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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

“O culto da arte não preenche sua finalidade quan- do só existe para meia dúzia de homens e mulheres privilegiados. Então não é arte, mas linguagem ci- frada de uma sociedade secreta para a propagação de uma individualidade descabida. A arte é algo que incita paixões humanas, que dá visão lucidez, cora- gem e fé.” (Henry Miller)

Danúbio Villamil Gonçalves – trineto de Bento Gonçalves, pintor, grava- dor, desenhista e professor – nasceu em Bagé/RS, em 30 de janeiro de 1925. Aos três anos de idade, começou a desenhar. Com dez anos de idade mudou-se para o , onde permaneceu por quatorze anos. Ali, estimulado pelo grande caricaturista Mário Mendez, passou a publicar caricaturas e ilustrações em Cena Muda e Mirim – revistas cariocas de circulação nacional – e a desenhar histórias em quadrinhos. Freqüentou nessa época os ateliês do escultor Zamoyski, de Cândido Portinari e de Roberto Burle Marx. Na Funda- ção Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, estudou xilogravura com Axel Leskoschek, metal com Carlos Oswald e desenho com Tomás Santa Rosa Júnior. Em 1943, realizou sua primeira mostra individual, em Bagé. Em 1949, viajou para , como bolsista do governo francês, ali perma- necendo durante um ano e dois meses. Freqüentou o curso livre da Academia Juli- en e conheceu os principais museus da Espanha, , Inglaterra, Bélgica, Ho- landa, Suíça, Itália, Alemanha e Áustria, em viagem de estudo. Conviveu em Paris com Cândido Portinari, José Moraes, Iberê Camargo, Carlos Scliar e outros reno- mados artistas do Brasil e do mundo. Referindo-se a esses tempos, afirmou, em 2000, ao completar 75 anos, na abertura da obra caminhos e vivências: “Sou autodidata, muitos perguntaram. De certo modo, sim e não. Aluno de Jan Van Eyeck, Miguel Angelo, Velazquez, El Greco, Antonio Francisco Lisboa, Portinari, Lasar Segall, Diego Rivera, Siqueiros, Van Gogh, Matisse, Gauguin, Pi- casso, Egon Schiele, Henri Moore, Giacometti, etc., aprendendo com eles. De olho na arte maior. Com lupa investiguei originais no Brasil, Europa e EUA. De cara no desenho, cara na pintura, cara na escultura, cara na gravura, no tempo que os artis- tas sabiam desenhar e pintar.” De volta ao Brasil, fundou em 1951 – com Glauco Rodrigues e Glênio Bi- anchetti – o Clube da Gravura de Bagé e participou da formação do “Clube Ami- gos da Gravura” de – no qual também participavam Carlos Scliar, Vasco Prado, Edgar Koetz, Carlos Mancuso, Carlos Alberto Petrucci, Plínio Ber-

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nhardt e Ailema Bianchetti. Ali, desenvolvem o que alguns, mais tarde, denomina- riam como Realismo Regionalista. Historiando esse período, Danúbio nos relata: “No ano de 1950, Carlos Scliar se encontrava com o grande gravador [me- xicano] Leopoldo Mendez (...) Informado da importante trajetória do Taller de Gráfica Popular, fundado por Mendez, voltou ao Brasil entusiasmado como o pro- pósito de fundar o Clube de Gravura de Porto Alegre. A seguir surgiu o de Bagé, o de Montevideo, o de , o de e o do Rio de Janeiro (...) Todos em- penhados em pesquisas temáticas locais, em repúdio à onda ditada por Nelson Rockefeller, Nova Iorque, a favor da abstração, com o objetivo de arrefecer o espí- rito nacionalista da América Central e do Sul.” (Ser ou Não Ser Arte, Danúbio Gonçalves, 2003) Em recente artigo, escrito para o Jornal Fala Brasil (99ª edição, 2005), Da- núbio Gonçalves reproduz um importante depoimento de Carlos Scliar, que nos esclarece o processo do surgimento dos Clubes de Gravura, em 1950, em oposição ao “vanguardismo” abstrato e vazio: “Em fins de 1950 encontrei o Rio, e principalmente São Paulo, em plena fase de Museus, e a seguir, a partir de 1951, das Bienais, que entendiam em regu- lamento o vanguardismo do dia. Decidi me enfurnar no RS. Lá talvez, buscar mi- nhas raízes, mas pretendia parar para pensar. Lá encontrei um grupo de colegas, todos atravessando a mesma crise, e decidimos criar o Clube da Gravura, baseados na experiência do México. Seria para nós, uma espécie de Escola Livre, com mo- delo vivo para desenho, discussões, edições e tentaríamos reorganizar nossos co- nheci-mentos profissionais, na busca de uma linguagem que nos permitisse, uma obra viva, capaz de contactar com o público. De início éramos cinco (Glauco Ro- drigues, Glênio Biachetti, Vasco Prado, Danúbio Gonçalves e Eu). Nosso Lema: A primeira condição do artista é adquirir uma base profissional. Vivíamos no país um instante em que, em nome da pesquisa, se praticavam os maiores mal entendidos, pela irresponsabilidade e pontificados pela crítica.” Em 1952, o Clube da Gravura de Porto Alegre, do qual fazia parte Danú- bio, recebeu do Movimento Brasileiro dos Partidários da Paz (MBPP) o Prêmio Pablo Picasso, por seu importante trabalho artístico realizado em defesa da Paz e pelo congraçamento entre os povos. No prefácio do álbum “Gravuras Gaúchas” – editado sob o patrocínio do MBPP, com uma tiragem de 5.000 exemplares (algo excepcional para um livro de arte em nosso país), Jorge Amado destacou a impor- tância desse trabalho: “Num momento em que alguns agentes da confusão procuram desorientar os meios plásticos brasileiros, a série de gravuras reunidas neste álbum constitui uma excelente indicação do caminho que a arte brasileira, verdadeiramente brasi- leira, pode e deve seguir.

