Festival de Cinema 23 a 30 de abril

de Porto Alegre

parceria

apoio apoio cultural apoio

ínio co-realização

patroc nanciamento Locais de Realização

Usina do Gasômetro Sala P. F. Gastal + Galeria Lunara Av. João Goulart, 551 - 3º Andar (51) 3289.8131

Santander Cultural Cine Santander Cultural Av. Sete de Setembro, 1028 Subsolo - Praça da Alfândega (51) 3287.5718

Cine Bancários Credenciamento Rua General Câmara, 424 (51) 3433.1204 Usina do Gasômetro 3º Andar - Lounge Atelier Subterrânea Avenida João Goulart, 551 Av. Independência, n° 745 - Subsolo 51 3289 8131 índice

04 Programação CEN 2011 16 CineEsquemaNovo 2011 - Festival de Cinema de Porto Alegre 22 Por um cinema pós-industrial - Notas para um debate 30 Filme de abertura 34 Mostra Competitiva de Curtas e Médias

Metragens

[email protected] Gustavo Spolidoro Gustavo 64 Mostra Competitiva de Longas-Metragens Ramiro Azevedo [email protected] 78 Instalação: Expiração 02 88 Exposição: Ficções 98 Mostra Panorama Festivais Internacionais

102 Semana de Cine Experimental de Madrid

[email protected] Alisson Avila Alisson Jaqueline Beltrame [email protected] 114 Transmediale 124 Temps d’image Portugal 130 European Media Art Festival 140 BAFICI 148 Longas Internacionais Convidados

contato 152 Mostra Retrospectiva CEN 2009 [email protected] Morgana Rissinger Morgana 162 Debates do CEN 2011 durante 164 Oficina de Crítica: Prêmio da Nova Crítica o festival Melhor Longa-metragem 166 Ciclo de Seminários - CEN 2011 Centro Cultural Usina contato do Gasômetro 170 Júri: Mostras Competitivas Coordenação de Cinema, permanente 172 Premiação Vídeo e Fotografia Av. Getúlio Vargas, 810/104 174 Expediente Av. Pres. João Goulart, 551, Porto Alegre - RS 3º andar 90150-002 178 Agradecimentos 51 3289.8131 180 Patrocinadores e Apoios 184 Índice de Autores 186 Índice de Obras Em sintonia com as propostas do Cine Esquema Novo, os filmes relacionados neste catálogo tem formatos e/ou técnicas de geração e captação das suas imagens, e não de exibição 6 7 Programação CEN 2011 Domingo 24/Abril 15h00 Retrospectiva CEN 2009 Muro; Tião; PE (18min) Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min) INSTALAÇÃO:INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO 02 02 EXPOSIÇÃO:EXPOSIÇÃO: FICÇÕES FICÇÕES Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min) De 23De a 3023 dea 30 abril de abril De 23De a 3023 dea 30 abril de abril A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min) dia 23,dia das 23, 19h das às 19h 2h; às dia 2h; 24 dia a 30,24 adas 30, 14h das às 14h 20h às 20h das 10hdas às 10h 22h às 22h Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min) Cine AtelierAtelier Subterrânea Subterrânea GaleriaGaleria Lunara Lunara - Usina - Usina do Gasômetro do Gasômetro Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg) Bancários

15h00 Longa-Metragem Internacional 1 Cine Santander Sábado 23/Abril O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min) Cultural

17h00 15h00 Retrospectiva CEN 2009 Cine Retrospectiva CEN 2009 Cine Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min) Bancários A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min) Bancários 17h00 15h00 Retrospectiva CEN 2009 Mostra Panorama Festivais Internacionais Muro; Tião; PE (18min) Semana de Cine Experimental de Madrid Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min) Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min) Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min) Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg) Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min) Cine Santander ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg) Cultural Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) Catálogo do Vidente; Dave Grif ths; UK (8min) 17h00 Retrospectiva CEN 2009 Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Muro; Tião; PE (18min) Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min) Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Cine Santander Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min) Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cultural A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min) Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min) Cine 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg) Bancários 18h00 Mostra Competitiva de Longas 1 17h00 Retrospectiva CEN 2009 Cine Santander Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg) Sala P. F. Gastal A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min) Cultural 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 1 19h00 ABERTURA As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg) Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min) Sala P. F. Gastal 1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze; MG (5min35seg) 19h00 Retrospectiva CEN 2009 Cine Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) Cine A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min) Bancários Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) Bancários 19h00 19h00 Retrospectiva CEN 2009 Cine Santander Mostra Panorama Festivais Internacionais Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min) Cultural Transmediale Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min) 22h30 COQUETEL Sala P. F. Gastal Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min) Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min) Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA O Novo OMIZA; Hörner & Antl nger; ALE (6min) Projeto Hipnótico; Doug Fishbone; UK (13min) Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min) Cine Santander Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min) Cultural

20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal

21h30 Mostra Competitiva de Longas 2 Sala P. F. Gastal Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min) Domingo 24/Abril

15h00 Retrospectiva CEN 2009 Muro; Tião; PE (18min) Flash Happy Society; Guto Parente; CE (8min) Sweet Karolynne; Ana Bárbara Ramos; PB (15min) A Arquitetura do Corpo; Marcos Pimentel; MG (21min) O cina de Crítica – no Cine Bancários – as 09h00 Passos no Silêncio; Guto Parente; CE (17min) Cine Perto de Casa; Sérgio Borges; MG (9min30seg) Bancários

15h00 Longa-Metragem Internacional 1 Cine Santander O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min) Cultural

17h00 Retrospectiva CEN 2009 Cine A Casa de Sandro; Gustavo Beck; RJ (75min) Bancários

17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Segunda 25/Abril Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg) 09h00 O cina de Crítica Cine Bancários ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) 13h30 Seminário 1 - William Hinestrosa: Catálogo do Vidente; Dave Grif ths; UK (8min) Política, cinema e relações humanas Sala P. F. Gastal Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) 14h00 Mostra Competitiva de Longas 2 Cine Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Cine Santander Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min) Bancários Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cultural 14h00 Longa-Metragem Internacional 2 Cine Santander 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min) Cultural

18h00 Mostra Competitiva de Longas 1 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 1 Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg) Sala P. F. Gastal As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg) 1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 1 e Alonso Pafyeze; MG (5min35seg) As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg) Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) 1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze; Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) Sala P. F. Gastal 8 MG (5min35seg) 9 Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) Cine 16h30 Mostra Competitiva de Longas 1 Cine Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) Bancários Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg) Bancários

19h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Transmediale Temps D’Images Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min) Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min) O m de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min) Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Cine Santander Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cultural O Novo OMIZA; Hörner & Antl nger; ALE (6min) O cina deProjeto Crítica –Hipnótico no Cine Bancários; Doug Fishbone; – as 09h00 UK (13min) 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min) Cine Santander Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min) Cultural 18h00 Mostra Competitiva de Longas 3 Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min) Sala P. F. Gastal 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 2 21h30 Mostra Competitiva de Longas 2 Sala P. F. Gastal Náufragos; Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha; BA/SP (15min) Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min) Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min) Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min) Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min) Cine My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg Bancários

Segunda 25/Abril 19h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais European Media Art Festival 09h00 O cina de Crítica Cine Bancários Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard & Laura Gines; ESP (4min34seg) 13h30 Seminário 1 - William Hinestrosa: Árvore do Esquecimento; Dan Boord Política, cinema e relações humanas Sala P. F. Gastal & Luis Valdovino; EUA (8min43seg) Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min) 14h00 Mostra Competitiva de Longas 2 Cine Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min) Álbum de Família; Wallace Nogueira; BA (62min) Bancários Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg) 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min) 14h00 Longa-Metragem Internacional 2 Cine Santander Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min) Cultural & Hannes Seidl; ALE (11min37seg) Cine Santander Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg) Cultural 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 1 As Corujas; Fred Benevides; CE (20min30seg) 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 1976 - Lugar Sagrado; Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze; MG (5min35seg) 21h30 Mostra Competitiva de Longas 4 Sala P. F. Gastal Permanências; Ricardo Alves Júnior; MG (34min) Paci c; Marcelo Pedroso; PE (71min) Handebol; Anita Rocha da Silveira; RJ (19min) Sala P. F. Gastal

16h30 Mostra Competitiva de Longas 1 Cine Baptista Virou Máquina; Carlos Downling; PB (60min10seg) Bancários

17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Temps D’Images Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) O m de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Cine Santander Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cultural

17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal

18h00 Mostra Competitiva de Longas 3 Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min) Sala P. F. Gastal

19h00 Mostra Competitiva de Curtas 2 Náufragos; Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha; BA/SP (15min) Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min) Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min) Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min) Cine My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg Bancários

19h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais European Media Art Festival Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard & Laura Gines; ESP (4min34seg) Árvore do Esquecimento; Dan Boord & Luis Valdovino; EUA (8min43seg) Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min) Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min) Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg) 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min) Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter & Hannes Seidl; ALE (11min37seg) Cine Santander Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg) Cultural

20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal

21h30 Mostra Competitiva de Longas 4 Sala P. F. Gastal Paci c; Marcelo Pedroso; PE (71min) Terça 26/Abril

09h00 O cina de Crítica Cine Bancários

13h30 Seminário 2 - Júlia Rebouças: Diálogos Possíveis Sala P. F. Gastal

14h00 Mostra Competitiva de Longas 4 Cine Paci c; Marcelo Pedroso; PE (71min) Bancários

14h00 Longa da Abertura (debate com diretor e equipe) Cine Santander Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min) Cultural

15h30 Mostra Competitiva de Curtas 2 Náufragos; Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha; BA/SP (15min) Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min) Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min) Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min) My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg) Sala P. F. Gastal

16h30 Mostra Competitiva de Longas 3 Cine Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min) Bancários

17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais BAFICI Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00 Privado; Pablo Sigal; ARG (11min) As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min) Verão; Milton Secchi; ARG (14min) Cine Santander Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min) Cultural

17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal

18h00 Mostra Competitiva de Longas 5 Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min) Sala P. F. Gastal

19h00 Mostra Competitiva de Curtas 3 A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg) Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) 10 Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) 11 Balanços e Milkshakes; Erik Ricco Cine Terça 26/Abril e Fernando Mendes; MG (9min55seg) Bancários

19h00 09h00 O cina de Crítica Cine Bancários Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid 13h30 Seminário 2 - Júlia Rebouças: Diálogos Possíveis Sala P. F. Gastal Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) 14h00 Mostra Competitiva de Longas 4 Cine ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Paci c; Marcelo Pedroso; PE (71min) Bancários Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) Catálogo do Vidente; Dave Grif ths; UK (8min) 14h00 Longa da Abertura (debate com diretor e equipe) Cine Santander Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min) Cultural Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Cine Santander 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 2 Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cultural Náufragos; Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha; BA/SP (15min) 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal Meu Avô, o Fagote; Tatiana Devos Gentile; RJ (26min) Wannabe; Maurício Ramos Marques; PR (20min) 21h30 Mostra Competitiva de Longas 6 Sala P. F. Gastal Quatorze; Leonardo Amaral; MG (10min) O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min) My Way; Camilo Cavalcante; PE (06min45seg) Sala P. F. Gastal

16h30 Mostra Competitiva de Longas 3 Cine Ex Isto; Cao Guimarães; MG/SP (86min) Bancários Quarta 27/Abril 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais 09h00 BAFICI O cina de Crítica Cine Bancários Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00 13h30 Privado; Pablo Sigal; ARG (11min) Seminário 3 - António Câmara Manuel: As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min) Algumas palavras sobre Irit Batsryv (com presença da artista) Sala P. F. Gastal Verão; Milton Secchi; ARG (14min) Cine Santander 14h00 Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min) Cultural Mostra Competitiva de Longas 6 Cine O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min) Bancários 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 15h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais 18h00 Mostra Competitiva de Longas 5 Transmediale Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min) Sala P. F. Gastal Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min) Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min) 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 3 Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min) A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg) Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon O Novo OMIZA; Hörner & Antl nger; ALE (6min) e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) Projeto Hipnótico; Doug Fishbone; UK (13min) Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min) Cine Santander Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min) Cultural Balanços e Milkshakes; Erik Ricco Cine 15h30 e Fernando Mendes; MG (9min55seg) Bancários Mostra Competitiva de Curtas 3 A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg) 19h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) Semana de Cine Experimental de Madrid → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Balanços e Milkshakes; Erik Ricco Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) e Fernando Mendes; MG (9min55seg) Sala P. F. Gastal Catálogo do Vidente; Dave Grif ths; UK (8min) 16h30 Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Mostra Competitiva de Longas 5 Cine Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min) Bancários Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Cine Santander 17h00 Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cultural Mostra Panorama Festivais Internacionais Temps d’Images 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) O m de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) 21h30 Mostra Competitiva de Longas 6 Sala P. F. Gastal Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Cine Santander O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min) Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cultural 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal

18h00 Mostra Competitiva de Longas 7 Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min) Sala P. F. Gastal

19h00 Mostra Competitiva de Curtas 4 Caos; Fábio Baldo; SP (15min) Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min) Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min) Cine As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min) Bancários

19h00 Longa-Metragem Internacional 1 Cine Santander O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min) Cultural

20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal

21h30 Mostra Competitiva de Longas 8 Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (63min) Sala P. F. Gastal

Quarta 27/Abril

09h00 O cina de Crítica Cine Bancários

13h30 Seminário 3 - António Câmara Manuel: Algumas palavras sobre Irit Batsryv (com presença da artista) Sala P. F. Gastal

14h00 Mostra Competitiva de Longas 6 Cine O Céu Sobre os Ombros; Sérgio Borges; MG (71min) Bancários

15h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Transmediale Depois do Império; Elodie Pong ; SUI (14min) Caro Conselheiro; Vincent Meessen; BEL (8min) Não mais Heróis; Sun Xun; CHI (9min) Bolha de Discurso; Adam Leech; BEL (5min) O Novo OMIZA; Hörner & Antl nger; ALE (6min) 12 Projeto Hipnótico; Doug Fishbone; UK (13min) 13 Murphy; Bjørn Melhus; ALE (4min) Cine Santander Rip in Pieces America; Dominic Gagnon; CAN (21min) Cultural

15h30 Mostra Competitiva de Curtas 3 A Felicidade dos Peixes; Arthur Lins; PB (23min35seg) Quinta 28/Abril Como é Bonito o Elefante; Juruna Mallon e Lucas Barbi; RJ/MG/FRA (8min) 13h30 Seminário 4 - Bruno Vianna: O Fim do Cinema Sala P. F. Gastal Número Zero; Cláudia Nunes; GO (22min) Último Retrato; Abelardo de Carvalho; RJ (9min) 14h00 Mostra Competitiva de Longas 8 Balanços e Milkshakes; Erik Ricco Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança Cine e Fernando Mendes; MG (9min55seg) Sala P. F. Gastal e Marina Meliande; RJ (63min) Bancários

16h30 Mostra Competitiva de Longas 5 Cine 15h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Luzeiro Volante; Tavinho Teixeira; PB/CE (80min) Bancários European Media Art Festival Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais & Laura Gines; ESP (4min34seg) Temps d’Images Árvore do Esquecimento; Dan Boord Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) & Luis Valdovino; EUA (8min43seg) O m de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min) Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Cine Santander Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min) Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cultural Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg) 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min) 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter & Hannes Seidl; ALE (11min37seg) Cine Santander 18h00 Mostra Competitiva de Longas 7 Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg) Cultural Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min) Sala P. F. Gastal 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 4 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 4 Caos; Fábio Baldo; SP (15min) Caos; Fábio Baldo; SP (15min) Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min) Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min) Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min) Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min) Cine As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min) Sala P. F. Gastal As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min) Bancários 16h30 Mostra Competitiva de Longas 7 Cine 19h00 Longa-Metragem Internacional 1 Cine Santander Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min) Bancários O Verão de Golias; Nicolás Pereda; MEX/CAN/HOL (76min) Cultural 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal BAFICI Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00 21h30 Mostra Competitiva de Longas 8 Privado; Pablo Sigal; ARG (11min) Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min) e Marina Meliande; RJ (63min) Sala P. F. Gastal Verão; Milton Secchi; ARG (14min) Cine Santander Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min) Cultural 17h30 RÁDIO CEN – Lounge Sala P. F. Gastal

18h00 Mostra Competitiva de Longas 9 A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Sala P. F. Gastal

19h00 Mostra Competitiva de Curtas 5 → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min) Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg) A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg) Cine O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg) Bancários

19h00 Longa-Metragem Internacional 2 Cine Santander Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min) Cultural

20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal

21h30 Mostra Competitiva de Longas 10 Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min) Sala P. F. Gastal Quinta 28/Abril

13h30 Seminário 4 - Bruno Vianna: O Fim do Cinema Sala P. F. Gastal

14h00 Mostra Competitiva de Longas 8 Desassossego (Filme das Maravilhas); Felipe Bragança Cine e Marina Meliande; RJ (63min) Bancários

15h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais European Media Art Festival Como desenhar animais tristes...; Pere Ginard & Laura Gines; ESP (4min34seg) Árvore do Esquecimento; Dan Boord & Luis Valdovino; EUA (8min43seg) Noite em Olympia; Timo Schierhorn; ALE (15min) Tri-ger.; Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann; ISR (9min) Red Herring; Nico Herbst; EUA (7min14seg) 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown; Shelly Silver; EUA (10min) Filme para Acima do Sofá; Daniel Kötter Sexta 29/Abril & Hannes Seidl; ALE (11min37seg) Cine Santander Subúrbio Interno; Pekka Sassi; FIN (11min20seg) Cultural 13h30 Seminário 5 - Leo Felipe: 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 4 Search & Destroy - O rock na arte contemporânea Sala P. F. Gastal Caos; Fábio Baldo; SP (15min) Raimundo dos Queijos; Victor Furtado; CE (16min) 14h00 Mostra Competitiva de Longas 10 Walter; Pedro Henrique Ferreira; RJ (23min) Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck Cine As Aventuras de Paulo Brusky; Gabriel Mascaro; PE (20min) Sala P. F. Gastal e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min) Bancários

16h30 Mostra Competitiva de Longas 7 Cine 14h00 DEBATE - Ficções e Expirações e CEN 2011 Mulher à Tarde; Affonso Uchoa; MG (95min) Bancários Com Pablo Lobato; Morgana Rissinger; Jaqueline Beltrame; So a Borges; Cine Santander Cristiano Lenhardt; Luiz Roque; Clarissa Diniz. Mediação, Gabriela Motta. Cultural 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais BAFICI 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 5 Aires Solo Sería; Martín Morgenfeld; 19:00 Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min) Privado; Pablo Sigal; ARG (11min) Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg) As Sujas; Bruno Gruppalli; ARG (9min) A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg) Verão; Milton Secchi; ARG (14min) Cine Santander O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg) Sala P. F. Gastal 14 Sábado Um; Ignacio Rogers; ARG (19min) Cultural 15 16h30 Mostra Competitiva de Longas 9 Cine 17h30 RÁDIO CEN – Lounge Sala P. F. Gastal A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Bancários

18h00 Mostra Competitiva de Longas 9 17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Sala P. F. Gastal Semana de Cine Experimental de Madrid Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) 19h00 Mostra Competitiva de Curtas 5 Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min) Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg) Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg) ExLibris; María Trénor; ESP (14min) A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg) Cine Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg) Bancários Catálogo do Vidente; Dave Grif ths; UK (8min) Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) 19h00 Longa-Metragem Internacional 2 Cine Santander Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Cine Martha; Marcelino Islas Hernández; MEX (76min) Cultural Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Santander Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cultural 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal 17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal 21h30 Mostra Competitiva de Longas 10 Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck 18h00 Mostra Competitiva de Longas 11 e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min) Sala P. F. Gastal Os Monstros; Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti; CE (81min) Sala P. F. Gastal

19h00 Mostra Competitiva de Curtas 6 Sexta 29/Abril Cachoeira; Sérgio José de Andrade; AM (13min47seg) Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo; Rodrigo John; RS (7min33seg) Dia 1 p.m.; Aly Muritiba; BA (10min) A Banda dos 7; Sara Ramo; MG (20min) Cine 13h30 Seminário 5 - Leo Felipe: Mens Sana in Corpore Sano; Juliano Dornelles; PE (21min50seg) Bancários Search & Destroy - O rock na arte contemporânea Sala P. F. Gastal 19h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais 14h00 Mostra Competitiva de Longas 10 Temps D’Images Chantal Akerman, de cá; Gustavo Beck Cine Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) e Leonardo Luiz Ferreira; RJ/SP (62min) Bancários O m de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Cine Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Santander 14h00 DEBATE - Ficções e Expirações e CEN 2011 Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cultural Com Pablo Lobato; Morgana Rissinger; Jaqueline Beltrame; So a Borges; Cine Santander Cristiano Lenhardt; Luiz Roque; Clarissa Diniz. Mediação, Gabriela Motta. Cultural 20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal

15h30 Mostra Competitiva de Curtas 5 21h30 Mostra Competitiva de Longas 12 Cat Effekt; Gustavo Jahn e Melissa Dullius; RUS/BRA (40min) Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha; Orawa; Felipe Barros; SP (3min41seg) Helena Ignez e Ícaro Martins; SP (83min) Sala P. F. Gastal A Janela (ou Vesúvio); João Toledo; MG (8min50seg) O Sarcófago; Daniel Lisboa; BA (19min45seg) Sala P. F. Gastal

16h30 Mostra Competitiva de Longas 9 Cine A Alegria; Felipe Bragança e Marina Meliande; RJ (106min) Bancários

17h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Semana de Cine Experimental de Madrid → CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA Primeira e Última; Leigh Anthony Dehaney; CZE (10min) Fábrica de Bonecas; Ainhoa Menéndez Goyoaga; ESP (11min) Cristais; Patricia Gil Sanz; ESP (7min16seg) ExLibris; María Trénor; ESP (14min) Chegando ao Céu; María Silvia Esteve; ARG (9min24seg) Catálogo do Vidente; Dave Grif ths; UK (8min) Garota com espinho ao seu lado; Sidsel Dall; UK (3min36seg) Mão Vazias; Rory Stewart; UK (6min) Cine Domingo; Jacques-Louw Pienaar; UK (4min38seg) Santander Tauri; Marcio Miranda Perez; BRA (7min) Cultural

17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal

18h00 Mostra Competitiva de Longas 11 Os Monstros; Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti; CE (81min) Sala P. F. Gastal

19h00 Mostra Competitiva de Curtas 6 Cachoeira; Sérgio José de Andrade; AM (13min47seg) Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo; Rodrigo John; RS (7min33seg) Dia 1 p.m.; Aly Muritiba; BA (10min) A Banda dos 7; Sara Ramo; MG (20min) Cine Mens Sana in Corpore Sano; Juliano Dornelles; PE (21min50seg) Bancários

19h00 Mostra Panorama Festivais Internacionais Temps D’Images Silêncio; F.J. Ossang; FRA/POR (23min) O m de um caso de amor; Pedro Costa e João Fiadeiro; FRA (16min) Cine Uma Paisagem de Fracasso; Miguel Bonneville; POR (4min13seg) Santander Curso de Silêncio; Miguel Gonçalves Mendes; POR (30min) Cultural

20h30 HORA EXTRA Sala P. F. Gastal

21h30 Mostra Competitiva de Longas 12 Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha; Helena Ignez e Ícaro Martins; SP (83min) Sala P. F. Gastal 16 17

Sábado 30/Abril Domingo 1/Maio

13h30 Seminário 6 - Roger Lerina: A cine lia ainda existe? Sala P. F. Gastal 15h00 Mostra Premiados 2011 Cine Bancários

14h00 Mostra Competitiva de Longas 11 15h00 Mostra Premiados 2011 Sala P. F. Gastal Os Monstros; Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes Cine e Ricardo Pretti; CE (81min) Bancários 17h00 Mostra Premiados 2011 Cine Bancários

14h00 DEBATE Políticas Públicas Cine Santander 17h00 Mostra Premiados 2011 Sala P. F. Gastal mediação de Cézar Migliorin e presença de realizadores do CEN 2011 Cultural 19h00 Mostra Premiados 2011 Cine Bancários 15h30 Mostra Competitiva de Curtas 6 Cachoeira; Sérgio José de Andrade; AM (13min47seg) 19h00 Mostra Premiados 2011 Sala P. F. Gastal Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo; Rodrigo John; RS (7min33seg) Dia 1 p.m.; Aly Muritiba; BA (10min) A Banda dos 7; Sara Ramo; MG (20min) Mens Sana in Corpore Sano; Juliano Dornelles; PE (21min50seg) Sala P. F. Gastal

16h30 Mostra Competitiva de Longas 12 Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha; Cine Helena Ignez e Ícaro Martins; SP (83min) Bancários

17h30 RÁDIO CEN - Lounge Sala P. F. Gastal

19h00 FILME DE ENCERRAMENTO Sala P. F. Gastal

19h00 Longa da Abertura Cine Santander Os Residentes; Tiago Mata Machado; MG (120min) Cultural

19h00 Retrospectiva CEN 2009 Cine Loveless; Cláudio Gonçalves; SP (61min) Bancários

21h30 Cerimônia de Premiação Sala P. F. Gastal 18 19

CineEsquemaNovo 2011 Não se trata de “nova geração”, nem de “jovens realizado- A cada edição, o trabalho de curadoria dos cinco sócios do res”, porque o filtro não é geracional ou demográfico; trata- CEN para as mostras competitivas, e para a programação Festival de Cinema de Porto Alegre se, sim, de visão de mundo. De uma produção que chega como um todo, se aprofunda e evolui em sintonia com aos mesmos, e a outros lugares, por novos caminhos. E que nossos princípios. As distâncias geográficas e cotidianas ironicamente, na sua trajetória de legitimação acompanha- aumentaram, tornando o processo ainda mais desafiador, da pelo CineEsquemaNovo desde 2003, cresce, amadurece pois se na primeira edição em 2003 estávamos todos no e, de repente, se flagra ao passar rapidamente diante de um sul do Brasil, hoje nos espalhamos entre a capital gaúcha, Em 1972, o escritor mexicano e prêmio Nobel de Literatura Há outras questões, vindas da análise literária de Octavio Paz, espelho enquanto derradeira “tradição moderna”. São Paulo, Belo Horizonte e Lisboa. Octavio Paz (1914-1998) fez uma série de conferências na que encontram paralelo fácil em todas as artes e também Universidade de Harvard dedicada, essencialmente, à dupla no CEN 2011 - especialmente para nós, latino-americanos. Buscar a renovação é da natureza humana. É da essência Depois de seis edições, rumo a esta sétima, o CEN assiste ao e antagônica tentação que fascinava os poetas modernos: Uma delas é a relativização do conceito de universalidade, da sempre perfeita ordem natural. Então como ficamos desenvolvimento das obras de realizadores e de um tipo de do romantismo alemão às crises das vanguardas. Em seu o que durante séculos e séculos significou um pensamento nós, filmes, obras e festival, enquanto pseudo-baluartes produção que, em outro momento, foi considerada “menor” discurso havia uma profunda dedicação às contradições circunscrito às tradições canonizadas do mundo europeu. da criatividade, experimentação, inovação e surpresa mo- pelo consciente coletivo de quem ainda se sente no papel de geradas entre tradição e ruptura, origem e originalidade, “O poeta mexicano inseriu no concerto universal das vozes dernas, pós-modernas, contemporâneas, neobarrocas? determinar o que é ou não cinema no Brasil. Porém, é justa- nostalgia e utopia, mito e história, religião e revolução, ana- poéticas da modernidade as vozes excluídas do paradigma mente este cinema pós-industrial brasileiro o que mais vem logia e ironia, tradução e metáfora, a revolta do futuro, o literário ocidental, sobretudo as advindas do universo híbri- Para o CEN, o que importa é aceitar esta função-fim, este sendo reconhecido, valorizado e premiado dentro e fora do ocaso da vanguarda... Tudo isso fazia parte de sua “brinca- do das culturas latino-americanas, caracterizadas por ele beco sem saída delicioso e confortável, que é a situação País, em detrimento dos “grandes filmes” nacionais que em deira” dialética, sustentada por uma visão de mundo repleta como ‘um prolongamento e uma transgressão’ do que se de pertencimento à tradição moderna enquanto festival pouquíssimos casos têm encontrado eco junto às audiências de sincronias e descontinuidades simultâneas. Com isso, há define como ‘Ocidente’” (MACIEL, Maria Esther, 1998). dedicado a esta causa. Abrimos assim um sorriso ao nos para além da fronteira. E mesmo dentro... quase 40 anos (!!!), Paz trazia à tona uma expressão crucial, confrontarmos com esta situação sarcástica: já é sim, que superou com folga sua análise restrita à poesia, para Não haveria comparação mais direta, na nossa visão, para uma tradição, ver as novidades em pesquisa de lingua- Atualmente, a seleção do CineEsquemaNovo se baseia ilustrar um estado de espírito transversal e incontornável a entender a construção do imaginário audiovisual dos dias gem selecionadas todos os anos no CineEsquemaNovo. muito mais no grau de identificação de cada obra com a todas as artes e expressões de hoje: a “tradição moderna”. de hoje, exibido em toda a sua força e diversidade no CEN Muitos já o fizeram no passado; outros o farão no futuro; proposta essencial do festival: não há mais a necessidade 2011. O Festival de Cinema de Porto Alegre recebe e am- e hoje somos nós, e muitos outros pelo mundo, a fazê-lo de fazer do espaço de exibição, em si, a nossa função- Esta ambivalência, e visão paradoxal da modernidade, per- plifica uma produção audiovisual independente, brasileira, no tempo presente. fim, o que ainda era imperativo nas primeiras edições. Por tence tanto à análise quanto ao objeto, e mesmo ao racio- latino-americana ou internacional que obriga a ordem es- conta desta dinâmica, vários filmes estética e artistica- cínio, do poeta e crítico mexicano. E encaixa-se como uma tabelecida a ouvir novas vozes, criar novas unanimidades É isso que veremos, após o recebimento de mais de 900 mente alinhados com edições passadas já não se identifi- luva no CineEsquemaNovo 2011 - Festival de Cinema de e exceções, relativizar padrões, subverter sistemas indus- trabalhos para seleção, na mostra de curtas e médias me- cam tanto com seus princípios hoje, por motivos diversos Porto Alegre (CEN) no seguinte sentido: como manter-se triais de produção de imagens (confira o ensaio de Cezar tragens, com 27 obras que escancaram o hibridismo de que vão desde o aumento do nível geral dos inscritos – fresco enquanto festival que promove o “novo”, estando em Migliorin a seguir) e alterar raciocínios estabelecidos sobre linguagens (e que, muitas vezes, não foram concebidas in- sobretudo entre os longas-metragens – até a repetição de uma sétima edição? Como não fazer de si mesmo, ou como o que é cinema, ou o que são artes visuais. tencionalmente para as salas de cinema). E na mostra de propostas que há alguns anos eram novidade e hoje soam aceitar e aprender a viver sendo, uma tradição moderna? longas, com 12 filmes que passeiam por propostas de gêne- mais a repetição do que a um caminho próprio. Como administrar isso em dois níveis, o das obras que as- ro, formato e método de produção com todo tipo de matiz. sim o são, e o do festival que assim as representa? 20 21

