Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 183

LISTA ATUALIZADA DAS DO DISTRITO FEDERAL

João Aguiar Nogueira Batista1 Luciano de Bem Bianchetti1

Recebido em 18/06/2001. Aceito em 17/06/2002

RESUMO – (Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal). É apresentada a relação atualizada de Orchidaceae para o Distrito Federal (DF), a unidade da federação onde se situa a capital brasileira, localizada no centro do país. São reconhecidos 72 gêneros e 254 táxons (246 espécies e oito táxons subespecíficos), dos quais 17 (6,7%) são conhecidos apenas localmente. Os gêneros mais significativos no DF são Habenaria (74 espécies e três táxons subespecíficos), Cyrtopodium (17 espécies), Cleistes (13 espécies) e a subtribo Spiranthinae (11 gêneros com 34 espécies e dois táxons subespecíficos). Gêneros como Epidendrum (oito espécies), Pleurothallis (sete espécies), Oncidium (seis espécies) e (três espécies) são abundantes na Mata Atlântica no sudeste brasileiro, mas pouco representados na região. Cerca de 73% das Orchidaceae do DF apresentam hábito terrestre, o que contrasta marcadamente com a Mata Atlântica e a região Amazônica, onde predominam espécies epifíticas. Dentro do Cerrado, o DF representa o local mais bem amostrado e com o maior número de espécies conhecidas, compreendendo cerca de 51% das orquídeas listadas para todo o bioma. Esta relação tem como objetivo subsidiar a monografia desta família para a flora do Distrito Federal.

Palavras-chave – Orchidaceae, orquídeas, florística, Cerrado, Distrito Federal, Brasil

ABSTRACT – (Checklist of the Orchidaceae from the Distrito Federal). The survey of the Orchidaceae from the Distrito Federal (DF), the administrative region of the Brazilian capital located at the center of the country, is presented. Currently, 72 genera and 254 taxa (246 species and eight subspecific taxa) are recognized, 17 (6.7%) of which are known only locally. The most representative genera are Habenaria (74 species and three subspecific taxa), Cyrtopodium (17 species), Cleistes (13 species) and subtribe Spiranthinae (11 genera, 34 species and two subspecific taxa). Genera like Epidendrum (eight species), Pleurothallis (seven species), Oncidium (six species) and Maxillaria (three species) are abundant in the Atlantic rain forest in southeastern , but poorly represented in the region. About 73% of the Orchidaceae from the DF are terrestrials, in contrast with the and Amazon region, were the epiphytes predominate. The Distrito Federal is the better-sampled region and has the higher number of Orchidaceae in the cerrado region, comprising about 51% of the orchids known from this biome. The aim of this survey is to subsidize the monograph of the family for the forthcoming “Flora of the Distrito Federal”.

Key words – Orchidaceae, orchids, floristic survey, cerrado vegetation, Federal District, Brazil

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, C. Postal 02372, CEP 70770-901, Brasília, DF, Brasil ([email protected]; [email protected]) 184 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal

