jornal

Pescadores do Riacho Grande Ano I u Edição 03 u Agosto/2010 u Distribuição Gratuita u Tiragem: 4 mil exemplares

UNISOL apoia colônia de pescadores u UNISOL Brasil e Pre- feitura de São Ber- nardo do Campo, SP, apóiam a comu- nidade do Riacho Grande na transfor- mação em coopera- tiva de produção e comercialização de peixes. Página 8

Rossana Lana Encontro do Setorial do Artesanato, em Brasília Setoriais da UNISOL Lançamento da TVT, no Cenforpe acontecem em Fortaleza e Brasília

É lançada a NISOL Brasil reúne Têxtil que aconteceu em denação de Nelsa Nes- dos planos de ações e a TVT - TV dos empreendimentos Fortaleza, e Setorial do Ar- polo, Diretora dos Setoriais importância das mulheres Uem encontro do tesanato que aconteceu da UNISOL Brasil. Nesses para o fortalecimento des- Trabalhores Setorial da Confecção e em Brasília, sob a coor- , foram aponta- se setor. Página 3 u Lançamento da TV conta com a pre- sença do Presidente Lula, e já está exi- bindo em sua pro- gramação vídeos do Coopera Brasil. Página 4

Encontro de Delegação da UNISOL se encontra com autoridades Arildo Mota Lopes e Sabina Beveglieri em reunião catadores da UNISOL UNISOL Brasil vai a Cabo Verde e Parceira italiana da Nexus, Itália, u Catadores de Bra- leva experiências de cooperativas visita sede da UNISOL Brasil sília vão ao Grande ABC, SP, conhecer Delegação composta mo, elaborando uma Integrante da Nexus, no Piauí e e faz as experiências dos por membros da UNISOL proposta de projeto Itália, Sabina Beveglieri, reunião no Grande ABC catadores do Pro- Brasil vai para a Cidade quanto à forma de or- parceira italiana da UNI- com o presidente Arildo jeto Cataforte. da , em Cabo Ver- ganização na coleta se- SOL Brasil vem para o Bra- Mota Lopes na sede da Página 6 de, levar suas experiên- letiva e artesanato da re- sil e visita empreendimen- UNISOL Brasil. cias com o cooperativis- gião. Página 4 tos da Economia Solidária Página 2 Editorial Marcelo Rodrigues Parceiros Políticas Públicas e Fomento Reunião de Arildo Mota Lopes e Sabina Beveglieri a Economia Solidária Acreditamos que a geração de trabalho e renda no país através do desenvolvimento das iniciativas da Economia Solidária está diretamente atrelada às po- líticas públicas. Nossos empreendimentos geram ri- quezas e a distribuem entre seus sócios de maneira equilibrada pactuando a distribuição de riqueza no Brasil. Para isso, políticas de apoio ao desenvolvimento de inovações tecnológicas, acesso a crédito, qualifi- cação profissional, acesso a mercados e internacio- nalização do cooperativismo são pautas essenciais no fortalecimento de iniciativas econômicas e ampliam número de postos de trabalhos em nossa economia.

