Guia mensal demúsicaclássicaGuia mensal Antunes Jorge chega à20ªedição F L BRASI MUSICAL B ferma Georg PhilippT Joã Mar O mestre OlivierT Jorge C O anode1917 Júlio Med importância dacriaçãodevanguarda concertos ehomenagensdefende a Compositor completa 75 anos com estival Amazonas deÓpera ach peloviolãodePaulo Martelli t oli a

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Pianista brasileiro entra emestúdio NELSON FREIR E para solo dedicadoa Brahms álbum elemann oni oelho

O piano transcendental do romeno Dinu Lipatti • Editor’s choice: os melhores CDs

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a ust u MAIO 2017

ISSN 1413-2052 - ANO XXII - Nº 238 r$ 16,90

u ÍNDICE @RevistaConcerto ConcertoRevista concerto.com.br

u MAIO 2017 nº 238

2 Editorial

4 Cartas

18 6 Contraponto As notícias do mundo musical

8 Atrás da Pauta 14 O emblemático ano de 1917, por Júlio Medaglia

10 Notas Soltas O mestre Olivier Toni, por Jorge Coli

12 Brasil Musical Festival Amazonas de Ópera chega à 20ª edição com Tannhäuser, de Richard Wagner 20 14 Em Conversa A violinista Isabelle Faust fala sobre seus concertos com a Osesp, por Camila Frésca

16 Música Viva João Marcos Coelho escreve sobre Georg Philipp Telemann

18 Capa Jorge Antunes, 75 anos, por João Luiz Sampaio

20 Reportagem 10 O pianista Nelson Freire grava disco solo dedicado a Brahms, por Irineu Franco Perpetuo

24 Abertura Roteiro Musical Destaques da programação musical no Brasil

26 Roteiro Musical São Paulo 45 22 34 Roteiro Musical Rio de Janeiro

38 Roteiro Musical Brasil

45 Lançamentos de CDs e DVDs Uma seleção exclusiva do melhor Consulte os novos lançamentos e os títulos à venda da revista Gramophone 47 Outros Eventos 22 Ícones O piano transcendental de Dinu Lipatti 47 Classificados

44 Editor’s Choice 48 Fermata Os melhores lançamentos do mês Bach pelo violão de Paulo Martelli

Maio 2017 CONCERTO 1

u EDITORIAL

Prezado leitor, Arte e política sempre se misturaram na carreira do compositor Jorge Antunes, que acaba de completar 75 anos de idade. Além de criador original – sua biografia ostenta importantes marcos artísticos, como o de autor da primeira peça eletroacústica em nosso país –, Antunes sempre foi politicamente ativo. E sua obra reflete isso, pois, ainda que sem concessões a seu projeto estético, muitas de suas criações nasceram inspiradas no contexto político da nação. Uma visão panorâmica sobre a vida e a obra de um de nossos mais importantes compositores você lerá na matéria de capa desta edição da Revista CONCERTO (página 18), redigida pelo editor executivo João Luiz Sampaio. Maio trará ao Brasil uma das mais extraordinárias violinistas de nosso tempo, a Foto: revista concerto / anthony kunze alemã Isabelle Faust. Artista residente da Osesp (Faust retornará para mais um período junto à orquestra no segundo semestre), ela participará como solista do concerto de COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Brahms e interpretará, ao lado do pianista Alexander Melnikov, a integral das sonatas Camila Frésca, jornalista e pesquisadora para violino e piano de Beethoven. Isabelle Faust concedeu entrevista para a jornalista Irineu Franco Perpetuo, jornalista Camila Frésca e contou sobre suas atividades e expectativas em relação ao trabalho no e crítico musical Brasil (página 14). João Luiz Sampaio, jornalista O pianista Nelson Freire – outro artista de excelência – volta a ser tema na e crítico musical Revista CONCERTO. Em entrevista ao jornalista Irineu Franco Perpetuo, Freire João Marcos Coelho, jornalista fala de sua recente gravação para o selo Decca, em que registrou obras de Johannes e crítico musical Brahms (página 20). Jorge Coli, professor e crítico musical A entidade promotora Cultura Artística, famosa por trazer ao Brasil grandes Júlio Medaglia, maestro atrações internacionais, inaugura neste mês sua série de violão, que acontecerá no MuBE. O artista convidado para a abertura é o brasileiro Paulo Martelli, como você poderá ler na seção Fermata desta edição (página 48). Maio também marca a abertura do Festival Amazonas de Ópera, que em 2017 memória musical apresenta sua 20ª edição. Na página 12, você poderá conhecer a programação – haverá Há 20 anos na Revista CONCERTO produção de Tannhäuser, de Richard Wagner – sobre a trajetória do evento, que marca Contraponto a história da ópera em nosso país. Finalmente, depois de longos noventa No dia 25 de março passado, morreu em São Paulo, aos 90 anos, o professor, anos, o Teatro Amazonas voltou a maestro e compositor Olivier Toni, uma das maiores personalidades musicais de nosso encenar óperas. A iniciativa partiu de um tempo. Politicamente engajado e incansável batalhador de seus ideais, Toni marcou jovem violinista alemão, Michael Jelden. Inconformado com o fato do magnífico a atividade musical brasileira, em especial na área da educação. Olivier Toni, que foi Teatro Amazonas não montar óperas, também grande amigo e incentivador da Revista CONCERTO, é tema da coluna de Jelden arregimentou amigos artistas que Jorge Coli desta edição (página 10). não cobrassem cachês absurdos, levantou R$ 400 mil, e realizou, no mês passado, Como em todos os meses, a Revista CONCERTO publica a seção Gramophone com o I Festival de Ópera de Manaus. Para conteúdo selecionado da prestigiosa revista inglesa. A página 22 traz uma matéria sobre tanto, trouxe a orquestra do Teatro Bolshoi o lendário pianista romeno Dinu Lipatti, e a página 44, a seleção do editor dos principais de Minsk, o maestro suíço Urs Schneider lançamentos fonográficos do mercado internacional. e cantores do Teatro Colón de Buenos Aires para encenar La traviata, de Verdi, Leia ainda os artigos de nossos colunistas João Marcos Coelho (sobre Georg Philipp Carmen, de Bizet, e O barbeiro de Sevilha, Telemann, homenageado pelos 250 anos de seu falecimento) e Júlio Medaglia (que, cem de Rossini. anos depois, rememora importantes acontecimentos do ano de 1917). E acompanhe, Em conversa – Diogo Pacheco, maestro a partir da página 24, o tradicional Roteiro Musical ilustrado da Revista CONCERTO, com tudo o que se passa nas principais cidades do país. “Eu acho que a música clássica depende única e exclusivamente de divulgação. Leia a Revista CONCERTO, escolha seu programa e prestigie Quando alguém me diz ‘ah, mas eu não a temporada musical de sua cidade! entendo de música’, eu digo: ‘Mas você não entende de cozinha e come, não é?’ Quem tem que entender de música é quem faz música e não quem ouve”.

Roteiro musical de maio de 1997 • Pianista Jean-Ives Thibaudet estreia em São Paulo • Aprile Milo canta em Um baile de máscaras, de Verdi, no Theatro Municipal de São Paulo Nelson Rubens Kunze • Orquestra da Rádio de Munique abre série diretor-editor do Mozarteum Brasileiro

2 Maio 2017 CONCERTO u CARTAS

Presentão de qualidade #BisNoMunicipal Foi um presentão de qualidade a apresentação Tenho acompanhado, com muito interesse Clássicos Editorial Ltda. de abertura do Concurso Maria Callas (Theatro e felicidade, a programação do Theatro Nelson Rubens Kunze (diretor) São Pedro, 1º de abril). A emoção de Ricciarelli Municipal de São Paulo. Nessa época de Cornelia Rosenthal foi absolutamente genuína. E, como também vacas magras, é bom ver o teatro com tanta Mirian Maruyama Croce professora que é, confirmava a nossa impressão energia e boas ideias. Uma delas, liberando de excelência do evento. A valentia de Paulo o bis da apresentação para que a plateia Ésper em manter esse concurso é notável, use seus celulares para fotos e gravações, especialmente após os cortes profundos e é especialmente original, e traz para a vida injustificáveis por parte do governo estadual. musical clássica um pouco da descontração e Agora o Theatro São Pedro já pode investir do imediatismo das novas tecnologias. Mas tranquilamente em concertos semi-encenados nem sempre funciona. Por exemplo, após a de óperas do repertório básico, o que tocante interpretação da Paixão segundo São Guia mensal de música clássica certamente, com o bom nível que está, formaria João de Bach, na véspera da Páscoa, o tal do www.concerto.com.br um novo público para o gênero em São Paulo. #BisNoMunicipal acabou interferindo no clima J.P. Fiks, no Facebook, comentando texto de de concentração e harmonia que a música MAIO 2017 Jorge Coli publicado no Site CONCERTO construiu dentro de cada um de nós... Ano XXII – Número 238 Paulo W. Eikiolav, por e-mail Periodicidade mensal – ISSN 1413-2052 Redação e Publicidade Rua João Álvares Soares, 1.404 Quaternaglia 04609-003 São Paulo, SP Tem sido um prazer acompanhar a trajetória do ue-mail: [email protected] Tel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046 e-mail: [email protected] Quaternaglia, tão bem relembrada pela Revista Cartas para esta seção devem ser remetidas por CONCERTO (nº 237, página 18). O fato de um e-mail: [email protected], fax (11) 3539-0046 diretor-editor grupo de câmara sobreviver durante 25 anos é ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP Nelson Rubens Kunze (MTb-32719) algo especial, imagino até que uma mensagem 04609-003, São Paulo, SP), com nome e telefone. editor executivo aos jovens músicos. Parabéns a todos! (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos João Luiz Sampaio o direito de editar as cartas.) coordenação editorial Abadias J. Melo, por e-mail Cornelia Rosenthal coordenação de produção Vanessa Solis da Silva revisão Thais Rimkus editoração e produção gráfica Lume Artes Gráficas / Guilherme Lukesic execução financeira Participe dos Cursos CLÁSSICOS Mirian Maruyama Croce apoio de produção Priscila Martins, Vânia Ferreira Monteiro da Revista CONCERTO IC OS na Sala São Paulo / Loja CLÁSSICOS atendimento ao assinante Tel. (11) 3539-0048

Cursos CLÁ SS Datas e programações de concertos são Programação de maio de 2017 fornecidas pelas próprias entidades promotoras, não nos cabendo responsabilidade por alterações e/ou incorreções de informações. Inserções de eventos são gratuitas e devem ser MÚSICA E LITERATURA enviadas à redação até o dia 10 do mês anterior por Manuel da Costa Pinto ao da edição, por fax (11) 3539-0046 ou e-mail: [email protected]. A relação entre música e literatura, que coincide com a própria história da música. n Quintas-feiras, dias 4, 11, 18 e 25 de maio, das 18h30 às 20h30 Artigos assinados são de respon­sa­bi­li­dade de seus autores e não refletem, neces­sariamente, a opinião da redação. DE ROSSINI A PUCCINI: A ÓPERA ITALIANA NO SÉCULO XIX Todos os direitos reservados. Por Sergio Casoy Proibida a reprodução por qualquer meio Passeio pelo teatro lírico italiano e um período rico da história da música, o século XIX. sem a prévia autorização. n Sábados, dias 6, 13, 20 e 27 de maio, das 11h às 13h

Todos os textos e as fotos publicados na seção MÚSICA, DA CRIAÇÃO À PERCEPÇÃO Gramophone são de propriedade e copyright de Por João Maurício Galindo Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk Uma abordagem sensorial de descoberta da música clássica. n Segundas-feiras, dias 8, 15 e 22 de maio, das 14h às 17h Distribuição em Bancas e Redes de Livrarias Total Publicações (Grupo Abril) Edicase Gestão de Negócios Preço do curso: R$ 420 (em até 3 vezes no cartão de crédito) www.edicase.com.br n Consulte descontos especiais

Informações e inscrições n www.concerto.com.br/cursos n tel (11) 3539-0048

CTP, impressão e acabamento Prol Editora Gráfica Ltda. 4 Maio 2017 CONCERTO u CONTRAPONTO Notícias do mundo musical

Tenor e mezzo soprano vencem Encontro de música antiga da Concurso Maria Callas 2017 Emesp tem aulas e concerto O tenor Daniel Umbelino e a mezzo soprano Juliana Taino foram os Entre os dias 8 e 13 de maio, a Escola de Música dois grandes vencedores da edição 2017 do Concurso Maria Callas, do Estado de São Paulo promove o seu VI Encontro realizada no início de abril em São Paulo e em Jacareí. Ele recebeu o Internacional de Música Antiga. A programação inclui Grande Prêmio Masculino e o Prêmio Personagem Alfredo Germont e master classes com professores como o violinista Luís ela o Grande Prêmio Feminino e o Prêmio Personagem Flora Bervoix. Otávio Santos, o violoncelista Alberto Kanji, a soprano A soprano Ana Beatriz Machado recebeu o Prêmio do Público e o tenor Marília Vargas, a oboísta Natalia Chain, o flautista Ramon Lundin, o Prêmio Personagem Gastone e uma bolsa de estudos Ricardo Kanji e o cravista Alessandro Santoro. O evento no Festival de Ópera de Sarzana, na Itália. é resultado do trabalho do Núcleo de Música Antiga da A premiação inclui a participação em uma montagem da Cia. Ópera Emesp, liderado por Santos. São Paulo de La traviata, de Verdi. Outros premiados foram o barítono Além das aulas, haverá a apresentação da Orquestra Erick Souza (Prêmio Personagem Barão Douphol), o baixo Anderson e Madrigal do Encontro, grupos formados pelos alunos Barbosa (Prêmio Dr. Grenvil) e a mezzo soprano Laiana de Oliveira inscritos no evento. No dia 12, eles tocam no CEU (Prêmio Personagem Flora Bervoix). Jambeiro e, no dia 13, no Auditório do Masp. O O júri foi presidido pelo maestro Luiz Fernando Malheiro e contou programa tem a suíte para orquestra de Hippolyte et com a participação da soprano italiana Katia Ricciarelli, que também Aricie, de Rameau, e o hino de coroação As Pants the deu master classes aos membros da Academia de Ópera e do elenco Hart for Cooling Streams, de Händel. A regência será estável do Theatro São Pedro. do convidado principal do evento, o boliviano Ryo Terakado. Formado no Japão, ele especializou-se em violino no Conservatório Real de Haia, sob orientação de Foto de Maria Callas Sigiswald Kuijken, já atuou em grupos como o Les Arts por Cecil Beaton Florissantes, de William Christie, e hoje é spalla do Bach Collegium do Japão.

Helder Trefzger completa 25 anos à frente da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo No dia 16 de maio de 1992, o maestro

çã o reprodu Helder Trefzger subia pela primeira vez ao pódio para comandar a Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo como seu diretor Duo Fagerlande Tavares faz recitais para artístico e regente titular. Desde então, foram 25 anos ao longo dos lançamento de CD “Originais e Transcrições” quais ele ajudou a dar forma e Após uma bem-recebida gravação de A arte da fuga, de Bach, os reestruturar a orquestra, que nos cravistas Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares voltaram a se unir, últimos anos tem se destacado agora para realizar o disco Originais & Transcriações, que será lançado pelo repertório e pela programação com um recital no dia 5, na Casa Thomas Jefferson (Brasília), e no dia regular apresentada no Teatro Carlos 11, na Sala Cecília Meireles (Rio de Janeiro). O repertório do álbum Gomes e em outros espaços de traz uma transcriação do Concerto de Brandemburgo nº 6, o Concerto Vitória. divulgação em dó maior para dois cravos (em sua versão original), a Apoteose “Quando cheguei à orquestra, encontrei de Corelli, de Couperin, e uma transcriação da Chaconne da ópera um grupo pequeno, que ensaiava num lugar ruim. Don Quixote, de Boismortier. A seleção, para os artistas, permite Faltavam instrumentistas, havia desequilíbrios muito um retrato sobre a “liberdade de transmissão dessas criações, o que grandes. [...] Nesse período, nos aproximamos da ocorria na época em que foram escritas, como acontece hoje em dia”. sociedade, quem nos ajudou, não deixando a orquestra parar suas atividades”, lembrou o maestro em entrevista à Revista CONCERTO em outubro de 2015. “Essa situação Duo Santoro de violoncelos lança começou a mudar em 2003, com o governador Paulo disco inspirado no Rio de Janeiro Hartung, que enfrentou a situação do estado. A partir daí é que começamos a reerguer a orquestra.” O Duo Santoro, formado pelos violoncelistas irmãos Paulo e Ricardo Trefzger, que foi aluno de Claudio Santoro, David Machado Santoro, lança seu novo disco, Paisagens cariocas, em dois concertos e Roberto Duarte, ressaltou a importância de inserir o grupo em maio. No CD, eles interpretam peças inspiradas na cidade do na vida das pessoas, com projetos como os concertos para Rio de Janeiro, escritas por compositores como Tom Jobim, Ernesto as escolas, o que tem permitido a revelação “de um novo Nazareth, Ronaldo Miranda, Ricardo Tacuchian e Sergio Roberto de público que descobre ter direito de usufruir do trabalho que a Oliveira, ao lado de artistas como Cristina Braga (harpa) e José Staneck orquestra realiza”. Este mês, o maestro comanda a orquestra (harmônica). O primeiro concerto acontece no dia 19, na Sala Cecília em apresentações do programa especial Rock Sinfônico. (Veja Meireles, e o segundo, no dia 21, na Cidade das Artes. mais no Roteiro Musical, na página 43).

6 Maio 2017 CONCERTO Festival de Música de Londrina Obras de Mignone são Estão abertas as inscrições para o 37º Festival Internacional de Música de Londrina. O evento, que será realizado entre os descobertas na Argentina dias 9 e 22 de julho, tem direção artística de Marco Antonio de Almeida, direção pedagógica de Magali Kleber e direção Peças do compositor Francisco Mignone executiva de Lilian de Almeida. Durante a programação, para duo de violões foram descobertas por Francisco Mignone (1897-1986) também será promovido o 4º Encontro de Composição um pesquisador brasileiro na Argentina. Musical – EnCom. Mais informações podem ser obtidas Os Manuscritos de Buenos Aires datam no site www.fml.com.br. de 1970 e incluem as obras Quatro peças brasileiras (Maroca, Maxixando, Nazareth e Toada) e duas Valsas brasileiras, a se- José Luiz Penna assume Cultura gunda delas dividida em dois movimentos, Em substituição a José Roberto Sadek, José Luiz Penna foi Canção e Lundu – desse grupo, apenas Lun- empossado secretário de Cultura do estado de São Paulo, du era conhecida e já constava do catálogo junto a Romildo Campello, secretário-adjunto. “Estou na do compositor. Segundo o pesquisador o Cultura para falar com todos. Isso é um equipamento para violonista Fernando Araújo, responsável dialogar com quem faz cultura e arte. Nós temos a disposição pela descoberta, elas foram dedicadas ao de fazer girar a roda no caminho da construção de um país casal de violonistas argentinos Graciela melhor”, declarou. A nomeação de José Luiz Penna já estava Pomponio e Jorge Martínez Zárate. No prevista há alguns meses. O novo secretário é presidente dia 18 de abril, Araújo as apresentou pela do PV, que integra o governo paulista do PSDB, e apoiou a primeira vez no Brasil em um recital na recente eleição de João Doria (PSDB) para a prefeitura de Universidade Federal de Minas Gerais. çã o reprodu São Paulo. Espera-se que Penna possa reverter o processo de estrangulamento financeiro que o governo do estado tem imposto à secretaria de Cultura. Festival Tinta Fresca inicia inscrições Teatro Paulo Eiró abriga orquestra A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais abriu as inscrições para a edição deste ano do Festival Tinta Fresca, dedicado a composições inéditas. Podem A Orquestra Filarmônica de Santo Amaro, fundada em 2004 se inscrever compositores nascidos no Brasil ou naturalizados brasileiros, como um projeto social, passará a realizar uma residência sem restrição de idade. A obra não pode ter sido executada anteriormente artística no Teatro Paulo Eiró. O convite partiu do Secretário e a sua duração máxima deverá ser de 15 minutos. As peças selecionadas Municipal de Cultura André Sturm após apresentação do serão interpretadas pela orquestra entre os dias 22 e 24 de agosto, quando grupo em março, com o teatro lotado. Segundo a maestrina serão avaliadas pela comissão julgadora. O vencedor receberá como prêmio e diretora artística Silvia Luisada, o grupo fará concertos a encomenda de uma nova obra, que será estreada pela filarmônica na sempre no último domingo do mês. temporada de assinaturas de 2018. Mais informações podem ser obtidas no site filarmonica.art.br/festival-tinta-fresca ou pelo telefone (31) 3219-9028. Rio de Janeiro ganha nova série O Rio de Janeiro ganha este mês uma nova programação musical, na Sala Baden Powell, com curadoria da pianista Fernanda Canaud e apresentação do radialista Lauro Rádio e TV Cultura Gomes. São quatro as atrações. Quem abre a série, no Confira os destaques da programação de maio da Rádio Cultura FM dia 7, é o duo formado pelo pianista brasileiro João Carlos e da TV Cultura: Assis Brasil e o tenor venezuelano Juan Gorrín. Na semana seguinte, apresenta-se a Camerata de Violões e, no dia 21, RÁDIO CULTURA FM 103,3 a Orquestra Rio Camerata, com Israel Menezes e solos de Fernanda Canaud. Por fim, no dia 28, um programa dedicado Compositor do mês: Georg Philipp Telemann a cenas de óperas, com as sopranos Marina Considera e Com obras apresentadas durante os programas Radiometrópolis Maíra Lautert e o tenor Ivan Jorgensen, acompanhados e Tarde Cultura, com seleção e comentários de João Marcos Coelho pela pianista Elliara Puggina. a respeito do autor. Cultura FM: 40 anos em 40 programas [Dia 5 de maio, 12h e 20h] Apresentação da entrevista realizada com Concerto abre Japan House em SP a soprano Kiri Te Kanawa, feita durante sua passagem pelo Brasil para Um concerto vai marcar oficialmente a inauguração da Japan apresentações em 2003. House, centro cultural criado pelo governo japonês como “um Teatro de Ópera: Orfeo, de Monteverdi ponto de difusão de todos os elementos da genuína cultura [Dia 14 de maio, às 15h] Apresentação da ópera Orfeo, de Monteverdi, japonesa para a comunidade internacional” – além de São sob regência de Rene Jacobs, em homenagem aos 450 anos do Paulo, há centros parecidos em Londres, na Inglaterra, e em compositor. Los Angeles, nos Estados Unidos. A apresentação acontece no dia 7 de maio, no Auditório Ibirapuera, e conta com dois TV CULTURA celebrados músicos japoneses: o compositor e trompetista Jun Clássicos Miyake, que toca ao lado do Quarteto de Cordas da Osesp; e o [Dia 14 de maio, às 21h30] Orquestra Experimental de Repertório, sob compositor e pianista Ryuichi Sakamoto, que faz recital solo e, regência de Jamil Maluf, apresenta a Fanfarra para um homem comum, em seguida, recebe no palco Jacques e Paula Morelenbaum, de Copland, as Danças polovtsianas e a Sinfonia nº 2, de Borodin, em para uma homenagem a Tom Jobim e à Bossa Nova (confira concerto gravado em março de 2017 no Theatro Municipal de São Paulo. mais detalhes no Roteiro Musical).