Introdução 1980, e que prosseguem até o presente. Pelo volume de publicações, também deve ser Desde o trabalho pioneiro de Warming destacada a contribuição de L. C. Menezes, cujo (1892), no final do século XIX, até trabalho, no entanto, carece de rigor levantamentos mais recentes (Mendonça et al. taxonômico. 1998), Orchidaceae tem sido apontada como A mais completa relação publicada de uma das cinco famílias mais representativas da Orchidaceae para o Distrito Federal é flora do Cerrado. Apesar da importância encontrada em Pabst & Dungs (1975; 1977), florística dessa família no bioma, poucos autores onde são apresentados 52 gêneros e 159 têm tratado do tema (Pabst 1971a; Mendonça espécies. Uma segunda lista, fornecida por et al. 1998), de maneira que o conhecimento Filgueiras & Pereira (1994), apresenta algumas sobre Orchidaceae nesta região do país é ainda adições (52 gêneros e 162 espécies), mas muitos incipiente. erros, tanto ortográficos como taxonômicos. No bioma Cerrado, a área do Distrito Além destas, há uma série de trabalhos dispersos Federal (DF) destaca-se em termos de coleta e enfocando florística geral de áreas específicas amostragem. As coletas botânicas na região (p. ex. Pereira et al. 1985; 1993; Maury et al. tiveram início, ainda no século XIX, com o 1994; Walter & Sampaio 1998; UNESCO 2000), trabalho de naturalistas como Pohl, Saint trabalhos que abordam espécies ou material Hillaire, Glaziou e Ule, que passaram pela área local (Pabst 1971a; Batista et al. 1993; Romero ou pelas proximidades do que hoje compreende 1993; Oliveira et al. 1996), novas citações de o Distrito Federal. Todavia, os trabalhos de ocorrências (Pabst 1967a; Bianchetti et al. 1991) exploração e levantamentos sistemáticos da e, principalmente, a descrição de espécies novas flora local somente tiveram início a partir de (Pabst 1964; 1967a; 1967b; 1971b; Menezes 1960, com a fundação de Brasília. Nesta fase, o 1990; 1991; 1992; 1993; 1995a; 1995b; 1996; coletor de Orchidaceae mais expressivo foi 1998; Szlachetko & Rutkowski 1997; Bianchetti Ezechias P. Heringer, que coletou intensiva- & Batista 2000). Neste sentido, faltava uma mente na região durante as décadas de 60 e 70. revisão recente que compilasse e atualizasse Destacam-se também neste período, mas em todos os dados publicados e disponíveis. menor proporção, as coletas de Howard S. Irwin Com o objetivo não só de atualizar as listas e colaboradores. Como especialista destaca-se de Pabst & Dungs (1975; 1977), mas também Guido F. J. Pabst, que examinou e identificou registrar resultados de 21 anos de um praticamente todo o material originário do levantamento sistemático das Orchidaceae no Distrito Federal até aquele período. Deste modo, DF, apresenta-se a nova relação de espécies para o conhecimento da flora orquidológica do esta região. Esta nova relação deverá subsidiar Distrito Federal, até há pouco, esteve a monografia da família para a flora do Distrito fundamentado, basicamente, sobre os trabalhos Federal. de coleta de Heringer e de taxonomia de Pabst. Nas duas últimas décadas, destacam-se as Material e métodos coletas de pesquisadores do IBGE, da EMBRAPA/CENARGEN e de coletores como Caracterização do Distrito Federal - O Anajúlia H. Salles, Zenilton de J. G. Miranda e Distrito Federal está localizado entre os Rafael S. Oliveira. A partir de 1989 paralelos 15o30’ e 16o03’ Sul e os meridianos intensificou-se e sistematizou-se o trabalho de 47o25’ e 48o12’ Oeste, no planalto central do coleta dos autores do presente artigo, que já Brasil. Ocupa área de 5.783 km2 e compreende vinham realizando coletas esporádicas desde a unidade da federação onde se situa a capital Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 185 brasileira, Brasília. A altitude média da região é 1993; Hágsater 1993; Romero 1993; Castro- de 1.100m e os tipos de clima do DF são o Neto & Campacci 2000; Van den Berg & Chase tropical com uma estação seca, Aw e tropical 2000; 2001). Para vários táxons não foi possível de altitude, Cwa e Cwb. O clima da região é uma identificação definitiva ao nível específico. marcado por duas estações bem definidas: a) A determinação mais precisa destes táxons uma estação chuvosa, que vai de outubro a abril, deverá requerer estudos mais detalhados e será apresentando maior pluviosidade entre apresentada em outros trabalhos. dezembro e fevereiro e concentrando mais de 80% do total anual de chuvas, que oscila entre Resultados e discussão 1.200 e 1.750mm; b) uma estação seca, que se estende de maio a setembro, com a umidade Orchidaceae do Distrito Federal - Na relativa do ar variando de 70% a menos de 20% presente lista (Tab. 1) são reconhecidos 72 no final da estação (Codeplan 1984). gêneros, compreendendo 246 espécies, cinco variedades e três formas (254 táxons no total) Vegetação do Distrito Federal - Estão para o Distrito Federal (DF). Outras oito presentes, no DF, praticamente todas as espécies são consideradas como de possível fitofisionomias já descritas para o bioma cerrado. ocorrência no DF (Tab. 2). Embora não tenham De acordo com a terminologia proposta por sido comprovadas, há registros para o entorno Ribeiro & Walter (1998), encontram-se no do DF, sendo possível que venham a ser Distrito Federal formações florestais (matas de encontradas dentro dos limites geográficos desta galeria, ciliares, seca e cerradão), formações unidade federativa. Foram excluídos 111 táxons savânicas, principalmente o cerrado sentido (Tab. 3), citados em trabalhos anteriores, dos restrito com seus quatro subtipos (denso, típico, quais 42 por serem considerados sinônimos e ralo e rupestre), veredas e palmeirais, até 69 por não estarem relacionados a nenhum formações campestres (campos sujo, limpo e material herborizado para o Distrito Federal. rupestre). Estimativas indicam que em 1954, Outros quatro táxons de validade duvidosa (Tab. antes da inauguração de Brasília, 18,8% da 4) também foram excluídos, até que seja possível cobertura vegetal era de mata, 37,8% de cerrado avaliá-los melhor. e 43,2% de campo (UNESCO, 2000). Os gêneros mais representativos, Levantamento das Orchidaceae do Distrito entendidos tanto pelo número absoluto de Federal - A lista apresentada foi elaborada a espécies que comportam, quanto pelo percentual partir de três principais fontes: 1) coletas dos destes em relação ao total do grupo para o Brasil autores, realizadas desde 1980; 2) exame de são: Habenaria (74 espécies, duas variedades materiais herborizados de outros coletores, e uma forma), Cyrtopodium (17 espécies), depositados principalmente nos herbários UB, Cleistes (13 espécies) e a subtribo Spiranthinae HB, CEN, IBGE, HEPH, SP e RB; 3) dados (11 gêneros com 34 espécies, uma variedade e bibliográficos. uma forma). Gêneros como Galeandra (seis Para a identificação das espécies, de espécies), Cranichis (três espécies), Liparis maneira geral seguui-se o trabalho de Pabst & (três espécies) e Cyanaeorchis (duas espécies) Dungs (1975; 1977). Para grupos como apresentam menor número de espécies, mas Physurinae (Garay 1977), Spiranthinae (Garay incluem todas, ou grande parte das espécies do 1980; Dressler 1993), Pleurothallidinae (Luer gênero de ocorrência no território brasileiro. 1978; 1982; 1986a; 1986b) e alguns outros casos, Gêneros como Epidendrum (oito espécies), foram seguidos trabalhos mais recentes Pleurothallis (sete espécies), Oncidium (seis (Christenson 1988; 1996; Wood 1989; Atwood espécies) e Maxillaria (três espécies), 186 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal continua atista 855 - CEN 600 - CEN 599 - CEN 17111 - IBGE et al. et al. modificações taxonômicas ou tista & Bianchetti 606 - CEN oucher Batista & Bianchetti 189 - CEN Bianchetti & Batista 859 - CEN Agusto s.n. - CEN Batista & Bertioli 1090 - CEN sem voucher Bianchetti & Batista 860 - CEN Bianchetti & Batista 847 - CEN Miranda s.n. - CEN Batista & Proite 957 - CEN Bianchetti 465 - HEPH Batista 598 - CEN Batista 263 - CEN Batista & Oliveira 588 - CEN Batista Batista & Neto 1204 - CEN Batista Batista 671 - CEN Batista 85 - CEN Belém 2032 - UB Batista 288 - CEN sem voucher Batista 277 - CEN Batista 266 - CEN Batista 672 - CEN sterisco. Táxons incluídos posteriromente rara rara rara rara rararara ocasional Heringer ocasional rara comum rara rara HB ocasional ocasional rara rararara rara rara rara Ba rara Bianchetti & B ocasional ocasional rara rara rara ocasional ocasional ocasional Bianchetti & Batista 819 - CEN Freqüência V Hábitat matas úmidas matas secas matas secas matas secas matas úmidas campos úmidos matas secas matas secas e úmidas matas úmidas matas secas matas secas campos úmidos campos secos campos úmidos campos úmidos campos úmidos campos úmidos campos úmidos campos úmidos matas secas campos úmidos matas úmidas campos úmidos matas secas campos úmidos campos secos e cerrado campos úmidos campos úmidos terrestre terrestre epífita terrestre terrestre terrestre epífita epífita epífita epífitaepífitaepífita epífita secas matas matas secas raraterrestre terrestre terrestre Bianchetti & Batista 848 - CEN terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita terrestre epífita terrestre terrestre terrestre terrestre Hábito + L.C. Menezes + + Cogn. caerulea + + Pabst epífita matas secas e úmidas ocasional Batista - 119 CEN + (Rchb.f. & Warm.) Cogn. (Rchb.f. & Warm.) Barb.Rodr. Pav. Lindl. + Warm. Lindl. epífitaúmidas matas rara Bianchetti 1460 - CEN Rchb.f. (Vell.) Garay (Vell.) + Hoehne (Barb.Rodr.) (Barb.Rodr.) Lindl. + Ruiz & + + + Lindl. (Barb.Rodr.) Hoehne (Barb.Rodr.) barbatum rhomboglossa + + + (Barb.Rodr.) Schltr. (Barb.Rodr.) Hoehne sp. Hoehne insectiferum Gard. (Porsch) Garay Ruiz & Pav. var. var. Ruiz & Pav. Pabst Rchb.f. & Pabst Rchb.f. cf. aff. Garay Hoehne sp. (3) sp. (5)* sp. (4)* sp. (2) sp. (1) Rchb.f. & Warm. castanoides warmingianum tenuis cf. aff. aff. modificações na identificação, não estão listados como novas adições. às listas de Pabst & Dungs (1975, 1977) estão indicados por um sinal adição. Táxons listados anteriormente, mas que sofreram Tabela 1. Lista atualizada das Orchidaceae de ocorrência no Distrito Federal. Táxons restritos localmente estão indicados por a Tabela Táxons Aspasia variegata Cleistes Cleistes Bletia catenulata Cattleya bicolor C. glabricaulis C. nudilabia Campylocentrum neglectum Aspidogyne argentea A. kuczynskii Brassavola Bulbophyllum B. pabstii B. Bulbophyllum Catasetum C. sptizii C. paranaensis C. C. uliginosa Cleistes coccinea Comparettia Cranichis candida Cleistes B. catenulata C. walkeriana Cleistes Cleistes aphylla C. bella C. C. caloptera C. castanoides Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 187 continua atista 944 - CEN atista 838 - CEN 1256 - CEN 4260 - CEN et al. et al. ianchetti s.n. - CEN oucher Bianchetti 875 - CEN Batista 312 - CEN Batista 90 - CEN Batista Batista 107 - CEN Batista & Bianchetti 71 - CEN Batista 1269 - CEN Menezes UB94 - UB Batista 132 - CEN Bianchetti & Batista 840 - CEN Bianchetti & Batista 951 - CEN Bianchetti & Batista 1174 - CEN Bianchetti & Batista s.n. - CEN Bianchetti 954 - CEN Menezes 29 - UB Bianchetti - HEPH Batista 204 - CEN Salles & Bianchetti s.n. - CEN Bianchetti & Batista 1172 - CEN Batista 106 - CEN Batista 127 - CEN Batista 255 - CEN Batista 112 - CEN Bianchetti & Batista 839 - CEN Batista 52 - CEN Batista 100 - CEN rara rara rararara Bianchetti & B rara ocasional ocasional ocasional ocasional raraocasional ocasional ocasional Bianchetti & Batista 1515 - CEN rara rara ocasional rara rara rara rara B rara ocasional ocasional ocasional ocasional ocasional ocasionalocasional comum Walter Bianchetti & B ocasional rara Freqüência V Hábitat campos úmidos matas secas matas secas campos secos e cerrado campos secos campos secos e cerrado campos úmidos campos secos e cerrado campos secos campos secos campos úmidos campos úmidos campos secos matas secas matas secas matas úmidas matas secas matas secas matas secas campos úmidos campos secos campos secos campos secos e cerrado campos úmidos campos secos e cerrado matas secas matas secas e úmidas campos secos matas secas terrestre matas secas e úmidas terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífitaterrestreepífita epífita secas matas secos campos epífita epífita epífita epífita rara rara Gomes 63 - UB Batista & Proite 956 - CEN terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita epífita terrestre epífita Hábito epífita/ + + + + + + + + Hoehne + + (Schltr.) Pabst (Schltr.) Lindl. epífitaúmidas matas rara Heringer 8033 - UB + arm. (Rchb.f.) Barb.Rodr. arm. (Cogn.) Luer + + arm. Rchb.f. + Hoehne (Barb.Rodr.) C. Porto & Brade. (Barb.Rodr.) Lindl. rupicola matas secas Rchb.f. L.C. Menezes* + + Barb.Rodr. Pabst Thunb. Schltr. elegans . terrestre Hoehne Lindl. Lindl. L.C. Menezes liliputiana Jacq. L.C. Menezes Bianchetti & Batista (Barb.Rodr.) Schltr. (Barb.Rodr.) Lindl. cf. Rchb.f. & Warm. Rchb.f. & W Rchb.f. & W Jacq. Rchb.f. & W Rchb.f. cf. L.C. Menezes Jacq. Schltr Rchb.f. & Warm. cardiochilum gonzalezii osmantha aff.

