Formigas DO ALTO TIETÊ editores Silvia Sayuri Suguituru Maria Santina de Castro Morini Rodrigo Machado Feitosa Rogério Rosa da Silva Formigas DO ALTO TIETÊ Formigas Silvia Sayuri Suguituru Maria Santina de Castro Morini Rodrigo Machado Feitosa Rogério Rosa da Silva editores 1a edição - 2015 Formigas DO ALTO TIETÊ Silvia Sayuri Suguituru Maria Santina de Castro Morini Rodrigo Machado Feitosa Rogério Rosa da Silva editores 1a edição - 2015 Rua Machado de Assis, 10-35 Vila América . CEP 17014 038. Bauru, SP Fone (14) 3313 7968 . www.canal6editora.com.br F725 Formigas do Alto Tietê. Silvia Sayuri Suguituru, Maria Santina de Castro Morini, Rodrigo Machado Feitosa e Rogério Rosa da Silva (Editores). Bauru, SP: Canal 6, 2015. 456p.; 24 cm. ISBN 978-85-7917-307-3 1. Formigas. 2. Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. I. Suguituru, Silvia Sayuri. II. Morini, Maria Santina de Castro. III Feitosa, Rodrigo Machado. IV. Silva, Rogério Rosa da. V. Título. CDD: 577.34 Copyright Canal6, 2015 Capa, Diagramação e Imagens das formigas: Silvia Sayuri Suguituru Este livro é dedicado... ... àqueles que valorizam e preservam os remanescentes florestais na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; e ... aos educadores ambientais, que são fundamentais no processo de proteção do bem natural. Autores Antonio José Mayhé Nunes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Animal. Seropédica, RJ. amayhé@ufrrj.com.br Carlos Roberto Ferreira Brandão Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP. [email protected] Cléa dos Santos Ferreira Mariano Laboratório de Mirmecologia, Convênio UESC/CEPEC, Centro de Pesquisas do Cacau. Itabuna, BA. Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, BA. [email protected] Débora Rodrigues de Souza-Campana Universidade de Mogi das Cruzes, Núcleo de Ciências Ambientais, Laboratório de Mirmecologia. Mogi das Cruzes, SP. [email protected] Flávio de Carvalho Camarota Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Biomédicas, Instituto de Biologia. Uberlândia, MG. [email protected] Jacques Hubert Charles Delabie Laboratório de Mirmecologia, Convênio UESC/CEPEC, Centro de Pesquisas do Cacau. Itabuna, BA. Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, BA. [email protected] Maria Santina de Castro Morini Universidade de Mogi das Cruzes, Núcleo de Ciências Ambientais, Laboratório de Mirmecologia. Mogi das Cruzes, SP. [email protected] Ramon Luciano Mello Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Ce ntro de Ciências Biológicas e da Saúde. Laboratório de Sistemática de Diptera. Campo Grande, MS. [email protected] Renata Pacheco Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Biomédicas, Instituto de Biologia. Uberlândia, MG. [email protected] Rodrigo Machado Feitosa Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Departamento de Zoologia. Curitiba, PR. [email protected] Rogério Rosa da Silva Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia. Belém, PA. [email protected] Silvia Sayuri Suguituru Universidade de Mogi das Cruzes, Núcleo de Ciências Ambientais, Laboratório de Mirmecologia. Mogi das Cruzes, SP. [email protected] Thamy Evellini Dias Marques Laboratório de Mirmecologia, Convênio UESC/CEPEC, Centro de Pesquisas do Cacau. Itabuna, BA. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade Estadual de Santa Cruz. [email protected] Wesley Duarte da Rocha Laboratório de Mirmecologia, Convênio UESC/CEPEC, Centro de Pesquisas do Cacau. Itabuna, BA. Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Vida Silvestre, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG. [email protected] Especiais agradecimentos Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (FUNDUNESP), Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa (FAEP) e Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), pela confiança depositada e pelo apoio financeiro. O nosso muito obrigado... Agradecimentos Administração do Colégio Santa Mônica, Administração da Fazenda Santo Alberto, Administração da Reserva Legal da Pedreira Itapeti, Administração da Usina Parque de Salesópolis, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Equipe de monitores ambientais do Parque das Neblinas, especialmente à Michele Cristina Martins, Fundação Florestal do Estado de São Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Parque das Neblinas, especialmente ao Paulo Henrique Groke Junior e Guilherme Rocha Dias e Prefeitura de Mogi das Cruzes, especialmente à Secretaria do Verde e Meio Ambiente e à Lucila Manzatti, pelo apoio e pelas áreas onde foram realizadas as expedições de campo. