EVOLU<;Ao GEOQUIMICA DO GRUPO RIACHO DOS MACHADOS, PORTADOR DE MINERALlZA<;Ao AURIFERA

• • • • • • • • • • E.Fonseca • Departamento de Geologia, lnstituto de Geoci6ncias . Universidade Federal de , • . MG • • LM. Lobato Depart am ento de Geolog ia. Institute de Geoci6ndas. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

F.J. Baars Rio Dcce Geologia e M i ne ra~o SA , Belo Horizonle, M,G, Rio Dcce Geologia e Minerat;a.o. University of Cape Town

Geochim. aresn.. 10(2):417-442,1996 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ABSTRACT

The Riacho dos M achados M ine is located southw est of a so-called town, at the north of M inas Gerais State, Brazil. It is hosted in rocks a/the Aracuai Fold Belt at the eastern margin of the sao Francisco Craton. The mineralization occurs associated ma inly with a sulfide-bearing quartz­ musco vite schist, derivedfrom the hydrothermal alte ration a/pe litic and quartzofeldsp athic schists of the Ria cho dos Machados Group (RMG). A mp hibolite f acies typical m ineral associations are progressively altered to greenschist facies compatible assemblag es. along shear zones. It has be­ come evident from the studies that the p rocess ofsegreg ation and concentration ofchemical ele­ ments and minerals is the veryp rocess a/mineralization, involving the concentration ofA u. The RMG is constituted ofultram afic, m afic, intermediate andacid metavolcanic rocks inter­ calated in a sequence of m etap elites. Th e metasedimentary rocks have macroscopic features and geochemistry compatible with g reywacke compositions, p robably associated with a continental volcanic arc environment. The acid volcanic rocks have chemical compositions sugg esting a calc­ alkaline association (predominantly ofdacitic compositio n), originated in an islandarc. The mafic and ultramafic metavolcanic rocks also indicate this environmentf or theirf orm ation, however w ith a tholeiit ic subalkaline association. Th e thr ust f aults. that es tablish the regional architecture, and towhich the R ia cho dos Machados gold mineralization is associated, may be related to a continen­ tal collision in that region, considering that the rocks ofthe RMG p resent g eochemical behavior compatible w ith an islandarc environment. The collidedterrains andthe age ofthe collision are, as yet, not identified.

RESUMO

AM ina de R iacho dos M achados esta localizada a s udoeste da cidade hamonima, norte de M G, e insere-se em rochas da Faixa de Dobramentos Aracuai. borda leste do Craton s ao Francis­ co. A mineralizacdo ocorre associada, prtnctpatmente. a um q uartzo-m oscovita xisto com suifetos, orig inado a p artir da alteracao hidrotermal de xtsros peliticos e x istos quarrzofeldspaticos do Gr u­ po R iacho dos M achados (GRA{). A ssootacs es m inerals tipicas dafactes anfibolito sao p rogressi­ vamente alteradas para assoctacoes comp ativets com a facies x isto verde. ao long o de zonas de eisalhamento. Ficou evidenciado, durante os escudos, que 0 p rocesso de segregacao e concemracao de elementos quimicos e minerais ea p roprio p rocesso da mineralizacdo, cam concemracao de A u. o GRM econstuuido p or rochas metavidcdnicas ultramaficas, maficas, intermediarias e act­ das, intercaladas numa sequencia de metapelitos. A s rochas metassedimentares tern geoq uEmica e feicoes macroscopicas comp ariveis com compasicdo grauvaquta na, pravavelmente , associada a am biente de area vulcdnico continental. A s rochas vulcdnicas acidas tem comp os lcdo q uim ica su­ gestiva de associacdo ca lcio-alcalina (composicao p redominantemente da citica), originada em area de ilhas. A s metavulcanicas maficas e uitramaficas ta m bern indicam essa ambiencta para a sua form acao. embora com associacao subalc alina to teittca. a s falhamentos de empurrao que estabe­ lecem 0 arcaboueo regional. aos quais se associa a mineraltzacao a urifera de Riacho dos M acha­ dos. podem estar relacionados a uma coiisdo continental naquela reg tdo, considerando q ue as rochas do GRM ap resentam comportamento g eoq uimico comp atEve l com ambiente de areas de ilha. a s terrenos cotididos e a idade de colisdo ainda nao sao conhecidos.

INTRODU<;AO M achados, localizada a sudoes­ de Ouro Fino, foi te da c idade.homon ima, no nor­ em 1985, pela Rio D oce Geo­ E ste traba lho apresenta te de Minas Gera is , insere-se lo g ia e Minerecao S .A. ­ estudo s geoq uim ic o s n a se ­ em ro chas da Faixa de D obra­ D oc e geo - e exp lota do p e la q usncia metavulcanossedimen­ m entos A racua i, borda leste do Co m panhia Vale do Ri o Doce ­ ta r de Riacho dos Machados , C rat o n Sa o F r anc i s c o CVRD - de 1990 a 1996, ate a h osp ed e ira de rntn e raliza ca o (Almeida, 1977) . 0 dep6sito , exaustao de suas reserv as a ce u aurifera. A Mina de Ri acho dos denomin ado Dep6sito A urife ro aberto . As reserv as foram esti-

Cf> GEOCHIMICA BRASIUENSIS 4 19 madas em cerc a d e 3 milhoes anfibo lito sao pro gressivamen­ d a parte, estudos p reliminares de tone lada s de minerio, com te a lteradas para assoctacoes s o b r e os precurs o r e s d a s teor m edic de 2,2 g/ t A u. Em com pattveis co m a facies x isto encaixantes da mineralizacao, 1993, deu-se in icio ao s traba­ verde , a o long o d e z onas de e stendendo-se para as ro chas lho s de abertura d a mine sub­ cisalhamento . m etamafic a s e m e t a ultr a ­ terranea, q ue foram susp ensos Os trabalho s conhecid o s maficas da sequencia. E sses til­ no fi na l de 1996, devido a fa lta ate h oje n a area referem-se, timo s , basearam-se, principal­ d e viabilidad e principalmente, a m apeamento s mente, no s padro es d e ETR, A geologia da area abran­ e str uturai s e estrat tgraftco s a lem d e a lgu n s d iag ramas ge urn com p lexo basal gnais­ (C o sta et al ., 1976; D rummond d iscriminantes de e lemento s sico -m igm atitico, rochas m eta­ et aI., 1980; L eal et al., 1989). tra ce , con s i derados m e n o s vulcanossedimentares d o Gru­ Gui maraes e t a l . ( 19 93) e movet s. po Riacho dos M achado s-GRM C rocco -Rodrigues et a1. (1993) (GRM), rochas supracrustais do d escrevem as unidades l itolo­ Grupe Macaubas (Proterozoico gicas a a partir de m apea­ GEOLOGIA REGIONAL Superior) e ro chas intrusiva s m ento s em e s ca1a 1:50. 00 0, granitlcas . A naltses e struturai s abordando as suas caracteristi­ De acord o co m a compar­ indicam cavalgamento de E cas estruturais e apresentando timentaca o ge otectonica pro ­ para W, onde rochas d o emba­ urn m odelo d e evolucao tecto ­ posta par A lmeida (1977), a samento e tn trusivas graniticas n ica regional. area em estudo sltua-s e na Fai­ sobrepoem-se ao G RM. Caval­ Trabalhos d e caracteriza­ xa de D obramento s Aracuai da gamentos E-W de rochas gra­ cao d o s t ipos lito lo g lco s encai­ Provincia M antiq ueira , na bor­ niro-gnaisstcas sob re sequenci­ xantes da mineral izacno e seus da centro-Ieste do C raton Sao as supracrustai s sao descritos ao pro cesso s m etas somattco s e F rancisco . 0 arcab c uco geolo­ Iongo da borda le ste d o Craton defcrmaciona is sao apre senta­ gi co na bord a le ste d o Craton, Sao Franci sco . Ocorrenctas mi ­ dos em Fonseca ( 1993), Fonse­ entre a s cid ade s de Itacambira nerai s sao conhecidas ao lo ngo ca & Lobato (199 1), Fonseca et e Monte A zul, N-NW de M inas d esse a linhamento , nos conta­ a l. (1991), Fonseca & Lobato Gerais, esta controlado por uma tos d o embasamento co m as (1993) e Fonseca et al. (1995), j ane1a estrutural, con figu rada supracr ustais, e podem estar apontando a natureza hidroter­ pe1a expo sicao ao longo de urna re laciona das a essa e st rutura mal da m e sma. Foram feitos fa ixa d e 30 km d e ro chas cris­ maio r. Como exemplo, podem estudo s d e caracterizacao petro­ talin as, fonnadas ate 0 fi nal d o ser citadas a o correncia d e o u ro gra fica e geoquimica d o s tipos cicio transamazonico (Guima­ na re gtao de M on tezum a, norte Htologicos alterado s e nao a lte­ raes e t a l. ; 1993 ; Cro c c o ­ de M G (Silva et aI., 199 1), e 0 rado s. R esultad os p reli minares R odrigues et aI., 1993). Delimi­ d epo sit o u ranifero d e Lag oa sob re d a c ar a cte r iz acao d o s tando a estrutura, estao expo s­ Real, B ahia (Lobato & F yfe, proto lito s d essas ro chas ta m­ t as r o cha s m e t avu lcanos­ 1990). G ui maraes et al. ( 1993) bern sao apresentados. Fica evi­ sedimentares d o Supergrupo m ostram que a estruturacao do d enciad o que 0 p ro c e sso de Espinhac o (Proteroz6ico Me­ Com plexo B asa l e do GRM segregacao e conc ent racao de dio ) e meta s s edimento s d o deve-se, em parte, a tectonismo minerais e e lemento s quimlcos S u p e rgr u po Sao F rancis c o m a i s a n t igo q u e do G r u po e 0 p ro p rio p rocesso d a mine­ (Grupos M acaubas e Bambui), Macaubas. Inclui-se , nesse con­ rallza c ao. A pre ctpltacao d o d e idade P roterozoica S upe rior texto, falhamento s reversos d e o uro foi, provavelmente, con­ (Fig. lA). baixo dngulo e subve rticais re­ trol ada por uma serie d e mudan­ versos mais tardio s , com cas no s parametre s fisico-q ui­ vergencie s para oeste . m ico s da so tucso hidrotermal, GEOLOGIA DO DEPOSITO A mineraliza ca o o corre em consequencia de in teracoes associada, principalmente, a um fluid o-ro cha . ressaltando-se a Mapeamento s region ais quartz o-mo sco v ita x ist o com rnudanca no pH. nas escalas 1:50.000 e 1:25 .000 sulfetos, originado a partir da Na prime ira parte d esse (Leal et al., 19 89 ; Docegeo, alteracao hidrotennal de xistos trabalho, sao ap resentados e s­ 199 1 e 1992; Guimaraes et al., p e lttic os e x i st o s q u artz o­ tudos geoquimicos da alteracao 1993; Crocco-Rodrigues et el., fe ldspaticos d o GRM. A ssoci­ d o s xtsro s peHtic o s e xist o s 1993) e m apeam entos d e sem i­ acoes minerais tfpicas d a facies quartzofeldspaticos e, na se gun- detalhe na e scala 1:5.000 (Leal