Vantagens e desVantagens das parcerias nacionais e internacionais A UNISOL Brasil tem parceria com algumas organi- zações nacionais e internacionais, públicas e priva- das. Destaque para SEBRAE, Fundação Banco do Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário, SE- NAES/Ministério do Trabalho e Emprego, no Brasil, e, parceiras com instituições internacionais públicas e Parceira italiana privadas no Canadá, Espanha, Itália, Holanda e paí- ses do Mercosul. As vantagens estão centradas na aproximação das iniciativas já em prática nessas ou- tras instituições das iniciativas dos empreendimentos visita experiências da filiados a UNISOL, possibilitando reflexão para o apri- moramento no desenvolvimento das atividades da Economia Solidária brasileira. Como desvantagem podemos citar a variação das políticas públicas de UNISOL Brasil governos dependente de cada governo eleito dentro do processo político democrático. A fim de enfrentar omo forma de preendimentos que en- apoio aos setoriais, tema esses pontos de desvantagem trabalhamos para con- solidar em política públicas de Estado, e não de go- continuar ex- contrei são todos feitos muito importante, devido vernos, nossas propostas de programas e projetos à Cpandindo suas de pessoas muito moti- a construção de redes Economia Solidária, o que tem sido feito nos últimos parcerias e apoios inter- vadas e que tem bem entre os empreendimen- anos na esfera do Governo Federal e de alguns go- nacionais, a UNISOL Brasil claro qual é o seu papel tos. A exemplo disso po- vernos estaduais e municipais. mantém laços com a na sociedade, para ge- demos citar a parceria Nexus, ONG italiana, pro- rar renda, apoiar a eco- entre Nexus e Justa Tra- a influência das eleições presidencias nas movida pela maior cen- nomia, mas com um re- ma, cadeia agroecoló- poíticas públicas tral sindical do país o corte solidário que é o gica ligada a UNISOL Bra- O processo eleitoral é sempre uma oportunidade para mostrarmos nossa força de mobilização pelo Bra- CGIL, que atua na Amé- que nós apoiamos”, afir- sil. sil. Dialogamos com vários candidatos a cargos legis- rica-Latina, África e Pa- ma Sabina. A parceria UNISOL – lativos e executivos visando pautar futuros mandatos lestina tendo como prio- Nesse sentido, a ex- Nexus se mostra impor- com a proposta de consolidação de leis que trans- ridade o apoio aos mo- pectativa de trabalho tante tambem no con- forme programas e projetos de governos em políticas vimentos dos trabalha- que a Nexus tem com o texto politico atual da de estado, oficializadas em legislações que garantam dores no âmbito rural e Basil, em específico com Itália, com o desempre- a perpetuação do apoio público ao cooperativismo urbano. a UNISOL Brasil, é apoiar go crescente a experiên- e ao associativismo. Temos cobrado posição de diver- sos candidatos e partidos que nos procuram para o Nesse contexo, a res- e melhorar os resultados cia brasileira com em- diálogo e apoio político em vistas de garantir que, se ponsável pelos projetos das cooperativas, dos presas recuperadas, eleitos, possam defender nossas bandeiras e propostas da América-Latina e Pa- empreendimentos solidá- aparece em um momen- de apoio a Economia Solidária. lestina, Sabina Beveglieri, rios, para que haja uma to estratégico. esteve no Brasil entre os melhora na produção e Nesse contexto a vi- goVerno federal e economia solidária dias nove e 17 de agosto na qualidade, tendo as- são da Nexus para a O Governo Federal, hoje, apóia a Economia Soli- visitando a sede da UNI- sim, mais oportunidades Economia Solidária é de dária através de programas como o PRONAF na Agri- cultura Familiar, como o CATAFORTE no apoio às SOL Brasil e conhecendo de comercialização e “uma oportunidade para iniciativas dos catadores organizados em associações nossas experiências com uma melhor distribuição as pessoas comprometi- e cooperativas, como o PACEA (Programa de Apoio o cooperativismo de tra- de renda entre um maior das com movimentos so- a Consolidação de Empreendimentos Autogestioná- balho. Tendo participa- número de pessoas. ciais que devem visar a rios) do BNDES apoiando Empresas Recuperadas por do, como parte de sua Sendo um dos apoia- Economia Solidária Cooperativa de trabalhadores, dentre outros que agenda, do Setorial de dores na criação da UNI- como um mecanismo também direcionam recursos públicos para consoli- Confecção e Têxtil, tam- SOL Brasil, a Nexus ex- para melhorar as condi- dação e desenvolvimento dessa forma organizativa coletiva do trabalho que caracteriza os empreendi- bém visitou empreendi- pressa que, hoje a UNI- ções de vida dos traba- mentos cooperativos associativos autogestionários. mentos no Piauí e Ceará. SOL é um parceiro estra- lhadores”, afirma Sabina “Eu acho que os em- tégico e destaca o Beveglieri.

