A Dinâmica De Desenvolvimento Em Lages E Joinville – Santa Catarina a Partir De Uma Visão Institucionalista Neoschumpeteriana

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A Dinâmica De Desenvolvimento Em Lages E Joinville – Santa Catarina a Partir De Uma Visão Institucionalista Neoschumpeteriana DOI: http;//dx.doi.org/10.21452/rde.v17i31.3401 A DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO EM LAGES E JOINVILLE – SANTA CATARINA A PARTIR DE UMA VISÃO INSTITUCIONALISTA NEOSCHUMPETERIANA DYNAMICS OF DEVELOPMENT IN LAGES AND JOINVILLE - SANTA CATARINA FROM A VISION INSTITUTIONALIST NEOSCHUMPETERIANA Tiago Savi Mondo1 Gabriela Gonçalves Silveira Fiates Correio2 Silvio Antônio Ferraz Cario Correio3 Resumo drar um desenvolvimento mais vir- analyzed . The analysis categories O desenvolvimento econômico tuoso. were created: historical evolution é um processo de acumulação de Palavras-chave: Desenvolvimen- , economic data, local governance capital e produtividade que leva a to Econômico; Teoria Institucional; and production and innovation .The população à melhoria da qualidade Teoria Neo-Schumpeteriana; Lages; main results indicate that the deve- de vida. Neste contexto, este artigo Joinville. lopment of the municipalities own objetiva comparar o desenvolvimen- specificities , historical influence , to dos municípios de Lages e Join- Abstract business and politics. Are currently on distant stages where Joinville li- ville no Estado de Santa Catarina, a Economic development is a pro- ves in a high stage of development partir de uma visão institucionalista cess of capital accumulation and and innovation, and Lages reaps the Neoschumpeteriana. O estudo é ca- productivity that leads the popula- fruits of years of stateness and has racterizado como exploratório-des- tion to improve the quality of life . difficulty to engender a more vir- critivo, documental e bibliográfico. In this context , this article aims to tuous development. Foram analisados documentos go- compare the development of Lages vernamentais, relatórios e dados das and Joinville in Santa Catarina State duas cidades. As categorias de análi- , from an institutionalist view neos- Keywords: Economic Development; se criadas foram: evolução histórica, chumpeteriana . The study is charac- Institutional Theory; Neo - Schum- dados econômicos, governança local terized as exploratory, descriptive peterian Theory; Lages; Joinville. e produção e inovação. Os principais , documentary and bibliographic . resultados indicam que o desenvol- Government documents , reports JEL: 011 vimento dos municípios possui es- and data from the two cities were pecificidades, influência histórica, empresarial e política. Atualmente 1 Doutor em Administração pela UFSC. Professor Efetivo do Instituto Federal de estão em estágios distantes, onde Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. ([email protected]) Joinville vive num alto estágio de 2 Doutora em Engenharia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pro- inovação e desenvolvimento e Lages fessora do Programa de Pós-graduação em Administração da UFSC. colhe os frutos dos anos de estatici- 3 Doutor em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNI- dade e tem dificuldade para engen- CAMP). Professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 20 Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, v. 17, n. 31, p. 20-37, jan./jun. 2015 INTRODUÇÃO de que maneira as instituições origi- na estrutura de governança das fir- O desenvolvimento econômico nam-se, evoluem e afetam o desem- mas); e deve contemplar alguma configura-se como um processo his- penho econômico, especialmente in- descrição das formas institucionais tórico de acumulação de capital e de dustrial, de determinada região. vigentes. (AREND; CÁRIO, 2010) aumento da produtividade que faz Desta forma, utilizam-se os con- O enfoque neo-schumpeteriano, com que um país seja levado ao cres- ceitos de dependência da trajetória utilizado nesta pesquisa, em ambas cimento sustentado da renda por ha- (path dependence), rigidez estrutural as vertentes, oferece uma perspec- bitante e à melhoria dos padrões de (lock-in) – tanto institucional como tiva promissora. A preocupação vida da população. (BRESSER-PE- tecnológica –, de inovações, apren- desta corrente com a problemática REIRA, 2006) dizagem, cultura e de enraizamento da mudança tecnológica não se re- Assim, o desenvolvimento eco- social (enbeddedness). Esses concei- duz a mais um esforço de descrever nômico é um fenômeno histórico tos são determinados teoricamente, e estudar o processo de difusão de relacionado, de um lado, com a for- enquanto as condições de realidade inovações e seus impactos setoriais mação dos estados nacionais e, de que procuram expressar são deter- e macroeconômicos, mas, como foi outro, com a acumulação de capital minadas localmente, a partir de es- destacado, de contribuir com um e a incorporação de progresso técni- truturas socioeconômicas históricas. novo