~ 420 GEOCH IMICA BRASIU ENSIS et a l., 19 8 9) disti n g ue m , no Grupo Riacho dos anfibolitos tern granulacao fin a co m pl exo cristalino, as seguin­ Machados (G RM) e geralm ente exibem banda­ tes unidades Ht o e strattgra­ m ento fino continuo, sendo 10­ fi cas : ( I ) Com p texo B a sa l As rochas do G R1v1 en­ ca lmen te mactc os. 0 banda­ G miissico -M ig m a t it ico com con t r a m -se encaix adas n o m ento e m arcado pela a lter­ corpo s basicos associ ados, (2) Com p lexo Corrego do C edro, nancia de bandas milimetricas rochas metavulcanossedimen­ com contatos m arc ados por zo­ a centimetricas de actinolita eI tares d o Grupo Riacho dos nas de cisalhamento. 0 grupo o u h ornblenda e b anda s de M achado s (Pre -Mac aubas), eorresp o n de a uma p it ha de p lagioclasio e seus produtos de hospede iras da minerali zacao , xistos predo m inantemente m e­ alteracao (epi doto e ). A (3) rocha s sup ra-crustais do tapeliticos (Unidade Metassedi­ homblenda m ostra-se a lterada Grupe Macaubas, e (4) rochas mentar, F ig. IB), representados p a r a c lo rit a e tremolita­ intrusi vas graniticas da Suite por q uartzo- blotita xistos, com actinolita. A acao de processos Paciencia (F ig. I B) . p rc porc oe s va rtave ts d e defor macion a is r e sultou n a plagtocles io , g ranada, e stau­ xistifl cacso dessas rochas, des­ Complexo Gnalaslco rolita e, eventualm ente, cianita. truindo 0 bandamento e levan­ Ver tacoes nas p roporcoes de do a formacao de rochas ricas, o Com plexo Gna issico s e us minera i s d e fi n e m u rn princ ipa lmente , em clorita e refute, essencialmente, gnaisses bandamen to ce ntim etrtco a m osco vita. e g ranit6ides follados . A s ro­ decimetric o , pro vavelmente A U nidade Indivisa (Fig. chas mais antigas da regiao sao h erda d o d o prot6lito pre­ 1B ) consiste de m etassedi­ represent adas p or gnais ses metam6 rfic o . Essa heteroge­ mentos e m etavulcanicas inter­ bandado s , de com postcao n eida de e represen ta da pela c aladas, repre senta dos, princi­ granitic a lato sensu, com inter­ gradacao entre po rcoes mais p almente, p or titanita a n ­ calacoes metricas de anfibolitos a lumino s as e p o rcoes mais fibolitos, c lorita-talco-tremolita e de rocbas metaultrarnaficas, quartzo-feldsp aticas, sugerindo x istos, granada-biotita-clorita sendo designadas de Com ple ­ rranstcao entre ntveis pelitieos x istos e carbonato-serp en­ xo M etam6rfi eo C6rrego do e sem i-p eliricos. Xist os quart­ tina-clo rita-tremolita xistos C ed ro (Guimaraes et al., 1993). zo-p eliticos. X istos quartzo­ (Doce geo, 1991 e 1992) . E ssas rochas encontram -s e in­ fe ldsp aticos, de provavel o ri­ o evento te ctono te nnal tensamente dobradas, com do­ gem vulcdnica (Fonseca, 1993), de m aior expressao e represen­ bras ap ertadas de e ixos N S e oco rrem subordinados, nao es­ tado por falhas reversas, com m ergulhos para N ou S . Efeitos tando, no entanto, indi viduali­ o rtenta ca o geral aproximada­ Iocais de migmatizacao sao ob­ zado s n a F igura 1B . E sses mente N S, com mergulhos de servados. O s granit6ides foli­ xistos tern composicao essenci­ alto engulo (40 a 70°), que so­ ados, deno min ados de "Orto­ al a plagioclasio, quartzo, Mg­ brepcem rochas do Com plexo gnaisses Pedra do Urubu", sao biotita (flogopita) e microclina. Gnaissico so bre 0 GRM. Falhas constituidos por urn conj unto de Sao rochas mais hom ogeneas e (o u zonas de cisalhamento) com rochas leucocraticas de com po­ de granulacao m ais tina que a essas c ar acteri stic as estao pre­ stcees variadas, co m predomi­ dos m etapelit os . Agregados de sentes, tambem, internamente n io da com posicao granitica . quartzo, pl agioclasio e m icro­ as unidades do G R1v1. Constituem -se, essenci alm ente, elina mais grossos sobressaem de m icr oclin a, oltgoclasio e em meio amatriz granoblastica, Suite Intrusiva quartzo em pro porce es varia­ que p are cem trarar- se v e is, alem de bio t ita. Sao d e fenocristais reliquiar es , AS uite Intrusiv a reune c o m um ente p orfiritico s, com recristalizados . cor pos d e rochas ignea s fen ocristais de plagioc lasio e/ou Anfibolitos fine s e xistos grani ticas e basica s intrusivas, fe ldspato pot assi co. Em todos m aticos e ultramaficos ocorrem que cor -tarn 0 C o m p lexo os contatos o bservados entre os inte rcalados no s m etapelttos. Gnaissico e 0 GRM:, sendo de­ gnaisses bandados e os grant­ Niveis anfiboliticos m ais espes­ nominadas de S uite Paclencta t6ides fo liados, o bse rvam-se sos aflo ra m na porcso sui, em (B elo d e O liveira, 1993) . O s re lacoes de fa lha, com desen­ contato com as roches do Co m­ corpos graniticos ocorrem sob volvimento d e ro chas milo­ plexo Gneissico, sendo repre­ a forma de pequenos p lutons e n itizadas e transfonnadas em sentados, na F igura I B , com o na forma de diques. U rn do s xistos a quart zo e m osco vita. U n id a de M et a vulcan ica. O s pl uton s loca liza-se a le ste da

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F ig u ra 1 - a) Con texte geol6gico regional de um a poreao da margem cen tro-teste d o Craton do Sao Francisco (mod ificado de Co sta e Ro mano, 1976); b)Mapa geologico do G rupo Riacho dos Machados e do te rrr eno granito-gnaisslco encaixante (modificado de Belo de O liveira, 1993). M ina Riacho do s Machado s, conttnuas modificacces tex­ zona mineralizada acom panha, em con tato tecto nic o com 0 turats, minere logicas e quimi­ de for ma geral, a folta c a o GRM, sen do de com poslc ao cas, em decorrencia de intera­ m ilonitica N20EJ45SE e atinge predominantemente granttice. C~o com os fluidos que perco­ 1700 m etros ao longo da dire­ Esse pluton foi considerado par­ laram ao lo ngo dos c anais de cao da fo liecao xl stosa. com te da Suite Confisco (Guima­ maior penneabilidade (zonas de espessura media de 40 m etros . raes et. al., 1993), sendo tam­ cisalhamento), em diferentes Corpos mineralizados individu­ bern denominado P lutonito razzes fluido-rocha . A minera­ a is (teor d e A u > 2 ppm), , pertencente a Suite lizacao aurifera re laciona-se a descontinuos, variam de 20 a Carole, perGuimaraes & Grossi alteracao hidrotermal dos xistos 150 m d e com prim ento e sao Sad ( 1994). A o norte da mina, p elitic o s e x istos quartzo­ con t rola d os pela unee ca o ocorrem plutons de composicao feldspaticos (Fon seca, 1993). S40EJ38. ge ra l m o nzonitic a. A s intru ­ Foram gerados varies ti­ sivas basicas estao representa­ po s petrografic o s, atr ibuidos das p or c o r p o s d e r o chas aos diferentes estagios da alte­ GEOQulMICA gabr6 ides, de geometria irregu­ racao, denominados inicial, in­ DE ROCHAS METAVUL­ lar e dtmensoes v ari ando entre termediario e avancado . 0 es­ CANOSSEDIMENTARES l OO e 2 0 0 metro s . R o chas tagio inici al e representado por porfiriticas com megacristais de q uartzo- bi otira-pla gfo ctasi o DO GRUPO RIACHO DOS biotite, distribuidos numa rna­ xistos com gr anada , estaurolita MACHADOS trlz e scura de granulacao muito e, p er vezes , oia n ita (Xisto fina, sao preliminarmente inter­ P elitico -XPE ) e qua rtzo ­ o estudo geoquimico tern pretados como biotite lampr6­ p lagi oclas io-flogopit a xistos co m o o bj etivo : (1 ) mostrar as flros. E ssas ocorrem sob a fo r­ (Xisro Ouartzofe ld sp att co­ modificac oes ocorridas duran­ m a d e co rpos ta bula re s, c om X QF), cuj as para gene se s sao te a eltera cao h idrotermal asso­ espessuras decim etricas. c o m p a t iv eis c o m a facies ciada a milonitizacao dos m eta­ anfibolito. Calculos de pressao pelitos e xistos quartzofelds­ Grupo Macaubas e tem peratura de metamorfismo patic os do GRM, e (2) tentar no xisto pelitico, utilizando ani­ deduzir 0 carater quimico ori­ o Grupo M acaubas esta lises minera is em microssonda ginal das rochas pre cursoras e r epresentado p e r. met adia­ eletronica de biotite e gr anada, o s co ntextos geodinamicos em mictito s, quartzitos, e m etas­ detenninara m temperaturas na que s e fo rmara m , inclu indo siltito s/filitos. Segundo C rOCCO­ faixa de 52 0·560°C e pressoes metamaficas e metaultrama­ R odrigue s et al. (1 993), na de­ em torno de 4 kbar. O s quart­ ficas da sequencia. posic ao do G rupo Macaubas, zo-biotita xisto s gradam p ara o X isto Q uartzofelds­ houve um a extensao E -W, c om milonitos clortticos e m osco­ p at ico e 0 Xist o Pelitico fo ram formacao de diques clasticos, viticos no e stagi o interrnedia­ observados atraves de analises geralmente, em fraturas N S. ri o. No XQF nso ocorre urn e s­ quimicas em rocha total, em E ssas rochas foram afetadas per tagio intermediario c lorttico, am ostras extrafdas dos furos 82 c avalgam entos atr-ibuidos ao registrando-se m oscovitizacao e 10 1, loc a li zados na mina, even to te cto nic o de idade gr adativa dos silicatos o riginai s. o n de estao rep re se nta do s o s brasiliana. Ambos os tipos titol6gicos pro­ dois tipos litol6 gicos e seus di­ duzem, n o estagio avancado, versos estagtos de alteracao. urn quartz o-mo sc o vita xisto Foram analisadas 3 amostras da ALTERAQAO (QMX) com sulfetos, que e a "franja" de anfibolitos a sul dos HIDROTERMAL X rocha hospede ira da minerali­ xistos peliticos encaixantes da CISALHAMENTO NO zacao. 0 incremento da altera­ mineralizacao aurifera (Unida­ cao e con com ita nt e c o m a de Metavulcanica ), alem de ou­ GRUPO RIACHO DOS i nten'si dade da defo rmac a o tras sete amostras dos furos de MACHADOS (Fonseca , 1993) . sonda F130, F I 43 e F02. O s o ouro ocorre associado, d o is prime iros lo c aliz a m-se o cisalham ento e altera­ principa lme nt e , a o q uartzo­ proximo aMina, interceptando erao hidrotennal associada pro­ m oscovtta xisto, sendo encon­ anfibolitos e metaultramaficas m ovem, nas rochas do G RM, trado s a lguns teo re s e levados inte rc ala d a s c om m eta s sedi­ re ecoe s m etassometicas, com nos produtos intermediaries. A mentos (Unidade In divi sa), e 0