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“Os gravadores do inspiraram-se na vida do seu Estado, fizeram do povo gaúcho o personagem central, de sua obra de criação artística. “As gravuras reunidas neste álbum valem como uma tomada de posição contra a decadência da arte, o cosmopolitismo, a imitação servil de uma pseudo- arte, o formalismo sem conteúdo, contra a arte desligada da vida, do homem e do futuro.” Em 1953, Danúbio mudou-se para Porto Alegre. Nesse mesmo ano, rece- beu, no 2º Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o “Prêmio de Via- gem ao País”. Ainda em 1953, visitou – junto com uma delegação cultural, formada pelos pintores Carlos Scliar, Djanira, Clau Deveza e pelo arquiteto Vilanova Artigas – a URSS, a Polônia e a Tcheco-Eslováquia. A produção de Danúbio Gonçalves revela – desde os anos 30 e 40 – uma grande preocupação política e social, explorando temas relacionados ao homem, o seu trabalho e a sua luta contra a opressão e a exploração. Sua obra, de caráter rea- lista e em linguagem direta, revela um grande humanismo. Colabora, através de ilustrações e artigos, com a revista Horizontes – de cu- ja direção participavam Carlos Scliar e Vasco Prado –, publicada no Rio Grande do Sul pelo Partido Comunista do Brasil. Em maio de 1954 – junto com Carlos Scliar, Clauco Rodrigues, Glenio Bi- anchetti, Carlos Mancuso, Lupicínio Rodrigues, Demétrio Ribeiro, Francisco Rio- pardense de Macedo, Dionélio Machado, Lacy Osório, Irineu Breitmann e outros prestigiados intelectuais gaúchos – assinou o Manifesto PELA DEFESA DA NOS- SA CULTURA, em apoio à candidatura à Assembléia Legislativa da poetisa comu- nista Lila Ripoll. Ao mesmo tempo, preocupa-se em fazer sua arte chegar ao grande público, dando-lhe alcance e visibilidade, o que explica sua opção por meios que facilitem a sua circulação – como as gravuras – e fácil acesso – como os murais. Na década de 1950, produziu séries de xilogravuras que tiveram como tema questões regionais, realizando um registro histórico e social de seu tempo. Na série de xilogravuras intitulada Xarqueadas (1952), revela as difíceis condições de tra- balho nos matadouros. O caráter dramático da obra – “onde avultam homens avil- tados, animais sacrificados e uma profusão de carcaças sangrentas” (Paulo Gomes, caminhos e vivências) – é obtido através de uma síntese formal e do grande con- traste do claro-escuro. A tensão dos corpos permite imaginar o peso da matéria morta. Já na série Mineiros de Butiá (1956), trata com a mesma força da realidade e das condições desumanas do trabalho nas minas de carvão. Em 1958, Danilo Gonçalves construiu em Porto Alegre a sua residência- ateliê, onde vive e trabalha até os dias de hoje.

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Eterno aprendiz da arte, no início da década de 60 estudou litografia com Marcelo Grassmann e Edmundo Brasil, em Porto Alegre. Danúbio participa ativamente da implementação do Atelier Livre da Prefei- tura Municipal de Porto Alegre, onde passa a lecionar litografia (1962 a 1995), on- de também ministrou aulas de xilogravura e desenho e onde foi diretor por quinze anos (1964 a 1979). Referindo-se a esse trabalho, Danúbio nos relata: “As artes gráficas progrediram no sentido da divulgação da imagem com a descoberta da LITOGRAFIA e LITOGRAVURA (...) Em 1962, entusiasmado com essa modalidade gráfica (tão atrativa ao desenhista e ao pintor), trabalhando com afinco, fui dominando seus segredos peculiares e alternativas. Através disso, recu- perei o processo para o nosso estado, através do Atelier Livre, onde, como diretor, criei o curso de litografia em Porto Alegre e o da Universidade Federal de , que persistem até hoje.” (Ser ou Não Ser Arte, Danúbio Gonçalves, 2003) Em 1961, durante o movimento em defesa da “Legalidade”, foi instalado no Atelier Livre um Comitê de Propaganda e Resistência Popular, em apoio à posse de João Goulart, com forte engajamento dos artistas gaúchos, entre eles Da- núbio Gonçalves. Após o golpe militar, em abril de 1964, o Atelier Livre – dirigido por Da- núbio Gonçalves – foi fechado. Como ele mesmo nos relata, “passados alguns me- ses, com nossa surpresa, a nova direção cultural do município reabriu suas portas e fui indicado pela cantora Eni Camargo, por recomendação e aval do escultor e pro- fessor do Instituto de Artes, Fernando Corona, para assumir novamente a direção.” (Atelier Livre:30 anos. Porto Alegre: Secretaria Municipal da Cultura, 1992) A partir daí, o Atelier Livre retomou suas atividades normais, procurando driblar a censura e a repressão cultural que se abateram sobre o nosso país. A partir de meados dos anos 60, Danúbio dedicou-se mais à pintura, em quadros de temática ligada à vida rural, realizados com uma paleta cromática de tons rebaixados, como em Camponesa e Rebanho (1967). Mas, o seu olhar crítico e a denúncia social permanecem presentes. Um certo “abstratismo realista” vai marcar algumas de suas pinturas e, principalmente, litografias, no final da década de 60. Danúbio nos comenta: “Os novos rumos astronáuticos no século XX motivaram o ‘humanismo abstrato’ em minhas litografias de 1968. Fase de breve duração que afunilaria no formalismo geométrico, incompatível com o que fui e sou. A seguir, volto saudoso à figura- ção...” (Danúbio Gonçalves: caminhos e vivências. Porto Alegre: Fumproarte, 2000, p. 93.) Dedica-se à gravura, ao mosaico, ao desenho e à pintura. Nesse período, produz diversos painéis em mosaico, como na Igreja de São Roque – em Bento

