2ªCircular 44/2016 DIREÇÃO 43 UGT EDIÇÃO 30 de maio de 2016 O PORTO DE NASONI 23 de julho de 2016 - 10H00 O GRAM – Grupo de Ação de Mulheres, com o apoio da Direção do SBN,vai promover no próximo dia 23 de julho, sábado, uma visita cultural ao Porto de Nicolau Nasoni, figura tão emblemática para o Porto e uma referência para a cidade e para a história da Arte Barroca em Portugal e no mundo. A visita é guiada pela Profª. Luisa Rodrigues. PROGRAMA 10:00 h – Concentração dos participantes junto ao adro da Sé Catedral do Porto; – Visita à Sé Catedral, Casa do Dr. Domingos Barbosa, Igreja e Torre dos Clérigos, Igreja e Museu da Misericórdia do Porto. Esta iniciativa realiza-se com um mínimo de 15 inscrições e o máximo de 50. O preço por pessoa, inclui subida à Torre dos Clérigos e equipamento auricular, é de: Sócios do SBN e agregado familiar..... 10,00 € Acompanhantes............... 12,50 € As inscrições deverão ser efetuadas até 15 de julho na: Secretaria do S.B.N. (Loja de Atendimento) Rua da fábrica, nº 81 • 4050-151 PORTO Para mais informações contactar a Secretaria do SBN através dos tels. 223398 805/09/17 ou [email protected]. * Entende-se por agregado familiar, única e exclusivamente, os familiares do Sócio, devidamente registados nos SAMS. Nota: Só se aceitam desistências, com garantia de reembolso, até ao dia 18 de julho, inclusive. IMPORTANTE: - O SBN e a sua Direção não se responsabilizam por qualquer dano físico ou de outra natureza com os participantes no decorrer desta iniciativa. Saudações Sindicais A DIREÇÃO O PORTO DE NASONI Inscrição Nº SINDICA T O DOS BANCÁRIOS DO NOR TE 23 de julho de 2016-10H00 Nome Sócia Nº Morada/Balcão Cód. Postal Telefone Telemóvel E-mail Inscreve Parentesco Inscreve Parentesco Situação Profissional: Ativo K Reformado K Banco Junto remeto cheque(s) s/Banco no valor de .: destinado(s) ao pagamento da inscrição Data / / Assinatura Nicolau Nasoni: Vida e Obra Nascido na Toscánia, Itália, em 2 de junho de 1691, Nasoni foi um pintor, decorador, artista e arquiteto cujas principais obras se encontram no Norte de Portugal, especialmente na cidade do Porto. Viveu em Siena, tendo ingressado no Istituto dei Rozzi onde aprendeu pintura e artes decorativas e conviveu com grandes mestres da época. As suas obras começaram a alcançar grande sucesso, devido à profusão decorativa e técnicas de construção. Passou ainda por Roma e mais tarde por Malta, onde se iniciou na arquitetura. Aí pintou um teto do palácio de La Valeta, a capital, sob a orientação do Grão-Mestre da Ordem de Malta, o português D. António Manuel de Vilhena. Ainda em Malta, a propósito de uns honorários que reivindicava da Inquisição por obras efetuadas, Nasoni vê-se envolvido numa contenda que o leva à cadeia. Para o libertar da prisão, D. António Manuel Vilhena recomendou-o ao Deão da Sé do Porto, D. Jerónimo Távora e Noronha, que, encontrando-se a cidade em “sede vacante”, ou seja, sem bispo, aí exercia as funções de responsável pela Igreja. É assim que em 1725, em “plena revolução artística” que se vivia no Porto, Nasoni chega para trabalhar como pintor e decorador nas obras que decorriam na Sé Catedral. A partir daí, e dada a capacidade artística expressa nas suas pinturas, não mais lhe faltou trabalho. Com o patrocínio de vários mecenas, donde se destacam os Távoras, foi autor de inúmeras obras de estilo barroco com caraterísticas cenográficas, influenciadas pela arquitetura Toscana. Desse acervo artístico destacam-se: a fachada principal da Igreja do Bom Jesus, em Matosinhos; o corpo central do Palácio de Mateus, em Vila Real; e, no Porto, a Igreja da Misericórdia, o Palácio do Freixo, a Quinta da Prelada, a Casa do Despacho da Ordem de S. Francisco, o Chafariz do Passeio Alegre, a Igreja do Carmo, o Chafariz de S. Miguel junto à Sé e, talvez as suas obras mais emblemáticas, a Igreja e a Torre dos Clérigos. Em meados do séc. XVIII, o Marquês de Pombal levou ao extremo uma perseguição aos Távoras que acabou com a morte de quase toda esta família. Ao mesmo tempo, no Porto, os Almadas assumiam a responsabilidade e o mecenato das grandes obras na cidade. Dado o parentesco com o Marquês de Pombal – os Almadas eram primos do marquês – Nasoni, que tinha sido protegido de um Távora, viu-se sem trabalho durante a década que ainda decorreria até à sua morte, que ocorre em 1773 longe da glória que alcançou em vida. De acordo com o assento de óbito - talvez por pertencer à Irmandade da Assunção de Nossa Senhora, S. Pedro e S. Filipe de Néry do Socorro dos Clérigos Pobres da Cidade do Porto -, terá morrido “como pobre”, e não pobre, sendo sepultado na Igreja dos Clérigos. Fonte: http://www.viva-porto.pt/Reportagem/o-porto-de-nasoni.html. .
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