Se é possível apontar uma característica geral da seleção Ao direcionar seu olhar a esta produção, o CEN se coloca (Alemanha); Temps D’Images Portugal; Semana de Cine pelos integrantes do Atelier Subterrânea (um novo e efer- do CEN em 2011 - com certeza, também reflexo do que como um espaço destinado não só à exibição de filmes, Experimental de Madrid (Espanha) e BAFICI (Argentina). vescente parceiro do CineEsquemaNovo), até duas outras se passa dentro de quem seleciona - seria o certo “peso” mas também (e tão importante quanto) ao pensamento programações paralelas. presente em grande parte dos filmes. Tanto no tratamento e ao debate sobre assuntos que gravitam em torno de Estes festivais firmaram parceria com o CEN para apre- visual quanto nos temas ou personagens, são obras que um tema único: o status da imagem na contemporanei- sentar no Brasil alguns dos melhores filmes em curta- Uma delas é a Instalação “Expiração 02”, de Pablo Lo- exigem um tempo diferenciado de fruição, e demandam dade - assunto colocado em cheque em diversos tipos metragem exibidos em suas últimas edições, e entre bato, e sediada na Subterrânea, que vem a Porto Alegre que o espectador dê algo em troca. São filmes “densos” de manifestações artísticas, algumas delas contempladas os quase 40 trabalhos torna-se uma injustiça destacar enquanto um desdobramento da exposição “O Que Pode pelos seus silêncios, pelas demoras, pelos longos planos e pelo festival. nomes em especial. A título de informação, vale ressal- a Expiração”, exibida em maio de 2010 no museu Inimá poucos cortes, que atribuem às obras um teor fortemente tar entretanto a presença de “Silêncio”, de F.J. Ossang, de Paula em Belo Horizonte. contemplativo e reflexivo. Exigem mais, ao mesmo tempo Este “problema” é traduzido pelas mostras competitivas, premiado em Cannes; “The End of a Love Affair”, projeto em que abrem mais possibilidades de apreciação. que apresentam um cinema híbrido e dotado de fortes de vídeo e performance co-dirigido por João Fiadeiro e Pablo Lobato está conectado ao CineEsquemaNovo desde intersecções com as artes visuais, mas também pelas Pedro Costa – este, um dos grandes nomes do cinema sua primeira edição, em 2003, quando exibiu seu curta Talvez seja possível falar de uma fase do cinema inde- outras atividades que compõem a programação do Cine- contemporâneo; “Curso de Silêncio”, de Miguel Gonçalves “Cerrar a porta em filme”. Mais adiante, em 2008, inte- pendente brasileiro marcada por um tom melancólico ou EsquemaNovo em sua sétima edição. Será possível saber Mendes (diretor do documentário “José e Pilar”); ”Rip in grou o júri oficial de premiação do festival. No projeto que de ressaca, reflexo da própria insatisfação dos cineastas e mais sobre todas estas atividades em textos e artigos a Pieces America”, de Dominic Gagnon, uma coletânea de traz ao CEN 2011, apresenta monitores ligados à máquina artistas visuais com o cinema ou a percepção do cinema elas exclusivamente dedicadas ao longo deste catálogo, vídeos banidos da internet em função do seu conteúdo; Expiração, que rodam ininterruptamente vídeos produzi- no Brasil, uma vez que na maior parte das vezes – quiçá mas é obrigatório destacá-las desde já: juntas, e ao lado e “After the Empire”, de Elodie Pong, uma sátira em que dos a partir de imagens de arquivo nunca utilizadas antes mesmo em sua totalidade – as obras selecionadas para o das mostras competitivas, elas compõem o verdadeiro diversos personagens da cultura pop aparecem em es- e que também nunca foram reproduzidas. Ou seja, ima- CEN refletem o modo dos realizadores de estar no mundo. mosaico que montamos para o festival em 2011. pécies de esquetes trágicos, cômicos e absurdos. São gens das quais não existem cópias. Quando acionadas, no Alguns filmes deste ano apresentam uma tentativa de “tapa alguns, entre muitos outros bons exemplos, que podem dia da abertura da exposição, as máquinas determinarão na cara”. Talvez seja apenas um sintoma do “amadureci- Uma delas dá continuidade ao nosso relacionamento ser vistos na semana do festival e lidos na íntegra ao longo aleatoriamente o tempo de existência de cada vídeo por mento” destes realizadores, no melhor sentido possível. com a produção audiovisual de fora do Brasil, projeto deste catálogo. meio de um software desenvolvido especialmente para o estimulado pelo CEN há algumas edições. Depois de projeto. Depois de determinado tempo, e até o momento De qualquer forma, este é um cinema de proposta aberta longas convidados em 2008, e de mostras exclusivas Além de manter o diálogo com a produção estrangeira, final do festival em 30 de abril, as imagens vistas naquele e que traz muito mais perguntas do que respostas, inquie- de trabalhos estrangeiros (Zona Livre e Cine en Cons- entretanto, o CEN 2011 retoma práticas de anos ante- momento único deixarão de existir, em uma inversão da to e ensaístico em sua essência. São obras que indagam e trucción) em 2009, o Panorama de Festivais Internacio- riores que haviam ficado adormecidas, como a condu- lógica que atualmente guia as práticas industriais de pro- questionam a si próprias, os seus anseios, objetivos e ra- nais traz a Porto Alegre uma amostra de obras vindas ção de obras visuais integrantes do festival para outras dução, armazenamento e circulação de imagens: o proje- zões de ser – e que, ao não se preocuparem com amarras de mais de 15 países, e que passaram por encontros janelas de exibição além da sala de cinema. Se todos os to cria a possibilidade de estarmos diante de imagens e formais narrativas, ou formatos de captação e finalização, congêneres ao CEN no que diz respeito à dedicação à anos esta convergência já acontece voltada para dentro sons gravados que deixarão de existir, na contramão do guardam um frescor que traz consigo um necessário sa- produção audiovisual, às artes visuais e suas perguntas. do espaço fechado e escuro de projeção, 2011 é o ano excesso. bor de insubordinação. Com curadoria de seus respectivos organizadores, ao do CEN retomar o uso extrapolado do cinema e das artes lado dos sócios do CEN Ramiro Azevedo e Alisson Avila, visuais em ambientes mais voláteis. Isso ocorre desde as o Panorama exibe programas especiais de cinco festi- intervenções em vídeo em pontos específicos de Porto vais: Transmediale e EMAF-European Media Art Festival Alegre nas semanas que antecederam o festival, curadas 22 23

A segunda programação especial dedicada a esta extra- Se todas as possibilidades da programação do CEN 2011 Os debates também têm lugar cativo no festival, tanto em celebrar; e, sobretudo, o sentimento de ‘zona autônoma polação visual é a exposição “Ficções”, com curadoria das já lhe imergiram e confundiram em tradição moderna, seja diversidade quanto em importância. O filme de abertura temporária’ que toma conta daqueles que vivem intensa- sócias do CEN Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger, convidado a completar-se com ainda mais atividades – e do CEN 2011 (“Os Residentes”, de Tiago Mata Machado); mente esta semana, vindos de todos os lugares do Brasil que ocupa a Galeria Lunara da Usina do Gasômetro. Após que, como em todas as outras edições do festival, também os “diálogos possíveis” sobre a inserção de exposições de e também do exterior. alguns anos fazendo a curadoria das mostras competiti- têm entrada gratuita e contam com o seu envolvimento. artes visuais no CineEsquemaNovo e os desdobramentos vas do festival, e assim tendo acesso a filmes de diretores possíveis desta união; e as políticas públicas do setor Porto Alegre torna-se, a cada edição do festival, um ponto que dialogam e transitam entre o circuito de festivais de O ciclo de seminários da sétima edição do CineEsquema- audiovisual brasileiro, diante de uma lógica de produção de encontro, um momento que reúne parte significativa cinema e exposições de artes visuais, a curadoria desta Novo segue a bem-sucedida mudança de 2009, onde os pós-industrial (termo recentemente defendido pelo pes- da comunidade brasileira de realizadores independentes, exposição mostra trabalhos de artistas que apresentem integrantes do júri proferem palestras diárias para estu- quisador e júri do CEN 2009, Cezar Migliorin) são rece- sejam eles vindos de salas de cinema ou galerias de arte; nas obras selecionadas uma forte carga ficcional – carac- dantes, professores e público em geral. António Câmara bem destaque próprio em nosso catálogo e programação. de cineclubes ou fóruns online; de autorias solitárias ou terística observada freqüentemente no cinema, mas que Manuel (Portugal), Bruno Vianna (RJ), Júlia Rebouças (MG), Isso, sem contar os tradicionais “debates e embates”, que coletivos criativos; de artesanatos analógicos ou interfa- aqui possui origem na lógica semântica da arte visual. Leo Felipe (RS), Roger Lerina (RS) e William Hinestrosa (SP) sempre acontecem entre realizadores e público, imediata- ces tecnológicas. são os nomes por trás de cada um dos encontros. E, além mente após as projeções das mostras competitivas. Dentro desta perspectiva, o trabalho de pesquisa dedicou- de membros do júri e palestrantes, eles serão lembrados Seja, como sempre, bem-vindo. se a buscar imagens, fotos ou vídeos que remetessem à por acompanharem este ano uma mudança nas regras A Oficina de Crítica continua com espaço cativo na pro- criação de ficções, utilizando conceitos que comumente do festival: pela primeira vez, as mostras de longas e de gramação do CEN, e é feita pela primeira vez em parceria Alisson Avila, Gustavo Spolidoro, Jaqueline são desenvolvidos na prática cinematográfica: uma cena curtas e médias-metragens têm júris distintos. com a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Beltrame, Morgana Rissinger e Ramiro Azevedo. representada, um still de um filme imaginário, a criação Sul (ACCIRS). Parceiro do CEN de longa data, o programa- de personagens e a relação entre eles, imagens de si- Esta novidade não altera a lógica dos seminários, onde dor da Sala P.F. Gastal, editor da revista Teorema e diretor- O CineEsquemaNovo 2011 – Festival de Cinema de Porto tuações/fatos imaginários, etc. Foram escolhidos quatro todos terão liberdade para discorrer sobre assuntos como executivo da associação, Marcus Mello, é o responsável Alegre (CEN) acontece de 23 a 30 de abril no Centro Cul- artistas que têm em suas produções algumas obras que “Política, Cinema e Relações Humanas” (William Hines- pela jornada que culmina com a escolha do Prêmio da tural Usina do Gasômetro, Cine Bancários, Cine Santander dialogam com as possibilidades de ficção levadas em trosa); “Diálogos Possíveis”, a partir do acervo de Inhotim Nova Crítica para Melhor Longa-metragem. Cultural e Atelier Subterrânea. Conta com o patrocínio da consideração por esta exposição. Sofia Borges (vive e (Julia Rebouças); “Algumas Palavras sobre Irit Batsry”, so- Oi e da Petrobras, e é financiado pelas leis Federal (Roua- trabalha em São Paulo e Ibiúna – SP), Cinthia Marcelle bre o trabalho da prestigiada artista israelense e residente Há ainda a Hora Extra, nos intervalos das sessões noturnas net) e Estadual (LIC-RS) de incentivo à cultura. A co-reali- (vive e trabalha em Belo Horizonte – MG), Jonathas de nos Estados Unidos (António Câmara Manuel); “O Fim do no lounge CEN, na Usina do Gasômetro, com outros traba- zação é da Coordenação de Cinema, Video e Fotografia da Andrade (vive e trabalha em – PE), e Alessandra Cinema” (Bruno Vianna); “Search & Destroy - O Rock na lhos e formas de expressão dos realizadores e equipe do Secretaria de Cultura – Prefeitura de Porto Alegre, com o Sanguinetti (vive e trabalha em Nova York – EUA) são os Arte Contemporânea” (Leo Felipe); e “A Cinefilia ainda festival; a Rádio CEN, na happy hour do lounge do festival, apoio cultural da Oi Futuro e Santander Cultural, apoio do nomes convidados. existe?” (Roger Lerina). com tracklists selecionadas pelos diretores convidados; os Cine Bancários e parceria do Atelier Subterrânea. encontros de confraternização; as festas, pois é preciso 24 25

Por um cinema pós-industrial: em produtos? Assim, na indústria há dois lugares claros a Nike, Facebook, Google, franquias comerciais; são exem- serem ocupados: aqueles que são proprietários dos meios plos desse novo capitalismo em que o problema é achar Notas para um debate de produção e aqueles que operam sem os meios - os meios de gerir e funcionalizar aquilo que escapa, o co- por Cezar Migliorin* trabalhadores. Enquanto, na ponta da cadeia produtiva, o nhecimento, as potências de vida e criação. Mais do que dono do capital opera mimetizando o próprio capital - des- criar objetos, é preciso criar mundos que esses objetos garrado, em fluxo, sem lugar definido - o trabalhador vive habitem. O problema do capitalismo passa a ser, então, no espaço fechado, no salário definido, no gesto repetiti- não mais como organizar a massa em uma linha previsí- Os últimos anos têm nos deixado claro que há algo im- A ERA INDUSTRIAL vo, no cartão de ponto. Não é só a falta de dinheiro que vel, mas como capitalizar a produção gratuita e infinita das portante acontecendo nesse cinema brasileiro que não No final do século XX inicia-se uma mudança decisiva no o afasta do capital, mas todo o campo simbólico. Assim, vidas mesmo; a inteligência e a criatividade da população esconde mais o rótulo da cerveja nas cenas de bar. Em capitalismo. A indústria, que há dois séculos dominava a mais do que um sistema de produção, a indústria é um que, quanto mais conectada, mais matéria-prima imaterial festivais, as salas estão lotadas, debates longos com cen- geração de valor, deixa de ter o lugar hegemônico. regime discursivo e estético que opera no sensível, no e gratuita produz. tenas de participantes, e há muitos e muitos filmes que dizível e no visível. circulam no Brasil (e no mundo) em festivais, mostras, Lembremos de maneira rápida: a indústria trabalha dentro Nesse caso, é preciso liberar para produzir valor. Des- dvds, cineclubes, camelôs, internet - e muito raramente de paradigmas claros para que transformação da ma- Resumindo: na era industrial o trabalhador não opera cria- regrar para adiante regular. Na indústria, os sujeitos são em shoppings. Ao mesmo tempo, quando o debate sobre téria em produto funcione de forma ideal. É necessário tivamente, está distante dos meios de produção e deve ser organizados no tempo e no espaço para trabalharem no fomento e distribuição aparece, a questão gira em torno colocar os sujeitos em uma linha de montagem em que colocado em uma linha marcada pela previsibilidade do roteiro da linha de montagem; na era pós-industrial, trata- de como implementar uma indústria, como fazer a passa- suas capacidades subjetivas e criativas sejam deixadas de processo. Os meios de produção são marcados pela es- se de gerir o descontrole (Agamben). gem desse cinema apara o “verdadeiro” profissionalismo. lado - o que não significa dizer que na indústria não haja cassez e as classes são organizadas pelas possibilidades criatividade (como em Tempos Modernos, de Charles Cha- econômicas e sensíveis. Neste estágio do capitalismo, as formas de vida e as Por vezes, cineastas mais experientes dizem apenas: “Vo- plin - foto). É preciso que, no limite, entre projeto e pro- produções subjetivas ganharam um papel absolutamen- cês podem fazer esses filmes colaborativos e à margem duto não haja alteração e que tudo funcione em absoluta A ERA PÓS-INDUSTRIAL te diverso. André Gorz, em seu livro L’immateriel (2003), da indústria agora, mas logo terão que entrar no sistema.” previsibilidade. Para a indústria, é necessária uma política O que acontece na atual fase do capitalismo é um des- explica essa mudança de vetor da seguinte maneira: Em Tiradentes, este ano, Cacá Diegues dizia: “A economia de escassez, em que as cópias são reguladas; um novo locamento do lugar do valor com fortes implicações nas “Tornando-se a base de uma produção de valor fundada no cinema é muito frágil, de repente tudo pode acabar.” produto significa mais matéria-prima e tempo de linha de relações que os poderes estabelecerão com os vivos, com na inovação, a comunicação e a improvisação contínua, o Algo parece estranho nesses dois momentos. Por uma montagem em operação; logo, custo. a natureza da mercadoria, com a divisão de classes e trabalho imaterial tende finalmente a se confundir com um lado esse cinema existe, se renova ano a ano, circula, con- com os meios de produção. No capitalismo pós-industrial trabalho de produção de si” (GORZ, 2003, p. 20). Trabalho ta com centenas de técnicos, público, tem boas críticas Dentro da lógica industrial, a organização dos sujeitos em (imaterial, cognitivo) não é mais no produto/matéria que e invenção de si tornam-se um mesmo gesto a ser dispu- e reconhecimento em festivais nacionais e internacionais. classe estava dada por uma posição econômica, claro, se encontra o centro do valor, mas no conhecimento, na tado pelos mais diversos poderes. Demandados em suas Por outro, há um discurso que atravessa o debate, para o mas também simbólica, ou seja: que lugar o sujeito tem forma de se organizar e modular uma inteligência coletiva. forças de invenção, os sujeitos não podem estar mais qual isso é insuficiente: eles precisam da indústria. Para na ordem estética, que lugar ele tem na indústria? Em Para se produzir valor não se depende apenas da força de presos a uma linha de montagem em que suas potências entender essa esquizofrenia que diz que o que existe deve outros termos: que direito e que possibilidades de experi- trabalho física dos indivíduos, mas da força de invenção criativas são deixadas de lado, nem podem estar presos à deixar de ser como é para existir, é preciso algumas pa- ências sensíveis e subjetivas o sujeito tem nesse processo (Lazzarato) das vidas. Ou como escreveu o Yann Moulier previsibilidade e à passagem ideal do projeto ao produto. lavras sobre o capitalismo, sobre o que foi a indústria no de transformação da matéria-prima em bens industriais, Boutang “o centro de gravidade da acumulação capitalista O valor na pós-indústria passa assim a se fazer na admi- século XX e o que significa falar em indústria hoje. mudou” e a centralidade do valor é imaterial. nistração do excesso da criação, que é social. 26 27

O Facebook é um ótimo exemplo. Quanto mais acesso, 1. ABUNDÂNCIA X ESCASSEZ Em termos de produção, o que é novo é a relação do dessa política de distribuição. Essa proposta não retira a quanto mais fluxo de pessoas, mais valor se produz. Mais Ouvimos hoje, quase como um mantra, uma forte defe- cinema com o capitalismo. É essa nova relação que necessidade de os agentes públicos e privados estarem outdoors podem ser colocados, mais dados podem ser sa da noção de indústrias culturais e indústrias criativas. estamos aqui pensando. Quando a discussão passa a na briga pelos espaços institucionais e pelo mercado for- negociados, mais a rede pode valer na bolsa. Na indústria, Tais perspectivas mantêm a ordem estética e política da ser pautada pela indústria isso traz uma estética que mal, certamente fundamentais. Entretanto, o foco na car- o valor está no produto - se um possui, o outro não. O indústria e do produto. Uma organização excludente e pro- despreza a infinidade produtiva contemporânea e que reira comercial dos filmes tem desconsiderado as novas valor está na restrição ao acesso. Na era pós-industrial, prietária. Nosso desafio é pensar em uma outra natureza deseja novamente organizar uma cadeia hierarquizada, formas de acesso, como se elas fossem, simplesmente, o valor se multiplica por compartilhamento; quanto mais da mercadoria em um contexto pós-industrial. O cinema do set aos meios de distribuição. periféricas, residuais. Não são; elas constituem hoje a circulação, quanto mais pessoas envolvidas e invenção, industrial era pautado pela escassez, o pós-industrial pela produção e a transformam por dentro. Na era industrial se mais conhecimento e mais valor. abundância. O que temos visto em todo o país é uma pro- 2. A DISTRIBUIÇÃO perguntava com quantas cópias um filme foi lançado. Hoje dução que vem fazendo uso de uma capacidade material Nesse novo cenário de abundância de meios, a distribuição essa pergunta serve apenas para uma parcela mínima da O CINEMA PÓS-INDUSTRIAL instalada em que a escassez não pauta mais as relações digital e acentrada ganha protagonismo, haja visto a impor- produção, aquela que, justamente, faz todo esforço para Se no mundo contemporâneo o valor e os sujeitos não de produção. tância que os festivais, cineclubes e mostras tem hoje. restringir o número de cópias. têm mais a indústria como paradigma, tal passagem, ou sobreposição, de uma forma de criação de valor a ou- Assim, a declaração de Cacá Diegues na última Mostra de A abundância está ainda na facilidade das trocas de ar- 3. A ESTÉTICA DAS EQUIPES tra faz com que o cinema contemporâneo estabeleça Tiradentes, de que “a economia no cinema é muito frágil quivos e cópias. Os festivais de cinema e os cineclubes O cinema industrial é pautado pela lógica da linha de fortes diálogos com essa configuração - que nem é tão e de repente tudo pode acabar” faz pleno sentido na era hoje têm grande dificuldade em oficializar o número de montagem. Fotógrafo fotografa, diretor dirige, e assim nova assim, mas que não deixa de nos surpreender em industrial, mas não é uma verdade hoje. Na indústria, pou- espectadores dos filmes, assim, a carreira de um filme por diante. O cinema pós-industrial se constitui com uma seus desdobramentos, exigindo ainda que os agentes cos detêm os meios, muitos se despem de suas potências que foi visto em 500 cineclubes e 50 festivais, centenas outra estética do set e das produtoras. Grupos e coleti- sociais recoloquem os problemas de fomento, produção criativas e a massa consome. O que acontece hoje é que de Pontos de Cultura, salas de aula e baixado 10 mil vezes vos substituem as produtoras hierarquizadas, com pouca e distribuição sob novas composições. A manutenção e essa multidão que é consumidora e produtora, dispersa e é igual a zero. Nada melhor para aqueles que pregam que ou nenhuma separação entre os que pensam e os que exclusividade do modelo industrial no campo do cinema, incontrolável, não pode e não deve ter a indústria como as verbas públicas devem ir apenas para os filmes em executam.O que temos visto nos filmes reflete novas or- mesmo que apenas no nível retórico, é fundamental para norte. Ou seja, o que ela produz e consome ganha valor sala, frequentemente com menos público que aqueles que ganizações de trabalho já distantes do modelo industrial. excluir dos debates (e das políticas públicas) uma massa na circulação e no acesso abundante em um ambiente em passam ao largo das salas de shopping. de produtores, espectadores e criadores que operam em que os meios técnicos, criativos e de acesso estão dis- Filmes realizados por 4 diretores, como é o caso dos dois úl- um sistema pós-industrial. O trabalho que se confunde poníveis. Sem uma política de estado, ela pode diminuir, Não há como escapar a uma certa obviedade: a participa- timos longas realizados por Guto Parente, Pedro Diógenes, com a vida pode ser estimulado em sua força dissensual mas não é destrutível, como o cinema foi um dia. Sem ção do estado na produção de cinema é historicamente Ricardo e Luiz Pretti (Estrada Para Ythaca e Os Monstros, e democratizante ou apenas ser parasitado. uma política de estado, alguns serão levados à indústria deficitária em termos financeiros. Se assumirmos que o na foto ao lado). Filmes realizados com um diretor e mais 3 e funcionalizados, como se uma outra presença social do papel não passa pela tentativa de enquadrarmos certos diretores na equipe técnica, como é o caso de O céu sobre É certo que aqui não se trata de dizer que uma era é melhor cinema não fosse possível. projetos a uma expectativa de retorno econômico, mas os Ombros, de Sérgio Borges ou de Os Residentes, de Tiago que outra, estamos, nos dois casos, no interior do capitalis- cumprindo seu papel social e simbólico como princípio e Mata Machado. Ou ainda, Desassossego - Filme das Mara- mo. Entretanto, se não atentarmos para a singularidade do o lucro como um a mais, seria possível inverter o jogo. Ou vilhas, coordenado por Felipe Bragança e Marina Meliande, contemporâneo, não saberemos escolher as armas e as es- seja, fazer com que uma parte da produção tivesse os e dirigido por 14 pessoas de diversas partes do país, uma tratégias para que as possibilidades de criação e circulação espaços alternativos, como os acima citados, como foco, experiência de produção colaborativa. do cinema tenham a força e a diversidade que queremos. e as salas de cinema como um eventual desdobramento 28 29

O mesmo acontece com as produtoras que organizam se- É certo que muitos desses realizadores são fortemente e o trabalho como um processo de criação e não como 5. MERCADO minários para discutir cinema, estética e política, fazendo vinculados à tradição do cinema moderno, assim como peça de uma engrenagem. No atual estágio do capitalis- A existência desse cinema pós-industrial significa que a pesquisa e a realização caminharem juntas. Em diversas grande parte do que temos visto no cinema contempo- mo, em que as vidas mesmo são as principais produtoras ele estará sempre separado do mercado ou dos meios partes do país existem coletivos que estão constante- râneo brasileiro; entretanto, a produção atual parece não de valor, a separação entre amador e profissional passou convencionais de distribuição e produção? De forma algu- mente inventando formas de desierarquizar a produção, ter a indústria ou o chamado cinema comercial como um a ser bastante tênue, interessando sobretudo àqueles que ma; toda a política de inserção dessas obras no mercado seja pelo embaralhamento das equipes, seja na relação oponente. Trata-se, antes, de uma intensidade que atra- pretendem gerir e organizar as forças da multidão. nacional e internacional não pode ser deixada de lado. mesmo que estabelecem com atores e personagens, em vessa todas as frentes - produção, distribuição e escritu- Pós-industrial não é pós-mercado. Trata-se de uma outra filmes como Os Monstros (Guto Parente, Pedro Diógenes, ras - e que se forja distante do modelo industrial. Todas 4. O PAPEL DA UNIVERSIDADE engenharia de produção. Um filme que ganha o Festival Ricardo e Luiz Pretti), O Céu sobre os Ombros (Sérgio Bor- as tentativas de trazê-lo para dentro do modelo vigente Os principais cursos de cinema do país possuem um cur- de Brasília, como O Céu Sobre os Ombros (foto), de Sérgio ges), Os Residentes (Tiago Mata Machado), Avenida Bra- - aquele em que o filme deve ser uma realização do roteiro rículo organizado em termos industriais. Pega-se o filme, Borges, ou um filme que está no importante festival de silia Formosa (Gabriel Mascaro), Morro do Céu (Gustavo e o diretor deve fazer, entre outras coisas, uma exposição divide-o em várias partes - montagem, fotografia, roteiro, Rotterdam, ambos estão também no mercado. Mais do Spolidoro), Pacific (Marcelo Pedroso), Estrada Para Ythaca oral do projeto diante de uma banca para captar recursos direção de arte - e no final se coloca tudo junto para o que isso: não ser industrial não significa não ter possibili- (Guto Parente, Pedro Diógenes, Ricardo e Luiz Pretti), en- - são, antes de tudo, formas para se destruir uma parte da produto final, o filme. Quando um cinema pós-indústrial dades comercias, mesmo que no tradicional comércio das tre muitos outros. Explicitando, nas escrituras cinemato- potência do que existe hoje. Formas de aprisionar um sis- ocupa o espaço que vem ocupando, também na universi- salas de shopping. gráficas, uma importante crise de um modelo. tema de invenção e criação adaptado às novas condições dade precisamos nos reinventar dando atenção às formas materiais e simbólicas do mundo. como os cineastas estão trabalhando hoje. De certa ma- É certo que muitos desses filmes não alcançam seus pú- O desconforto com o modelo industrial é algo que está nos neira, cinema e pesquisa se tornaram coisas contíguas. A blicos por falta de uma política que democratize o acesso filmes, na organização dos sets, na dimensão processual Uma das maneiras de isolar a produção contemporânea Mostra de Tiradentes é um exemplo: pesquisadores, crí- às salas, uma briga histórica, importante e que continuará das obras que com frequência têm rejeitado a ideia de é associar o pós-industrial com o amador, sobretudo pela ticos e cineastas ocupam um mesmo espaço e frequen- a ser feita. Trata-se de uma tensão no interior do mercado continuidade entre projeto e produto, como na lógica in- força que os coletivos vêm assumindo e, também, pelos temente passam de uma função a outra. Parece ser um formal ao qual muitas dessas obras podem e devem ser dustrial. Se pensarmos em alguns importantes cineastas frequentes falas de cineastas e produtores que fazem desafio hoje da universidade a invenção de meios para dar incorporadas. Entretanto, não são esses espaços tradi- contemporâneos, como Pedro Costa, Abbas Kiarostami, questão de frisar os laços afetivos que atravessam as conta, pedagógica e politicamente, dessa forma de fazer cionais que trarão valor e legitimidade para as obras. É , Miguel Gomes, Apichatpong Weera- obras e equipes. Pós-industrial não é nem amador nem cinema para qual não estamos preparados ainda e que evidente ainda que estamos diante da “obsolescência da sethakul, Jia-Zhange-ke, todos eles teriam sérios proble- um passo para a industrialização; é o cinema brasileiro vem transformando o cinema como um todo, das formas clivagem centro-periferia típica da era fordista” (Cocco, mas para aprovar projetos e terem suas contas aceitas contemporâneo que incorpora um tipo de trabalho dife- de produção até as escrituras fílmicas. p.73). Assim como, nesse cinema, Fortaleza, Recife, Rio na grande maioria dos editais brasileiros, uma vez que rente daquele da indústria. Quando o debate é pautado de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte são trabalham o filme dentro de um processo de construção pela lógica industrial, parece haver um claro interesse em partes de um mesmo processo, é o próprio país que tem em que o projeto é composto de intenções, encontros, apontar para o cinema feito hoje como um cinema não diante de si as condições dadas para uma presença inter- performances, compartilhamentos - e não de roteiro e profissional, feito por jovens e novatos, não percebendo, nacional em que o Brasil não se coloca mais como mão de realização, como prevê a lógica industrial. ou fechando os olhos, para uma maneira de operar a vida obra ou fornecedor de matéria-prima apenas, mas como potência da multidão que se materializa nessas obras. 30 31