2 jornal Setorial Encontro dos Setoriais da UNISOL Brasil: Confecção/Têxtil e Artesanato

s setoriais da UNISOL de raiz. Os trabalhadores e tra- “ Brasil são uma for- balhadoras que fazem parte O ma de fortalecer os desse segmento, atuam de for- empreendimentos filiados, na ma coletiva em seus empreen- perspectiva de criar redes e ca- dimentos, por meio de redes e deias produtivas que constroem cadeias produtivas. de forma transversal fortalezas Diante dessa breve contex- de Economia Solidária baseadas tualização dos Setoriais devemos em uma nova economia, que nos aprofundar nas principais respeita o meio ambiente e questões que foram discutidas constrói a Justiça social pela in- nesses dois encontros, que per- clusão de todos nos processos meiam essas formas de produ- produtivos nos diversos segmen- ção. tos da economia”, afirma Nelsa Como resultado do encontro Nespolo, Diretora dos Setoriais de confecção e têxtil, surgiram da UNISOL Brasil. propostas pensando em produ- Foi com esse propósito que tos que não agridam o meio a UNISOL Brasil realizou os en- Colheita de algodão ambiente, avaliações feitas pe- contros dos Setoriais da Con- los próprios representantes dos fecção e Têxtil, nos dias nove e empreendimentos. E o funda- dez de agosto em Fortaleza, CE mental, os empreendimentos e o Setorial do Artesanato, nos puderam ter uma visão real do dias 30 e 31 de agosto em Brasí- mundo da Economia Solidária. lia, DF. Estiveram presentes no “O Setorial da Confecção e têxtil encontro empreendimentos fi- da UNISOL, tem um grande de- liados a UNISOL, ligados a estes safio de construir alternativas de setores. produtos que resgatem o dife- Os Setoriais da UNISOL Brasil rencial como as fibras naturais representam uma vasta parcela e alternativas, com isso enfren- de empreendimentos autoges- taremos esse sistema desumano, tionários, entre cooperativas e que explora e exclui os traba- associações que produzem uma lhadores e em especial as mu- grande diversidade de produ- lheres, sem direitos e com longas tos. No caso do Setor de Con- jornadas de trabalho. Mulheres, fecção e Têxtil, produtos como: desafiadas pela dura realidade, Nelsa Nespolo confere a tecelagem de fios de algodão fios e tecidos, confecção, cal- analisam, desafiam e se fortale- çados, utilitários e acessórios, cem no Setorial Confecção e através das seguintes matérias Têxtil da UNISOL”, afirma Nelsa primas: orgânicos, agro-ecoló- Nespolo, Diretora dos Setoriais gico, ou não, fibras sintéticas e da UNISOL Brasil. outras. Em contrapartida, no Setorial Já o Setorial do Artesanato, do Artesanato foram apresen- é formado de grupos formais, tadas as seguintes ações: iden- que atuam de forma coletiva, tificar linhas de crédito para ca- seja por meio da produção, do pital de giro; lutar para criação uso do espaço físico ou da co- de linhas de crédito para aten- mercialização. Transformando Após colhido e der necessidades de investimen- de forma manual, recursos na- passado pela to; buscar meios para adquirir turais ou disponíveis na região, tecelagem, algodão espaço físico próprio e meios respeitando a cultura local e o chega a mão das de produção e para fortalecer meio ambiente. O Setorial do costureiras o setor; estimular ações interse- Artesanato tem identidade pró- toriais e buscar projetos nos Mi- pria e é representado por peças nistérios da Cultura, Turismo, artesanais, contemporâneas ou Ciência e Tecnologia.

jornal 3 Internacional UNISOL Brasil leva experiências da Economia Solidária a Cabo Verde