Maio 2017 CONCERTO 7 u Atrás da pauta Por Júlio Medaglia O emblemático ano de 1917

Episódios históricos seguem provocando debate e oferecem lições para o presente e o futuro

ano de 1917 foi marcado por grandes mudanças em diver- seu compadre, implantaria uma estética denominada de realis- O sos países. Enquanto a Europa ardia em chamas com sua mo socialista. Ela inventou uma série de códigos para a criação Primeira Guerra Mundial, que deixou mais de 10 milhões de artística, os quais, segundo ele, balizariam os novos e verdadei- mortos e o dobro de feridos e mutilados, no Brasil desenvolvia- ros princípios filosóficos para uma cultura do mundo. -se a indústria e o comércio, o que despertava na classe operária Eles apregoavam que o estilo do realismo socialista era “re- uma consciência comunitária e do valor da força do trabalho. alista na forma” e “socialista no conteúdo”. Isso quer dizer que Isso motivou em São Paulo a primeira e longa greve geral de a obra de arte deve ser acessível ao povo – figurativa e descritiva operários. – e sua mensagem, um instrumento de propaganda do regime. Na América Central, o México desencadearia a mais ousa- E o poder de influência da URSS era tal que países como da revolução social do hemisfério, com conquistas sociais que a República Popular da China, Coreia do Norte, Vietnã, Laos, em nosso país ocorreriam anos depois. Elaboraram uma cons- Camboja, Alemanha oriental e todos os do Leste Europeu adota- tituição democrática, permitiram o voto feminino, a separação ram esses princípios. dos poderes da Igreja e do Estado, a implantação do salário míni- Isso provocou, como se sabe, uma evasão de cérebros e de mo, o direito a greve etc. artistas das regiões ao leste da Europa central, alguns os mais Mas, o maior acontecimento do ano de 1917, internacio- privilegiados do século. Figuras como o grande produtor cultural nalmente, foi mesmo a Revolução Russa, que proporcionaria Diaguilev, compositores como Stravinsky ou Prokofiev, interpre- o surgimento da segunda maior potência econômica e militar tes como Heifetz, Horowitz ou Rubinstein e tantos outros se do planeta no século XX, a URSS. Ela se deu como consequên- projetaram internacionalmente longe de suas terras. cia das condições de vida daquelas populações, que eram de Figuras importantes do século passado e que pretenderam extrema pobreza. Lá se pagavam altos impostos para manter permanecer na Rússia, como o cineasta Serguei Eisenstein, autor os delírios da corte tsarista, que controlava o país com mãos de alguns dos maiores filmes da história, ou o compositor Dmitri de ferro. Shostakovich, hoje apreciadíssimo e muito executado interna- Liderados por Lenin, os revolucionários tomaram o poder cionalmente, tiveram que elaborar verdadeiros malabarismos das mãos do tsar Nicolau II – cuja família foi dizimada –, implan- para desenvolver suas ideias – sempre fazendo média com os tando um regime socialista que prometia paz, trabalho, pão e símbolos e os poderosos do partido. liberdade. Apesar do grande desenvolvimento econômico do Toda uma geração de autores, porém, assumiu sem questio- período pós-revolucionário, em termos de liberdades democrá- namentos essa estética e essa posição político-cultural. Eles pra- ticas, pouco mudou naquela região. O Partido Comunista per- ticavam uma arte que, ao mesmo tempo que incensava símbolos seguia com a mesma impiedade dos tsares todos aqueles que e figuras do chamado socialismo, na realidade, apenas “glamo- ousavam discordar de qualquer “princípio socialista”. rizava” a música folclórica, levando-a para as salas de concertos Sob o regime de Stalin, a partir de 1922, a eliminação de – conferindo a ela uma espécie de status cultural. opositores chegou a mais de 1 milhão de pessoas, conferindo Como se você pegasse um pé de moleque e o colocasse ao líder soviético o troféu de um dos três maiores genocidas do numa jarra de cristal, e assim ele ganhasse o sabor e o status das século, ao lado de Hitler e Mao Tsé-Tung. coisas nobres... Se muitos artistas do passado prestaram serviços a cortes e Os autores, quando reconhecidos pelo governo e autorizados a igrejas, pela primeira vez o Estado resolveu não só patrocinar, a trabalhar por ele, eram chamados de “artistas do povo”. Eis al- mas também interferir na criação artística, ditando códigos es- guns, entre muitos outros: Aram Khachaturian, Reinhold Glière, téticos tidos como “oficiais”. Interrompeu-se, assim, o caminho Ippolitov-Ivanov, Hanns Eisler, Dmitry Kabalevsky, Alexander vanguardista e exemplar que a arte russa praticava no início do Glazunov, Paul Dessau. século XX. É só lembrar que, enquanto Paris delirava com a pi- Com a queda do muro de Berlim, que dividia a Europa em rotecnia cultural da belle époque, os artistas plásticos da Rússia dois universos político-sociais e também culturais, deu-se a der- já realizavam uma implosão nas artes, uma filtragem estética, rocada dessas ideias. Rapidamente se higienizou a prática cultu- precursores de ideias e movimentos que marcariam o século XX. ral dos países a leste de Berlim. Não só se retiram as amarras da Os irmãos Gabo e Pevsner, por exemplo, criaram no início desse mente dos artistas, como desengavetam-se centenas de obras século as primeiras manifestações de artes plásticas abstratas e clandestinas produzidas no período vivido sob o jugo da chama- também a chamada arte cinética, aquela em que as esculturas se da Revolução Socialista, de 1917 a 1989. movimentam. Kazimir Malevich lançava o movimento batizado De 2017 em diante, a meu ver, estaremos às voltas não com de suprematismo, partindo para um abstracionismo radical, com revoluções sociais na cultura, mas com os efeitos da revolução economia de elementos e um tipo de construtivismo que seria a tecnológica que resolveu fazer dela, sobretudo na música, objeto base do que se chamaria no Brasil concretismo, nos anos 1950, de marketing e descarte. e nas décadas posteriores, internacionalmente, de op art, movi- Tomara que a sociedade moderna saiba encontrar novos mento liderado por Vasarely. caminhos com dignidade artística e bons conteúdos, não inibido- A música, como a mais popular das artes, seria também res daquilo que o ser humano tem de melhor e que o diferencia a mais atingida por essa volúpia populista do Estado soviético. dos outros animais da Terra: o talento e a capacidade de criar “Braço direito” de Stalin, Andrey Zhdanov, que depois se tornou sempre novas formas de beleza. t

8 Maio 2017 CONCERTO u NOTAS SOLTAS Por Jorge Coli

Um mestre, ydi a bud o / l on c e rt um homem notável a c Re vist Olivier Toni foi um caso raro de alguém que priorizava, antes de tudo, antes de si mesmo, a música

ifícil escrever sobre Olivier Toni, porque tudo o que se dis- D ser sobre ele será muito, muito insuficiente. Como tantos, tenho consciência do vazio que sua morte recente deixa na mú- sica brasileira. Foi professor excepcional, pesquisador pioneiro, criador das mais importantes instituições musicais no Brasil e formador de intérpretes, compositores, orquestras e festivais. Mário de Andrade dizia que não há classe profissional mais briguenta do que a dos músicos, e é verdade que nem sempre a harmonia reina nesse meio. Os artistas têm, muitas vezes, o ego sobredimensionado. Outros – não todos, felizmente – investem as ambições na própria carreira. Toni não tinha nada disso. Foi um caso raro de alguém que Olivier Toni priorizava, antes de tudo, antes de si, a música. Sua atuação como maestro ligou-se às orquestras que criava e que fortalecia. No final dos anos 1960, eu, adolescente, esgueirava-me no au- As composições ali reunidas formam um conjunto concen- ditório do Masp, ainda na Sete de Abril, quando a Orquestra de trado. São obras interiores e densas, em rigorosa economia de Câmara de São Paulo ensaiava ali. Lembro-me de um momento meios. Penso que a beleza disposta por elas vem de recusarem os em que ele interrompeu a obra, pôs a mão na cintura e disse, efeitos eloquentes, destinados a arrebatar o público. Fazem-me com aquele humor que lhe era tão próprio: “Por que será que os pensar que correspondem ao espírito de Olivier Toni: contido, contrabaixos nunca entendem nada?”. Provocou uma gargalha- sem espalhafato. da entre os músicos. Suas convicções sociais, sinceras e profundas, tinham essas Há um disco seu desses tempos, em que regeu a Orquestra mesmas características. Não eram ostentações, mas ocorriam de Câmara de São Paulo. Nele, revelava a cantata de autor anô- na dedicação concreta, no trabalho cotidiano, dentro da própria nimo da Bahia, descoberta por Rogério Duprat, hoje um grande atividade musical. O exemplo maior talvez seja o festival de Pra- clássico. Mais ainda, apresentava uma composição do composi- dos, que ele criou no final dos anos 1970, em Minas. Prados não tor peruano Orejón y Aparicio, Mariposa, obra-prima admirável, é uma cidade turística nem equipada com pousadas chiques e em que a alma se metamorfoseia na mariposa que queima as restaurantes de luxo. Mas é um ambiente musical, com gran- asas nas chamas da fé, os vocalizes traduzindo gemidos de dor e de número de pessoas que tocam instrumentos. O festival não de êxtase. O título dessa gravação histórica e essencial é Música se destinou a atrair qualquer esnobismo nem ricaços afetando sul-americana do século XVIII, e a solista era a sublime voz de cultura. Abriu-se para um público que nem sempre tinha a possi- Marilia Siegl. Tive todas as edições, desde a primeira, em LP, bilidade de ouvir música tão bela. Destinou-se também a formar até a última, editada em CD pela Eldorado. É uma joia preciosa. e aperfeiçoar jovens músicos. Não tenho certeza, mas creio que foi seu primeiro disco. O A última vez que lá estive foi em 2013. Gérard Monnier, último intitula-se Só isso e nada mais (selo Sesc, 2014). Neste, francês, especialista de primeiro plano em arquitetura contem- não é intérprete, mas compositor. A frase que serve de enuncia- porânea, professor da Sorbonne, estava comigo. Grande inteli- do para a gravação denomina também uma das obras, construída gência, Monnier observa formas com agudeza, mas, para a mú- sobre três estrofes do poema “O corvo”, de Edgar Allan Poe. A sica, era surdo: não sei o que pode ter ocorrido em sua história interpretação é de Caroline de Comi, delicada e perfeita, envol- pessoal, pois nunca teve interesse por ela e não ouvia nada. vida por contrabaixo, trompete e orquestra de cordas. Fomos ao festival assim mesmo. À tarde, seguimos um en- saio do Trio Aulus, que tocava o Trio para piano nº 2 de Brahms. Toni intervinha, sugeria, fazia repetir passagens. Monnier, que além de estranho à música, não fala português, ficou hipnotiza- do. Em dado instante, me disse: referindo-se a Toni: “Ele age Suas convicções sociais, sinceras como mestre”. Depois, à noite, ouvimos o concerto e fomos jantar com e profundas, não eram meras Toni num pequeno restaurante perto. A conversa foi animada, e o maestro falou sobre suas origens francesas, sobre o papel social ostentações, ocorriam na dedicação da música. Depois de nos despedirmos, a sós comigo, Monnier disse: “Que homem notável!”. Bom resumo para definir Toni. concreta, no trabalho cotidiano na Um mestre, um homem notável. P.S.: Gérard Monnier passou a amar e ouvir amiúde o Trio própria atividade musical de Brahms. t

10 Abril 2017 CONCERTO u brasil musical Festival Amazonas de Ópera faz 20ª edição

Evento comemora aniversário com montagem de Tannhäuser, de Richard Wagner

Por João Luiz Sampaio

“ inalmente, depois de longos noventa anos, o Teatro Ama- Tradição e inovação F zonas voltou a encenar óperas.” A notícia foi publicada na A programação deste ano começa no dia 7 de maio, com um edição de maio de 1997 da Revista CONCERTO. Michael Jel- concerto comandado por Malheiro, com o tenor Thiago Arancam den, violinista de Stuttgart, inconformado com a ausência do como solista. A primeira produção lírica será Tannhäuser, de Wag- gênero em Manaus, havia conseguido arregimentar amigos para ner, com Malheiro regendo e direção cênica de Caetano Pimentel. a apresentação de três títulos – Carmen, de Bizet; La traviata, de Em seguida, Otávio Simões rege o oratório O rei Davi, de Arthur Verdi; e O barbeiro de Sevilha, de Rossini. “Era uma empreita- Honegger. Por fim, Marcelo de Jesus, que ao longo dos anos teve da estranha: solistas, coro e orquestra vinham majoritariamente papel fundamental no desenvolvimento da cena musical de Ma- do Teatro Bolshoi, de Minsk, capital da Belarus, mas tinha tam- naus, criando inclusive a Orquestra de Câmara do Amazonas, bém um ou outro gato pingado da Argentina”, descreveria, com rege Onde vivem os monstros, de Oliver Knussen, em produção razão, anos depois, o jornalista Irineu Franco Perpetuo. Teve apresentada no ano passado pelo Theatro São Pedro de São Paulo. origem assim um dos mais importantes eventos da cena musical Também estão previstos recitais de cantores como o barítono brasileira nas últimas décadas, o Festival Amazonas de Ópera, Homero Velho e a mezzo soprano Luisa Francesconi. que ajudou a criar nova dinâmica ao gênero no país – e que neste A escolha de uma ópera de Wagner para esta edição pare- mês comemora sua 20ª edição. ce bastante adequada. Obras do compositor, de certa forma, são Daquela primeira edição aos dias atuais, muito mudou. Ainda pontos de referência na trajetória do evento. A começar pela mon- em 1997, o maestro Júlio Medaglia trabalharia, a pedido do go- tagem de O anel do Nibelungo, que ocupou as forças do Teatro verno do estado, na criação da Amazonas Filarmônica, orquestra Amazonas entre 2002 e 2005 e inseriu o festival no calendário residente do Teatro Amazonas. Em 1998, após a segunda edição nacional e internacional de maneira definitiva. Pela primeira vez, do festival realizada por Jelden, o teatro abrigaria uma produção um teatro brasileiro produzia uma versão da tetralogia, o que, no da São Paulo Imagem Data de Fosca, de Carlos Gomes, coprodu- mundo da ópera, é sinal indiscutível de maturidade. Três anos ção com a Ópera de Sofia idealizada por Cleber Papa e regida por depois, viria O navio fantasma, que trouxe ao Brasil o diretor ale- Luiz Fernando Malheiro. Os dois, no ano seguinte, encampariam mão Christoph Schlingensief e sua concepção inovadora, fazendo a programação do evento, juntamente ao secretário de Cultura da releitura de Wagner um passeio pela cultura amazônica. Em Robério Braga. Em 2000, Malheiro assumiria a filarmônica, posto 2011, a soprano Eliane Coelho faria sua estreia como Isolda pela que ocupa até hoje, em um dos mais longevos casos de relação direção sensível de André Heller-Lopes para Tristão e Isolda, mais entre maestro e orquestra já vistos no Brasil. um marco wagneriano em nossas terras, assim como o Parsifal “Esse festival mostra que nossos sonhos se tornaram reali- minimalista do diretor argentino Sergio Vela, em 2013. dade. Ele é fruto do ideal de muitas pessoas que, durante vinte A questão do repertório está longe de ser secundária na his- anos, sonharam e produziram o evento com todo o amor, tor- tória do festival. Além do resgate dos grandes títulos líricos, o nando-o, como é hoje, patrimônio da alma dos amazonenses”, evento abriu espaço desde o início a óperas mais ousadas, de afirmou Robério Braga, durante a coletiva de lançamento da pro- Alma, de Claudio Santoro, até Lulu, de Alban Berg, passando gramação, na qual o governador José Melo ressaltou também a por Lady Macbeth, de Shostakovich, Yerma, de Villa-Lobos, ou importância do evento na geração de empregos e renda. pela recuperação das versões originais e sem cortes de I puritani, de Bellini, ou de Medeia, de Cherubini. Em outros momentos, houve interessante diálogo entre obras afins, caso da dobradi-

çã o Teatro Amazonas nha Fosca, de Carlos Gomes, e La Gioconda, de Ponchielli, e as g a versões de Rossini e Verdi para Otello. De Carlos Gomes, aliás, divu l o festival produziu ainda O guarani e Lo schiavo e devolveu a Condor a importância que o título merece. São temporadas que nascem de diferentes vertentes de progra- mação. Nesse sentido, há outra: a preocupação com o cantor nacio- nal, a partir da ideia de que defender a importância da ópera como gênero passa pela relação com os artistas que, em determinado con- texto, se dedicam a ele. Muitos títulos foram escolhidos sob medida para grandes cantores de diferentes gerações, que dialogaram e se formaram no palco do Teatro Amazonas. Uma formação que, com o tempo, mudou o cenário cultural de Manaus, com os músicos da orquestra orientando novas gerações de instrumentistas e os can- tores convidados estabelecendo uma escola de canto na cidade. t

AGENDA Festival Amazonas de Ópera Manaus, de 7 de maio a 2 de junho

12 Maio 2017 CONCERTO u EM CONVERSA t le v sc hne id e r çã o / d e g a divu l A serviço da música Entrevista com a violinista Isabelle Faust

Por Camila Frésca

sabelle Faust começa neste mês seu trabalho I como artista residente na temporada 2017 da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Será uma oportunidade única de ver uma das grandes violinistas de nosso tempo num repertório variado, que aborda tanto concertos orquestrais como a música de câmara. Faust iniciou os estudos do instrumento aos 5 anos de idade e percorreu o longo e competitivo caminho rumo à profissionalização e, mais ainda, ao posto de solista de carreira internacional. Aos 11 anos, integrava um quarteto de cordas, e aos 15 venceu o primeiro grande prêmio (Leopold Mozart International Violin Competition, em 1987) de vários que viria a conquistar. Hoje, aos 45 anos, aclamada por sua técnica extraordinária, Faust é uma artista com total domínio de seu instrumento e que se move com tranquilidade e segurança por um amplo repertório, sempre tendo como ponto de partida as fontes mais próximas dos compositores interpretados. Rejeitando o glamour usual de artista solo e os estereótipos associados às mulheres nesse universo, o caso dessa violinista alemã parece ser de identificação total com a carreira e com o instrumento escolhido ainda nos primeiros anos de vida. Enquanto voava para a Itália, entre um compromisso e outro, em uma agenda sempre lotada, Isabelle Faust respondeu às perguntas da Revista CONCERTO.

AGENDA Isabelle Faust e Osesp Sala São Paulo, dias 11, 12 e 13 de maio Isabelle Faust e Alexander Melnikov Sala São Paulo, dias 14, 15 e 16 de maio

14 Maio 2017 CONCERTO Nesta temporada, você toca dois concertos com a Osesp: neste mês, o concerto de “Ser solista sem ser músico de câmara Brahms; em setembro, o Concerto nº 1 de Karol Szymanowski. Sei que você é uma simplesmente não faz sentido para mim” estudiosa não apenas dos manuscritos musicais dos autores que interpreta, mas também procura cercar-se de outras informações que servem como ferramenta Eu continuo tocando o ciclo de Bach regular- encomendando obras. Em que momento para as interpretações. Como esse tipo mente em concerto e, com grande prazer, faço da carreira você se moveu nessa direção e de trabalho reflete em sua atuação como todas as seis sonatas e partitas numa noite. É um o que a motivou a fazer isso? intérprete? verdadeiro deleite! Devo admitir que nunca es- Estudei com o Quarteto LaSalle aos 12 anos de Para o Concerto de Brahms, por exemplo, é cuto minhas próprias gravações, então não posso idade. Eu tinha um quarteto de cordas naquela muito útil informar-se sobre o ponto de vista afirmar se ainda gosto daquelas versões. Eu ouço época, e entramos imediatamente em contato do lendário violinista Joseph Joachim a respeito as pessoas que vão a meus concertos, que conhe- com obras de Berg, Webern, Schönberg. Isso da peça. Foi ele quem estreou essa obra e traba- cem minha gravação, e muitas vezes elas dizem abriu meus ouvidos para músicas mais recentes, lhou muito próximo com o próprio compositor. preferir a experiência ao vivo. Provavelmente e o passo seguinte, em direção a peças contem- Joachim também escreveu uma cadência para porque há uma dimensão extra na performan- porâneas, deu-se naturalmente. É tão maravilho- a peça que quase se tornou parte do concerto ce ao vivo que não pode ser captada num CD. so perguntar diretamente ao compositor quais propriamente dito: Brahms ouviu o trecho vá- Além disso, em parte talvez se deva ao fato de são suas intenções, que tipo de caráter ele quer rias vezes e desenvolveu sua própria ideia du- que, ao tocar essa obra por tantos anos, agora mi- expressar, enfim, todas as coisas que são difíceis rante as muitas performances que o violinista nha interpretação naturalmente se desenvolveu de ler entre as notas. É um grande alívio, na ver- deu dessa obra. Eu mesma procurei uma alter- e ganhou uma liberdade que, antes, era menor. dade, ter o compositor para esclarecer e explicar. nativa ao gravar esse concerto e encontrei uma Mas eu não decidi, de forma consciente, mudar Com Bach e Mozart, só podemos supor... maravilhosa cadência escrita por Busoni, que minha interpretação desde a gravação. permite que o público ouça algo que não neces- Você começou a estudar violino muito sariamente se espera. Joseph Joachim escreveu Nas obras de Bach, temos a solidão jovem, e sabemos que existe um longo um texto sobre o concerto, sobre os desejos de introspectiva do solo. Nas sonatas de e árduo caminho até a profissionalização Brahms em relação à interpretação, além de ter Beethoven, a densidade e a cumplicidade como solista. Você nunca teve dúvidas deixado seu próprio dedilhado anotado, entre entre dois músicos. Qual é a principal sobre a carreira a seguir? Em algum outras coisas. Esse tipo de informação, conse- diferença entre fazer um solo e momento você questionou se o esforço guida diretamente do melhor amigo do com- compartilhar uma interpretação, em dois valia a pena? positor, é um inestimável dado para todos os conjuntos de obras tão importantes? Desde que eu comecei a tocar nesse quarteto de violinistas interessados em uma performance Claro que ter um parceiro ao lado, com quem cordas, aos 11 anos de idade, e que ganhamos mais próxima da intenção original. você está em constante diálogo, torna as coisas concursos, demos concertos, eu já pude vislum- muito mais espontâneas e vivas – especialmen- brar como seria a vida de músico profissional. Certamente o público paulista está ansioso te se for um pianista imaginativo e fabuloso Desde o início, amei estar no palco, e o violino para vê-la tocar a integral das sonatas como Alexander Melnikov. As sonatas solo são sempre me pareceu um instrumento feito para de Beethoven com o pianista Alexander mais introvertidas em certo sentido. O diálogo mim. Quando, então, ganhei minha primeira Melnikov neste mês. Você toca essas obras acontece dentro do violinista ou entre o violi- competição solo, aos 15 anos, tudo parecia pos- há algum tempo e realizou uma gravação nista e o texto musical. Essa é, na verdade, uma sível e eu me sentia muito segura e feliz. com ele. O que você mais admira nesse música difícil de oferecer diretamente ao públi- conjunto de sonatas? co, no sentido de levá-la aos ouvintes. É mais No Brasil e no mundo, as questões de Cada vez que temos de tocar todo o ciclo das como se o público tivesse que se aproximar do gênero estão em pauta. Você, como solista, dez sonatas, é surpreendente ver quão incrivel- músico ou, melhor, se abrir para um verdadeiro não cultiva a tradicional posição de “diva”. mente diferente cada sonata é da outra, além milagre musical. Já sentiu em algum momento preconceito do fato de que cada uma delas é uma joia! Seria ou dificuldade por ser mulher? difícil para mim falar qual é minha favorita, to- Em um mundo de tantas especializações, Não, nunca. Acho que tenho muita sorte, mas das são fantásticas, únicas e perfeitas em todos você aborda um amplo repertório e toca provavelmente isso também se deve a minha ati- os movimentos. Também é incrível perceber com naturalidade tanto com arcos modernos tude musical. Nunca fui reduzida a “mulher vio- como Beethoven encontra sempre novas for- como com cordas de tripa e arco barroco. linista”: tento fazer as pessoas ficarem fascinadas mas de reinterpretar a relação do piano com o Esse foi um processo natural para você? pela música que eu toco, não por minha imagem. violino – e tudo isso em um pequeno período Sim, foi uma coisa muito lógica. Como o violi- entre a composição das obras. no tem um repertório extremamente variado e Nas apresentações que você faz em São fantástico, me interessei pelas melhores peças Paulo, veremos seu trabalho como solista Por outro lado, em setembro você toca as de todos os diferentes estilos e épocas. E como, de orquestra e como camerista. Você tem seis partitas e sonatas para violino solo ao mesmo tempo, eu tinha essa curiosidade de algum tipo de preferência entre os dois de Bach. Logo depois de gravá-las, em “chegar perto” de cada compositor e de sua gêneros? 2012, você comentou em uma entrevista a época, usei os diferentes tipos de ferramentas Ser solista sem ser músico de câmara simples- respeito de aflições e dúvidas com relação que me permitissem ser o mais fiel possível nas mente não faz sentido para mim. Devemos às obras e sobre como se preparou para interpretações. sempre estar em um diálogo musical, ouvindo, gravá-las. Hoje, depois de alguns anos, respondendo, qualquer que seja a quantidade como você avalia o resultado? De lá para Em paralelo a esse trabalho com o de pessoas compartilhando o palco com a gente. cá, mudou algo sobre sua compreensão grande repertório, você está próxima de dessa obra? compositores contemporâneos, inclusive Obrigada pela entrevista. t