6. A PRESENÇA DO ESTADO cionalmente coerentes com as práticas industrias. A pre- Chegamos a um ponto crucial: a presença do estado ocupação principal com esses processos é como poten- no incentivo da atividade cinematográfica. O incentivo cializar o que existe sem que se ofereça mais do mesmo, ao cinema pós-industrial deve ser deslocado de projetos como potencializar uma produção que soube se inventar para processos. em meio a condições novas, longe da lógica industrial. O papel do estado hoje é potencializar o descontrole. Não estamos diante de filmes industriais, fechados ao descontrole dos processos. Há uma velocidade de produ- Agradeço o André Brasil, a Carla Maia, o Ricardo Targino, ção, uma garantia de meios já instalados e uma estética o Fábio Andrade e o Giuseppe Cocco pelas contribuições mesmo, distante dos roteiros que a indústria exige, que nas atentas leituras do texto. nos demanda novas formas de presença estatal se dese- jarmos potencializar essas produções, esses processos. Referências: Se na era industrial os primeiros longas precisavam de COCCO, Giuseppe. MundoBraz: O devir-mundo do Brasil e muito dinheiro para serem produzidos, hoje vemos cine- o devir-Brasil do mundo. : Ed. Record, 2009. astas partindo para o terceiro longa-metragem sem nunca BOLTANSKI, Luc e CHIAPELLO, Ève. Le nouvel esprit du ter tido dinheiro público. Talvez devêssemos pensar em capitalisme. Paris: Éditions Gallimard, 1999.843p. sistemas de bolsas de produção para coletivos e grupos, DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. para produtoras que instauram processos. Bolsas que In Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. sejam dadas a partir da produção já realizada e não da LAZZARATO, Maurizio. As Revoluções do Capitalismo. apresentação de um projeto. Temos vários exemplos de Rio de Janeiro: Record. 2006. cineastas e produtoras com expressão nacional e interna- SIMONDON Gilbert. L’individuation psychique et collective. cional e grande circulação fora do circuito shopping. Não Paris: Aubier. seria isso o suficiente para que essas produtoras recebes- sem financiamentos com o compromisso de entregar pelo * Publicado na Revista Cinética em Fevereiro de 2011. menos um ou dois longas metragens para distribuição em TV, Programadora Brasil, abertas para download e exibi- ção em salas?

Muito mais do que apontar soluções, coisa que os cine- astas e coletivos certamente saberão fazer com mais pro- priedade, o que pretendemos aqui é assinalar a existência de uma produção cinematográfica, que continuará a exis- tir independente das ações estatais, mas que pode ser potencializada com esforços que diferem daqueles tradi-

34 FILME ABERTURA 35 23 DE ABRIL, 19H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 26 DE ABRIL, 14H00 - CINE SANTANDER CULTURAL Filme de abertura 30 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

O filme de abertura do CEN 2011, “Os Residentes”, dirigido Cinema Marginal que entrevemos em “Os Residentes” por Tiago Mata Machado, é uma experiência cinemato- nos lembram daquele encontro e nos tocam profunda- gráfica essencialmente política, principalmente no que diz mente: é o caso da cena filmada no Estacionamento São Editor Joscélio Baptista, Tiago Mata Machado Diretor de respeito à forma, tornando-o algo raro no cinema brasileiro José, mesma locação utilizada por Andrea Tonacci (pre- Arte Cinthia Marcelle Ator Principal Gustavo Jahn Atriz contemporâneo. Premiado e polemizado em Brasília em sente no festival em 2007) em “Bang Bang”. Principal Melissa Dullius Produção Executiva João 2010 e selecionado para a mostra paralela Forum no Festi- Dumans, Tiago Mata Machado Produção Júnia Torres, val de Berlim, o filme chega ao CineEsquemaNovo 2011 Vale destacar ainda o trabalho colaborativo entre Tiago e Carla Maia, Morgana Rissinger, Diana Gebrim Roteirista para acrescentar mais um elemento a uma história com Cinthia Marcelle, artista que conduziu a direção de arte Tiago Mata Machado, Cinthia Marcelle, Emílio Maciel raízes que crescem desde a primeira edição do CEN. do filme e que também assina o roteiro. As diversas cita- Trilha Sonora Original André Wakko, Juan Rojo, David ções a artistas e importantes obras da arte contemporâ- Lansky, Vanessa Michellis Elenco Jane Doucas, Simone Tiago Mata Machado exibiu seu primeiro longa, “O Qua- nea presentes no filme atualizam o debate que tanto in- Sales de Alcântara, Dellani Lima, Roberto de Oliveira, drado de Joana”, na Mostra competitiva do festival em teressa ao CEN, aqui sob um viés político, muitas vezes Geraldo Peninha, Cassiel Rodrigues, Paulo César Bicalho. 2007, e integrou o primeiro júri do festival em 2003 crítico e cínico, dando mais uma camada à discussão Filmografia: Plataforma (25min - 2010); Buraco Negro - ano em que homenageamos Rogério Sganzerla e que que permeia todo o festival. Filme: Os Residentes (5min - 2009); O Quadrado de Joana (90min - 2006); contamos com a presença do mestre e de sua musa, Diretor: Tiago Mata Machado Curra Urbana (38min - 1998) Helena Inês, em Porto Alegre. Algumas referências ao Detalhes: Janeiro/2010, 120:00 Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasília de Cinema Estado da Produção: MG Brasileiro, 61º Festival Internacional de Cinema de Berlim, Formatos de Captação: HD 14º Mostra de Cinema de Tiradentes Sinopse: Instalados em uma nova zona autonoma Prêmios: 14º Mostra de Cinema de Tiradentes - Melhor temporaria, os residentes passam os seus dias entre Filme - Prêmio Oficial do Júri, 14º Mostra de Cinema de pequenos complos lunaticos, farsas quixotescas e delirios Tiradentes - Melhor Filme - Prêmio Oficial do Júri Jovem, rimbaudianos. 43º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro - Melhor Equipe: Empresa Produtora Katásia Filmes Diretor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante 43º Festival de Brasília de Fotografia Aloysio Raulino, Andréa C. Scansani de Cinema Brasileiro - Melhor Fotografia 43º Festival de Som Bruno Vasconselos, Pedro Aspahan Montador/ Brasília de Cinema Brasileiro - Melhor Trilha Sonora

CEN 2011 // FILME DE ABERTURA FILME DE ABERTURA // CEN 2011

38 39 MC1 MC1 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Transcriado do conto homônimo de Moreira Campos. Filme: 1976 - Lugar Sagrado Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor Diretores: Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze de Fotografia Ivo Lopes Araujo e Victor de Melo Som Detalhes: Novembro/2010, 05:34 Danilo Carvalho e Pedro Diógenes Montador/Editor Fred Estado da Produção: MG Benevides e Guto Parente Diretor de Arte Lia Damasceno Formatos de Captação: Principal Formato OHCI HDV e Thaís de Campos Ator Principal Manoel Osdemi 60Hz 1440x1080 59.94i Segundo Formato HD 60Hz Personagem real principal Ludovico Produção Maíra 1920x1080 59.94i Terceiro Formato D8 Bosi e Ythallo Rodrigues Roteirista Fred Benevides E-mail: [email protected] Filmografia: pf2 (30min, 2010, HDV, vídeo-instalação); Site: http://vimeo.com/channels/karniotorax pf (3min, 2009, cybershot); Kokoronoiro (20min, 2008, Sinopse: Três seres viventes são mantidos no fundo de uma DV); Estado de Sítio (48min, 2007, HDV) piscina. Filme de imersão física e emocional, onde não há Filmografia: “Igrrev-Igreja Revolucionária dos Corações Filme: As Corujas Festivais e Mostras: Janela Internacional de Cinema metafísica, não há sentimentos de espiritualidade, ou qualquer Amargurados” (15min - 2007 - 35mm); “Sebastião, o Diretor: Fred Benevides 2010, Mostra de Tiradentes 2010, Curta Cinema 2009. de misticismo apenas o torpor da condição de estar vivo e homem que bebia querosene” (10min - 2007- Mini-DV); Detalhes: Janeiro/2009, 20:30 Prêmios: Melhor som - Janela Internacional de Cinema relutar. Versão estendida de após a perda do filme original. “Analogia do verme” (17min40 - 2008 - Mini-DV); “Dorian- Estado da Produção: CE 2010, Melhor edição de som - CineMúsica 2010. Equipe: Diretor de Fotografia Carlosmagno Rodrigues green” (Mini-DV - 2008 - 17min). “Cristo72” (16min10 - Formatos de Captação: Sony Z1 HDV 1080i e Alonso Pafyeze Som Carlosmagno Rodrigues e Sara Br 2008 - Mini-DV); “Alexandre Illich” (12min - 2008 - Mini-DV) E-mail: [email protected] (Alves Braga) Montador/Editor Carlosmagno Rodrigues Festivais e Mostras: 1976 ( primeira versão duração - Site: alumbramento.com.br Diretor de Arte Carlosmagno Rodrigues e Alonso Pafyeze 3min.): exibido no Videofomes 2010 | 1976 - Lugar Sagrado Sinopse: Em qualquer parte, na noite, estarão as corujas. Ator Principal Fabríco Cruz Animador Carlosmagno Ro- (Duração - 5min.) Exibido com vaias e extremismos durante o drigues Produção Alonso Pafyeze Roteirista Carlosmagno 20º festival Int. Curta Cinema no dia 2 de novembro de 2010. Rodrigues Trilha Sonora Original Carlosmagno Rodrigues Comentários: Em 1976 o “lugar sagrado” não é subterrâneo - Sara Br (Alves Braga) - Lorena Ortiz Assistente de nem o que está sob a água e sim o espaço fílmico exibido na tela Direção Cris Ventura Cenário Cecília Bizzotto Assistente de um cinema. Burlar uma curadoria é uma forma de dessacralizá- de Produção Rafael Conde Iluminação Lucas (Tião) la reafirmando uma preferência individual de reformulação de pro- Câmera Lucas (Tião). Carlosmagno Apoio Feu - Cinevideo / posta fílmica, mesmo este tendo sido exibido em outros festivais. Conrado Almada / Prefeitura de Betim / Brocolis do Brasil CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 40 41 MC1 MC1 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 25 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Permanências Filme: Handebol Diretor: Ricardo Alves Júnior Diretor: Anita Rocha da Silveira Detalhes: Janeiro/2010, 34:00 Detalhes: Janeiro/2010, 19:00 Estado da Produção: MG Estado da Produção: RJ Formatos de Captação: Panasonic HVX 200 Formatos de Captação: Sony EX3 com adaptador 24fps – 1080PN – cartão P2 – 16:9 para lentes Nikon E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Sinopse: Do lado de dentro o ar é mais denso. Sinopse: Bia é uma garota como muitas outras: gosta de Equipe: Empresa Produtora EntreFilmes Diretor rock, handebol e sangue. de Fotografia Tomas Perez Silva Som Pablo Lamar Equipe: Diretor de Fotografia João Atala Som Bernardo Montador/Editor Ernesto Gougain, Alejandra Aguilar Uzeda Montador/Editor Anita Rocha da Silveira Diretor Catalán Personagem real principal Alisson Machado de Filmografia: Material Bruto (2006); de Arte Constanza de Córdova Atriz Principal Lorena Filmografia: O Vampiro do Meio-Dia (2008, 19min), Souza, Marcos Magalhães, Vinicius de Morais, Rosemary Convite Para Jantar com o Camarada Stalin (2008). Comparato Produção André Pereira, Bianca Tonini e Handebol (2010, 19min) Santos Cesário , Maria Aparecida, Normando Ferreira, Festivais e Mostras: Janela Internacional Victoria Visco Roteirista Anita Rocha da Silveira Elenco Festivais e Mostras: Janela Internacional de Cinema Celso Oliveira Roteirista Diego Hoefel, Pablo Lamar, de Cinema do Recife 2010 Coadjuvante Marianna Pastori, Larissa Biondo, Lucia do Recife, Semana dos Realizadores, Curta Kinoforum - Ricardo Alves Júnior Trilha Sonora Original Alisson Prêmios: Melhor Curta na Janela Barros, Carol Lavigne, Maria Clara Contrucci, Victoria Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo Machado de Souza Internacional de Cinema do Recife 2010. Zanetti, Luiza Baccelli, Morgana Grindel, Daniela Dillan, Prêmios: Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas João Pedro Marinho, Anita Chaves e João Pedro Zappa. do Rio de Janeiro: Prêmio Especial do Júri, Festival Internacional de Curtas de BH: Melhor Curta, Panorama Internacional Coisa de Cinema: Melhor Curta.

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 42 43 MC2 MC2 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Náufragos Filme: Meu avô, o fagote Diretores: Gabriela Amaral Almeida e Matheus Rocha Diretor: Tatiana Devos Gentile Detalhes: Janeiro/2010, 15:00 Detalhes: Janeiro/2010, 26:00 Estado da Produção: BA Estado da Produção: RJ Estado da Co-produção: SP Formatos de Captação: PANASONIC HMC-150 - full hd Formatos de Captação: Panasonic HVX 200 1920x1080 - 24ps Segundo Formato: Super 8 4fps – 1080PN – cartão P2 – 16:9 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Sinopse: Na infância, assisti muitas vezes Pedro e o Site: www.acere.com.br Lobo de Prokofiev, o avô era o fagote, o meu também era. Sinopse: Odete tenta adivinhar onde o marido teria Qualquer imagem que eu tenha do meu avô é ligada ao se escondido. Mas não há esconderijo possível. instrumento, à música. Dizem que um casal com muito Equipe: Diretor de Fotografia Matheus Rocha Som Festivais e Mostras: III Janela Internacional de Cinema tempo de convivência fica parecido. Talvez seja o caso Filmografia: FF>> (2007), Baque Solto (2007) Edson Secco Montador/Editor Marco Dutra Diretor de Recife, 2010 (Recife - Brasil), 14º Mostra de Cinema do meu avô e o fagote. Um quarto de estudos, partituras, Festivais e Mostras: Obs: o filme acabou de ser de Arte Luana Demange e Fernando Zuccolotto Atriz de Tiradentes, 2011 (Tiradentes - Brasil), 14º Festival de palhetas, a música, um fagote, o fagotista e sua neta. Meu finalizado em janeiro de 2011, Selecionado para 23º Principal Haydil Linhares Produção Rodrigo Sarti Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2010 avô, o fagote é um retrato afestivo de Noël Devos, fagotista Rencontres de Cinemas d’amerique Latine de Toulouse Werthein, Rune Tavares e Amadeu Alban Roteirista (Santa Maria da Feira - Portugal) francês radicado no Brasil desde 1952. (Março 2011). Gabriela Amaral Almeida Trilha Sonora Original Rafael Prêmios: Menção honrosa do júri no 14º Festival de Equipe: Edição de Som e Mixagem Ricardo Cutz Cavalcanti Elenco Athanel de Carvalho (como Dirceu) e Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2010 Montador/Editor Sofia Karam Finalização Titânio Patrícia Rammos (como Vânia) (Santa Maria da Feira - Portugal) Produções Personagem real principal documentário com Noël Devos Animação Créditos Caos! Video&Design Produção Tatiana Devos Gentile

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 44 45 MC2 MC2 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Trailer para divulgação no site do festival e redes Filme: Quatorze sociais: http://www.youtube.com/watch?v=WIAolGSe-0c Diretor: Leonardo Amaral Sinopse: Uma senhora, há muitos anos acostumada Detalhes: Junho/2010, 10:30 a uma vida solitária e pacata é surpreendida com a Estado da Produção: MG chegada de um estranho casal de vizinhos. A presença do Formatos de Captação: Canon hv30 casal e os sons vindos do apartamento vizinho deixam a 24fps - hdv - 16:9 senhora extremamente perturbada despertando nela uma E-mail: [email protected] curiosidade obsessiva e doentia. Sinopse: 3 amigos fazem planos para descobrirem a Equipe: Empresa Produtora Processo Filmes e Evolução melhor maneira de fugir do temível décimo quarto andar. Filmes Diretor de Fotografia André Chesini Som Equipe: Diretor de Fotografia Leonardo Amaral Alexandre Rogoski Montador/Editor Maurício Ramos Som João Toledo Montador/Editor João Toledo Ator Filme: Wannabe Marques Diretor de Arte Fábio Allon Ator Principal Principal Leonardo Amaral, Samuel Marotta, João Toledo Diretor: Maurício Ramos Marques Chico Nogueira Atriz Principal Claudete Pereira Jorge, Produção Leonardo Amaral Roteirista Leonardo Amaral Detalhes: Setembro/2009, 20:06 Michelle Pucci Produção Carolina Maia Roteirista Atores Leo Pyrata, Flávio C.von Sperling Estado da Produção: PR Maurício Ramos Marques Trilha Sonora Original Filmografia: Minha avó comemora aniversário com suas Formatos de Captação: Principal Formato .MOV Maurício Ramos Marques amigas de hidroginástica (16min -2009); A Janela (ou Segundo Formato Mini-DV Terceiro Formato DVD Comentários: Curta-metragem realizado de maneira Vesúvio) (8min - 2009); Retrato de Suzana (14min - 2010), E-mail: [email protected] independente quase integralmente por alunos da FAP - Estado de Sítio (94min - 2011) CINETVPR no Paraná. Festivais e Mostras: FBCU 2010, NOIA 2010

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 46 47 MC2 MC3 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: My Way Filme: A felicidade dos peixes Diretor: Camilo Cavalcante Diretor: Arthur Lins Detalhes: Setembro/2010, 6:45 Detalhes: Março/2011, 24:50 Estado da Produção: PE Estado da Produção: PB Formatos de Captação: Canon Hv 20 Formatos de Captação: 24 fps - Mini-DV - 16:9 Principal Formato Canon EOS 5d - 1080p - 16:9 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Site: www.auroracinema.com.br Site: www.filmesagranel.blogspot.com Sinopse: A alegoria da melancolia. Sinopse: O mar seria imenso para nós dois, mas neste Equipe: Diretor de Fotografia Camilo Soares aquário não te cabe querida. Montador/Editor Caio Zatti Ator Principal Sílvio Pinto Equipe: Diretor de Fotografia Bruno de Sales Som Produção Camilo Cavalcante Guga S. Rocha Montador/Editor Arthur Lins e Sarayna Filmografia: Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos (12min Martins Diretor de Arte Shiko e Gigabrow Ator Principal - 2009); Rapsódia para Um Homem Comum (27min - Humberto Lopes Atriz Principal Gerliane Maria Produção 2005); A História da Eternidade (10 min - 2003); O Velho, Arthur Lins e Vivian Maitê Roteirista Arthur Lins O Mar e O Lago (20 min - 2000). Filmografia: Pálida Lua (2min - 2003); Um Fazedor de Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasília do Cinema Filmes (20min - 2006); O Plano do Cachorro (10min - Brasileiro, 12º Festival de Vídeo de , 14º 2009); Um Detalhe Luzi (10min - 2009). Mostra de Cinema de Tiradentes Comentários: O filme foi realizado dentro do projeto Prêmios: 1º Lugar - Mostra Competitiva / 12º Festival filmes a granel, consórcio de 20 realizadores da Paraíba. de Vídeo de Pernambuco O orçamento total foi R$ 1.850,00. O filme foi todo Comentários: Gravado no Galo da Madrugada de 2010. realizado usando a luz e os figurantes naturais encontrados em cada locação, num esquema próximo ao cinema direto.

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 48 49 MC3 MC3 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Como é Bonito o Elefante Filme: Número Zero Diretores: Juruna Mallon & Lucas Barbi Diretor: Cláudia Nunes Detalhes: Agosto/2010, 8:08 Detalhes: Janeiro/2010, 22:00 Estado da Produção: RJ Estado da Produção: GO Estado da co-produção: MG Formatos de Captação: AG 460 Panasonic - SuperVHS País da Produção: FR E-mail: [email protected] Formatos de Captação: Aaton LTR - Fuji Reala 500D Sinopse: A ONU estima a população mundial de meninos 8692 - Super 16mm de rua em 150 milhões. 40% são sem teto, porcentagem E-mail: [email protected] sem precedentes na história da civilização. Na América Site: http://www.azucrina.org Latina, eles são 40 milhões. Em Goiás, meninos e meninas Trailer para divulgação no site do festival e redes encantaram-se tanto por uma câmera que apropriaram-se sociais: http://www.vimeo.com/19947341 dela para contar suas estórias. Festivais e Mostras: Ismailia International Film Festival Sinopse: Um retorno não às origens, mas a um lugar Equipe: Diretor de Fotografia meninos e meninas de (Egito), 8º Festcine Amazônia, 10º Goiânia Mostra Curtas 2010 repleto de lembranças. rua CFM Goiás Montador/Editor Claudia Nunes e Erico Prêmios: Grand Prize - 14º Ismailia International Festival Equipe: Empresa Produtora Coletivo Azucrina! Rassi Produção Cristiane Miotto (Rio Bravo Filmes) for Docs and Shorts (Egito), Melhor Documentário - 1º Diretor de Fotografia Lucas Barbi Som Juruna Mallon Roteirista meninos e meninas de rua CFM Goiás Curtamazônia 2010, Prêmio Especial do Júri - 2º Curta Montador/Editor Juruna Mallon & Lucas Barbi & Eva Filmografia: O Dono da Pena (10min - 2005), Neblina - Festival Latino Americano de Cinema 2010 (SP), Randolph Atriz Principal Cristina Fernandez Moreno Rapsódia do Absurdo (16min - 2006), A Bicicleta Melhor Documentário - 6º FestCine Goiânia 2010, Prêmio Roteirista Juruna Mallon & Lucas Barbi & Cristina e o Escuro (67min - 2007). Júri Popular - Festcine Ama Fernandez Moreon Mixagem Sergio Scliar Som Direto Rodrigo Maia Festivais e Mostras: Curta Cinema Festival do Juri Popular Mostra do Filme Livre

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 50 51 MC3 MC3 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 27 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Último Retrato Filme: Balanços e Milkshakes Diretor: Abelardo de Carvalho Diretores: Erick Ricco e Fernando Mendes Detalhes: Janeiro/2010, 9:00 Detalhes: Maio/2010, 09:55 Estado da Produção: RJ Estado da Produção: MG E-mail: [email protected] Formatos de Captação: Animação em rotoscopia, Sinopse: Um fotografo, doze criancas e um único tema. com desenhos aquarelados sobre frames de vídeo Equipe: Empresa Produtora Cavídeo Diretor de captado em DV. Fotografia Juca Pereira Som Marcito Viana Montador/ E-mail: [email protected] Editor Gualter dos Santos Diretor de Arte Flávio Teixeira Site: www.balancosemilkshakes.com Ator Principal Sadi Vieira Atriz Principal Maria Garcia Trailer para divulgação no site do festival e redes Produção Cavi Borges Roteirista Abelardo de Carvalho sociais: http://vimeo.com/11032080 Trilha Sonora Original Marco Lyrio Narrador Joe Bazilio Festivais e Mostras: Mostra do Filme Livre / Rio de Sinopse: Um amor vivido por duas crianças é lembrado Filmografia: Erick Ricco: O Analista no Divã (2005, 5 Filmografia: Amolador (10 min - 2008); Várias Vidas Janeiro - 2011 Festival Comunicurtas / Campina Grande - por um narrador. min); Pirulito (2006, 2 min); Balanços e Milkshakes (2010, de Joana (9 min - 2009); Olhodarrua (9 min - 2011). 2010 Festival Iguacine / Rio de Janeiro - 2010 Equipe: Empresa Produtora Apiário Som Eocopo 10 min); Fiar (2011, 71 min). Fernando Mendes: O Analista Prêmios: Prêmio de melhor curta documentário do Festival Montador/Editor Erick Ricco e Fernando Mendes Ator no Divã (2005, 5 min); Crisálidas (2006, 7 min); Balanços Guaçuano 2010, Prêmio de melhor montagem no Festival Principal Paulo Kayser Maia, Bruno Miglioli Cunha Atriz e Milkshakes (2010, 10 min); O paradoxo do Homem- Iguacine 2010, Prêmio de melhor direção no Comunicurtas Principal Ana Clara Moreira Animador Alessandro Câmera (2010, 1 min). da PB 2010, Prêmio Especial do Júri Oficial (curta de Pessoa; Elisa Rodrigues; Emerson Duarte; Erick Ricco; Festivais e Mostras: 21º Festival Internacional linguagem mais inovadora) no Comunicurtas da PB 2010. Fernando Mendes; Gulliver Vianei; Haron Gomes; Hozienne de Curtas de São Paulo; II Semana dos Realizadores; Comentários: Curta realizado todo com material de arquivo. Reis; João Andrade; Letícia Albuquerque Produção 26th Guadalajara International Film Festival. Fernanda Salgado Roteirista Erick Ricco Trilha Sonora Original Eocopo Direção de animação Fernando Mendes

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 52 53 MC4 MC4 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Caos Filme: Raimundo dos Queijos Diretor: Fábio Baldo Diretor: Victor Furtado Detalhes: Julho/2010, 15:40 Detalhes: Janeiro/2011, 16:00 Estado da Produção: SP Estado da Produção: CE Formatos de Captação: SONY EX1 - HD1080P Formatos de Captação: Sony HDV 24ps 1080i Mini-DV 24fps - 16:9 - Transfer para 35mm negativo Kodak E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Site: alumbramento.com.br Trailer para divulgação no site do festival e redes Sinopse: Um oásis de gente nesse lugar revela outro lado sociais: http://vimeo.com/11178519 da vida na cidade. Sinopse: Em meio à seca, dois homens se entregam Equipe: Diretor de Fotografia Victor de Melo Som às forças da natureza e iniciam uma jornada sem volta Pedro Diógenes / Danilo Carvalho Montador/Editor rumo à paranóia. Festivais e Mostras: 33º Festival Internacional de Curtas- Fred Benevides Produção Maíra Bosi Roteirista Victor Equipe: Empresa Produtora ÍonCine Diretor metragens de Clermont-Ferrand, 34º Montreal World Film Furtado & Irmãos Pretti de Fotografia Ivan Rodrigues Som Fábio Baldo Festival, 40º Festival Internacional de Cinema de Kiev, 26° Filmografia: Fulô de Kuroyama (11min - 2009); Montador/Editor Fábio Baldo Diretor de Arte Gabriela Festival Internacional de Cine en Guadalajara. Vista Mar (12min - 2008). Cardoso Ator Principal Tico Dias Animador Guilherme Comentários: Um filme sensorial sobre a crise de um Festivais e Mostras: Mostra de Cinema Albuk Produção Pedro Otávio Baldo Roteirista Fábio Baldo indivíduo que não enxerga mais motivos para continuar de Tiradentes, Mostra do Filme Livre. Ator Allis Bezerra Assistente de Direção Tainá Bandeira a fazer o que sempre fez. Suas ligações com a natureza se tornam mais intimas e definem o rumo a ser tomado. Homem e terra partilham a origem da vida.