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Gonçalves –, no Santuário do Sagrado Coração de Jesus – junto ao túmulo do Pa- dre Reus, em São Leopoldo – e na Igreja de São Sebastião – em Porto Alegre. De 1969 a 1971, Danúbio lecionou gravura no Instituto de Artes da Univer- sidade Federal do Rio Grande do Sul. Entre 1970 e 1978, realizou inúmeras palestras e cursos de xilogravura, li- tografia, desenho e pintura no Paraná, e Rio Grande do Sul. Seu ri- co currículo inclui cerca de 50 exposições individuais, uma centena de coletivas e mais de uma dezena de premiações, além de importantes participações em salões e bienais nacionais e internacionais. Em 1984, com jovens gravadores de então, fundou o Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul. Suas obras, além de estarem presentes em inúmeras coleções particulares, fazem parte dos acervos de instituições referenciais como o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu de Gravura Brasileira, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, a Pinacoteca Municipal de São Paulo, o Museu de Arte Moderna da , o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, o Museu de Arte de Santa Catarina, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, a Pinacoteca da Prefeitura de Porto Alegre, o Museu de Artes Plásticas Puch- kin (URSS), o Association des Amis de la Collection Cérès Franco (Lagrasse, França), entre outros. Por sua enorme contribuição às artes em nossa cidade e em nosso estado – como pintor, gravurista, desenhista, professor, estimulador e difusor das artes plás- ticas –, Danúbio Gonçalves recebeu da Câmara Municipal de Porto Alegre, em 1992, o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre. No final dos anos 90, publicou o livro “Do Conteúdo à Pós-Vanguarda”, onde polemiza com à produção artística pós-moderna, carente de conteúdo, descar- tável, inconsistente e sem memória. Em 2000, por motivo das comemorações dos 75 anos de Danúbio Gonçal- ves, foi publicado o livro “Danúbio Gonçalves - caminhos e vivências”, com textos de Paulo Gomes e Norberto Stori. Essa obra foi lançada no MARGS (Porto Ale- gre), paralelamente a uma amostra retrospectiva de sua obra. Posteriormente, essa amostra foi exposta em Brasília, Rio de Janeiro, , Pelotas e Bagé. Pa- ra essas exposições, o MARGS editou o catálogo “Danúbio Gonçalves”, com qua- se 100 páginas. Ainda em 2000, Danúbio passou a fazer parte do Conselho de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). Em 2004, realizou uma Exposição na sede da AJURIS, ocasião em que lançou seu livro “Ser ou Não Ser Arte”, prefaciado por Affonso Romano de Sant’Anna, onde apresenta sua visão de arte, historia sua trajetória como artista

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comprometido com os valores humanistas e polemiza com a pseudo-arte “pós- moderna”, formalista, vazia de conteúdo e de péssima qualidade que hoje prepon- dera na maioria dos salões e Bienais, no Brasil e no mundo, irrigada pelos favores do grande capital e pela mídia a ele servil. Em março de 2005, Danúbio inaugurou seu monumental painel-mural “Contribuição da Comunidade Judaica no RS - 100 Anos”, todo ele feito em lajo- tas, pintadas uma a uma, e medindo 30 metros de cumprimento por 3 metros de al- tura, colocado no “Viaduto Jorge Alberto Mendes Ribeiro” na Terceira Perimetral. Em Bagé, além de três exposições artísticas individuais, foi homenageado em 2005 como Convidado Oficial da Semana Comemorativa dos 143 anos da sua terra natal. Em outubro deste ano, no Teatro da OSPA, recebeu pelo conjunto da sua obra o “Troféu Artista do Ano”, outorgado pela Secretaria de Estado da Cultura. Da mesma forma, foi homenageado por seus 80 anos através da inaugura- ção de uma placa comemorativa na oficina de litografia do Atelier Livre da Prefei- tura de Porto Alegre Demonstrando estar em plena forma, apesar de seus 80 anos de idade, Da- núbio ilustrou inúmeras obras: “Noite”, de Érico Veríssimo (Edição Confraria dos Bibliófilos do Brasil); “Escritores de origem itálica: Armindo Trevisan, José Cle- mente Pozzenato e Sérgio Faraco” (Edição da Câmara de Comércio Italiana), a- graciado com o Troféu Melhor Livro Ilustrado (Porto Alegre); “O Rio Grande em Receitas”, de Carlos Castilho (Edição RBS). Da mesma forma, fez a capa da Revista Dom Quixote da AJURIS – come- morativa à obra de Cervantes – e as ilustrações do Calendário “50 Anos de Grama- do” (Ópera Mea, ). Incansável, Danúbio ainda ministrou um Curso de Gravura no Santander Cultural e realizou Palestra no Curso de Litografia do Atelier Livre de Porto Ale- gre Para concluir o ano com chave de ouro, foi o artista convidado da última edição de 2005 do Projeto Encontros com a Arte no Paço, em mais uma homena- gem à suas 80 primaveras.

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Fazendo uma avaliação de sua trajetória e referindo-se à força de sua obra, Clovis Assumpção nos diz: "Danúbio Villamil Gonçalves possui uma tendência pela figura. As figuras aos grupos, deparadas e confrontadas em denso clima humano. Uma vida violenta circula entre elas, dando-lhes a condição. Figuras carregadas de vitalidade em am

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bientes impregnados de força. Não falseia nunca. Sempre fiel ao conteúdo inviolá- vel. Este tratamento direto e carinhoso, embora de um carinho violento, às vezes, não prejudica o fundamental do pintor, não perturba sua plástica. Jamais uma con- cessão à retórica, ao literário. Sempre o roteiro árduo". (DANÚBIO Gonçalves: de- senho, gravura, pintura – 1964/1976. São Paulo: MAM, 1976) E Jacob Klintowitz (Versus: dez anos de crítica de arte. São Paulo, 1978) complementa: “A sua tendência natural é gráfica. Mesmo as pinturas – quando melhores – têm um forte acento gráfico, com definição de desenho, planos estabelecidos, valo- res de claro e escuro evidentes. A cor não oferece para esse artista um interesse vi- tal. Seu mundo percorre as linhas do desenho e da obra impressa. (...) a importân- cia desse artista sóbrio e discreto no universo gráfico brasileiro precisa, finalmente, ser lembrada. Seu trabalho registra um tipo de vida e folclore em via de desapare- cer; depois, esse trabalho envereda na abstração para retornar, enfim, a uma figura- ção mágica em que o artista encontra todos os seus desencontros e realiza uma o- bra madura e serena." Artista apaixonado, pesquisador incansável, dono de grande perfeição téc- nica, Danúbio Gonçalves foi um pioneiro em diversas técnicas. Nunca se rendeu aos modismos vazios, combatendo-os no campo da teoria com a sua crítica mor- daz. Fez parte de um grupo de artistas que fizeram oposição aberta às correntes abstratas – vazias de conteúdo – que dominaram grande parte da arte brasileira a partir do final dos anos 40 e durante toda a década seguinte. Em fins de 2003, Danúbio Gonçalves publicou Ser ou Não Ser Arte, onde denuncia os descaminhos de grande parte da assim chamada “arte contemporânea” e sua instrumentalização pelos possuidores dos grandes meios financeiros e deten- tores do quase monopólio da crítica e da mídia, que ao longo do tempo procuraram sufocar qualquer arte engajada ou comprometida com as grandes causas da huma- nidade: “No continente americano havia forte tendência dos países insurgentes para a imagem engajada politicamente (existente na importante pintura mural e na gra- vura mexicana). Exemplo que ameaçava expandir-se pelos países emergentes. Nel- son Rockefeller mandou destruir um mural de Diego Rivera que havia encomenda- do para o Rockefeller Center de Nova Iorque, porque o artista se recusou a retirar certos detalhes indigestos para os Estados Unidos. Também o grande painel ‘Pesa- delo de Guerra e o Sonho da Paz’, de Rivera, para fazer parte da arte mexicana ex- posta em Paris, foi recusado pelo governo de seu país por ‘conter ataque às potên- cias ocidentais’. Nele propunha a assinatura pela PAZ, contra o emprego da bomba atômica. Obra roubada do Museu de Belas Artes e destruída (...) Nelson Rockefel- ler receitava o abstrato, arte muda, como o figurino a ser adotado pelo artista sul-