Maio 2017 CONCERTO 15 u MÚSICA VIVA Por João Marcos Coelho O mundo de Telemann

Obra do compositor, morto há 250 anos, é decisiva para a compreensão de seu tempo

eorg Philipp Telemann morreu em 25 de a esses anseios do público na igreja). Ora, o Georg Philipp

junho de 1767, há 250 anos, desfrutando o duçã porta-bandeira mais notório dessa tendência G Telemann

da imagem de “moderno” e “compositor com- r e pr então dominante nas cidades alemãs era Te- pleto” entre seus contemporâneos. Afinal, lemann. Vejam o que o professor de literatura além de compor a uma velocidade espantosa, de Leipzig Johann Christoph Gottsched escre- ele modificou a vida musical alemã: foi o veu em 1728: “Telemann sabe seguir o gosto primeiro a bancar concertos públicos com de todos os amadores. Ao compor, ele segue entrada paga. Seu cosmopolitismo foi tamanho às vezes o estilo italiano, às vezes o francês que ele não apenas incorporou danças das e, com frequência, também um estilo misto”. várias regiões europeias, como emulou com Talvez essa seja a frase mais reveladora perfeição todos os estilos composicionais. do sentido que Telemann atribuía a sua músi- Você gosta das quatro aberturas orques- ca: agradar ao amador médio europeu de seu tras de Johann Sebastian Bach, compostas tempo, apresentar-lhes sempre a última moda. para o Collegium Musicum apresentar em Amadores no século XVIII eram músicos capa- suas noitadas semanais com música profana zes de tocar em nível quase profissional, pois no Café Zimmermann de Leipzig? Pois Te- se alimentavam de música tocando e cantan- lemann compôs seiscentas aberturas neste do à noite, após o jantar. Numa de suas raras estilo: primeiro à francesa, com encadeamento de grave-allegro afirmações preservadas, Telemann diz que não almejava o virtuo- e ritmos pontuados, iguais aos que Lully criara para encantar a sismo em sua música instrumental concertante. Ou seja, assumiu corte de Versailles. Você gosta das sonatas de Corelli? Telemann que fazia música para os mercados que tinha diante de si. Por isso, escreveu 150. Já sei: você é fissurado nas centenas de concertos bancou a publicação de coletâneas para uso doméstico mesmo. para instrumentos solistas variados de Antonio Vivaldi? Tele- Mas música acessível nem sempre quer dizer música banal. mann também escreveu centenas de concertos para todo tipo Claro, quem compõe a essa velocidade acaba se repetindo (é só de combinação instrumental que você possa imaginar: de uma olhar com lupa os quinhentos concertos de Vivaldi, por exem- a quatro trompas, cordas e contínuo; de um a quatro trompetes; plo). Mas Telemann tem muitas obras sensacionais que hoje misturou violino com oboé, ou seja, cordas e sopros solistas; co- pouco – ou nunca – chegam a nossos ouvidos. Entre as aber- locou tímpano em vários concertos. Nas cantatas, ele também é turas, há, por exemplo, as que justapõem três oboés e fagotes, imbatível: temos hoje quatro ciclos completos do calendário re- de um lado, com cordas e contínuo, do outro – ouça o incrível ligioso anual de Bach, ou seja, duzentas cantatas. De Telemann, CD do Ensemble Zefiro liderado pelo oboísta Alfredo Bernardini temos doze ciclos, ou seja, mais de 620. E de oratórios e óperas, com três aberturas para essa formação: nada devem a nenhum gêneros nos quais seu conterrâneo Händel brilhou na Inglaterra? de seus contemporâneos. Ou então as várias audaciosas fantasias Telemann assina cem oratórios e quarenta óperas. e essercizii musici para instrumentos melódicos sem acompa- Tudo isso não lhe rendeu modernamente mais do que duas nhamento como o violino, a flauta e a viola. observações que se repetem ad nauseam nos manuais de histó- Ao contrário de Bach, que transcreveu os concertos de ria da música. A primeira aparece no Guinness Book: é o mais Vivaldi para violino – e, ao fazer isso, praticamente os reinven- prolífico compositor da história da música, com cerca de 6 mil tou –, Telemann era um camaleão completo: num concerto, obras que ele mesmo catalogou. A segunda é que foi amigo de parecia mediunicamente iluminado pelo próprio Vivaldi. Nas Johann Sebastian Bach. De fato, foi até padrinho do segundo trio-sonatas, então, a figura de Corelli parece ter-lhe soprado nos filho de Bach, Carl Philipp Emanuel. Corrijo: um terceiro fato ouvidos o que escrever. E assim por diante. é sempre mencionado, não em sua biografia, mas na de Bach. Toda era necessita muito desse tipo de músico. É o compo- É que, em 1723, o conselho de Leipzig o escolheu em primeiro sitor que não faz avançar tecnicamente a criação musical, mas lugar para o disputado posto de Kantor da Igreja de São Tomás. se mostra decisivo na divulgação de todos os estilos de seu tem- Telemann recusou. Eles aumentaram a oferta monetária. Mes- po. Fortalece e consolida a vida musical. Legitima socialmente a mo assim, ele recusou. Só então Johann Sebastian foi convidado. música e dá condições mínimas para os revolucionários. Isso, em “Já que não conseguimos o melhor, temos de nos contentar com definitivo, não é pouco. t o razoável”, registraram os conselheiros na ata da reunião de 1723. Bach razoável, vejam só. Para ouvir: • Três aberturas a oito, para sopros, cordas e contínuo (Ensemble Descobridor Zefiro, selo Arcana) O volume avassalador de sua produção levou a modernidade • Telemann Collection (caixa com 10 CDs, selo Brilliant) a considerar sua música banal ou superficial. Mas em seu tempo • Oratório da Reforma (Filarmônica de Câmara da Bavária, ele foi saudado como o músico mais completo. Num memorando regência de Reinhard Goebel, selo Sony Classical) de 1730 para seus superiores, Bach considerava “estranho” que Para ler: se esperasse dos músicos alemães que fossem capazes de criar • Georg Philipp Telemann, de Richard Petzoldt (editora Ernest Benn) todo tipo de música, “fosse da Itália ou da França, fosse da In- • Music for a Mixed Taste – Style, Genre and Meaning in glaterra ou da Polônia” (embora ele mesmo também atendesse Telemann’s Instrumental Works, de Steven Zohn (editora Oxford)

16 Maio 2017 CONCERTO u capa Jorge Antunes

Sem fazer balanços, compositor completa 75 anos com concertos e homenagens em todo o Brasil e defende a importância da criação de vanguarda

Por João Luiz Sampaio

revista concerto / anthony kunze

o dia 1º de junho de 1984, pouco depois “Eles dizem que o folclore brasileiro ainda está multimídia. Investigou a relação entre sons e N do discurso a favor das eleições diretas inexplorado. Para mim, o ideal seria que nenhum cores. Completou seus estudos na Argentina, proferido por Ulisses Guimarães na Esplana- dos dois fosse explorado: nem o folclore nem o na Holanda, na França, tendo sido aluno de no- da dos Ministérios, em Brasília, cerca de 170 povo que o faz”. A declaração é característica de mes como Alberto Ginastera e Pierre Schaeffer. carros rumaram para o estacionamento entre o certo humor típico do compositor, usado para tra- Na Universidade de Brasília, criou o GeMUnB, prédio da Funarte e a Torre de TV, no Eixo Mo- tar de coisa séria. A guerra do Vietnã, as ditaduras primeiro grupo brasileiro a fazer música eletro- numental da capital federal. Perante eles, no latino-americanas, o golpe militar no Brasil, o acústica ao vivo, com instrumentos tradicionais palanque, emergia a figura do compositor Jorge fechamento do Congresso Nacional, o Ato Ins- processados por um sintetizador. Militou em Antunes, a reger com gestos largos a buzina dos titucional 5, o assassinato de Vladimir Herzog (e partidos políticos e foi candidato a senador da automóveis, acompanhado de uma orquestra do presidente americano John Kennedy). Foram República pelo PSOL. de cordas e um enorme coro de universitários. muitos os episódios do século XX retratados em A lembrança do passado, no entanto, “Era para ser mais de trezentos carros, mas o suas obras. No século XXI, o ímpeto permanece. pelos caminhos da memória afetiva, o leva à medo da repressão fez com que metade do gru- “A preocupação com política é algo que infância e à adolescência. O pai era pintor aca- po desistisse”, relembra. “Havia no ar a sensa- vem desde o começo de tudo, ainda no Colégio dêmico e antiquário, e Antunes logo começou ção de uma força que imanava todos os partici- Pedro II, no Rio de Janeiro, quando eu atuava a pintar com ele. “Tínhamos uma coleção de pantes, sentindo-se integrados como cúmplices no grêmio. Depois fui presidente do Centro Aca- discos de música clássica, que eu sempre ou- e companheiros de um expressivo ato político e dêmico na faculdade. Eu aprendi a me externar via com minha mãe. Eu queria tocar violino, musical”, escreveria, anos depois. artisticamente de modo muito explosivo, queria mas não havia dinheiro para comprar o instru- A peça foi batizada Sinfonia das diretas. explorar todas as vertentes possíveis com minha mento. Até que meu pai conseguiu fazer uma Mesmo depois de mais de trinta anos, a ideia obra. Eram os anos 1960, a política era uma des- troca no antiquário. Era uma situação estranha. de fazer música a partir das notas emitidas por sas facetas, ainda que não fosse a única”, lembra Para a turma das artes plásticas, eu era o pintor buzinas de carros não deixa de soar surpreen- Antunes. “Então, acho que não dá para fugir do que tinha a música como hobby. Para o pesso- dente. E Antunes resolveu repetir a dose. No dia fato de que essa é uma marca de meu trabalho. al da música, era o contrário”, conta ele, não 29 deste mês, pretende voltar ao mesmo local, Acredito que há muitos compositores que gosta- sem uma ponta de orgulho por ter participado com uma nova frota de veículos. A Sinfonia das riam de falar mais de política, mas têm medo de de mostras coletivas ao lado de artistas como diretas, agora, é a Sinfonia dos direitos. “Rapaz, represálias. Eu sei como é isso; Olga demorou Rubens Gerchman e Roberto Magalhães. “É três décadas depois a gente se pega discutindo quinze anos para ser encenada. Mas, enfim, tem uma pena que hoje todo mundo quer as partitu- novamente a questão dos direitos do cidadão. É duas coisas importantes. Primeiro, eu tenho pa- ras editadas em programas como Finale e Sibe- preciso reagir de alguma forma a esse momento. vor de ser considerado oportunista, como se qui- lius, porque eu sempre desenhei minhas partitu- Então, convocamos novamente as pessoas a par- sesse me aproveitar de um episódio de crise para ras, mantendo o contato com as artes plásticas.” ticipar”, explica ele, em entrevista concedida em me promover. E, segundo, eu nunca fiz panfleto. Esse contato, na verdade, sempre foi além meados de abril à Revista CONCERTO, a voz Eu sempre busquei fazer, e fiz, arte.” da maneira como representava, em imagens, num crescendo. “O procedimento vai ser o mes- sua música. Em 1963, ele participou do Salão mo: vamos aferir as notas das buzinas e, a partir Começo de Arte Moderna do Rio de Janeiro com a obra daí, construir uma melodia simples, de três, qua- Jorge Antunes nasceu no Rio de Janeiro, Ambientes I. Ao se inscrever, sugeriu a ideia tro notas, e combiná-las com orquestra e coro.” em abril de 1942. Estudou música – violino, de seis pinturas que, após a obra ser aprovada, Arte e política se misturaram desde o início regência e composição – na Universidade do foram desmontadas, formando as faces de um na carreira de Antunes – e na própria maneira Brasil, atual Universidade Federal do Rio de enorme cubo no qual o público podia entrar. “A como ele viu, ao longo do tempo, sua trajetória. Janeiro. Nos anos 1960, foi precursor da mú- ideia era que as pessoas usassem os cinco sen- Certa vez, por exemplo, ao definir seu rompi- sica eletroacústica no país, além de pioneiro tidos, fruíssem a obra com os cinco sentidos. mento com a corrente nacionalista, emendou: em um formato que mais tarde se batizaria de Você entrava descalço, sentia os materiais no

18 Maio 2017 CONCERTO chão, ouvia os sons eletrônicos, eu usava incen- contato de Antunes com sua obra, ainda nos precisava de uma melodia. Eu havia acabado sos, e assim por diante. Hoje eles chamam de anos 1960, quando ela passava por um processo de ler alguns textos de Rousseau, em especial a instalação, mas foi revolucionário na época.” de redescoberta. A coerência própria dos escri- polêmica entre ele e Rameau, cujas ideias novas Da obra, nasceu o Manifesto da arte integral. tos de Qorpo Santo, tachado de louco e perse- sobre harmonia ele criticava. Para Rousseau, a “Era uma coisa até metafísica, meio espiritua- guido, despertaram no compositor uma refle- harmonização era a morte da melodia. Resolvi lista, porque eu defendia a ideia de que, se o xão sobre o que seriam a loucura e a lucidez, diz explorar, então, essa celeuma, retratando uma artista conseguisse acionar os cinco sentidos do seu biógrafo. E Antunes não apenas escreveria melodia sendo ameaçada pela harmonia.” público, acionaria também um sexto sentido.” o texto e a música, como atuaria na confecção Foi nessa época que Antunes começou seu dos cenários. “A interdisciplinaridade da ópera Fronteira trabalho com cores, que levaria à formatação do sempre me fascinou, desde a juventude. Eu não O aniversário e as homenagens, combina- conceito de “música cromofônica”. Chegou a tenho problema com nenhum gênero, mas acho dos com lançamentos recentes, como o disco participar de um concurso para jovens cientis- que dá para dizer que a ópera é aquele que mais em que diferentes intérpretes registram sua obra tas, mas um dos jurados considerou a ideia, de me atrai como compositor, eu gosto de refletir para piano solo, sugerem o desejo de fazer um ser possível associar cores a sons, “metafísica sobre o conceito de música cênica.” balanço de sua trajetória? “Balanço, acho que demais”. “Esse período me ensinou certa auto- Duas de suas produções mais recentes no não”, responde. “Eu sinto vontade de comemo- crítica, porque eu não queria ser redundante. Se campo operístico foram Olga, com libreto de rar o fato de estar vivo, de ter chegado aos 75 o ré é azul e o dó é verde, não fazia sentido tocar Gerson Valle baseado na história de Olga Bená- anos com saúde e trabalhando, o que é um feito. a nota e projetar a cor, seria babaquice, erro que rio, perseguida pelo regime de Getúlio Vargas, Noutro dia fiquei sabendo que Raul do Valle está cometi uma vez com uma peça chamada Scrya- estreada em 2006 no Theatro Municipal de São com 80 anos; Vasco Mariz, com 93. Gilberto binia. O interessante era utilizar essa relação de Paulo; e O espelho, que o libretista Jorge Coli Mendes morreu com 92. E eu me pergunto: será forma contrapontística, o que fiz bastante. Até adaptou do conto de Machado de Assis, apresen- que vou chegar até lá? Parece que a certa altura que começou aquele boom de shows de rock, tada em março pelo Theatro São Pedro. Ambas você atravessa uma fronteira e se questiona essas com toda aquela parafernália tecnológica e visu- são fruto do momento que Antunes chama de coisas. Mas balanço de minha trajetória... Isso eu al, e eu desisti. No final das contas, os desdobra- “fase de revisionismo e ecletismo”, em que se dá não tenho vontade de fazer não.” mentos da ideia foram feitos por outros.” o “abandono definitivo dos preconceitos contra Até porque, nas palavras de Antunes, não a tradição e o abandono definitivo dos precon- parece ser uma trajetória encerrada. E o espíri- Transformações ceitos contra a vanguarda experimental”, com to de contestação segue vivo. “Não faz sentido Na biografia Jorge Antunes: uma trajetória a “coabitação de linguagens e estilos”, em busca falar em morte da vanguarda”, ele disse há al- de arte e política, de Gerson Valle, há uma divi- de “uma poética própria”. Em O espelho, por guns anos, em uma entrevista. Pois, se ela está são por períodos que ajuda a narrar o que aconte- exemplo, na recriação do Rio de Janeiro do final viva, como defini-la? “Há alguns anos, escrevi ce em seguida na carreira do compositor. Se, no do século XIX, convivem na partitura, em sínte- uma peça em que resolvi unir dois extremos, a final dos anos 1950, ele passou por um flerte com se de corte contemporâneo, desde sons eletrôni- música de concerto de vanguarda e o folclore, a o nacionalismo e, nos anos 1960, começou a bus- cos até a evocação de um ambiente seresteiro, música de raiz, unindo a música eletroacústica car outra direção, com a música eletroacústica e passando pela incorporação de trechos de óperas com o bumba meu boi, por exemplo. Um colega a música cromofônica, o início dos anos 1970 é como A flauta mágica, de Mozart, e Norma, de compositor, então, me procurou e disse: ‘Jorge, definido como “radicalmente experimental”. É Bellini; na Olga, dava-se algo parecido com o sempre tive vontade de fazer isso, mas nunca tive nessa época que ele escreve, por exemplo, Proud- Tristão e Isolda, de Richard Wagner. coragem’. Pois eu acho que vanguarda é isso. É honia, para coro e fita magnética, a partir de Também pertence a essa fase Apoteose ter coragem, de peito aberto, de fazer o que os textos do anarquista Pierre-Joseph Proudhon, re- de Rousseau, que a Orquestra Filarmônica de outros não fazem. Vanguarda vem de guerra, é o cortados e recombinados ao longo da peça. Mais Minas Gerais apresenta neste mês, sob regência oposto de retaguarda. O soldado que se coloca à tarde, até 1979, utilizou instrumentos tradicio- de Fabio Mechetti, para celebrar os 75 anos do frente corre mais riscos, mas é o único que pode nais da orquestra de forma que soassem como compositor – a lista de homenagens tem ainda chegar a uma verdade estética. E isso não quer di- se fossem música eletrônica, e essa relação entre um concerto do violonista Álvaro Henrique, no zer sempre inovar. Muitas vezes, a vanguarda re- dois mundos acabou pautando os caminhos de Espaço Cultural CPFL, em Campinas, o lança- sulta na revisita ao passado. Eu acho que um cara sua produção de obras sinfônicas. mento do Concurso de Composição Jorge Antu- como Carlo Gesualdo, por exemplo, é vanguarda Nos anos 1980, decepcionado com a des- nes, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional até hoje. Recuperá-lo é um gesto de vanguarda. politização da universidade, Antunes resolve Claudio Santoro, em Brasília, além de concertos Redescobrir algo e dar a ele nova roupagem, re- se filiar a partidos. Uma década depois, volta-se em outras cidades do Brasil e da Europa. “Essa pensá-lo à luz de uma nova época, pode, sim, ser para o que chama de “pensamento ecológico peça eu escrevi para a Bienal de Música Con- um ato de vanguarda, por que não?” t na música”. Desse período são obras diversas, temporânea Brasileira de 2015. A origem dela como a Elegia violeta para monsenhor Rome- é interessante. Certa vez, em um concerto na ro, em homenagem ao líder religioso morto pelo Venezuela, ouvi uma melodia tocada por um AGENDA governo em El Salvador, e a ópera Qorpo Santo, timbre inusitado, que mais tarde eu descobri Orquestra Filarmônica de Minas Gerais sobre o dramaturgo brasileiro do século XIX. É ser a combinação do flautim e do piano nas Fabio Mechetti – regente Gerson Valle que conta a respeito do primeiro regiões mais agudas. Eu queria usar isso, mas Dias 18 e 19 de maio, Sala Minas Gerais (Belo Horizonte) Álvaro Henrique, violão Dia 27 de maio, Espaço Cultural CPFL (Campinas) Sinfonia dos direitos Dia 29 de maio, Eixo Monumental de Brasília “Vanguarda é ter coragem. O soldado que I Concurso Nacional de Composição Jorge Antunes (promoção da Orquestra Sinfônica do se coloca à frente corre riscos, mas é o único Teatro Nacional Claudio Santoro de Brasília) Inscrições até 20 de agosto. Regulamento: que pode chegar a uma verdade estética” jorgeantunes.com.br/concurso-ostncs