&> GEOCH IMICABRASILIENSIS 423 ultimo localiza-s e pr6 ximo a m acae d e su lfe tos, quartzo , alteracao do Xisto Pelitico e 3 cidade de Riacho dos M acha­ turmalina, rutilo e p equenas amo stras Xisto Quartzofelds­ dos, sudeste da Mina. A locali­ quantidades de carbonato. No patic o (RMB-8 , F I01/ 157,5 m zacao dos p onto s de amo s­ X QF, 0 estagi o intermediario 6 e F82178,1 m). Em funcao da tra gem p ode s e r v ist a n a marcado por saussuritizacao do heterogeneidade do prot61ito do F igura lB. plagioclasio, fonnando epidoto, Xisto Pelitico, foram calculados A s analises quimic as fo­ sericita e, subordin adam ente, os desvios padroes para cada ram feitas no Labo rat6rio d a carbonato ; serlctttzacao/m os­ elemento, com retacac a m edia Geosol, B elo H orizonte. Ele­ co v it tzacno de fl o g o p it a e do protolito, para atenuar os er­ m entos maiores e trace , co m o m icroclina. F logopita altera-se, ros de interpretacao nas perdas Zr, Sr. Y. B a, CI e S. foram ana­ p ouc o f r e q Ue n t emente , il e ganhos . Nas Tabelas 3 e 4 . es­ lisados em amostras prensadas, clo rita. No estagio evancado, a tao representadas as perdas e v ia flu orescencia de raios-X. m ineralo gia original 6 total­ ganhos de todos os com po nen­ Os E lem entos de Terras Raras m ente m odifi cada, fun cao da te s (6XO. bern como as m udan­ (ETR) foram detenninados po r generalizada potassificacao. O s cas de volumes expre ssas como espectrometria de pl asma, c om maio res te o re s de A u oco rrem fator de volume (K v), que iria pre-concentraca o e m resina de no QMX, fonnado a partir do resultar se cada urn dos com po­ troca i o n ic a . MnO. N aZ O e X isto Peltti c o, que apresenta nentes tivesse tido um com po r­ K ZO , elem de Zn , C u, Pb , A s e m aiores quantidades de sulfeto s t amento im6 vel durante a A u, foram analisados v ia ab­ que aquele resultante da altera­ alteracao. sorcao atom ica, com dissolu­ yao do X QF. A formacao des­ O s K v o b t i dos p e lo ~ 30 e m so l u cao de a c i do ses sulfe tos e favorecida pelos A 1203, Ti 0 2. Zr e Y produzi­ fluoridrico , cloridrico e p er­ conteudos mais elevados de fer­ ram os valores mais sernelhan­ c lorico, diluidos com H C l. O s ro do XPE , em com paracao ao tes entre si na maioria das amos­ e lem entos trace V, Cr. Ni, Nb, XQF. tras do XPE, ao passo que, para Sc, Co,B e Sn foram determi­ A F igura 2 m ostra 0 per­ o X QF, he urna repetitiv idade nados por espect rografia otica fil de alteracao do Furo 101, dos 3 primeiros. Para 0 XPE. foi de emissao. com al gumas var iac oes q utmi­ detecminado urn K v media de cas ocorridas durante a altera­ 1,005 ± 0,061 e, para 0 XQF, Geoquimica da Atteracac ~30. A s Tabe la s I e Z apresen­ de 1,003 ± 0 ,035 . Esses va lo­ tam resul tados de analises qui­ re s m ostram urn aparente au­ Com base na comparacao micas em rocha total de urn lote mento de volume de 0,5% e das anal ises quimicas das ro­ m ai o r de am ostras analisadas 0 .30/0. respectivamente, que , chas menos al te radas com as (p a ra re tacao compteta vide entretanto. por estar dentro do mais a lte radas hidro termal­ Fonseca, 1993). Fic a evidente des v io p adrao , indi ca que mente, Fonseca (1 993) aborda a maior conc entracao de Au, S, a alterac.a o e e fetiv amente modlflcecoes q uimic as oco rri­ perda ao fogo (P.F.) e K 20 nos isovolumetrica. das durante as interacoes flui­ estegios m ais avancados da al­ A tendencia geral de per­ do-roche, as sociadas com a teracao do X isto P elitico, e co r­ das e ganhos e m ambos os ti ­ milonittzacao do X isto Pelftico respondente deplecao de CaO , pos litol6gico s, com 0 aumen­ e X isto Quartzofel dspatico do NazO e M gO. Observa-se, ain­ to da intensidade da alteracao, GRM. A se quencia de alteracao da, que os conteudos de FeO, pode ser assim resumida : (a) nessas rochas 6 caracte rizada, FeZ03, P.F., MgO. S e A u silo adicao de Si02, KZO , S. P.F., principal me nt e, pelo aumento infe riores no X QF, ao contrario R b, Ba, Pb, A s e A u; (b) remo­ de mosc ovita, c om um a zon a de Ca O , SiOZ e Naz O. cao de CaO , N a20 , MgO, Sr e intermediaria rica em clortta. Calc ulos de balance qui­ V; (c )A IZ03, TiOz, MoO, FeO . A s principais mudanc as m ine­ m ico de massa, base ado s em Fe203. Zr, Y, e C u parecem ter r al6 g ic a s n o X PE i n c lue m Gresens ( 1967). fo ram feitos urn co m p o rta m ento re lativ a­ m o sc ovittzec a o e /ou cloriti­ p or Fonseca (1993). p ara ava li­ m ente esta vel durante a altera­ zacao de biotita e g ra n a d a ; ar de fo rma m a is adequada as ~30, exibindo al gumas peque­ se rtc itizacao de est aurolita e rnodtflcacoes so fri das pelas ro­ nas van acoes que podem ser cianita; sertcitizacao e epido­ chas nos diversos esta gios da atri bui das a caracteri stic as o ri­ tizacao de p legioclas io, biotita a lteracao. E sse estudo uti fizou ginais do prot6lito. lnvesti ga­ e grana da. E s sas transfo rma­ como prot6lito a medi a de l Z cees no com portamento de ele­ czes sao aco mpanhadas da for- amostras do estagio inici al de m entos de terras raras (ETR)

424 &GEOCHIMICA BRASILIENSIS , , , • , , -----":,1v',VV\ , , o· • , , o , ;;; , , ~ , , , 11 : 1 I, ~ l f\\ , , \ ~ .,/' I I I : I ~ ~:~ z 9:" , : 1 • i'" • , , ~!k~ , , • , , • • , • • .. • '" • ~!hVV i , I • • , • • • , ~ • ~~t'v • • i! ,I , , • , • , • • , • 0 /~~ If • ~ • li , r :, • , • • , • ~. 1 • ~ :, j~, :,;-.' • +------.-. + . - :..'"~...:.... .

>------PUIIO 101------< >------.... 010 1 - - -- - ..... Figura 2 - Cornportarnento geoquimico dos tipos mais ou menos alterad os do xtstc qua rtzofelds patico (XQF) e "isla pelitico (XPE). ~q ua rt zo - bi oti t a xisto;l:=::3milonito c1oritico; EZ2Jrn iionito m oscovitico; Ill:!i!l quartzo­ moscov ita xist o ;0 fl ogopita ~ qua rtz o·p la giocl asio xisto;CJquartzo-plagioc iasio-moscovita-milonitO;E:!ldique gran n ico.

indicam que ha pouca m odifi­ de terras rara s pesadas (ETRP) se rvada alguma m obilidade nos cacao n o s seus p adro e s a o lo n­ mantem-se estavets em ambos e lemento s de terras ra ra s leves go da elterac ao. O s elementos a s tipos lito l6gicos, sendo ob- (ET RL), que.manifestam ligei-

@) GEOCHIMICA BRASILI ENSIS 425 Ta bela 1 - C o m postcno quimica d e x isto s p elitico s. N.. '" Amo,u-a F.lOll ~ 8 21 F 8Y F 10[1 F.101/ F 10 11 F.lOl l F 1011 FlOII F.IO II ~ 2 71l 4 H OII IM ,5m 111m 97.3m "7Am 104,5m 54,8m 223,6m 227,4m 237,2m 229,47 m 2S5,3m ESlilglo , , , 2 2 2 , , , • • • alte..~ ~ o( · ) " so, 63,80 M ,60 51,70 6 1,40 61,30 58,20 61,110 63,90 ... 10.40 63,90 58,70 Ti C), 0,72 0,63 0,83 0,72 0,65 0,76 0,61 0,56 "0,59 ',6< 0,70 0,11 AO p, 14.40 n ,70 21.10 14,30 14,00 16,90 15,SO 16,00 16,20 U,SO 16,20 18,m F. ,O, 2, 10 ,,, 4,50 ' .00 z.so 3,30 1,50 2,40 1.40 2.10 a.eo '-'" , .0 5,40 5,25 1.50 '.00 5,63 5,10 a.eo 4.13 S.OO a.so ' .00 4,70 M"O 0,15 0.14 0,1 1 0,15 0,17 D. W 0,11 0,12 0,05 0,02 0, 12 0.14 M,O a.eo 5,40 S.OO 6, 10 2,30 2." 0,76 3,30 a.so COO '2.2.'"0 2.00 0,71 2.'" 2,40 '2..'"00 1.10 "'' .00'' 0,28 0,19 0.17 0,43 N"O 1,70 2.><> 0,63 2,10 ,.cc 2.00 1.20 0,47 0)7 0.43 0)7 0,48 K,o ' .00 2.><> •.eo l.20 1,10 ' .00 3,50 S.OO 4,70 '.W ' .00 4,80 e,o, 0,07 0,05 0,14 0.12 0, 13 0,07 0,0 7 0,13 0, 12 0,10 0.06 0,10 s 0,43 0,25 0,44 Om 0,13 0,49 0,83 0,55 r.co ,-" 0,67 1.70 1,63 1,23 2,23 3)6 i.eo 3,95 2,23 2,51 3) 9 3.,9 4,28 4,21 1"00al 99,80 99,8 5 " .06 99,62 99,6 1 99,71 100,35 100,07 101,30 10 1,73 100,37 10 1,03 B 02. "0 u .. u ,. co 0""' ss '" ". ra ,.. " .. ez '" '" se " '''' " " " u " " "zo V 22S" 22. '". '"''' "". , SO"' DO tzz ,.. c. m"" so , so , ". 2" '''' ...'''' Co ". '" u '''' as "" '" '" No 2"00 235 267 no" ,.. " " Co es '" '''' ". ''''so '" '"12 "" "to ". " " " " n"a '" "'.m Ao'" ' '"00 ", " " "te 3135'" m '" '" '"m 5 143 co" co ,.. "'so .. no "" "'" ". S", DO ,.. " " 06 "'s.s " "" y 'a'''z 22 "rz ''''22 '''' " "22 as" '" il , ,so DO ,SO "'0 .. " tao " " "'." ,,"" u o ,.." Nb '''' • 8 ""8 •• "' uo '00" no" tso ... " . 00" ,,""' 220" «c " '-' 28'".,43 21,35 40,26 19,61 20,52 37.,0'"1 31.3 2 24,86 3 1,07 ". C, 61,90 55,56 79, 71 43,03 46,64 72,90 66. 13 52,08 6 1,12 N' 24,69 22.2 1 33,07 18,75 18,67 31,23 28,07 21,17 25,22 Sm '.92 4,28 6." 3.78 ' .00 '.0< 5,27 4,24 .... 0.% 0,9 1 0,9 1 0.% '.% 1,21 1,12 O,SS 0,89 G'"' 4,22 3,5 1 5,25 3,35 3.62 4,94 4,J] 3,74 ' .06 4,27 3,33 5,08 4,35 4,85 4,30 3,67 3,6 8 ~ No ' .00 0,7 1 1.07 0',76." 0,92 ' .06 0,8 7 0,77 0,75 '"E, 2,14 3,14 2,74 2,39 0 ,-" '-" ,-" ,-" 2.11 m 2." ' .00 ,-" 2,61 2,58 2, 13 2,23 r.se s "Lo ""0,43 0,26 0,3 8 0." 0,36 0,4 1 0,27 0,29 0,2 5 Ao 0, 10 0, 10 0,10 0,25 0,05 0,45 0,75 "ii' o.ec 0.'" n "" "r'z eo 26 "" > Fe'""'lF'e' 0,26" o.""' 0,35" 0,31" 0,29" 0,37 0,2 7 0,34 0,20" o.ao'" 0,52" 0,35'" • De1I (8 em'l) 2,78 2,77 2,89 2,73 '-" 2,80 2,78 2,78 2,19 2,7 1 2,79 ~ 3K!AI 0,98 o.se I,OJ 0,39 0,31 0,56 ""'.06 1,47 1,36 1.33 1,16 1,23 •e Fel+lFe' - Fel0 ,ll Fe 0 + (FeO x I ,ll )] nd w detectadc -_ = niio analisado ~ 2 J n'" •0; (. ): Estagios de alteray!o hidrotermal: ( I) estagio in icial, (2) estagio intennediArio c loritico, (3) estagio intermediario moscovnrco e (4) estagio avancado (Q MX) @= Tabela Z -C o m po sicgo quimica de x tstos quart zo feldspaticos . a AmO$lra RMH· g XQF2 XQFfl XQF D F IOl! F 8U F 1011 FlOII F821 co> F 82/ F lOll F 101/ R In ,Sm 78,1111 113 ,5m 163 m 65,6m 62,6m 148,6m 254.1m 159,5m <" Estag,o d. , , , , z z 3 3 3 ~ ahe,aI'lo(°) > S,O, 68,0 69,5 68,1 70,40 69.00 67, 10 70,10 70,30 74,80 74,70 13,70 75/)1) ~ rto, 0,4 4 ..o.ae" OA4 0,42 0,41 0,44 0,49 0,42 0,44 0,44 0,4 1 0,27 0,40 ~ AI,O, 16.00 OS, 1s.5 15,2 14,80 15,60 17JO 15,20 IS,30 15,60 14,40 15,50 15,00 ? re,o, 2.10 ,,, 0,71 0 ,10 0.81 0,9& 1.10 0,93 1,50 0,94 0,26 ~ c.ao .., nw'.' 3.3 2.25 2.)J 1,58 "50 0,45 I,D 2,3"'0 0,85 ~ ' .00 ~ ''''M"O 0,03 0, 13 o.o, ' ..... '.06 '.06 ,..... 0,01 0,01 M"o '."r.e r.c t.rc ',."".50 1,70 ' .00 '.00 0,44 ' .50 D,"l 'l 0,3""1 COO zw'." ''..9' 3. ' 2.80 3.50 3,70 2,70 0,20 0,35 0,0 5 0 21 N.,o l." 3.' 3.' '•".o ' .60 4,80 '.30 '\.",10 3,10 0 ,25 0,15 0.44 0,32 K,O '.00 zc z.c r.so 1, 10 3,80 3.60 z.zo ' .60 '.00 ' .50 4,50 ' ,0, 0, 11 0, 12 0,1 1 0'., 11' 0, 10 0.10 0.12 0.15 0,11 0 ,14 0,13 0, 10 s 0, 31 0, 29 0,8 5 0,35 0,35 0,28 0, 19 ' .30 0,73 0,4 7 0.8"' 1 0,3 1 '.""" '.W 1,3 1 1, 17 0,67 0,56 1,49 1,53 1.52 1,45 2,52 2,58 2,24 "Total 9Q,87 99,91 100,00 'Xl,70 100,12 lOO,l J 100,12 'Xl,93 100,04 100,61 l00,J I 100,46 100, 10 B (wm) tc u tc rs cr "" zo " ""<0 "'26 "' ss "" s ", "" "'u " ro "' "" " "', "' V es ..."" "' c .. 36 as as ."' c. sz " " ,OJ '"'00 "". m 'M " ,,, Co '" u " " '" '" '" , N, " " " "" as C. "", "" ..."" ""az "" "' ""t "', ""n"" rs ""tv "" ts ,. " " " 12 u 13 12 "13 A> " " " .'",. " ,OJ 3 149 ."'" " Rb 12"" .. ez "60' '00 so ""'00 s .., " ,.. ...", '" ',so" " ao ""'" 12 y , "" '" '" , ro '" , '" "9 "u ."" ,m ,""OJ "" m"" 300 " 300 " ,so " "Nb '" '" '"" '" '"• '" '" ,. '60"' '88 .., ' "88' "' "" '00"' 000"' no"' "" "' ... 47,19 42,4'"2 49,03 3 1,92 '" '" 3,53 29,2 1 31,29'" 28'",40 40'",75 C. 96 ,08 n ,611 96,57 65,114 67 ,89 59,20 76,67 49,9 4 79,47 34,44 ,..., 29, 84 22,03 " .50 20,60 25,50 16,40 25,&8 ,"'. s.... 3,72 3.W .,. 3,15 3,0 1 '.66 3,75 1,21 0,9 1 0, 87 '.66 0,78 0,61 '0.",58 0,69 0,84 "'0 ' 3." 2,ll ' 38 1,71 I ,n 1,75 1,78 'M r.se 0, 3,03 1,40 1,31 0,99 o.ss o.w 1,14 0,9 1 1,21 Ho 0,6 1 0,27 0,26 0, 19 0,19 0, 19 O,2l 0,17 0,24 ' .60 0,67 '.66 0,4Q 0,53 0,49 0,6 1 0,4 0 ' M "Vb 1,24 0,46 0,4 1 '.36 '.36 0,3 8 o.... 0,31 0,45 Lo 0,17 0,Q7 o.os o.oe o.oe nos 0,Q7 0,07 A. 0,05 0,10 o,os 15,SO o.sc '." Pb ""u r u "" • ,... "" Fc"lFc' 0,70 0,70" 0,49" 0,61" o.zz 0,24 0,3"1 0,39" ' .36 0,75 0,43 "o "o Den. (s cm"') 2,63 2,7] a.es '.09 2,7 1 ", ,,, 2,7] 2,7] 3K1AI 0, 59 0,61 0,61 0,7 1 0,60 o.n 1,05 1,11 'l30,68 1,39 I ,SO 1,37 1,41