Tabela 1 (continuação) Tabela Táxons Cyanaeorchis arundinae Cyanaeorchis C. C. cristatum C. graciliscapus C. pallidum Eltroplectris cogniauxiana Eltroplectris Encyclia conchaechila C. minor Cycnoches pentadactylum Cyrtopodium blanchetii C. eugenii C. fowliei C. C. latifolium C. paludicolum C. parviflorum C. poecilum C. vernum E. E. santos-dumontii Epidendrum amblostomoides E. anceps E. cryptoglossum E. dendrobioides Cyclopogon C. saintlegerianum C. virescens Dryadella densiflorum E. C. brandonianum E. difforme E. nocturnum C. caiapoense C. triste 188 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal continua . 854 - CEN atista 836 - CEN . 453 - CEN . 461 - CEN . 603 - CEN . s.n. - CEN et al et al et al et al et al tista & Bianchetti 188 - CEN tista & Bianchetti 569 - CEN tista & Bianchetti 012 - CEN oucher Maury Batista 63 - CEN Batista 482 - CEN Batista 144 - CEN Maury s.n. - CEN Batista 49 - CEN sem voucher Batista 011 - CEN Batista 056 - CEN Batista 149 - CEN Batista Bianchetti 472 - HEPH Batista Batista 195 - CEN Batista 284 - CEN Bianchetti 487 - HEPH Batista 13 - CEN Batista 142 - CEN Heringer 9296 - UB Batista 17 - CEN Batista 83 - CEN Bianchetti Heringer 9295 - UB Batista Batista 38 - CEN Batista & Bianchetti 1203 - CEN Batista 225 - CEN ocasional ocasional rara comum rara rara rara raraocasional Ba Bianchetti & Batista 842 - CEN rara rara rararara rara ocasional ocasional Bianchetti & B rara Batista & Bianchetti 563 - CEN rara rara Ba ocasional ocasional ocasional ocasional rara ocasional rara ocasional rara ocasional Bianchetti & Batista 825 - CEN rara ocasional rara ocasional rara Ba Freqüência V e campo úmido transição entre mata úmida campos úmidos Hábitat matas úmidas campos secos e cerrado matas secas campos secos matas secas matas úmidas campos úmidos campos úmidos campos úmidos campos secos campos secos campos secos campos secos campos úmidos campos úmidos campos secos campos secos campos secos e cerrado campos secos campos úmidos campos úmidos campos úmidos campos secos matas úmidas campos secos e cerrado campos úmidos campos secos matas secas matas úmidas campos úmidos campos secos e cerrado campos secos terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita terrestre terrestre terrestre Hábito terrestre/epífita arm.) Ames + + + + + + + + + + Hoehne + Barb.Rodr. + Jacq. Kraenzl. Rchb.f. (Rchb.f. & W (Sw.) Lindl. (Sw.) Hoehne + + + Barb.Rodr. Renz Cogn. (Vell.) (Vell.) Lindl. (Morel) Dressler & Christenson Cogn. Hoehne Barb.Rodr. (2)* Barb.Rodr. Barb.Rodr. (1)* Barb.Rodr. Barb.Rodr. (4) Barb.Rodr. Barb.Rodr. (3) Barb.Rodr. Barb.Rodr. Barb.Rodr. Hoehne Barb.Rodr. (L.) Fawc. & Rendle Lindl. Cogn. Barb.Rodr. Cogn. Barb.Rodr. Kraenzl. Rchb.f. & Warm. Cogn. Barb.Rodr. Rchb.f. aphylla aphylla coxipoensis aphylla aphylla cultellifolia aff. aff. aff. aff. aff. aff. aff. aff. aff. aff. Epistephium laxiflorum E. lucidum Tabela 1 (continuação) Tabela Táxons Epidendrum secundum E. sclerophyllum Erythrodes arietina Erythrodes Galeandra beyrichii H. anisitsii H. H. balansae G. junceoides G. lacustris G. montana H. H. H. araneiflora H. armata H. ayangannensis H. brevidens H. cryptophila G. paraguayensis Habenaria achalensis H. candolleana H. curtibradei G. styllomisantha Galeottia ciliata H. alpestris Eulophia alta H. H. aphylla H. culicina Govenia utriculata H. coxipoensis H. H. Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 189 continua . 3665 - IBGE . 593 - CEN . 597 - CEN . 446 - CEN . 11431 - UB et al et al et al et al et al tista & Bianchetti 514 - CEN oucher Heringer 7833 - HB Bianchetti 494 - HEPH Miranda 03 - UB Batista & Proite 959 - CEN Batista 64 - CEN Batista 128 - CEN Batista 39 - CEN Batista 294 - CEN Batista 194 - CEN Heringer Batista 59 - CEN Batista Batista 058 - CEN Irwin Bianchetti 483 - HEPH Bianchetti & Andrade 832 - CEN Batista Salles 1547 - HEPH Heringer 9293 - UB Batista 45 - CEN Batista 10 - CEN Batista Batista 65 - CEN Batista 493 - CEN Batista & Bianchetti 791 - CEN Batista 1186 - CEN Heringer 9213 - UB Heringer 10806 - UB Bianchetti 466 - HEPH Bianchetti 440 - HEPH Bianchetti & Batista 826 Batista 347 Bianchetti 415 - HEPH ocasional rara rara raraocasional Ba ocasional rara ocasional rara ocasional rara rara rara rara rara ocasional ocasional rara rara ocasional comum ocasional rara ocasional rara rara rara rara rara rara ocasional ocasional rara ocasional ocasional Bianchetti & Batista 843 - CEN Freqüência V Hábitat campos secos matas secas campos secos matas secas campos úmidos matas úmidas campos úmidos campos úmidos campos secos campos secos e úmidos campos secos campos secos e cerrado campos úmidos campos secos campos úmidos campos secos campos secos campos úmidos campos secos campos úmidos campos secos e cerrado campos úmidos campos úmidos campos úmidos campos secos e cerrado campos secos campos secos campos úmidos campos úmidos campos úmidos matas secas campos úmidos campos secos campos úmidos campos úmidos terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre Hábito + Cogn. + glaucophylla brevifolia + + + + + + + (2) (1) terrestre + Renz arm. . terrestre + + + + Hoehne + Barb.Rodr. nuda nuda + + + Hoehne + Barb.Rodr.* Rchb.f. Lindl. Rchb.f. (2)* Rchb.f. (1) Barb. Rodr. var. var. Barb. Rodr. Hoehne Barb. Rodr. var. var. Barb. Rodr. Rchb.f. Barb.Rodr. Kraenzl. Barb.Rodr Cogn. Barb.Rodr. Hoehne Cogn. Kraenzl. Gill. ex Lindl. Rchb.f. Lindl. Lindl. Rchb.f. & W Rchb.f. Pabst Hoehne arm. Lindl. var. Lindl. var. Lindl. var. Lindl. var. Cogn. Barb.Rodr. Griseb. W humilis hydrophila leprieurii montiswilhelminae mystacina leprieurii edwallii guilleminii longipedicellata nasuta nuda nuda aff. aff. aff. aff. aff. aff. cf. aff. aff. cf. cf. aff. Tabela 1 (continuação) Tabela Táxons Habenaria curvilabria H. heringeri H. hexaptera H. depressifolia H. distans H. ekmaniana H. gourlieana H. graciliscapa H. guilleminii H. hamata H. heptadactyla H. H. H. johannensis H. lavrensis H. leprieurii H. H. leucosantha H. longipedicellata H. H. macilenta H. mitomorpha H. H. H. H. edwallii H. juruenensis H. H. fastor H. glaucophylla H. glaucophylla H. H. H. H. 190 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal continua . 1491 - CEN . 1452 - CEN . 1489 - CEN . 830 - CEN . 3951 - IBGE . 77 - CEN . 464 - CEN . 1173 - CEN . 3971 - CEN et al et al et al et al et al et al et al et al et al tista & Bianchetti 610 - CEN aury 03 - CEN alter alter & Alvarenga 2090 - CEN oucher Batista 290 - CEN Heringer sem voucher Heringer 10822 - UB Batista Batista 254 - CEN Bianchetti Batista 286 - CEN Batista Batista 970 - CEN Batista 406 - CEN Batista 016 - CEN Bianchetti Batista 641 - CEN Bianchetti Batista 356 Batista Prance & Silva 59005 - UB Bianchetti & Batista s.n. - CEN Maury 396 - CEN Batista 283 - CEN Bianchetti Batista 01 - HEPH Batista 91 - CEN Alvarenga 804 - IBGE Batista 92 - CEN rara rara rara ocasionalcomum ocasional Batista & Bianchetti 791 - CEN ocasional Bianchetti & Batista 824 - CEN rara rara rara rara rara ocasionalrara rara Bianchetti & Batista 835 - CEN comum rararara rararara rara Ba rara W comum rara rara rara ocasional rara ocasional ocasional Bianchetti & Batista 837 - CEN ocasional W rara ocasional comum M Freqüência V campos úmidos Hábitat campos secos matas úmidas campos úmidos campos secos e cerrado campos úmidos campos úmidos campos úmidos matas secas campos secos campos úmidos campos secos campos secos e úmidos campos secos campos úmidos campos secos e cerrado campos secos campos úmidos campos secos campos secos e úmidos campos secos campos secos matas secas matas úmidas e secas matas úmidas campos úmidos matas úmidas e secas campos úmidos matas secas matas úmidas matas secas e úmidas matas secas campos secos matas secas e úmidas terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita epífita terrestre terrestre terrestre terrestre epífita terrestre terrestre epífita terrestre epífita Hábito + + + + Hoehne + + + kappleri pygmaea + + + (Sw.) Lindl. (Sw.) + (Lindl.) Rchb.f. + + (1) (Hoehne) Garay Rchb.f. + Barb.Rodr. (2)* Barb.Rodr. Barb.Rodr. (1) Barb.Rodr. Hoehne Cogn.* (Jacq.) R. Br. + Rchb.f. (Lindl.) Van den Berg & M.W.Chase den Berg (Lindl.) Van Lindl. var. Lindl. var. Hoehne + + (Lindl.) Benth. + + + Cogn. Cogn. Nutt. (2) Nutt. Cogn. Lindl. Barb.Rodr. terrestre Lindl. (La Llave & Lex.) Cogn. Cogn. Cogn. sp.