Maio 2017 CONCERTO 19 u reportagem Nelson Freire a sós com Brahms

Pianista grava, na Alemanha, álbum solo dedicado ao compositor alemão

Por Irineu Franco Perpetuo

o Carnaval deste ano, enquanto a cantava as lendas Branco fez uma palestra contando fatos pitorescos do Lorenzo (ela N dos rios e a Acadêmicos do Tatuapé celebrava a Mãe África, falava muitíssimo bem), alguns professores tocaram e, de repente, o decano dos pianistas brasileiros enfrentava o frio europeu para aparece a Nise com um vestido preto, decote tomara que caia, gravar um álbum solo completamente dedicado a Brahms, para uma deusa no meio daquelas senhoras, e praticamente explode a Decca. Estamos falando de Nelson Freire. numa versão espetacular da Primeira rapsódia de Brahms. A meu “As gravações têm sido em Harburg (distrito de Hambur- lado, ouviam-se murmúrios ‘mas que energia!’, ‘mas que estilo!’. go). Acho um lugar ideal. Cidadezinha pequena, mas que tem A partir daí, começou meu relacionamento com Brahms. Devo tudo; o hotel é um spa no meio de um bosque; estamos perto da dizer que, ao longo de minha carreira, tem sido um amigo fiel.” Steinway, que manda seu técnico e envia sempre dois pianos O repertório inclui a Sonata op. 5, dois Intermezzos op. 76, para ser escolhidos. Já me conhecem e, de acordo com o reper- Capricho e intermezzo op. 116, Intermezzo op. 117 nº 2, tório, mandam o que eles têm de melhor”, conta Nelson Freire, Intermezzo e balada op. 118, Quatro peças op. 119 e Valsa em lá por e-mail, em meio a uma concorrida agenda de concertos. bemol. “A ordem é essa, e a ideia seria um recital Brahms, com a “Gravar cansa muito mais que fazer um concerto. Não Sonata na primeira parte e as outras peças na segunda, finalizando tenho hora para começar nem para terminar. Nunca antes do com op. 119; a Valsa entra aí como bis”, explica. “A Sonata tem meio-dia e, depois das 18h, já estou exausto, e aí vou para o sido uma companheira de vida em minha carreira. Toquei-a pela hotel, faço uma boa sauna e, depois, vamos jantar na cidade. primeira vez em meu recital de despedida, no Rio de Janeiro, antes Meu staff é sempre o mesmo. Já sabem que não escuto durante de partir para Viena. Eu tinha 14 anos na época”, conta. as gravações (aliás, nem depois). Eu pensava que era o único as- “Também a toquei em meu primeiro LP para a CBS, poucos sim, mas fiquei sabendo que Maria Callas também não se ouvia anos depois. Acho que minha interpretação não mudou muito, depois. Fiquei mais aliviado, estou em boa companhia”, brinca. depois de todos esses anos. Claro que ‘vejo’ muito mais coisas “Depois desses dias de gravação, é muito difícil sair direto para nela do que via antes. É como quando você tem uma visão de um concerto. Preciso de um tempinho para me reestruturar.” uma montanha imensa, de longe e, ao se aproximar, começa a A relação de Nelson Freire com Johannes Brahms (1833- notar todas as árvores e os rios que fazem parte dela”, compara. 1897) é antiga e já lhe rendeu vários elogios da crítica interna- Quanto à escrita pianística do compositor, Freire afirma: cional. Em 2007, sua gravação dos concertos do compositor “Acho que Brahms sempre foi Brahms em suas composições. Dá alemão com a Orquestra Gewandhaus, de Leipzig, regida por para sentir suas ‘impressões digitais’ já nas peças iniciais, bem Riccardo Chailly, foi escolhida como a Gravação do Ano nos como nas tardias. Talvez um pouco mais de intimismo e nostal- Gramophone Awards. “Esse é o lançamento dos concertos de gia nas obras tardias”. Como arco de concepção geral do álbum, Brahms que esperávamos”, festejou, à época, Jed Distler, nas ele diz: “Eu quis construir uma ‘ponte’ entre o Brahms inicial e o páginas da revista britânica. tardio, incluindo dois Intermezzos op. 76 e a Valsa em lá bemol. “Meu entusiasmo por Brahms começou no verão de 1958, Um Brahms mais leve e mais alegre. O Intermezzo em lá bemol quando soube por acaso que minha ex-professora Nise Obino to- é uma peça charmosa e colorida, e o em si bemol me faz lembrar caria num sarau de professores da Academia Lorenzo Fernandez, de Schumann”. em homenagem ao compositor”, recorda Freire. “Dona Lúcia O álbum ainda não tem data certa de lançamento, mas Nelson Freire já engatilhou o próximo: “Um disco com um repertório sui generis, com obras pequenas de vários compo- Nelson Freire sitores, alguns esquecidos. Pensou-se em chamar o disco de Encores, mas depois vi que Reminiscências seria mais apropria- do. Stojowsky, Sindin, Paderewsky e Godowsky estão na lista, entre vários outros”, planeja. Enquanto isso, a carreira internacional anda à toda. Nelson Freire tem desfrutado de uma relação artística especialmente pró- xima ao maestro Valery Gergiev: tocou em São Petersburgo em três datas, em março (duas com orquestra e um recital solo), e ago- ra, em 2 de maio, quando sopra 64 velinhas, Gergiev escolheu-o como solista de sua apresentação de aniversário, em Moscou, no Concerto nº 4 de Beethoven. Em entrevistas, Gergiev já compa- rou Freire ao mítico Emil Gilels e costuma levá-lo, após os concer- tos, para jantar nos melhores restaurantes da Rússia. No Brasil, Nelson Freire interpreta o Concerto de Grieg com a Filarmônica

n i a la r anje ir o / vâ de Minas Gerais, regida por Fabio Mechetti, em 22 e 23 de junho, na Sala Minas Gerais, e o Momoprecoce, de Villa-Lobos, com a on c e rt

a c Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a batuta de Roberto Tibiriçá, t

r e vist em 15 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

20 Maio 2017 CONCERTO

Dinu Lipatti

Bryce Morrison presta tributo ao pianista romeno “transcendental” que tocou a vida de muitos com sua música, mas cuja trajetória foi tragicamente abreviada por doença

á houve pianista ou, de forma mais inclusiva, músico mais meses antes de sua morte (e que sua esposa, a pianista Madeleine louvado que Dinu Lipatti? Yehudi Menuhin falou dele como “uma Cantacuzino, sentiu ser o derradeiro Calvário), ouve-se que a clareza J manifestação do reino espiritual, resistente a toda dor e todo e a firmeza de propósito ficaram miraculosamente intactas – um sofrimento”. Cortot considerava seu jeito de tocar “perfeito”, enquanto exemplo espantoso da mente, ou do espírito, sobre a matéria. Ao sua “guia musical e mãe espiritual” Nadia Boulanger ficava assombrada mesmo tempo, se a tensão da ocasião (memoravelmente capturada com seu “rosto sereno” e seus olhos “aveludados”, além do jeito que no romance de Paul Bailey Uncle Rudolf, lançado por Fourth Estate, seu ser irradiava clareza musical. 2003) manifesta-se, por exemplo, Poulenc também falava de um Ele se via como o recipiente pelo qual uma em uma visão de andamento “artista de espiritualidade divina”, quase estrito da Valsa em lá bemol e Clara Haskil (sua “querida verdade musical podia passar op. 64 nº 3 de Chopin, ou em Clarinette”) uma vez lhe escreveu: uma aresta que sugere consciência “Como invejo seu talento. O diabo que o carregue. Por que você tem da “proximidade da carruagem alada do tempo apressando-se” (para tanto talento e eu tenho tão pouco? Existe justiça na Terra?”. citar Andrew Marvell), esse toque de severidade apaga-se no final de Tais elogios estão longe de ser hipérboles, ainda que levem a um recital a um só tempo amargo e triunfante. lembranças de que “aqueles que os deuses amam morrem jovens” ou a A grandeza de Lipatti em Chopin (em que “pureza estilística uma comparação com Sir Galahad, de Malory, que antes de morrer foi e intuição divina se combinam” – Robert Aguettant) é mais bem agraciado sozinho com uma visão do Santo Graal. apreciada em sua gravação de estúdio das 14 valsas e, principalmente, No entanto, Lipatti – modesto e humilde (embora consciente na Terceira sonata e na Barcarola. No Allegro maestoso que abre a de sua estatura) – teria dado de ombros a essas láureas (para ele) tão sonata, tudo avança de forma característica – o reverso, por exemplo, imerecidas. Ele se via como o recipiente pelo qual uma verdade musical da leitura amplamente flexionada de Emil Gilels. Como o segundo podia passar, e a manifestação desse ideal simples ganha clareza ardente tema (um dos mais encantadores em todo Chopin) está radiante! em sua discografia tragicamente breve – nas palavras de TS Eliot, Em comum com Arthur Rubinstein, porém com personalidade uma “comunicação dos mortos própria e inimitável, Lipatti proferida com fogo, para além da encontra-se entre os grandes língua dos vivos”. Momentos decisivos cantores do teclado. Tudo é Inevitavelmente, as aparentemente direto, mas circunstâncias da vida e da carreira • 1928-32 – Aluno do conservatório a partir dos 11 anos cheio de cores, nuanças e Estuda no Conservatório de Bucareste com Florica Musicescu, que também de Lipatti nos tentam a um viés ensinou os compatriotas romenos Radu Lupu e Mîndru Katz. inflexões quase imperceptíveis. emocional que pode obscurecer Não há nada da abordagem • 1933 – Causa tumulto a perspectiva crítica. Porém, a (reconhecidamente sedutora) Ganha o segundo prêmio no Concurso Internacional de Viena, causando passagem do tempo varreu tais a renúncia de Alfred Cortot do júri, em protesto por Lipatti não ter recebido divertida e despreocupada de considerações, e sua estatura, o primeiro prêmio. Cortot nem da histeria ocasional com os anos, cresceu em vez • 1934-39 – Estudos em Paris de Argerich (em sua gravação ao de diminuir. Ao mesmo tempo, Estuda piano com Cortot e Yvonne Lefébure e composição com Paul Dukas vivo) para impedir uma mistura colocam-se questões. Denis e Nadia Boulanger. sem igual de graça musical e força. Matthews, que admirava muito • 1939 – Estreia em Paris Na Barcarola, também, aprumo e Lipatti, pergunta se a busca, antes Recital oficial de estreia na capital francesa, na Salle Pleyel. realeza se combinam na descida amorosa que neurótica, de uma • 1943 – Diagnóstico de câncer harmonicamente tortuosa e perfeição sempre elusiva podia Diagnosticado com doença de Hodgkin – ou linfogranulomatose, nome quase wagneriana, antes do final soar excessivamente trabalhada que ele tentava soletrar de forma meio dolorida, meio humorística. miraculoso. – o reverso, por exemplo, da • 1944-49 – Na Suíça Outra vez, e avançando liberdade de Alfred Cortot ou Professor do Conservatório de Genebra. bastante na música de outro de seu conselho a seus alunos: • 1947 – Casamento século, quem, além de Lipatti, “Improvisem, deixem-se levar!”. Casa-se com a pianista Madeleine Cantacuzino. poderia fazer de sua entrada no No lendário recital de • 1950 – Canto do cisne movimento lento do Terceiro Besançon, gravado em setembro O recital de Besançon ocorreu em 16 de setembro, menos de três meses concerto de Bartók tamanha de 1950, menos de três antes de sua morte, em 2 de dezembro. evocação da indicação religioso,

22 Maio 2017 CONCERTO ícones

do compositor, e da puszta (grandes espaços das planícies húngaras)? franceses com Boulanger, Cortot e Yvonne Lefébure, um style classique Aqui há um lembrete da riqueza do repertório de Lipatti (pequeno gaulês com ecos lúdicos de Françaix. em público, e grande no âmbito privado). De amplo espectro, incluía O Concerto para piano de Schumann, ouvido em estúdio, com o Fauré inicial; a Sonata em si bemol, de Schubert; trechos de Iberia, Herbert von Karajan, ou ao vivo, com Ernest Ansermet, sempre esteve de Albéniz; a Dança ritual do fogo, de De Falla e, quando estava entre os trunfos de Lipatti, com a versão de Karajan como refutação com espírito brincalhão, um arranjo selvagem de Stormy Weather, robusta daqueles que querem transformar Schumann em Ivor Novello. de Arlen e Koehler. Liszt também aparece com proeminência, e a Contudo, a relação de Lipatti com Karajan não era fácil. Ofendido potência e a articulação formidáveis de Lipatti no Primeiro concerto pelos modos ditatoriais do regente, ofereceu-se para reger, enquanto apagaram a visão do regente Willem Mengelberg de figura frágil (“isso Karajan tocava a parte solo. Lipatti podia ser resoluto quando preciso não é pianista de Liszt”). Ele pode ser ouvido (regido por Ansermet) – qualidade refletida em todas suas gravações, e em nenhuma mais do na inestimável caixa “Les inedits” – lascas de diamante da oficina do que em Schumann. mestre que mantém seu brilho, ainda que gravadas de forma pálida. Mas eu apenas rocei as qualidades que fizeram dele um músico Quase dá para ouvir Lipatti desaprovar apresentações ao vivo, que de fato transcendental. Lipatti era, acima de tudo, um pianista jamais foram planejadas para publicação. Contudo, como ficamos que, nas palavras de Charles Rosen, parecia fazer pouco, mas gratos por aquelas performances audaciosas e alucinantes de dois terminava fazendo tudo. Isso ele tinha em comum com, digamos, intermezzos de Brahms, uma leitura soberba de Gnomenreigen, Solomon e Haskil, embora excedesse a ambos em estatura. de Liszt (privada da, digamos, Abençoado com um sentido único excentricidade explosiva de György para a “natureza interior” de um Cziffra), e uma interpretação A gravação essencial compositor, ele faz você sentir, com profundamente afetuosa de Après clareza desimpedida, o coração Chopin Piano Sonata No 3 in B minor arner C lassics un rêve, de Fauré, com seu querido e a verdadeira essência da visão Dinu Lipatti pn t/W parceiro musical, o violoncelista do compositor. Deferente até o

u er EMI/Warner Classics (5/47, 11/05) Antonio Janigro. último grau, poderia ter ecoado Escolher um entre tantos tesouros é desafiador, oger H a Um CD inteiro dedicado ao para dizer o mínimo. Porém, se forçado a as palavras de Fauré: “Fiz o que : R Lipatti compositor (gravado por Luiza eleger um último disco para a ilha deserta, pude… portanto julgue, meu Borac, 1/13) mostra a influência seria a Terceira sonata de Chopin, tocada por Deus”. [Tradução: Irineu Franco ografia t fo frequentemente alegre de seus estudos Lipatti com brilho e refinamento inigualáveis. Perpetuo]

Maio 2017 CONCERTO 23 u ABERTURA Roteiro Musical

fotos: divulgação

Diana Damrau (São Paulo, dias 1º e 2)

Elisabeth Blancke-Biggs (Ópera Norma; Rio de Janeiro, dias 1º, 4 e 6)

Unsuk Chin (São Paulo, dias 25, 26 e 27)

Benjamin Grosvenor (Rio de Janeiro, dia 21; Leonardo Hilsdorf São Paulo, dias 23 e 24) (Rio de Janeiro, dias 26 e 27)

Quarteto Carlos Gomes (Belo Horizonte, dia 16) Maio 2017 u ROTEIRO MUSICAL São Paulo (página 26) u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro (página 34) As programações u ROTEIRO MUSICAL Brasil (página 38) são fornecidas pelas próprias entidades promotoras. Confirme antes de sair de casa.

24 Maio 2017 CONCERTO u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Sala São Paulo u 1 SEGUNDA-FEIRA u 4 QUINTA-FEIRA

Osesp recebe a compositora Unsuk 12h00 Orquestra Experimental 13h00 Quarteto de Cordas da de Repertório. Meu Primeiro Municipal. Osusp. Programa: Nepomuceno Chin e a violinista Isabelle Faust Jamil Maluf – regente. Cia. Imago e – Serenata para cordas; e Mozart – Fernando Anhê – direção e criação. Luis Divertimento em ré maior e Uma Em 1874, Modest Mussorgsky visitou uma exposição do pintor Fernando Dutra – narração. Programa: pequena música noturna. Viktor Hartmann. O impacto da mostra levou o compositor russo a Prokofiev – Pedro e o lobo op. 67; Instituto Oceanográfico da USP. Entrada escrever uma série de peças para piano inspiradas em algumas das telas, e Britten – Guia orquestral para a franca. Reapresentação dia 8 às 11h na juventude. Leia mais na pág. 27. Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Quadros de uma exposição. A obra se tornou pilar do repertório pianístico USP. Entrada franca. e, mais tarde, sinfônico, por conta da orquestração feita por Maurice Ravel. Theatro Municipal. R$ 30. 21h00 Orquestra Sinfônica do Ela, porém, não foi a única. O brasileiro Francisco Mignone também or- 19h00 Orquestra Acadêmica de Estado de São Paulo. Fabio Mechetti questrou o original de Mussorgsky – e é essa versão que a Osesp interpreta São Paulo e Coral da Cidade de São – regente. Ilia Laporev – violoncelo. Paulo. Luciano Camargo – regente. nos concertos dos dias 4, 5 e 6 de maio, com regência de Fabio Mechetti. Programa: Kodály – Danças da Galanta; Caroline De Comi – soprano, Marcela O programa, que tem ainda três meditações da Missa de – Mass, Three Meditations; Rahal – mezzo soprano, Anibal Mancini e Mussorgsky – Quadros de uma ex- Bernstein e as Danças de Galanta de Kodály, seria comandado por Marin – tenor e Guilherme de Oliveira – baixo. posição (orquestração de Francisco Alsop, que cancelou seus concertos de maio por problemas de saúde. Programa: Mozart – Adágio e Fuga em Mignone). Leia mais ao lado. Arvo Volmer lidera o grupo na semana seguinte, quando o destaque dó menor K 546 e Requiem K 626. Sala São Paulo. R$ 46 a R$ 213. Uma hora antes da apresentação, é a presença da violinista alemã Isabelle Faust. Uma das mais importantes Reapresentação dia 5 às 21h e dia 6 intérpretes da atualidade, com gravações de referência tanto na música haverá uma palestra sobre a obra às 16h30. com Rebello Alvarenga. de câmara como no repertório concertístico (ao lado de maestros como Teatro Bradesco. 21h00 Betina Stegmann – violino Claudio Abbado), ela é a artista em residência da temporada 2017 da e Sérgio Carvalho – cravo e ór- Osesp (leia entrevista com a violinista na página 14). Nos dias 11, 12 e 13, 21h00 Diana Damrau – soprano, gão. Recital II de O violino de Bach. ela vai tocar o Concerto de Brahms, que encerra um programa composto Nicolas Testé – baixo-barítono e Programa: obras de Bach. Orquestra Acadêmica Mozarteum Espaço Cachuera!. R$ 30. ainda por Le poids des viens non vécues, de Erkki-Sven Tüür, e a Sinfonia Brasileiro. Mozarteum Brasileiro. nº 4, de Sibelius. Em seguida, nos dias 14, 15 e 16, ela se une ao pianista Concerto Ópera Gala. Carlos Moreno – Alexander Melnikov para a integral das Sonatas para violino de Beetho- regente. Programa: Rossini – Abertura e u 5 SEXTA-FEIRA ven, repertório que os dois gravaram juntos para o selo Harmonia Mundi. trechos de O barbeiro de Sevilha; Giacomo Melnikov também se apresenta com a orquestra, interpretando, Meyerbeer – Trechos de Les Huguenots 20h00 Orquestra Sinfônica e Alvorada de Dinorah ou le Pardon de nos dias 18, 19 e 20, o Concerto de Schumann. Melnikov formou-se Municipal de São Paulo. Concertos Plërmel; Verdi – Trechos de Don Carlos; Sinfônicos. Roberto Minczuk – regente. no Conservatório de Moscou e foi premiado em concursos como o Rai- Gounod – Trechos de Romeu e Julieta; Tiago Naguel – clarinete. Programa: nha Elizabeth, da Bélgica. Sua formação o levou em direção à pesquisa Carlos Gomes – Alvorada de Lo Schiavo e Arvo Pärt – Cantus em memória de da interpretação de época, mas esse é apenas o ponto de partida para trechos de Salvator Rosa; Bellini – Trechos Benjamin Britten; Mozart – Concerto uma carreira que, acima de tudo, preza o diálogo entre épocas e gêneros de I Puritani; Amilcare Ponchieli – Trechos para clarinete em lá maior K 622; de La Gioconda; e Gershwin – Trechos de distintos. A regência será de Valentina Peleggi, que combina a peça de e Bruckner – Sinfonia nº 7. Leia Porgy and Bess. Leia mais na pág. 30. mais na pág. 27. Schumann com outro momento inspirado do Romantismo, Francesca da Sala São Paulo. R$ 210 a R$ 600. Theatro Municipal. R$ 35 a R$ 100. Rimini, fantasia sinfônica que Tchaikovsky escreveu baseado em Dante, Reapresentação dia 2 às 21h. Reapresentação dia 6 às 16h30. e com a Berceuse héroique, de Debussy (a peça de Tchaikovsky é apre- sentada também no dia 21, dentro da série Concertos Matinais, ao lado 21h00 Orquestra Sinfônica do u 2 TERÇA-FEIRA Estado de São Paulo. Fabio Mechetti do Concerto para violino de Mendelssohn, com solos de Sarah Nojosa). – regente. Ilia Laporev – violoncelo. 20h00 Balé O quebra-nozes, de Na última trinca de concertos do mês, a Osesp será regida pelo ma- Veja detalhes dia 4 às 21h. estro inglês Neil Thomson, dias 25, 26 e 27 diretor artístico da Orquestra Tchaikovsky. Royal Ballet de Londres. Cinemark. R$ 50. Confirmar horário e endereços 21h00 CoralUSP – Grupos 12 Filarmônica de Goiás. O programa é interessante. A começar pelo Concerto em www.cinemark.com.br. para violino, de Unsuk Chin, compositora em residência da Osesp este ano. em Ponto e XI Agosto. Eduardo Fernandes – regente. Gustavo Godoy A coreana foi aluna de György Ligeti e sua obra, que inclui uma ópera base- 21h00 Diana Damrau – soprano, Nicolas Testé – baixo-barítono e e Alexandre Cueva – percussão, Felipe ada em Alice no país das maravilhas, já foi gravada por maestros como Kent Orquestra Acadêmica Mozarteum Truglio – violão e Dorothy Belik – piano. Nagano e Esa-Pekka Salonen. Brasileiro. Mozarteum Brasileiro. 1ª parte: Grupo 12 em Ponto. Projeto A solista será a violinista alemã Unsuk Chin Concerto Ópera Gala. Carlos Moreno – Meu tempo é quando. Programa: obras Viviane Hagner. Na segunda regente. Veja detalhes dia 1º às 21h. de , e , entre outros. 2ª parte: Grupo XI parte, o barítono Homero Ve- 21h00 Paulo Martelli – violão de de Agosto. Projeto Tradição e ruptura. lho, a soprano Marília Vargas, o onze cordas. Cultura Artística. Série de Programa: Piazzolla – Verão portenho; Coro Infantil, o Coro Acadêmi- Violão. Programa: Bach – Adágio BWV Caetano Veloso – Alguém cantando; e co e o Coro da Osesp se unem 974, Suíte BWV 1008 e Sonata BWV 1001. Anônimo da renascença francesa; entre à orquestra para interpretar o Leia mais na pág. 48. outros. 3ª parte: Grupos 12 em Ponto Auditório MuBE. R$ 70. e XI de Agosto. Programa: Carnaval III. Réquiem de Fauré. Auditório Ibirapuera – Foyer. Entrada franca. A programação tem ain- da, no dia 28, um recital do u 3 QUARTA-FEIRA pianista francês Louis Lortie. u 6 SÁBADO 14h30 Hermes Daniel Jacchieri e Ele vai interpretar os Anos de Pedro Henrique Nogueira – pianos. 11h00 Projeto em Preto e Branco. peregrinação de Liszt (primei- Programa: Rameau – Peças de clavecin Recitais de piano e palestras do ro, segundo e terceiro anos). em concertos: La Coulican, La Livri e Le Departamento de Música da ECA-USP. O músico também será solista Vézinet; Poulenc – L’embarquement pour Eduardo Monteiro e Luciana Sayure – da Osesp no início de junho, Cythère-valse-Musette, Elegia em memó- coordenação. ção / P r is ka K etterer ria de Marie-Blanche e Sonata para dois quando toca o Concerto para Centro Suzuki de Educação Musical. pianos. Continuidade dia 22 às 19h no Instituto piano de Ravel. a div u lg Emesp Tom Jobim. Fukuda de Música.