Fe" IF e< - Fe ,D/[ FePl + (FeD X 1, 11)] nd - nao detectado •• - n ilo analisado N.. ..., (" ): Estagjos de aneracao hidrolennal: ( 1) estagjo inicial, (2) e steg jo intermedlario e (3) estagtc a vancedo . ..N Tabela 3 - Vari a~Oes quimicas (perdas e ganhos) no s x istos pelit icos co m 0 a umento da intensidade d e a lteracjto no F uro 101. ee

ProtOhto (mMi. ~ IM ,Sm 'l7 ,4m 54,8m I89/ ,m 223m 252,6m 2H,3m 246,8m 229,4m 2l1 .1m 227,4m desvio padrio) SiO, 61,38 "' 4,65(%) +\07 +2,61 _2,70 _8,12 «>,42 -2,52 -5,94 -+0,98 + 14,59 +5,11 -2,55 r o, 0,69 "'0,08 .{I,OI «ice -+{I,07 -o.oe -0,08 -t{),OI "' -+0,02 ~.oo ~m -0,18 »,0, 15,96 *-2,85 _1,24 -1,04 + 1.08 +3,44 -+{I,SS +1.,33.. -o.es -U 9 "'.M -1,23 ' ,,0, 2, 86 ± 1.14 -0,23 -+{I,27 ",." -l{I,73 "'- 1.") 6 -0,40 -0,21 ,2 .11 -0,59 _1,42 -0,65 sec 5,26 ± 1,22 ".66 +1,00 -0,12 -0,13 . 1,66 +0,34 -o.ez -1,21 -0,40 -0,13 · 1,46 MoO 0,14"' 0,04 ..... -KJ.02 <.0< +0,03 ..(I,m -+{I,OJ <.00 -0,13 -0,11 <.W -0,03 M,.o 4,36 .,0,67 +2,05 +0,58 +2,72 -2.06 -.0.62 -0,68 -3,14 -3,54 . 1,90 _1,32 C>O 1,78 *0.72 -+0,74 "."-+{I,SI -o.aa +0,48 -0,68 -0,93 - 1,3 8 . 1,63 . 1.58 _1,50 -o.se N.,o 1.78±0,93 +{I,22 -+(1,41 -+{I,24 - 1,23 -0,5 8 -0,8 2 . 1,33 . 1,34 . 1.32 · 1,40 ·U5 K,o 2, 116 ;' 0.8 1 . 1,70 . 1,6 1 -0,84 +1,04 "'.M +1,07 + 1.68 - 1,28 + 1,25 + 1,% + 1,75 ' ,0, 0.09 ;'0,02 -t{),05 -t{),03 -0,02 -t{),08 -0,02 -0,0 1 ".00 -0,02 -t{),02 -t{),03 -t{),03 S 0,44;' 0,28 -0,30 -t{),37 -t{),05 -t{),89 -t{),39 + 1,03 + 1.l 6 +1,3 1 + 1,83 +1. 51 -t{),07 2.30;' 0,72 + 1,48 +1,20 + 1,68 +3,55 -0,07 + 1,40 + 1,67 -t{),65 + 1,14 + 1,18 +0,01 " 6.09 ;' 1,33 -+{l,35 " .% -+{l,23 -+{l,42 ·2,24 -o,Q7 <.19 ·2,U -0,73 . 1,09 _1.59 "Fe"IF(' 0,32 ± 0,09 -0,02 0.0 1 -+{l.05 +(1.0 8 -o.os -0.05 -+{l.0 1 -0.19 ".00 -0. 12 -0,0 1 B 104 ;, 90 (ppm) .9 1.39 +3 1.6] -63.67 _9 1,69 _86,99 _84,34 _79,44 + 15,51 + 122,60 -90,66 -22.98 S< 24;, 7 +22,23 +11,34 -+{l,63 ·5,99 +3,5 2 +5,11 ·9 ,28 -10.67 V 199 ± 44 +42,6 8 +20,08 +32,92 ·22 ,49 -40 ,99 + 17.20 -4 2,22 -62. 88 -47.94 ·73.87 -79,3 1 0 516± 47 + 119,26 -J3,69 ·5 4. 11 -81.55 -65 .32 _181.78 Co 38 ;,8 ·25,39 +6.37 +11.26 . 11,99 -+{l.33 -a.oe · 19.6 1 · 13,38 N; 203;, J7 -l-@,25 +63.81 ·35,9 3 -6 1,33 · 83,43 ....M Co 77± 32 ·28,66 ·2 1,7 1 + 17,19 +68,72 · 1,00 +2 1.27 +55,23 +5.78 +66,5 1 + 15.3 1 ·24,52 ,. 7'>;'39 +16,62 + 15,94 ·2, 37 + 130,3 5 +N ,oo +36.93 +89, 12 .34,85 +34,30 +25,62 + 134,60 99;,25 ·5 1,7 1 -46,8 4 _23,37 + 13,88 . 15,00 +28,76 +23,18 +2,17 -0,8 1 ....00 +57,52 S<" 134 ;, 57 +23,62 +12,0 5 +37,42 -44 ,72 _38.00 -65,2 1 -67,89 ·70, 54 · 83,29 ·77,59 ·42, 85 Y 3 1 ± 5 +367 - 1.79 -+{l,26 ·2,27 +7,00 +2,4 1 + 1, 11 +2. 11 . 1,87 +3,87 +6,75 152 ± 13 -25,90 +4,49 -20,92 _28, 86 . 2JIO . 14,42 _19.78 ~ ." +31.44 + 1.85 + 13,73 "Nb 12 ;, 2 . 3,59 H ,65 _12,00 - 12,00 +4,00 +1.76 +1,22 -c.se +3,11 +2, 36 -1.87 B. 400 ;, 132 -00,35 . 222,65 +43,67 +236,24 +30,00 +120,85 + 100,57 · 13,70 -43 ,92 +6 1,56 -3 1,12 Ao 0, 12 ± 0, 18 -+{l,O I -0, 10 -0, 10 -+{l,15 +4.6 2 -0.10 -+{l,9 1 -+{l,7 1 -+{l,J6 -0,0 5 l'b 17;, 3 -0. 19 -2.40 +5,18 + 14.8 1 +43,00 +8.55 +2,84 .3.20 +15,37 +(l,44 · 16, 15 L. 30,46 ;' 5, 12 -8.89 . 10,00 +6,55 ·3,64 - 1,6 3 C, 62.67;' 8,87 _13,66 · 17,78 + 10,23 -6,47 _1,79 N' 25.96;' 3.77 ..,,, +5,27 -3, 12 -0,11 Sm 5.20 ± 0,74 -0<.",99 · 1,25 +0,84 -0,63 -0.35 0,98 ;'0, 15 +(l.03 +(l,02 +0,23 -om ".00 '"0' 4.34 ;'0,75 -0,54 <." " .00 <.30 .0.36 Dy 4,26± 1,22 +(1,31 ~." ".00 .0,30 <>0 Ho O,89 ± 0,26 +(1,08 -0, 10 +(l,IO -e.os <.W EFF: 2,S8 ;' 0,79 +(l,29 -0,20 +(l,19 <.02 -0,38 0 "YO 2,49 ±0,83 +(l,26 -0,16 ".00 <." -O,S3 m 0,34;' 0, 12 +(1,03 <.M +(l,01 ..(l,03 <.00 R '"K, 1,098 t.ocs 1,024 1,0 11 0,976 0.94 7 0,874 1,082 1.029 O,92S Den. (g.cm·') 2,792 2,672 2'."",726 2,802 ,19' 2,763 2,812 2,786 2.939 2,785 2.183 U19 ~ 3KJAI 0,847 t O,19 0, 370 0,395 0,5 57 0,946 1,063 1.120 1,234 1,216 1,325 1,l6S 1,471 > ~ ~ Os ganhos e perdas dos el ementos m aiores sao express es e m gl lOOg de rocha o rigin al. enquanto o s el ementos traces sao expresses em m gllOOg E A s amostras e stao o rdenadas de ac ordo co m 0 aumento da rezao 3KJA I (ver texto ) ~ A compostcao do p rot6lito e a media d e 12 amostras do estagio in icial d e alteracao e • Amostras sem resultado par a certos e lementos nao foram analisados Kv = fetor de v olume ~ Tabe la 4 _ Variacoes q uimicas (perda s e ga n hos) nos xistos quartzofeldspaticos c o m 0 aumento d e in ten s idad e da a lteracao hidroterma l. 0 "R Protohto r 82/ F 1011 e 10 11 F 1011 F.•OII F.82/ F.IOI/ F.82/ 6S,6m 113,Sm 163.6m 254,14m 18J,07m 62,68m I59,5m 148,6m " media . desvio padrao > 5iO, 69.37 ± 0,74 ( ~.} ,,(}.'~J .5. 15 +1.20 +7,54 ·2,85 +5,44 +11.15 + 10,62 "w TiD, 0,43,,0,01 4 .00 +0 ,03 -0.0 1 -0, 15 -om +{l,OI ·0,00 +0,01 "> " 1,0, 15,47 ± 0,50 .(l.S7 ..Q.I6 +0,71 +0,3 8 +0, 13 +0.5 1 ·0,05 e Fe,D, 1.20± 0,64 ..(l.29 "'-0.".27 .0,10 -1,20 ~." +0,30 ..{I.9] -0,20 C reo 1,79 ± O,70 -0,33 -+6 ",.M ·0,04 +0 ,61 +<1,67 ""SO +0.10 .(1,27 PF, 0.97*0.S I +0. 51 +0,45 +0,57 + 1,72 + 1,77 +0, 48 + 1.41 + 1,73 ,. 2.2H 0. 12 .(1,46 ~.oo .(1,22 .(I,l4 .(1,45 ~.... _1.34 .(1,59 Fc"lFc' O,39±. 0.22 ~.M 4 .'" "'.00 -3.88 .(1.14 +0,36 .o.rs +0 ,07 e 5 * 7 (ppm ) +5.07 . 4.6 7 -4.67 +5.77 -4,67 -4 .67 -1 11,3 1 -I9,2S S, 6 ( 0) +3 ,57 _36,00 ..(l,78 V 52,.10 - 16,62 +76 58 _17,44 -32.89 - IO,IS - 16,67 -3 1.43 . 14, 19 C. 110 (· ) +43 .13 +46. 52 +22, 10 +7 1. 10 Co 26* 17 . 15,29 . 19,30 . 20,97 +20,% + 19,29 . 10,99 . 10.03 .5 ,66 7. 62 * 16 -u.os -0,42 + 1,76 .6 ,37 . 2 1,10 . 49,70 . 39.30 +1.34J ,18 Rb 52 ,.1 +20,37 +53, 6 1 +59,08 +94,42 +52.12 +48,39 +54 .83 +44,70 S. JQ() " 11 · 146. 62 -179,44 _198.70 -349,3 1 -344 ,7 1 -348,99 -33 4,62 -368,58 V U 2 +2 ,71 +2, 53 ..(l,95 +3,48 +3 ,32 + 1,00 -8.00 + 10.20 b 197 * 21 +8 ,45 -23,73 +5.36 · U 8 +2 .15 .5,98 -4.30 .3,26 e. 581 * 124 -2,56 +102,39 +1 18,06 -23 ,23 +3 19, 14 + 133.36 + 169.47 +14 1.43 I I " 3 -o.se + 11.35 +8.46 +4.98 +10 ,09 ·2,67 +4,24 +143,S() ""c. 3 1.92(*) +•.7 1 .2,27 + 15.22 ·2.71 -111.48 +8.0 1 Co 65. 84 (*) +0 ,29 . 13,69 +20.00 <.M + 18. 80 +16,26 Nd 22 ,03 ( 0) +0 ,85 .4,92 +7,50 · 1,43 +5~ 53 +5,28 S. 2,94 (° ) +0,13 ..(l,16 +1.20 ",.0' +1,01 +0 ,77 0,66 (°) +0 ,12 +0,05 ..(l,OS ..(l,05 +0,23 ..(l,Q) G'"d 1,71 (*) +0 ,08 "'.00 +0 .8 1 +0, 03 +0,3 8 +0 ,20 o, 0,99(0) .0,02 ~.M ..(l.85 "'.00 +0.30 +0,24 No 0, 19 (*) +0,00 ..