* sp. sp. sp.* sp. (Thunb.) Lindl. f. (Thunb.) Lindl. Lindl. Kunth repens repens warmingii sprucei rodriguezii secundiflora secundiflora (Rchb.f.) Christenson & Carnevali aff. aff. aff. aff. aff. aff. aff. aff. H. Tabela 1 (continuação) Tabela Táxons L. vexillifera Habenaria nuda H. H. urbaniana Habenaria L. nervosa H. obtusa H. parviflora H. H. orchiocalcar H. petalodes H. H. rodeiensis H. H. H. H. trifida Habenaria Habenaria Habenaria Hexadesmia sessilis Ionopsis utricularioides Isochillus linearis Liparis bifolia L. nervosa Habenaria Isabelia violacea H. pungens H. regnellii Houlletia juruensis Koellensteinia tricolor Lanium avicula Ligeophila juruensis Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 191 continua . 820 - CEN . 030 - CEN et al et al oucher Batista 926 - CEN Pereira & Alvarenga 2271 - IBGE Bianchetti & Batista 828 - CEN Batista & Bianchetti 575 - CEN Bianchetti & Batista s.n. - CEN Batista & Bianchetti s.n. - CEN Bianchetti 420 - HEPH Bianchetti & Batista 587 - CEN Bianchetti & Salles 1239 - CEN Bianchetti & Batista 1161 - CEN Bianchetti 869B - CEN Salles & Bianchetti s.n. - CEN Bianchetti 869A - CEN Bianchetti Batista 109 - CEN Batista 84 - CEN Bianchetti & Batista s.n. - CEN Salles 1513 - CEN Batista 88 - CEN Batista & Bianchetti 187 - CEN Heringer 10820 - UB Batista 79 - CEN Bianchetti & Batista 845 - CEN Bertioli Batista 261 - CEN Marinho s.n. - CEN Bianchetti & Batista 1240 - CEN Batista 309 - CEN Bianchetti 410 - HEPH Batista 103 - CEN CRGF s.n. - CEN Bianchetti & Batista 856 - CEN rara rara ocasional rara rara rara rararara ocasional HB ocasional ocasional rara ocasional rara ocasional rara ocasional rara rara rara rara rara rara rara rara rara rara rara rara rara HB ocasional rara ocasional comum Freqüência V Hábitat campos úmidos matas secas campos úmidos campos secos matas secas matas secas matas secas matas secas matas secas matas secas matas secas matas secas campos úmidos matas secas campos secos campos secos matas úmidas campos secos campos secos matas úmidas transição entre mata úmida e campo úmido campos úmidos matas úmidas campos úmidos matas secas matas secas matas úmidas matas úmidas e secas matas úmidas e secas matas secas matas úmidas e secas campos secos matas secas matas secas e úmidas terrestre epífita terrestre terrestre terrestre epífita epífita terrestre epífita epífita epífita epífita terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita epífita epífita epífita epífita epífita epífita terrestre epífita terrestre Hábito Garay + + + + + . terrestre Focke + + + + + + . terrestre (Barb.Rodr.) Luer (Barb.Rodr.) Garay (Rchb.f. & Warm.) (Rchb.f. & Warm.) (Vell.) Rolfe (Vell.) + Bateman ex Lindl. (Lindl.) Garay (Cogn.) Schltr Rchb.f. (Lindl.) Lindl. Cogn. Rchb.f. (Rchb.f. & Warm.) Schltr. (Rchb.f. & Warm.) Rchb.f. & Warm. Sims (Rchb.f. & Warm.) Schltr. (Rchb.f. & Warm.) (Lindl.) Garay (Lindl.) Ktze. grobyi Lindl. (Hoehne) Garay + + Barb.Rodr (Kraenzl.) (Rchb.f. & Warm.) Schltr. (Rchb.f. & Warm.) (Barb.Rodr.) Schltr. (Barb.Rodr.) Sp. Moore (Poeppig & Endl.) Garay (Barb.Rodr.) Schltr. (Barb.Rodr.) (Cogn.) Garay (Kraenzl.) Schltr. aff. (Rchb.f. & Warm.) Schltr. (Rchb.f. & Warm.) Sw. Lindl. + Schltr. sp.* sp. pterygantha ekmanii aff. aff. cf. Tabela 1 (continuação) Tabela Táxons Lockhartia goyazensis P. P. goyazensis P. M. koehleri Phragmipedium vittatum Lyroglossa grisebachii Lyroglossa Lyroglossa Macroclinium wullschlaegelianum Malaxis Maxillaria camaridii Mesadenella cuspidata Mormodes sinuata O. cebolleta O. fuscopetalum O. hydrophilum O. macropetalum O. pumilum hypnophila P. hysterantha P. oestrifera P. pterygantha P. P. Platythelys debilis paranaensis P. Plectrophora edwallii Pelexia cuculligera M. parviflora Malaxis excavata Pleurothallis Myoxanthus lonchophyllus Nothostele acianthiformis Notylia lyrata Oeceoclades maculata Oncidium bifolium 192 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal continua . 853 - CEN . 829 - CEN et al et al oucher Bianchetti 417 - HEPH Batista 334 - CEN Batista 102 - CEN Batista & Proite 930 - CEN Batista & Proite 955 - CEN Bianchetti & Batista 846 - CEN sem voucher Batista 296 - CEN Batista 78 - CEN Batista & Bianchetti 80 - CEN Batista 03 - HEPH Batista 113 - CEN Bianchetti & Salles 955 - CEN Batista & Bianchetti 76 - CEN Batista 349 - CEN Miranda 71 - CEN Batista 327 - CEN Batista 129 - CEN Batista 101 - CEN Bianchetti & Batista s.n. - CEN 26618 Miranda 60A - CEN Batista 216 - CEN Batista & Bianchetti 1084 - CEN Bianchetti Bianchetti 861 - CEN Batista 199 - CEN Salles s.n. - CEN Miranda s.n. - CEN Bianchetti rara rara ocasional rara rara ocasional ocasional rara rara ocasional rara rara ocasional rara rara rara raraocasional HB ocasional rara rara rara rara ocasional ocasional rara rara rara rara ocasional Freqüência V Hábitat matas secas matas secas campos secos e cerrado matas secas matas secas matas secas matas secas matas úmidas matas úmidas e secas matas secas e úmidas campos secos campos secos campos secos campos secos campos úmidos matas úmidas matas campos úmidos campos secos matas secas matas secas campos úmidos campos úmidos matas secas matas úmidas campos secos matas úmidas e secas campos secos matas úmidas matas úmidas epífita terrestre epífita epífita epífita epífita epífita terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita epífita terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre epífita terrestre epífita terrestre epífita epífita Hábito epífita/terrestre + + + Luer + lanceolata + + paludicola L.C. Menezes* + + + + (Rendle) Rolfe + + + + lactea + + + + Rchb.f. Lindl. (Rchb.f.) Sauleda (Cogn.) Garay Barb.Rodr. (Lem.) Rchb.f. + Lindl. (Barb.Rodr.) Cogn. (Barb.Rodr.) (Vell.) Schltr. (Vell.) (Aubl.) Garay var. (Aubl.) Garay var. Szlach. & Rutk.* Rchb.f. & Warm. (Aubl.) Garay var. (Aubl.) Garay var. (Cogn.) Garay Rchb.f. & Warm. Barb.Rodr. (1) Barb.Rodr. Barb.Rodr. (2) Barb.Rodr. sp. + Barb.Rodr. Szlach. & Rutk. (Cogn.) Schltr. Barb.Rodr. (Rchb.f.) Schltr. (Aubl.) luteoalba sp. (Sw.) Lindl. (Sw.) (Jacq.) Garay & Sweet (Cogn.) Schltr. Barb.Rodr. (Lem.) Rchb.f. var. (Lem.) Rchb.f. var. curvisepala lanceolata imbricata imbricata laciniata pedicellata Garay f. aff. aff. cf. aff. aff. aff. aff. aff. aff. aff. Tabela 1 (continuação) Tabela Táxons S. Pleurothallis hamosa Pleurothallis R. decora P. P. Sacoila lanceolata S. lanceolata P. pristeoglossa P. concreta P. Polystachya Ponthieva montana Prescottia stachyoides oligantha P. Pteroglossa hilariana macrantha P. Pteroglossaspis ruwenzoriensis Pteroglossaspis Rodriguezia decora R. brachystachys S. S. curvisepala S. S. glazioviana S. hassleri Polystachya estrellensis microrhiza P. discolor Sanderella biflora Sarcoglottis P. ramosa P. Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 193 . 850 - CEN . 831 - CEN et al et al s.n. - CEN 15181 oucher Batista 961 - CEN Batista 224 - CEN Batista 82 - CEN Batista 419 - CEN Batista 104 - CEN Batista 328 - CEN Bianchetti & Batista 952 - CEN Batista 09 - CEN Bianchetti & Batista 827 - CEN Heringer 9194 - HB Batista & Bianchetti 282 - CEN Bianchetti Giacometti 765 - CEN rara rara rara rara rara rara ocasional ocasional rara rara ocasional ocasional Freqüência V matas secas Hábitat campos secos campos secos campos secos campos secos campos secos campos úmidos campos úmidos campos úmidos campos úmidos terrestre terrestre terrestre terrestre terrestre terrestreepífitaepífita matas úmidasterrestre secas matas terrestre secas matas terrestretrepadeira rara matas secas matas úmidas rara rara rara Agusto s.n. - CEN Bianchetti 172 - CEN Maury Hábito + + + + + + Linden + Batem. ex Lindl. . terrestre (Cogn.) Garay terrestre campos secos e cerrado ocasional Bianchetti (Vell.) Garay (Vell.) Rchb.f. Lindl. epífitasecas matas rara - CEN Bianchetti & Batista 1162 . terrestre (Vell.) Schltr. (Vell.) terrestreúmidas matas ocasional Batista 89 - CEN Schltr. epífitasecas matas ocasional Bianchetti & Batista 849 - CEN Pabst Pabst* + (Rchb.f. & Warm.) epífitaúmidas matas rara Bianchetti 421 - HEPH (Rchb.f. & Warm.) Schltr. (Rchb.f. & Warm.) Hoehne trepadeira matas secas e úmidas (Rchb.f. & Warm.) Schltr.* (Rchb.f. & Warm.) albo-coccineum

