Número De Vereadores Segundo a Pec 333/2004 -.. Observatório De
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TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL NÚMERO DE VEREADORES SEGUNDO A PEC 333/2004 - 020/2008 E A POPULAÇÃO DE 2008 TOCANTINS (Estudo Técnico nº 33) François E. J. de Bremaeker Consultor Salvador, dezembro de 2008 Transparência Municipal 2 A ONG TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, tem sede na Rua Fernando Menezes, de Góes, nº 397, sala 203 – Edifício empresarial Lucílio Cobas, Pituba, Salvador, Bahia, CEP nº 41810.700. A ONG TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL tem por finalidade com órgãos e entidades ligadas ao Poder Público, no planejamento, aplicação de recursos, implantação de políticas públicas e promoção de atividades de pesquisa, educação, desenvolvimento institucional e de transparência administrativa, compreendendo como desenvolvimento institucional, os programas, ações, projetos e atividades, inclusive aqueles de natureza infra-estrutural, que levem à melhoria das condições do Poder Público para o cumprimento de sua missão institucional e atividades finalísticas. Para a consecução das finalidades a ONG TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL pode: 1. estabelecer redes, parcerias e intercâmbios com organizações governamentais e não governamentais, universidades, empresas privadas, Poder Público e outras entidades, no âmbito nacional e internacional; 2. desenvolver pesquisa, executar projetos e disponibilizar tecnologias que promovam o cumprimento dos princípios constitucionais da Administração pública e a modernização da administração pública; 3. estimular as Administrações Municipais a criarem programas de transparência administrativa e de acesso à informação pública; 4. desenvolver e executar projetos de gestão documental, governo eletrônico, cidadania digital, ouvidoria e de sociedade da informação; 5. promover palestras, debates, encontros, seminários, congressos, conferências, fóruns e outros tipos de eventos que estimulem o desenvolvimento institucional e a melhoria da qualidade dos serviços públicos; 6. editar e distribuir revistas, livros, jornais e periódicos, na forma impressa e eletrônica; 7. construir e manter projetos e portais na internet para divulgação de atos oficiais; 8. conceber e gerenciar mecanismos jurídicos de promoção à incolumidade das administrações municipais; e 9. desenvolver e executar outras atividades necessárias ao cumprimento dos objetivos sociais. Transparência Municipal 3 SERVIÇOS 1. Assessoria de organização do serviço municipal de divulgação de atos oficiais; 2. Assessoria de criação e reestruturação de diários oficiais de Prefeituras e Câmaras de Vereadores; 3. Assessoria legislativa de regulamentação da publicidade legal no âmbito municipal; 4. Publicação de avisos e atos de licitação no Diárioi oficial da união, em diários oficiais dos estados, jornais diários de grande circulação nos estados e nas grandes cidades do interior do Brasil; 5. Gestão de diários oficiais de Prefeituras e Câmaras de Vereadores; 6. Editoração e diagramação das edições dos diários oficiais; 7. Divulgação de diários oficiais na internet; 8. Assinatura digital no âmbito da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil); 9. Gestão da publicação dos atos oficiais através do Programa da Qualidade Total da publicação de atos oficiais; e 10. Hospedagem de sites de diários oficiais e disponibilização de sistema operacional, banco de dados, servidor de aplicações, serviços de firewell e serviços de backup geral e incremental robotizado. PRODUTOS · Projeto de Desenvolvimento Institucional de Transparência Administrativa Municipal · Sistema e- diário oficial · Sistema Archive (armazém de documentos digitais) · Sistema e – ouvidoria municipal (call center) · Site ComprasNet Municípios TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL www.tmunicipal.org.br [email protected] (71) 2105.7900 Transparência Municipal 4 NÚMERO DE VEREADORES SEGUNDO A PEC 333/2004 OU 020/2008 E A POPULAÇÃO DE 2008 TOCANTINS François E. J. de Bremaeker Economista e Geógrafo Consultor da ONG Transparência Municipal Gestor do Observatório de Informações Municipais franç[email protected] A Câmara dos Deputados aprovou em 27 de maio, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 333/2004 na Câmara dos Deputados), por 419 votos a favor, 8 contra e 3 abstenções. Em razão da expressiva votação – o mínimo para aprovar uma Emenda à Constituição na Câmara dos Deputados é de 308 votos, ou seja, três quintos do número de membros – era de se supor que a PEC seria aprovada em segundo turno muito em breve e seguiria para o Senado Federal. Foi o que aconteceu no dia seguinte. A PEC foi aprovada por 359 votos. Para que a PEC tivesse efeito nas eleições de 2008, em princípio, o Senado teria até final de junho deste ano para aprová-la, sendo para tanto necessários 49 votos em