(l,0 1 +0,11 ",,00 +0,07 +0,05 & 0,49(°) +0,02 ..(l,08 +0 ,49 ",,00 +0,19 +0,16 Vb 0,36 (*) ..(l,Q2 +0,03 +0,68 +0, 11 +0,1 1 e, 0,06(0) -o.oc "'.00 +0 ,14 "'"'.'''00 +0.02 +0, 0 1 1,0 14 0,953 0,995 1,0 2S 0,94 3 1,042 1,04 5 1,0 35 'Dnl. . (g ~ m-') 2,M 2,57 2." 2." 2,73 2,68 2.73 2.7 8 3J(JAI _.w; O,S08 ±0,1J 0,677 1,04 6 1,114 1,372 1",388" 1,4 12 1,50 3 Os ganhos e perda s dos elem en tos maiores silo expresses em gll OOg de rocha orig inal, enquan to o s eleme ntos trace s sao expresse s em mgll OOg As arnostras estac o rdenadas de accede com 0 aumento da razao de 3K1A I (vet texto) A com posicao do protc tuo e a med ia de 3 amostras do estagio inici al de alteracao (.) - An alises em apenas uma am ostra Amostras sem resu ltados p ara certos e lemento s significa que n1lo for am analisados Kv - fator de vo lume ..N -o ro aurnento no X QP e remocao (a) Xisto Pelitico no m ilonito cloritico. N as Pi guras 3a e 3b estao . r------, representadas as tendencies ge­ rais de perdas e ganhos de el­ 8 ~ guns elementos maiores, ao Ion­ 0 , Si02 go do perfil de alteracao , em -E! s ambos os tipos litol6gicos. E sse w •0 s: perfil e ev idenciado pelo para­ < , m etro 3KJAI, que reflete a adi ­ il ~i'io de potassic , com formacao • de m oscovita, Ii medida que a • ~~ 11• -a 000 alteracao evolui. A disposicao a.• dos pontos de Si02 indica gran­ "'" de variab ilidade, cuja tendencia • po siti va e m ai s acentuada no o ., c.• M .. U ••• •.e Xi sto Quartzofeld spatico. CaO 3KJAI e Na20 m ostram tendencia de remocao durante a alte racao, com excecao das rochas do es­ tagio interm ediari o, o n de 0 (b) Xisto QU8rtzofeidspatico plagioclasio e constituinte es­ " r------, sencial, alem d e epidoto em quant idades subordin adas. ° ~ K20 , em gera l, e incorporado 10 gradativamente pela rocha, re­ ~ & la cion ad o ao aum ento nos percentuais de m oscov ita . Nas rochas cloriticas, no entanto, registram-se valores negativo s. ~ Ba e Rb m ostram tendencies .s sim ilares as de K20 e 0 Sr com ­ . ," porta-se como 0 CaO. Com re­ tacao ao MgO, 0 que se obser­ ." va no perfil de alt eracao do o ,., ,.. ,. .. .., ••• XQP e urn aumento no estagio 'KIA] intermed iari o e remocao no es ­ Figura 3 - Tendencia geral de perdas e ganhos de alguns elementos tagio avancado . Em parte, isso m ai ores do XPE e XQF, em funcao d o aumento de inten si dad e da altere­ ocorre devido ao conteudo des­ o;:ao, in dicada pel o aumento de 3K1AI. se elemento na mica de alte ra­ cao do plagioclasi o, a pequena proporcao de clorita proveni en­ te de biotita e, ainda, a possf­ se rva-se q ue Ti02, A 1203, aumento de Rb, Ba, Pb e A s e ve is m udancas nos conteudos Pe 3+/Fet, PeO e Fe203 pare­ comportam ento relativamente de Fe e Mg na biotita. No XPE, cern ter com port am ento relati­ estavel de Zr, ETRP e Cu. o M gO tende a ser rem ov ido vam ente estavel durante a alte­ A lguns elem entos com ­ com 0 crescente da ateeracso, racao, apre sentando algumas portam -se de maneira distinta exibindo valores positivos so­ variacoes que podem ser atribu­ no XPE e X QF. Ressalta-se di­ mente nos milonitos cloriticos. idas a caractertsticas originals minuicao de Zn no XQF e seu P.F., em geral, aumenta. Au e S do proto lito , ja que os valores aumento no XPE; aumento de tern comportamento sim ilar, de perdas e ganhos estao den­ C r no XQP e diminuicao no com valores oscilante s, porem tro dos desvios padroe s. Com XPE ; adicao de B , ETRL e Y m ostr ando tend encia positiva relacao aos elementos trace, em no XQP, enquanto no XPE sao ao longo do perfil de alreracao. ambos os tipos litol6gicos, ob­ mais ou menos estaveis. Ape­ Pelas Tabelas 3 e 4 , ob- serva-se deplecao de Sr e V, sar do conteudo em B do XPE

4)0 i GEOCHIMICA BRASILIENSIS alterado n30 mostrar modi fica­ sido fix ado como quart zo nes­ os ambientes geodinam icos. czes m arcantes, acredita-se que ses veios , q ue, e ntreranto, houve acrescimo de sse elemen­ n ao foram incluidos na Xisto Pelltico to, relacionado a porco es da £0­ amostragem. cha enriquecidas em turmalina, O s p a drees de E T R do que ocorre, ainda, com umente ccnsrderecoes sabre a quart zo-biotita xisto (XPE) e sob a forma de vetos. N i e Nb hit6ria pre- rneta morrl ca seus p roduto s de atteracs o. sofrem di minuicao nas rochas n onnalizado s p ara cond rit os mats alteradas do XPE, nao sen­ A in vest igacao do com ­ segundo Evensen et a1. ( 1978), do possivel verificar seu com ­ portament o de ETR durante a m ostram caractertsticas sim ila­ portamento no XQF, em funcao a lteracao h idrotermal indica res aquela s ap o n tadas p or de valores m uito proximos ou que ha pouca m odiflcacno nos McLennan (1 989) para a maio­ abaixo dos Iimites de deteccao seus pedroes, pennitindo usa­ ria das rochas sedimentares pe s­ (Ni < 20 ppm e Nb < 8 ppm). los no estudo do prot6lito pre­ arquean as . Salienta-se (a) ano­ Ven u lacoes e veios de metamo rfi c o . A le m de ETR , m ali a negativa de E u, com va­ quartzo, aparentemente de va­ foram tam bern cons ideradas a lores de E u/Eu'" variando de rias geracoes, ocorrem , tanto abundancia e retacc es m utua s 0 ,47 a 0 ,8 1; (b ) relacao LaIYbn nas ro cha s do estagio intenne­ de elementos m enos m o ve ts , entre 5- 10 , indicando padra o di ario e evancedo, como no es­ ta is como Ti, Zr e Y. e de al­ unifo rme , e (c) padroes d e tagio inicial, em bo ra estejam guns elementos m aiores. E m­ E TRP hortzontal tzados, com m ai s comum ente associados bora am ostra s de roc ha menos GdlYbn nos limites de 1-2 (Ta­ aos QMX. De fato, a m aioria alteradas hidrotennalmente es­ bela 5). Os padroes de ETR des­ das reecoes minera16gicas en­ tejam algo m odificadas quimi­ sas rochas, quando comparados volvem Iiberecao de Si02. Ape­ camente, seus dados geoqui­ a q uele s de fo lh e lh o s p o e­ sar d isso, em algumas amostras m icos foram utilizados na con­ arqueanos da Australia (PAAS) do estagio avancado nao ha au­ feccao de diagramas binaries, e fo lhelh os compostos norte­ mento na concentracao de sse te mario s e sp idergrams, Esses americanos (NA SC), demons­ oxide em relacao ao prot6lito estudos v isam m ostrar tenden­ tram grande sim ilari dade (Fig. (Tabe las 3 e 4). Si02 p arece ter cias com posicionais e estimar 4). v indo reforcar a hip6tese de

Tabela 5 - R elacoes en tre alguns elementos d e terras raras de x istos peliticos (XPE) e xistos quartzofeld spat ico s (XQ F).