cidade da Praia, convidou a UNISOL Brasil capital de Cabo para suprir as demandas AVerde, solicitou da cidade. Dessa forma, apoio na organização da a convite da ABC, uma coleta de lixo e recicla- delegação da UNISOL gem, dois pontos precários Brasil foi para a cidade e de dificil organização de Praia em Cabo Verde na cidade. O lixo não tem no período de dois a oito destino, devido a ausên- de agosto, representada cia de uma cadeia de por Alexandre da Silva, reciclagem, área em que Assessor da Diretoria; An- a UNISOL Brasil tem larga drea Piccini e Victor Mel- experiência por meio de lão, Assessores de Rela- Reunião de seus projetos junto aos ca- ções Internacionais e Gil- membros da UNISOL tadores e empreendimen- son Gonçalves, Diretor Te- na Cidade da Praia tos de reciclagem. Outra soureiro da instituição. Já Cabo Verde - África área desfavorecida em que uma das prioridades a Economia Solidária e Cabo Verde é o artesa- políticas de cooperação principalmente para a UNI- nato local, sua identidade internacional da instituição SOL Brasil. Pois é a primeira já está sendo trabalhada, é cooperar com os terri- vez na história do Brasil na perspectiva da criação tórios da África, sobretudo que a Agência Brasileira de uma identidade pró- de língua portuguesa. de Cooperação conta pria, na confecção desses Diante desse cenário, com uma organização da produtos. a UNISOL Brasil foi convi- artesanato e reciclagem, readores e vereadoras. Es- sociedade civil como par- Por esses motivos, de- dada para elaborar uma semelhante a estrutura ses integrantes da Câma- ceira para participar de mandados pela Câmara proposta de projeto, em dos empreendimentos da ra Municipal da Praia um projeto de coopera- Municipal de Praia, Cabo conjunto com a ABC, em UNISOL no Brasil, seguindo acompanharam a dele- ção técnica de forma ati- Verde, a Embaixada Bra- cima desses dois eixos, os ideais da Economia So- gação da UNISOL em vi- va. “É um marco pro Brasil, sileira , representada pelo apresentada para Câma- lidária. A agenda da via- sitas e reuniões técnicas para a cooperação téc- Secretario Carlos Kessel, ra da Praia, proposta esta gem foi composta por um de trabalho pela cidade. nica internacional e, so- contatou a ABC – Agên- que já está sendo vista encontro com o Presiden- Há grande importância bretudo, para a Economia cia Brasileira de Coope- com bons olhos pelos te da Câmara Municipal nessa articulação entre Solidária” afirma Gilson ração, que representada cabo-verdianos. A idéia da Praia, Ulisses Correia e Brasil - África, sem prece- Gonçalves, Diretor Tesou- por Paula Rougemont, é montar uma cadeia de Silva; reuniões com o ve- dentes para o Brasil, para reiro da UNISOL Brasil.

Parceria Rossana Lana do Sindicato dos Metalúr- Lançamento da TV gicos do ABC, Sérgio No- bre, entre outros. A TVT está no ar pelos dos Trabalhadores canais UHF 48 em São Paulo, e no Mais uma conquista tura contou com a pre- pelo UHF 26 garantindo para o mundo dos traba- sença do Presidente Luiz cobertura às duas regiões lhadores. A TVT - TV dos Inácio Lula da Silva, acom- metropolitanas. A TV terá Trabalhadores entrou no panhado da primeira- parceria com a UNISOL ar, no dia 23 de agosto, dama, do Ministro-Chefe Brasil, onde estarão indo segunda-feira às 18h59 da Secretaria de Comu- para o ar vídeos do Coo- trazendo à tona uma an- nicação Social, Franklin pera Brasil até o dia 24 tiga reivindicação dos me- Martins, do Prefeito de São de dezembro de 2010. talúrgicos do ABC e da Bernardo, Luiz Marinho, Conferir datas e horários classe trabalhadora. do Presidente da CUT, Ar- no site da UNISOL Brasil: A cerimônia de aber- tur Henrique, o Presidente www.unisolbrasil.org.br. Sérgio Nobre, Lula e primeira-dama em lançamento