cada um dos dois turnos de votação. Conforme estudos elaborados pelo consultor para a ONG Transparência Municipal, caso a PEC venha a ser aprovada também no Senado Federal, o número de Vereadores passaria a ser de 59.611, representando um aumento de 7.616 cadeiras em relação ao atual resultado da eleição de 2008, caso sejam considerados para a eleição de 2008 os dados da Estimativa de População resultantes dos cálculos realizados pelo IBGE para 2008. Transparência Municipal 5 Como os percentuais destinados aos gastos das Câmaras de Vereadores haviam sido drasticamente reduzidos através de uma Emenda Aglutinativa, a proposta não interessava aos Vereadores. Ao chegar ao Senado houve uma reunião das lideranças da Casa com os representantes dos Vereadores, tendo sido discutida uma alternativa no sentido de dar seguimento à votação, desde que a proposta fosse desmembrada, para que se aprovasse o número de Vereadores e fosse deixada para depois a discussão dos limites de gastos das Câmaras Municipais. Como naquele momento não havia clima político para a adoção da alternativa, a proposta não seguiu para votação. Com a troca de relator, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado decidiu aprovar a tese da separação do artigo que trata dos gastos para tramitar na Casa. Com a retirada do artigo, a PEC, que assumiu no Senado o número 020/2008, continua a tramitar e segue para votação no plenário, sem o item referente aos gastos das Câmaras de Vereadores. Este item será palco de discussões mais ponderadas, permanecendo no momento os mesmos limites constantes da Constituição Federal. Para vigorar ainda para a legislatura 2009-2012, tudo dependerá de entendimentos ou de referência específica no texto da PEC, vez que o desmembramento da PEC não poderá ser caracterizado como “alteração de mérito”, caso contrário, deverá retornar à Câmara dos Deputados. Transparência Municipal 6 O número de Vereadores A tabela do Substitutivo à PEC 333/2004 – 020/2008 estabelece que: IV – para a composição das Câmaras Municipais serão observados os seguintes limites: Número máximo de Vereadores Faixa de população 9 até 15.000 11 de 15.001 até 30.000 13 de 30.001 até 50.000 15 de 50.001 até 80.000 17 de 80.001 até 120.000 19 de 120.001 até 160.000 21 de 160.001 até 300.000 23 de 300.001 até 450.000 25 de 450.001 até 600.000 27 de 600.001 até 750.000 29 de 750.001 até 900.000 31 de 900.001 até 1.050.000 33 de 1.050.051 até 1.200.000 35 de 1.200.001 até 1.350.000 37 de 1.350.001 até 1.500.000 39 de 1.500.001 até 1.800.000 41 de 1.800.001 até 2.400.000 43 de 2.400.001 até 3.000.000 45 de 3.000.001 até 4.000.000 47 de 4.000.001 até 5.000.000 49 de 5.000.001 até 6.000.000 51 de 6.000.001 até 7.000.000 53 de 7.000.001 até 8.000.000 55 Mais de 8.000.000 FONTE: Proposta de Emenda à Constituição nº 333 / 2004. Transparência Municipal 7 Conforme mencionado anteriormente, com os novos dados relativos à estimativa de população elaborada pelo IBGE para o ano de 2008, caso estes resultados vierem a ser aplicados aos limites estabelecidos na PEC nº 333/2004 – 020/2008, isto faria com que se chegasse a 59.611 Vereadores, ou seja, um aumento de 7.616 cadeiras em todo o País em relação aos resultados da eleição de 2008. Os parâmetros para a definição do número de Vereadores pode ser o que foi determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral para a eleição de 2004 ou o número estabelecido na Lei Orgânica do Município. Como os dados apurados pelo mini-Censo, realizado em 2007 pelo IBGE, que não foi realizado em todo o País, apontou um decréscimo da população entre 2006 e 2007, resultado este estranho à normalidade e que foi corrigido nas estimativas de 2008, acredita-se que o correto seja a utilização dos dados referentes à estimativa para 2008. TABELA 1 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES ELEITOS EM 2004 SEGUNDO O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, O NÚMERO DE VEREADORES ELEITOS EM 2008, O SUBSTITUTIVO À PEC Nº 333/2004 – 020/2008, DE ACORDO COM O RESULTADO DA ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO DO IBGE PARA 2008, E A DIFERENÇA DO NÚMERO DE VEREADORES PARA A ELEIÇÃO DE 2008, SEGUNDO AS GRANDES REGIÕES. BRASIL População Nº Veread Nº Veread Nº Veread Diferença E estimada TSE eleição eleição Subs 333-020 Nº Vereads GRANDES REGIÕES 2008 2004 2008 p/ eleiç 2008 p/ eleiç 2008 BRASIL 187.054.872 51.875 51.995 59.611 7.616 Norte 15.142.684 4.192 4.189 4.937 748 Nordeste 53.087.715 16.557 16.609 19.213 2.604 Sudeste 80.187.717 15.857 15.946 18.478 2.532 Sul 27.497.970 10.980 10.977 12.198 1.221 Centro-oeste 11.138.786 4.289 4.274 4.785 511 FONTES: Tribunal Superior Eleitoral. Resultado das eleições de 2004 e 2008. Substitutivo à Proposta de Emenda à Constituição nº 333/2004 – 020/2008. IBGE. Estimativa de população – 2008. TABULAÇÕES ESPECIAIS: François E. J. de Bremaeker Obs.: População do Brasil sem Brasília e Fernando de Noronha.