Panim~ll os (La I Lul" (La I Vb\, (La I Sm\, {Gd I Vb}n Eu., ' ec- TOlal ETR (ETRL)n (E"OO'J" Amo.tra, FlOl/l M. 5m ('J 6.84 7,17 '... 1,27 0,63 136,02 291,3 1 102.40 F.821111m ('J 10,61 8.85 4.05 1,36 0,69 122,36 213,60 78,85 F.82/97,33m ('J 11.03 9,05 3.98 1.41 0.69 178,20 400,65 lIMO FI01I142.9m OJ 6.69 5.81 3,36 1,18 0.41 143.39 310,as 132.85 X F 82/97,47m (2J '.91 5,93 3,26 1,21 0,81 98,60 211,76 82,60 , F.I Olll04.5m (2) 5.91 5,31 3.23 1,12 0.76 104,85 222,39 97,41 , F.IO I1223,64m (3) 6.69 9.68 ,." 1,55 0.47 143,39 370,75 109.10 F 1011227.43m (3) 12,18 9.93 3,74 ..... 0.70 146,20 325,18 91.21 F.1011229.47m (4) 14,15 7.S3 3.69 l.34 0.06 116.20 255,47 84.74 F.27124 ('J 12.65 10.68 ..... '.... 0.61 135.00 307.48 81,94 F, IOll 157.Sm (1) 53,44 59,35 ..... 3.81 0,83 127.20 299,28 23,25 X F.82165.6m (2) 56.14 63.22 6.70 4.14 0.93 132,80 313.51 24.14 Q F.82162.68m (2) 52.28 52.02 6.11 3.73 0.75 116.50 275.26 23,38 F F821148.6m OJ 58,65 56.82 6.79 3,26 0.65 147.1W 348,91 26.16 F.I 01J:!54.14 ('J " .00 51.54 6.72 3.57 0.93 101.65 246.28 21.94 F,101l159,5m (3) 56.40 61,68. 6.$3 3,55 0,85 155,26 370,19 28.08

NASC (O) 6.77 6,98 3.53 1.36 0.70 173,00 322.18 125.04 PAAS ',00 9. 15 4.33 1.34 0,65 184.1W 388,50 110.23

n: nonnalizados para condritcs, segundo Evensen et al.( 1978). • ; Os valores referentes ao NA SC (North American Shal e Composite) e PAAS (Post. Archrean Australian Average Shale) sac exrratdcs de McL ennan (1989). (I) , (2). (3) ou (4) : Os nurnerc s representant os esragios de alteracac hidroterrnal , identificados nas Tabelas 1 e 2.

&> GEOCHIMICA BRASILIENSIS 431 elevada (6-7) , indicando decli­ ve maior da c u r v a d e fracionamento dos ETRL. Por outro lado, os padroes silo si­ milares aqueles apresentado s o por turbiditos arqueanos do tipo :~ 100 / 2 (M cLennan, 1989; M cLennan -e" c & Taylor, 1991) que, segundo o U esses autores, sao tipicos de ro­ , ~'u.s e c chas graniticas ricas em Na e ~ o vulcanicas felsicas encontradas o em seq u en ci a s d o tipo '" ' 0 greenstone belts. O s p adroes do X QF sao comparaveis, ainde, a vulcdnicas felsicas arqueanas do tipo FI, descritas em Condie (1 981), bern com o vulcanicas

Oy HO [, Yll Lu ac ides do deposito de Au de Yellowknife , no Canada (Jenner Figura 4 - PadrOes de ETR do Quartzo-biotita xisto (X isto Pelit ico). co m­ et aI. , 1981), como m ostra a Fi ­ parados a padrOes de folhelhos pos-arqueanos da Australia (PAAS) e gura 6a. De fat o, nos XQF, por­ folhelhos compo stos none-americanos (NASC) . Os va lores desses pa­ coes de quartzo, p lagioclasio e drOes silo extra id os de M cl ennan ( 19 82) . m icroclina de granulacao mais grossa sobressaem em meio a matriz granoblastica fina, pare­ que 0 prot6lito pre-metamorfico E u e pouco signiflcativa, com cendo tr atar-se de fenocrtstais trata-se de rocha sedimentar. valore s de EulEu* variando de reliq u ia re s, recristalizado s. A utilizacao de diagramas 0 ,6 5 a 0,93. A s re tacoes La! Anali ses de difracao de raios­ de elementos mai ores para as Lun, LaIYbn e Gd/Ybj. silo X e s emiqu an tit ativ as e m rochas menos alteradas (estagio mais elevada s, 44-5 6, 5 1-63 e microssonda eletr6nica indicam inicial de alteracao), tais com o 3-4, re sp ectivamente, indican­ p lag io claai o de compostcao K20INaZO versus SiOZ/AIZ03 do maior deplecao em ETRP. A calc ica e bi otita rica em Mg. e MgO/CaO versus SiOZ/AIZ0 3 relecao LalSmn tambem emais Essas caracte risticas, a liadas (Rozen, 1992), permite sugerir urna cornpcstc ao origina l de grauvacas e petito s grauva­ quiano s para a maioria das amostras (Fig. 5). Sob 0 ponto de vista do contexto geotecto­ , ni ce . utilizando esses m esmos S ubQrOUYOCClI di agramas, verifica-se que a U tClCl ' eni t Cl s maior parte das amostras situa­ ".,.", .\ se no cam po de grauvacas de ~, . _,0..-",- ., , .... _ arcos m agmaticos continentais. --- G~r a uva

~ 432 GEOCHIMICA BRASILIENSIS 1000 ,------., aos conteudos de alguns elemen­ -- VIIItoni e a leli a .. k n lft tos trace , sugerem como pro­ -- ,.I , l t a 'IlC (ln ~ l. l o t6lito para 0 XQF uma rocha " !II1XQ ' vulcdnica acida. • Nodiagrama AFM(Irvine rOl""~~~~~~~ & Baragar, 1971), as rochas si­ tuam-se no campo des calcic­ alcalinas (F ig. 7d). As retacoes Si02 versus Na20+ K20 (Cox ~" ~~ et at , 1979), ilustradas na Figu­ ra 7a, das rochas meno s.altera­ des, indicamcompostcao predo­ ,. minantemente dacitica. E ssa " " " compo stcao e confir mada no diagrama Si02 versus log (Zrl , -, Ti0 2) de Winchester & Floyd \ (1977), confonne Figura 7b. No \ di agrama Si02 versus K20 \ (Peccerillo & Taylor, 1976), as \ amostras posicionam-se na se­ \ 0 rie calcio-alcalina de medic K. '""" ,--"'>., ... A distribuilYfio das am ostras no , L(lv. , diagrama de Ti versus Zr / " a", • \ \ i nt f Op l o t o • ,I , (Pearce, 1982) aponta para urn : , Lo • •, d. , contexte geodindmico de arco • Art O , , \ • , 1\' I vulcanico (F ig. 6b) . I ...... - -1" - .... I \ As analises quimicas do ,_... , ... \ - , I, XQF foram normalizadas com \ , ,, I, MORB e representadas num , diagrama multielementar '00 B (spidergram da Fig. 6c). Esse mostra enriquecimento de ele­ mentos lit6filos e deplecao de '00,------., pesados com relecao as rochas maficas do mesmo ambiente (arco vulcdnico). Esse fato pede • corresponder a rnodiflcacoes o• ,• impostas por metamorfismo, • como tambem a wna caracteris­ • tica peculiar da rocha original. o , • O Crcomporta-se de forma ano­ mala, com teore s mais elevados que os esperados para esse tipo de rocha . Confonne Bloxam & Lewis (1972; in Pearce, 1975), I"lO I / I ~,!5", o Cr pode se comportar de for­ c 1 -;- XQF2 ...... xa '8 --e- xa 'D ..... I ma m6vel durante processo s metassomaticos e, portanto, Figura 6 - Comportamento geoquimico do xlsto quartzofeldspatlco: a) Padriio deve ser avaliado com cautela. de ETR, nonnalizado para condritos, comparado a vulcanl cas acidas do Yellowknife (Jenner et al., 198 1) e felsitos F l de Condie (1981); b) Diagrama Ti x Zr de Pearce et at. ( 198 1), in Pearce ( 1982); as rochas metam:ificas e MetamMicas e meta-ultramaficas do GRM: tambem estao representadas nesse diagrama. Meta ultramMicas do GRM Simbologias : xisto quartzofeldspat ico (x), meta-ultrarnaficas (e), anfib6 litos (6), metarnaficas (0) e intermediarias (0); c)Diagra ma multielementar; Ne sse conjunto, predomi­ nonnalizado para MORB, utilizando valores de normalizacao de Pearce (1982). nam rochas metam afi ca s, em

i GEOCH IMICA BRASILIENSIS 433 eo R i o lit o # ; '" Fl iOl!OClf O/}: ° # Docl to "''-- _ J' '0 1 Tr o q u lto • ~ .. °J' • • - - - ....*5,'--:0, ' co .. 0lit 0 And. ,l1 • .0I.?"O:• eo Sub- " II , .,., 0 • '. ~ llnolte /TrO(l u lto/Wotolll'llto ark, ~balk _ , A 0 • B ' 0 eo .. cor .0' . t • Si O, 1. 1"tol La o I l ,! Tio,;l

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F igur-a 7 - D ia gramas composic io n ais de 6x idos d iscrirninantes para amo stras meta ultrarna flcas, m Micas e intermedi arias do GRM. a) Cox et a l. ( 1979); b )W inch ester & F loyd (1 977); c) Peccerrilo & Tay lor (1 976); d) Irvine & Baragar ( 19 7 1); e) aft er Middl esmost, 19 75 , in Wil son ( 1989); f) M ya shiro ( 1974). A s imbo lo gia e a mesma utilizada na Figura eb.