+ (Rchb.f.) Schltr. Barb.Rodr (Rchb.f. & Warm.) Schltr. (Rchb.f. & Warm.) Garay terrestre Hoehne (Griseb.) Schltr sp. sagittata pusilla Van den Berg & M.W. Chase & M.W. den Berg Van aff. aff. cf. Tabela 1 (continuação) Tabela Táxons aphylla Wullschlaegelia Sarcoglottis heringeri Stigmatosema polyaden S. homalogastra Sophronitis lundii Sophronitis Tricocentrum Trigonidium acuminathum Trigonidium heringeri Triphora S. rupicola S. sagittata S. S. simplex S. uliginosa nitidum Sauroglossum Scaphyglottis cuneata gloriosa Schomburgkia gigantea Skeptrostachys T. Triphora Vanilla bahiana Vanilla V. edwallii V. 194 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal

Tabela 2. Táxons de Orchidaceae de possível ocorrência (Encyclia santos-dumontii, Rodriguezia no Distrito Federal. decora f. lactea e Triphora heringeri) ainda parecem ser endêmicos do Distrito Federal. Táxons Todos são táxons raros e, até o momento, estão Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe representados apenas pelo material tipo, ou são Catasetum taquariense Bicalho, Barros & Moutinho conhecidos de apenas um único local. Além Encyclia argentinensis (Speg.) Hoehne destes, outros 14 táxons, dos gêneros Cleistes, Encyclia sessiliflora (Edwall) Pabst Habenaria, Lyroglossa e Sarcoglottis, ainda Epidendrum rigidum Jacq. indeterminados ao nível de espécie ou de Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. Macradenia multiflora (Kraenzl.) Cogn. determinação incerta, também são conhecidos Oncidium jonesianum Rchb.f. apenas de material proveniente do Distrito Federal. Embora seja provável que alguns sejam de fato restritos a esta unidade federativa, é abundantes na Mata Atlântica no sudeste também possível que uma amostragem maior brasileiro (Barros 1983, 1991; Miller et al. 1994), identifique alguns destes em outras regiões do o bioma brasileiro mais rico em espécies de bioma Cerrado. Na tab. 1, estes 17 táxons Orchidaceae (Pabst & Dungs 1975, 1977), estão aparentemente endêmicos (6,7%) aparecem pouco representados no DF e outros, como indicados por asteriscos. Outros sete táxons dos Octomeria e Stelis, também comuns naquelas gêneros Bulbophyllum, Malaxis, Pelexia, regiões, estão completamente ausentes. Do Pleurothallis e Polystachya são também, mesmo modo, gêneros como Zygopetalum e aparentemente, conhecidos apenas de materiais Bifrenaria, que ocorrem em áreas de campos provenientes do Distrito Federal, mas sua rupestres ao longo da Cadeia do Espinhaço amostragem, ou de táxons afins, ainda é baixa (Barros 1987; Toscano-de-Brito 1995), também para uma conclusão mais precisa. estão ausentes no Distrito Federal e na área Segundo Filgueiras & Pereira (1994), nuclear do bioma Cerrado. Orchidaceae é a terceira maior família em Do total de espécies de ocorrência no número de espécies no DF, mas apesar dessa Distrito Federal, 73,2% apresentam hábito importância florística, as orquídeas não compõem terrestre e 24,4% hábito epifitico, o que contrasta um elemento dominante da vegetação local e a marcadamente com a composição florística de grande maioria é localmente rara (61,4%) ou Orchidaceae da Mata Atlântica (Barros 1983; ocasional (35%). 1991; Miller et al. 1994) e da Amazônia (Silva Distribuição das Orchidaceae nas principais et al. 1995), onde predominam espécies epifíticas formações fitofisionômicas do DF - O DF faz (Pabst & Dungs 1975; 1977). Do restante das parte do bioma Cerrado. No entanto, a espécies de ocorrência no DF, cerca de três terminologia aplicada para os diferentes tipos espécies (Epidendrum densiflorum, fitofisionômicos encontrados no bioma é variada E. secundum e Pleurothallis hamosa) e diversificada. Considerando as dificuldades apresentam hábito tanto terrestre como epifitico, inerentes ao tema, optou-se por utilizar a uma única espécie é estritamente rupícola terminologia proposta por Ribeiro & Walter (Cyrtopodium aff. cardiochilum) e duas (1998), mas agrupando os tipos fitofisionômicos apresentam hábito escandente (Vanilla spp.) ali descritos em grupos mais gerais. Assim, para Até o momento foram descritos 18 novos a categoria matas secas, entendam-se as táxons a partir de material proveniente do Distrito formações florestais com os tipos e subtipos Federal, dos quais somente nove foram aqui fitofisionômicos de mata de galeria não-inun- considerados como válidos. Destes, apenas três dável, mata seca sempre-verde, semidecídua e Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 195

Tabela 3. Táxons de Orchidaceae e nomes excluídos como de ocorrência no Distrito Federal.