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americano. Critério tentado através das primeiras bienais paulistas”. (Ser ou Não Ser Arte, Danúbio Gonçalves, 2003, pp.15 e17) Essa sua denúncia é aprofundada em recente artigo para o Jornal Fala Bra- sil (100ª edição, 2005), onde faz uma dura crítica à 5ª Bienal de Porto Alegre por seu abstracionismo vazio, que entediou a todos que a visitaram: “A Quinta Bienal continua no quintal (...) quando estive lá, encontrei salões vazios ou com poucos sonolentos visitantes. (...) Confusão traumática, sabichona, prosaica, a favor da obra dita ‘contemporânea’ (adotada pela patota da curadoria). Não permitindo a ‘arte moderna’ figurar no mesmo evento. A não ser que tal sepa- ração do ‘moderno e contemporâneo’ signifique maroto expediente, para evitar confronto. Pois, lado a lado, possibilitaria verdade comparativa com certas babo- seiras apelidadas de Arte. (...) Aceitando qualquer coisa como Arte, desde que so- corrida pelo perfumado discurso conceitual. (...) ‘Novo espaço’, ‘Escultura instala- ção’, e lorotas verborrágicas. Poluindo com chapa de ferro enferrujado, dobraduras fáceis que provocaria gargalhadas aos artesãos excelentes do origame oriental. “Abstração pinçada ditatorialmente, já acontecida na primeira Bienal ban- deirante com anuência do Mr. Rockfeller, adjunto cultural da CIA (...) preocupado com o exemplo crescente do muralismo mexicano, podendo influenciar outras Américas. Apoiou, em manobra calculada, ao formalismo geométrico e ao abstra- cionismo. Saída ajustada ao propósito imperialista. Em manobras política contrária ao conteúdo social na arte. Desrespeitando o engajamento da arte, o da arte religio- sa acontecida, gerada por vários séculos, que dignificou e produziu o que de me- lhor conhecemos na história da arte universal.”

E questiona: “Como se nesses anos não existisse importante manifestação plástica di- vergente. Nitidamente uma mercossubilidade voltada para o abstrato, ignorando propositadamente a importância da arte figurativa brasileira. “O evento da mercossubilidade, apoiado e incentivado por verbas conside- ráveis, ditando verborragia cômica como ‘consistência histórica’; ‘Democratização do reconhecimento’; ‘A arte transgride fronteiras’, através de sofisticados impres- sos reforçados pelo aluguel da mídia, persistindo ao homenagear artistas escolhidos no figurino tendencioso e, às vezes, empregatício. Por isso voto no ‘Não’ à amné- sia ou ‘esquecimento’ de homenagear a Candido Portinari em pleno centenário de nosso monumental pintor. A Vasco Prado, a Carlos Scliar e a Glauco Rodri- gues. Três destacados artistas gaúchos, renomados além do RS, com vasta obra convincente e significativa por suas fases marcantes e seriedade experimental. Simpatizante do apelo abrangente à temática vital e ao conteúdo social majoritário. Por tal postura, tão alijados das Bienais e do cabresto imperialista.”

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Para concluir essa nossa exposição de motivos, concedamos a palavra ao grande Érico Veríssimo, conforme expôs no catálogo de amostra realizada no ICBNA de Porto Alegre, em 1971: "Entre a pintura acadêmica lambida e 'bem feitas' que fotografa o mundo, e os coloridos labirintos geométricos ou caóticos de certo tipo de arte abstrata, desti- tuída de humanidade, existem – é lógico – mil outros caminhos e descaminhos. Tenho a impressão de que, para usar de uma boa expressão popular, Danúbio 'acer- tou a mão' e atingiu a plena maturidade artística nesta nova fase em que não foge ao mundo objetivo, à imagem humana nem os desfigura, mas transfigura-os poéti- ca e dramaticamente. A visão deste artista não é a da fiel câmara fotográfica nem a do espelho côncavo ou convexo que recria o mundo e a humanidade em grotescos termos de caricatura. “Danúbio consegue dar a temas regionais (veja-se, por exemplo, Picador e O Guri das Cabeças) um interesse e um sentido universais, desprezando os porme- nores de natureza puramente documentária. “Outro aspecto muito simpático da personalidade artística de Danúbio Gonçalves é sua atividade de artesão. Como os pintores renascentistas, ele mesmo prepara suas tintas, suas telas, a madeira em que faz suas gravuras; e é ele próprio quem transpõe para a pedra os seus desenhos e imprime depois suas reproduções. E com que alegria e amorosa paciência ele faz todas essas coisas! “Com seu jeitão de homem do campo, retraído e meio tímido, Danúbio vi- ve a sua vida no tom em que fala, isto é, em surdina. Guarda-se todo – força, ternu- ra, paixão, lirismo – para a sua arte. Espalha, por assim dizer, em seus quadros, to- das as economias que faz na vida cotidiana. E o resultado aí está..." Por todas as razões acima apresentadas, propomos aos nossos Pares a apro- vação do presente Projeto de Resolução, concedendo o PRÊMIO ARTÍSTICO LUPICÍNIO RODRIGUES, instituído pela Casa para agraciar, além de composito- res, músicos e poetas, também artistas plásticos de destaque no cenário rio- grandense e brasileiro, como é o insigne artista gaúcho e porto-alegrense Danúbio Gonçalves.

Sala das Sessões, 3 de janeiro de 2006.