4 jornal Cooperação Internacional UNISOL participa na ALADI - Uruguai

rildo Mota Lopes, outras formas associati- ram bastante com rela- enquanto con- Presidente da UNI- vas”. ção ao tema Economia ceito de Economia Soli- ASOL Brasil visita o A ALADI, organismo Solidária e Social. O gran- dária e metodolgia para Uruguai, nos dias 2 e 3 de de integração regional de desafio desses países o melhor desenvolvimento setembro, como represen- que trabalha as questões é consolidar a Economia do encontro nas falas do tante da sociedade civil da cooperação interna- Solidária enquanto uma Prof. Paul Singer, e do Dr. brasileira ao lado do Prof. cional, promoveu entre os estratégia de desenvolvi- Pablo Guerra, Prof. da Uni- Paul Singer da Secretaria países que a integram - mento”, ponto citado versidade da República Nacional de Economia So- Argentina, Bolívia, Brasil, Arildo Mota Lopes como um dos obejtivos do Uruguai. “Espero que lidária/ Ministério do Tra- Chile, Colômbia, Cuba, da participação da UNI- os governos dos respecti- balho e Emprego, repre- Equador, México, Para- SOL nesse debate. “Todos vos países entendam a sentante do governo bra- guai. Peru, Uruguai e Ve- entre os mesmos, para o os paises latino americanos Economia Solidária en- sileiro nas discussões pro- nezuela - uma discussão fortalecimento do coope- tem buscado o fortaleci- quanto uma estratégia movidas pela ALADI - As- considerada importante rativismo e da Economia mento para a integração política para o desenvol- sociação Latino America- por todos os países, que Solidária. regional do tema da Eco- vimento de outras formas na de Integração - no en- estão estudando junta- Segundo Arildo, o que nomia Solidária”, afirma. organizativas de trabalho” contro “Diversos enfoques mente com a ALADI, a esse encontro trouxe de Arildo cita ainda dois completou Arildo Mota da Economia Social: As possibilidade de elaborar experiência, foi “o fato de momentos importantes no Lopes, Presidente da UNI- empresas recuperadas e um termo de cooperação todos os países avança- encontro que guiaram o SOL Brasil.

6. Fortalecimento e integra- 8. Organizar e fortalecer es- ção de cadeias produtivas tratégias novas e existentes Proposta conjunta da Argentina e do Brasil: de valor. Participação con- de Federação e Confede- 1. Fomento da integração nológico e adequação dos Promover o Fortalecimento junta em Trading e porções ração e Redes internacionais institucional e organizacional: procedimentos de gestão dos Atores dos EES: Escola de Mercado. de cooperativas para me- • Desenvolvimento e fomen- comercial, logística e admi- de formação. 7. Revisar as dificuldades lhorar a competitividade; ge- to da participação coope- nistrativa. (reengenharia dos 4. Que a ALADI harmonize e quanto à rigidez reguladora rar mecanismos que facilitem rativa e de empresas sociais processos). sistematize a informação (e e legislativa nacional e in- transações inter-fronteiras, nas economias regionais. 3. Identificar Programas co- os processos) a fim de so- ternacionais que dificultam aproximando regimes regu- • Mapeamento de expe- muns de capacitação e cializar-se com os países- a atualização e a coloca- ladores e certificações co- riência de EES a partir do in- atualização segundo a pers- membros como parte do ção em andamento das fá- muns. Revisar benefícios e tercâmbio de bancos de pectiva da Economia Social processo de integração. bricas (ex, regulamentações dificuldades dos impostos dados e análise comparativa e Solidária no contexto da 5. Que a ALADI propicie e fitossanitárias) e a comercia- para melhorar a coopera- das Unidades Produtivas por realidade das Fábricas Re- participe de uma estratégia, lização em zonas de fronteira ção. atividade e setor. cuperadas. Acompanha- geração de espaço de dis- ou comércio internacional 9. Avaliar conceitos, instru- 2. Propiciar o fortalecimento mento no processo aos tra- cussão e aplicação sobre (Ex., proposta de Projeto mentos jurídicos e normativos e a organização financeira balhadores que começam comércio justo para os paí- REAF e FOCEM de integra- de apoio ou regulamenta- -fundos comuns- que sirvam a interpretar um salto con- ses-membros a partir da ção sócio produtiva entre ção a Empresas Recupera- como fundos de garantia, ceitual na cultura de traba- construção coletiva como MERCOSUL). Rigidez que das e implementos (instru- de capitalização, transfor- lho: de empregado a au- eixo de aplicação (certifi- complica as exigências com- mentos e ferramentas que mação e investimento tec- toempregado. cação). petitivas do mercado. tem cada país) em EES.