Táxons Fonte ou nome válido

Brassavola cebolleta Rchb.f. Pabst & Dungs (1975) B. perrinii Lindl. UNESCO (2000) Bulbophyllum chloroglossum Rchb.f. & Warm. Pabst & Dungs (1975) Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe Bianchetti et al. (1991) C. robustum Cogn. Pabst & Dungs (1975) Catasetum fimbriatum (Morren) Lindl. Pabst & Dungs (1975) Cattleya nobilior Rchb.f. Pabst & Dungs (1975) Cleistes cipoana Hoehne Bianchetti et al. (1991) C. revoluta (Barb.Rodr.) Schltr. Bianchetti et al. (1991) C. rosea Lindl. Pabst & Dungs (1975) Cranichis scripta Kraenzl. Pabst & Dungs (1975) Cyclopogon aphyllus Schltr. = Pelexia goyazensis (Cogn.) Garay C. chloroleucus Barb.Rodr. = Stigmatosema polyaden (Vell.) Garay Cyrtopodium andersonii R. Br. Pabst & Dungs (1975) C. aureum L.C. Menezes = C. vernum Rchb.f. & Warm. C. dusenii Schltr. Bianchetti et al. (1991) C. falcilobum Hoehne & Schltr. = C. parviflorum Lindl. C. galeandroides Cogn. = Pteroglossaspis ruwenzoriensis (Rendle) Rolfe C. lissochiloides Hoehne & Schltr. Pabst & Dungs (1975) C. paranaense Schltr. Pabst & Dungs (1975) C. virens Rchb.f. & Warm. = C. virescens Rchb.f. & Warm. Encyclia linearifolioides (Kraenzl.) Hoehne = E. conchaechila (Barb.Rodr.) C. Porto & Brade E. longifolia (Barb.Rodr.) Rchb.f. Pabst & Dungs (1975) E. lutzenbergerii L.C. Menezes = E. osmantha (Barb.Rodr.) Schltr. E. ensiformis (Ruiz & Pav.) Mansf. Bianchetti et al. (1991) E. odoratissima (Lindl.) Schltr. Pereira et al. (1993) Epidendrum ansiferum Rchb.f. Pabst & Dungs (1975) E. aquaticum Lindl. Pabst & Dungs (1975) E. crassifolium Lindl. Pabst & Dungs (1975) E. ellipticum Grah. Bianchetti et al. (1991) E. elongatum Jacq. = E. secundum Jacq. E. floribundum Kunth = E. densiflorum Lindl. E. paniculatum Ruiz & Pavon = E. densiflorum Lindl. Epistephium parviflorum Lindl. Pabst & Dungs (1975) E. praestans Hoehne = E. sclerophyllum Lindl. Erythrodes debilis (Lindl.) Ames = Platythelys debilis (Lindl.) Garay E. juruensis (Hoehne) Ames = Ligeophila juruensis (Hoehne) Garay E. kuczynskii (Porsch) Garay = Aspidogyne kuczynskii (Porsch) Garay E. paranaensis (Kraenzl.) Pabst = Platythelys paranaensis (Kraenzl.) Garay Eulophidium maculatum (Lindl.) Pfitz. = Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. Eurystyles actinosophila (Barb.Rodr.) Schltr. Filgueiras & Pereira (1994) Galeandra graminoides Barb.Rodr. Pabst & Dungs (1975) G. lagoensis Rchb.f. & Warm. = G. montana Barb.Rodr. Gomesa foliosa (Hook.) Kl. & Rchb.f. Pabst & Dungs (1977) Habenaria amambayensis Schltr. Pabst & Dungs (1975) H. caldensis Kraenzl. Bianchetti et al. (1991) H. confusa Cogn. Pabst & Dungs (1975) H. crassipes Schltr. Pabst & Dungs (1975) H. culmiformis Hoehne = H. leprieurii Rchb.f. H. duckeana Schltr. Pabst (1971a) continua 196 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal

Tabela 3 (continuação)

Táxons Fonte ou nome válido

Habenaria dusenii Schltr. Pabst & Dungs (1975) H. ernesti-ulei Hoehne Bianchetti et al. (1991) H. fastor Warm. ex Hoehne Pabst & Dungs (1975) H. glazioviana Kraenzl. Bianchetti et al. (1991) H. goyazensis Cogn. Pabst & Dungs (1975) H. gracilis Lindl. Pabst & Dungs (1975) H. inconspicua Cogn. Bianchetti et al. (1991) H. lagunaesanctae Kraenzl. Bianchetti et al. (1991) H. lancipetala Pabst = H. orchiocalcar Hoehne H. lasioglossa Cogn. Pabst & Dungs (1975) H. leaoana Schltr. = H. sprucei Cogn. H. nemorosa Barb.Rodr. Pabst & Dungs (1975) H. ornithoides Barb.Rodr. = H. obtusa Lindl. H. ouro-branquensis Hoehne Pabst & Dungs (1975) H. pickelii Hoehne Pabst (1971a) H. pseudocaldensis Kraenzl. Bianchetti et al. (1991) H. renzii Sprunger = H. balansae Cogn. H. retusa Barb.Rodr. Pabst & Dungs (1975) H. rudolfi-schlechteri Hoehne Bianchetti et al. (1991) H. rupicola Barb.Rodr. Pabst & Dungs (1975) H. secunda Lindl. Pabst & Dungs (1975) H. setacea Lindl. Bianchetti et al. (1991) H. staminodiata Schltr. = H. macilenta (Lindl.) Rchb.f. H. vaupelli Rchb.f. & Warm. = H. johannensis Barb.Rodr. H. verecunda Schltr. Pabst & Dungs (1975) Koellensteinia altissima Pabst Bianchetti et al. (1991) Laelia lundii Rchb.f. & Warm. = Sophronitis lundii (Rchb.f. & Warm.) Van den Berg & M.W. Chase Lanium berkeleyi Rolfe. = L. avicula (Lindl.) Benth Lockhartia lunifera (Lindl.) Rchb.f. Bianchetti et al. (1991) Lyroglossa bradei Schltr. = Pteroglossa hilariana (Cogn.) Garay Mendoncella ciliata (Morel) Garay = Galeottia ciliata (Morel) Dressler & Christenson Mesadenella esmeraldae (Linden & Rchb.f.) Pabst & Garay = Mesadenella cuspidata (Lindl.) Garay Oncidium orthostates Ridl. Pereira et al. (1993) O. varicosum Lindl. UNESCO (2000) Ornithidium parviflorum (Poeppig & Endl.) Rchb.f. = Maxillaria parviflora (Poeppig & Endl.) Garay Pelexia laminata Schltr. Pabst & Dungs (1975) P. minarum (Kraenzl.) Schltr. Pabst & Dungs (1975) P. orthosepala (Rchb.f. & Warm.) Schltr. Pabst & Dungs (1975) P. viridis (Cogn.) Schltr. Pabst & Dungs (1975) Pleurothallis barbulata Lindl. Bianchetti et al. (1991) P. limbata Cogn. Pabst & Dungs (1975) P. nemorosa Barb.Rodr. Bianchetti et al. (1991) P. warmingii Rchb.f. = Myoxanthus lonchophyllus (Barb.Rodr.) Luer Polystachya foliosa (Lindl.) Rchb.f. Pabst & Dungs (1975) P. geraensis Barb.Rodr. Pabst & Dungs (1975) Pteroglossaspis eustachya Rchb.f. Bianchetti et al. (1991) Sarcoglottis fasciculata (Vell.) Schltr. Pabst & Dungs (1975) S. gonzalezii L.C. Menezes = S. curvisepala Szlach. & Rutk. S. rupestris Barb.Rodr. = S. rupicola Garay S. viscosus Szlach. & Rutk. = S. heringeri Pabst continua Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 197