VEREADOR RAUL CARRION

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PROJETO DE RESOLUÇÃO

Concede o Prêmio Artístico Lupicínio Rodrigues ao Artista Plástico Danúbio Villamil Gonçalves.

Art. 1º Fica concedido o Prêmio Artístico Lupicínio Rodrigues ao Artista Plástico Danúbio Villamil Gonçalves, nos termos da Resolução nº 810, de 24 de outubro de 1984.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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CURRÍCULO ARTÍSTICO DE DANÚBIO GONÇALVES PREMIAÇÕES

1948 - Medalha de Prata e Menção Honrosa no 53º Salão Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) 1951 - Medalha de Prata no 5º Salão de Artes Plásticas da Associação Francisco Lisboa (Porto Alegre) 1953 - Prêmio Viagem ao País no 2º Salão de Arte Moderna (Rio de Janeiro) 1961 - Primeiro Prêmio Medalha de Ouro no Salão de Arte Rio- grandense (Porto Alegre) 1962 - Medalha de Prata no 4º Salão de Artes Plásticas de Porto Ale- gre. 1963 - Primeiro Prêmio no 1º Salão de Gravura da Cidade de Porto Alegre 1963 - Terceiro Prêmio no 18º Salão Municipal de 1964 – Primeiro Prêmio na Exposição Feira do Artista Gaúcho (Porto Alegre 1965 - Primeiro Prêmio em Desenho no 2º Salão Cidade de Porto A- legre 1973 - Prêmio Aquisição em Pintura do Museu de Arte Contemporâ- nea do Paraná no 30º Salão Paranaense () 1974 - Prêmio em Gravura no Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo 1994 Prêmio Anual de Artes Plásticas da Associação Francisco Lis- boa (Porto Alegre)

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

1944 - Bagé RS: Individual, no Instituto de Belas Artes. 1945 - Bagé RS: Individual, no Instituto Municipal de Música. 1955 - Porto Alegre RS: Individual, no Círculo Bageense. 1959 - Porto Alegre RS: Individual, no Pavilhão da Avenida . 1963 - Porto Alegre RS: Individual, no Margs. 1964 - Porto Alegre RS: Individual, no Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano. 1965 - Porto Alegre RS: Individual, no Espaço Galeria. 1967 - Porto Alegre RS: Individual, no IAB/RS. 1968 - Porto Alegre RS: Individual, no Margs. 1971 - Salvador BA: Individual, no MAM/BA. 1972 - Porto Alegre RS: Individual, na Esphera Galeria de Arte.

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1976 - Curitiba PR: Individual, no Museu Guido Viaro. 1976 - Porto Alegre RS: Retrospectiva 12 Anos de Carreira, no Margs. 1976 - São Paulo SP: Retrospectiva, no MAM/SP. 1979 - Porto Alegre RS: Individual, na Galeria de Arte Independência. 1980 - Bagé RS: Individual, no Museu da Gravura Brasileira. 1980 - Novo Hamburgo RS: Individual, na Galeria Casa Velha Con- vívio de Arte. 1980 - Porto Alegre RS: Individual, na Galeria de Arte Clube do Co- mércio. 1981 - Porto Alegre RS: Individual, na Galeria Imagem. 1981 - Santa Maria RS: Individual, na Sala de Exposições da UFSM. 1981 - São Paulo SP: Individual, no MAM/SP. 1982 - Camboriú SC: Individual, na Galeria Lascaux. 1982 - Casablanca (Marrocos): Individual, na Galeria Oukade. 1982 - Porto Alegre RS: Individual, na Galeria de Arte Clube do Co- mércio. 1982 - Porto Alegre RS: Retrospectiva de Gravura, no Margs. 1982 - São Leopoldo RS: Individual, na Galeria Liana Brandão. 1986 - São Leopoldo RS: Individual, na Galeria Liana Brandão. 1987 - Florianópolis SC: Individual, no Masc. 1987 - Porto Alegre RS: Retrospectiva, na Galeria de Arte da CEE. 1987 - Santa Maria RS: Individual, na AB Galeria de Arte. 1988 - Porto Alegre RS: Individual, no Centro Municipal da Cultura. 1989 - São Leopoldo RS: Individual, na Galeria Liana Brandão. 1990 - Porto Alegre RS: Hommage a Torres, na Galeria de Arte Mo- saico. 1991 - Bagé RS: Individual, no Museu da Gravura Brasileira, Funda- ção Áttila Taborda. 1991 - Caxias do Sul RS: Individual, na Galeria de Arte do Sesc. 1991 - Porto Alegre RS: Individual, no Atelier Livre da Prefeitura. 1991 - Torres RS: Individual, na Sociedade Amigos da Praia de Tor- res. 1992 - RS: Individual, no Atelier Livre Municipal de Cachoeira do Sul. 1992 - Paris (França): Individual, na Galeria L´Oeil de Boeuf. 1992 - Porto Alegre RS: Individual, na Galeria de Arte Mosaico. 1992 - Porto Alegre RS: Individual, no Margs. 1992 - Porto Alegres RS: Individual, no Salão Municipal de Cultura . 1993 - Porto Alegre RS: Individual, na Galeria de Arte Mosaico. 1993 - Torres RS: Individual, na Associação dos Artistas Plásticos de Torres.

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1995 - Bagé RS: Individual, no Museu de Gravura Brasileira. 1995 - Pelotas RS: Individual, no Museu Leopoldo Gotuzzo. 1995 - Porto Alegre RS: Danúbio e a Imprensa, Mostra de Caricaturas de 1939 a 1941, no Museu de Comunicação Social Hipólito da Costa. 1995 - Porto Alegre RS: Homenagem dos 70 Anos, na Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro. 1995 - Porto Alegre RS: Projeto A Gravura no Rio Grande do Sul, no Margs. 1995 - Porto Alegre RS: Retrospectiva 70 Anos, Pinturas de 1948 a 1993, no Margs. 1996 - Porto Alegre RS: Homenagem a Anestor José Tavares, na Ga- leria Marisa Soibelmann. 1998 - Porto Alegre RS: Individual, na Galeria de Arte Mosaico. 2000 - Bagé RS: Danúbio Gonçalves: retrospectiva, na Casa de Cultu- ra Pedro Wayne. 2000 - Caxias do Sul – RS: Danúbio Gonçalves: retrospectiva, no Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho. 2000 - Pelotas - RS : Danúbio Gonçalves: retrospectiva, no Museu de Artes Leopoldo Gotuzzo. 2000 - Porto Alegre RS: Danúbio Gonçalves: restrospectiva, no Mu- seu dos Correios. 2000 – Rio de Janeiro RJ: Danúbio Gonçalves: retrospectiva, no Es- paço Cultural dos Correios. 2000 - Brasília DF: Danúbio Gonçalves: retrospectiva, no Museu dos Correios. 2005 - Bagé: Exposição retrospectiva no Museu da Gravura Brasileira. 2005 - Bagé: Exposição de Gravuras na Casa de Cultura Pedro Way- ne. 2005 - Bagé: Exposição “Ela Mulher” (desenhos de 2005) na Loja So- laetela. 2005 - Rio Grande: Exposição da Obra Gráfica no Centro Cultural Municipal Inah Emil Martensen e lançamento do livro “Ser ou Não Ser Arte”. 2005 - Porto Alegre RS: Exposição da Obra Gráfica no Memorial da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul. 2005 - Porto Alegre RS: Exposição, como artista convidado, de pintu- ras no Gabinete do Sr. Prefeito, na Prefeitura Municipal, através do Projeto Encon- tro com a Arte no Paço.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