referencial teórico, de corte co ao trabalho e ao próprio capital, Além do contexto institucional schumpeteriano, centrado na di- realizado no âmbito de mercados que a pesquisa leva em conta, o ca- mensão inovadora do processo de relativamente competitivos. (BRES- minho analítico percorrido também concorrência capitalista, para pen- SER-PEREIRA, 2006) traz o pano de fundo da abordagem sar a dinâmica industrial. (POSSAS, Este artigo busca comparar o evolucionista. De acordo com Arend 1989) desenvolvimento dos municípios e Cario (2010) constata-se que o pro- Assim, as instituições são siste- de Lages e Joinville no Estado de cesso de desenvolvimento econômi- mas duradouros de regras sociais Santa Catarina. As cidades foram co é dependente de fatores institucio- estabelecidas e embutidas que estru- escolhidas por representarem indús- nais e tecnológicos. Tais fatores são turam as interações sociais. Lingua- trias diferentes dentro do contexto dependentes de eventos passados e, gem, moeda, lei, sistemas de pesos econômico catarinense. Além disso, portanto, o processo é cumulativo, e medidas, convenções de trânsito, representaram historicamente des- ou histórico. Variáveis como direitos maneiras à mesa, empresas (e outras taque no desenvolvimento de suas de propriedade, conhecimento, cul- organizações) são todas instituições. regiões. Entretanto, nas últimas dé- tura, ideologias políticas e aprendi- Esta ampla definição de instituições cadas Joinville se distanciou e Lages zagem tecnológica caracterizam-se é hoje amplamente aceita. Como estagnou. Tal fato levanta a princi- por serem construídas, ou definidas, reconhecem Menger e outros, este pal hipótese desta pesquisa, a qual localmente, determinando o com- vasto conjunto de instituições se des- acredita que existe uma dinâmica portamento de firmas e das relações dobra em um número de subcatego- de desenvolvimento na cidade de de poder na sociedade, bem como os rias, incluindo a divisão entre as que Joinville e que em Lages, tal fato não custos de transação e transformação emergem espontaneamente e as que acontece, proporcionando um con- das atividades produtivas. Essas va- resultam de processos envolvendo texto estático para a cidade. riáveis influenciam sobremaneira o desígnio. (HODGSON, 2002) A abordagem utilizada para processo de desenvolvimento eco- Como afirma Dosi (1988, p. 138) esta análise comparativa é de cunho nômico e fazem com este seja depen- nesse mundo dinâmico, os fatores heterodoxo, diferente do que prega dente da trajetória passada. institucionais em sentido amplo (ins- a Ciência Economica clássica. Esco- De acordo com Conceição tituições e políticas) parecem moldar lheu-se tal abordagem por entender (2002), uma análise institucionalis- a constituição de regras de compor- que o desenvolvimento industrial é ta de determinada realidade deve, tamento, processos de aprendizado, um processo evolucionário, na qual essencialmente, levar em considera- padrões de seleção ambiental, condi- a história exerce papel fundamental ção a relação do país, região ou local ções contextuais sob as quais os me- no presente e no futuro. Conforme com o paradigma tecnológico em canismos econômicos operam – em Arend e Cario (2010) os fatores de- vigor ou em formação; deve conter geral, e principalmente em relação à terminantes do desempenho econô- alguma reflexão sobre o padrão or- mudança tecnológica. mico analisados podem sobreviver ganizacional das firmas existentes Destaca-se ainda, o papel das aos indivíduos e, sobretudo, in- (hierarquizado ou não); deve conter instituições no desenvolvimento. O fluenciá-los presente e futuramente. elementos que descrevam os custos processo institucional histórico de Trata-se, nesse contexto, de discutir de transação vigentes (que influem desenvolvimento e a dinâmica da Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, v. 17, n. 31, p. 20-37, jan./jun. 2015 21 estrutura nacional devem ser com- de Lages e Joinville a partir dos conceitos da abordagem institucionalista e patíveis, de forma tal que as incon- neoschumpeteriana. sistências entre microfundamentos Este documento está dividido em mais seis seções. A seguinte apresenta e macroteorias apontem os limites os principais conceitos teóricos relativos à visão neoschumpeteriana, teoria da própria teoria. As instituições e institucional, sistemas de inovação e desenvolvimento. A terceira seção do a dinâmica histórica deveriam ser artigo revela os procedimentos metodológicos e as categorias de análise uti- consistentes com as noções de dinâ- lizadas. Após isso são apresentados os resultados da coleta documental de mica “racional” do comportamen- dados. Separou-se uma seção específica para análise e discussão e por último to individual, o que não ocorre nas as considerações finais e as referências utilizadas no estudo. abordagens fora das socially embed- ded institutions. Sob essa perspectiva, a questão do crescimento
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