434 @) GEOCH1 MICA BRASILIENSIS geral defonnadas e com m odi­ d o-se que a a most ra F021 (Sc), onde se concentram clorita flcecoes na mineralogia origi­ 8 1,43m constitui urn p lagio­ e talco bastante deformados e nal. re su ltan d o em xisto s ill clasio-ectinolitlto, co m aproxi­ reeristalizados. Megacristais de rremolita-actinolita, clo rita, epi­ madamente 80% desse mineral. tremolita s30 envolvidos por dote , carbonato . Nas ultrama­ Os prismas de actinolita acham­ essa matriz.Venulas milime­ ficas. ocorre, ainda, ta lco. Exi­ se parcialmente recristalizados, tricas de carbonato e quartzo bern foliacao de natureza milo­ produzindo eristais mais fin os recristalizados s30 observadas. nitica, sendo poucas as amos­ que tender» a se orientar, dan­ A amostra F130/42 ,90m tras n30 fo liadas e que preser­ do inicio a uma foliae ao. e uma rocha Ignea intermedia­ varn textura original. A lgumas A amostra F02170 ,77m ria de granulacao fina a media. s30 muito flnas e porfiriticas, acba-se mais inten sarnente al­ in cip iente m ente metamorfi­ sugerindo natureza vulcanica . terada e d e fo r m ada , sen do zada, que ainda guarda aspec­ Para os estudos geoqu tmicos, finamente foHada e crenulada. tos da textura original. aparen­ foram selecionedas as amostras E constituida de delgados pns­ temente subo fItica. E constiru­ m enos alteradas h idrotermal­ mas de actinolita associados ill Ida de prismas d e anfib6li.o mente, com base em crite rios bi otita, agregado s de ep idoto (tremo lita-actinolita), biotite, petrograficos. A Tabela 6 apre­ pseudomorfos de plagioclasio, titanita e plagioclasio parcial­ senta os resultados das enalises alem de opaco s bordejados por mente saussuritizado. Os pris­ quimicas em rocha tota l. titanita e menores proporcoes masde anfib6lio estao deforma­ A s amostras AM I, 2 e 3 de clorita e quartzo . Esses mi­ dos e com fraca aneracao a ear­ (Un ida de Metavulcenica) sao nerais formam uma matriz de bonato . Biotita eparece inclusa anfibolitos fin os pareialmente granul acao fin a q ue contom a no anfib61io ou como finas agu­ alterados e deformados, que se porft roclastos de act in olita e lhas associadas atitanita granu­ transformam em ro ehas opacos, alem de agregados de lar. distribufdas aleatoriamente. fm amente x istificadas, micro­ epidoto sub sti tu indo pJagi o­ Plagioclasi o e menores propor­ dobradas, eonstituidas, essenct­ clas!o . Arocha apresenta-s e ~oes de quartzo e microclina a lmente, de anfib6lio (predomi­ laminada, onde n iveis mafi cos ocorrem entre os maficos. nantemente tremo lita/actino­ de granulacao mais fin a inter­ A amostra FI43/200.6m Iita) e pl agioclasio parcial m en­ calam-se com niveis m ais gros­ e compo sta por matriz fi ne, te saussu ri tiza do. S ericita, sos, ricos em p lagioclasio e follada, de bi otita verde. alem e pidote e albita sao os princi­ quartzo . Vale, ainda, ressaltar de quartzo, plagioclasio (albite), pai s produto s da altera cao do q ue nessa amostra e maio r a epidote (pistacita), rutilo e el­ pl ag to cl asio . Quartzo ocorre proporcao de m inerais opacos gum ce rboneto. Essa mat riz com o aeess6rio. Finos opacos (provavel ilmenita), bordejados conto ma alguns agregados de prismaticos (prov avel i lme­ por titanita. quartzo e agregados quartzo­ nita). substituido s, em parte. por A amo stra F02/64,40m feldspaticos, alem de mega­ titanite, or ienta m -se na foli­ rep re s en t a uma metau ltra­ de epidote e opaeos. ecao. A lgumas rochas m os­ mafica (talco-tremolitito), cons­ Urn dos agregados de quartzo tram-se lam inad as, com segre­ t itutde , principalmente , d e parece pseudomorfo sear u rn gacao de anfib6lio e plagto­ tremolita (7 0%), talco (27%) e cristal subeuedrico original, de clasio em fin os ni vei s. opacos (3% ). A textura da ro­ forma retangular. Venules de As amost ra s F02/S8,4 4m cha e parcialm ente decussada, carbonato sao freqOentes. e F02/81,43m sao m etamaficas mas be urna tendencia dos pris­ No diagrama TAS (Cox poueo orieruadas. de granulacao mas bastante de formado s de et al ., 1979). evidenciado na fina , que cons ervam felcz es da tremolita se orientarem , geran- . Figura 7a, as amostras sao clas­ textura original, aparentem en­ do wna x istosidade. sificadas, principaImente, como te int ergranular. S30 constitui­ A amostra Fl30/57,35 m basaltos subalcalinos, tendo-se d a s, prtnc ipa lmente, d e representa um x tsto ultrame­ uma no cam po de andesite s ac tinolita e plagi oclasio, parci­ fico. co nstituido por uma rna­ basalticos (F02/81,43m) e duas almente, saussuritizado (produ­ tri z fin a de tremolita associada n o d e traquiandesito (F 1301 zindo epidoto e sericite), alem a clorita e tal co. seodo que es­ 42,9m e FI431200,6m). Em ter­ dos acessorios ilmenita, biotita, ses dois ultimos podem ser de m o s de SiD2 versus lo g 2rl titanita e qua rtzo. A s prope r­ elte racso do anfib6lio. A rocha Ti02 (W inchester & F loyd . 90CS de anfib6lio s30 maiores ex ibe forte rottacao milonitica, 19 77). as amostras encontram­ que de pleg ioclasio, salientan- tendo-se fa ixas descontfnuas se nos campos de basaltos at-

AmOSlra F02l64 .4 F13OIH .J m H12l 70.7m F0 2 / ~ 3 . 4 m HJ2111 1,4rn F130142.9 ~· 1 4 l I 2 00 . 6 AM' AM2 AM ) , I] (I ) (2] (2] (2) (3) (3) (3) (3) P) sic, 55,40 52.70 48,70 49 .60 52 ,10 56.40 54,9 49 ,50 50.20 49,20 TiO, 0.14 0,3 7 2,80 1."0 1,20 0,98 1,30 0,79 0,58 2,00 AI1O, 2,00 7.50 13,50 14. 10 8,40 13,90 14,40 14,90 13,40 13,90 Fe,O, 1,40 200 3,50 3,30 2,80 ' ,60 3,20 2.20 2,90 3,80 ,.0 5,80 7,40 11.50 10,10 11,60 5,50 4,10 a.so g,OO 10,20 MuO 0. 14 0, 19 0,26 0)2 0,25 0,15 0,13 0,23 0,24 0.27 MgO 20,00 17,40 4,20 6. 10 9,00 6,50 5,80 8.30 9,90 6.10 C.O 11,60 6,90 8,40 9,00 10,40 5,10 5.40 10.90 10,10 9.70 Na,O 0,07 0.28 2,60 2,00 1,10 2,70 2,90 2,20 3,40 ' ,00 K,O 0,02 0,05 0.97 1,30 0,28 4,30 2,90 0.17 0,35 0,43 P,O, '" 0,05 " 0,05 1,10 O.JR 0.12 0,49 0,99 0,01 e 0,05 0,22 cr,o, 0. 11 0,23 0,0 1 0,03 0,09 0,05 0.Q2 0,06 0,09 Om NiO 0,14 om 0,01 0,0 1 0,02 0,02 0,0 1 0,02 0,02 0,0 1 r 0,00 0,00 0,02 0,02 0,04 0,02 0.00 0,01 0,02 0,02 5 0,'" 0,00 0.12 0,12 om 0,02 0,Q5 0,08 0,0 1 0.08 I'.F 2)7 4,0 1 0,92 1,19 0,85 1,29 2,16 0,73 1,14 0,73 CI 0,00 0,00 0,02 0.Q2 0,'" om 0,00 0,01 0,00 0,0 1 Total 99) ' 99,28 98,52 99,07 98 ,117 99,12 98.91 911 ,89 99 ,03 98.82 Sc (ppm) < 10 23 21 '0 23 14 16 26 26 27 V ss ' 59 20' 3S2 20 1 106 '45 249 217 336 C. 4l 34 29 ae 17 27 32 10 ta Co a 7 33 165 36 32 sa" ' 0 3S , II Rb 29 .." 14 169 14' 9 13 17 5, 12 12 133 59 7S3 997 102 ' 06 116 Y • 3 7S ""29 17 34 9 II 29 Z, 32 . 0 m 121 ' 07" 2S2 4 10 59 52 140 B. II 19 IS2 .. 200 7 2445 46 as .. Pb 7 '"24 17 13 34 27 ' 0 122 22 La 2,71 15,98" 3 1.60 8.9 1 16. 13 69,55 131.60 5.44 ' ,60 10,30 C. 6,00 38,77 93,37 23.43 39, 13 153,70 275,90 12,14 9,44 27,30 Nd 3,6 1 n.u 61.23 16,78 22,6 1 67,05 109,80 7,15 5.42 15,77 5m ' ,09 5,40 13,75 4,95 5,10 11,53 17,32 2,00 ' ,60 4,43 Eo 0.1 5 U 6 3,27 1,46 1,37 2,46 3.74 0,6 1 0,47 ' ) 3 Cd 1,13 5,00 12,34 5,34 4,69 7,5 1 11.09 2.09 1,75 4,69 Dy t.u 5J 4 12.13 6,48 4,56 4,42 6) 9 2,2 1 1,91 4,58 H, 0,2 1 1,06 2,34 1,30 0,87 0,82 1,13 0,43 0,37 0,87 0,53 3,01 5,87 3,53 2,15 1,85 2,40 1,13 0,91 2,12 €F '"Vb 0,42 2,35 4.47 2,11') 1,65 1,12 r.a a 0,87 0,72 1,58 0 m Lu 0,06 0,43 0,54 0,35 0,21 0,18 0,18 0,11 0,10 0,20 R " ( 1) rne taultramaflca, (2) metamafi ca , (3) metaintermed iarta (4 ) anfobo lito xistoso n "> •~ E" mz ~ calinos e subalcalincs (Figura m odo geral, observam-se ligei­ an6malos, mas esse elemento 7b), com excecao des emostras ras anom alias negativas de Eu deve ser usado com certa cau­ FI43 .200,6 rn, F 02/ 64,4 m e (relacoes EUn /Eu• entre 0,7 e tela para identifiear ambientes FI30/42,9m. 0 ,8), com excecao d a roch a de formacao, tendo em vista sua No diagrama K20 versus m etaultramafica (F02/64, 4 m ), facilidade de remobilizacao em S i02 ( Pecce rillo & Taylor, que exibe urna anomalia ne~a­ processos de atteracao (Pearce, 1976), a maioria esta no campo ti va m ai or, onde EUn /Eu e 1975). Observa-se, ainda, urna de basaltos da serie toleitica de cerca de, 0,4. ° conjunto de forte deplecsc em Sr, em todas baixo K, enquanto duas delas amostras exibe urn paralelismo as amostras, que deve estar re­ (F02/58,44 e F02170,77 m ) si­ nos padroes, com razzes ETRU lacionada a destruicao cia mo­ tuam-se no campo de basaltos E lRP m ais ou m enos constan­ Ie cula de anortita do plagio­ da serie calcio-alcalina de m e­ tes, sugerindo que a suite nao clasto original durante proces­ dio K (Fig. 7c). A s amostras foi diferenci ada por crista liza­ sos metam6rfico s e hidroter­ F 0 2l64,4m e FI 3 0/5 7 ,35m yi!o fracionada ou fusao parcial mais. A amostra F02170,77m. po s icionam-se n o cam po de di ferenciada. A s concentracoes com p ercentuais maiores .de andesitos basalttcos. No entan­ absolutas norrnalizadas sao di ­ Ti 02, apresentaurn padrao di s­ to, a mineralo gia earaeteriza ferentes, indieando uma iinica tinto das demais, p or s er rochas metaultramaficas e essa fonte magmatica, a qual seria li­ enriquecida em todos o s ele­ proporcao elevada em S i02 g eiram en te enriquecida em mentos eom parativam ente ao d eve resultar de pro c es s o s ETRL. MORE. °padrao de ETR des­ rnetassomati co s. No diagram a Os padroes de E TR das sa rocha tambem destaca-se dos A FM (Irvine & Baragar, 1971), rochas calcio-a lcalinas (F 143/ demais, m o strando v a lo res as amo stra s c a racterizam 200,6m e F 130/ 4 2 .9m) sao mais elevados. basaltos toleiticos, com excecao rnuito di stintos dos demais (Fig. Foram feitos alguns dia­ d es amo stras F I 43 /2 00,6m e 8a), salientando-se declive mai­ gramas di scriminantes de am ­ FUO/4 2,90m, que sao calcic­ or cia curva de fr acio-namento bientes geodlnamtcos, aonde se alcalinas (Fig. 7d).Ad icional­ de ETR, 0 que indica enrique­ observ am tendencies lineares e mente, wn diagrama de indiee cimento rnaior de E TRL em re­ cu rvilin eare s, que atravessam de alcali nidade (l.A.) vers us Iecao aos ElRP, com razzes La/ campos de diferentes regimes, A l203 (M iddlemost, 1975, in Lu de 76,3 e 40,5, respeetiva­ estabeleeidos por varies auto­ Wilson, 1989) aponta com posi­ mente . As relacoes La/Sm es­ re s, send o que as amostras nao 'rao de basaltos toleiticos (F ig . tao entre 3 e 5 e GdlLu, entre 5 se posicionam em campos uni­ 7e). ° diagrama Ti 02 versus e 7. A anom alia de Eu naoe sig­ co s . N essas tendencias , as FeOlMgO (M yashiro, 1974) e nificativa, com valores E Un / rneta-ultramaficas estao geral­ concordante, m ostrando ten­ Eu'" pr6xim os da unidade (cer­ mente situadas nas extremida­ dencia linear su bparalela S se­ ca de 0,8). des (Figs. 9a-d). No diagrama rie toleitica (F ig. 7f). Vale re s­ Analtses quimica s nor­ Ti 02 versus MoO versus P205 s alt ar 0 posicionamento das malizadas para basalto s meso­ (M ul len, 1983), observa-se urna duas m etaultramaficas nas ex­ ceanicos (MORB) foram repre­ tendencia que corta os campos ttemidades da s varias tendenci­ sentadas num di agrama multie­ de MORB, toleitos de arco de as composicionais. lementar na F igura 8b. Os pa­ ilba (IAT) e basaltos calcio-al­ C om relacao aos padroes droes evidenciam enriqueci­ calinos (CAB) (Fig. 9a). No di­ d e elementos de terras raras m ento dos elementos mais in­ agrama Ti versus Zr versus Y (ET R), n ormalizado s e m ccmpativeis (K, R b, Ba) com ( P earce & Cann, 1973). as condritos segundo valo res de ret acao ao MORB t ipo N . Os amostras situam -se nos campos Evensen et al. (1978, Fig . 8a), demai s elementos tern valores de basaltos intraplaca (WPB), as rochas exibem padroes ho­ de normalizacao p r6x imos da basaltos calcio-alcalinos (CAB) mogeneos, com ligeiro enrique­ unidade o u menores que 1. e basaltos de fundo oceanico cim ento em ETRs leves, sex­ Comperando-se com diagramas (MORB), como m ostra a Figu­ cecao das amostras FI43/200,6 de basaltos de vartos re gimes ra 9b. AIgwnas delas posicio­ me F1 30/42,9 rn, que sao co­ geodindmico s, apresentados em nam-se fora dos campos esta­ mentadas posteriormente. A s Pearce ( 1982), observa-se m ai­ belecido s. A s amostras repre­ razzes La/Sm vartem de 1 a 2, or semethanc a com padroes de sentadas no diagrama Ti versus Gd/Lu tern valo res entre 1.5 e basaltos de arco s vulcan icos Zr (F ig. 6b) con figuram wna 3 e La/Lu varia de 2 a 8 . De (VAB). ° Cr apresenta valores tendencia que atravessa os cam- i GEOCHIMICA BRASILIENSIS 437 (0) vido a alteracao m etassomatica 1000 das roches, onde evisivel a des­ truicao do plagioclasio . - , - -" --" , , -" , , , , , , , , , orscussso 100 , ,, " , , , , , , , , o GRM econstituido por - " , , , " rochas rnetavulcanicas ultrama­ , - , ficas, maflcas, intermediarias e , , , , , -, acidas, representadas porxistos I 10 ...... ---::?:;: ----.: a clorita, anfib6lio e p lagio­ clasio, com o u sern talco e car­ bonate , e xistos quertzofelds­ p ati cos, intercaladas numa se­ 1 quencla de metapelitos, repre­ to Ce Nd srn Eu Gd D,r Ho Er Vb Lu se nt a da p o r quartzo-biotita x istos a gra nada, est auro lita com o u se m ci anita. Qualquer relacao de topo n30 e conheci­ da ou aventada aqui. (b} A s rochas metas sedi­ mentares tern fei coes macro- e 100 r-----'------, megasc6picas e ge oquimica com pet fve is com com posicao grauvaquiena, provave1mente 10 associada a a m bie nte de arco v u lc a n ic o c o n t inen t a l. 0 detritus da sua bacia pode ter se originado de uma mistura de contribuicoes de rochas vulca­ ntcas acidas e m aflcas, com o suge re 0 posicionamento dessas amo stra s e nt re a s meta vul­ 0.1 canicas acidas e m aficas, no di­ agrama da Figura 7d. As roehas vulcdnica s eel­ 0.Q1 das tern compostcao quimica K Rb BaCe P srn TI y Vb SC cr • suges tiva de assoctacao calcic­ Figura 8 - a) P edro es de ETRpara rochas meta ul tramaflcas , m etamaflc as a lca lina (com pos icao predomi­ e intermediaries (linhas tracejadas) do GRM. nonnalizados para condritos, nantemente dacitica), ori ginada segundo valores de Evensen et a1. (1978). b) Diagram a multielementar em arco de ilhas .A s metavu­ para rochas metaultramilficas e metamlificas do GRM:. com elementos can icas m aficas e ultramaflcas, incompat iveis normali zados pa ra basaltos de crosta meso-ocean ica tambem, indieam essa a m bi­ (M O RB). O s valores de normaliza cao foram extraid os d e Pear ce (19 82). enola para a sua formacao, em ­ Segundo esse autor, 0 campo hachurado e representativo de basaltos de bora com essoctecao subalc a­ area vulcdn ico (VAE). lina toleitica . A lguns elementos quimicos dessas rochas mos­ tram vartacoes compativeis pos d e lavas de area vuloanico e 1982), as amostras car acterizam com uma ori gem m ais compte­ intraplaca. Essa mesma configu­ uma tendenoia curvilinear, que xa do que aq uela das ro chas racao e verificada no diagrama passa de ambiente de ar co para acidas , posicionando-se em ali­ de Pearce (1982), que utiliza a fun do ocean ico (F ig . 9d). Die­ nhamentos co mposicionais que relacao Cr versus Y (Fig. 9c). No gramas que utilizam 0 eIemen­ atravessam va rie s cam pos re­ diagrama Ti versus V(Shervais, to Sr nao sao apresentados de- pre sentat ivos de diferentes am-