1945 - Rio de Janeiro RJ: Exposição de Arte Moderna, na ABI/RJ. 1948 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Auditório do Correio do Povo.

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1948 - Rio de Janeiro RJ: 53º Salão Nacional de Belas Artes - menção honrosa e medalha de prata. 1951 - Bagé RS: Coletiva, na Galeria de Arte. 1951 - Porto Alegre RS: 5º Salão de Artes Plásticas da Associação Francisco Lisboa - medalha de prata. 1952 - Berlim (Alemanha): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Bucareste (Romênia): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Curitiba PR: Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Florianópolis SC: Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Goiânia GO: Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Montevidéu (Uruguai): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Moscou (União Soviética, atual Rússia): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Nova York (Estados Unidos): Clube de Gravura de Porto Ale- gre. 1952 - Pequim (China): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Porto Alegre RS: Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Praga (República Tcheca): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Rio de Janeiro RJ: 1º Salão Nacional de Arte Moderna. 1952 - Rio de Janeiro RJ: Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Santiago (Chile): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - São Paulo SP: Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Varsóvia (Polônia): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Viena (Áustria): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1952 - Viña del Mar (Chile): Clube de Gravura de Porto Alegre. 1953 - Rio de Janeiro RJ: 2º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio viagem ao país. 1954 - Goiânia GO: Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais. 1954 - Rio de Janeiro RJ: Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura. 1954 - Salvador BA: 4º Salão Baiano de Belas Artes. 1955 - Rio de Janeiro RJ: 4º Salão Nacional de Arte Moderna. 1956 - São Paulo SP: Contribuição ao Realismo, no MAM/SP. 1959 - Porto Alegre RS: 2ª Feira da Gravura de Porto Alegre. 1961 - Denver (Estados Unidos): Gravadores Gaúchos. 1961 - Porto Alegre RS: Salão de Arte Rio-Grandense - medalha de ouro. 1962 - Curitiba PR: Artistas do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, no Salão da Biblioteca de Curitiba. 1962 - Porto Alegre RS: 4º Salão de Artes Plásticas de Porto Alegre - medalha de prata. 1962 - Porto Alegre RS: 9º Salão de Artes Plásticas do Instituto de Be- las Artes.

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1962 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Faculdade de Arquitetura. 1962 - Washington D. C. (Estados Unidos): Coletiva, na Graphic Arts Gallery. 1963 - Belo Horizonte MG: 18º Salão Municipal de Belas Artes de Belo Horizonte - 3º prêmio. 1963 - Curitiba PR: 14 Artistas Gaúchos, na Galeria Macunaíma, De- partamento de Cultura do Estado do Paraná. 1963 - Porto Alegre RS: 1º Salão da Cidade de Porto Alegre - 1º prê- mio de gravura. 1963 - Porto Alegre RS: Gravuras, no Margs. 1964 - Porto Alegre RS: Artistas do Rio Grande do Sul, na Galeria Portinari. 1964 - Porto Alegre RS: Feira do Artista Gaúcho - primeiro prêmio. 1965 - Belo Horizonte MG: Premiados do 30º Salão de Belas Artes, na Galeria do ICBEU. 1965 - Curitiba PR: Gravura Brasileira Contemporânea. 1965 - Porto Alegre RS: 2º Salão da Cidade de Porto Alegre, no Margs - 1º prêmio de desenho. 1965 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Leopoldina Galeria de Arte. 1966 - Belo Horizonte MG: Coletiva, na Galeria Guignard. 1966 - Curitiba PR: 23º Salão Paranaense de Belas Artes, na Bibliote- ca Pública do Paraná. 1966 - Porto Alegre RS: Arte Hoje no Rio Grande do Sul, no Margs. 1966 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Instituto Cultural Brasileiro Nor- te-Americano. 1966 - Porto Alegre RS: Tendências 66, na Galeria do IAB. 1966 - Salvador BA: 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia. 1967 - São Paulo SP: 4 artistas do Rio Grande do Sul, na Galeria 4 Planetas. 1967 - Tóquio, Sakata, Katsuragitar, Mikko, Kanasawa e Suzu (Ja- pão): Gravadores Gaúchos no Japão, na Embaixada do Brasil, na International So- ciety of Plastic an Audio Visual Art Homma. 1968 - Campinas SP: 4º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC. 1968 - Curitiba PR: 25º Salão Paranaense, na Biblioteca Pública do Paraná. 1968 - Florianópolis SC: 1ª Exposição Nacional de Artes Plásticas, no Masc. 1968 - Londrina PR: 4º Salão de Arte Religiosa Brasileira. 1968 - Porto Alegre RS: 4º Salão Cidade de Porto Alegre. 1968 - Porto Alegre RS: Estande Artes Plásticas da Expositur.

