Universidade Católica Portuguesa Creative

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UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CREATIVE INTERACTIONS BETWEEN VISUAL TECHNOLOGY AND SOUND ART IN A LIVE PERFORMANCE CONTEXT Tese apresentada à Universidade Católica Portuguesa para obtenção do grau de Doutor em Ciência e Tecnologia das Artes na Especialidade de Arte Interactiva por Sónia de Sousa Ferreira Guedes Rodrigues ESCOLA DAS ARTES (Mês e 2014) UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CREATIVE INTERACTIONS BETWEEN VISUAL TECHNOLOGY AND SOUND ART IN A LIVE PERFORMANCE CONTEXT Tese apresentada à Universidade Católica Portuguesa para obtenção do grau de Doutor em Ciência e Tecnologia das Artes na Especialidade de Arte Interactiva Por Sónia de Sousa Ferreira Guedes Rodrigues Sob orientação de Professor Doutor Álvaro Barbosa ESCOLA DAS ARTES (Mês e 2014) Abstract For introducing this thesis, it is important to place it in a context of: models of interactivity – systems, systemic work, mediation, participation, collaboration, interfaces, dance, drawing, video, sound, interaction, multimedia, Digital versus analogue, layers, physical time versus performance and film time, physical space versus virtual space, material (paper ink etc.) versus light projection and sound, wearable technology, and to briefly pinpoint artists who are working in relevant ways for the discussion arising. Within dance itself the use of new technology is also varied and has seen the creation of different contexts for Dance The main question is on how to achieve a creative solution for non­intrusive technology for dance expression and a dialogue between different parts like drawing, video, dance improvisation, interactive performative dialogues and sound. By non­ intrusive technology one means technology that does not physically interfere with the ability a dancer has to move freely like cables, wires or heavy suits that restrict movement instead of promoting it. Finding a research framework that goes towards this idea is at the forefront of this research as well as testing a system that goes towards this idea of allowing the dancers to perform freely without physical constrictions or barriers. The main research question is therefore split into several smaller items that will be looked at within the body of this research like where did the interaction between Dance and Technology had its roots? This research focuses on finding a way to Marry video technology, drawing, sound and live performance from the performer’s point of view, to enhance the performer´s ability to interact with the elements, for the performers freedom to move without technological constrictions. This project is about creating a situation that allows for observation of the performers, exploring and educating theMselves through experimenting and experiencing technology brought together thinking about movement itself. It uses improvisation as a language tool to facilitate a dialogue between technology and live performance. i ‘LFPF’ is proposing to develop a new approach to relationship between performer, stage and sound better still between performance and its special environment/context. It offers innovative possibilities without being intimidating. Once in place (once set up) it provides a new approach for artists to collaborate, it provides a common ground for Dance Performance and Fine/Sound Artists to merge their skills through experimentation with a live performance as the ultimate goal. ‘LFPF’ – Live Film Performance Facilitator tests and provides a new approach to the relationship between live performance, film and sound when combined in live performance situations. It enables the use of improvisation as performance language, giving birth to a constructive dialogue between video technology and live performance. ‘LFPF’ is a structured environment for exploration of movement through filM concepts with the input given by drawings. It enables a live video to develop in front of the audience. It enables the performers to inhabit a truly responsive environment that changes depending on their reaction. It is a two­way dialogue between performers and spatial context powered by a second performer inputting drawings. It also frees the performers from directly having to manipulate any technology and deal with just the artistic result of it. It is therefore a human mediated technological environment. ‘LFPF’ was tested in a series of performances. There are various ways in which Video and Technology are nowadays integrated into Live Performance. It is only natural that the marriage between these elements is going to create an increasingly fluid language for the future. I feel it is essential to think about creating a performance language which supports the ideas of artists, therefore the technology at the service of the artists and never the other way around. That is the idea when I refer to technology in the introduction as a tool for developing creativity. ii Resumo Para realizar a apresentação desta tese será necessário, antes de mais, colocá­la no seu devido contexto: modelos de interactividade – sistemas, trabalho sistémico, mediação, participação, multimédia, representação