Empreendimento Conselho Consultivo da Casa Apis, PI, se reúne

O conselho Consultivo identificar possíveis pro- ciparam desta reunião o são tomadas decisões es- mente com seus parceiros da Casa Apis é constituído blemas, viabilizando a so- superintedente do Banco tratégicas e decididos os possibilitou a profissionali- por 5 parceiros estratégi- lução dos mesmos. do Brasil, representantes aportes financeiros do em- zação da cooperativa. “A cos: UNISOL Brasil, Funda- A última reunião deste da UNISOL Brasil, do SE- preendimento. “Se não UNISOL é a nossa universi- ção Banco do Brasil, SE- Conselho Consultivo, reu- BRAE local, Fundação fosse esse comitê não exis- dade de cooperativa so- BRAE, Unitrabalho e o Ban- niu em Picos, PI, o Conse- Banco do Brasil e da in- tiria a Casa Apis”, afirma lidária, pois todo o apren- co do Brasil. Esse conselho lho Consultivo Local da cubadora da Universida- Antonio D. Filho, ou Sitonho, dizado que nós temos de se reúne três vezes por UNISOL Brasil no dia 26 de de Federal do Piauí, além Diretor Geral da Casa Apis. cooperativismo vem desse ano, com o objetivo de agosto. Onde foi discutido das cooperativas locais e Mesmo com toda a si- nosso intercâmbio com a fazer uma análise das e elaborado todo o pla- a diretoria executiva da tuação de pobreza vivida UNISOL Brasil”, completa ações do empreendimen- nejamento da Casa Apis Casa Apis. pelos trabalhadores da Sitonho, Diretor Geral da to, podendo dessa forma em âmbitos gerais. Parti- Através desse Conselho região, a UNISOL junta- Casa Apis. jornal 5 Entrevista Empreendimento Agricultura Familiar da UNISOL Israel de Oliveira Santos - Coordenador Agricultura Familiar da UNISOL Brasil

Jornal UNISOL Brasil – Como você, quanto coorde- nador da agricultura familiar da UNISOL Brasil, vê a agricultura familiar? Israel de Oliveira Santos - Nós podemos tratar a agricultura familiar por diversos aspectos. De acordo com a definição do Ministério de Desenvolvimento Agrário, são vários grupos que se correlacionam e montam uma definição do que vem a ser essa agri- cultura familiar no Brasil, que vai desde descendentes de quilombolas até ribeirinhos passando por catadores, marisqueiros até os pequenos produtores de fato. Então a agricultura familiar no meu ponto de vista, é Reunião de catadores o maior segmento produtivo do campo brasileiro. da UNISOL Brasil