26 Maio 2017 CONCERTO u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Theatro Municipal 12h00 Opera Studio. Meu Primeiro Morricone – A missão e Cine Municipal. Gabriel Rhein-Schirato – re- Paradiso. Roberto Minczuk rege os concertos gente. Programa: Léhar – A viúva alegre. Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos Theatro Municipal. R$ 30. por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. da Orquestra Sinfônica Municipal 15h00 Ópera A vida parisiense, 12h00 Orquestra Sinfônica É o regente titular Roberto de Jacques Offenbach. Série Ópera Heliópolis. Isaac Karabtchevsky – Minczuk quem comanda a Comentada. Orquestra e Coro da Ópera regente. Programa: Mahler – Sinfonia nº 1, Titã. Leia mais na pág. 31. Orquestra Sinfônica Municipal em Nacional de Lyon. Sébastien Rouland – regente. Laurent Pelly – direção cênica. Theatro Municipal. R$ 10. seus compromissos de maio. O Com Jean-Sébastien Bou, Marc Callahan, 16h00 Orquestra Jovem do Estado grupo faz dez apresentações, co- goldg rub o / c ar los Laurent Naouri e Michelle Canniccioni. meçando, nos dias 5 e 6, com um Comentários: João Luiz Sampaio. de São Paulo. Michał Klauza – re- gente. Agata Szymczewska – violino. programa composto por Cantus em Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura n c ert co ta Inglesa. Entrada franca. Programa: Panufnik – Abertura Heroica; memória de Benjamin Britten, de

re vis Szymanowski – Concerto para violino Arvo Pärt; o Concerto para clarine- 16h30 Orquestra Sinfônica do nº 1; Weinberg – Melodias polonesas te, de Mozart (com solos de Tiago Estado de São Paulo. Fabio Mechetti nº 2 op. 47; e Kilar – Krzesany. Leia Roberto Minczuk Naguel); e a Sinfonia nº 7, de Bruck- – regente. Ilia Laporev – violoncelo. mais na pág. 31. ner. Sem a peça de Pärt, o programa Veja detalhes dia 4 às 21h. Sala São Paulo. R$ 40. será repetido no domingo, dia 7, na série de Concertos Informais. 16h30 Orquestra Sinfônica 16h00 Vania Pimentel – piano. O programa seguinte acontece nos dias 12 e 13 e tem a estreia brasi- Municipal de São Paulo. Concertos Recitais de Piano do MuBE. Danças leira da versão completa de Peer Gynt, de Edvard Grieg. A obra foi escrita Sinfônicos. Roberto Minczuk – regente. espanholas para piano. Programa: obras a pedido do dramaturgo Henrik Ibsen e serviu de música incidental para Tiago Naguel – clarinete. Veja detalhes de Albéniz, De Falla, Turina e Granados. Auditório MuBE. R$ 30. a peça de mesmo nome, que narra o caminho do personagem-título des- dia 5 às 20h. de as montanhas da Noruega até o deserto do norte da África. Depois da 17h00 Cantores e Pianistas da 17h00 Orquestra Sinfônica estreia, Grieg retrabalhou a música e criou suítes a partir do original, que Academia de Ópera do Theatro São Municipal de São Paulo. Roberto se tornaram bastante conhecidas. Pedro. Projeto Lierderstudio. André dos Minczuk – regente. Tiago Naguel – Santos – direção. Ricardo Ballestero – clarinete. Programa: Mozart – Concerto Na semana seguinte, no dia 19, a orquestra apresenta obras de Villa- para clarinete K 622 (2º movimento); Petite symphonie produção. Programa: obras de Schmitt, -Lobos, Gounod (de quem será ouvida a pouco tocada ), Debussy e Poulenc. e Bruckner – Sinfonia nº 7. Ravel e Schubert. E, nos dias 26 e 27, Minczuk rege o Concerto de Aran- Espaço Cachuera!. R$ 20. Theatro Municipal. R$ 35 a R$ 100. juez, de Joaquín Rodrigo, e um dos pilares do repertório sinfônico român- tico: a Sinfonia nº 6, de Tchaikovsky, testamento musical do compositor. A 17h00 Orquestra de Câmara L’Estro 18h00 Japan House São Paulo. 1ª parte: Jun Miyake – trompete e obra também é apresentada no dia 28, na série Concertos Informais. Armonico. Concerto no MAC. Uma tarde no Museu. Sérgio Borgianni – regente. compositor. Projeto The here and after. A programação da série Meu Primeiro Municipal, com apresentações Programa: Vivaldi – Abertura L’Olimpiade; Participação: Grupo Vozes Búlgaras, destinadas a introduzir o público ao universo da música clássica, começa Bach – A pequena fuga BWV 578; Quarteto de Cordas da Osesp e Bruno no dia 1º, quando o maestro Jamil Maluf rege a Orquestra Experimental de Mozart – Marcha alla Turca; Granados Capinam – cantor. 2ª parte: Ryuichi Repertório na leitura de Pedro e o lobo, de Prokofiev, e do Guia orquestral – Intermezzo da ópera Goyescas; Sakamoto – piano. Projeto Casa. Participação: Jacques Morelenbaum – para a juventude, de Britten. O espetáculo tem direção cênica de Fernando Massenet – Meditação da ópera Thais; Torelli – Concerto para trompete e cordas violoncelo e Paula Morelenbaum – Anhê e é repetido no dia 14. Na mesma série, Gabriel Rhein-Schirato rege em ré maior; e Tchaikovsky – Temas de piano. Programa: obras de Tom Jobim. os alunos do Opera Studio na opereta A viúve alegre, no dia 6 e no dia 13 O quebra-nozes, entre outros. Auditório Ibirapuera. Entrada franca. o espetáculo João de Barro para crianças. Museu de Arte Contemporânea – MAC. O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo também se apresenta Entrada franca. 19h00 DANIEL MURRAY – violão. Lançamento do CD “Autoral”. em maio, na Sala Mário de Andrade. No dia 11, o programa tem como 17h00 Coralusp – Grupo Sestina. Participação: Luiz Amato – violino convidado o clarinetista Tiago Naguel. E, no dia 25, o grupo toca quarte- Misa a Buenos Aires. Marcia Hentschel – e Pedro Gadelha – baixo acústico. tos de Mozart e Beethoven. Também estão previstas apresentações das regente. Rita da Costa – soprano, Álvaro Sesc Pompeia – Teatro. R$ 20. séries Happy Hour no Municipal e Quartas Musicais (acompanhe a pro- Couto – acordeão e Eduardo Dobay – pia- gramação completa no Site CONCERTO). no. Programa: Piazzolla – Inverno porte- nho; e Martín Palmeri – Misa a Buenos u 8 SEGUNDA-FEIRA Aires, Misatango. Auditório Ibirapuera – Foyer. Entrada franca. 11h00 Quarteto de Cordas da Osusp. Veja detalhes dia 4 às 13h. Dia 14, Santuário Nossa Senhora de Fátima e Theatro Municipal / 18h30 Bruno de Sá Nunes – sopra- Faculdade de Ciências Farmacêuticas Dia 19, São José do Rio Pardo / Dia 20, Casa Branca da USP. Entrada franca. nista e Rafael Andrade – piano. Série Bachiana Filarmônica Sesi-SP faz Concertos. Árias de Óperas. Programa: trechos das óperas Serse e Giulio Cesare, u 9 TERÇA-FEIRA quatro apresentações em maio de Händel; Clemenza di Tito, de Mozart; e Que fais-tu, blanche tourterelle, de 13h00 Trio Canto Nosso. Projeto Sons A Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP, dirigida pelo maes- Gounod. Leia mais na pág. 30. nas Igrejas do Centro. Sonia Goussinsky tro João Carlos Martins, faz uma série de apresentações ao longo do Sesc Vila Mariana – Auditório. R$ 17. – soprano, Marília Macedo – flauta doce mês, na capital e no interior. e Fábio Bartoloni – violão. Programa: Michel Lambert – Vos mépris chaque No dia 14, o grupo toca no Santuário Nossa Senhora de Fátima u 7 DOMINGO jour; M. Planson – La rouse; Händel – No e volta a se apresentar em sua série no Theatro Municipal de São se emendera jamás; Tárrega – Maria e Paulo. No dia 19, viaja até São José do Rio Pardo e, um dia depois, 11h00 Bachiana Filarmônica Marieta; Fernando Sor – Muchacha y la à Casa Branca. O repertório é composto por obras eruditas e popu- Sesi-SP. Concertos Matinais. João Verguenza; Villa-Lobos – Estudo; Pollack Carlos Martins e Edson Beltrami lares, com destaque para Bach, Mozart; canções dos Beatles e do – Yiddishe Mame; Villani-Côrtes – Flora – regentes. Programa: Beethoven e fauna; e Carlos Gomes – Conselhos; Queen; trechos de trilhas de Ennio Morricone; e Trem das onze, de – Sinfonia nº 5; Bach – Ária da entre outros. Realização: Sesc Carmo. Adoniran Barbosa. Quarta Corda; Mozart – Concerto Santuário e Convento São Francisco. para piano nº 21 K 467; e Ennio Entrada franca.

28 Maio 2017 CONCERTO u 10 QUARTA-FEIRA 15h00 VI Encontro Internacional de Música Antiga. Concerto de en- Dias 23 e 24, Sala São Paulo 18h00 Quarteto de Cordas da cerramento. Orquestra e Madrigal do Cidade de São Paulo e Tiago Naguel Encontro. Ryo Terakado – regente. Pianista Benjamin Grosvenor – clarinete. Betina Stegmann e Nelson Programa: Rameau – Suíte de Hippolyte Rios – violinos, Marcelo Jaffé – viola e et Aricie; e Händel – Hino de Coroação, toca sonatas e música espanhola Alberto Kanji – violoncelo. Ensaio aberto. As Pants the Hart for Cooling Streams. Praça das Artes – Sala Mário de Andrade. CEU Jambeiro. Entrada franca. O pianista britânico Benja- Reapresentação dia 13 às 16h no Masp

Entrada franca. Apresentação dia 11 às 20h. uk .co. Auditório. R$ 40. min Grosvenor coleciona recor-

des. Aos 11 anos, foi o mais jovem mn i a 21h00 Daniel Binelli Quinteto. o 20h00 Orquestra Sinfônica Projeto Tucca Concertos Internacionais. finalista do prêmio de músico do Municipal de São Paulo e Coro Daniel Binelli – diretor musical, com- ano da BBC. Aos 18, tornou-se o Lírico Municipal de São Paulo. positor, arranjador e bandoneón, Polly ção / o pera Concertos Sinfônicos. Roberto Minczuk solista mais jovem a participar da Ferman – piano, Cesar Angeleri – guitarra – regente. Mário Zaccaro – regente do noite do encerramento do Festi- eléctrica e acústica, Martin Keledjian a div u lg coro. Programa: Grieg – Peer Gynt op. val Proms – e a assinar um con- – contrabaixo e harmônica e Bruno 23, obra completa (estreia brasileira). Cavallaro – violino. Claudio Hoffmann – trato de exclusividade com o selo Leia mais na pág. 28. coreografia e bailarino. Soledad Rivero Decca. Os motivos: uma técnica Theatro Municipal. R$ 35 a R$ 100. – bailarina. Programa: Piazzolla – Triunfal, impecável e um senso de musica- Reapresentação dia 13 às 16h30. Benjamin Verão portenho, Fracanapa, Milonga del lidade que tem se tornado cada Grosvenor ángel, Allegro Tangabile, Duo de amor, 21h00 Orquestra Sinfônica do vez mais refinado com o passar Chiquillin de Cachin, Libertango, Oblivión, Estado de São Paulo. Arvo Volmer – do tempo, ou, nas palavras do Escualo, Suíte Troileana, Bandoneón, Zita, regente. Isabelle Faust – violino. Whisky, Escolaso e Adiós Nonino; e Daniel Veja detalhes dia 11 às 21h. crítico do jornal The Guardian, “a união de brilhantismo e carisma”. Binelli – Imagens de Buenos Aires. Hoje com 24 anos, Grosvenor é a atração deste mês da série Leia mais na pág. 32. internacional da Cultura Artística, com recitais nos dias 23 e 24 na Sala São Paulo. R$ 60 a R$ 280. Vendas: Tucca u 13 SÁBADO – Tel. (11) 2344-1051 e www.ingressorapido. Sala São Paulo (ele também se apresenta no Rio de Janeiro no dia com.br. Venda revertida para a Tucca. 12h00 Opera Studio. Meu Primeiro 21; leia mais na página 35). O programa começa com a Arabesque Municipal. Gabriel Rhein-Schirato – em dó maior, de Schumann; em seguida, três olhares diferentes u 11 QUINTA-FEIRA regente. Programa: João de Barro para a forma da sonata, com a nº 13 de Mozart, a nº 2 de Beethoven para crianças. (ao Luar) e a nº 2 de Scriabin (Sonata Fantasia). E, para terminar, 12h00 Coralusp. Homenagem a Theatro Municipal. R$ 30. uma evocação da cultura espanhola com uma seleção das Goyescas, Domenico Scarlatti. Programa: Scarlatti 15h00 Ópera Fausto, de Gounod. de Granados, e a Rapsódia espanhola, de Liszt. – Sonatas para cravo. Curadoria: Sérgio Série Ópera Comentada. Orquestra e Os recitais são antecedidos por uma palestra do jornalista e crí- Carvalho. Coro do Metropolitan Opera House. tico musical Irineu Franco Perpetuo, que comenta sobre os compo- Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin – Sala Villa-Lobos. Yannick Nézet-Séguin – regente. Des sitores, obras e o intérprete. McAnuff – direção cênica. Com Jonas 20h00 Quarteto de Cordas da Kaufmann, Marina Poplavskaya e René Cidade de São Paulo e Tiago Naguel Pape. Comentários: João Luiz Sampaio. – clarinete. Betina Stegmann e Nelson Centro Brasileiro Britânico – Sala Rios – violinos, Marcelo Jaffé – viola e Cultura Inglesa. Entrada franca. Alberto Kanji – violoncelo. Dias 19 e 21, Citibank Hall 16h00 VI Encontro Internacional Praça das Artes – Sala Mário de Andrade. de Música Antiga. Concerto de encer- R$ 20. Ensaio aberto dia 10 às 18h. -ramento. Orquestra e Madrigal Tenor José Carreras apresenta 20h00 Duo Miguel Laprano – piano do Encontro. Ryo Terakado – regente. concertos de despedida no Brasil e Leandro Cardoso – violino. Série Veja detalhes dia 12 às 15h. Perspectivas Musicais. Programa: Bach – Masp Auditório. R$ 40. O tenor José Carreras traz este mês ao Brasil sua turnê de despedida. Sonata BWV 1014; Mozart – Sonata 16h30 Orquestra Sinfônica O cantor é um dos grandes nomes das últimas décadas do canto lírico K 304; Villani-Côrtes – Luz; Wieniawski e vai se apresentar com orquestra em São Paulo, no Citibank Hall, nos – Capriccio valse; Debussy – La plus que Municipal de São Paulo e Coro lente, La fille aux cheveux de lin e Lírico Municipal de São Paulo. dias 19 e 21 de maio; no Metropolitan, no Rio de Janeiro, no dia 24; e no Clair de lune, transcrições para piano Concertos Sinfônicos. Roberto Minczuk Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, no dia 27. e violino de Fabrício Ferrari. – regente. Mário Zaccaro – regente do José Carreras ficou conhecido do grande público em 1990, quando coro. Veja detalhes dia 12 às 20h. Instituto de Engenharia. Entrada franca, atuou pela primeira vez ao lado de Plácido Domingo e Luciano Pavarotti reservas pelo site www.iengenharia.org.br. 16h30 Orquestra Sinfônica do no concerto Os Três Tenores, realizado em Roma, na véspera da final da 21h00 Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Arvo Volmer – Copa do Mundo de Futebol. Os cantores tornaram-se, desde então, sinô- Estado de São Paulo. Arvo Volmer regente. Isabelle Faust – violino. nimo da ópera, fazendo também incursões pela música popular. Veja detalhes dia 11 às 21h. – regente. Isabelle Faust – violino. A trajetória de Carreras o levou Programa: Erkki-Sven Tüür – Le Poids des 18h30 Natália Áurea – soprano José Carreras aos principais palcos do mundo, com Vies non Vécues; Sibelius – Sinfonia nº 4; e Ricardo Ballestero – piano. e Brahms – Concerto para violino em ré um timbre especial, que ele empres- Série Concertos. Árias de Óperas. maior op. 77. Leia mais na pág. 26. tou a interpretações memoráveis de Programa: trechos das óperas Platée, Sala São Paulo. R$ 46 a R$ 213. de Rameau; Mignon, de Ambroise papeis do repertório italiano e fran- Reapresentação dia 12 às 21h e dia 13 às cês, como Don Carlo, Radamés, 16h30. Thomas; Romeu e Julieta e Marche Funebre d’une Marionnette, de Gounod; Rodolfo e Don José. Nos anos 1980, Cadix, de Delibes; L’etoile e Lakmé e interrompeu a carreira por conta de u 12 SEXTA-FEIRA Scherzo Valse, de Chabrier; Madame uma leucemia, retornando mais Chrysanthème, de André Messager; tarde ao canto. Nos últimos anos,

12h30 Camerata Osusp. Drei Walzer, de Oscar Strauss; e ção Centro de Difusão Internacional da USP. Hommage à Edith Piaf, de Poulenc. tem se dedicado especialmente a

Entrada franca. Sesc Vila Mariana – Auditório. R$ 17. a div u lg concertos em todo o mundo.

Maio 2017 CONCERTO 29 u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

20h00 Duo Fábio Pellegatti – ção u 15 SEGUNDA-FEIRA violoncelo e Regina Schlochauer – piano. Cultura aos Sábados. Música

a div u lg 21h00 Isabelle Faust – violino e de Câmara Romântica e Brasileira. Alexander Melnikov – piano. Recitais Programa: obras de Beethoven, Grieg, Série Especial Beethoven – Integral das Mendelssohn, Brahms, Chiquinha Sonatas para violino e piano. Programa: Gonzaga e Piero Schlochauer Petri. Beethoven – Sonatas nº 6 op. 30 nº 1, nº Produção: Musicalis. 7 op. 30 nº 2, Eroica e nº 8 op. 30 nº 3. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Sala São Paulo. R$ 140. Continuidade dia 16 Inglesa. Entrada franca. às 21h.

u 14 DOMINGO u 16 TERÇA-FEIRA

10h30 Bachiana Filarmônica 19h30 Quarteto Imperador. Ciclo Sesi-SP. Sesi Música. Série Erudita. Mário de Andrade de Música Erudita. Ariel João Carlos Martins – regente e piano. Sanches e Keder Cândido – violinos, Bel Diana Damrau Programa: Bach – Jesus alegria dos Rebello – viola e Sueldo Francisco – vio- homens e Ária da quarta corda; loncelo. Programa: Händel – Sarabande Dias 1º e 2, Sala São Paulo Mozart – Uma pequena música noturna e Variações; Mozart – Quarteto de cordas (1º movimento) e Concerto para piano nº 14 K 387; Saint-Saëns – Mon Coeur Soprano alemã Diana Damrau nº 21 (2º movimento); John Berry – Em S’ouvre À Ta Voix; Fauré – Pavane; e algum lugar do passado; The Beatles Piazzolla – Libertango. canta com orquestra do Mozarteum – Yesterday; Freddie Mercury – Love Biblioteca Municipal Mário de Andrade – of my life; Ennio Morricone – A Missão Auditório. Entrada franca. A soprano alemã Diana Damrau e o baixo-barítono francês Nicolas e Cine Paradiso; Piazzolla – Libertango; Testé fazem, nos dias 1º e 2, concertos dedicados a árias e duetos de e Adoniran Barbosa – Trem das onze. 21h00 Isabelle Faust – violino e ópera, acompanhados pela Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro, Santuário Nossa Senhora de Fátima. Alexander Melnikov – piano. Recitais novo projeto da tradicional entidade ligado à educação musical e à forma- Entrada franca. Série Especial Beethoven – Integral das Sonatas para violino e piano. Programa: ção de jovens músicos. A regência é do maestro Carlos Moreno. 11h00 Academia Jovem Beethoven – Sonatas nº 4 op. 23, nº 5 Damrau e Testé são duas estrelas do canto lírico internacional, Concertante. Concertos Matinais. op. 24, Primavera e nº 10 op. 96. com presença em palcos como a Ópera de Berlim, a Ópera de Viena, o Sala São Paulo. Entrada franca, quatro Sala São Paulo. R$ 140. Metropolitan de Nova York e o Scala de Milão. Ela iniciou sua trajetória ingressos por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. associada ao repertório do bel canto, mostrando que a agilidade técnica e u 18 QUINTA-FEIRA a facilidade na coloratura não precisam significar ausência de musicalida- 11h00 Camerata Darcos e Paulo de. Nos últimos anos, tem mudado de repertório, fazendo papeis como Paschoal – violão. Especial Dia das 10h00 Orquestra Sinfônica do Violeta, em La traviata, de Verdi. Testé, por sua vez, associou-se desde Mães. Música no MCB. Participação: Estado de São Paulo. Ensaio aberto. cedo ao repertório barroco, passando, com o tempo, para o universo do Alex Dietrich – piano. Programa: Valentina Peleggi – regente. Alexander obras de Mozart e Elgar. – piano. Programa: Debussy – classicismo e da ópera romântica. Melnikov Museu da Casa Brasileira. Entrada franca. O herói, Berceuse Héroïque; Schumann – Em São Paulo, o repertório é formado por trechos de óperas como Concerto para piano op. 54; e Tchaikovsky O barbeiro de Sevilha, de Rossini; Les huguenotes, de Meyerbeer; 12h00 Orquestra Experimental de – Francesca da Rimini op. 32, fantasia a Romeu e Julieta, de Gounod; Don Carlos, de Verdi; I Puritani, de Bellini; Repertório. Meu Primeiro Municipal. partir de Dante. e O escravo e Salvatore Rosa, de Carlos Gomes. Thiago Tavares – regente. Cia. Imago Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, dia 19 às 21h e dia 20 às 16h30. “A ideia foi montar um programa bonito, melódico, mas que ao mes- e Fernando Anhê – direção e criação. Luis Fernando Dutra – narração. mo tempo mostrasse as diferentes possibilidades expressivas da voz, com Programa: Prokofiev – Pedro e o lobo 21h00 Orquestra Sinfônica do estilos de canto que vão do bel canto a uma linguagem mais dramática op. 67; e Britten – Guia orquestral para Estado de São Paulo. Valentina e ajudam o cantor a narrar uma história”, diz Damrau em entrevista à a juventude op. 34. Peleggi – regente. Alexander Melnikov Theatro Municipal. R$ 30. – piano. Programa: Debussy – O herói, Revista CONCERTO. Berceuse Héroïque; Schumann – Concerto 17h00 Bachiana Filarmônica para piano op. 54; e Tchaikovsky – Sesi-SP. Sesi Música. Série Erudita. Francesca da Rimini op. 32, fantasia a João Carlos Martins – regente e piano. partir de Dante. Leia mais na pág. 26. Programa: Bach – Jesus alegria dos Sala São Paulo. R$ 46 a R$ 213. Dias 6, 13 e 27, Sesc Vila Mariana homens e Ária da quarta corda; Reapresentação dia 19 às 21h e dia 20 às 16h30. Mozart – Uma pequena música noturna Série de recitais com piano foca (1º movimento) e Concerto para piano nº 21 (2º movimento); John Berry – Em u 19 SEXTA-FEIRA trechos do repertório operístico algum lugar do passado; The Beatles – A série de concertos do Sesc Vila Mariana abre espaço, no mês Yesterday; Freddie Mercury – Love 12h00 Orquestra de Câmara da of my life; Ennio Morricone – A Missão de maio, para a ópera. Serão três recitais. O primeiro, no dia 6, reúne ECA-USP – OCAM. Emmanuele Baldini e Cine Paradiso; Piazzolla – Libertango; – regente e violino. Felipe Oliveira e o sopranista Bruno de Sá Nunes e o pianista Rafael Andrade. Eles e Adoniran Barbosa – Trem das onze. Pedro Andrade – violinos. Programa: interpretam uma seleção de árias barrocas – com destaque para tre- Theatro Municipal. Entrada franca. Schnittke – Moz-Art à la Haydn; Mozart – chos de Serse e Giulio Cesare, de Händel – e de Mozart. No dia 13, Concerto para violino nº 5 K 219; e Haydn o gênero em voga é a ópera-comique, com a soprano Natália Áurea 20h00 Isabelle Faust – violino – Sinfonia nº 99. Leia mais na pág. 31. e Alexander Melnikov – piano. e o pianista Ricardo Ballestero interpretando peças de Gounod, Tho- Centro de Difusão Internacional da USP – Recitais Série Especial Beethoven – Auditório. Entrada franca. Reapresentação mas, Delibes e Chabrier, entre outros. Por fim, no dia 27, a atração Integral das Sonatas para violino e dia 21 às 11h no Auditório Ibirapuera. é o duo formado pelo tenor Eduardo Trindade, um dos vencedores piano. Programa: Beethoven – Sonatas do Concurso Maria Callas de 2016, e o pianista Antonio Vaz Lemes, nº 1, nº 2 e nº 3 op. 12 e Sonata nº 9 20h00 Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Programa: com árias de Puccini, Massenet, Giordano, Leoncavallo e Bizet. op. 47, Kreutzer. Leia mais na pág. 26. Sala São Paulo. R$ 140. Continuidade dias Villa-Lobos – Quinteto em forma de cho- 15 e 16 às 21h. ros; Gounod – Petite Symphonie op. 216;