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1968 - Rio de Janeiro RJ: Mostra Artistas Gaúchos: a imagem do Rio Grande, promovida pela Revista Cultural Contemporânea. 1968 - Salvador BA: 2ª Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia. 1968 - São Paulo SP: Núcleo de Gravadores de Porto Alegre. 1969 - Curitiba PR: Salão Paranaense, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná. 1970 - San Juan (Porto Rico): 1ª Bienal de San Juan del Grabado lati- no-americano y del Caribe. 1970 - São Paulo SP: Pré-Bienal de São Paulo, na Fundação Bienal. 1971 - Curitiba PR: 28º Salão Paranaense, na Biblioteca Pública do Paraná. 1971 - Porto Alegre RS: 1º Salão de Artes Visuais da UFRGS. 1971 - São Paulo SP: 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fun- dação Bienal. 1971 - São Paulo SP: 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP. 1972 - Nova York (Estados Unidos): Selecionados na 2ª Bienal de Grabado latino-americano do Porto Rico, na Galeria do Pratt Graphics Center. 1972 - São Paulo SP: 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP. 1972 - São Paulo SP: Mostra de Arte Sesquicentenário da Indepen- dência e Brasil Plástica - 72, na Fundação Bienal. 1973 - Bagé RS: Quatro de Bagé, na Fundação Áttila Taborda. 1973 - Curitiba PR: 30 Salão Paranaense, no Teatro Guaíra. 1973 - Curitiba PR: 30º Salão Paranaense, no MAC/PR - prêmio aqui- sição de pintura. 1973 - Porto Alegre RS: 2º Salão de Artes Visuais da UFRGS. 1973 - Porto Alegre RS: Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre: professor e alunos. 1973 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Galeria Ponto de Arte. 1973 - Porto Alegre RS: Lançamento de Álbuns de Gravuras de Artis- tas Gaúchos, na Galeria . 1973 - San Francisco (Estados Unidos): World Prints Entrants, no Museu de San Francisco. 1973 - São Paulo SP: 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fun- dação Bienal. 1974 - San Juan (Porto Rico): 3ª Bienal de San Juan del Grabado lati- no-americano y del Caribe. 1974 - São Paulo SP: 6º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - prêmio gravura. 1974 - São Paulo SP: Bienal Nacional 74 - Sala Didática da Gravura Brasileira, na Fundação Bienal.

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1975 - Brasília DF: Arte Gaúcha 74. 1975 - Porto Alegre RS: Panorama da Arte Gaúcha, na Galeria Euca- tExpo. 1976 - Bagé e Porto Alegre RS: Grupo de Bagé, no Projeto Cultur - Secretaria de Turismo e Educação. 1976 - Bagé RS: 1º Encontro Nacional de Artistas Plásticos, no Museu Dom Diogo de Souza. 1976 - Bagé RS: 2º Encontro de Artistas Plásticos, no Museu Dom Diogo de Souza. 1976 - Porto Alegre RS: 9 Artistas Gaúchos, no Posto de Informações Turísticas Açorianos (Epatur). A exposição inaugura o Posto de Informações. 1976 - Porto Alegre RS: Álbum 5 Serigrafias, na Galeria IAB. 1976 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Epatur. 1976 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Galeria EucatExpo. 1976 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Pinacoteca Aplub de Arte Rio- grandense. 1976 - Porto Alegre RS: O Museu Vai à Indústria, na Aços Finos Pira- tini. 1976 - Porto Alegre RS: Por uma Arte Brasileira: Grupo de Bagé, na UFRGSul. Instituto de Artes. 1976 - Porto Alegre RS: Tradições Gaúchas, no Instituto de Artes da UFRGS. 1976 - San Juan (Porto Rico): 4ª Bienal de San Juan del Grabado lati- no-americano y del Caribe. 1977 - São Paulo SP: 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP. 1978 - Curitiba PR: 1ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba. 1979 - Curitiba PR: 2ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba. 1979 - Curitiba PR: 36º Salão Paranaense. 1979 - Porto Alegre RS: O Museu vai à Indústria, no Grupo Olvebra. 1980 - Santa Maria RS: Coletiva, na Sala de Exposições da UFSM. 1980 - São Paulo SP: 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP. 1981 - Beirute e Jounieh (Líbano): Pintores Brasileiros. 1981 - Curitiba PR: 4ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do Barão. 1981 - RS: Aquarelistas Gaúchos, na Fearte. 1981 - San Juan (Porto Rico): 5ª Bienal de San Juan del Grabado lati- no-americano y del Caribe.

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1982 - Penápolis SP: 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fun- dação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Pe- nápolis. 1983 - Porto Alegre RS: Arte Livro Gaúcho: 1950/1983, no Margs. 1983 - Porto Alegre RS: Do Passado ao Presente: as artes plásticas no Rio Grande do Sul, no Cambona Centro de Arte. 1983 - Rio de Janeiro RJ: 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ. 1984 - Caracas (Venezuela): 2ª Bienal del Grabado de America. 1984 - Curitiba PR: 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba. 1984 - Curitiba PR: 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fun- dação Cultural de Curitiba. 1984 - Curitiba PR: 6º A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Casa Romário Martins. 1984 - Porto Alegre RS: Gravuras: uma trajetória no tempo, na Cam- bona Centro de Artes. 1984 - Porto Alegre RS: Lixo de Atelier, no Espaço Cultural Yázigi. 1984 - Ribeirão Preto SP: Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Ga- leria Campus USP ? Banespa. 1984 - Rio de Janeiro RJ: A Xilogravura na História da Arte Brasilei- ra. 1984 - Rio de Janeiro RJ: A Xilogravura na História da Arte Brasilei- ra, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet. 1984 - Rio de Janeiro RJ: Doações Recentes 82-84, no MNBA. 1985 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Galeria de Arte Masson. 1985 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Galeria Tina Presser. 1985 - Porto Alegre RS: Gravura no Rio Grande do Sul: atualidade, no Margs. 1985 - Rio de Janeiro RJ: 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ. 1985 - São Paulo SP: 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fun- dação Bienal. 1985 - São Paulo SP: Gravura no Rio Grande do Sul: atualidade, no MAC/USP. 1986 - Curitiba PR: 7ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do Barão. 1986 - Porto Alegre RS: O Automóvel Faz Cem Anos, na Galeria Bolsa de Arte. 1986 - Porto Alegre RS: Projeto Pinta Brasil, exposição mural. 1986 - Rio de Janeiro RJ: Gravura no Rio Grande do Sul: atualidade, no Solar Grandjean de Montigny.