JUB - Na sua visão, quais as principais carências da agricultura familiar? Israel - Bem as políticas públicas existentes ainda são de certa forma deficiente. Nós temos políticas públicas Catadores de Brasília de acesso à crédito de comercialização, de previ- dência mas ainda é insuficiente, ou não tem a eficácia que deveria. A assistência técnica é uma das defi- ciências, mas existem outras como as políticas de visitam empreendimentos acesso a crédito. Isso vem incentivando cada vez mais o êxo- da UNISOL Brasil do rural, as pessoas que migram para os grandes centros sem urante os dias 27 Brasília), Cooperativa mento des catadores rei- a qualificação pro- e 28 de agosto, Ecoidea, representantes vindica a política que os fissional necessária e Dhouve uma visita do poder público de Dia- reconhece como atores vão fortalecer os bol- dos catadores de Brasilia dema – Secretario de da politica pública de re- sões de pobreza e que vieram para o ABC, Meio Ambiente de Dia- síduos. Neste sentido os as periferias. Então Israel de Oliveira Santos temos que atacar SP, conhecer as experiên- dema, Ricardo Silverio de catadores de Brasília vie- justamente na raiz do problema, que é tentar manter cias dos empreendimen- Souza, o Secretario de ram conhecer a experiên- o cidadão do campo no campo. tos da UNISOL Brasil. Desenvolvimento Econô- cia dos empreendimentos Essa visita foi realizada mico e Trabalho, Luiz de Diadema para que JUB - Como o governo atual tem se mostrado presente em um primeiro momento Paulo Bresciani e o Presi- pudessem apresenstar na na agricultura familiar? na sede da Uniforja, coo- dente da UNISOL Brasil, sua região. Israel - A partir do Governo Federal atual, nós podemos perativa em Diadema e Arildo Mota Lopes. “Foi um momento im- observar uma reviravolta na agricultura familiar. Nós no segundo dia foi reali- Esta iniciativa foi uma portante pois apresentou tivemos a criação de um ministério, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a criação de uma lei espe- zado um encontro entre ação que teve por obje- e mostrou o caminho per- cifica para a agricultura familiar, a criação de leis os catadores do ABC e tivo, apresentar a expe- corrido pelos catadores. que reforçam a questão da comercialização dos de Brasilia - Centcoop, riência da remuneração E a experiência dos cata- produtos da agricultura familiar, programas de habi- afim de trocarem expe- por serviços prestados dos dores de Diadema irá ser- tação e eletrificação rural, acesso a água no semi- riências. catadores de Diadema, vir como exemplo na árido brasileiro, sem falar na melhoria das políticas de Ao todo foram 100 ca- onde a prefeitura do mu- construção da experiên- acesso da crédito, além do acesso a políticas públicas tadores reunidos no en- nicípio paga por tonelada cia de Brasilia” afirma Mar- dos assentados da reforma agrária. Então que o go- contro. Estiveram presen- coletada de materiais re- cus Azevedo, catador de verno atual se mostra altamente sensível a discussões acerca da agricultura familiar. tes também estudantes cicláveis. Diadema do Posto Nova da UNB (Universidade de Em todo Brasil, o movi- Conquista. JUB - Qual a importância da agricultura familiar para a economia do Brasil? Israel - Nós produzimos hoje de 60 a 70% do alimento que chega a mesa do brasileiro, embora pontualmente alguns desses itens alimentares chegue a 80% como é o caso do feijão, farinha de mandioca, ovos, carne de frango e suína. Portanto, nós somos um segmento que emprega, que dá qualidade de vida, renda e reforça os valores culturais tradicionais, então eu acredito que tudo isso tenha uma correlação com a economia do nosso país. Visita dos catadores de Brasília à cooperativa Cooperlimpa, em Diadema

6 jornal Cultura notas

Orquestra Sanfônica da Paraíba

etalcoop come- Mmora 8 anos de atividades em agosto, com semana recheada de realizações.

contece setorial do Aartesanato da UNI- SOL em Brasília nos dias 30 e 31 de agosto.

NIFORJA, incentiva Ucultura dentro das fábricas e lança no dia 03 de setembro o es- paço de leitura para Economia Solidária seus funcionários. tem Orquestra Sanfônica assessor jurídico Oda UNISOL Brasil, Dr. Marcelo Mauad, re- uem pensa que liação à UNISOL Brasil. Mas nem tudo são flo- ses músicos decidiram se cebeu a homenagem a Economia So- Eles são responsáveis res, ou melhor sanfonas. reunir e fundar uma as- de cidadão emérito Qlidária não tem por trazer cor, alegria e Esses músicos, sem sede sociação a partir de um pela Câmara de São suas expressões culturais música ao semi –árido própria, improvisam a encontro de sanfoneios Bernardo do Campo muito se engana. O mun- brasileiro, se apresentan- cada dia ensaiando em na Paraíba. Foi então no dia 31 de agosto. do do cooperativismo é do em eventos culturais um lugares diferentes. que perceberam a ne- tão abrangente que tem da Paraiba e Pernambu- Mesmo assim atingem cessidade da valoriação lugar para as mais diver- co, esses trabalhadores uma média de quatro da sua classe. “A UNISOL sas manifestações, como da zona rural, mostram apresentações por mês, Brasil incentivou e esti- uma associação de san- que a cultura não tem tendo já gravado um mulou nossos músicos correu nos dias 30 foneiros, e mais, uma or- fronteiras. Os musicos já CD, que está em pro- que são carentes da va- Oe 31 de agosto em questra sanfônica. se apresentaram em cesso de divulgação no lorização da profissão, Brasília a capacitação Acreditam? “A Or- quase todas as cidades estado da Paraíba e já nos ajudou a reconhecer dos novos técnicos do questra Sanfônica do Ca- do estado da Paraiba, almejam captar recursos a importância da nossa projeto SEBRAE em riri Paraibano” conta hoje e a mais recente foi a e incentivo para a gra- profissão de sanfoneiro”, parceria com a UNISOL com 20 músicos, 5 per- paticipação na abertura vação de um DVD no afirma Roberto Carlos de Brasil. Estiveram pre- cussionistas e 15 sanfonei- no 8º Congresso Interna- prazo de um ano. Almeida, Presidente e um sentes técnicos de 8 es- ros, com apenas três anos cional de Educação que Com visão de futuro dos fundadores da asso- tados. de existência e um de fi- aconteceu em . e grandes objetivos, es- ciação.