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa (FAEP), pelas bolsas de pesquisa concedidas. Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (UMC), Pró-Reitoria de Graduação (UMC), Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (UMC) e Coordenação do Curso de Graduação em Ciências Biológicas (UMC), pelo apoio às pesquisas realizadas. O nosso muito obrigado... Sumário Prefácio................................................................................... xv Apresentação............................................................................ xvii PARTE I - INTRODUÇÃO GERAL............................................................. 21 Alto Tietê e áreas de estudo.............................................................. 23 Maria Santina de Castro Morini Formicidae................................................................................ 33 Débora Rodrigues de Souza-Campana Importância da taxonomia de formigas em estudos de biodiversidade............................................................................ 45 Antonio José Mayhé Nunes Importância das formigas em estudos de biodiversidade e o papel desses insetos nos ecossistemas............................................... 55 Jacques Hubert Charles Delabie, Wesley Duarte da Rocha, Thamy Evellini Dias Marques, Cléa dos Santos Ferreira Mariano A taxonomia no trabalho do ecólogo.................................................... 73 Flávio Camarota, Renata Pacheco Por uma política para a coleta de formigas na natureza.................................. 81 Carlos Roberto Ferreira Brandão Coleções biológicas e a conservação da biodiversidade................................ 89 Ramon Luciano Mello PARTE II - FORMIGAS DO ALTO TIETÊ........................................................ 101 Post Scriptum............................................................................. 103 Rodrigo Machado Feitosa Referências................................................................................ 421 PARTE III - LISTA TAXONÔMICA............................................................. 439 Prefácio As formigas estão por toda parte e é muito difícil determinar quantas delas existem no nosso jardim, no quintal, ou na praça do nosso bairro. Imagine então saber quantas formigas existem numa floresta? ... e de quais espécies? A cada metro quadrado de solo de floresta Amazônica ou de floresta Atlântica, estima-se que existam cerca de quatro ninhos de formigas. Uma vez que as colônias de formigas podem conter de poucas dezenas a vários milhões de operárias, a quantidade destes insetos numa floresta tropical assume proporções gigantescas. Por exemplo, se considerarmos apenas as espécies que vivem no chão da floresta Amazônica, estima-se que podemos contar cerca de oito milhões de operárias num quadrado de 100 × 100 m (= 1 hectare). Além de extremamente abundantes, as formigas são também bastante diversificadas. Existem mais de 12.500 espécies conhecidas, mas se estima que o número total seja algo em torno de 22.000 espécies de formigas no mundo todo, das quais cerca de 20% vivem no Brasil. A riqueza de espécies de formigas em florestas tropicais é muito bem ilustrada no estudo feito pelo Professor Edward O. Wilson (Harvard University, EUA) na Amazônia Peruana: 43 espécies (26 gêneros) foram registradas numa única árvore da floresta. Isto equivale aproximadamente à totalidade da fauna de formigas encontrada em todos os ambientes das Ilhas Britânicas! Diante destas cifras impressionantes, pode se ter uma ideia da importância deste belíssimo livro sobre as Formigas do Alto Tietê, editado por Silvia Suguituru, Maria Santina Morini, Rodrigo Feitosa e Rogério Silva. Trata-se do primeiro livro sobre a fauna de formigas de uma região brasileira, contendo ilustrações coloridas detalhadas e informações relevantes de história natural e ecologia de mais de 200 espécies. O trabalho de compilação de informações sobre a mirmecofauna da região do Alto Tiête é especialmente relevante por abranger uma grande porção de remanescentes florestais do Estado de São Paulo, incluindo inúmeras Unidades de Conservação onde o Bioma da Mata Atlântica encontra-se bem preservado. O livro possui ainda outro mérito especialmente importante que é a inclusão de espécies de formigas que vivem em praças e jardins, bem como nos arredores de zonas urbanas e agrícolas. A riqueza de informações sobre muitas das formigas aqui relatadas não tem precedente na literatura brasileira. São fornecidos dados sobre a distribuição geográfica das espécies, os tipos de ambientes onde são encontradas, microhabitats
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