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 54 55 MC4 MC4 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 28 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Walter Filme: As Aventuras de Paulo Bruscky Diretor: Pedro Henrique Ferreira Diretor: Gabriel Mascaro Detalhes: Janeiro/2011, 24:00 Detalhes: Janeiro/2010, 19:58 Estado da Produção: RJ Estado da Produção: PE Formatos de Captação: Canon 7D Formatos de Captação: Recortes de vídeo digital Full HD - 24p - 1080 - 16:9 utilizando animação 3D em tempo real. E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Sinopse: Registros ficcionais dos últimos dias de vida Site: http://gabrielmascaro.com/blog/2010/07/31/ do filósofo Walter Benjamin, enquanto fugia do nazismo as-aventuras-de-paulo-bruscky-2/ na pequena cidade de Carapebus, no interior do Rio de Trailer para divulgação no site do festival Janeiro. As imagens revelam suas crises íntimas e seu e redes sociais: http://vimeo.com/14656601 caráter excepcional até em tempos de crise. Sinopse: O artista Paulo Bruscky entra na plataforma Roteirista Gabriel Mascaro Equipe: Diretor de Fotografia Pedro Henrique Ferreira de relacionamento virtual Second Life e conhece um Filmografia: Avenida Brasil Formosa (85min - 2010); e Thiago Brito Montador/Editor Pedro Henrique Ferreira ex-diretor de cinema, Gabriel Mascaro, que hoje vive, se Um Lugar ao Sol (71min - 2009); KFZ-1348 Ator Principal Luiz Alberto Rocha Melo Produção diverte e trabalha fazendo filmes na rede virtual. Paulo (81min - 2008). Deborah Piller e Diogo Cavour Trilha Sonora Original encomenda a Gabriel um registro machinima de suas Festivais e Mostras: É Tudo Verdade (Abril, 2010) Tiago Rios Diretor Assistente Thiago Brito aventuras no mundo virtual. CurtaCinema (Outubro, 2010). Comentários: Projeto conjunto na cidade de Equipe: Empresa Produtora Desvia Produções Carapebus - RJ com Luiz Alberto Rocha Melo Diretor de Fotografia Gabriel Mascaro e Thiago Brito que resultou em três filmes diferentes. Som Sonoplastia Second Life e Tatiana Almeida Montador/Editor Tatiana Almeida Diretor de Arte Gabriel Mascaro e Tom Tom Ator principal Paulo Bruscky Personagem Real Principal Paulo Bruscky Animador Tom Tom e Janine Seus Produção Gabriel Mascaro

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 56 57 MC5 MC5 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Cat Effekt Filme: Orawa Diretores: Gustavo Jahn & Melissa Dullius Diretor: Felipe Barros Detalhes: Março/2011, 40:00 Detalhes: Janeiro/2010, 03:41 País da Produção: RU Estado da Produção: SP País da co-produção: BR Formatos de Captação: Canon HV30, Mini DV, 4:3 Formatos de Captação: 16mm - negativo E-mail: [email protected] kodak 7229 - Camêra Krasnogorsk 3 Site: http://www.youtube.com/watch?v=pqvZ23FLXe4 E-mail: [email protected] Sinopse: Um ensaio abstrato sobre uma camisa suada. Site: www.distruktur.com Qual o papel do maestro? Sinopse: O mundo como percepção, sensação e cores: Equipe: Diretor de Fotografia Felipe Barros Som Felipe Um corpo se move pelo espaço Moscovita perfazendo Barros Montador/Editor Felipe Barros Diretor de Arte uma trajetória por diferentes níveis da realidade. Durante Dullius, Vilius Machiulskis Roteirista Gustavo Jahn & Felipe Barros Personagem Real Principal J.M. Florêncio a noite, nas estações de metrô, passagens subterrâneas Melissa Dullius Trilha Sonora Original Gustavo Jahn, Produção Felipe Barros Roteirista Felipe Barros ou em trens em movimento mulheres trocam olhares, Ansgar Tappert, Erik Haegert Elenco Daria Gordeeva, Filmografia: E nada mais reclamo (5min15seg - 2010); figuras formam-se, transmutam-se e se multiplicam. Uma Julia Gushina, Dimitry Trofimov 98001075056 (03min12seg - 2009); Arbanella (02min59seg imagem em loop é projetada ao infinito, e tudo parece Filmografia: Don’t Look Back (7min - 2009); Triangulum - 2009); Murmúrio da Vida (02min44seg - 2009) caber nesse loop, todas as coisas sempre a repetirem-se. (22min - 2008); Fluxus Et Refluxus (Work-In-Progress Festivais e Mostras: Vivo Arte Mov 2010, 5a Cine Op, Equipe: Empresa Produtora Distruktur Diretor de desde 2006); Éternau (21min - 2006). Festival de Cinema de Ouro Preto, MG, Curta Cinema Fotografia Vilius Machiulskis Som Gustavo Jahn & Festivais e Mostras: BAFICI 2011 - Buenos Aires 2010, Mostra Experimenta, Rio de Janeiro, RJ Melissa Dullius, Martin Kleinmichel Montador/Editor Festival Internacional de Cine Independiente, XXVIII Festival Prêmios: Vivo Arte Mov 2010, 1a Lugar na Mostra Gustavo Jahn & Melissa Dullius Diretor de Arte Gustavo Cinematográfico Internacional del Uruguay, Festival Luso- Competitiva Nacional, Belo Horizonte, MG Jahn & Melissa Dullius, Vilius Machiulskis Atriz Principal Brasileiro de Santa Maria da Feira. Tatyana Derbenyova Produção Gustavo Jahn & Melissa

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 58 59 MC5 MC5 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 29 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: A Janela (Ou Vesúvio) Filme: O Sarcófago Diretores: João Toledo e Leonardo Amaral Diretor: Daniel Lisboa Detalhes: Janeiro/2010, 08:50 Detalhes: Janeiro/2010, 19:45 Estado da Produção: MG Estado da Produção: BA Formatos de Captação: Canon HV30 Formatos de Captação: 35mm 24fps - 1920x1080 - fita HDV - 16:9 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Site: http://www.curtaosarcofago.blogspot.com/ Sinopse: Estranhos ruídos invadem a rotina Trailer para divulgação no site do festival e redes de um neto e de seu avô. sociais: http://vimeo.com/12381764 Equipe: Empresa Produtora Sorvete Filmes Diretor de Sinopse: Um homem e sua peleja contra o inevitável Fotografia Gabriel Martins Som João Toledo Montador/ processo de corrosão da carne e a tentativa de dominá-lo, Editor João Toledo Diretor de Arte João Toledo e Festivais e Mostras: 15 FBCU - Festival Internacional retardá-lo, ignorá-lo. Um pós-exú, um pré-cyborg que corta Filmografia: O Fim do Homem Cordial (2004); Leonardo Amaral Ator Principal Samuel Marotta e Gentil de Curtas de Berlo Horizonte a cidade como uma nota rebelde de rock’N roll. Frequência Hanoi (2006) Pinto de Souza Produção João Toledo e Leonardo Amaral Comentários: Um filme de guerra sem a imagem da Equipe: Diretor de Fotografia Fabio Rocha Som Festivais e Mostras: 12º Festival Internacional de Curtas Roteirista João Toledo e Leonardo Amaral guerra. Sobre como a brutalidade e a banalidade nos Napoleão Cunha Montador/Editor Marcos Povoas de Belo Horizonte, 21º Festival Internacional de Curtas de Filmografia: Estado de Sítio (91min - 2011); Branco invade, e sobre as janelas por onde escolhemos ver. Diretor de Arte Jayme Fygura Personagem Real SP, 20º Festival Internacional de Curtas do RJ (12min - 2011); Lembro-me ainda de quando comíamos Principal Jayme Fygura Produção Tanille Bezerra Prêmios: Melhor Filme no 12º Festival Internacional de pão de mel toda manhã mas hoje acordei de ressaca Roteirista Daniel Lisboa Trilha Sonora Original O Grivo Curtas de Belo Horizonte, Menção Honrosa no 21º Festival (3min - 2010); Minha avó comemora aniversário com suas Internacional de Curtas de SP, Menção Honrosa “Júri amigas de hidroginástica (15min - 2009) Jovem” no 20º Festival Internacional de Curtas do RJ - Curta Cinema, Menção Honrosa no III Janela Internacional de Cinema do Recife.

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 60 61 MC6 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Cachoeira Filme: Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo Diretor: Sérgio José de Andrade Diretor: Rodrigo John Detalhes: Setembro/2010, 13:47 Detalhes: Janeiro/2011, 7:33 Estado da Produção: AM Estado da Produção: RS Formatos de Captação: Canon 7 d - Cartão digital Formatos de Captação: Digital E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Site: www.umrioentrenos.blogspot.com Sinopse: Ele é um cachorro. Sua ex, uma cadela. Trailer para divulgação no site do festi- Sua vida, osso duro de roer. val e redes sociais: http://www.youtube.com/ Equipe: Empresa Produtora Osso Filmes Som Tiago watch?v=J84LNWHPKzo Bello Montador/Editor Rodrigo John Diretor de Arte Sinopse: Inspirado em fatos reais. Um grupo de jovens Fabio Zimbres Ator Principal (Voz) Felipe Monaco indígenas do alto Rio Negro, no Amazonas, participa Filmografia: Criminosos (2008 - 16;30); Atriz principal (Voz) Sissi Venturin Animador Hermes de rituais em que misturam bebidas e fazem um pacto Um Rio Entre Nós (2009 - 17:00). Lima e Charles Lima Produção Adriana Hiller Roteirista mortal e místico. Festivais e Mostras: 43º Festival de Brasilia do Cinema Rodrigo John Trilha Sonora Original Vagner Cunha Equipe: Empresa Produtora Rio Taruma Filmes e VT Brasileiro, 14ª Mostra de Cinema Tiradentes - Mg, 23º Comentários: O filme foi feito com recursos do Minc, Quatro Comunicações Diretor de Fotografia Yure Cesar Festival Internacional de Curtas de Clermont-Ferrand - com orçamento total de R$ 60.000,00. A narrativa, Som Reldson de Paula/ Rob Filmes Montador/Editor França, 23º Festival Rencontres de Cinema Damerique num primeiro momento foi pensada como um filme de Roberto Araujo Diretor de Arte Eliana Andrade Ator - Toulouse - França horror, mas com o tempo, outros gêneros contaminaram Principal Begê Muniz Atriz Principal Djuena Tikuna Prêmios: 2 prêmios no 43º Festival de Cinema de Brasília: a história, que foi pendendo para o humor e mudou de Produção Sidney Medina e Warly Bentes Jr Roteirista Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora. técnica, em busca de uma maior estilização. Sérgio Andrade Trilha sonora original Kataklisma e Indios do Alto Rio Negro Assistente de Direção Carolina Fernandes Diretor de Produção Sidney Medina

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 62 63 MC6 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Dia 1p.m. Filme: A Banda dos 7 Equipe: Empresa Produtora 88 Filmes Diretor Diretor: Aly Muritiba Diretor: Sara Ramo de Fotografia Sara Ramo Edição de Som e Final- Detalhes: Julho/2010, 10:00 Detalhes: Setembro/2010, 20:00 ização de Imagem Fernando Mendes Edição Joacélio Estado da Produção: BA Estado da Produção: MG Batista Diretor de Arte Sara Ramo Músicos Graveola e Formatos de Captação: AVCCAM (HD) Formatos de Captação: Principal Formato HD o Lixo Polifônico Produção Aline X Direção Musical e E-mail: [email protected] 1920x1080 Segundo Formato Canon EOS 5D Mark II Trilha Sonora Ivan Canteli Assistente de Fotografia Site: www.grafoaudiovisual.com E-mail: [email protected] Bernard Machado Assistente de Arte Raquel Versieux e Sinopse: Um recorte de uma tarde em família. Site: www.oitooito.com Irene Andrade Cenotécnico Sotero Antunes Equipe: Diretor de Fotografia Aly Muritiba Som Aly Sinopse: Um grupo de músicos circunda um muro, Filmografia: Bem-Vindo (4min - 2008); Traslado Muritiba Montador/Editor Aly Muritiba Personagem desaparecendo e reaparecendo em combinações (7min46seg - 2008); Hotel Paradise (6min07seg - 2004); real principal Ailton Muritiba, Vera Lucia Muritiba, Alberto aleatórias, alterando a composição da música tocada com Oceano Possível (3min54seg - 2002) Muritiba, Clayton Muritiba, Júlia Muritiba, Aly Muritiba seus intrumentos. Seu movimento inebria pela atmosfera Festivais e Mostras: 29ª Bienal de São Paulo Produção Aly Muritiba fantasiosa e lúdica, deflagrando mundos imaginários onde Prêmios: Trabalho Comissionado pela Fondation Filmografia: Circular (2011, 96); Reminiscências (2010, há desordem e dúvida. d’Enterprise Hermés (FR). 19), A Revolta (2010, 52). Comentários: Originalmente concebido como uma Festivais e Mostras: forumdoc.bh 2010, TV no Parque. instalação, o vídeo A Banda dos 7 integrou o conjunto de obras da 29a Bienal de São Paulo.

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS // CEN 2011 64 65 MC6 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 15H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO

Filme: Mens Sana In Corpore Sano Diretor: Juliano Dornelles Detalhes: Janeiro/2011, 21:50 Estado da Produção: PE Formatos de Captação: Sony EX1 24p 1920x1080 E-mail: [email protected] Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://vimeo.com/18731746 Sinopse: Garra, disciplina, tenacidade, força física e obediência. Estes são os tesouros guardados para que tenhamos uma vida mais plena e saudável. O seu corpo agradece! Equipe: Diretor de Fotografia Pedro Sotero Som Carlos Montenegro e Thelmo Cristovam Montador/ Editor Daniel Bandeira Diretor de Arte Thales Junqueira Ator Principal Flávio Danilo Animador Eduardo Padrão Produção Juliano Dornelles Roteirista Juliano Dornelles, Daniel Bandeira e Simone Jubert Trilha Sonora Original Tomaz Alves Souza Preparadora de Ator Amanda Gabriel Assistente de Direção Milena Times Efeitos Visuais Ricardo Spencer, André Pinto, Henrique Spencer Filmografia: Biodiversidade (2 min - 2004), Deixe-se Acreditar (3 min - 2005) Festivais e Mostras: 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E MÉDIAS METRAGENS

68 69 ML1 ML2 24 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 24 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 25 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS 25 DE ABRIL, 14H - CINE BANCÁRIOS

Filme: Baptista Virou Máquina Filme: Álbum de Família Diretor: Carlos Dowling Diretor: Wallace Nogueira Detalhes: Março/2011, 60:10 Detalhes: Fevereiro/2010, 62:00 Estado da Produção: PB Estado da Produção: BA E-mail: [email protected] Formatos de Captação: HDV - Sony FX1, Formato de Captação: Digital 29,97, 1080, 16:9 Sinopse: Futuro pós-industrial, a cidade deserta, Baptista, E-mail: [email protected] trabalha solitário incessantemente numa oficina de soldas. Site: www.vogalimagem.com Sonha com músicas, sons do prazer humano olvidado. Trailer para divulgação no site do festival e redes As máquinas sonham com os últimos devaneios da sociais: http://www.youtube.com/watch?v=BykxH8Uj0Qk humanidade. Trilha visual de disco homônimo da banda Sinopse: O documentário conta a história da viagem de Burro Morto. Filmografia: Lelê (4min - 2008), God.O.Tv (17min - um filho, o diretor do filme, em busca das lembranças de Equipe: Empresa Produtora Vogal Imagem Diretor Equipe: Empresa Produtora Basilisco Produçõe LTDA. 2002); A Sintomática Narrativa de Constantino (23min sua família. Depois da morte de sua mãe, sua inquietude o de Fotografia Wallace Nogueira Som Simone Dourado Diretor de Fotografia Bruno de Sales Som Irapuan - 2000); Funesto - Farsa Irreparável em Três Tempos leva a mergulhar em sua memória. Decide, então, convidar Montador/Editor Wallace Nogueira Diretor de Arte Sobral, Guga Rocha Montador/Editor Ely Marques (43min - 1999). seu pai, que não encontra a muito tempo, para ir com ele Simone Dourado Ator Principal Heraldo Lima Silva Diretor de Arte Shiko Ator Principal Tavinho Teixeira Festivais e Mostras: Fenart (João Pessoa/PB), buscar o álbum de família. Personagem real principal (que interprete ele Produção Carlos Dowling, Drica Soares Roteirista Janela Internacional de Cinema do Recife (PE) mesmo) Heraldo Lima Silva Produção Marcelo Matos Shiko, Bruno de Sales, Arthur Lins, Otto Cabral, Carlos de Oliveira Roteirista Wallace Nogueira e Diego Haase Dowling Trilha Sonora Original Burro Morto Argumento Filmografia: Damião e Cosme (5min - 2006); Agosto Original Burro Morto (5min - 2008); Urbanesas (5min - 2008); Bom Zezé Contra Os Maus Políticos (1min - 2004).

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 70 71 ML3 ML4 25 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 25 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 26 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS 26 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: Ex isto Filme: Pacific Diretor: Cao Guimarães Diretor: Marcelo Pedroso Detalhes: Janeiro/2010, 86:00 Detalhes: Janeiro/2009, 71:00 Estado da Produção: MG Estado da Produção: PE Estado da co-produção: SP Formatos de Captação: HDV e MiniDV Formatos de Captação: Principal Formato Camera E-mail: [email protected] Canon 5D / 30fps / 16:9 / 1080 PN Segundo Formato Trailer para divulgação no site do festival e redes Camera Sony EX1 / 30 fps / 16:9 / 1080 PN sociais: http://www.youtube.com/watch?v=3Pu27lFIX7E E-mail: [email protected] Sinopse: Uma viagem de sonho em um cruzeiro rumo a Site: http://www.caoguimaraes.com/ Fernando de Noronha. As lentes dos passageiros captam Sinopse: “Ex Isto” É um filme livremente inspirado na tudo a todo instante. E eles se divertem, brincam, vão a obra “Catatau” de Paulo Leminski. O poeta imagina uma Assistente de Direção e Produção Aline X Assistente noitadas. Desfrutam de seu ideal de conforto e bem-estar. Filmografia: KFZ-1348 (81min - 2008); hipótese histórica: “E se Rene Descartes tivesse vindo ao de Fotografia Alexandre Baxter Assistente de Edição E, a cada dia, aproximam-se mais do tão sonhado paraíso Balsa (48min - 2009) Brasil com Maurício de Nassau?”. Acompanhamos o pai Lucas Sander Assistente de Figurino Gabriela Campos tropical... Festivais e Mostras: Mostra de Tiradentes (MG), da filosofia moderna em seu périplo pelos trópicos. Figurantes Rebeca Vieira Barros Mauricea Conceição Panorama Coisa de Cinema (BA), Mostra do Filme Livre (RJ) Equipe: Empresa Produtora Cinco em Ponto Diretor Filmografia: Longas Metragens - Andarilho (Drifter) (Brasil Prêmios: Melhor Filme / Júri Jovem e Júri Oficial (Panorama de Fotografia Cao Guimarães Som Marcos M Marcos - 80min - 35mm - Cor - Dolby Digital - 2007); Acidente Coisa de Cinema - BA); Prêmio Caríssima Liberdade (Mostra Montador/Editor Cao Guimarães, Marcelo Gomes (Accident) (Brasil - 72min - 35mm - Cor - Dolby Digital do Filme Livre - RJ); Melhor Filme (CachoeiraDoc - BA); Diretor de Arte Júlio Dui Ator Principal João Miguel - 2006); A Alma Do Osso (The Soul Of The Bone) ( Brasil - Melhor produção (Festival de Triunfo - PE). Produção Beto Magalhães Roteirista Cao Guimarães 74min - Dv - Cor - Stereo - 2004) Trilha Sonora Original O Grivo Figurino Ro Nascimento Festivais e Mostras: Festival de Mostra Tiradentes

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 72 73 ML5 ML6 26 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETR 26 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 27 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS 27 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: Luzeiro Volante Filme: O Céu sobre os Ombros Diretor: Tavinho Teixeira Diretor: Sérgio Borges Detalhes: Janeiro/2011, 65:00 Detalhes: Novembro/2010, 71:00 Estado da Produção: PB Estado da Produção: MG Estado da Co-produção: CE Formatos de Captação: HDV - Sony Z1 Formatos de Captação: Principal Formato Canon 5D E-mail: [email protected] / 24fps / 1920x1080 / 16:9 Segundo Formato MiniDV Site: ceu.teia.art.br / 720x480 Sinopse: Alguns dias de alguns personagens anônimos, E-mail: [email protected] comuns. São histórias inventadas pela vida, de pessoas Sinopse: Deixai o mais distraído dos homens mergulhar que convivem, com a marginalização. O filme é um gesto em seus sonhos mais profundos:ponde-o de pé, para revelar o quanto somos todos tão humanos, e quão movimentai-lhe as pernas, e ele infalivelmente vos semelhantes são nossos medos e desejos. Filmografia: Perto de Casa (9min - 2009); conduzirá para a água. Equipe: Diretor de Fotografia Ivo lopes Araújo Som Silêncio (18min - 2006); Através (12min - 2002); Equipe: Empresa Produtora Vã Ventura Diretor de Bruno Vasconcelos e Gustavo Fioravante Montador/ Mira (56min - 2001) Fotografia Érica Rocha e Rogério Che Som Danilo Editor Ricardo Pretti Diretor de Arte Sérgio Borges Festivais e Mostras: Festival de Brasília de Cinema Carvalho Montador/Editor Ely Marques, Danilo Carvalho, e Ivo lopes Araújo Personagem real principal (que Brasileiro, Mostra de Tiradentes, Festival Internacional Fred Benevides e Juliana Munhoz Ator Principal Tavinho interprete ele mesmo) Lwei Bakongo, Everlyn Barbin, de Cinema de Roterdã Teixeira Atriz Principal Mariah Teixeira Produção Tavinho Murari Krishna Produção Helvécio Marins Jr., Luana Prêmios: Festival de Brasília: melhor filme, Teixeira Roteirista Tavinho Teixeira e Fred Teixeira Trilha Melgaço, Felipe Duarte, Clarissa Campolina, Mariana direção, montagem, roteiro e prêmio especial Sonora Original Danilo Carvalho Freitas Roteirista Manuela Dias e Sérgio Borges do júri (para o elenco). Comentários: Feito em 07 dias, (3 dias em Vinhedo - Parceria Artística Clarissa Campolina Pesquisa Sp, 01 dia em São Paulo-Sp e mais 03 dias em Foz de de Personagens Izadora Fernandes Iguaçu-Pr) esse filme, de baixíssimo orçamento, conta com o apoio de cada um de seus integrantes que arcaram com suas próprias despesas possibilitando assim a sua feitura.

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 74 75 ML7 ML8 27 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 27 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 28 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS 28 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: Desassossego (Filme das Maravilhas) Filme: Mulher à Tarde Diretores: Felipe Bragança e Marina Meliande Diretor: Affonso Uchoa Detalhes: Janeiro/2011, 63:00 Detalhes: Janeiro/2010, 74:00 Estado da Produção: RJ Estado da Produção: MG Estado da Co-produção: SP Formatos de Captação: Panasonic HVX 200 Formatos de Captação: Principal Formato Hdv 24fps - 720PN - cartão P2 - 16:9 Segundo Formato 16mm Terceiro Formato S8 E-mail: [email protected] Outros Formatos Vhs Sinopse: Três mulheres em uma casa. Por uma tarde. E-mail: [email protected] Equipe: Empresa Produtora 88 Filmes Diretor de Site: www.filmedesassossego.blogspot.com/ Fotografia Luish Coelho Som Luiz Gabriel Lopes Sinopse: Baseado em uma carta escrita por um jovem Montador/Editor Affonso Uchoa e Luiz Gabriel Lopes cineasta e uma adolescente de 16 anos, 14 cineastas do Eduardo Gomes, Rômulo Braga, Nuno Gil, Eduardo Vieira Atriz Diretor de Arte Priscila Amoni Atriz Principal Renata Festivais e Mostras: 13ª Mostra de Tiradentes / 2ª Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Ceará dirigiram Principal Flora Dias, Carolina Lavigne, Morgana Bravo, Marina Cabral, Luísa Horta e Ana Carolina Oliveira Produção Semana dos Realizadores / 10ª Mostra do Filme Livre 10 fragmentos de filmes, que foram costurados como uma D’Elia, Maria Clara Contrucci, Clarisse Zarvos, Thais de Campos, Aline X Roteirista Affonso Uchoa Trilha Sonora Original Prêmios: Menção honrosa do júri jovem na 13ª Mostra carta-filme falando de amor, utopia, explosões e apocalipse. Mila, Karla Kinzo, Virginia Primo Personagem real principal Luiz Gabriel Lopes Assistência de Direção Alex Lindolfo de Tiradentes / Melhor Longa-metragem 2010 - Prêmio Equipe: Empresa Produtora Duas Mariola em Co- Leciane, Zi, Daniel Mejias, Vinicius Levis, Tiago Marinho, Renan Câmera e Assistência de Fotografia Maurício Rezende SESC/SATED - MG / Troféu Filme Livre - Mostra do Filme produção com Teia, Blum Filmes, Alumbramento, Filmes do Pereira, Pedro Valdetaro Produção Felipe Bragança, Lara Frigotto, Direção de Produção Fernanda Salgado Assistência Livre 2011. Caixote, Arissas Multimídia Coordenação e Idealização Marina Meliande Produção Executiva Lara Frigotto e Felipe de Arte Júlia D’Almeida Helvécio Marins Jr, Clarissa Campolina, Carolina Durão, Bragança Roteirista Felipe Bragança Trilha Sonora Original Filmografia: Desígnio: Caderno de notas e esboços Andrea Capella, Ivo Lopes Araújo, Marco Dutra, Juliana Lucas Marcier, musicas adicionais de Uirá dos Reis e Marco Dutra. a respeito de um filme chamado Mulher à Tarde Rojas, Caetano Gotardo, Raphael Mesquita, Leonardo Levis, Filmografia: Filmografia de Felipe Bragança e Marina Meliande: (2009 - Curta), Mulher à tarde (2010 - Longa). Gustavo Bragança, Karim Aïnouz Diretor de Fotografia O Nome Dele (o clóvis) (2004 -15min); A Fuga Andrea Capella, Ivo Lopes Araujo, Matheus Rocha, Flora da Mulher Gorila (2009 - 82min); A Alegria (2010 - 100min); Dias Som Fernando Henna e Juliana Rojas Edição de Som Desassossego (2011- 63min). Daniel Turini (Mixagem) Montador/Editor Marina Meliande Festivais e Mostras: International Film Festival Rotterdam 2011. Diretor de Arte Gustavo Bragança, Fernando Zuccolotto, entre outros Ator Principal Marcio Vito, João Pedro Zappa, CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 76 77 ML9 ML10 28 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 28 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 29 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS 29 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: A Alegria Bragança, Marina Meliande Roteirista Felipe Bragança Trilha Trailer para divulgação no site do festival e redes Diretores: Felipe Bragança e Marina Meliande Sonora Original Lucas Marcier Figurino Gabriela Campos, sociais: http://www.youtube.com/watch?v=-B6vz8vODtw Detalhes: Maio/2010, 100:00 1ª Assistencia de Direção e Casting Carolina Durão Sinopse: Um vídeo de entrevista. Estado da Produção: RJ Filmografia: O Nome Dele (o clóvis), (15min - 35mm - 2004); Equipe: Empresa Produtora Filmes do Beck & Formatos de Captação: Principal Formato HDV Jonas e a Baleia (20min - 35mm - 2006); A Fuga da Mulher Enquadramento Produções Diretor de Fotografia João Segundo Formato 16mm Gorila (82min - HDV - 2009); Desassossego (Filme das Atala Som Eduardo Psilva Montador/Editor André E-mail: [email protected] Maravilhas) (63min - HDCAM - 2011) Mielnik Personagem real principal (que interprete Site: www.aalegriafilm.com Festivais e Mostras: CANNES Directors Fortnight 2010, ele mesmo) Chantal Akerman Produção Gustavo Beck, Trailer para divulgação no site do festival e redes 43º Festival de Brasília - 2010, International Film Festival Leonardo Luiz Ferreira e Leonardo Mecchi sociais: www.aalegriafilm.com ROTTERDAM 2011 - Bright Future Section Filmografia: Estreia na direção de Leonardo Luiz Ferreira. Sinopse: A Alegria é uma fábula sobre juventude e Prêmios: CANDANGO de Melhor Direção de Arte (Gustavo Filmografia Gustavo Beck: “A Casa de Sandro” (HD - coragem. Conta a história de Luiza, menina de 16 anos, que Bragança) no 43º Festival de Brasília - 2010. CANDANGO Filme: Chantal Akerman, de cá 75min - 2009); “Ismar” (12min - 2007 - 35mm); “Hera” não agüenta mais ouvir falar no fim do mundo... Em uma de Melhor Ator Coadjuvante (Rikle Miranda) no 43º Festival Diretores: Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira (12 min - 2005 - 35mm). noite de Natal, seu primo João é baleado misteriosamente de Brasília - 2010. Detalhes: Janeiro/2010, 62:10 Festivais e Mostras: FidMarseille, Viennale e BAFICI em uma rua na Baixada Fluminense e desaparece no meio Estado da Produção: RJ Prêmios: Prêmio do Júri e da Crítica no Festival de Santa da madrugada. Semanas depois, enquanto Luiza passa dias Estado da Co-produção: SP Maria da Feira (Portugal). sozinha no apartamento onde vive com sua mãe no Rio de Formatos de Captação: HD - 16:9 Janeiro, um misterioso visitante vem bater à sua porta: João, E-mail: [email protected] como um fantasma, pedindo para se esconder ali. Equipe: Empresa Produtora Duas Mariola Som Virginia Flores, Marina Meliande, Ricardo Kutz Montador/Editor Marina Meliande Diretor de Arte Gustavo Bragança Ator Principal Alberto Moura Jr. Atriz Principal Tainá Medina Animador Jansen Raveira Produção Lara Frigotto, Felipe

CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011 78 79 ML11 ML12 29 DE ABRIL, 18H00 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 29 DE ABRIL, 21H30 - SALA P. F. GASTAL, USINA DO GASÔMETRO 30 DE ABRIL, 14H00 - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 16H30 - CINE BANCÁRIOS

Sinopse: Nenhum homem é um fracasso Filme: Luz nas Trevas - A Volta quando tem amigos. do Bandido da Luz Vermelha Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor Diretores: Helena Ignez, Ícaro Martins de Fotografia Ivo Lopes Araujo, Victor de Melo Som Detalhes: Junho/2010, 83 minutos Eduardo Escarpinelli Montador/Editor Guto Parente, Luiz Estado da Produção: SP Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti Diretor de Arte Lia Formatos de Captação: Super 16mm Damasceno, Themis Memória Ator Principal Luiz Pretti E-mail: [email protected] Atriz Principal Natasha Faria Produção Carol Louise Trailer para divulgação no site do festival e redes Roteirista Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, sociais: http://www.youtube.com/watch?v=9Eqt8spU_UA Ricardo Pretti Trilha Sonora Original Luiz Pretti, Ricardo Sinopse: Luz nas Trevas,narra a história de dois dos Pretti Atrizes Ana Luiza Rios, Aline Silva Atores Ythallo mais famosos marginais de São Paulo.Seu filho o bandido Filme: Os Monstros Rodrigues, Pedro Diógenes, Guto Parente, Ricardo Pretti Tudo-ou-Nada é o fio condutor que atravessa essa história Barnabé, Sérgio Mamberti, , Mário Bortolloto, Diretores: Guto Parente, Luiz Pretti, Dupla Musical Victor Furtado, Igor Grazianno Assistente política e existencial. Tudo-ou-Nada segue a “carreira” José Mojica Marins, Cacá Carvalho, Duda Mamberti. Pedro Diógenes, Ricardo Pretti de Produção Ticiana Lima Correção de Cor Fred de seu pai a fim de desfrutar de uma ampla variedade Filmografia: Helena Ignez: Luz nas Trevas - A Volta do Detalhes: Janeiro/2011, 81:00 Benevides Mixagem Érico Sapão Projeto Gráfico de prazeres mundanos. Bandido da Luz Vermelha (83min - 2010); Canção de Baal Estado da Produção: CE Fernanda Porto, Filipe Acácio Equipe: Empresa Produtora Mercúrio Produções (77min - 2008); A Miss e o Dinossauro - Bastidores da Formatos de Captação: Sony HDV - 24PS Filmografia: Estrada para Ythaca (70min - 2010) Diretor de Fotografia José Roberto Eliezer Som Tide Belair (19min - 2005); Reinvenção da Rua (27min - 2003); 1080i - Mini-DV - 16:9 - 16/9 - 21db Festivais e Mostras: 14ª Mostra de Cinema de Borges, Lia Camargo Montador/Editor Rodrigo Lima Ícaro Martins: O Olho Mágico do Amor (84 min - 1982); E-mail: [email protected] Tiradentes, 10ª Mostra do Filme Livre, 13º BAFICI - Diretor de Arte Fábio Delduque Ator Principal Ney Onda Nova (102 min - 1984); Estrela Nua (1985). Site: www.alumbramento.com.br Festival Internacional de Cinema Independente Matogrosso, André Guerreiro Lopes Atriz Principal Djin Festivais e Mostras: 63º Festival de Cinema de Locarno, Trailer para divulgação no site do festival e redes de Buenos Aires (Competição Oficial). Sganzerla Produção Sinai Sganzerla Roteirista Rogério Competição Oficial, Suíça, 2010 - Prêmio Boccalino sociais: http://www.youtube.com/watch?v=53Ydoy-uxeM Sganzerla, adaptado por Helena Ignez Trilha Sonora D’Ouro como Melhor Filme pela Critica Independente; Original Sinai Sganzerla, Rodrigo Lima, Helena Ignez e 7º Amazonas Film Festival, Competição Oficial, Menção Lúcio Branco Elenco , André Guerreiro Honrosa; 26º Festival Internacional de Cinema de Santa Lopes, Djin Sganzerla, Bruna Lombardi, Maria Luisa Barbara, USA, 2011. Mendonça, Sandra Coverloni, Simone Spoladore, Arrigo CEN 2011 // MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS // CEN 2011

82 83 INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 De 23 a 30 de abril: dia 23, das 19h às 2h dia 24 a 30, das 14h às 20h Atelier Subterrânea Frames restantes do Expiração 01, que aconteceu no Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte. (Independência, n° 745/Subsolo) Os seis vídeos foram disparados-criados no dia 13 de maio de 2010.

1. Criado: 20h01 2. Criado: 20h04 Tempo de expiração: 5 dias Tempo de expiração: 24 dias Durante mais de 10 anos, Pablo Lobato constituiu um Para Expiração 02, outros trechos de vídeos do arquivo arquivo audiovisual, com centenas de horas de material de Pablo Lobato foram selecionados, copiados para com- nunca utilizado, nunca reproduzido. Desse arquivo, en- putadores e tiveram suas respectivas matrizes apagadas. tende que “em meio a fitas e cartões certas imagensons Como num lance de dados, no dia 23 de abril, o software vibram de forma autônoma. Editá-los e ou nomeá-los me definiu aleatoriamente o período durante o qual cada vídeo parece um mau caminho, visto que é nessa brutalidade seria exibido – entre 1 e 7 dias –, após os quais todos te- que algo acontece”. Cria, então, a máquina Expiração, que rão sido apagados definitivamente, restando apenas seus funciona a partir de um software que define tempos de primeiros frames, que permanecem sob um frame branco, existência para as imagensons que passam a integrá-la. em baixa opacidade.

A primeira atuação do Expiração se deu em maio e junho Expiração 02 é entendido como um composto formado de 2010, no Museu Inimá de Paula (Belo Horizonte), perí- por esta exposição; pela mesa de debates realizada no dia odo durante o qual seis vídeos foram expirados. 29 de abril, às 14h, no Cine Santander Cultural; pelo texto de Clarissa Diniz, publicado no catálogo e site do CineEs- quemaNovo; e pelo site www.expiracao.net

CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011 84 85

3. Criado: 20h07 4. Criado: 20h10 5. Criado: 20h13 6. Criado: 20h16 Tempo de expiração: 3 dias Tempo de expiração: 13 dias Tempo de expiração: 3 dias Tempo de expiração: 11 dias

CEN 2011 // INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 INSTALAÇÃO: EXPIRAÇÃO 02 // CEN 2011 86 87

Vazio é vento por Clarissa Diniz

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Por desejo de aproximação às estratégias de Expiração, tra- igualmente um trabalho da ordem da memória. Sua ambi- Como bastante discutido acerca das primeiras experiên- gias de armazenamento que terminam por operar uma balho de Pablo Lobato, questionei minhas expectativas de, ao valência remete à experiência do cinema como presença, cias do cinema em seu impacto sobre a construção dos espécie de dissociação da subjetividade (como se objetos aqui escrever sobre a obra, começar por um “ainda que”. ainda que o “propriamente” cinematográfico se dê para regimes de percepção modernos, a obra de Pablo Lobato independessem das relações perceptivas com eles trava- além da soma das partes do cinema (fotogramas, sons, igualmente atua, hoje, na transformação dos modos de das), tornando a percepção do presente uma experiência A expressão, problematizadora, nos põe em movimento. durações, montagem etc), presentificando-se (fazendo- perceber. crescentemente esquizofrênica, visto que constantemente Por sua ambivalência, “ainda que” projeta-nos de um se) em sua projeção para fora de si mesmo: num espaço projetada para fora de si mesma na ânsia de minimizar, tal lugar a outro do pensamento sem, contudo, afirmar- que é, portanto, também o de sua própria ausência. Se a modernidade revelara a falência da distinção carte- qual a lógica econômica, suas inevitáveis “perdas”. nos confortavelmente em algum deles. Inclusivamente, siana entre corpo e espírito, demonstrando, portanto, atra- as ideias que nesse movimento se afirmam mantêm-se Iria. Mas, diante da imagem do que viria a ser, este texto vés de experimentos como os da pintura ou do cinema, Na contramão dessas “prorrogações do sensível” e, por- articuladas à necessidade de diferenciação que o impul- quis ser outra coisa. Quis produzir-se outro impondo o fim que não existe a plena objetividade, senão uma constru- tanto, como ato de caráter antieconômico e contracultu- sionara, procedimento dialógico que se dá sem a neces- de seu próprio começo e, assim, recomeçando. ção retroativa – exercida através da percepção – entre ral, Expiração cria uma situação que interrompe a lógica sidade do uso de um vocabulário do negar ou do afirmar, subjetividades, a ponto de concluirmos que o ver é o exer- de arquivamento do presente, obstruindo o processo de mas pela instauração de um deslocamento. Abarcando Por sua vez, este recomeço, na intenção de não alienar seu cício mesmo de estar visível, a condição pós-moderna de sublimação da brutalidade da experiência do agora que, – espacial e simultaneamente – negação e afirmação, esforço de reinvenção através de uma possível construção aceleração do tempo parece dificultar a vivência cotidiana através da cultura (e indústria) do registro, se vai se reali- “ainda que” evidencia diferenças por uma lógica que não da imagem de um novo começo, pede a tomada de cons- dessa consciência. zando por meio do arquivamento da vida. é a da exclusão. ciência de sua condição de coisa recriada. É na explicitação de seu fim que se intensifica seu recomeço. Estando outro, Expostos a correntezas multidirecionais de apelos de Ao impor um prazo de existência para arquivos digitais Por agir também temporalmente, na contínua duração do este texto não pretende eximir-se de carregar também o todas as ordens, criamos estratégias de “sobrevivência” de imagensons e, assim, aniquilar sua permanência ma- ainda, a expressão dá conta de vincular lugares distintos que viria a ser, encarando a experiência de estar sendo, que, muitas vezes, passam por uma tentativa de “pror- terial futura, Expiração concentra as forças da percepção de modo a sugerir uma forma de pensamento e de lingua- portanto, dois corpos num mesmo espaço-tempo. O texto rogação” da experiência sensível do presente através do no agora, potencializando, por meio de uma máquina do gem que pode, sim, vislumbrar a ocupação do mesmo es- ausentado pelo corte de seu “ainda que” inicial aqui tam- armazenamento desses apelos (informações, objetos, apagamento que explicita sua própria ação, a consciên- paço por dois (ou mais) corpos. Assim, tomando partido da bém se projeta e está presente. Porém, deixando de ser o imagens, etc), aos quais talvez atribuamos o potencial cia e a memória dessa percepção que, ao se realizar, não complexidade e da ambivalência dessa discreta expres- que seria, está livre da clausura de uma única existência. de ressuscitar, num futuro, a experiência sensível outrora se dilui junto à materialidade dos arquivos pela impossi- são, este texto iria começar dizendo que, ainda que Expi- “Expiração é esse corte”, nos diz Pablo Lobato. “Desgravar “adiada”. Afogados em excessos que não temos condi- bilidade de ser prorrogada. Ao estabelecer a extinção de ração aparentemente seja da ordem do esquecimento, é não para apagar, mas para liberar gravidades”. ções de sustentar cognitivamente, exploramos tecnolo- determinados objetosimagensons, a máquina Expiração

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radicalmente remonta-os à esfera das relações de per- É por envolvê-la na duração da presença que Expiração “Expiração é um modo de adensar o vento”, Pablo Lobato faz parte de uma geração de jovens realiza- cepção, assumindo toda a interdependência sabida entre libera a percepção do compromisso de se conservar re- transborda Pablo Lobato. dores brasileiros que têm produzido obras híbridas, que subjetividades. presentável. (As imagensons, que nos olham enquanto se promovem um forte diálogo do cinema e do vídeo com as extinguem, não nos pedem que continuemos reconhecí- artes plásticas, tencionando as fronteiras estéticas e nar- Na ausência de uma possibilidade de re-presentação no veis a elas. O branco da expiração é a explicitação do fim rativas do cinema tradicional. É um dos criadores da Teia, futuro, a percepção das imagensons do trabalho de Pablo que intensifica um recomeço.) Não podendo, então, volver um centro de pesquisa e produção audiovisual do qual Lobato não sublima sua vinculação à experiência do pre- a ser o que fora ou seria, a percepção envolve-se no que fazem parte também outros realizadores bastante premia- sente, acontecendo de fato na duração do agora, contínuo é. E, no contínuo do sendo, pode vir a ser qualquer coisa. dos nacional e internacionalmente: Clarissa Campolina, e intensificado. Não permitindo que depois testemunhe- A expiração é pulsão libertária, ainda que. Helvécio Marins Jr., Leonardo Barcelos, Marília Rocha e mo-nos, senão que tragamos novamente à presença a Sérgio Borges. Ele participou ainda de várias exposições memória da cumplicidade experimentada (recriando-nos coletivas e festivais internacionais de arte contemporânea mutuamente, nós e imagensons), Expiração adensa o e de cinema, como Sundance (2007), Locarno (2007), apelo feito pelo artista Antoni Muntadas – “atenção: per- Documentary Fortnight (MoMa, Nova Iorque, 2009), In cepção requer envolvimento!”. and Out of Context - New Museum, New York (2010) e O Desejo da Forma - Neoconcretismo and Contempora- ry Art from - Akademie der Kunst, Berlim (2010). Seu último filme, o curta-metragem “Queda”, ganhou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Som no festival de Brasília em 2010. Já com “Acidente”, realizado em co- direção com Cao Guimarães, ganhou o prêmio de melhor Doc Ibero-Americano no Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, no México (2007).

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EXPOSIÇÃO: ALESSANDRA SANGUINETTI, artista norte-americana que preenche ficcionalmente essas “histórias reais”. Vemos que viveu por muitos anos na Argentina e que atualmente surgir então uma narrativa cheia de detalhes e composta FICÇÕES mora em Nova Iorque, registrou ao longo de vários anos por imagens produzidas pelo próprio artista, que utiliza luz, De 23 a 30 de abril, das 10h às 22h as aventuras de duas meninas do campo. “As aventuras e cenários, figurinos e atores para produzir os documentos Galeria Lunara - Usina do Gasômetro Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños” que registram sua história. Em FICÇÕES Jonathas apre- (Av. João Goulart, 551) é uma série fotográfica que retrata o infinito universo cria- senta “Pacífico”, um falso documentário no qual um terre- tivo infantil e a passagem para a vida adulta. O resultado moto provoca o descolamento do Chile do continente latino- daquilo que parece ser construído através de uma brinca- americano. Para o artista, o interesse está nas “idéias de deira entre a artista e as crianças é a invenção de dezenas construção de verdade e de sentimentos históricos”. O CineEsquemaNovo sempre esteve em conexão com considerável da jovem produção audiovisual brasileira, po- de cenas, histórias e ficções que nos fazem adentrar o as artes visuais. Através de parcerias com curadores e demos identificar algumas características ou tendências mundo dos contos infantis. A série tem muitas situações Jonathas de Andrade trabalha com instalações, ações realizadores desenvolvemos mostras de “filmes de artis- específicas nesta cinematografia. Uma delas diz respeito que compõem esta história, e as que mais nos interessam e fotopesquisas. Participou da 29a Bienal de São Paulo, tas”, exibimos em competição obras que circulavam por ao documentário e suas práticas. Assistimos ao cresci- em FICÇÕES são aquelas construídas na primeira fase do Sharjah Biennal 10 (Emirados Árabes Unidos), 7a Bienal galerias e exposições, além de promovermos debates e mento deste gênero no Brasil e logo em seguida vimos trabalho, na qual vemos Guille e Belinda ainda crianças do Mercosul e realizou exposições individuais na Galeria conversas sobre o tema. surgir filmes construídos através de práticas documentais, encenando um fantástico teatro: elas choram, travestem- Vermelho, Itaú Cultural (São Paulo) e Instituto Banco Real mas cujo resultado e forma são híbridos de ficção e docu- se de homens ou de velhas senhoras, empunham armas (Recife). Em 2009, desenvolveu o projeto Documento Lati- Se em outras edições estabelecemos estas ligações sob mentário. Caminhando em um sentido oposto - não com de brinquedo, tornam-se outras pessoas através dos per- namerica – Condução à Deriva, com pesquisa de imersão a ótica do cinema, em 2011 procuramos olhar do outro o intuito de enfrentamento, mas sim de dar a ver outros sonagens que criam. A dedicação às histórias encenadas em países da America do Sul, com bolsas da Funarte (Rio lado: onde mais podemos encontrar os elementos que lados -, a curadoria desta exposição escolheu a FICÇÃO. é total – as crianças levam a sério suas brincadeiras –, de de Janeiro) e do Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. estamos habituados a ver na sala de projeção? Como ar- forma que os traços documentais da série aos poucos se Recebeu o prêmio concurso de videoarte da Fundação tistas que focam sua produção em outros formatos, que Partimos da idéia de cinema para guiar esta curadoria diluem na ficção (ou sonho) infantil. . Recentemente, foi selecionado para re- não o cinematográfico, trabalham com estes elementos? e nos propomos a mostrar trabalhos de artistas visuais sidência em Gasworks, Londres. Como exibir uma produção de artes visuais em um festival que apresentem nas obras selecionadas uma forte car- Alessandra Sanguinetti participou da 29a Bienal de São “de cinema”, e por quê? ga ficcional. Caminhamos em direção à ficção pura, aos Paulo (2010) e da 5a Bienal do Mercosul (2006). Realizou Já nas fotografias de SOFIA BORGES vemos um inte- personagens inventados, às ações ensaiadas, às cenas as exposições individuais “Te life that came”, na Yossi Milo resse pela narrativa - mesmo que esta não seja clara - Buscando uma aproximação ainda mais efetiva com as ar- caprichosamente montadas com cenário e luz artificiais. Gallery, em NY (2008) e “The sixth Day”, na The Italian Aca- apresentada por personagens, objetos e situações que tes visuais, a sétima edição do CEN apresenta FICÇÕES, demy da Columbia University (NY, 2007), dentre outras. não contam necessariamente uma história, mas portam exposição de fotos e vídeos que reúne quatro artistas con- No início de nossa busca, utilizamos conceitos que comu- uma carga ficcional, assim como podemos ver no cinema. temporâneos com projeção nas cenas nacional e interna- mente são desenvolvidos na prática cinematográfica (cria- JONATHAS DE ANDRADE experimenta um caminho A narrativa das fotos que aqui apresentamos, das séries cional: Alessandra Sanguinetti, Cinthia Marcelle, Jonathas ção de personagens, construção de cenas/cenários, foto oposto ao de Sanguinetti em seus trabalhos. Seu proces- “Retratos e auto-retratos” e “Sedimentos”, parecem per- de Andrade e Sofia Borges. still e assim por diante) para desenvolver a exposição que so muitas vezes consiste em criar fatos que supostamente tencer a algum momento impreciso, sem antes nem de- agora chega ao público. O contato com os artistas e suas vêm da “vida real” e são levados ao público como documen- pois, contando uma história em uma única imagem. As Após alguns anos participando da curadoria das mostras obras, entretanto, nos permitiu ampliar esse horizonte e tos. Um antigo manual para o bom casamento ou cartazes cenas construídas no trabalho da artista e o modo como competitivas do festival e assim tendo acesso a uma parte criar nossa própria história. educacionais levam o artista a criar um universo completo utiliza a luz nos remetem ao imaginário cinematográfico

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(podemos perceber a influência de David Lynch na série distante da ação. A ficção aparece em sua obra de maneira “Sedimentos”), mas não devemos esperar alguma lineari- muito discreta e só podemos enxergá-la na estranheza de Sofia Borges dade ou realidade nas imagens que vemos. Pelo contrário: algumas ações (uma série de kombis brancas que contor- Série retratos e auto-retratos, 2007 tanto a imagem finalizada nos remete muitas vezes a uma nam uma praça, como em um balé ensaiado; um caminhão fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico situação onírica, como o próprio processo adotado em de bombeiros que anda em círculos, etc). As cenas e per- 83x125cm algumas de suas fotos trata de lidar com a imagem de sonagens criados por Cinthia existem não necessariamente Cortesia Galeria Virgílio forma a criar o oposto do documental. A luz é trabalhada, para contar uma história, mas sim para formar um quadro, as imagens sobrepostas, personagens aparecem em um um desenho em movimento, uma ação política. cenário onde antes não existiam; estabelencendo a ficção não somente na imagem que vemos, enigmática, mas Cinthia Marcelle é formada em Belas Artes pela UFMG. também durante o seu processo de criação. Em 2003 foi contemplada com a Bolsa Pampulha em Belo Horizonte, e no mesmo ano foi indicada para o programa Sofia Borges é artista visual formada pela Escola de Co- de residência Very Real Time, Cidade do Cabo, África do municações e Artes da Universidade de São Paulo. Em Sul. Em 2005 recebeu o prêmio da V Mostra do Programa Sofia Borges 2008 foi quatro vezes premiada e ganhou uma bolsa de de Exposições, Centro Cultural São Paulo, e participou da Série Sedimentos, 2009 Incentivo à Pesquisa e Produção pelo Governo de Per- Bienal de Performance M:ST – Mountain Standard Time, fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico nambuco. Entre 2009 e 2010, realizou individuais em Calgary, Canadá. Em 2006 foi indicada para representar o 125x240cm São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Londrina, foi Brasil na Bienal de Havana e recebeu o primeiro lugar no Coleção da artista selecionada pelo Rumos Itaú Cultural, recebeu destaque International Prize for Performance, Trento, Itália. Em 2007 pela Bolsa Iberê Camargo, ganhou o Prêmio Porto Seguro foi convidada para participar da Bienal de Lyon, França e do de Fotografia e foi uma das indicações brasileiras ao Paul Panorama das Artes no Brasil, além de receber o prêmio Huf Award 2010, em Amsterdam. MAMAM no Pátio, Recife, Brasil. Em 2009 ganhou a bol- sa de residência Gasworks/ TrAIN, Londres e desenvolveu Nos filmes de CINTHIA MARCELLE, a influência da arte duas mostras individuais: to come to, Sprovieri Gallery e This concreta e neoconcreta brasileiras se faz notar no uso de Same World Over, Camberwell College of Arts. Em 2010 foi Sofia Borges cores marcantes e nos desenhos geométricos que se for- convidada para a 29ª Bienal de São Paulo, ficou como fina- Série Sedimentos, 2009 mam a partir das ações desenvolvidas por seus persona- lista do Prêmio Pipa, Rio de Janeiro e foi premiada com o fotografia digital, C-print (lambda) s/ papel fotográfico gens, bem como na carga política que os filmes apresen- Future Generation Art Prize, Kiev, Ucrânia. 125x190cm tam de maneira sutil, e que ao mesmo tempo refrescam as Coleção da artista idéias tão marcantes deixadas pela arte brasileira dos anos FICÇÕES ocupa a galeria Lunara durante o período do festi- 1950/60/70. A forma “concretista” de enquadrar a ação é val. Você é nosso convidado a fazer parte desta história. também muito cinematográfica. Nos filmes de Cinthia Mar- celle vemos as ações acontecerem de forma ensaiada, em Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger planos fixos, cuja câmera na maioria das vezes encontra-se Curadoras

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Jonathas de Andrade Alessandra Sanguinetti Pacífico, 2010 Madres, 1999 animação em super8 digitalizado Série As Aventuras de Guille e Belinda 12 minutos e o Enigmático Significado de seus Sonhos. Cortesia Galeria Vermelho copia giclée 60 x 60 Cortesia Galeria Ruth Benzacar

Alessandra Sanguinetti Alessandra Sanguinetti O funeral, 1999 O casal, 1999 Série As Aventuras de Guille e Belinda Série As Aventuras de Guille e Belinda e o Enigmático Significado de seus Sonhos. e o Enigmático Significado de seus Sonhos. copia giclée copia giclée 60 x 60 60 x 60 Cortesia Galeria Ruth Benzacar Cortesia Galeria Ruth Benzacar

Alessandra Sanguinetti Cinthia Marcelle Hortênsias, 1999 Cruzada Série As Aventuras de Guille e Belinda 2010 e o Enigmático Significado de seus Sonhos. video copia giclée 8’35’’ em loop 60 x 60 Cortesia Box4, Galeria Vermelho, Sprovieri Gallery Cortesia Galeria Ruth Benzacar

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FICHA TÉCNICA - CRUZADA

Apoio Assistente de produção Stills [trompete] Construtora INPAR Arnaldo Fabbri, Fabrício Marotta, André Machado Claudio Starlino de Oliveira Valores de Minas Laura Berbert, Hortência Abreu, Gabriel Batista Campos Geraldo Manoel Pereira Escola Municipal Anísio Teixeira Túlio Batitucci. Thássia Alves [trombone] Dácio Souza Realização Operador de Patrol Direção musical Fabiano Andrade Oliveira Katásia Filmes Antônio Helio Fernando Santos [bombardino] Bruno Dutra do Amaral Direção Pipeiro Pesquisa musical Elias Antonio da Costa cinemata Walter Santos Vilson Rodrigues de Oliveira [tuba] Isaque Edson Macedo Câmera Som direto Músicos Vilson Rodrigues de Oliveira Maurício Rezende Daniel Quintela [prato] Celso Viana Agradecimentos Steadicam Assistente de som direto Leandro Cruz Najar Manoel Geraldo Pereira (Banda Carlos Gomes), José Bernard Machado Rodrigo Marcelo Ricardo dos Anjos Lima Costa (Filarmônica Primeiro de Maio), Victor Wesley Silva Moura (INPAR), Tiago Teixeira (INPAR), Lúcio (INPAR), Tiago Mata Assistente de câmera Desenho sonoro [tarol] Machado, João Dumans, Ava Miranda, Márcia Miranda, e operador de plataforma Milagros Vazquez Herli Preira da Silva Mauro Santos, Sara Ramo, Letícia Araújo Gontijo, Diego André Machado Ricardo Patrício Pereira Lacerda, Eid Ribeiro, Samira Ávila (Valores de Minas), Edição, tratamento [bumbo] Marina Arthuzzi (Valores de Minas), Eloá Mata (Valores de Produção de imagem e finalização Eli Mossat Minas), Leda Quadros (SESC), Carla Honorato (Prefeitura Clarice Lacerda Maurício Rezende Geraldo Rodrigues de Sabará), Marney, Daniel Queiroz, Elisa (Secretaria de do Bom Conselho Cultura de Minas Gerais), Árvore em Preto e Branco.