Tabela 3 (continuação)

Táxons Fonte ou nome válido

Schomburgkia crispa Lindl. = S. gloriosa Lindl. Sophronitella violacea (Lindl.) Schltr. = Isabelia violacea (Lindl.) Van den Berg & M.W.Chase Sophronitis cernua Lindl. Filgueiras & Pereira (1994) Stenorrhynchos arechavaletanii Barb.Rodr. Bianchetti et al. (1991) S. latipetalus Cogn. Bianchetti et al. (1991) S. acianthiformis (Rchb.f. & Warm.) Cogn. = Nothostele acianthiformis (Rchb.f. & Warm.) Garay S. giganteus Cogn. = Skeptrostachys gigantea (Cogn.) Garay S. lanceolatus (Aubl.) L.C. Rich. = Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay S. lanceolatus (Aubl.) L.C. Rich. = Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay f. luteoalba var. luteoalbus Rchb. f. (Rchb.f.) Sauleda S. pedicellatus Cogn. = Sacoila pedicellata (Cogn.) Garay Vanilla chamissonis Kraenzl. Pabst & Dungs (1975) decídua; por matas úmidas, entenda-se o tipo e duas espécies, Epidendrum secundum e fitofisionômico de mata de galeria inundável; por Pelexia aff. pterygantha, ocorrem preferencial- cerrado entendam-se as formações savânicas mente na área de transição entre a mata e o com os tipos e subtipos fitofisionômicos de campo. Em geral esta separação é bem definida cerrado denso, típico e ralo; por campos secos e pouquíssimas espécies ocorrem tanto em entendam-se as formações campestres com os formações savânicas e campestres como em tipos e subtipos fitofisionômicos de campo sujo florestais. Entre os poucos exemplos pode-se seco, campo sujo seco com murundus, campo citar Pteroglossa macrantha, que embora seja limpo seco, campo limpo seco com murundus; muito mais comum em campos secos, já foi por campos úmidos entendam-se as formações observada no interior de matas secas. Das campestres estacionais ou permanentemente diversas fitofisionomias de ocorrência no DF, a úmidas com os tipos e subtipos fitofisionômicos que abriga o maior número de espécies de de campo sujo úmido, campo sujo úmido com Orchidaceae é a dos campos úmidos, com cerca murundus, campo limpo úmido e campo limpo de 69 táxons (27% do total do DF). São úmido com murundus. características dos campos úmidos do DF Do total de espécies de ocorrência no DF, diversas espécies de Habenaria e Cleistes, 148 (58%) ocorrem em formações savânicas e algumas espécies de Cyrtopodium, Galeandra, campestres, 104 (41%) em formações florestais Sarcoglottis, Pelexia, Lyroglossa, Liparis,

Tabela 4. Táxons citados para o Distrito Federal, mas de validade taxonômica incerta ou duvidosa.

Táxons Nome válido

Cyrtopodium paludicolum Hoehne var. reginae Pabst Cyrtopodium vernum Rchb.f. & Warm. = Cyrtopodium poecilum Rchb.f. & Warm. var. var. fulvum L.C. Menezes fulvum (L.C. Menezes) L.C. Menezes Cyrtopodium withnerii L.C. Menezes Oncidium hydrophilum Barb.Rodr. = Oncidium hydrophilum Barb.Rodr. f. var. immaculatum L.C. Menezes immaculatum (L.C. Menezes) E.A. Christenson 198 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal

Epistephium e os gêneros Bletia, Cyanaeorchis, aparecem as matas úmidas, que abrigam cerca Platythelys e Phragmipedium. de 28 espécies. Entre as epifíticas mais A segunda fitofisionomia com o maior características ou freqüentes destacam-se número de espécies é a dos campos secos, com Cattleya bicolor, Rodriguezia decora e cerca de 59 táxons. São particularmente Galeottia ciliata e, entre as terrestres, freqüentes nesses campos diversas espécies Erythrodes arietina, Sauroglossum nitidum, de Cyrtopodium e Habenaria, algumas Houlletia juruensis, Pelexia hypnophila e espécies de Galeandra, Cleistes, Sarcoglottis, P. pterygantha. Nas matas úmidas a proporção Pelexia, Sacoila, Lyroglossa, Pteroglossa, entre espécies de hábito terrestre e epifítico é Skeptrostachys, além de Epistephium similar, cerca de 13 espécies em cada. Esta sclerophyllum e Eulophia alta, entre outras. diferença em relação às matas secas aparente- Algumas poucas espécies, principalmente no mente deve-se à estrutura de algumas matas gênero Habenaria, podem ocorrem tanto em inundáveis, que apresentam o dossel mais baixo formações de campos úmidos como secos. Das e aberto, permitindo a passagem de mais luz para espécies de ocorrência em formações os estratos inferiores e o desenvolvimento de campestres, todas são terrestres. O cerrado vegetação herbácea mais diversificada. Cerca típico ou formações com o dossel ainda mais de 16 espécies ocorrem tanto em matas úmidas fechado como o cerradão, são, de maneira quanto em matas secas. Estas estão represen- geral, pobres em espécies de orquídeas; das tadas, basicamente, por espécies epifíticas nos cerca de 17 espécies terrestres registradas para gêneros Brassavola, Bulbophyllum, Ionopsis, essas fitofisionomias, todas são mais Lanium, Macroclinium e Mormodes. freqüentes em campos secos que ocasional- Comparação da listagem atual com mente ocorrem no cerrado típico. No DF, foi levantamentos anteriores - Em relação ao encontrada uma única espécie epifítica principal levantamento anterior (Pabst & Dungs ocorrendo em cerrado típico (Catasetum aff. 1975; 1977) a listagem ora apresentada barbatum). Em áreas de transição cerrado/ representa um acréscimo em termos de valores cerradão ou cerradão/mata seca podem ser numéricos gerais, de 95 táxons (37% do total), encontradas algumas outras poucas espécies incluindo 17 novos gêneros para o DF. Destes, epifíticas como Scaphyglottis cuneata e a grande maioria está representada por espécies Isabelia violacea. coletadas posteriormente aos trabalhos de Pabst Das formações florestais, a que abriga o & Dungs (1975; 1977), enquanto alguns, como maior número de espécies são as matas secas, Govenia e Sophronitella (= Isabelia), já onde podem ser encontradas cerca de 60 constavam de material examinado e identificado espécies (23,6% do total do DF), principalmente por Pabst, mas que não foram incluídos. Outros epifíticas dos gêneros Epidendrum, Oncidium nove gêneros que não constam nos trabalhos de e Pleurothallis e, em menor proporção, dos Pabst & Dungs (1975; 1977), representam gêneros Bulbophyllum, Campylocentrum, táxons já citados mas que sofreram alguma Encyclia, Isabelia, Maxillaria, Notylia, modificação taxonômica. A inclusão do gênero Polystachya, Scaphyglottis, Lockhartia e Gomesa bem como de Cyrtopodium Plectrophora, entre outros. Entre as terrestres, paranaense para o DF por Pabst & Dungs destacam-se os gêneros Cranichis, Malaxis, (1975; 1977) é, certamente, um engano, e deve Mesadenella, Prescottia e Cyclopogon. Nas representar uma confusão entre a cidade do Rio matas secas, as espécies de hábito epifítico de Janeiro (estado da Guanabara) que até 1960 predominam (39 espécies) sobre as terrestres sediava a capital do país e correspondia ao (cerca de 19 espécies). Em segundo lugar Distrito Federal. A lista de Filgueiras & Pereira Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 199