30 Maio 2017 CONCERTO Ravel – Introdução e Allegro; e Schubert 20h00 Cleyton Fernandes e Thalita Dia 7, Theatro Municipal / Dia 21, Masp Auditório – Octeto em fá maior op. 166. Leia mais Savordelli – violões. Concertos Triade na pág. 28. Vioesp. Afro Sambas. Programa: obras Orquestra Sinfônica Heliópolis Theatro Municipal. R$ 35 a R$ 100. de Baden Powell e Vinícius de Moraes. Triade Instituto Musical. R$ 18. interpreta Mahler e Beethoven 20h00 Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Mônica Giardini 20h45 QUARTETO ROMANOV. A Orquestra Sinfônica Heliópo- Isaac Karabtchevsky ção – regente. Bastien Baumet – eufônio. Alexey Chashnikov e Tatiana lis faz, dia 7 de maio, seu segundo Programa: Claude Smith – Voar; Johan Vinogradova – violinos, Simenon concerto da temporada no Theatro a div u lg de Meij – UFO Concerto; e John Mackey – Grinberg – viola e Rodrigo Andrade Sinfonia nº 1, Wine-Dark Sea. Silveira – violoncelo. Programa: obras Municipal de São Paulo. O grupo Masp Auditório. R$ 20. de Tchaikovsky e Borodin. será regido pelo seu diretor artís- Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. tico Isaac Karabtchevsky na inter- 21h00 Orquestra Sinfônica do Entrada franca. pretação da Sinfonia nº 1, Titã, de Estado de São Paulo. Valentina Gustav Mahler, uma das especia- Peleggi – regente. Alexander Melnikov – piano. Veja detalhes dia 18 às 21h. u 21 DOMINGO lidades do maestro. A sinfonia é a primeira escrita pelo compositor e 22h00 JOSÉ CARRERAS – tenor. 11h00 Orquestra Sinfônica do já introduz temas e propostas esté- Final World Tour. Leia mais na pág. 29. Estado de São Paulo. Concertos ticas que marcariam sua produção Citibank Hall. R$ 250 a R$ 900. Matinais. Valentina Peleggi – regen- sinfônica, fundamental para a história da música no século XX. Reapresentação dia 21 às 20h. te. Sarah Nojosa – violino. Programa: Mendelssohn – Concerto para violino A orquestra volta a se apresentar na manhã do dia 21, no Auditório ; e Tchaikovsky – Francesca da Rimini. do Masp, quando Miguel Campos Neto, regente titular da Sinfônica do u 20 SÁBADO Leia mais na pág. 26. Theatro da Paz, comanda um programa dedicado a Beethoven, com a Sin- Sala São Paulo. Entrada franca, quatro fonia nº 4 e a Abertura Egmont. No mesmo dia, na parte da tarde, também 11h00 Série Aprendiz de Maestro. ingressos por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. no Masp, apresentam-se três quartetos de cordas formados por alunos do Projeto Tucca Música pela Cura. Petia, Instituto Baccarelli, com obras de Mendelssohn, Mozart e Carlos Gomes. o patinho feio (episódio inédito). 11h00 Orquestra Sinfônica Sinfonieta Fortíssima, Cia Dans La Heliópolis. Miguel Campos Neto – Danse e convidados. João Maurício regente. Programa: Beethoven – Galindo – regente. Programa: obras Abertura Egmont op. 84 e Sinfonia de Tchaikovsky. Leia mais na pág. 32. Dia 7, Sala São Paulo nº 4 op. 60. Leia mais ao lado. Sala São Paulo. R$ 75 a R$ 85. Vendas: Tucca Masp Auditório. R$ 10. – Tel. (11) 2344-1051 e www.ingressorapido. Orquestra Jovem do Estado de com.br. Venda revertida para a Tucca. 11h00 Orquestra de Câmara da 11h00 RECITAL CENTRO SUZUKI. ECA-USP – OCAM. Emmanuele Baldini São Paulo celebra poloneses Programa: obras para violino, violão, – regente e violino. Felipe Oliveira e Pedro Andrade – violinos. Veja Após a apresentação dedicada à música francesa em abril, fru- violoncelo, flauta doce, piano e canto. to da parceria com o Conservatório de Paris, a Orquestra Jovem Livraria Cultura Conjunto Nacional – detalhes dia 19 às 12h30. Teatro Eva Herz. Entrada franca. Auditório Ibirapuera. R$ 20. do Estado de São Paulo presta homenagem, em maio, à música polonesa. Para tanto, o grupo recebe, no dia 7 na Sala São Paulo, 15h00 Ópera Morte em Veneza, 16h00 Quarteto de Cordas do Michal Klauza, diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Rádio Instituto Baccarelli. Morrison de Britten. Série Ópera Comentada. Polonesa e regente convidado do Teatro Bolshoi, e a violinista Agata The London Sinfonietta & The Souza e Viviane Rezende – violinos, Glyndebourne Chorus. Graeme Jenkins Igor Vinicius – viola e Tayná Santos Szymczewska, medalha de ouro da Competição Wieniawski. – regente. Com Robert Tear, Alan Opie e – violoncelo. Programa: Mendelssohn – O programa começa com a Abertura heroica de Andrzej Panuf- Michael Chance. Comentários: João Luiz Quarteto nº 2. Justo Gutierrez e Ericson nik. Em seguida, o Concerto para violino de Karol Szymanowski, Sampaio. dos Santos – violinos, Rodrigo Poggian considerado um dos primeiros concertos modernos para o instru- Lopes – viola e Mayara Marques Rogeri Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura mento, rejeitando o modelo oferecido pelo século XIX. De Miec- Inglesa. Entrada franca. – violoncelo. Daniel Mendes – viola. Programa: Mozart – Quinteto K 516.; zylaw Weinberg, o grupo toca então Melodias polonesas op. 47 16h30 Orquestra Sinfônica do e Nepomuceno – Serenata para cordas. nº 2. E, para encerrar a apresentação, Krzesany, poema sinfônico Estado de São Paulo. Valentina Masp Auditório. R$ 10. em que o compositor Wojcieh Kilara evoca uma dança típica polonesa. Peleggi – regente. Alexander Melnikov – piano. Veja detalhes dia 18 às 21h. 16h00 David Korevaar – piano. Recitais de Piano do MuBE. Série 20h00 Aulustrio e Cantos do Internacional. Programa: Beethoven – Brasil. Centro de Música Brasileira. 1ª Sonata nº 3; Brahms – Peças op. 119; Dia 19, Centro de Difusão Internacional da USP / Dia 21, Auditório Ibirapuera parte: Aulustrio: Paulo Brucoli – piano, Chopin – Estudos nº 1, nº 2 e nº 3 Fabio Brucoli – violino e Mauro Brucoli op. 25 e Balada nº 4. Ocam lança olhar contemporâneo – violoncelo. Programa: Velasquez – Auditório MuBE. R$ 30. Trio nº 1; Guarnieri – Ponteio e Dança; sobre a música de Mozart e Haydn e Lacerda – Trio. 2ª parte: Cantos do 20h00 JOSÉ CARRERAS – tenor. Brasil: Erika Muniz – soprano, Mariana Final World Tour. A Orquestra de Câmara da USP realiza, nos dias 19 e 21, um pro- Valença – mezzo soprano e Vagner Citibank Hall. R$ 250 a R$ 900. grama em torno da obra de Mozart e Haydn. A proposta é original: o Ferreira – piano. Programa: Lacerda concerto começa com Moz-Art à la Haydn, peça em que o russo Alfred – Fuga saudosa, Receita para o amor e O ron ron do gatinho; Guarnieri – u 22 SEGUNDA-FEIRA Schnittke parte de uma peça incompleta de Mozart para imaginar o am- Cantiga; Miranda – Retrato e Noite e biente musical da época e um diálogo hipotético e bem-humorado com dia; Hekel Tavares – Cenas coloniais 19h00 Projeto em Preto e Branco. Haydn. Os solistas serão os violinistas Felipe Oliveira e Pedro Andrade e 1870; Villani-Côrtes – Rua Aurora; Villa- Recitais de piano e palestras do a regência, de Emmanuele Baldini. -Lobos – A gatinha parda, Impressões Departamento de Música da ECA-USP. Em seguida, a orquestra toca o Concerto n° 5 em lá maior para seresteiras e Canção do amor; e Eduardo Monteiro e Luciana Sayure – Mignone – D. Janaína e Quizomba. coordenação. violino e orquestra, de Mozart, com Baldini agora também como solista. Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca. Instituto Fukuda de Música. A apresentação se encerra com a Sinfonia nº 99, de Haydn.

Maio 2017 CONCERTO 31 u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

u 23 TERÇA-FEIRA 21h00 Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Coro da Osesp e Tango com Daniel Binelli é atração da Tucca 21h00 Benjamin Grosvenor – piano. Coro Infantil da Osesp. Neil Thomson Cultura Artística. Programa: Schumann – – regente. Viviane Hagner – violino, O bandoneonista argentino Daniel Binelli traz à Sala São Paulo, Arabesque em dó maior op. 18; Mozart Marília Vargas – soprano e Homero no dia 10, pela temporada da Tucca, o seu quinteto. O programa – Sonata nº 13 K 333; Beethoven – Sonata Velho – barítono. Programa: Unsuk Chin – da apresentação revisita o universo do tango, com uma seleção de nº 2, Sonata ao luar; Scriabin – Sonata Concerto para violino; e Fauré – Réquiem op. 48. Leia mais na pág. 26. Libertango Verano porteño nº 2, Sonata fantasia; Granados – De obras de Astor Piazzolla, como e , além Sala São Paulo. R$ 46 a R$ 213. de Imagens de Buenos Aires, peça composta pelo próprio Binelli. Goyescas op. 11: Los requiebros e El fandango de Candil; e Liszt – Rapsódia Reapresentação às 21h, dia 26 às 21h e dia 27 às 16h30. Também participa da apresentação a dançarina Soledad Rivero. espanhola. Leia mais na pág. 29. Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 255. Aprendiz de Maestro tem novo episódio Reapresentação dia 24 às 21h. u 26 SEXTA-FEIRA A série Aprendiz de Maestro, da Tucca, destinada ao público u 24 QUARTA-FEIRA 20h00 Orquestra Sinfônica infanto-juvenil, apresenta no dia 20, na Sala São Paulo, um episódio Municipal de São Paulo. Concertos inédito: Petia, o patinho feio. A história é ilustrada por trechos de 18h00 Quarteto de Cordas Sinfônicos. Roberto Minczuk – regen- composições de Tchaikovsky, com regência do maestro João Mau- da Cidade de São Paulo. Betina te. Programa: Rodrigo – Concierto de Stegmann e Nelson Rios – violinos, Aranjuez; Yamandu Costa – Concerto rício Galindo e a participação da Cia. Dans la Danse. O texto e a Fronteira; e Tchaikovsky – Sinfonia n° 6 direção são de Paulo Rogério Lopes. Marcelo Jaffé – viola e Alberto Kanji – violoncelo. Ensaio aberto. História do op. 74, Patética. Leia mais na pág. 28. Quarteto de Cordas. Programa: Mozart – Theatro Municipal. R$ 35 a R$ 100. Festival Alphaville chega à sétima edição Quarteto K 421; e Beethoven – Quarteto Reapresentação dia 27 às 16h30. op. 132. Com direção artística do pianista Ricardo Ballestero, o Festival Praça das Artes – Sala Mário de Andrade. 21h00 Orquestra Sinfônica do Alphaville de Música de Câmara chega a sua sétima edição este Entrada franca. Apresentação dia 25 às 20h. Estado de São Paulo, Coro da Osesp e mês, com dois concertos. No dia 27, o próprio Ballestero se une ao Coro Infantil da Osesp. Neil Thomson 21h00 Benjamin Grosvenor – piano. – regente. Viviane Hagner – violino, clarinetista Cristiano Alves para interpretar obras de Poulenc, Rea- Cultura Artística. Veja detalhes dia 23 às Marília Vargas – soprano e Homero Velho de, Guastavino e Vittor Santos, entre outros. Já no dia 3 de junho, 21h. – barítono. Veja detalhes dia 25 às 21h. o programa explora um repertório pouco feito por aqui, a música vocal para pequenos conjuntos, com os Quartetos vocais de Gustav u 25 QUINTA-FEIRA Jenner e as Liebesliederwalzer de Brahms, para quarteto vocal e u 27 SÁBADO piano a quatro mãos. Entre os cantores, estão a soprano Camila 10h00 Orquestra Sinfônica do 12h00 Escola de Dança de Titinger, o barítono Homero Velho e o tenor Daniel Umbelino. Estado de São Paulo, Coro da Osesp e Coro Infantil da Osesp. Ensaio aberto. São Paulo. Neil Thomson – regente. Viviane Hagner Theatro Municipal. R$ 6. Liederstudio recebe jovens cantores – violino, Marília Vargas – soprano e Homero Velho – barítono. Programa: 13h30 Ballet Bolshoi. Um herói do O projeto Liederstudio SP, idealizado pelo pianista Ricar- Unsuk Chin – Concerto para violino; e nosso tempo. do Ballestero para abrir espaço ao repertório de canções, ainda Fauré – Réquiem op. 48. UCI Salas de Cinemas. R$ 50. Reapresentação dia 28 às 13h. Verificar endereços em www. Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, pouco executado e prestigiado pelas nossas principais temporadas, ucicinemas.com.br. apresenta mais um recital. Será no dia 6 de maio, no Espaço dia 26 às 21h e dia 27 às 16h30. Cachuera!. Participam cantores e pianistas da Academia de Ópera 12h30 Camerata Osusp. Serie BBM. 16h30 Orquestra Sinfônica do do Theatro São Pedro, que vão interpretar uma seleção de Emerson Teixeira – trombone. Programa: Estado de São Paulo, Coro da Osesp canções francesas, com destaque para obras dos compositores Roman Hofstetter – Serenata; Lars-Erik e Coro Infantil da Osesp. Neil Florent Schmitt, Claude Debussy e Francis Poulenc. Larsson – Concerto para trombone; Thomson – regente. Veja detalhes Mahle – Concertino para trombone; dia 25 às 21h. Holst – Suíte St. Paul nº 2 op. 29; e Série do MuBE apresenta três pianistas Guerra-Peixe – Mourão. 16h30 Orquestra Sinfônica Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Municipal de São Paulo. Concertos Três pianistas compõem a agenda de maio do Museu Brasileiro Entrada franca. Reapresentação dia 28 às 12h Sinfônicos. Roberto Minczuk – regente. de Escultura. No dia 7, Vania Pimentel faz um passeio pela música no Sesc Santo André. Veja detalhes dia 26 às 20h. espanhola, com danças escritas por Albeniz, De Falla, Turina e Gra- 20h00 Quarteto de Cordas nados. Já no dia 21, a atração é David Korevaar com um programa da Cidade de São Paulo. Betina 18h30 Eduardo Trindade – tenor que coloca lado a lado importantes obras de Beethoven (Sonata op. Stegmann e Nelson Rios – violinos, e Antonio Vaz Lemes – piano. 10 nº 3), Brahms (Peças op. 119) e Chopin (seleção dos Estudos Marcelo Jaffé – viola e Alberto Kanji Série Concertos. Árias de Óperas. Participação: Juliana Starling – op. 25 e Balada nº 4). E. no dia 28, Helber Fernandes toca a monu- – violoncelo. História do Quarteto de Cordas. Programa: Mozart – Quarteto soprano. Programa: trechos das mental Sonata op. 111 de Beethoven, antecedida por uma seleção K 421; e Beethoven – Quarteto op. 132. óperas Das Land des Lächelns, de dos Estudos op. 33 de Rachmaninov). Praça das Artes – Sala Mário de Andrade. Lehár; Werther, de Massenet; Carmen, R$ 20. Ensaio aberto dia 24 às 18h. de Bizet; La Bohème, de Puccini; Fedora, de Umberto Giordano; La Traviata, de Camerata Cantareira retorna à Pinacoteca 20h30 Teatro Experimental de Verdi; e Tosca, de Puccini. Ópera de São Paulo. Aluízio de Sesc Vila Mariana – Auditório. R$ 17. Sob direção do violista Marcelo Jaffé, a Camerata Cantareira Almada Horta Boaretto – regente e pia- retoma este mês a série de concertos realizados sempre no último no. Luisa Ett, Fernanda Meyer e Claudia 20h00 Shelly Moorman- domingo do mês, no Auditório Alfredo Mesquita, na Pinacoteca do Neves – sopranos; Enrico Vanucci, Marcelo Stahlman – piano. Recitais Eubiose. Estado de São Paulo. No dia 30, o programa tem a Serenata op. Vanucci, Ronaldo Gobbato, Alberto Programa: Shostakovich – Prelúdio e 20, de Elgar, a Romanza, de Henrique Oswald, importante e ainda Morgado, Mauro Menezes e Tomassino Fuga nº 5 op. 87; Schubert – Sonata Casteli – tenores e João Duarte – baixo. pouco conhecido representante do romantismo musical brasileiro e D 960; Rachmaninov – Três dos Dez Programa: árias de óperas e cançonetas prelúdios op. 23; e Chopin – Sonata a Uma pequena serenata noturna, célebre criação de Mozart. napolitanas e italianas. nº 3 op. 58. Circolo Italiano di San Paolo. Entrada franca. Sociedade Brasileira de Eubiose. R$ 30.

32 Maio 2017 CONCERTO 20h00 Giovanna Maira – cantora 11h00 Orquestra Filarmônica de Informais. Roberto Minczuk – regente. Luciano Gallet – Morena, morena, Foi e Orquestra Filarmônica do Santo Amaro. Silvia Luisada – regente. Programa: Tchaikovsky – Sinfonia nº 6, numa noite calmosa; Dilermando Reis Senai-SP. Sesi Música. Série Erudita. Programa: obras eruditas e populares. Patética. Leia mais na pág. 28. – Se ela perguntar; Chiquinha Gonzaga Escola Senai Mário Amato. Teatro Paulo Eiró. Theatro Municipal. R$ 30. – Lua branca; Villani-Côrtes – Rua Aurora Entrada franca. e Valsinha de roda; Eduardo Escalante – 12h00 Camerata Osusp. Serie Eu fiz, de ti o meu refúgio, Esperança e 20h00 Ricardo Ballestero – Sesc Santo André. Emerson Teixeira – u 29 SEGUNDA-FEIRA Embolada; Villa-Lobos – Prelúdio nº 5 e piano e Cristiano Alves – clarinete. trombone. Veja detalhes dia 25 às 12h30. Canção do poeta; Jayme Ovalle – Azulão; VII Festival Alphaville de Música de Sesc Santo André. Entrada franca. 19h00 Wesley Barretto – piano. Waldemar Henrique – Tambatajá e Câmara. Programa: Poulenc – Sonata; Projeto Apreciarte. Programa: obras Uirapuru; e Pixinguinha – Lamento; Paul Reade – Suite from The Victorian 13h00 Ballet Bolshoi. Um herói de Scriabin, Vieira Brandão, Henrique entre outros. Kitchen Garden; Guastavino – Sonata; do nosso tempo. Oswald, Fauré, Debussy, Schumann, Biblioteca Municipal Mário de Andrade – Giampieri – Il carnevale di Venezia; UCI Salas de Cinemas. R$ 50. Verificar Chopin, Brahms e Liszt. Auditório. Entrada franca. Vittor Santos – Resposta; e Béla Kovács endereços em www.ucicinemas.com.br. Conservatório Musical Beethoven. – After you, Mr. Gershwin. Leia mais Entrada franca, mediante reserva. na pág. 32. 16h00 Louis Lortie – piano. Recitais u 31 QUARTA-FEIRA Auditório Alphaville. R$ 100 a R$ 140. Osesp. Programa: Liszt – Anos de Continuidade dia 3/6. Peregrinação (Integral dos três volumes). u 30 TERÇA-FEIRA 20h30 Guilherme Moreno – violão. Leia mais na pág. 26. Programa: obras de Federico Mompou, Sala São Paulo. R$ 85 a R$ 110. 16h00 Camerata Cantareira. Fernando Sor, Ponce e Villa-Lobos. u 28 DOMINGO Marcelo Jaffé – direção. Programa: Musicalis Núcleo de Música. R$ 10. t 16h00 Helber Fernandes – piano. Elgar – Serenata op. 20; Henrique Oswald 11h00 Coral Jovem do Estado de são Recitais de Piano do MuBE. Programa: – Romanza; e Mozart – Uma pequena paulo e Orquestra Barroca EMESP. Chopin – Improviso nº 2 op. 36; música noturna. Leia mais na pág. 32. A Revista CONCERTO Concertos Matinais. Luís Otávio Santos Rachmaninov – Estudos nº 8 e nº 2 Pinacoteca do Estado de São Paulo – continua aqui: e Tiago Pinheiro – regentes. Programa: op. 33; Chopin – Estudo nº 12 op. 10; Auditório Alfredo Mesquita. Entrada franca. Marcello – Colpa di bei vostr’occhi; Bach e Beethoven – Sonata op. 111. www.concerto.com.br – Lobet den Herrn BWV 230; e Händel – Auditório MuBE. R$ 30. 19h30 Rosimary Parra – violão e Notícias, textos e atualizações do Dixit Dominus. Sandro Bodolin – barítono. Ciclo de roteiro musical você encontra no Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos 17h00 Orquestra Sinfônica Música Erudita da Biblioteca Mário de Site CONCERTO por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. Municipal de São Paulo. Concertos Andrade. A Canção Brasileira. Programa:

Endereços São Paulo

Auditório Alphaville – Calçada Flor de CEU Jambeiro – Av. José Pinheiro Borges, Masp – Auditório (374 lugares) e Sesc Pompeia – Teatro – Rua Clélia, Lótus, 78 – Centro Comercial Alphaville 60 – Guaianases – Tel. (11) 2960-2055 Pequeno Auditório (72 lugares) – Av. 93 – Pompeia – Tel. (11) 3871-7700 – Tel. (11) 4196-6585 (262 lugares) – Circolo Italiano di San Paolo – Av. Paulista, 1578 – Bela Vista – Telefone (800 lugares) Sem acesso para deficientes (11) 3251-5644 São Luís, 50 – 1º andar – Consolação – Sesc Santo André – Rua Tamarutaca, Auditório Ibirapuera – Av. Pedro Tel. (11) 3157-2900 Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. 302 – Vila Guiomar – Telefone (11) Álvares Cabral – Portão 3 do Parque Citibank Hall – Av. das Nações Unidas, Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano – 4469-1200 (302 lugares) Ibirapuera – Tel. (11) 3629-1075 17.955 – Tel. (11) 4003-5588 Telefone (11) 3032-3727 (220 lugares) (Plateia interna: 800 lugares, Plateia Museu de Arte Contemporânea – Sesc Vila Mariana – Teatro (608 externa: 15 mil lugares, Foyer: 300 Conservatório Musical Beethoven – lugares) e Auditório (128 lugares) – Auditório Geraldo Mangini – Rua MAC – Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 lugares) – Ibirapuera – Tel. (11) 2648-0254 – Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana – Bento Frias, 135 – Pinheiros – Telefone Telefone (11) 5080-3000 Auditório MuBE – Av. Europa, 218 – (11) 3031-9057 Telefone (11) 3326-5393 Jardim Europa – Tel. (11) 2594-2601 Musicalis Núcleo de Música – Rua Sociedade Brasileira de Eubiose – (192 lugares) Emesp Tom Jobim – Auditório Zequinha de Abreu – Largo General Dr. Sodré, 38 – Itaim Bibi – Telefone Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação Biblioteca Brasiliana Guita e José Osório, 147 – Luz – Tel. (11) 3585-9888 (11) 3845-1514 (80 lugares) – Tel. (11) 3208-9914. Estacionamento Mindlin – Rua da Biblioteca, s/nº – (85 lugares) Pinacoteca do Estado de São no nº 1074 (201 lugares) Cidade Universitária – Telefone Paulo – Auditório – Praça da Luz – (11) 3091-3930 (Coralusp) Escola Senai Mário Amato – Rua Teatro Bradesco – Bourbon Shop- Vitória Maria Médice Ramos, 330 – Luz – Telefone (11) 3229-9844 ping – Rua Palestra Itália, 500 – Biblioteca Municipal Mário de São Bernardo do Campo – Tel. (11) (140 lugares) 3º piso – Perdizes – Telefone (11) Andrade – Auditório – Rua da 4344-5000 Praça das Artes – Sala Mário de 3670-4100 – Vendas: tel. (11) Consolação, 94 – Centro – Tel. Andrade – Av. São João, 281 – Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, 4003-1212 e www.ingressorapido. (11) 3241-3459 (180 lugares) 1º andar – Centro – Telefone (11) 1094 – Perdizes – Tel. (11) 3872-8113 com.br (1439 lugares) Centro Brasileiro Britânico – Sala 4571-0401 (200 lugares) Faculdade de Ciências Farmacêuticas Teatro Paulo Eiró – Av. Adolfo Cultura Inglesa – Rua Ferreira de Sala São Paulo – Sala de Concertos da USP – Av. Prof. Lineu Prestes, 580 – Pinheiro, 765 – Santo Amaro – Araújo, 741 – Pinheiros – Tel. (11) (1500 lugares), Sala do Coro (140 Butantã – Tel. (11) 3091-3674 Tel. (11) 5686-8440 (600 lugares) 3039-0575 (157 lugares) lugares) e Sala Carlos Gomes (120 Centro de Difusão Internacional da USP Instituto de Engenharia – Av. Dr. Dante lugares) – Praça Júlio Prestes – Campos Theatro Municipal de São Paulo – Auditório – Rua Professor Lúcio Martins Pazzanese, 120 – Vila Mariana – Tel. (11) Elíseos – Telefone (11) 3223-3966. – Salão Nobre (150 lugares) e Rodrigues – Travessa 4 – Bloco B – Cidade 3466-9200 (170 lugares) Ingressos: telefone (11) 4003-1212 Sala principal (1500 lugares) Universitária – Tel. (11) 3091-3121 Instituto Fukuda de Música – Rua Braz e www.ingressorapido.com.br. – Praça Ramos de Azevedo, s/ Centro de Pesquisa e Formação Cubas, 258 – Jardim Nossa Senhora Estacionamento: R$ 28 nº – Centro – Telefone (11) 3397- do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Aparecida – Tel. (11) 5083-4913 Santuário e Convento São Francisco – 0327. Ingressos: tel. (11) 2626- 4º andar – Bela Vista – Telefone Instituto Oceanográfico da USP – Largo de São Francisco, 133 – Centro – 0857 – www.compreingressos.com/ (11) 3254-5600 (48 lugares) Praça do Oceanográfico, 191 – Telefone Telefone (11) 3291-2400 (110 lugares) theatromunicipaldesaopaulo Centro Suzuki de Educação Musical – (11) 3091-6501 Santuário Nossa Senhora de Fátima Triade Instituto Musical – Rua João Rua Ambrosina de Macedo, 142 – Livraria Cultura Conjunto Nacional – – Rua Darwin, 651 – Santo Amaro – Leda, 79 – Santo André – Telefone Vila Mariana – Tel. (11) 98115-5436 Av. Paulista, 2073 – Tel. (11) 3170-4033 Telefone (11) 5521-0312 (11) 2831-4832 (60 lugares)

Maio 2017 CONCERTO 33 u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

Sala Cecília Meireles u 1 Segunda-feira – Concerto para soprano coloratura e orquestra op. 82. Leia mais ao lado. Sala recebe orquestras e joga luz 17h00 Ópera Norma, de Bellini. Série Sala Cecília Meireles. R$ 20. Ópera em Concerto. Orquestra e Coro do sobre a música de Beethoven Theatro Municipal do Rio de Janeiro. 11h00 João Carlos Assis Brasil – Roberto Tibiriçá – regente. Elizabeth piano e Juan Gorrín – tenor. Domingos A programação da Sala Cecília Blancke-Biggs – Norma, Beatriz Simões Clássicos Internacionais. Leonardo Sala Municipal Baden Powell. R$ 20. Meireles está organizada em torno Hilsdorf (dia 1º) e Denise de Freitas (dias 4 e de diversas séries, que exploram 6) – Adalgisa, Eric Herrero – Pollione, 17h00 Orquestra Petrobras diferentes formatos e repertórios. A Noeli Mello – Clothilde e Ivan Jorgensen – Flávio. Leia mais na pág. 35. Sinfônica. Série Alliansce II. Sammy série Recitais de Guiomar tem duas Fuks – regente. Programa: Villa-Lobos – Theatro Municipal. Reapresentação dia 4 às atrações. No dia 2, o pianista Paulo 20h e dia 6 às 17h. Bachianas brasileiras nº 2, Trenzinho do Francisco Paes, também composi- caipira; Tom Jobim – Garota de Ipanema, tor, demonstra suas duas facetas: Samba de uma nota só, Eu sei que vou te u 2 Terça-feira amar e Samba do avião; e – na primeira parte, toca peças de Aquarela do Brasil. Leia mais na pág. 35. çã o Rachmaninov (Prelúdio op. 23 18h30 Paulo Francisco Paes – piano. Shopping Grande Rio. Entrada franca.

nº 4) e Chopin (Balada nº 3 op. divulga Série Recitais de Guiomar. Programa: 47 e Scherzo nº 4 op. 54); e, na Rachmaninov – Prelúdio nº 4 op. 23; u 9 Terça-feira segunda, Reminiscências, ciclo de sua autoria. Já no dia 16, membros Chopin – Balada nº 3 op. 47 e Scherzo nº 4 op. 54; e Paulo Francisco Paes – da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro assumem diferentes forma- Reminiscências. Leia mais ao lado. 18h00 Daniel Soares – trompa. ções para interpretar peças como as Estruturas obstinadas, de Ricardo Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Recital de formatura. Tacuchian, e realizar a estreia mundial de Turmalina, de Gilson Santos. Novaes. R$ 10. Escola de Música da UFRJ – Sala da Congregação. Entrada franca. A Série Sala Orquestras Jovens também conta com duas apresen- 20h00 Balé O quebra-nozes, de tações. A primeira, no dia 7, traz a Orquestra Sinfônica de Barra Man- Tchaikovsky. Royal Ballet de Londres. 19h00 Paulo José Campos de Melo sa, fruto do Projeto Música nas Escolas. A solista será a soprano Edna Cinemark. R$ 50. Confirmar horário e endereços – piano. Série Música no Palácio. Cine D’Oliveira, que interpreta o interessante e pouco conhecido Concerto em www.cinemark.com.br. Música. para soprano coloratura e orquestra de Reinhold Glière, compositor rus- Centro Cultural do Poder Judiciário – Sala so que foi professor de Sergei Prokofiev. A regência é de Vantoil de Souza, u 3 Quarta-feira Multiuso. Entrada franca. que comanda o grupo também em obras de Schumann, com destaque 19h00 Trio Aquarius. Série Quartas 19h30 Coral Brasil Ensemble-UFRJ. para a Sinfonia nº 1. No dia 14, é a vez da Orquestra Sinfônica Cesgran- Maria José Chevitarese e Kaique rio, sob o comando de Eder Paolozzi e com o Concerto para violino, Instrumentais do BNDES. Flávio Augusto – piano, Ricardo Amado – Stumpf – regentes. Claudia Marcia de Sibelius (com solos de Angelo Martins), e a Sinfonia nº 7, de Beetho- violino e Ricardo Santoro – violoncelo. Feitosa – piano, Aline Talon – soprano ven. Ainda no universo sinfônico, a Cia. Bachiana Brasileira faz concerto Homenagem aos imortais da Academia e Bruno dos Anjos – tenor. Programa: dedicado à música do século XX (leia mais abaixo). Brasileira de Música. Programa: Edino Brahms – Canções ciganas; Copland – Krieger – Trio tocata; Francisco Braga – Heart, we will forget him; Fauré – Les Na série Música de Câmara, dois recitais marcam o lançamento de Djinns; Randall Thompson – Alleluia; discos de artistas atuantes no cenário carioca. No dia 11, Marcelo Fa- Trio; e Villa-Lobos – Trio nº 2. Espaço Cultural BNDES. Entrada franca. Philip Stopfod – Ave verum; Nivaldo gerlande e Ana Cecilia Tavares tocam o repertório de Originas e Trans- Araneda – Cancion primaveral; Massenet criações (leia mais na página 6); e, no dia 19, Paulo e Ricardo Santoro – Nuit d’Espagne; Patriquim – J’estends le apresentam o CD Paisagens cariocas (leia mais na página 6). u 4 Quinta-feira moulin; e Liduino Pitombeira – Bará. A programação traz ainda concertos da série Sala de Música, que Teatro da UFF. R$ 14. 20h00 Ópera Norma, de Bellini. Série tem como objetivo apresentar de forma cronológica a história da música Ópera em Concerto. Orquestra e Coro do ocidental. O destaque de maio é a obra de Beethoven, nos dias 26 e 27, Theatro Municipal do Rio de Janeiro. u 10 Quarta-feira com obras como o Septeto op. 20, o Trio Arquiduque, a Sonata para Roberto Tibiriçá – regente. Veja detalhes piano op. 81 e o Quarteto de cordas nº 16. Entre os intérpretese estão o dia 1º às 17h. 18h30 Gustavo Ballesteros – piano. Série Talentos UFRJ. pianista Leonardo Hilsdorf, o Quarteto Radamés Gnattali, o violoncelista Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Hugo Pilger e o trompista Thiago Martins. u 6 Sábado Miguez. Entrada franca.

17h00 Ópera Norma, de Bellini. Série Ópera em Concerto. Orquestra e Coro do u 11 Quinta-feira Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Dia 18, Planetário da Gávea / Dia 20, Sala Cecília Meireles Roberto Tibiriçá – regente. Veja detalhes 18h00 Música Antiga da UFF. Circuito dia 1º às 17h. UFF de Música de Câmara. Leandro Cia. Bachiana Brasileira revisita Mendes, Lenora Mendes, Mario Orlando, Márcio Paes Selles e Vigínia Van der rupturas do século XX em concerto u 7 Domingo Linden. Programa: Cantos carnavalescos. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. Comandada pelo maestro Ricardo Rocha, a Companhia Bachiana Bra- 10h30 Música Antiga da UFF. Leandro Mendes, Lenora Mendes, Mario Orlando, sileira apresenta, nos dias 18 e 20 de maio, um programa intitulado “A 20h00 Ana Cecília Tavares e transfiguração musical no século XX”. O objetivo, segundo o maestro, é Márcio Paes Selles e Vigínia Van der Linden. Programa: Cantos carnavalescos. Marcelo Fagerlande – cravos. Série criar “um painel com três dois mais importantes compositores do século Cine Arte UFF. R$ 14. Reapresentação dia 11 Sala Música de Câmara. Lançamento do passado, representando, assim, algumas das mudanças cruciais produzi- às 18h no Centro Cultural Justiça Federal. CD “Originais e Transcrições”. Marcelo das nos últimos cem anos de expressão musical”. Coutinho – narração. Programa: Couperin 11h00 Orquestra Sinfônica de – O Parnaso ou A apoteose de Corelli; Os nomes escolhidos foram o alemão Arnold Schönberg, com sua Barra Mansa. Série Sala Orquestras Bach – Concerto BWV 1061a e Concerto Noite transfigurada; o russo Igor Stravinsky, com o Concerto em ré; Jovens. Vantoil de Souza – regente. de Brandemburgo nº 6 BWV 1051; e e o estoniano Arvo Pärt, de quem é apresentada a obra Fratres, que Edna D’Oliveira – soprano. Programa: Boismortier – Chaconne, do balé Dom trabalha o conceito de transcendência na música, retornando, segundo Schumann – Introdução, scherzo e finale Quixote e a Duquesa. Leia mais na pág. 6. Rocha, a um conceito de “sacralidade e pureza modal”. op. 52 e Sinfonia nº 1, Primavera; Glière Sala Cecília Meireles. R$ 40.

34 Maio 2017 CONCERTO Theatro Municipal u 12 Sexta-feira u 17 Quarta-feira

20h00 Orquestra Sinfônica 19h00 Trio Arqué. Quartas Norma, de Bellini, em concerto, Nacional da Universidade Federal Clássicas no BNDES. Emmanuele Fluminense. OSN Cine I. Thiago Santos Baldini – violino, Heloísa Meireles é destaque da programação – regente. Exibição do filme “Limite” – violoncelo e Horácio Gouveia – com orquestra ao vivo. piano. Programa: Guerra-Peixe – A ópera é o destaque da programação aker Cine Arte UFF. R$ 20. Reapresentação dia Trio; Mignone – Canção sertaneja; do mês do Theatro Municipal do Rio de 13 às 20h e dia 14 às 10h30 (R$ 14). e Tchaikovsky – Trio op. 50. Janeiro. Logo no dia 1º, estreia uma ver- Espaço Cultural BNDES. Entrada franca. são em concerto da Norma, de Bellini, u 13 Sábado símbolo do período do bel canto e uma

u 18 Quinta-feira das mais célebres peças do repertório. A çã o / J ames C harles B 20h00 – voz, Romero ópera estreou em 1831 e é exemplo do

Lubambo – violão e guitarra, Mauro 19h30 Duo Santoro. Paulo Santoro lirismo do compositor e de sua preocu- Elisabeth divulga Senise – saxofone e flauta, Bruno e Ricardo Santoro – violoncelos. Blancke-Biggs Aguilar – contrabaixo e Mingo Araújo pação com a união entre texto e música. Programa: Ronaldo Miranda – Diálogos; Narra a história, baseada no livro de Ale- – percussão. Série Sala Jazz. Participação: Leandro Braga – A bênção, Sandrino; Cristóvão Bastos – piano. Programa: obras Oswaldo Carvalho – Paisagens cariocas; xandre Soumet, do triângulo amoroso entre a sacerdotisa dos druidas de Edu Lobo, , Villa-Lobos – Ária das Bachianas Norma, o pro-Consul do império romano Pollione e a jovem Adalgisa. Cacaso, Chico Buarque, Ronaldo Bastos, brasileira nº 5 e O trenzinho do caipira; A regência será do maestro Roberto Tibiriçá e o elenco é encabeça- Paulo Pinheiro, Capinan e Torquato Neto. Adriano Giffoni – Sandrino no choro; do pela soprano norte-americana Elisabeth Blancke-Biggs, que tem pas- Sala Cecília Meireles. R$ 40. Dimitri Cervo – Pedro e Marcela; sagem por teatros como o Metropolitan de Nova York, no papel-título. Nazareth – Brejeiro; e Waldir Azevedo – 20h00 Orquestra Sinfônica Brasileirinho. Ao seu lado, o tenor Eric Herrero, que acaba de atuar no Municipal do Nacional da Universidade Federal Teatro da UFF. R$ 14. Rio em elogiada produção de Jenufa, de Janácek, como Pollione, e a Fluminense. OSN Cine I. Thiago Santos – mezzo soprano Denise de Freitas, como Adalgisa, papel que ela divide regente. Veja detalhes dia 12 às 20h. 20h00 Orquestra Bachiana com Beatriz Simões, ex-integrante da Academia de Canto Bidu Sayão. Brasileira. A transfiguração musical As récitas acontecem ainda nos dias 4 e 6 de maio. u 14 Domingo no século XX – Schönberg, Stravinsky e Arvo Pärt. Ricardo Rocha – direção 10h30 Orquestra Sinfônica e regente. Nikolay Sapoundjiev – Dia 21, Theatro Municipal Nacional da Universidade Federal violino. Programa: Schöenberg – Noite Fluminense. OSN Cine I. Thiago Santos – transfigurada; Stravinsky – Concerto Pianista Benjamin Grosvenor regente. Veja detalhes dia 12 às 20h. em ré; e Arvo Pärt – Fratres. Leia mais na pág. 34. faz recital único pela Dell’Arte 11h00 Orquestra Sinfônica Planetário da Gávea. Entrada franca. Cesgranrio. Série Sala Orquestras Reapresentação dia 20 às 20h na Sala Cecília Meireles. Aos 24 anos, o pianista Benjamin Grosvenor é um dos mais talentosos Jovens. Eder Paolozzi – regente. Angelo artistas de sua geração. Ele começou na música pelo violoncelo e, há alguns Martins – violino. Programa: Mario Ferraro – Brasília, Abertura sinfônica; anos, em uma entrevista, afirmou ter saudades das possibilidades que o ins- Sibelius – Concerto para violino; u 19 Sexta-feira trumento lhe oferecia, em especial em passagens mais líricas, que seriam e Beethoven – Sinfonia nº 7. impossíveis de reproduzir no piano. Seja como for, é justamente a delica- Leia mais na pág. 34. 18h30 Música Sacra de deza do toque, que vem de uma musicalidade sensível, a marca registrada Todos os Tempos. Valéria Matos Sala Cecília Meireles. R$ 20. – coordenação. do artista, que se apresenta no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, pela 11h00 Camerata de Violões. Escola de Música da UFRJ – Salão série da Dell’Arte (ele também faz dois recitais em São Paulo, pela Cultura Leopoldo Miguez. Entrada franca. Domingos Clássicos Internacionais. Artística, nos dias 23 e 24; leia mais na página 29).No Rio, Grosvenor abre Sala Municipal Baden Powell. R$ 20. seu recital com Schumann e a Arabesque em dó maior, seguida da Sonata 20h00 Orquestra Petrobras nº 13 Sonata nº 2 Sonata Fantasia Sinfônica. Série Djanira II. Eduardo de Mozart, da de Beethoven e da de u 16 Terça-feira Strausser – regente. Programa: Scriabin. O programa inclui ainda peças de Enrique Granados, que dialo- Mozart – Sinfonia nº 40; e Bruckner gam com a Rapsódia espanhola, de Liszt, com a qual ele encerra o recital. 18h00 Leonardo Soares – canto. – Sinfonia nº 4, Romântica. Leia mais Recital de formatura. ao lado. Escola de Música da UFRJ – Sala da Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 96. Congregação. Entrada franca. Dia 7, Shopping Grande Rio / dia 19, Theatro Municipal 20h00 Duo Santoro. Série Sala 18h30 Orquestra de Solistas do Rio Música de Câmara. Lançamento de Janeiro e Trio de Metais – OSRJ. do CD “Paisagens Cariocas”. Eduardo Strausser rege a Série Recitais de Guiomar. Rafael Barros Paulo Santoro e Ricardo Santoro Castro – regente e piano. Eliézer Conrado – violoncelos. Com Cristina Braga Orquestra Petrobras Sinfônica – trompa, Gilson Santos – trompete e – harpa, José Staneck – harmônica A Orquestra Petrobras Sinfônica recebe Eduardo Strausser como Elber Ramos – trombone. Programa: e Ana Letícia Barros – pandeiro. Ricardo Tacuchian – Estruturas obstinadas; Programa: Sergio Roberto de Oliveira maestro convidado em sua série de concertos no Theatro Municipal Gilson Antunes – Turmalina; Gnattali – – Aos santos oro; Ronaldo Miranda do Rio de Janeiro. Com estudos na Alemanha e ex-assistente de John Canção e dança; Strauss – Till Eulenspiegel – Diálogos; Ricardo Tacuchian – Neschling no Theatro Municipal de São Paulo, ele vai reger um pro- – Einmal Anders!; e Piazzolla – Oblivion. Mosaicos II; Villa-Lobos – Trenzinho grama a ser aberto com a Sinfonia nº 40, de Mozart, uma das últimas Leia mais na pág. 34. do caipira; Leandro Braga – A bênção, incursões do compositor pelo gênero. Em seguida, a Sinfonia nº 4 – Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Sandrino; Giffoni – Sandrino no Novaes. R$ 10. choro; Oswaldo Carvalho – Paisagens Romântica, a mais célebre de Anton Bruckner, nome fundamental da cariocas; e Waldir Azevedo – escrita sinfônica do final do século XIX. A orquestra também realiza 19h00 Patrícia Gletzel – piano. Brasileirinho. Leia mais na pág. 6. apresentação da série de concertos nos shoppings da rede Alliansce. Série Música no Palácio. Sala Cecília Meireles. R$ 40. Em maio, no dia 7, o programa é comandado por Sammy Fuks e traz Centro Cultural do Poder Judiciário – Reapresentação dia 21 às 17h na Cidade Sala Multiuso. Entrada franca. das Artes. obras curtas de Villa-Lobos, Tom Jobim e Ary Barroso.