CEN 2011 // EXPOSIÇÃO FICÇÕES EXPOSIÇÃO FICÇÕES // CEN 2011 100 101 Mostra Panorama Festivais Internacionais

O CineEsquemaNovo jamais se atreveria a posicionar- Este Panorama exibe uma profunda diversidade de obras se como o dono das respostas, mas podemos sim fazer e olhares, influenciados pelas intenções de seus autores; parte dos agentes da mudança que nos lembram destas pelo meio onde vivem; pela agenda sobre a qual refletem; perguntas. Sendo assim, a sedutora, e acima de tudo as- pelos fatores (técnicos, políticos, estéticos) que compõem sombrosa ideia de simultaneidade no tempo e no espaço, suas escolhas; pela dinâmica social e moral por onde seus para muito além do umbigo brasileiro, é o pano de fundo autores passaram; e assim por diante. São tantos fatores para determinar a criação do Panorama de Festivais Inter- objetivos e subjetivos que aquilo que poderia ser problema nacionais no CineEsquemaNovo 2011. torna-se, aqui, solução. Trata-se de uma mostra trespas- Enquanto tantas questões audiovisuais são discutidas no Tendemos a depreciar este pensamento, considerando que sada pela multiplicidade: uma tradição moderna ao mais Brasil, nosso sempre lembrado “país continental”, o que estamos na “aldeia global”, que a internet resolve tudo e Detalhe micro e visão macro fundem-se nesta mostra, puro pé da letra. acontecerá neste exato momento por todos os outros can- que “todo mundo fala inglês”. Mas, dando a outra face, qual que opera com um sistema de curadoria dupla. Em um tos do mundo? a voz ativa do Brasil fora da internet verde-amarela? Qual momento inicial, através dos festivais selecionados; pos- A iniciativa de trazer para o Brasil estes programas espe- nossa expressão nos debates globais online e offline? Qual a teriormente, através das obras selecionadas por estes ciais, de diferentes festivais, é mais um passo na consoli- Nosso gigantismo geográfico, cultural e demográfico, bem contribuição do Brasil para entendimentos contemporâneos festivais. O resultado são duas camadas de significados, a dação do caminho trilhado pelo CineEsquemaNovo desde como o boom desenvolvimentista das últimas décadas, além do clichê de “potência em desenvolvimento”? Nossa primeira por alinhamento de visão artística, a segunda por o seu princípio e até esta sétima edição. Em sintonia com somam-se hoje a outros fatores que contribuem para uma antropofagia segue sendo estudada como merece? O per- alinhamento de proposta estética. encontros fora do Brasil, o CEN reafirma com este Pa- muitas vezes esquecida falta de diálogo e troca com ou- centual de expressões culturais brasileiras que são levadas norama Internacional o seu foco de interesse: valorizar tras culturas. O isolamento linguístico; a baixa média de ao exterior enquanto diálogo, e não enquanto curiosidade Porém, por mais que alguém tente generalizar esta pro- a pesquisa e o manejo da linguagem audiovisual. Estes formação educacional; algumas questões internacionali- ou deslumbramento tropical, é representativa? A identidade dução sob um decadente viés de “globalização”, cogitar princípios são pontos comuns entre diversos festivais de zantes que foram erroneamente vistas como superadas e diversidade cultural do Brasil encontra reflexo no olhar es- um pensamento único quando se refere a arte, sobretudo cinema, vídeo e artes visuais em todo o mundo, e vêm ou resolvidas nas últimas décadas (da semana de 1922 trangeiro? Falar portunhol com um turista é intercâmbio? A festivais que se debruçam sobre a valorização da pesquisa inclusive se tornando atraentes também para eventos de ao Tropicalismo); e mesmo o brutal esforço de criação de troca de experiências acontece de forma transversal dentro de linguagens, sempre será uma quimera. É justamente a cinema voltados à cinematografia mais “tradicional” – que uma “identidade cultural nacional”, empreendido de Getú- do país? As respostas para todas estas perguntas tendem fragmentação que caracteriza o tempo presente, diante da parecem notar, aos poucos, que a experimentação e as lio Vargas aos militares, nos levam a uma conclusão mais a ser negativas, se vamos além do adereço e partimos para derrocada da lógica estruturada de ciclos e movimentos vanguardas se situam cada vez menos no plano da utopia ou menos desconfortável e que tende a ser imediatamente um entendimento mais antropológico. Somos um “country artísticos estanques. e do virtual e estão efetivamente materializadas na arte rechaçada: o Brasil é muitas vezes um país fechado sobre in progress and process”. contemporânea. si próprio em inúmeras esferas do seu dia-a-dia. “Com tanto aqui dentro, por que deveríamos nos preocupar com Alisson Avila e Ramiro Azevedo o que se passa lá fora?” Curadores e produtores

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Saiba mais sobre os festivais convidados PROGRAMA #2 PROGRAMA #3 ser um fórum internacional de media art e um laboratório aberto e os filmes que serão exibidos de cada um deles: Transmediale (Alemanha) Temps D’Images Portugal para experimentos artísticos e criativos. Espaço vibrante de en- Festival de arte e cultura digital sediado em Berlim, o Trans- Temps D´Images é um festival pan-europeu que promove o cru- contro entre artistas, curadores, emprestadores de obras, donos PROGRAMA #1 mediale já teve 25 edições. Além de janela para exibição de zamento entre a performance e as imagens em movimento. O de galerias e do público especializado, o EMAF tem desempe- Semana de Cine Experimental de Madrid (Espanha) obras audiovisuais, o Transmediale se apresenta também como projeto teve início em 2002 na Bélgica, Itália e Alemanha. Hoje, nhado papel fundamental no estabelecimento de temas, esté- Realizada há 20 anos, a Semana de Cine Experimental de Ma- um fórum de comunicação para artistas, profissionais de mídia além destes países e de Portugal, fazem parte de suas edições ticas e de uma “agenda” da media art. Em sua última edição, o drid surgiu do desejo dos seus realizadores de organizar um e um amplo público interessado nas artes. Sua programação anuais programações na Hungria, Estônia, Polônia, Romênia, festival voltou suas atenções às obras híbridas, que avançam no festival que exibisse filmes clássicos e contemporâneos na inclui exibições, conferências, performances ao vivo, apre- Turquia e, na América, o Canadá. Tornou-se assim o único fes- delicado e lúdico jogo que envolve a reutilização de material de linha de artistas vanguardistas como Marcel Duchamp, Man sentações artísticas e uma variedade de eventos por toda a tival anual transdisciplinar de Portugal, reunindo trabalhos que arquivo. No fim das contas, remixar imagens midiáticas evoluiu Ray, Fernand Léger, Guy Maddin e Richard Newton: obras que capital alemã. Apesar de ter começado como um festival de foram concebidos para interagir e promover o diálogo artísti- para uma cultura digital mundializada de adaptação criativa e apresentassem rasgos criativos como marca distintiva, que fos- videoarte, aos poucos o Transmediale passou a abarcar um co entre a imagem e as artes performativas (teatro, dança ou para o princípio fundamental da cultura na arte digital. Na edição sem desconcertantes e sugestivas. Bem-recebida por pesqui- amplo espectro de formas artísticas multimídia. Ao tratar a cul- performance em tempo real). Seu objetivo maior é promover a de 2010, European Media Art Festival teve como tema “Histó- sadores e historiadores e ignorada pela grande mídia em suas tura digital não mais como um terreno avant-garde, o festival reciclagem de todas as vertentes artísticas e abrir espaço para rias Pessoais”. O programa que será exibido no CineEsquema- primeiras edições, a Semana de Cine Experimental de Madrid passou a focar os seus programas não nas últimas novidades jovens criadores nacionais e internacionais, sobretudo estrean- Novo tem 80 minutos e apresenta obras que lidam com temas floresceu em um contexto de interesse por parte do público, tecnológicas, mas no uso real que as pessoas fazem desta tec- tes. Para isso, apresenta uma programação ampla e diversifica- como história, narrativas e memórias individuais. São oito filmes, além destes pesquisadores e historiadores, por produções au- nologia. Como festival de arte e cultura digital, o Transmediale da que inclui espetáculos, ciclos de cinema, exposições e uma incluindo alguns dos premiados da última edição do EMAF. diovisuais de vanguarda. Um dos objetivos do festival em seus apresenta posições artísticas avançadas, refletindo o impacto mostra competitiva internacional. Trata-se de um festival mar- primórdios era exibir obras que circulavam apenas em video- sociocultural das novas tecnologias. Busca práticas artísticas cado pela aproximação entre artistas de diferentes expressões, PROGRAMA #5 tecas e cineclubes, e também abrir espaço para a expressão que não apenas respondam aos desenvolvimentos científicos por encontros e discussões criativas, pela troca, visibilidade e BAFICI - Buenos Aires (Argentina) de cineastas que questionavam seu próprio cinema e assim ou técnicos, mas que tentem moldar a forma como pensamos circulação dos trabalhos que ganham exibição a cada edição O Buenos Aires Festival Internacional de Cinema Independente realizavam obras transgressoras e radicais. Do crescimento e e experimentamos estas tecnologias. O Transmediale entende que é realizada. Um exemplo do crescimento e do prestígio que (BAFICI) nasceu em 1999, e ano a ano consolidou-se como da consolidação da Semana de Cine Experimental de Madrid as tecnologias midiáticas como técnicas culturais que preci- o Temps D’Images Portugal tem ganhado principalmente na um dos festivais de cinema mais importantes do mundo, resultou a ampliação da sua programação, que com os anos sam ser abraçadas de forma a compreender, criticar e formar a Europa é o reconhecimento obtido com o filme “Silêncio”, de com um reconhecimento e um lugar privilegiado na agenda passou a ter novas mostras e se abrir a áreas como a publicida- nossa sociedade contemporânea, e por isso busca colocar em François-Jacques Ossang, que foi viabilizado e produzido pelo cinematográfica internacional. É reconhecido como um veículo de e os filmes baseados em efeitos visuais, bem como a incluir crise a identidade do “futuro”. Em 2010, apresentou trabalhos próprio festival e recebeu o Prêmio Jean Vigo 2007, o que ren- fundamental de promoção da produção independente, exibin- publicações de livros, seminários, oficinas e outras atividades produzidos em várias mídias, reafirmando a sua proposta de se deu ao filme a exibição no Festival de Cannes do mesmo ano. do os filmes mais inovadores, arriscados e comprometidos. O educativas e de formação de público. voltar ao avanço e ao desenvolvimento experimental da prática Todos os filmes desta mostra foram produzidos pelo festival e BAFICI integra, através de sua ampla programação, diversas artística, com foco no vídeo como meio de expressão artísti- concebidos para a interação simultânea com performances no expressões culturais e reúne diretores consagrados a novos ca e cultural. Nesta sua última edição, o Transmediale buscou palco, e ganham vida própria no contexto do CEN 2011. talentos em um ambiente dinâmico. Com uma grande varie- examinar 2010 como um ano que foi sinônimo de “imagens dade de filmes, incluindo premières mundiais, argentinas e passadas do futuro”. Assim, todos os oito vídeos selecionados PROGRAMA #4 latino-americanas, além de merecidas retrospectivas, é um dos para o programa competitivo – e que ganharão exibição no Ci- EMAF - European Media Art Festival (Alemanha) maiores e mais prestigioso evento para o cinema independente neEsquemaNovo 2011 – se valem de um vasto repertório de O European Media Art Festival (EMAF) acontece anualmente na na América Latina. Mais de 200 mil ingressos foram vendidos narrativas performativas e técnicas de sampling para investigar cidade alemã de Osnabrück desde 1991, e tem como proposta na edição 2010 do festival, que contou com mais de 400 filmes que noções de futuro seriam essas. de quase 50 países.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011

106 PFI1 PFI1 107 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Primeira e Última (Prvni a Posledni) Filme: Fábrica de Bonecas (Fábrica de Muñecas) Diretor: Leigh Anthony Dehaney Diretor: Ainhoa Menéndez Goyoaga Detalhes: Janeiro/2010, 10:00 Detalhes: Janeiro/2010, 11:00 País da Produção: República Tcheca País da Produção: Espanha Trailer para divulgação no site do festival e redes Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.facebook.com/video/video.php?v=34 sociais: http://vimeo.com/11230543 7671676211&oid=16261109279&comments Sinopse: Ana trabalha em uma fábrica de bonecas. Sinopse: Tophat se sente atraído por um lugar Toda sua vida gira em torno dos movimentos mecânicos conhecido, ou assim parece, e podera novas memórias. que realiza ao colocar os olhos nas bonecas. Mas uma Esquadrinhando entre artefatos de vidas passadas, pequena mudança em seu trabalho modificará toda um rolo de película. a sua vida para sempre. Equipe: Diretor de Fotografia Boris Frumkin Equipe: Diretor de Fotografia Aitor Uribarri Som Julio Produção Leigh Anthony Dehaney Trilha Sonora Cuspinera Montador/Editor Ángel Jonás Ojeda Diretor Original Corey Dolen de Arte María Parés Ator Principal Iván Lamas Atriz Festivais e Mostras: Semana de Cine Principal Leticia Dolera Produção Javier Blázquez Experimental de Madri. Ceballos Trilha Sonora Original Ignacio Pérez Marín Prêmios: Prêmio Comunidad de Madrid - Melhor Filme Produção Executiva Ainhoa Menéndez Goyoaga e Pablo Erusalimsky Elenco Paco Maestre Prêmios: Prêmio especial do júri, Câmara Municipal de Madrid.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 108 PFI1 PFI1 109 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Cristais (Cristales) Filme: ExLibris Diretor: Patricia Gil Sanz Diretor: María Trénor Detalhes: Janeiro/2009, 07:16 Detalhes: Janeiro/2009, 14:00 País da Produção: Espanha País da Produção: Espanha Sinopse: O olhar obsesivo de uma menina sobre seus Trailer para divulgação no site do festival e redes parceiros a leva a deformar seus arredores e criar um sociais: http://www.youtube.com/watch?v=Epap8mqbVvU mundo onde as sensações são somente o que existe. Sinopse: ExLibris é um poema visual que presta Equipe: Empresa Produtora ECAM Diretor de homenagem aos livros e ao prazer da leitura através de Fotografia Adrián Hernández Ator Principal Iñaky Salas um livro de segunda mão. Atriz Principal Laura Orduña Trilha Sonora Original Equipe: Diretor de Fotografia Jordi Pla, Antonio Marín, Rubén Cacho y Pater Memmer Yolanga Gª Palomares, Javier Castañeda, Patricia Jiménez Prêmios: Prêmio del Instituto de la Cinematografía y de Ator Principal Tomàs Serra Atriz Principal Ariadna las Artes Audiovisuales (ICAA) ao diretor do melhor filme González Animador Javier Alamán, Patricia Pons, Eduardo produzido por uma escola de cinema. Martínez-Mora, Clara Trénor, Marc Martínez, La Merienda- Cena Produção Clara Trénor Trilha Sonora Original Paco Casted, María Trénor, David Alarcón Elenco Gerard Miquel, Yolanda Lluch, Vicente Gisbert. Festivais e Mostras: Mostra de Madrid Prêmios: Prêmio Telson para o filme espanhol com os melhores efeitos audiovisuais - Mostra de Madrid.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 110 PFI1 PFI1 111 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Chegando ao céu (Llegando al cielo) Filme: Catálogo do Vidente (Seer´s Catalogue) Diretor: María Silvia Esteve Diretor: Dave Griffiths Detalhes: Janeiro/2009, 09:24 Detalhes: Janeiro/2009, 08:00 País da Produção: Argentina País da Produção: Reino Unido Sinopse: Sol,uma menina de 8 anos,joga amarelinha Trailer para divulgação no site do festival e redes junto de três amigos sobre a condição de decidir por sociais: http://vimeo.com/10576802 algum deles quando chegar na caixa CÉU.No entanto,ao Sinopse: Um investigador decifra o universo com a ajuda chegar,dá meia volta e começa a correr, nascendo assim de ardentes estranhas do filme, recontar um mito de uma inocente perseguição que derivará na tentativa dos origem primária, mundana corrupção e destino final. três homens de sua vida alcançar seu amor. Equipe: Ator Principal Philip Davenport Animador Dave Equipe: Produção Ezequiel Rossi Griffiths e Andrea Hall Produção Dave Griffiths Trilha Festivais e Mostras: Mostra de Madrid Sonora Original Ben Gwilliam Prêmios: Premio AEC - Associação Espanhola Festivais e Mostras: Mostra de Madrid de Diretores de Fotografia Cinematográfica, Prêmios: Prêmio Pablo del Amo para melhor montagem. para a melhor fotografia.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 112 PFI1 PFI1 113 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Garota com espinho ao seu lado Filme: Mãos Vazias (Barren Hands) (Girl with a thorn in her side) Diretor: Rory Stewart Diretor: Sidsel Dall Detalhes: Janeiro/2010, 06:00 Detalhes: Janeiro/2009, 03:36 País da Produção: Reino Unido País da Produção: Reino Unido Sinopse: Em uma casa jundo do mar, um pai Sinopse: Inspirado em um trágico acontecimento familiar, e um filho choram a morte da esposa e mãe. o filme Girl with a Thorn in her Side capta o sentimento de As diferentes formas que adota sua dor, em maltrato e de estar presa de uma jovem empregada de ocasiões contraditórias e misteriosas, causam atrito. uma granja no norte da Dinamarca nos anos de 1920. Equipe: Diretor de Fotografia Angus Johnstone Equipe: Ator Principal Robert Fisher-Hall Ator Principal Peter Allen Atriz Principal Sally Whyte Atriz Principal Yulia Mishchenko Produção Produção Nahyan Al-Muhaymeen Trilha Sonora Olivia Brittain Elenco Lois Mcmillan Original Zara Carnegie Elenco Robert Luther Smith Festivais e Mostras: Mostra de Madrid Filmografia: Douglas Moncreiff (2009), Doggerland (2009), Barren Hands (2009), Donald Purdie (2010) Festivais e Mostras: Mostra de Madrid

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 114 PFI1 PFI1 115 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Domingo (Sunday) Filme: Tauri Diretor: Jacques-Louw Pienaar Diretor: Marcio Miranda Perez Detalhes: Janeiro/2009, 04:38 Detalhes: Janeiro/2010, 07:00 País da Produção: Reino Unido País da Produção: Brasil Sinopse: Um grupo de homens invade a granja de uma Sinopse: Quando foi teu primeiro contato com o universo família e tira a roupa das mulheres,uma a uma.Dois dos masculino? homens saem com a família,deixando a mulher sozinha Equipe: Diretor de Fotografia Rodrigo Reis Ator com outro homem.Durante o tempo que passa com Principal Pedro Gonella Ateyeh Produção Thalita Ateyeh ele,toma conciência de si mesma e o que a rodeia em um Elenco Rodrigo Pasquali, Michel Ateyeh estado interior similiar a um sonho. Festivais e Mostras: Mostra de Madrid, Mostra de Equipe: Diretor de Fotografia Yozo Iwamoto Produção Cinema de Tiradentes, Festival Internacional del Nuevo Haakon Oyaas Wuttudal Trilha Sonora Original Max Cine Latinoamericano de La Habanarn. Richter Festivais e Mostras: Mostra de Madrid

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI SEMANA DE CINE EXPERIMENTAL DE MADRI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011

118 119 PFI2 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Depois do Império (After the Empire) Filme: Caro Conselheiro (Dear Adviser) Diretor: Elodie Pong Diretor: Vincent Meessen Detalhes: Janeiro/2008, 14:00 Detalhes: Janeiro/2009, 08:00 País da Produção: Suiça País da Produção: Bélgica Sinopse: Rodeado por um conjutno pos-apocaliptico, os Sinopse: “Caro conselheiro é um endereço poético de atores encarnam o individual e o simbólico extremo de seu Le Corbusier em Chandigarh supersticiosamente como personagem, anseios e ideais de foma simultaneamente “conselheiro” legislador disfarçado.” humoristica e elegíaco.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 120 121 PFI2 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Não mais Heróis (Heroes No Longer) Filme: Bolha de Discurso (Speech Bubble) Diretor: Sun Xun Diretor: Adam Leech Detalhes: Janeiro/2006, 09:00 Detalhes: Janeiro/2008, 05:00 País da Produção: China País da Produção: Bélgica Sinopse: Sun Xun sobre Não mais Heróis: O “herói” Sinopse: Bolha de Discurso, começa como um inquérito é um tipo de histórico complexo, um complexo que leva sobre a falência da empresa Belga de alta tecnologia à transição de nossa história. Mas eles são geralmente de reconhecimento de fala. Lernout & Hauspiee foi uma ridiculas. “História” nos parece mais como um espécie empresa visionária onde o dinheiro, tecno-utopias e o culto de imagem mental, ou de uma realidade virtual. da personalidade empreendedora ajudou a criar uma bolha no mercado agora onipresente.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 122 123 PFI2 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: O Novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) Filme: Projeto Hipnótico (Hypno Project) Diretor: Horner & Antlfinger Diretor: Doug Fishbone Detalhes: Janeiro/2007, 06:00 Detalhes: Janeiro/2009, 13:00 País da Produção: Alemanha País da Produção: Reino Unido Sinopse: Em O Novo OMIZA as primeiras Sinopse: Projeto Hipnótico (Hypno Project) analisa tentativas de reconciliar os seres humanos como as pessoas reagem aos estímulos sob e não humanos são estabelecidas, e uma nova a influência da hipnose. forma de comunicação é testada.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 124 125 PFI2 PFI2 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Murphy Filme: RIP in Pieces America Diretor: Bjorn Melhus Diretor: Dominic Gagnon Detalhes: Janeiro/2008, 04:00 Detalhes: Janeiro/2009, 21:00 País da Produção: Alemanha País da Produção: Canadá Sinopse: Murphy é um som puro e projeção Sinopse: RIP in Pieces America é uma proclamação de sincronizada de luz em que o artista conscientemente uma censura de um invisível Estados Unidos. retira a sua própria figura.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TRANSMEDIALE TRANSMEDIALE MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011

128 PFI3 PFI3 129 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Silêncio Filme: O fim de um caso de amor (The end of a love affair) Diretor: F.J. Ossang Diretores: Pedro Costa e João Fiadeiro Detalhes: Janeiro/2006, 23:00 Detalhes: Janeiro/2006, 16:00 País da Produção: França País da Produção: França País da Co-produção: Portugal Sinopse: O filme é a experiencia de um encontro Sinopse: Árvores, o mar, megalitos, uma ponte de ferro e entre dois criadores que gostam de trabalhar sobre uma mulher, filmado durante a primeira e última hora do dia. os limites da representação e da percepçãoo.Fiéis às Equipe: Diretor de Fotografia Denis Gaubert suas exigências,eles dão a ver uma realidade sem a ilustrar Montador/Editor F.J. Ossang, Jean-Christophe Sanchez nem a decorar arriscando precipta-la num território onde Ator Principal Antonio Camara Atriz Principal Elvire se confunde o ficcional e o documental. Trilha Sonora Original Throbbing Gristle Equipe: Som Philippe Morel Montador/Editor Patricia Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images Saramago Co-Produção Festival Temps d’images.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TEMPS d’IMAGE PORTUGAL TEMPS d’IMAGE PORTUGAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 130 PFI3 PFI3 131 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 25 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 29 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Uma Paisagem de Fracasso Filme: Curso de Silêncio (A Landscape of Failure) Diretor: Miguel Gonçalves Mendes Diretor: Miguel Bonneville Detalhes: Janeiro/2007, 30:00 Detalhes: Janeiro/2006, 04:13 País da Produção: Portugal País da Produção: Portugal Sinopse: O filme debruça-se sobre o universo criado Sinopse: Inevitavelmente ligado a uma sensação de pela escritora Maria Gabriela Llansol e teve como ponto liberade e a um sentimento de desespero. Inevitavelmente de partida imagens, discursos, sons, noções, objectos, ligado a ti. A obrigatoriedade. A impossibilidade. Haverá estruturas de construção e outros materiais encontrados sempre esta ligação entre ela, tu e eu. Haverá sempre um na obra da escritora. trauma que me ligará a ti. Equipe: Empresa Produtora O Rumo do Fumo e Equipe: Empresa Produtora Produção DuplaCena JumpCut Diretor de Fotografia Edmundo Diaz Som Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images Filipe Tavares Montador/Editor Cláudia Rita Oliveira Diretor de Arte Paulo Reis Atriz Principal Vera Mantero Produção Ana Jordão e Patrícia Romão Co-Produção Festival Temps d’Images e Circular - Festival de Artes Performativas Argumento e Realização Miguel Gonçalves Mendes e Vera Mantero Festivais e Mostras: Festival Temps D´Images

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS TEMPS d’IMAGE PORTUGAL TEMPS d’IMAGE PORTUGAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011

134 135 PFI4 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Como desenhar animais tristes ou Caderno Filme: Árvore do Esquecimento (Tree of Forgetting) de todas as coisas vivas e mortas que imaginei na noite Diretor: Dan Boord & Luis Valdovino em que você partiu para sempre (Cómo dibujar animales Detalhes: Janeiro/2009, 08:43 tristes o cuaderno de todas las cosas vivas y muertas País da Produção: Estados Unidos que imaginé la noche que te fuiste para siempre) Sinopse: A menor história do mundo faz um desvio para Diretores: Pere Ginard & Laura Gines um lugar onde o tempo é um caminho de possibilidades Detalhes: Janeiro/2008, 04:34 de bifurcação para a mesma eventualidade - o passado. País da Produção: Espanha Festivais e Mostras: European Media Art Festival Sinopse: Como desenhar animais ou notebooks de todas as coisas vivas e mortas que eu imaginei na noite em que você foi embora. Festivais e Mostras: European Media Art Festival

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 136 137 PFI4 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Noite em Olympia (Nacht um Olympia) Filme: Tri-ger. Diretor: Timo Schierhorn Diretores: Eitan Efrat & Sirah Foighel Bruttmann Detalhes: Janeiro/2006, 15:00 Detalhes: Janeiro/2009, 09:00 País da Produção: Alemanha País da Produção: Israel, Holanda e Bélgica Sinopse: Nacht um Olympia é uma abordagem ensaística Sinopse: Nesta trilogia, o cineasta esboça sua história da pessoa ao próprio pai, que só existe na forma familiar turbulenta - fortemente influenciada pelas suas de imagens e filmes antigos. A análise das imagens próprias experiências nos campos de batalha. encontradas leva a re-decretos, como as celebrações de Festivais e Mostras: European Media Art Festival Natal e treinos para torneios esportivos. Festivais e Mostras: European Media Art Festival Prêmios: Best German Experimental 2010

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 138 139 PFI4 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Red Herring Filme: 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 lessons Diretor: Nico Herbst and 9 questions about Chinatown) Detalhes: Janeiro/2009, 07:14 Diretor: Shelly Silver País da Produção: Estados Unidos Detalhes: Janeiro/2010, 10:00 Sinopse: Parte de uma série de obras com base em um País da Produção: Estados Unidos método peculiar do retrato ou até mesmo uma forma de Sinopse: 10 quarteirões, passado, presente, tempo futuro, anti-retrato específico para a porosidade do vídeo. luz, movimento, a imigração, a exclusão, a gentrificação, o Festivais e Mostras: European Media Art Festival racismo, a história, a China, América, 3 idiomas, 13 vozes, 152 anos, 17.820 quadros, 9 minutos, 54 segundos, 9 perguntas , 5 aulas, Chinatown. Festivais e Mostras: European Media Art Festival Prêmios: Dialogue Award 2010

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 140 141 PFI4 PFI4 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 25 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa) Filme: Subúrbio Interno (Sisäinen lähiö) Diretores: Daniel Kötter & Hannes Seidl Diretor: Pekka Sassi Detalhes: Janeiro/2009, 11:37 Detalhe: Janeiro/2009, 11:20 País da Produção: Alemanha País da Produção: Finlândia Sinopse: Katharina Frank Kellermann e Max Müller Sinopse: Um filme sobre a narração de comunicação, e acumulam objetos. Eles organizam e re-organizam o presença. Ontem é história, amanhã é um mistério, mas conjunto, eles empurram, se acumulam e rasgam. hoje é uma dádiva. É por isso que é chamado presente. Eles produzem movimento, som, ruído, cinema, música. Festivais e Mostras: European Media Art Festival. Festivais e Mostras: European Media Art Festival Prêmios: EMAF-Award 2010.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL EUROPEAN MEDIA ART FESTIVAL MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011

144 145 PFI5 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Aires Solo Sería Filme: Privado Diretor: Martín Morgenfeld Diretor: Pablo Sigal Detalhes: Janeiro/2010, 19:00 Detalhes: Janeiro/2010, 11:00 País da Produção: Argentina País da Produção: Argentina Sinopse: Alejo escreve uma história sobre um jovem que Sinopse: Lucas, um jovem de 21 anos que passa por pretende ganhar a vida com um negócio de flores de lótus. um momento emocional delicado, reflete sobre sí mesmo. Ou, um jovem tenta ganhar a vida com um negócio de Lucas não tem muita comunicação real com os outros. flores de lótus enquanto escreve uma hitória. A história de Sua tentaiva de alterar essa situação atravessará uma Alejo tem um duplo sentido: o que escreve e o que é. multidão e a um homeopata. Equipe: Diretor de Fotografia Joaquín Neira Montador/ Equipe: Diretor de Fotografia Joaquín Neira Som Editor Felipe Gálvez Haberle Produção Andrea Sarno Frederico Gáspari Montador/Editor Manuel Salomón, Elenco Ignacio Rogers, Moro Anghileri, Martina Juncadella, Pablo Sigal Diretor de Arte Abril Bellati, Sebatián Sigal Fernando Llosa, Martín Morgenfeld Ator Principal Pablo Sigal Produção Iván Granovsky, Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional Laura Huberman, Melanie Schapiro Trilha Sonora de Cine Independente. Original Pablo Sigal Elenco Pablo Flores Maini, Denise Groesman, Júián Kartun Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente, Festival Curta Cinema de Rio de Janeiro (Panorama Latinoamericano) Octubre 2010. Prêmios: Fundo Metropolitano da Cidade de Buenos Aires.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI BAFICI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 146 147 PFI5 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: As Sujas (Las Sucias) Filme: Verão (Verano) Diretor: Bruno Gruppalli Diretor: Milton Secchi Detalhes: Janeiro/2009, 09:00 Detalhes: Janeiro/2006, 14:00 País da Produção: Argentina País da Produção: Argentina Sinopse: Uma fábula onde o amor, a morte Sinopse: Cinco jovens desafiantes se juntam em um pátio e as visões do futuro se misturam aos olhos de uma fechado. Do silêncio que emana na sesta se desprendem menina, e aos olhos de outra menina sobre ela. os acordes de uma banda de rock. Imutáveis tocam Equipe: Empresa Produtora Monaco Films, enquanto o tempo se desdobra e perde a estabilidade Caravana Films Diretor de Fotografia Hernán Bento do presente. Gago Montador/Editor Pablo Aparo Produção Equipe: Diretor de Fotografia Eduardo Crespo Som Javier Asplanatti Federico Vitor Diretor de Arte Federico Lastra Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional Internacional de Cine Independente. de Cine Independente Prêmios: Melhor obra de autor de Santa Fé, no XVII Festival de Cinema e Vídeo de Santa Fé. Competência Oficial BAFICI 2010, Panorama Latinoamericano nio XX Curta Cinema de Rio de Janeiro.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI BAFICI MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS // CEN 2011 148 149 PFI5 26 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 17H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Sábado Um (Sábado Uno) Diretor: Ignacio Rogers Detalhe: Janeiro/2010, 20:00 País da Produção: Argentina Sinopse: Uma tarde de sábado em um clube esportivo. Todos competem, menos Gonzalo. Equipe: Diretor de Fotografia A. Gómez Nieto Som Martin Galimany Montador/Editor Ignacio Rogers Diretor de Arte Lula Ator Principal Esteban Lamothe Atriz Principal Lucila Mangone Produção Johana Elfenbaum, Ignacio Rogers, Daniela Mendolichi Produção Executiva Ignacio Rogers Elenco Maitina De Marco, Laura Paredes, Dante Kaplanski, Lola Kaplanski, María Ahmed, Mateo Ahmed, Matias Umpierrez. Festivais e Mostras: Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente.