primeiro princípio do cooperativismo sxc.hu esta Julina dos em- Fpreeendimentos do Tema: Livre Acesso e Adesão Voluntária Estado de São Paulo da UNISOL Brasil reu- As cooperativas são organizações voluntárias abertas a todas as pessoas que niu aproximadamente queiram trabalhar e estejam dispostas a assumirem suas responsabilidades de 850 pessoas. sócio, sem discriminação social, racial, política, religiosa e de gênero.

jornal 7 Parceiros

Membros da UNISOL Brasil fazem visita a comunidade de pescadores no Riacho Grande, SP Comunidade de pescadores contam com o apoio da UNISOL Brasil

s pescadores cialização de peixes. A dução de peixes em tan- Nilo. e organizar o seu traba- do Riacho iniciativa tem o apoio ques-rede instalados na O assessor da direto- lho para poderem al- OGran de deve- da Prefeitura de São Ber- represa Billings. A espé- ria da UNISOL Brasil, Ale- cançar a comercializa- rão constituir em dois nardo, SP, e da UNISOL cie que será utilizada xandre da Silva, avalia ção de seus produtos e anos uma cooperativa Brasil, que deverá gerar para iniciar o negócio que “os pescadores têm a geração de renda e de produção e comer- renda através da pro- deverá ser a tilápia do condições de melhorar trabalho”, afirma.

você sabia?

Que o alumínio continua em relação a junho. u Colabore. Envie 1 como a matéria-prima mais reciclada no Brasil, e Que a suas sugestões que o IBGE constatou que 4 agricultura e opiniões familiar produz 91,5% das latinhas de PhotoXpress para o nosso de 60 a 70% alumínio são recolhidas jornal através para reciclagem? do alimento que chega a do e-mail Que com a mesa do imprensa@ 2 aprovação da povo unisolbrasil.org.br nova lei de brasileiro? cooperativa de trabalho vai ser u Se você quiser Que preciso 7 pessoas ao 5 ler nossas pelo segundo invés de 20 para montar matérias na uma cooperativa? ano consecu - tivo, o Brasil íntegra, Que o nível de lidera o ranking além de outros 3 emprego na indústria que mede o conteúdos, acesse subiu pela sétima vez e o valor progresso de países em nosso site: da folha de pagamento dos desenvolvimento na luta trabalhadores da indústria cresceu 2% contra a pobreza? www.unisolbrasil.org.br

Realização: Apoio: O Jornal UNISOL Brasil é uma publicação da UNISOL Brasil Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários u Jornalista Responsável: Marianna Fanti u MTB 55.401 u Tiragem: 4 mil exemplares u Distribuição Gratuita u Endereço: Travessa Monteiro Lobato, 95 - 1º andar Centro - S.Bernardo do Campo - SP - CEP 09721-140 u E-mail: [email protected] u u

expediente Site: www.unisolbrasil.org.br Telefone para contato: (11) 4127-4747

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