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1987 - Paris (França): La Jeune Gravure Contemporaine et Ses Invités du Brésil. 1987 - Porto Alegre RS: Coletiva, na CEE. 1988 - Montevidéu (Uruguai): Trinta Dias de Cultura. 1988 - Novo Hamburgo RS: Coletiva, na Semec. 1988 - Porto Alegre e Gramado RS: Coletiva, no Museu do Trabalho. 1988 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Galeria Galpão Crioulo. 1988 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Grêmio Náutico União. 1989 - RS: Coletiva, no Museu de Arte Dr. José Pinto Bicca de Medeiros. 1989 - Paris (França): Coletiva Centenário de Van Gogh. 1989 - Porto Alegre RS: 2ª Mostra Gaúcha de Gravura , no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues. 1989 - Porto Alegre RS: Arte Sul 89, no Margs. 1989 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Grêmio Náutico União. 1990 - Curitiba PR: 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Mu- seu da Gravura. 1990 - Curitiba PR: 9º Artistas Convidados: litografias, na Casa Ro- mário Martins. 1990 - Porto Alegre RS: 2º Encontro Gaúcho de Gravura. 1990 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Galeria Mosaico. 1990 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Centro Gráfico do Museu do Trabalho. 1990 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Grêmio Náutico União. 1991 - Porto Alegre RS: Atelier Livre 30 Anos. 1991 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Grêmio Náutico União. 1991 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Instituto Cultural Brasileiro Nor- te-Americano. 1991 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Margs. 1991 - São Jerônimo RS: Coletiva, no Museu do Carvão. 1992 - Porto Alegre RS: Coletiva, na Casa de Cultura Mario Quintana. 1992 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Atelier Livre da Prefeitura. 1992 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Centro Gráfico do Museu do Trabalho. 1992 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Edel Trade Center. 1992 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Grêmio Náutico União. 1993 - Canela RS: Pontos de Encontro, na Fundação Cultural de Canela. 1993 - João Pessoa PB: Xilogravura: do cordel à galeria, na Funesc. 1993 - Porto Alegre RS: Arte Sul, no Margs. 1993 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Grêmio Náutico União. 1993 - Porto Alegre RS: Gravura, no Margs.

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1993 - Porto Alegre RS: Retrospectiva 20 Anos do Desenho Gaúcho, no Centro Cultural Brasil-Espanha. 1994 - Porto Alegre e Pelotas RS: Litografia Hoje, no Margs e na Sala Frederico Trebbi, Prefeitura de Pelotas. 1994 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Atelier Livre da Prefeitura. 1994 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Grêmio Náutico União. 1994 - São Paulo SP: Os Clubes de Gravura do Brasil, na Pinacoteca do Estado. 1994 - São Paulo SP: Poética da Resistência: aspectos da gravura bra- sileira, na Galeria de Arte do Sesi. 1994 - São Paulo SP: Xilogravura: do cordel à galeria, no Metrô. 1995 - Pelotas RS: Coletiva, na Fundação Municipal de Integração, Museu do Charque. 1995 - Porto Alegre RS: 6º Salão Cidade de Porto Alegre - artista ho- menageado. 1995 - Porto Alegre RS: A Arte Vê a Moda, promoção do jornal Zero Hora, na Casa de Cultura Mario Quintana. 1995 - Porto Alegre RS: Coletiva, no Centro Gráfico do Museu do Trabalho. 1995 - Porto Alegre RS: Gravuras: Mestres e Alunos, no Instituto Go- ethe. 1995 - Porto Alegre RS e Haifa (Israel): Printing Today. 1996 - Bagé RS: Grupo de Bagé: retrospectiva de gravura, no Museu da Gravura Brasileira. 1996 - Novo Hamburgo, Pelotas, Bagé, Santa Maria e RS: A Arte Vê a Moda, itinerante promovida pelo jornal Zero Hora. 1996 - Passo Fundo RS: Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: ex- posição inaugural, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider. 1996 - Porto Alegre RS: Grupo de Bagé no Acervo do Margs, no Margs. 1996 - Porto Alegre RS: Grupo de Bagé no Clube de Gravura, na Ga- leria da Caixa Econômica Federal. 1996 - Porto Alegre RS: Grupo de Bagé: gravura e atualidade, no Cen- tro Municipal de Cultura. 1996 - Porto Alegre RS: Grupo de Bagé: pintura e atualidade, na Gale- ria de Arte Mosaico. 1997 - Brasília DF: Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal. 1997 - Curitiba PR: Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal. 1997 - Rio de Janeiro RJ: Grupo de Bagé no Clube de Gravura: déca- da de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal.

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1997 - São Paulo SP: Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal . 1998 - (): Arte en la Calle. 1998 - Porto Alegre RS: Arte Erótica, no Margs. 1998 - Rio de Janeiro RJ: Litografia 200 Anos, na Galeria Sesc. 1998 - Santo Ângelo RS: Exposição URI - Desenhos e Gravuras. 1998 - São Paulo SP: Os Colecionadores. Guita e José Mindlin: matri- zes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi. 1999 - Porto Alegre RS: Garagem de Arte: mostra inaugural, na Gara- gem de Arte. 1999 - Porto Alegre RS: Gravura Gaúcha, no Centro Municipal de Cultura. 1999 - Rio de Janeiro RJ: Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Bra- sileira: acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA. 1999 - Rio de Janeiro RJ: Mostra Rio Gravura. Porto Alegre Gravura, no IAB. 2000 - Bento Gonçalves RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul. 2000 - Canela RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul. 2000 - Caxias do Sul RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul. 2000 - Caxias do Sul RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul . Centro de Convivência. 2000 - RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Ca- xias do Sul. 2000 - Guaporé RS: Coletiva de Gravura. 2000 - RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxi- as do Sul. 2000 - Porto Alegre RS: Brasil 500 Anos - Navegadores de Imagens, no Centro Cultural Usina do Gasômetro. 2000 - São Paulo SP: Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural. 2000 - RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul. 2000 - Veranópolis RS: Coletiva de Gravura, na Universidade de Ca- xias do Sul. 2001 - Brasília DF: Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaugaleri- a. 2001 - Penápolis SP: Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural.

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2001 - Rio de Janeiro RJ: Trilhando a Gravura, no Museu da Chácara do Céu. 2002 - Passo Fundo RS: Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Mu- seu de Artes Visuais Ruth Schneider. 2002 - Porto Alegre RS: Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte. 2002 - Porto Alegre RS: Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Mu- seu do Trabalho. 2003 - Porto Alegre RS: Vida, Povo, Fome, Trabalho e Religião, na Garagem de Arte. 2003 - São Paulo SP: Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural. 2005 - Brasília: Exposição coletiva, como artista convidado, no Sena- do Federal.

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