(1994) representa, basicamente, uma compilação As Orchidaceae do DF e seu contexto no dos dados presentes em Pabst & Dungs (1975; Cerrado - Considerando a relação total de 493 1977), adicionados de algumas poucas novas táxons de Orchidaceae apresentada para o citações provenientes de material herborizado. Cerrado por Mendonça et al. (1998), no DF estão A inclusão de Eurystyles actinosophila e presentes 51,3% do total citado para o bioma. Sophronitis cernua neste último trabalho é Considerando que o Distrito Federal representa certamente um equívoco, uma vez que o material apenas cerca de 0,3% da área total do Cerrado, utilizado para as citações, localizado no herbário este valor indica uma riqueza notável para esta do Jardim Botânico de Brasília (HEPH), é região, sendo o DF o local com o maior número proveniente de Patrocínio, . Os 17 conhecido de espécies de orquídeas neste bioma. gêneros mencionados, bem como a coleta de Da relação apresentada por Mendonça et al. espécies não registradas anteriormente, (1998), estão ausentes do DF, 28 gêneros. A principalmente nos gêneros Habenaria, grande maioria corresponde a gêneros com maior Cleistes, Cyrtopodium e diversos gêneros da número de representantes na Mata Atlântica, que subtribo Spiranthinae, respondem pela quase penetram nas regiões limítrofes com o cerrado e totalidade das adições incluídas neste trabalho. os do sudeste brasileiro, como Este aumento é resultado da continuidade Bifrenaria, Brachystele, Capanemia, de coletas botânicas na região direcionadas para Centroglossa, Lankesterella, , Orchidaceae e de um minucioso trabalho Masdevallia, Octomeria, , taxonômico. Há mais de 30 anos Pabst (1971a) Saundersia, Scuticaria e Zygopetalum, entre afirmou: “O mérito de termos podido registrar alguns outros, mas que aparentemente não um número tão elevado de orquídeas para o alcançam a região nuclear do cerrado. Outros Distrito Federal cabe ao Eng. Agr. Ezechias como Prostechea, Leucohyle, Macradenia, P. Heringer, o qual, residindo em Brasília, teve a Orleanesia, Ornithocephalus e Xylobium oportunidade de coletar sistematicamente em ocorrem na região nuclear do cerrado, mas ainda todas as áreas do DF, durante várias épocas do não foram registrados para o DF. ano e durante anos seguidos. ... Hoje, não é fácil A representatividade do DF para encontrar uma espécie nova para o DF”. Orchidaceae do cerrado é, aparentemente, Ressalte-se que, desde então, cerca de 129 resultante da combinação tanto de amostragem, novas citações já foram acrescidas à lista do uma vez que o DF é, sem dúvida, o local mais DF e, certamente, há espécies ainda por serem bem coletado dentro do bioma, como, de fato, descobertas na região. Várias áreas com da riqueza local em espécies. Predominam no potencial para a flora orquidológica, como o DF principalmente espécies terrestres dos Parque Nacional de Brasília, o Jardim Botânico gêneros Habenaria, Cyrtopodium, Cleistes, de Brasília, a Chapada da Contagem e as matas Galeandra e diversos gêneros de Spiranthinae, mesofíticas do noroeste do DF, ainda não foram grupos que são particularmente favorecidos por bem amostradas, e mesmo áreas já bem condições encontradas em ambientes abertos e coletadas, ainda continuam revelando algumas de maiores altitudes. Outros locais no bioma surpresas, como no caso da Fazenda Sucupira. Cerrado, localizados a uma altitude média Desde a publicação da primeira compilação para superior a 1000 m, como a Serra dos Pirineus e o local há três anos (Walter & Sampaio 1998), a Chapada dos Veadeiros em Goiás, também 37 espécies já foram acrescidas à relação inicial são particularmente ricos em espécies de alguns de 31 espécies, incluindo um gênero novo destes gêneros citados. (Dryadella) para o bioma Cerrado e mais três O levantamento completo das Orchidaceae novas citações de ocorrências para o DF. e mesmo da flora geral do DF é hoje uma corrida 200 Batista & Bianchetti: Lista atualizada das Orchidaceae do Distrito Federal

contra o tempo, em função da expansão urbana Barros, F. 1991. Orchidaceae. Pp. 142-152. In: e rural, que se acelerou muito nas últimas M.M.R.F. de Melo, F. de Barros, M.G.L. décadas. Várias áreas que mantinham Wanderley, M. Kirizawa, S.L. Jung-Mendaçolli & remanescentes significativos de vegetação S.A.C. Chiea (Eds.), Flora fanerogâmica da Ilha do Cardoso: Caracterização geral da vegetação nativa desde a fundação de Brasília, e listagem das espécies ocorrentes. vol. I. desapareceram nos últimos anos, e continuam Instituto de Botânica, São Paulo. desaparecendo rapidamente. Em UNESCO Batista, J. A. N.; Bianchetti, L. B.; Salles, A. H.; Maury, (2000) registra-se que, em apenas 44 anos C. M. R. F. & Andrade, F. A. T. 1993. Espécies (avaliação de 1954 a 1998), o DF perdeu 57,6% pouco conhecidas: Sarcoglottis heringeri Pabst. da sua cobertura vegetal e que a categoria Orquidário 7(2): 52-58. cerrado foi a mais atingida, com 73,8% de Bianchetti, L. B. & Batista, J. A. N. 2000. Cyrtopodium latifolium (Orchidaceae): a new species from central perdas. Este levantamento também se ressente Brazil. Lindleyana 15(4): 222-226. de recursos financeiros e do pequeno número Bianchetti, L. B.; Batista, J. A. N.; Salles, A. H.; Maury, de botânicos e orquidófilos interessados em C. M. R. F. & Andrade, F. A. T. 1991. Contribuição taxonomia de Orchidaceae. Estes fatores, ao conhecimento da família Orchidaceae no Distrito associados ao pequeno apelo que as espécies Federal - Novas citações. Pp. 384. In: Resumos do nativas menos ornamentais apresentam, embora XLII Congresso Nacional de Botânica, Goiânia. correspondam à grande maioria das espécies Castro-Neto, V. P. & Campacci, M. A. 2000. Icones Orchidacearum Brasilienses I. Coordenadoria das locais, fazem prever uma redução acentuada da Associações Orquidófilas do Brasil. 100tab. enorme riqueza desta família no Distrito Federal. Christenson, E. A. 1988. Nomenclatural changes in neotropical orchidaceae. Lindleyana 3(4): 221-223. Agradecimentos Christenson, E. A. 1996. Notes on neotropical Orchidaceae II. Lindleyana 11(1): 12-26. A Bruno M.T. Walter, pela leitura crítica, Codeplan. 1984. Atlas do Distrito Federal II. Governo sugestões e revisão do artigo. Aos curadores dos do Distrito Federal, Brasília. herbários UB, HB, IBGE, HEPH, SP e RB, pelos Dressler, R. L. 1993. Phylogeny and classification of empréstimos ou acesso às suas coleções. A todos the orchid family. Dioscorides Press, Portland. Filgueiras, T. S. & Pereira, B. A. S. 1994. Flora do as pessoas que tem contribuído para o Distrito Federal. Orchidaceae. Pp. 391-393. In: levantamento das Orchidaceae do Distrito M. N. Pinto (Org.), Cerrado: caracterização, Federal, em especial a Cilulia M. Maury, Anajúlia ocupação e perspectivas. 2o Edição. Ed. UnB/ H. Salles, Zenilton de J.G. Miranda e Rafael S. SEMATEC, Brasília. Oliveira. Garay, L. A. 1977. Systematics of the Physurinae (Orchidaceae) in the new world. Bradea 2(28): Referências bibliográficas 191-204. Garay, L. A. 1980. A generic revision of the Spiranthinae. Botanical Museum Leaflets, Atwood, J. T. 1993. A revision of the Maxillaria neglecta complex (Orchidaceae) in Mesoamerica. Harvard University 28(4): 277-425. Lindleyana 8(1): 25-31. Hágsater, E. 1993. Epidendrum anceps or Epidendrum Barros, F. 1983. Flora fanerogâmica da reserva do secundum ? Orquídea (Méx.) 13(1-2): 153-158. Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (São Luer, C. A. 1978. Dryadella, a new genus in the Paulo, Brasil). 198 - Orchidaceae. Hoehnea 10: Pleurothallidinae (Orchidaceae). Selbyana 2: 74-124. 207-209. Barros, F. 1987. Orchidaceae. Pp. 125-130. In: A.M. Luer, C. A. 1982. A reevaluation of the genus Giulietti, N.L. de Menezes, J.R. Pirani, M. Meguro Myoxanthus (Orchidaceae). Selbyana 7(1): 34-54. & M.G.L. Wanderley (Eds.), Flora da Serra do Luer, C. A. 1986a. Icones Pleurothallidinarum I. Cipó, Minas Gerais: caracterização e lista das Systematics of the Pleurothallidinae espécies. Boletim de Botânica da Universidade (Orchidaceae). Missouri Botanical Garden, St. de São Paulo 9(1). Louis. Acta bot. bras. 17(2): 183-201. 2003 201

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