438 C!) GEOCHIMlCA BRASlt.l ENSIS Ti/ lOO OFB' B lKT=A,B CAB'S,C WPB ,O

•A o B o CIA •• lJlJ 0 C CAB 19 MnO-IO P2OS IO Z, Y.3 I 0 I Ib J

,," - ~ , 10 00 , , • , , ,'. 0 , \ , '/ICR8~, , 0 , I , , I , 000 , , I •~ , ~ •, , , I '00 , 0 , 01" 0 0 , ,, I 50 , , I. ' 00 , VAB , ~ , , •~ , , 0 '00 , > 10 0 , I ,'WPB o , , , >0 0 , I , , , , I , , '0 0 ,, , , 0 ' 0 '0 0 0 , '0 '0 " " Y ( p p m) TiJ IO OO (ppm) " I c J Id I

Figura 9 - Diagramas discriminantes de amblentes geodinamicos para as rochas metaultramaflca s, metamaficas e intermediari as do GRM: a) Mullen (198 3); b) Pearce & C ann (1973); c) Pearce (1982); Shervais (1982). A sim bo log ia e a mesma utilizada na Figura 6b.

bientes geodindmicos (Figs . 6 b, elementos m6veis durante a al­ guracao como sendo resultado 7 e 9). Esse alinhamento com­ reracso. Uma provavel conta­ de contaminacao de urn magma posicional pede ser resultado de mtnacao po deria exp licar 0 de carater mais matico, origi­ m odiflcac ao s istem atica na po sicionamento das amo stras narto em arco vulcanico, por com posicao original da s meta­ entre arco vulcanico (VA B ) e rocha continenta l (intraplaca) e maficas e metaultramaficas, em intraplaca (WPB ), ao Iongo de enriquecida em elementos tais funcao de alteracao hidrotennal uma tendenci a nos diagramas como Zr, Y, Cr e K. e/ou coruemtnacao magmatica. Ti versus Zr (Fig. 6b) e Cr A distribuicao de ETRdas A alteracao hidrotennal pode vers us Y (Fig. 9c). Como as rochas maficas e ultramaficas ter influenciado 0 com port a­ ultra-maticas, as rochas mai s confo rm a pedroes sim ilares mento dos elemento s lit6filos primitivas, encontram-se nas (com excecao das amo st ras (Sr, Ba, K, Rb) alern de Cr, que, extremidades das tendencies, e F143/200,6m e F 130/42,9 m), como j a foi menci onado, s30 possivel conside rar essa conti- exibindo apenas diferencas nas

& GEOCH1MlCA BRASILIENSIS 439 suas proporcoes, o u sej a, as ra­ t a n do a h ip6te se d e e spe s­ requer, necessariamente, altas zoes E TRL e ETRP mantem­ sa m ento cru sta l , se gu ido de pressoes de fluido e as zonas de se constantes. Isso indica que imediata descompressao, por deslocamento atuam como ca­ essas rochas sao pertencentes a erosao . Rapido espessamento nai s privilegiados de ctrculacao uma unica suite tectonoestrat i­ crustal poderia exp licar a for­ desses, urna vezque sao produ­ grafica e que nao foram gera­ mecao de ci anita a temperatu­ zidos grandes volumes de flui­ das em ambientes tectonomag­ ras em tom o de 53 5°C . A for­ do p or so bresp essamento tee­ maticos di stintos . Alem disso, macae de cianita em condtcees to nico e destcreracao metam6r­ as vartacoes com p os icio nais m etam6rfic as , nessa m esma as­ fica, po r exempl o,com modifi­ das rochas maficas e ultrama­ sociacao m ineral6gic a, ocorre a cace es no gradiente geotermico ficas nao podem ser atribuidas 650°C a 3 kbar ate 690°C a 5 ( M u rp h y, 198 9 ) . Os falh a ­ a uma o rigem por fusao parci al kb ar (Dut row & Holdaway, m entos de empurrao que esta ­ o u por cristalizacao fracionada. 1983). belecem 0 arcabouco regional. Na regiao sob investiga­ A alteracao hi d rotennal ao s quais se associa a mine­ ~i\o , falhas de empurrao, co m pervasiva e, provavelmente, re­ reuzacao aurifera de Riacho dos direcao geral NNE, sobrepoem laci onada a uma descompressao Machados, podem estar re laci ­ rochas gran ito-gnaissicas do isotennal, q ue pennitiu a rapt­ onados a uma coltsao continen­ embasamento no GRM (Leal et da ascenszo do tl uido de de si­ tal naquela re gi ao, consideran­ al., 1989 ; Fo nseca et aL, 1991). dretacao profunda. A migracao do que as rochas do G Rl\.1 apre­ Fo nseca (1993) sugere m odel e de fluidos atraves de zonas de sentam com portamento geoqui­ de mineralizacao para 0 dep6si­ cisa lha m ento e sua interacao m ico compativel com ambien­ to de Riacho dos Machados que com as rochas m etavulcanos­ te de arcos de ilha. Os terrenos envolve esse cavalgam ento, em sedim entares do GRM, em di ­ colididos e a idade de colisao regime PL»Pf. Sob ta is condi­ fe rentes razc es fluido -rocha, ainda nile sao conhecidos. czes, ocorrem reacoes de desi­ pr omo veu reecoes m e t e s ­ dratacao, forrnando paragenese somaticas, com m odifl c acoes mineral compativel com a facies cont tnuas na textura, m inera lo­ AGRADECIMENTOS anfibolito , com producao de gia e quimica d es sas rochas . grandes vo lumes d e fluidos . Ficou evidenciado, d urante os O s auto re s agradecem ao Zonas de cisalhamento, no con­ esrudos, que 0 processo de se­ a p oio tecnico/ fi nance.ir o da tato entre esses dois blocos e in­ gr egacao e concent racao de D ocegeolDistrito SuI e da Cia. temas as unid ades do GR..M:, sao elementos q uimicos e minerals Va le do Rio D ace, em especial reflexo desse processo de caval­ e 0 pr6p rio processo da mine­ as eq ui pes do setor de minera­ gamento progressive de E para ralizacao, com co ncentracao de logia Ipetrografia da SUTEC e w. A o longo dessas, lui altera­ A u. A precipttacao de o uro e geologos da Mirra de Riacho dos ~ lio hidroterma l pervasiva, com re sultado de vartacces flsico­ M a ch ados. A FAPEMIG e 0 mineralizacao de ouro associa­ q uim icas, tai s c omo mudanca CNPQ fomeceram recursos fl­ da as ul timas . Dados de is6topos de pH, foz e is, relacionadas a nanceiros para a execccao dos de oxigenio em rocha total (Fon­ interacz es fluido- rocha em dife­ traba lhos de campo e anatises sec a, 1993) adm ite m uma ori­ re ntes razoes (Fonseca, 1993). quimicas. Os dados de micros­ gem metamorfica para 0 fluido Zonas de c isalh a m ento sonda e calculos de P eT foram mineralizante, e m equilibri o m in e ra liza das lo c a lizam-se , re alizado s p e lo Prof. J o se com 0 quartzo-biotita xisto . geralmente , em zonas de des­ Munha, da Universidade de Li s­ Estudos de P T-time p aths locamento tectonico regionais, boa. Sao devidos agradecimen­ nos bordos de granada zonada nos contatos entre grandes blo­ tos aos colegas da UFMG, par­ do quartzo-biotita xisto (Fonse­ cos tecton oestratigraficos (Fyfe ticula rmente do In stituto de ca, 1993) reflete m var tacoes et al., 197 8; Bursnall, 19 89 ; Geociencias (Depto . de Geolo­ isotermicas na pressao litosta­ Lo bato & B aar s, 1994). A m o­ gia) e de suas dependencies an a­ tica entre 4 e 5,8 kbar, supor- vimentacao de grandes blocos liticas e de pesquisa (CPMTC).

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