CEN 2011 // MOSTRA PANORAMA FESTIVAIS INTERNACIONAIS BAFICI

152 153 LIC1 LIC2 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 25 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 27 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 28 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL

Filme: Verão de Golias (Verano de Goliat) Filme: Martha Diretor: Nicolás Pereda Diretor: Marcelino Islas Hernández Detalhes: Janeiro/2010 ,76:00 Detalhes: Janeiro/2010, 76:00 País da Produção: MX País da Produção: MX País da Co-produção:CA Formatos de Captação: Super 16 - transfer to 35mm Formatos de Captação: HDV Trailer para divulgação no site do festival Trailer para divulgação no site do festival e redes sociais: http://www.youtube.com/watch?v=rhAm e redes sociais: http://vimeo.com/14412918 jyakiSw&feature=related Sinopse: Chocada com o partida repentina de seu marido, Sinopse: Depois de 30 anos como arquivista em uma Teresa embarca em uma missão para descobrir o que empresa de seguros na Cidade do México, a vida de aconteceu.Em vez de encontrar respostas, sua missão repente virou de cabeça para baixo para Martha (Magda torna-se uma jornada pelas ruas e residências Vizaino), 75 anos de idade, quando um computador é Festivais e Mostras: Guadalajara Construye 2009, 67th das pessoas que ela conhece. comprado para substituí-la. Venice International Film Festival World - Premiere Equipe: Diretor de Fotografia Alejandro Coronado Equipe: Empresa Produtora Zamora Films/Centro de Prêmios: Guadalajara Construye 2009 - Official Selection Som Alejandro de Icaza Montador/Editor Nicolás Diseño/Cine y TV Diretor de Fotografia Rodrigo Sandoval Pereda Ator Principal Gabino Rodríguez Atriz Principal Som Adolfo Hernández Santisteban Montador/Editor Teresa Sánchez Produção Nicolás Pereda Roteirista Rodrigo Téllez Atriz Principal Magda Vizcaino Produção Nicolás Pereda Elenco Juana Rodríguez, Harold Torres, Jorge Bolado & Gerardo Morán - Produtor executivo / Ivan Oscar Saavedra Miranda, Nico Saavedra Miranda, Amalio Lowenberg & Ulises Contreras Roteirista Marcelino Islas Saavedra Miranda Hernández Trilha Sonora Original Adolfo Hernández Santisteban & Jerónimo Gorraez Belmar Elenco Leticia Gómez, Penélope Hernández, Raúl Adalidrn Equipe Costume - Natalia Patiño

CEN 2011 // LONGAS INTERNACIONAIS CONVIDADOS LONGAS INTERNACIONAIS CONVIDADOS // CEN 2011

156 MR1 MR1 157 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: Muro Filme: Flash Happy Society Diretores: Tião Diretores: Guto Parente Detalhes: Mai/2008, 18 min, PE Detalhes: Jun/2009, 8 min, CE Captação: Principal Formato Super 16mm Captação: Nikon D90 - 24fps - 720p - 16:9 Segundo Formato Bolex 16mm E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Sinopse: Ficção científica baseada em fatos reais. Sinopse: Alma no vácuo, deserto em expansão. Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor de Equipe: Empresa Produtora Trincheira Filmes Diretor Fotografia Guto Parente Som Guto Parente Montador/ de Fotografia Pedro Urano Captação de Som Nicolas Editor Guto Parente Produção Guto Parente Roteirista Hallet Som Adicional e Design Emilie Lesclaux, Kleber Guto Parente Mendonça Filho Montador/Editor João Maria Diretor Filmografia: Cruzamento (17min - 2007); Espuma e de Arte Diogo Balbino, Rita Carelli, Leonardo Lacca Ator Osso (20min - 2007); Passos no Silêncio (17min - 2008); MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS Principal Antônio Edson, José Humberto Atriz Principal Flash Happy Society (8min - 2009) JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR MONTAGEM “Muro”, de Tião (CE/2008 - 18:00) Renata Lima, Inaê Veríssimo Produção Executiva Stella Zimmerman Direção de Produção Lívia De Melo, Comentário do Júri: “Montagem através da qual o filme efetiva Tathianne Quesado Roteirista Tião MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS - JÚRI DE PREMIAÇÃO - uma forma potente de evocação de sentidos.” Filmografia: Eiseenstein (19min - 2006) MELHOR ARGUMENTO EXPERIMENTAL Festivais e Mostras: Quinzena dos Realizadores, “Flash Happy Society”, de Guto Parente (CE/2009 - 08:00) Cannes 2008, Festival Internacional de Curtas de Comentário do Júri: “Pela construção de uma narrativa Clermont Ferrand, Festival Internacional de Oberhausen imagético-sonora e pela experiência com imagens do cotidiano”.

CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 158 MR1 MR1 159 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: Sweet Karolynne Filme: A Arquitetura do Corpo Diretor: Ana Bárbara Ramos Diretor: Marcos Pimentel Detalhes: Abr/2009, 15 min, PB Detalhes: Nov/2008, 21 min, MG Captação: Principal Formato hi-8 Captação: Panasonic HVX 200 - 24fps - 720PN E-mail: [email protected] - cartão P2 - 16:9 Sinopse: Nem Elvis, nem Jarbas morreram. E-mail: [email protected] É tudo uma grande invenção! Sinopse: Os bailarinos e suas formas. Suas dores. Equipe: Empresa Produtora Las Luzineides Coletivo Seus sonhos... Audiovisual Psicotrônico Diretor de Fotografia Igor Equipe: Diretor de Fotografia Matheus Rocha Som O Cabral Som Bruno José De Sales Montador/Editor Ely Grivo Montador/Editor Ivan Morales Jr. Personagem Marques Personagem Real Principal (Que Interprete Real Principal (Que Interprete Ele Mesmo) Maria Clara Ele Mesmo) Karolynne Produção Ana Bárbara Ramos E Salles, Luana Alves e Cássia Marques Produção Luana Filmografia: O maior espetáculo da Terra (15min - 2005); MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS Gabriela Dowling Roteirista Ana Bárbara Ramos e Bruno Melgaço Roteirista Marcos Pimentel e Ivan Morales Jr. Biografia do tempo (8min - 2004); Nada com ninguém JÚRI POPULAR - 2º LUGAR (14min - 2003); Cemitério da memória (10min - 2003). MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM José Assistente de Produção Cristhine Lucena Trilha Sonora Original O Grivo JÚRI DE PREMIAÇÃO Filmografia: Cabaceiras (15min - 2007); Festivais e Mostras: 41º Festival de Brasília do Cinema “Sweet Karolynne”, de Ana Bárbara Ramos Desejo Citrullus (1min - 2003) Brasileiro (Brasil, novembro 2008), 14º É tudo verdade - (PB/2009 - 15:00) Festivais e Mostras: 4ª Cineop, 19ª Cine Ceará, Festival Internacional de Documentários (Brasil, abril de 4 Comunicurtas 2009), 37º Festival Internacional de Cinema de Huesca Comentário do Júri: “Pelo modo como o filme se aproxima com Prêmios: Menção honrosa no 19ª Cine Ceará; (Espanha, junho de 2009). delicadeza e inteligência de seu personagem e tema. Destaca-se MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS a maneira como o filme dessacraliza a morte e elogia a vida”. Prêmio Odycine no 4 Comunicurtas JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA Prêmios: 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Para Matheus Rocha, Diretor de Fotografia de “A arquitetura Melhor Montagem, 12º Festival de Cinema Luso-Brasileiro do Corpo”, de Marcos Pimentel (MG/2008 - 21:00) de Santa Maria da Feira (Portugal): Menção honrosa da crítica, 13º Festival LA FILA de Curta-metragens de Comentário do Júri: “Pela precisão e expressividade da fotografia”. Valladolid (Espanha) - Melhor Fotografia, Prêmio SESC/ SATED 2009 (MG) - Melhor Direção

CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 160 MR1 MR1 161 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 23 DE ABRIL, 17H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS 24 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: Passos no Silêncio Filme: Perto de Casa Diretor: Guto Parente Diretor: Sérgio Borges Detalhes: Set/2008, 17 min, CE Detalhes: Jan/2009, 9 min 30 seg, MG Captação: Sony Z1 - 29.97fps - HDV 1080i - 16:9 Captação: DV | 3CCDs | 30fps | TRV - 900 Sony | 4:3 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Sinopse: Uma professora de alemão obstinada na Sinopse: Um passeio perto de casa entre irmãos e o pai. tradução de um poema de Goethe. Um passeio da casa para o mundo. Equipe: Empresa Produtora Alumbramento Diretor Equipe: Empresa Produtora Teia Filmes Diretor de de Fotografia Victor De Melo Som Pedro Diógenes Fotografia Sérgio Borges Som O Grivo Montador/ Montador/Editor Guto Parente Diretor de Arte Thaís De Editor Sérgio Borges Personagem Real Principal Campos Atriz Principal Thaïs Dahas Produção Ythallo (Que Interprete Ele Mesmo) Ravi Queiroz e Iel Queiroz Rodrigues Roteirista Guto Parente Diretor Assistente Animador Anna Gobel Produção Helvécio Marins Jr. MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS Fred Benevides MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS E Sérgio Borges Roteirista Sérgio Borges Finalização JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR DIREÇÃO JÚRI POPULAR - 1º LUGAR “Passos No Silêncio”, de Guto Parente Filmografia: Cruzamento (17min - 2007); Espuma e MOSTRA DE CURTAS E MÉDIAS Bruno Pacheco (CE/2008 - 17:00) Osso (20min - 2007); Passos no Silêncio (17min - 2008); JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA Filmografia: Sonhos (12min - 1998); Mira (56min Flash Happy Society (08min - 2009). “Perto de Casa”, de Sérgio Borges (MG /2009 - 09:30) - 2001); Através (12min - 2002); O Caminho (12min - Comentário do Júri: “Pela construção da narrativa Festivais e Mostras: 12ª Mostra de Cinema de 2003); Joãos (81min - 2004); Silêncio (18 min - 2006); em seu mergulho no intraduzível da poesia”. Tiradentes, 19º Cine Ceará - Festival Ibero Americano Comentário do Júri: “Pela atenção à picardia e pela felicidade Hai-Kai (140 min - 2008); Paraisópolis (5min - 2008); na relação cinema, família e mundo”. de Cinema, Mostra Cinema de Garagem - Indie 2009. Perto de Casa (9min30seg - 2008) Festivais e Mostras: Mostra do Filme Livre - 2009, Iguacine - 2009

CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 162 MR2 MR3 163 23 DE ABRIL, 17H - CINE SANTANDER CULTURAL 23 DE ABRIL, 15H00 - CINE BANCÁRIOS 23 DE ABRIL, 17H - CINE BANCÁRIOS 23 DE ABRIL, 19H00 - CINE SANTANDER CULTURAL 24 DE ABRIL, 17H - CINE BANCÁRIOS 30 DE ABRIL, 19H00 - CINE BANCÁRIOS

Filme: A Casa de Sandro Filme: Loveless Diretor: Gustavo Beck Diretor: Cláudio Gonçalves Detalhes: Jan/2009, 75 min, RJ Detalhes: Mai/2009, 61 min 09 seg, SP Captação: Panasonic HVX 200 - 24fps Captação: Panasonic DVX 100A - 24fps - 1080PN - cartão P2 - 16:9 720 x 480 - 16:9 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Sinopse: Um vídeo de visita Sinopse: Dois homens são mortos violentamente numa Equipe: Empresa Produtora Yes Filmes, Filmes emboscada. Deles é tirado um envelope lacrado contendo do Departamento Diretor Gustavo Beck Diretor de um valor não revelado. O crime, encomendado por um Fotografia Haroldo Borges Som Eduardo Psilva, Daniel homem misterioso e sem nome, dará início a uma trama Turini, Fernando Henna Montador/Editor Fernanda de vingança envolvendo outros dois homens, Álvaro e Teixeira, Gustavo Beck Personagem Real Principal Paulo, apaixonados pela mesma mulher, Sônia. (Que Interprete Ele Mesmo) Sandro Donatello Equipe: Diretor de Fotografia André Fancio Som MOSTRA DE LONGAS-METRAGENS Teixeira Produção Alexandre Mancen, Gustavo Beck Valter Guerra e Hugo Américo Montador/Editor Cláudio JÚRI DE PREMIAÇÃO - MELHOR DIRETOR Roteirista Gustavo Beck, Plateau Bira Dantas, Still Álvaro Gonçalves Diretor de Arte Bruna Fuscaldo e Carolina Gustavo Beck, diretor de “A Casa de Sandro” Riveros Assistente de Direção Vasco Almeida e Costa Junqueira Ator Principal Victor Hugo Carrizo Atriz (RJ/2009 - 75:00) Assistente de Produção Jéssica Ossola MOSTRA DE LONGAS-METRAGENS Principal Flávia Couto Produção Cláudio Gonçalves Comentário do Júri: “Pelo rigor narrativo e pelas composições Festivais e Mostras: Mostra de Cinema de Tiradentes JÚRI DE PREMIAÇÃO - MENÇÃO HONROSA e Gabriele Stein Roteirista Cláudio Gonçalves Atores temporais e pictóricas. Existe no filme uma investigação em torno 2009, Mostra do Filme Livre 2009. “Loveless”, de Cláudio Gonçalves (SP/2009 - 61:00) Antônio Januzzeli, Daniel Ribeiro e Fábio Fonseca da distância entre personagem e narrador”. Prêmios: Menção Honrosa do Júri da Crítica, na Mostra Comentário do Júri: “Pela composição dos planos e o Filmografia: El Estado de La Fabrica (1999, 8 min.), Entre de Cinema de Tiradentes 2009. tratamento rigoroso de enquadramento e decupagem”. Cuatro Paredes (2000, 10 min.), A Separação (2001, 50 min.), Um Sequestro (2004, 20 min.)

CEN 2011 // MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 MOSTRA RETROSPECTIVA CEN 2009 // CEN 2011 164 165 Debates do CEN 2011

Os debates têm lugar cativo no festival, tanto em diversi- dade quanto em importância. Além das conversas entre realizadores e público, que sempre ocorrem após as pro- jeções das mostras competitivas, três debates especiais marcam a programação do festival este ano:

DEBATE: “OS RESIDENTES”, DEBATE: EXPIRAÇÕES, FICÇÕES DEBATE: POLÍTICAS PÚBLICAS DE TIAGO MATA MACHADO E O CINEESQUEMANOVO PÓS-INDUSTRIAIS Projeção seguida de debate Sexta, 29/04, às 14h Sábado, 30/04, às 14h Terça, 26/04, às 14h Cine Santander Cultural Cine Santander Cultural Cine Santander Cultural Os “diálogos possíveis” voltam à tona na forma de um As políticas públicas do setor audiovisual e, sobretudo, a O filme de abertura do CEN 2011, “Os Residentes”, de Tiago debate que reúne criadores, curadores e participantes da falta de incentivos formais para uma lógica de produção Mata Machado, será objeto de conversa aberta ao público Instalação Expiração 02 e da Exposição Ficções. Na tarde pós-industrial de fazer cinema (termo recentemente de- no dia 26 ao lado do diretor, de parte da equipe do filme e da do dia 29, com mediação de Gabriela Motta, será possível fendido pelo pesquisador e júri do CEN 2009, Cezar Mi- produtora (e sócia do CEN) Morgana Rissinger. Premiado e discutir não somente as motivações e sentidos dos tra- gliorin) também serão pauta de um debate na tarde do dia polemizado em Brasília, selecionado para a mostra paralela balhos relacionados a estes projetos, mas também como 30. Ao lado de convidados da área política, de realizadores Forum, de Berlim 2010, “Os Residentes” é uma experiência e porquê eles se inserem em nosso festival de cinema e da imprensa, Migliorin será o mediador de um encontro mista e fluida de linguagens artísticas, e essencialmente - e quais os desdobramentos possíveis desta união. Com que usará este contexto como ponto de partida para uma política no que diz respeito à forma, que vale ser descoberta. as participações dos artistas Pablo Lobato, Sofia Borges, pauta ampla, que vem sendo articulada de forma organi- Leia mais sobre o filme na página 32. Cristiano Lenhardt e Luiz Roque e das curadorias Clarissa zada há meses por centenas de realizadores independen- Diniz, Jaqueline Beltrame e Morgana Rissinger. tes e que representa, em Porto Alegre, uma continuação dos questionamentos levantados a partir da Carta de Tira- dentes, lançada em janeiro de 2011 durante o Festival de Cinema de Tiradentes (MG), sobre os rumos deste cinema que não precisa de burocracias para funcionar.

CEN 2011 // DEBATES DEBATES // CEN 2011 166 167 Oficina de Crítica: Prêmio da Nova Crítica Melhor Longa-metragem

A Oficina de Crítica do CEN 2011, que pela primeira vez é 1º Dia - 25 de abril Sobre o ministrante da Oficina: feita em parceria com a Associação de Críticos de Cinema Uma história da crítica cinematográfica Marcus Mello do Rio Grande do Sul (ACCIRS), acontece de 25 a 27 de A crítica de cinema no Brasil abril, sempre das 9h às 12h, no Auditório 1 do Sindicato A prática da cinefilia Formado em Letras, é Mestre em Literatura Brasileira pela Contemporâneo (Papirus Editora, 2008). Ainda como crítico dos Bancários – Cine Bancários, no centro de Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde defen- de cinema, já contribuiu para publicações como os jornais (R. General Câmara, 424). deu a dissertação O Cinema, a Cidade e o Poema: Uma Zero Hora e Jornal do Brasil, as revistas Porto & Vírgula, 2º Dia - 26 de abril Leitura de Drummond, que investiga a influência do cine- Cinética, Reserva Cultural e Filme Cultura. O encontro final da oficina, para avaliação e premiação A formação de um crítico cinematográfico ma na obra de Carlos Drummond de Andrade. Em 2002, dos longas-metragens do festival acontece dia 30, sába- Os princípios da análise fílmica este trabalho venceu o Concurso Nacional de Ensaios do Já atuou como jurado em eventos como a Mostra de Ci- do, em horário a ser definido entre os participantes, no A estrutura do texto crítico Ministério da Cultura/Prêmio Nestlé. nema de Tiradentes, o Festival CineEsquemaNovo, o Cine mesmo local. Assim como nos seminários, será fornecido Ceará, o For Rainbow – Festival de Cinema da Diversidade certificado de participação, para abonos acadêmicos e Atualmente trabalha na Coordenação de Cinema, Vídeo e Sexual de Fortaleza e o Festival de Cinema de Santa Ma- profissionais. 3º Dia - 27 de abril Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Ale- ria, além de ter participado de comissões de seleção em Exercícios de produção de textos gre, onde exerce a função de assessor técnico e responde concursos públicos como o Programa Petrobras Cultural, A Oficina será ministrada pelo programador da Sala P.F. Análise de textos produzidos pelos alunos pela programação da Sala P. F. Gastal, referência do circuito o Curta nas Telas e o Fumproarte – Fundo Municipal de Gastal e diretor-executivo da associação, Marcus Mello. cinematográfico alternativo no Rio Grande do Sul. Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre. Aos participantes, é fundamental assistir durante a se- mana do festival aos 12 longas em competição no CEN 4º dia - 30 de abril Crítico de cinema, é um dos editores da revista Teorema e Em 2009, idealizou o I Encontro Nacional de Programa- este ano, que serão exibidos em diferentes dias e horários (em horário a ser definido entre os participantes) colaborador da revista Aplauso. Membro da SOCINE – So- dores de Salas de Cinema Alternativas, realizado na Fun- (tarde e noite) na Usina do Gasômetro, Cine Santander Encontro Final de Avaliação dos filmes ciedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual e da dação Joaquim Nabuco, em Recife, que deu origem ao Cultural e Cine Bancários. diretoria da ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Fórum Nacional de Programadores do Circuito Alternativo Rio Grande do Sul. Tem artigos publicados nos livros Cine- de Cinema. ma dos Anos 90 (Editora Argos, 2005) e Cinema Mundial

CEN 2011 // OFICINA DE CRÍTICA OFICINA DE CRÍTICA // CEN 2011 168 169 Ciclo de Seminários CEN 2011

O ciclo de seminários do CineEsquemaNovo 2011 tem 25/04, segunda-feira 26/04, terça-feira início dia 25 de abril (segunda-feira) e se estende até o POLÍTICA, CINEMA E RELAÇÕES HUMANAS, DIÁLOGOS POSSÍVEIS, sábado, dia 30, sempre das 13h30 às 15h, na Sala P.F. com William Hinestrosa (SP) com Julia Rebouças (MG) Gastal da Usina do Gasômetro. Há espaço para um cinema político? Qual o sentido/sig- A partir do acervo audiovisual de Inhotim, a curadora Júlia Os seminários do CEN 2011 são compostos por seis pa- nificado do termo “político”? Quando o cinema encontra Rebouças apresenta uma pequena seleção de obras que lestras diferentes, proferidas pelos integrantes dos júris a política? É necessário esse encontro? A política é um serve de mote para discutir questões colocadas pela arte das mostras competitivas do festival - e que, a exemplo assunto com variadas nuances para discussão e análise, contemporânea em um contexto museológico – a exem- do próprio CEN, vão refletir sobre as diversas áreas do e o seu encontro com o cinema foi inevitável ao longo dos plo do que acontece no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, pensamento cinematográfico e das artes visuais. António anos. Com o objetivo de debater elementos políticos que uma referência internacional para esta produção. Fazem Câmara Manuel (Portugal), Bruno Vianna (RJ), Júlia Re- podem estar presentes numa narrativa cinematográfica, parte desta curadoria os filmes Word/World (2001), de Ri- bouças (MG), Leo Felipe (RS), Roger Lerina (RS) e William o seminário buscará trazer à tona reflexões sobre alguns vane Neuenschwander e Cao Guimarães; 0778, da série Hinestrosa (SP) são os nomes por trás de cada um dos aspectos que se estabelecem nas relações humanas sob Vídeo-Rizomas (2004) de Marcellvs L., e os vídeos Mixed encontros. a luz destes dois universos. Behaviour (2003), de Anri Sala e Confronto, da série Unus Mundus (2005), de Cinthia Marcelle.

CEN 2011 // CICLO DE SEMINÁRIOS CICLO DE SEMINÁRIOS // CEN 2011 170 171

27/04, quarta-feira 28/04, quinta-feira 29/04, sexta-feira 30/04, sábado ALGUMAS PALAVRAS SOBRE IRIT BATSRY O FIM DO CINEMA, SEARCH & DESTROY: O ROCK NA ARTE A CINEFILIA AINDA EXISTE?, (COM A PRESENÇA DA ARTISTA EM PORTO ALEGRE), com Bruno Vianna (RJ) CONTEMPORÂNEA, com Leo Felipe (RS) com Roger Lerina (RS) com António Câmara Manuel (Portugal) Apesar do título provocativo, o seminário O Fim do Cinema Ainda que, cada vez mais, o rock seja um produto para Prática cultural que atingiu seu auge entre o começo da O responsável pelo festival Temps D´Images em Portugal não pretende discutir um futuro onde o cinema como co- consumo (como tantos outros da chamada indústria cul- década de 1950 e o final da de 1970, a cinefilia é mais do e também pelo FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional nhecemos deixa de existir, e sim obras audiovisuais – pre- tural), a sua imagem está fortemente ligada à idéia de que o prazer de ver os filmes: inclui também sua discus- de Lisboa, António Câmara Manuel, conheceu o trabalho sentes, passadas e futuras – que se situam no limiar do rebeldia, contestação, contracultura. Na arte contemporâ- são, sua interpretação, sua localização na história do ci- de Irit Batsry enquanto diretor de produção das atividades que consideramos cinema. Há muitas décadas, realizado- nea, abordagens sobre aspectos da vida e da sociedade, nema, na história das outras artes, das ideias, da política, do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura. Desde en- res e artistas vêm explorando esse limiar, criando ambien- que vão do corpo ao consumo, podem muitas vezes incluir da sociedade. A cinefilia inventou um olhar capaz de criar tão, mantém uma relação próxima com esta artista que, tes e obras que desafiam o formato estabelecido para o elementos do universo do rock. É um canal de via dupla. genealogias, descobrir autores, erigir mitologias e destruir ao longo de sua trajetória, vem lidando com elementos cinema – a sala escura, a tela, a poltrona, o ritual coletivo. Roqueiros buscam inspiração e referências nas artes, e outras. No limite, está na origem de um dos mais importan- de diferentes gêneros como o documentário, o ensaio, Essas obras são vistas em museus, galerias, bienais e, às artistas se utilizam do imaginário do rock para realização tes movimentos do cinema moderno: a nouvelle vague. A o experimental e a ficção. Próxima do Brasil a partir de vezes, até mesmo em salas do cinema. Num momento de trabalhos que parecem ter uma característica em co- realidade atual do cinema, convivendo intimamente outras 1991, quando estreou no País a instalação “...of Absence em que todos os formatos são repensados – o curta, o mum: um diálogo mais direto com o público. Ou ao menos expressões audiovisuais e disseminado para além da sala of Persistence...” no Museu de Arte Moderna do Rio de documentário, a série – qual o lugar da reflexão sobre com um determinado público, aquele para qual o rock é a de projeção graças às novas tecnologias e à internet, tor- Janeiro, Irit Batsry tem desde então filmado as rodagens o ambiente da exibição e da interatividade com o públi- expressão (artística, poética?) mais familiar. E não é ape- na pertinente a indagação: podemos falar de cinefilia hoje de alguns filmes brasileiros, como “Madame Satã” e “O co? Vamos fazer um percurso histórico de experiências nas a música dos três acordes que se faz presente nas em dia? Cotejando alguns temas significativos debatidos Céu de Suely”, de Karim Aïnouz, criando instalações que demolidoras do cinema como conhecemos, e estimular obras, mas toda uma iconografia ligada a ela: as jaquetas pela crítica francesa no auge de sua influência (a partir usam o mundo fechado das rodagens como base para a geração de novas obras que ocupem essa fronteira ou de couro e os jeans rasgados, as minissaias e as botas de do livro Cinefilia, do crítico francês Antoine de Baecque), uma interrogação sobre a criação de imagens, ou um abram novas sendas audiovisuais e narrativas. couro, os rebites, topetes, franjas e moicanos, as guitarras com episódios similares ocorridos entre a crítica gaúcha ponto de partida para questionar a relação entre ficção e incendiadas, as agulhas hipodérmicas, os heróis mortos na época (tendo por base o livro A Crítica de Cinema de documentário, tecnologia e processo criativo. A obra de Irit de overdose, as celebridades no holofote. Porto Alegre na Década de 1960), podemos vislumbrar o Batsry e a sua relação com o Brasil serão o fio condutor do alcance que a cinefilia já teve - e nos questionarmos se seminário, que contará com a presença da artista, e onde esse olhar inventado ainda é capaz nos iluminar. será possível saber mais sobre seu processo criativo, suas futuras obras e os work in progress que atualmente viven- cia no Brasil: “Caution/Danger” e “Beach at Nightfall”.