digital versus analógica, camadas, tempo físico versus tempo de performance e vídeo, espaço físico versus espaço virtual, material (papel, tinta, etc.) versus projecção de luz e som, tecnologia vestível, e salientar resumidamente quais os artistas que se encontram a desenvolver trabalho relevante na presente área eM discussão. Dentro da área da dança em si, já se assiste tambéM à utilização de variadas novas tecnologias e à criação de diferentes contextos. A principal questão que aqui se coloca, é como alcançar uMa solução criativa relativa às tecnologias não invasivas para a expressão na dança, e como estabelecer uM diálogo entre as diferentes partes, como o desenho, o vídeo, a improvisação na dança, os diálogos interactivos e performativos e o som. Quando fazemos uso do termo “tecnologia não invasiva”, estamos a referir­nos concretaMente a qualquer tecnologia que não interfira com a integridade física de um dançarino e com a sua capacidade de se mover livremente, tais como cabos, fios ou roupas pesadas, que restrinjam os moviMentos em vez de os fazerem fluir. Esta constitui a base do meu projecto: encontrar um quadro de investigação que vá ao encontro desta ideia, assiM como encontrar um sistema de ensaio que permita ao dançarino actuar livremente, sem condicionantes ou barreiras físicas. O tema principal de investigação encontra­se, como tal, dividido em vários pontos, que irão ser analisados individualmente ao longo da tese, como por exemplo: quando é que surgiu a interacção entre a dança e a tecnologia? O enfoque principal desta investigação é o de tentar casar a tecnologia de vídeo, desenho, som e performance ao vivo do ponto de vista do performer, de forma a melhorar a sua capacidade de interacção com os outros elementos, com total liberdade de movimentos e sem constrições tecnológicas. Este projecto pretende criar uma situação que permita a observação dos performers, explorando e educando­se a si mesmos, através da experimentação e do uso de tecnologia aliadas ao movimento. A improvisação é utilizada como uma ferramenta de diálogo, de forma a facilitar a comunicação entre a tecnologia e a performance ao vivo. iii O ‘LFPF’ propõe desenvolver uma nova abordagem para a relação entre o performer, palco, som e ainda, entre a performance e o seu ambiente/contexto particular. Oferece possibilidades inovadoras seM se tornar intimidante. UMa vez colocado (devidamente configurado), proporciona novas possibilidades de colaboração entre os artistas e uma base comum para que o espectáculo de dança e os artistas plásticos/sonoros possam fundir artes, através da experiMentação e do objectivo último: a performance ao vivo. O ‘LFPF’ (Live Film Performance Facilitator) testa e oferece uma nova abordagem à relação entre a performance ao vivo, filme e som, quando combinados em performances ao vivo. Permite a improvisação como linguagem de performance, dando origem a um diálogo constructivo entre a tecnologia de vídeo e a performance ao vivo. O ‘LFPF’ é um ambiente estruturado, destinado à exploração do movimento através da projecção de vídeo, cujo input é fornecido por desenhos. Desta forma é possível desenvolver um vídeo em directo para uma audiência, permitindo que os performers se movam num ambiente verdadeiramente interactivo, que se altera de acordo com a sua reacção. É, portanto, um diálogo nos dois sentidos, entre performers e contexto espacial, compleMentado por um segundo performer que nos vai apresentando desenhos. Esta dinâmica liberta também os performers de manusearem directaMente qualquer tipo de tecnologia, lidando apenas com o respectivo resultado artístico. Trata­se assiM de um ambiente tecnológico mediado pela acção huMana. O ‘LFPF’ já foi testado em vários espectáculos. Hoje em dia, as componentes de vídeo e tecnológica encontraM­se integradas de várias formas nas performances ao vivo. É, por isso, perfeitamente natural que o casamento entre estes elementos vá criar uma linguagem cada vez mais fluída no futuro. Creio que é fundamental pensar eM criar uma linguagem de performance que harmonize as ideias dos artistas, no sentido de colocar a tecnologia ao seu dispor e não o inverso. É este o princípio base que defendo quando, ao longo da introdução, faço referência à tecnologia como uma ferraMenta para desenvolver a criatividade. iv Acknowledgments I have some people to thank, people that were always by my side both professionally and as friends. I would like to thank my friends and sometimes incredible advisors in different parts of the whole process, for never doubting and for always giving me time and a hand when most needed. I would like to thank my supervisor, Prof. Doutor Alvaro Barbosa for his clarity and firm hand in helping me construct and organize what became a thesis. I also thank him the vision of always encouraging me to be myself and adapt My ways and work to an acadeMic frame. Thank you for helping me understand how that could be done with your incredible experience and expertise. In my research stay at Brunel University I would like to thank Professor Johannes Birringer for the opportunity to be at the Dap Lab and also other ventures that caMe out of it.

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