesse concluir esta dissertação. Obrigada pela força, estímulo e amizade, querida Simone! Considero este trabalho tão meu quanto seu. Aos professores e pesquisadores do Programa de Pós-Graduação da Casa de Oswaldo Cruz, agradeço por me mostrarem um novo e fascinante mundo, o da história das ciências e da saúde. Menciono, em especial, os professores Luiz Otávio Ferreira, Nara Azevedo, Luiz Antônio Teixeira, Robert Wegner, Dominichi Miranda de Sá e Simone Kropf, que ministraram os cursos que frequentei, sempre movidos por calorosas discussões e debate de nossas leituras e interpretações. Às professoras Dominichi Sá e Helena Bomeny agradeço pelos apontamentos e sugestões feitas durante a qualificação, e que me fizeram redimensionar meu próprio objeto de pesquisa. Muito me alegra que tenham aceito o convite para participar da banca de defesa dessa dissertação. Aos professores Gilberto Hochman e Gisele Sanglard, suplentes da banca. Ao Gilberto 6 Hochman devo um duplo agradecimento, pela ajuda no começo de tudo, quando se dispôs a ler o pré-projeto que apresentei no processo de seleção do mestrado. Suas críticas foram fundamentais para dar um novo acabamento às minhas intenções iniciais de pesquisa. Aos colegas da turma de mestrado, pela troca de experiências. Eduardo Gomes, Agostinho Coé e André Vital merecem menção à parte, pela amizade e boas conversas. Aos colegas do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz, onde ingressei como bolsista de iniciação científica, em 2002. A Ana Luce Girão, Iracy Guerra, Renata Borges, Ricardo Augusto dos Santos, Francisco Lourenço (o “Chico-Chicote”), Stefanny Oliveira, José Carlos Camello (o “Camellot”), Roberto de Jesus e os demais funcionários, agradeço pelo agradável ambiente de trabalho e o alegre convívio que estabelecemos ao longo dos sete anos em que permaneci na instituição. Àqueles que, apesar do curto tempo de convivência na Fiocruz, se tornaram amigos queridos, como Fátima Morado (Fatinha), Rene Leal, Leonardo Arruda e Cecília Chagas, a ‘ Ceci Bon’ . Ao professor Darcy Fontoura de Almeida, nosso querido e ilustre visitante, pelas boas conversas, pelos incentivos e pela atenção constante aos meus apelos, quando recorria a sua ‘consultoria’ na tentativa de desvendar o conteúdo de alguns documentos cujo conteúdo era específico da área médica. De Marcela Thimóteo, Marcos Bhering, Nicole Garcia, Tatiana Pinto, Allan Ferreira e Eduardo Reis, meus colegas de equipe, em diferentes projetos, guardo a lembrança das boas gargalhadas dos nossos almoços, invariavelmente divertidos. Tati até hoje me ajuda a encarar meus insolúveis dilemas e conflitos. Nicole e Marcos são ‘figurinhas’ com quem esbarro, vez ou outra, em minhas andanças. Com o Eduardo trabalharia minha vida inteira, e até hoje sinto falta de nossa parceria, colaboração e amizade. Aos funcionários do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, Maria Cláudia da Cruz e Paulo Henrique Chagas da Cunha, e da Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz, pela presteza e auxílio em minhas demandas. A Jean Maciel, por atender sempre meus pedidos urgentes com a documentação do arquivo pessoal de Evandro Chagas. Frederico Gualandi (Fred), colega de pós-graduação e companheiro nos estudos sobre Evandro Chagas, agradeço seu interesse por minhas pesquisas e o acesso a alguns documentos que se extraviaram subitamente de meus arquivos, em períodos cruciais desse trabalho. A Vânia Barbosa da Cunha Araújo, bibliotecária do Instituto Evandro Chagas, pela gentil recepção em Belém e pelos agradáveis passeios que fiz em sua companhia. 7 Agradeço ainda à direção da Escola Municipal Abrahão Jabour pela compreensão e apoio nesses anos em que estive envolvida com a dissertação. Aos colegas do município, pela solidariedade e pela injeção diária de bom humor, que tornam o nosso convívio extremamente prazeroso. Os professores Glauco Salatino e Rose Mari me ajudaram muito em meus primeiros meses de trabalho, ouvindo pacientemente meus estranhamentos e me aconselhando a enfrentar mais este desafio. Sinesio Silva, Junior (José Marcos Couto) e Omar Almeida, da equipe de história, e ao nosso ‘agregado’, Thiago Belinato, pela amizade construída. Sinesio é ‘fechamento’ no trabalho, no lazer e nas confidências. Aos meus alunos do Colégio Estadual República de Cabo Verde, ensino médio, por tornarem nossas aulas mais animadas e descontraídas. Aos amigos ‘de sempre’, anuncio: Galera, tô liberada! Agora posso ir a todas às rodas de samba da cidade, participar dos encontros informais, viajar, acompanhá-los em cinemas, exposições e teatros e dividir os comentários de todos os livros de literatura deixados de lado durante esse período em que estive com a ‘dirce’, forma bem- humorada como alguns se referiam a minha dissertação. Àqueles que estiveram por perto nesse processo, aturando minhas lamentações e rabugices: Sabrina Campos, Rachel Viana, Wagner Silva, Paulo Inácio Villaça, Alex Côrtes, Maria Cristina de Azevedo (Niki) e Athos Luiz Vieira. Também sou grata ao carinho e à amizade de Danilo Caruso, Dayala Vargens e Daniel Campos. Ao Alessandro Ventura, meu companheiro-irmão, amigo querido! Alessandro me ouviu falar diversas vezes sobre Evandro Chagas, endemias
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