CEN 2011 // CICLO DE SEMINÁRIOS CICLO DE SEMINÁRIOS // CEN 2011 172 173 Júri: tro de Arte contemporânea” (2008). Foi curadora em feve- o projeto de música República do Rock e apresentou e Mostras reiro deste ano da exposição Ano Novo, que apresentou os produziu programas de TV e rádio (atualmente faz o Pulp, artistas Amanda Melo, Cristiano Lenhardt, Fábio Tremonte, na Oi FM). É gerente artístico da Galeria de Arte da Funda- Competitivas Jonathas de Andrade, Luiz Roque, Patrícia Leite e Pedro ção Ecarta, onde curou a mostra de arte contemporânea Veneroso na Galeria Silvia Cintra + Box 4, no Rio de Janei- Objeto: Som. ro. Mediadora, comentadora e palestrante em encontros O CineEsquemaNovo 2011 – Festival de Cinema de Porto Jean Vigo 2007 e foi selecionado para a Quinzena dos como o projeto Arte e Novas Espacialidades: Relações Roger Lerina Alegre recebeu 909 inscrições de filmes e obras audiovi- realizadores no Festival de Cannes do mesmo ano. Além Contemporâneas, I Simpósio Internacional de Museus e Roger Lerina é jornalista, editor desde maio de 1999 da suais para “avaliação”. No total, 82 longas e 827 curtas deste filme, projetos como o primeiro e segundo aniversá- Arquitetura: Novas Tendências, e Paralela 08 // de Perto coluna Contracapa (artes, cultura e entretenimento), publi- e médias-metragens foram considerados pelo Júri de Se- rios do Museu Colecção Berardo (Centro Cultural Belém, e de Longe, também foi integrante do júri do 16º Salão cada diariamente no Segundo Caderno do jornal Zero Hora. leção, composto pelos sócios do CEN: Alisson Avila, Gus- 2008-2009), a ópera de Câmara “Jerusalém” (2009) e UNAMA de Pequenos Formatos, na Universidade da Ama- Repórter cultural do caderno de variedades de ZH, é crítico tavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame, Morgana Rissinger e o FUSO – Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa zônia (2010), da comissão de seleção internacional do 12º de cinema e atual presidente da Associação dos Críticos de Ramiro Azevedo. O resultado de 12 longas e 27 curtas e (2009) entram para o rol de realizações. Festival de Curtas de Belo Horizonte e assistente cura- Cinema do RS (ACCIRS). Integrou o Júri da Fipresci (Fede- médias será agora experimentado pelo Júri Oficial: torial na Coordenadoria de Artes Plásticas da Fundação ração Internacional dos Críticos de Cinema) do 13º Festival Bruno Vianna Joaquim Nabuco, em Recife (2005-2006). Participou da Internacional de Cine de Punta del Este (Uruguai), em 2010. Bruno Vianna trabalha com cinema, meios portáteis e ins- edição das revistas da Semana de Artes Visuais do Recife Apresenta na TVCOM o Programa do Roger. Júri: Mostras Competitivas em 2006 e 2007 e, desde abril de 2010, é colaborado- Curtas, Médias e Longas-metragens talações. Dirigiu 4 curtas entre 1994 e 2003, e lançou seu primeiro longa, “Cafuné”, em 2006. Em 2008 lançou um ra da Revista ArtNexus (Bogotá – Colômbia). Em agosto William Hinestrosa longa editado ao vivo, “Ressaca”, que usa uma interface de 2009, envolveu-se na pesquisadora do projeto “Artur Formado em Filisofia, é coordenador dos programas brasi- António Câmara Manuel desenvolvida especialmente para o projeto. Tem trabalhos Barrio, Belo Horizonte, 1970 – Estratégias de reativação leiros do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Licenciado em Realização de Cinema pela Escola Superior em suportes portáteis, como “Palm Poetry” e “Invisíveis”. poético-política de Situação T/T,1” na Universidade Fede- Paulo desde 2005, organizado pela Associação Cultural Ki- de Teatro e Cinema de Lisboa, também é bacharel em Recentemente recebeu o prêmio Vida 13.0, da Fundación ral de Minas Gerais. noforum. Trabalha também como coordenador da pesquisa Arquitetura de Interiores pela Fundação Ricardo Espírito Telefonica da Espanha, e lançou o documentário “Satélite de conteúdo para o Guia Kinoforum de Festivais de Cinema Santo. Concluiu, em 2010, o primeiro ano do mestrado Bolinha”, financiado pelo Itaú Cultural. É formado em cine- Leo Felipe e Vídeo, publicação anual da Associação Cultural Kinoforum. em Narrativas Cinematográficas pela Escola Superior de ma e tem um master pelo ITP-NYU. O jornalista Leo Felipe vem atuando na vida cultural de Iniciou sua carreira cinematográfica no Núcleo de Cinema Teatro e Cinema. Co-fundador da Eira, produtora portu- Porto Alegre há quase duas décadas. Nos anos 1990 foi Tela em Transe, onde realizou curtas em Super-8 e foi o guesa de dança contemporânea, foi também Coordenador Júlia Rebouças proprietário do bar Garagem Hermética, reduto da cena organizador do Festival de Cinema em Super 8 de São Pau- de Produção do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Vi- roqueira alternativa. Durante boa parte dos anos 2000, lo, realizado no Espaço Unibanco de Cinema no período de Tem trabalhado como produtor de cinema, teatro, televi- suais da Universidade Federal de Minas Gerais e graduada comandou, na TVE/RS, o programa Radar, tradicional 1999 a 2002. É sócio da produtora Vidioás. Através dessa são e dança, o que em 2003 o leva a assumir a direção em Jornalismo, Júlia atua desde agosto de 2008 como espaço da cultura jovem e independente. Neste período produtora dirigiu curtas e organizou entre 2003 e 2004 o artística do Festival Temps d´Images Portugal. A partir de Curadora Assistente do Instituto Inhotim, em Brumadinho também lançou dois livros de ficção (Auto, de 2004, e O Curta Aliança, projeto de exibição mensal de curtas-metra- 2004 cria a produtora DuplaCena, onde produz projetos (MG), onde foi bolsista residente de maio a novembro de Vampiro, de 2006); criou a festa Pulp Friction, uma das gens na Aliança Francesa de São Paulo. como “Silêncio”, de F.J. Ossang, que obteve o prémio 2007 e assistente editorial do livro “Através: Inhotim Cen- mais animadas da cidade; editou a revista Cidade B; curou

CEN 2011 // JÚRI JÚRI // CEN 2011 174 175 Premiação

Algumas categorias apresentam, além do Troféu Cine- JÚRI OFICIAL JÚRI OFICIAL JÚRI POPULAR EsquemaNovo e de premiações em dinheiro, prêmios LONGA-METRAGEM CURTA E MÉDIA-METRAGEM (público de todas as sessões competitivas do festival) em serviços e produtos, cortesia dos apoiadores Bunker (Bruno Vianna, Júlia Rebouças e Roger Lerina) (António Câmara Manuel, Leo Felipe e William Hinestrosa) Studio, Link Digital, Makumba e Pond5. Melhor Longa-metragem Melhor Longa-Metragem Melhor Curta ou Média-Metragem Todos os prêmios são acompanhados de uma justificativa Prêmio de R$ 12.000,00 (doze mil reais) Prêmio de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) Melhor Curta Ou Média-metragem que explicite e valorize os motivos da premiação. Prêmios Especiais para Longa-metragem Prêmios Especiais para Curta e Média-metragem Escolhidos de forma livre dentre todos os filmes exibidos Escolhidos de forma livre dentre todos os filmes exibidos na mostra de Longas-metragens: na mostra de Curtas e Médias-metragens: JÚRI NOVA CRÍTICA (alunos da oficina de crítica) • Prêmio 1 • Prêmio 1 • Prêmio 2 • Prêmio 2 Melhor Longa-metragem • Prêmio 3 • Prêmio 3

CEN 2011 // PREMIAÇÃO PREMIAÇÃO // CEN 2011 176 177

CineEsquemaNovo 2011 Expediente Festival de Cinema de Porto Alegre

Realização, coordenação Logística Fotografia Cobertura jornalística e curadoria mostras competitivas Ana Carolina Moreno Pedro Mattos - The Powww Jamer Mello (texto) Alisson Avila Gabriela Almeida (texto) Gustavo Spolidoro Eventos Produção gráfica Bruno Maya (texto) Jaqueline Beltrame Marco Mafra Marcos Secco - S2C Francine Nunes (texto) Morgana Rissinger Plataforma de Comunicação Roberto Vinícius (Fotos) Ramiro Azevedo Concepção visual, Betânia Dutra (Fotos) vinheta e comerciais Webdesign e programação Matheus Mombelli (direção Minuto CEN) Produção executiva Cristiano Lenhardt Ednei Aresço Tiago Carnevale (edição Minuto CEN) Paula Krause Luiz Roque Gabriel Bullit Daniel Bacchieri – (produção Minuto CEN) Daniela Mazzilli Trilha Sonora e Spots de Rádio Pós-produção Relações públicas - Redes sociais Assessoria de comunicação Márcio Biriato Zeppelin Filmes Jeferson Kozenieski Couto Bebê Baumgarten, Gabriela Almeida e Kellen Hoehr - BD Divulgação Concepção gráfica Redação catálogo Edição de textos e conteúdo Pedro Mattos - The Powww Alisson Avila Alisson Avila Assistentes curadoria, Tauana Fernandes - The Powww Cezar Migliorin produção e comunicação Clarissa Diniz Lounge CEN Daniel Petry Design gráfico Gabriela Almeida Ana Claudia Vettoretti (projeto e execução) Isadora Victora Pedro Mattos - The Powww Jamer Mello Mateus Grimm (execução) Jandora Alvim Tauana Fernandes - The Powww Jaqueline Beltrame Simmlab, Mario Guidoux, Pablo Resende e Patricia Barbieri Juliano Cabral Morgana Rissinger Priscilla Mezzomo (execução do banco) Pablo Lobato Claudia de Bem (iluminação)

CEN 2011 // EXPEDIENTE EXPEDIENTE // CEN 2011 178 179

Troféu CineEsquemaNovo Exposição “Ficções” Cristian Verardi Cine Bancários Luiz Roque Alessandra Sanguinetti (artista convidada) Maria Angélica dos Santos Bia Barcellos Cinthia Marcelle (artista convidada) Maria de Lurdes Krás Fábio Girotto Caldas Júri de Premiação e Seminários Jonathas Andrade (artista convidado) Sílvia Regina da Rosa Daniela Távora António Câmara Manuel Sofia Borges (artista convidada) Marcos Vaz Fernando Costa Bruno Vianna Jaqueline Beltrame (curadoria) Osório Rocha João de Deus Júlia Rebouças Morgana Rissinger (curadoria) Paulo Mário Costa Pedro Paulo Leo Felipe agradecemos às galerias Ruth Benzacar Liége Ferreira Roger Lerina (Buenos Aires), Vermelho (São Paulo) César Augusto da Costa Atelier Subterrânea William Hinestrosa e Virgílio (São Paulo). Cláudio Hunter Adauany Zimovski Gabriel Netto Curadoria e Produção Mostra Equipamentos audiovisuais Cine Santander Cultural Guilherme Dable Panorama Festivais Internacionais Sala P. F. Gastal e Exposições Ana Luiza Azevedo James Zortéa Ramiro Azevedo Images SP - Images Soluções Glênio Póvoas Lilian Maus Alisson Avila Audiovisuais Ltda. Helana Oliveira Túlio Pinto (Casa de Cinema de Porto Alegre) Traduções e Legendagens de Filmes Prefeitura de Porto Alegre – Oficineiro Fantaspoa Produções Coordenação de Cinema, Santander Cultural Marcus Mello Nicolas Tonsho Vídeo e Fotografia Maria Luiza Sacknies da Silva João Pedro Fleck Bernando José de Souza (Coord. Comunicação - Poart Marcus Mello Gerenciamento Cultural) Instalação “Expiração 02” Beti Tomasi Pablo Lobato (criação) Clarissa Diniz (curadoria)

CEN 2011 // EXPEDIENTE EXPEDIENTE // CEN 2011 180 181 Agradecimentos

Agradecimento especial a Everson - Casa de Teatro Liane Priscila Rodrigues - Secretaria Natasha Molina João Pedro Fleck - Fantaspoa Família Fontes Beltrame e Turismo RS Pablo Sigal Família Perufo de Avila Lilian Chwartzmann - MTV Brasil Patricia Missau e Michel Adilar Biasibetti - Via Imperatore Família Rissinger Lizziê - Calamares Vallandro - Umberto Adriane Ossani - Rádio e TV Felipe Mosmann - Oi FM Lucia Helena Nascimento - Oi Paula Cordeiro Ale - Saborale Fernanda Oliveira - TVE e FM Cultura Luciano - Rádio e TV Unisinos Pedro Morais Alejandra Narvoish Fernando Basso - Som de Cinema Luis Stone - Pony Tale Rafael Balle - LIC/RS Alex Garcia Fernando Chiappussi Marcel Schwierin Rafaela Zang - Ipanema Aline Bergmann - Pueblo Fernando Efron - Bunker Studio Marcelino Islas Fernández Ralf Sausmikat Ana Cristina Ribeiro de Moraes - Panchos Fórum dos Festivais Marcelo Ferla - Oi FM Revista Cinética Antonio Carlos Puchalski - Le Bistrot Gabriela Silva Marcelo Santos Ricardo Silveira - Ativa Ari Anselmini - Vida e Saúde Gelson Radaelli - Atelier das Massas Marcelo, Ariane e Regina - Café da Oca Rodrigo Savastano Augusto Stern - Bunker Studio Gisa - Ocidente Márcio - Bar do Beto Sabrina de Oliveira e Candido - Oi Bárbara Viseu - Duplacena Giuseppe Zani - Petrobras Márcio - Casa do Lado Sandro Fiorin Brenda Spindula - Secretaria de Turismo RS Gustavo Werner - Makumba Marco e Carolina Costa - Marco’s Shirley Fioretti Costa - Oi Bruna Pinheiro Ignacio Rogers Marcos Gallon Simone Lewis Carvalho - LIC Bruno e Caroline - Revista Aplauso Irit Batsry Maria Olinda Aita - Santo Antonio Solana Molina Viamonte Bruno Gruppalli Isabel de Luca Coimbra - MINC Marlise Aúde - TV COM Solange - Varietá Bistrô Cesar Ballester Jaime Junior - Rede Master de Hotéis Martín Morgenfeld Susanne Bernstein Charles - Imperial Jaqueline Schmidt - Fnac Melissa Sanzi Giacobo - Copacabana Vanessa Engster - Secretaria Denise Miller - Link Digital João Baptista - Pony Tale Micael Eckert - Coruja Cerveja Viva de Turismo Porto Alegre Diogo Teixeira - Couture Jorge Lopes - Secretaria de Michele Fatturi - Oi FM Victor D’Almeida Oliveira - Oi Futuro Douglas Flor - Ulbra TV Turismo Porto Alegre Milton Secchi Vinicius Stein Eduardo Zanelli - MTV Brasil José Maria Peyroteo - Duplacena Miriã - La Photo Vitor Faccioni - Vit Music Eleonora Rizzo - Moeda Bar Kerstin Kollmeyer Nátalia Medeiros - Secretaria de Turismo Vitor Ortiz - MINC Eloísa Solaas Leticia Ritta Duque - Oi Porto Alegre

CEN 2011 // AGRADECIMENTOS AGRADECIMENTOS // CEN 2011 182 183 Patrocinadores e Apoios

PATROCÍNIO CO-REALIZAÇÃO APOIO CULTURAL

FINANCIAMENTO APOIO PARCERIA

CEN 2011 // PATROCINADORES E APOIOS PATROCINADORES E APOIOS // CEN 2011 184 185

APOIOS DE MÍDIA APOIOS DE PRODUÇÃO

OI FM A RÁDIO OFICIAL DO CEN

APOIOS DE PREMIAÇÃO

APOIOS DE PRODUÇÃO

CEN 2011 // PATROCINADORES E APOIOS PATROCINADORES E APOIOS // CEN 2011 186 187 Índice de Autores L Pedro Diógenes Os Monstros p.76 A E Laura Gines Como desenhar animais tristes... Pedro Henrique Ferreira Walter p.52 Abelardo de Carvalho Último Retrato p.48 Eitan Efrat Tri-ger. p.135 (Cómo dibujar animales tristes...) p.132 Pekka Sassi Subúrbio interno (Sisäinen lähiö) p.139 Adam Leech Bolha de discurso (Speech Bubble) p.119 Elodie Pong Depois do Império (After the Empire) p.116 Leigh Anthony Dehaney - Primeira e última Pere Ginard Como desenhar animais tristes... (Cómo Affonso Uchoa Mulher á Tarde p.72 Erik Ricco Balanços e Milkshakes p.49 (Prvni a Posledni) p.104 dibujar animales tristes...) p.132 Alessandra Sanguinetti Hortências p.94 Leonardo Amaral A Janela (ou Vesúvio) p.56 Alessandra Sanguinetti Madres p.95 F Leonardo Amaral Quatorze p.43 R Alessandra Sanguinetti O casal p.95 Fábio Baldo Caos p.50 Leonardo Luiz Ferreira Chantal Akerman, de cá p.75 Ricardo Alves Júnior Permanências p.38 Alessandra Sanguinetti O funeral p.94 Felipe Barros Orawa p.55 Lucas Barbi Como é Bonito o Elefante p.46 Ricardo Pretti Os Monstros p.76 Alonso Pafyeze 1976 - Lugar Sagrado p.37 Felipe Bragança A Alegria p.74 Luis Valdovino Árvore do esquecimento Rodrigo John Céu, Inferno e Outras Aly Muritiba Dia 1p.m. p.60 Felipe Bragança Desassossego (Tree of Forgetting) p.133 Partes do Corpo p.59 Ainhoa Menéndez Goyoaga Fábrica de Bonecas (Filme das maravilhas) p.73 Luiz Pretti Os Monstros p.76 Rory Stewart Mãos vazias (Barren hands) p.111 (Fábrica de Muñecas) p.105 Fernando Mendes Balanços e Milkshakes p.49 Ana Bárbara Ramos Sweet Karolynne p.156 Fred Benevides As Corujas p.36 M S Anita Rocha da Silveira Handebol p.39 Marcelino Islas Hernández Martha p.151 Sara Ramo A Banda dos 7 p.61 Antlfinger O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) p.120 G Marcelo Pedroso Pacific p.69 Sérgio Borges O Céu Sobre os Ombros p.71 Arthur Lins A Felicidade dos Peixes p.45 Gabriel Mascaro As Aventuras de Paulo Bruscky p.53 Marcio Miranda Perez Tauri p.113 Sérgio Borges Perto de casa p.159 Gabriela Amaral Almeida Náufragos p.40 Marcos Pimentel A arquitetura do corpo p.157 Sérgio José de Andrade Cachoeira p.58 B Gustavo Beck A casa de Sandro p.160 María Trénor ExLibris p.107 Shelly Silver 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 Bruno Gruppalli As Sujas (Las Sucias) p.144 Gustavo Beck Chantal Akerman p.75 María Silvia Esteve – Chegando ao céu lessons and 9 questions about Chinatown) p.137 Bjørn Melhus Murphy p.122 Gustavo Jahn Cat Effekt p.54 (Llegando al cielo) p.108 Sidsel Dall Garota com espinho ao seu lado (Girl with a Guto Parente Flash Happy Society p.155 Marina Meliande A Alegria p.74 thorn in her side) p.110 C Guto Parente Os Monstros p.76 Marina Meliande Desassossego Sirah Foighel Bruttmann Tri-ger. p.135 Camilo Cavalcante My Way p.44 Guto Parente Passos no silêncio p.158 (Filme das maravilhas) p.73 Sofia Borges Série Sendimentos p.93 Cao Guimarães Ex Isto p.68 Martín Morgenfeld Aires Solo Sería p.142 Sofia Borges Série Retratos e Auto-retratos p.93 Carlos Dowling Baptista Virou Máquina p.66 H Matheus Rocha Náufragos p.40 Sun Xun Não mais heróis (Heroes No Longer) p.118 Carlosmagno Rodrigues 1976 – Lugar Sagrado p.37 Hannes Seidl Filme para acima do sofá (Film for Above Mauricio Ramos Marques Wannabe p.42 Cinthia Marcelle Cruzada p.95 the Sofa) p.138 Melissa Dullius Cat Effekt p.54 T Cláudia Nunes Número Zero p.47 Helena Ignez Luz nas Trevas p.77 Miguel Bonneville Uma paisagem de fracasso Tatiana Devos Gentile Meu Avô, o Fagote p.41 Cláudio Gonçalves Loveless p.161 Hörner O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) p.120 (A Landscape of Failure) p.128 Tavinho Teixeira Estrada Elétrica p.70 Miguel Gonçalves Mendes Curso de silêncio p.129 Tiago Mata Machado Os Residentes p.32 D I Milton Secchi Verão (Verano) p.145 Tião Muro p.154 Dan Boord Árvore do esquecimento Ícaro Martins Luz nas Trevas p.77 Timo Schierhorn Noite em Olympia (Tree of Forgetting) p.133 Ignacio Rogers Sábado um (Sábado uno) p.146 N (Nacht um Olympia) p.134 Daniel Kötter Filme para acima do sofá Nico Herbst Red Herring p.136 (Film for Above the Sofa) p.138 J Nicolás Pereda Verão de Golias (Verano de Goliat) p.150 V Daniel Lisboa O Sarcófago p.57 Jacques-Louw Pienaar Domingo (Sunday) p.112 Victor Furtado Raimundo dos Queijos p.51 Dave Griffiths Catálogo do vidente João Fiadeiro O fim de um caso de amor P Vincent Meessen Caro Conselheiro (Dear Adviser) p.117 (Seer’s catalogue) p.109 (The end of a love Affair) p.127 Pablo Lobato Expiração 02 p.78 Dominic Gagnon RIP in pieces America p.123 João Toledo A Janela (ou Vesúvio) p.56 Pablo Sigal Privado p.143 W Doug Fishbone Projeto Hipnótico (Hypno Project) p.121 Jonathas de Andrade Pacífico p.94 Patricia Gil Sanz Cristais (Cristales) p.106 Wallace Nogueira Santos Silva Álbum de Família p.67 Juliano Dornelles Mens Sana in Corpore Sano p.62 Pedro Costa O fim de um caso de amor Juruna Mallon Como é Bonito o Elefante p.46 (The end of a love Affair) p.127

CEN 2011 // ÍNDICE DE AUTORES ÍNDICE DE AUTORES // CEN 2011 188 189

Índice de Obras L Perto de casa Sérgio Borges p.159 Loveless Cláudio Gonçalves p.161 Primeira e última (Prvni a Posledni) Leigh Luz nas Trevas – A volta do bandido Anthony Dehaney p.104 da luz vermelha Helena Ignez e Ícaro Martins p.77 Privado Pablo Sigal p.143 1976 – Lugar Sagrado Carlosmagno Rodrigues e Chantal Akerman, de cá Gustavo Beck Luzeiro Volante Tavinho Teixeira p.70 Projeto Hipnótico (Hypno Project) Doug Alonso Pafyeze p.37 e Leonardo Luiz Ferreira p.75 Fishbone p.121 5 lições e 9 perguntas sobre Chinatown (5 lessons Chegando ao céu (Llegando al cielo) María M and 9 questions about Chinatown) Shelly Silver p.137 Silvia Esteve p.108 Madres Alessandra Sanguinetti p.95 Q Como desenhar animais tristes... (Cómo dibujar Mãos vazias (Barren hands) Rory Stewart p.111 Quatorze Leonardo Amaral p.43 A animales tristes...) Laura Gines e Pere Ginard p.132 Martha Marcelino Islas Hernández p.151 A Alegria Felipe Bragança e Marina Meliande p.74 Como é Bonito o Elefante Juruna Mallon Mens Sana in Corpore Sano Juliano Dornelles p.62 R A Arquitetura do corpo Marcos Pimentel p.157 e Lucas Barbi p.46 Meu Avô, o Fagote Tatiana Devos Gentile p.41 Raimundo dos Queijos Victor Furtado p.51 A Banda dos 7 Sara Ramo p.61 Cristais (Cristales) Patricia Gil Sanz p.106 Mulher à Tarde Affonso Uchoa p.72 Red Herring Nico Herbst p.136 A casa de Sandro Gustavo Beck p.160 Cruzada Cinthia Marcelle FICÇÕES p.95 Muro Tião p.154 RIP in pieces America Dominic Gagnon p.123 A Felicidade dos Peixes Arthur Lins p.45 Curso de Silêncio Miguel Gonçalves Mendes p.129 Murphy Bjørn Melhus p.122 A Janela (ou Vesúvio) João Toledo p.56 My Way Camilo Cavalcante p.44 S Aires Solo Sería Martín Morgenfeld p.142 D Sábado um (Sábado uno) Ignacio Rogers p.146 A Alegria Felipe Bragança e Marina Meliande p.74 Depois do Império (After the Empire) Elodie Pong N Silêncio F.J. Ossang p.126 Álbum de Família Wallace Nogueira Santos Silva p.67 p.116 Não mais heróis (Heroes No Longer) Sun Xun p.118 Série retratos e auto-retratos Sofia Borges p.93 Árvore do esquecimento (Tree of Forgetting) Dan Boord Desassossego (Filme das maravilhas) Felipe Náufragos Gabriela Amaral Almeida Série sendimentos Sofia Borges p.93 e Luis Valdovino p.133 Bragança e Marina Meliande p.73 e Matheus Rocha p.40 Subúrbio interno (Sisäinen lähiö) Pekka Sassi p.139 As Aventuras de Paulo Bruscky Gabriel Dia 1p.m. Aly Muritiba p.60 Noite em Olympia (Nacht um Olympia) Timo Sweet Karolynne Ana Bárbara Ramos p.156 Mascaro MC4 p.53 Domingo (Sunday) Jacques-Louw Pienaar p.112 Schierhorn p.134 As Corujas Fred Bevenides p.36 Número Zero Cláudia Nunes p.47 T As Sujas (Las Sucias) Bruno Gruppalli p.144 E Tauri - Marcio Miranda Perez p.113 Ex Isto Cao Guimarães p.68 O Tri-ger. Eitan Efrat, Sirah Foighel Bruttmann p.135 B ExLibris María Trénor p.107 O casal Alessandra Sanguinetti FICÇÕES p.95 Balanços e Milkshakes Erik Ricco Expiração 02 Pablo Lobato p.78 O Céu Sobre os Ombros Sérgio Borges p.71 U e Fernando Mendes p.49 O fim de um caso de amor (The end of a love Affair) Último Retrato Abelardo de Carvalho p.48 Baptista Virou Máquina Wallace Nogueira F João Fiadeiro e Pedro Costa p.127 Uma paisagem de fracasso (A Landscape of Santos Silva p.66 Fábrica de Bonecas (Fábrica de Muñecas) Ainhoa O funeral Alessandra Sanguinetti p.94 Failure) Miguel Bonneville p.128 Bolha de discurso (Speech Bubble) Menéndez Goyoaga p.105 O novo OMIZA (Le nouveau OMIZA) Adam Leech p.119 Filme para acima do sofá (Film for Above the Sofa) Antlfinger, Hörner p.120 V Daniel Kötter, Hannes Seidl p.138 O Sarcófago Daniel Lisboa p.57 Verão (Verano) Milton Secchi p.145 C Flash happy society Guto Parente p.155 Orawa Felipe Barros p.55 Verão de Golias (Verano de Goliat) Cachoeira Sérgio José de Andrade p.58 Os Monstros Guto Parente, Luiz Pretti, Nicolás Pereda p.150 Caos Fábio Baldo p.50 G Pedro Diógenes e Ricardo Pretti p.76 Caro Conselheiro (Dear Adviser) Garota com espinho ao seu lado (Girl with a thorn in Os Residentes Tiago Mata Machado p.32 W Vincent Meessen p.117 her side) Sidsel Dall p.110 Walter Pedro Henrique Ferreira p.52 Cat Effekt Gustavo Jahn e Melissa Dullius p.54 P Wannabe Mauricio Ramos Marques p.42 Catálogo do vidente (Seer’s Catalogue) H Pacific Marcelo Pedroso p.69 Dave Griffiths p.109 Handebol Anita Rocha da Silveira p.39 Pacífico Jonathas Andrade p.94 Céu, Inferno e Outras Partes Hortências Alessandra Sanguinetti p.94 Passos no silêncio Guto Parente p.158 do Corpo Rodrigo John p.59 Permanências Ricardo Alves Júnior p.38

CEN 2011 // ÍNDICE DE OBRAS ÍNDICE DE OBRAS // CEN 2011 Festival de Cinema 23 a 30 de abril

de Porto Alegre

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apoio apoio cultural apoio

ínio co-realização

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