Maio 2017 CONCERTO 35 u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

XII RIOHARPFESTIVAL 15/12h30: Kobie du Plessis (África do 24/12h30: Les Alisées (França): Claire Música no Museu Sul). Às 15h: Angelica Salvi (Espanha) Le Fur – harpa, François Detton – flauta, Entrada franca / rioharp.businesscatalyst.com – harpa e Tocho Vasquez – sintetizador. Cecile de Rocca Serra – violino e viola e Às 18h: Prem Ramam (Índia). Jean Eric Thirault – violoncelo. Às 15h: Quarenta e dois músicos de 23 países integram a programação de Centro Cultural Banco do Brasil. Camerata da Ação Social pela Música no Brasil e Tajana Vukelic (Croácia) – harpa. 15/12h30: Amy McAllister (Irlanda). maio da série Música no Museu, dedicada à harpa. Serão, ao todo, mais Às 18h: Zoe Vandermeer (País de Gales). Jóquei Clube Brasileiro – Salão Nobre. de cem concertos. A ideia é oferecer um panorama do instrumento, com Centro Cultural Banco do Brasil. harpas de diferentes períodos e culturas, no RioHarpFestival, o maior 16/14h00: Solain Rosillo (Colômbia). 25/12h30: Les Alisées (França). evento do gênero no mundo, sob direção de Sérgio da Costa e Silva. Às 16h30: Amy McAllister (Irlanda). Às 15h: Zoe Vandermeer (País de A abertura acontece no dia 1º, no Centro Cultural Banco do Brasil, Às 18h: Angelica Salvi (Espanha) – Gales). Às 18h: Tajana Vukelic harpa e Tocho Vasquez – sintetizador. com um trio formado por músicos japoneses. Entre as atrações, estão o (Croácia) – harpa, Srdjan Peic – Centro Cultural Justiça Federal. Grupo Cânticos de Asafe, os harpistas Sarah Verrue, Juan Esteban Guz- trompa e Kosjenka Turkulin – piano. Centro Cultural Banco do Brasil. mán, Aline Araújo, Joost Willemze, Liza Wallace, Luiz Zaracho, Amy 16/20h00: Kobie du Plessis (África do Sul). McAllister, a Orquestra Ação Social pela Música e o Conjunto Ecos Lati- 26/12h30: Les Alisées (França). Iate Clube. : Tajana Vukelic (Croácia) nos. A programação, que vai até o dia 1º de junho, ocupa palcos como o Às 15h 17/12h30: Solain Rosillo (Colômbia). – harpa, Srdjan Peic – trompa e Forte de Copacabana, o Iate Clube e o Centro Cultural Justiça Federal. Às 15h: Camerata Uerê e Kobie du Kosjenka Turkulin – piano. Às 18h: A programação pretende mostrar como a harpa, do barroco ao Plessis (África do Sul). Às 18h: Kobie Cristian Rodrigues (Chile). heavy metal, passando pelo clássico e pela música brasileira, assim du Plessis. Centro Cultural Banco do Brasil. como pelo jazz, pode representar momentos específicos de nosso passa- Centro Cultural Banco do Brasil. 26/19h30: Yerko Lorca (Espanha). do musical e de culturas como a celta e, ao mesmo tempo, se reinventar 18/12h30: Orquestra Sinfônica Jovem Igreja Nossa Senhora da Paz. à luz de novas propostas sugeridas pelo mundo contemporâneo. e Solain Rosillo (Colômbia). Às 15h: 27/12h30: Yerko Lorca (Espanha). Ecos Latinos: Patrice Fisher – harpa, Às 14h: Diane Pauvert (França). Fran Comiskey – piano, Carlos Valladares Às 16h: Cristian Rodrigues (Chile) e grupo. 01/15h00: Trio Kagurazaka (Japão): 08/12h30: Josh Layne (Canadá). e Edwin Gonzales – baixos e Reinaldo Centro Cultural Banco do Brasil. Shen Ribeiro – shakuhachi, Tamie Às 15h: Joost Willemze (Holanda). Pestana – percussão. Às 18h: Trio Kitahara – koto e Gabriel Levy – acor- Às 18h: Liza Wallace (EUA). Artemisia: Alessandra Magrini – harpa, 27/18h00: Carolina Patrocínio Coimbra deão. Às 17h: Coletivo Músicos da Centro Cultural Banco do Brasil. Tania Castro Arias – flauta e Inès Lopez (Portugal) – harpa e Gabriele Amarù Baixada e Duo Arphangeli: Enrico Euron Bisquert (França) – viola. (Itália) – trompa. 09/12h30: Josh Layne (Canadá). Às e Anne Gaelle Cuif (Itália) – harpas cél- Centro Cultural Banco do Brasil. Palácio São Clemente – Consulado de 15h: Liza Wallace (EUA). Às 18h: Prem ticas. Às 19h: Grupo Cânticos de Asafe: Portugal. Ramam (Índia) – mini harpa e ngoni. 19/12h30: Trio Artemisia: Alessandra Keiferson Santos – harpa, Thompson 28/10h30: Edith Gasteiger (Áustria). Centro Cultural Banco do Brasil. Magrini – harpa, Tania Castro Arias – Pessoa – violão e Lívia Santos – voz. flauta e Inès Lopez Bisquert (França) Corcovado. Centro Cultural Banco do Brasil. 11/12h30: Duo Fabiola Harper – viola. Às 15h: Ecos Latinos. Às 18h: 28/12h30: Yerko Lorca (Espanha). (Chile) – harpa e Cesar Moya – 02/12h30: Athy (Argentina). Vanja Ferreira – harpa e Magda Belotti Às 14h: Carolina Patrocínio Coimbra violão. Às 15h: Armando Becerra Teatro Sesi-Firjan. – canto. (Portugal) – harpa e Gabriele Amarù (Peru). Às 18h: Jennifer Polet Centro Cultural Banco do Brasil. (Itália) – trompa. Às 16h: Diane 02/14h30: Duo Arphangeli: Enrico Santiago (México). Pauvert (França). Euron e Anne Gaelle Cuif (Itália) – Centro Cultural Banco do Brasil. 20/12h30: Ecos Latinos. Às 14h30: Trio harpas célticas. Às 16h30: Grupo Artemisia: Alessandra Magrini – harpa, Forte de Copacabana – Museu do Exército. 10/12h30: Jennyfer P. S. Grajales Cânticos de Asafe: Keiferson Santos Tania Castro Arias – flauta e Inès Lopez 28/19h00: Massimo Cusato (Itália) – (México). Às 15h: Armando – harpa, Thompson Pessoa – violão Bisquert (França) – viola. Às 16h30: percussão e Giuliana De Donno – harpa. Becerra (Peru). Às 18h: Duo e Lívia Santos – voz. Burning Symphony. Jonathan Faganello. Centro Cultural Banco do Brasil. Biblioteca Nacional. Fabiola Harper (Chile) – harpa Forte de Copacabana – Museu do Exército. e Cesar Moya – violão. Às 19h30: 29/12h30: Massimo Cusato (Itália) – 03/12h30: Sarah Verrue (Bélgica). Josh Layne (Canadá). 20/19h00: Elisabeth Remy Johnson – percussão e Giuliana De Donno – harpa. Às 15h: Duo Arphangeli: Enrico Euron Centro Cultural Banco do Brasil. harpa e Dale Henderson – violoncelo. Às 15h: Carolina Patrocínio Coimbra e Anne Gaelle Cuif (Itália) – harpas Centro Cultural Banco do Brasil. (Portugal) – harpa e Gabriele Amarù 12/12h30: Jennifer Polet Grajales célticas. Às 18h: Al Nur Kibir – música (Itália) – trompa. (México). Às 15h: Duo Fabiola 21/12h30: Elisabeth Remy Johnson oriental. Às 19h30: Athy (Argentina). Centro Cultural Banco do Brasil. Centro Cultural Banco do Brasil. Harper (Chile) – harpa e Cesar (EUA) – harpa e Dale Henderson 04/12h30: Athy (Argentina). Às 15h: Moya (Chile) – violão. Às 18h: (EUA) – violoncelo. Às 14h30: Burning 29/19h00: Diane Pauvert (França). Juan Esteban Guzmán (Colômbia). Luis Zaracho (Paraguai). Symphony. Jonathan Faganello – harpa. Maison de France – Biblioteca. Centro Cultural Banco do Brasil. Às 16h30: Camerata Uerê. Participação: Às 18h: Sarah Verrue (Bélgica). 30/12h30: Massimo Cusato (Itália) – Eduardo Viveros (México) – harpa. Centro Cultural Banco do Brasil. 13/12h30: Luis Zaracho (Paraguai). percussão e Giuliana De Donno – harpa. Forte de Copacabana – Museu do Exército. 05/12h30: Sarah Verrue (Bélgica). Às 15h: Orquestra da Ação Social Às 15h: Cyntia Valenzuela (México). Às 15h: Juan Esteban Guzmán pela Música e Armando Becerra 21/19h00: Ecos Latinos. Às 18h: Yerko Lorca (Espanha). (Colômbia). Às 18h: Aline Araújo. (Peru). Centro Cultural Banco do Brasil. Centro Cultural Justiça Federal. Forte de Copacabana – Museu do Exército. Centro Cultural Banco do Brasil. 22/12h30: Elisabeth Remy Johnson 31/12h30: Massimo Cusato (Itália) 06/12h30: Joost Willemze (Holanda) 13/18h00: Marcelo Penido – harpa, (EUA) – harpa e Dale Henderson – – percussão e Giuliana De Donno – – harpa. Às 15h: Conjunto de Aline Driade – canto e Daniel Bandeira violoncelo. Às 15h: Eduardo Viveros harpa. Às 15h: Cyntia Valenzuela Violoncelos da Ação Social pela – violão. (México) e grupo. Às 18h: Coletivo (México) – harpa. Às 18h: Trio Vanja Música e Aline Araújo – harpa. Às 18h: Centro Cultural Banco do Brasil. Músicos da Baixada e Carolina Vega Ferreira – harpa, Igor Levi – flauta e – harpa e Daniel Vega (Colômbia) – Dam Telek – violoncelo. Participação: NadaBhaktas: Prem Ramam (Índia) 14/14h00: Angelica Salvi – harpa e cuatrista. Nadja Daltro – voz. Às 19h30: Edith – santoor, ngoni e mini harpa e Gui Tocho Vasquez (Espanha) – sintetizador. Centro Cultural Banco do Brasil. Gasteiger (Áustria) – harpa. Cavalcanti – sintetizadores. Forte de Copacabana – Museu do Exército. Centro Cultural Banco do Brasil. 23/12h30: Carolina Vega – harpa Centro Cultural Banco do Brasil. 14/16h00: Luis Zaracho (Paraguai). 07/12h30: Joost Willemze (Holanda). e Daniel Vega (Colômbia) – cuatrista. 01/06 às 15h00: Concerto de encerra- Ilha Fiscal. Às 15h: Liza Wallace (EUA). Às 18h: Duo Às 15h: Zoe Vandermeer (País de mento. Camerata do Uerê. Participação: Vanja Ferreira e Gelton Galvão – harpas. 14/19h00: Amy McAllister (Irlanda). Gales). Às 18h: Prem Ramam (Índia). Edith Gasteiger (Áustria) – harpa. Centro Cultural Banco do Brasil. Centro Cultural Banco do Brasil. Centro Cultural Justiça Federal. Aquário.

36 Maio 2017 CONCERTO u 20 Sábado e Trio para piano op. 97, Arquiduque. u 29 Segunda-feira Jackson do Pandeiro, Bonfá, Milton Leia mais na pág. 34. Nascimento e Guto Wirtti. 20h00 Orquestra Bachiana Sala Cecília Meireles. R$ 40. Continuidade 19h00 Orquestra de Sopros da UFRJ. Teatro da UFF. R$ 14. dia 27. Brasileira. Série Sala Vertigens. A trans- Marcelo Jardim – regente. figuração musical no século XX. Ricardo Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Rocha – direção e regente. Veja detalhes u 27 Sábado Miguez. Entrada franca. u 31 Quarta-feira dia 18 às 20h. Sala Cecília Meireles. R$ 40. 13h30 Balé Um Herói do Nosso 19h00 Quarteto Concertante. A Tempo. Balé Bolshoi. u 30 Terça-feira música sem fronteiras de Radamés Gnattali e Claude Bolling. Paulo Santoro UCI Salas de Cinema. R$ 50 a R$ 60. u 21 Domingo Reapresentação dia 28 às 13h. Verificar 19h30 T-Bones Brasil Ensemble. – violoncelo, Tamara Ujakova – piano, endereços em www.ucicinemas.com.br. Som Brasileiro. Rafael Rocha, Everson Alexandre Brasil – contrabaixo e André 11h00 Orquestra Rio Camerata. Moraes, Hebert Germano, Sérgio de Frias – bateria. Programa: Gnattali 15h00 Grupo Prelúdio 21. Domingos Clássicos Internacionais. Israel Jesus, André Câmara e Leandro Dantas – Modinha e baião e Trio; e Claude Participação: Antônio Ziviani, Thalyson Menezes – regente. Fernanda Canaud – – trombones, Renato Catharino – piano, Bolling – Suíte para violoncelo e jazz Rodrigues, Ingrid Barancoski e Pablo piano. Programa: Händel – Largo da Wagner Viana – baixo e Jeferson – piano trio. Panaro – pianos. Programa: Neder Nassaro ópera Xerxes; Bach – Concerto BWV 1056; bateria. Programa: obras de Tom Jobim, Espaço Cultural BNDES. Entrada franca. t Bizet – Suíte Carmen nº 1 ; e Strauss – – Massas; Caio Senna – 5:40; Alexandre Abertura de Assim falou Zarathustra. Schubert – Dual; José OrlandoAlves – Sala Municipal Baden Powell. R$ 20. Interiores; Marcos Lucas – Três bagatelas; e Sergio Roberto de Oliveira – Átonas. 17h00 Benjamin Grosvenor – piano. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. Endereços Rio de Janeiro Série O Globo/Dell’Arte Concertos Internacionais. Programa: Schumann 17h00 Anna Hanickel – soprano e Frederico de Oliveira – barítono. Aquário do Rio de Janeiro – Porto Ilha Fiscal – Espaço Cultural da – Arabesque; Mozart – Sonata nº 13; do Rio – Armazém 6 – VLT Estação Marinha – Av. Alfredo Agache, Beethoven – Sonata nº 14, Sonata ao Sociedade Artística Villa-Lobos. Programa: Trechos de óperas de Mozart – Don Aquário – Tel. (21) 3613-0700 s/nº – Centro – Tel. (21) 3870-6025 luar; Scriabin – Sonata nº 2, Sonata fan- (150 lugares) tasia; Granados – De Goyescas op. 11: Giovanni, Le nozze di Figaro e A flauta Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco, Los requiebros e El fandango de Candil; mágica; Bellini – Norma e I puritani; 219 – Centro – Tel. (21) 3095-3879 Jockey Club Brasileiro – Praça Santos e Liszt – Rapsódia espanhola. Leia mais Verdi – La traviata e Otello; Wagner – (120 lugares) Dumont, 31 – Gávea – Tel. (21) 3534- na pág. 35. Tannhäuser; Puccini – La bohème, 9000 (150 lugare) Il tabarro e Gianni Schicchi; e Gershwin Centro Cultural Banco do Brasil – Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 420. Maison de France – Biblioteca – Av. – Summertime e Porgy and Bess. Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Presidente Antônio Carlos, 58 – Centro – 17h00 Duo Santoro. Lançamento do Theatro D. Pedro. R$ 80. Tel. (21) 3808-2020 (155 lugares) Tel. (21) 3974-6699 (90 lugares) CD “Paisagens Cariocas”. Veja detalhes Centro Cultural do Poder Judiciário 20h00 Quarteto Radamés Gnattali dia 19 às 20h. – Rua Dom Manuel, 29 – Centro – Tel. Metropolitan – Av. Ayrton Senna, 3.000 e Leonardo Hilsdorf – piano. Série Cidade das Artes – Teatro de Câmara. R$ 20. (21) 3133-3366 (60 lugares) – Tel. (21) 4003-5588 (8.870 lugares) Sala de Música. Carla Rincón e Andrea Carizzi – violinos, Marco Catto – viola Centro Cultural Justiça Federal – Palácio São Clemente – Consulado u 22 Segunda-feira e Hugo Pilger – violoncelo. Programa: Av. Rio Branco, 241 – Centro – Tel. de Portugal – Rua São Clemente, 424 Beethoven – Sonata para piano op. 81, (21) 3212-2550 (142 lugares) – Botafogo – Tel. (21) 2544-3570 (200 lugares) 19h00 Orquestra Sinfônica da UFRJ. Les adieux, Sonata para violoncelo e pia- Cidade das Artes – Av. das Américas, Série Orquestras. Felipe Prazeres – regente. no nº 5 op. 102 nº 2 e Quarteto de cordas Planetário da Gávea – Rua Vice 5300 – Barra da Tijuca – Tel. (21) nº 16 op. 135. Leia mais na pág. 34. Governador Rubens Berardo, 100 – Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo 3325-0102. Ingressos: Tel. (21) Miguez. Entrada franca. Sala Cecília Meireles. R$ 40. Gávea – Tel. (21) 2274-0046 4003-2051 – www.ingressorapido. com.br ou Tel. (21) 4003-5588 – www. Sala Cecília Meireles – Largo da u 23 Terça-feira u 28 Domingo ticketsforfun.com.br (1238 lugares) Lapa, 47 – Centro – Tel. (21) 2332-9223 (835 lugares) Cine Arte UFF – Rua Miguel de Frias, 10h30 Orquestra Sinfônica 19h00 Léo Gandelman – saxofone. 9 – Icaraí – Niterói – Tel. (21) 2629- Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Nacional da UFF. Alvorada IV. Alejandra Série Música no Palácio. 5030 (292 lugares) Novaes – Rua Teotonio Regadas, 26 Urrutia – regente. Programa: Guarnieri – Centro Cultural do Poder Judiciário – – Lapa – Tel. (21) 2332-9223 Abertura concertante e Soro – Tres aires Corcovado – Rua Cosme Velho, 513 – Sala Multiuso. Entrada franca. (150 lugares) chilenos, El gavilán e Danzas de Galanta. Tel. (21) 2558-1329 Sala Municipal Baden Powell – Av. Cine Arte UFF. R$ 14. Escola de Música da UFRJ – Rua do u 24 Quarta-feira Nossa Senhora de Copacabana, 360 – Passeio, 98 – Lapa – Tel. (21) 2240- 11h00 Marina Considera e Maíra Copacabana – Tel. (21) 2548-0421 1391 (800 lugares) 19h00 Banda Sinfônica Aprendiz. Lautert – sopranos, Ivan Jorgensen (500 lugares) Série Retreta Sinfônica. Gabriel Delatorre – tenor, Ciro D’Araújo – barítono e Espaço Cultural BNDES – Av. Shopping Grande Rio – Rua Maria – regente. Eliara Puggina – piano. Domingos República do Chile, 100 – Centro – Soares Senda, 111 – Centro – Tel. Escola de Música da UFRJ. Entrada franca. Clássicos Internacionais. Viva a ópera. Tel. (21) 2172-7447 (300 lugares) Sala Municipal Baden Powell. R$ 20. (21) 2430-5111 21h30 josé carreras – tenor. Forte de Copacabana – Museu do Teatro da UFF – Rua Miguel de Frias Final World Tour. Leia mais na pág. 29. 12h00 Orquestra de Cordas da Exército – Praça Coronel Eugênio 9 – Icaraí – Tel. (21) 2629-5205 e Grota. Programa: Charpentier – Prelúdio Metropolitan. R$ 450 a R$ 850. Franco, 1 – Posto 6 – Copacabana – 2629-5206 (346 lugares) do Te Deum; John Baston – Concerto para Tel. (21) 2521-1032 (150 lugares) flauta doce; Purcell – Trumpet voluntaire; Teatro Sesi – Firjan – Av. Graça u 26 Sexta-feira Mozart – Suíte Papageno; Morricone Fundação Cultural Avatar – Rua Aranha, 1 – Centro – Tel. (21) – Cinema Paradiso; Doyle – Valente; Doutor Pereira Nunes, 141 – Niterói – 2563-4168 (380 lugares) 20h00 Quarteto Radamés Nino Rota – Poderoso chefão; Kaoma – Tel. (21) 2621-0217 (55 lugares) Gnattali, Marcio Miguel Costa Theatro D. Pedro – Praça dos Lambada; e – Feira de mangaio. Iate Clube do Rio de Janeiro – – clarinete, Felipe Destefano – fa- Expedicionários – Centro – Fundação Cultural Avatar. Ingressos: doação Av. Pasteur, 333 – Urca – Tel. (21) gote, Thiago Martins – trompa Petrópolis – Tel. (24) 2235-3833 – de caderno de música e material escolar. 3223-7200 (200 lugares) e LEONARDO HILSDORF – piano. (480 lugares) Série Sala de Música. Carla Rincón e 13h00 Balé Um Herói do Nosso Igreja Nossa Senhora da Paz Theatro Municipal do Rio de Andrea Carizzi – violinos, Marco Catto Tempo. Balé Bolshoi. – Rua Visconde de Pirajá, 339 – Janeiro – Praça Marechal Floriano – viola e Hugo Pilger – violoncelo. UCI Salas de Cinema. R$ 50 a R$ 60. Verificar Ipanema – Tel. (21) 2523-4543 – Centro – Tel. (21) 2332-9191 – Programa: Beethoven – Septeto op. 20 endereços em www.ucicinemas.com.br. (600 lugares) www.ingresso.com (2350 lugares)

Maio 2017 CONCERTO 37 u ROTEIRO MUSICAL Brasil

Sala Minas Gerais u AQUIRAZ, CE 11/05 20h30 Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Filarmônica de Minas Gerais vai 27/05 19h00 II Encontro Mestre Série Allegro. Carlos Prazeres – regente. e Aprendiz. Tocando Ffortissimo. Ênio Alexandre Dossin – piano. Programa: L. do barroco ao contemporâneo Antunes – direção artística. Igor De Bruyn Cardoso – Ritual; Khachaturian – Concerto Ferraz e Ricardo Gadelha – violões. para piano op. 38; e Vaughan Williams – A Orquestra Filarmônica de Sinfonia nº 5. Leia mais Orquestra Filarmônica de Minas Programa: – Serenata. Minas Gerais abre a programação ao lado. Gerais na Sala Minas Gerais Igor De Bruyn Ferraz e convidados. de maio, no dia 6, com um con- Almir Sater/Renato Teixeira – Tocando Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. em frente; Pixinguinha – Cheguei; Luiz R$ 40 a R$ 105. Reapresentação dia 12 certo dedicado a autores barrocos às 20h30, pela série Vivace. alemães. A abertura em direção ao Bittencourt/Anibal Augusto Sardinha – Amoroso; Heraldo Do Monte – Chuva período barroco como forma de refi- 12/05 20h00 Festival de Música morna; e obras de Aníbal Augusto Barroca. Palestras e concertos. nar a sonoridade é uma das apostas Sardinha, Chico Buarque de Holanda, Recital-palestra com Ilton Wjuniski do ano do grupo, que neste concer- Vinícius de Moraes e Marcelo Brazil. – cravo. Programa: obras de Bach e to, com obras de Biber, Buxtehude, Camerata de violões IBFL. Igor De Bruyn Scarlatti. Reapresentação dia 13. Dias Telemann, Händel e Bach, será re- Ferraz – regente. Programa: Villa-Lobos – 18 e 19 às 20h: Palestra ilustrada

motta çã o / rafael O canto do pajé; e – Algodão. gido pelo maestro Marcos Arakaki. Ópera Barroca. Com Oiliam Lanna – Camerata Dedilharte 6. Igor De Bruyn compositor e regente. Dia 22 às 20h: O primeiro concerto da série divulga Ferraz – regente. Programa: Alegre Corrêa Palestra ilustrada, com Edmundo Hora de assinaturas vem em seguida, nos – Rio Azul.. Igor De Bruyn Ferraz – violão – cravo. Dia 23 às 20h: Diego Schuck dias 11 e 12, quando o maestro Carlos Prazeres, diretor da Orquestra e Ênio Antunes – violino. Programa: – violoncelo barroco e Edmundo Hora – Sinfônica da Bahia, rege um programa dedicado ao século XX. A apre- Nossa casinha. Orquestra de Violões cravo. Dia 24 às 20h: Michel de Souza do Encontro. Ênio Antunes – regente. – barítono e Edmundo Hora – cravo. Dia sentação começa com Ritual, de Lindembergue Cardoso. Na sequência, Programa: Bach – Ária da Suíte Orquestral Concerto para piano 25 às 20h: Márcio Cecconello – violino Alexandre Dossin sola no , de Khachaturian, obra de nº 3; Villa-Lobos – Ária Cantinela das barroco e Edmundo Hora – cravo. Dia 1936 responsável por chamar atenção de todo o mundo para o composi- Bachianas brasileiras nº 5 e O trenzinho 26 às 20h: Concerto Johann Sebastian tor armênio. Por fim, a Sinfonia nº 5, em que o britânico Ralph Vaughan- do caipira; Igor De Bruyn Ferraz – Bar no Bach. Marília Salgado – direção -Williams revisita o período do Romantismo. Ceará; e Ary Barroso – Aquarela brasileira. artística. Celina Szrvinsk – coordenação Teatro Tapera das Artes – Tel. (85) 3361-2704. geral. Leia mais na pág. 41. Nos dias 18 e 19, o diretor artístico e regente titular Fabio Mechetti Entrada franca. Fundação de Educação Artística – Sala Sergio assume a batuta, com uma homenagem aos 75 anos do brasileiro Jorge Magnani – Tel. (31) 3226-6866. R$ 20. Favor Antunes, de quem é interpretada a Apoteose de Rousseau (leia mais so- u confirmar horário. bre a obra e o compositor na página 18). O programa conta ainda com a ARACAJU, SE jovem pianista russa Anna Vinnitskaya, que interpreta o Concerto nº 1, 13/05 20h30 Orquestra Sinfônica 03/05 20h30 Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Sinfônica Pop. Marcelo de Bartók, símbolo da importância do autor para a literatura pianística no de Sergipe. Série Cajueiros III. 130 anos Ramos – regente. Lenine – cantor. de Villa-Lobos. Daniel Nery – regente. século XX; e com a Sinfonia nº 1, de Brahms. Palácio das Artes – Grande Teatro – Tel. (31) O último programa do mês, apresentado nos dias 25 e 26, segue Programa: Villa-Lobos – Bachianas brasi- 3237-7300. R$ 60. Reapresentação dia 14 às leiras nº 4; e Beethoven – Sinfonia nº 5. 19h. a proposta de mistura de períodos. Desta vez, com obras de Dvorák Leia mais na pág. 43. (Serenata para sopros), Hindemith (Música de concerto para cordas e Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1496. 14/05 11h00 Orquestra metais), Villani-Côrtes (Concerto para vibrafone) e Kodály (Concerto Filarmônica de Minas Gerais. Série para orquestra). A regência é de Mechetti e Rafael Alberto é o solista. 18/05 20h30 Orquestra Sinfônica Clássicos na Praça. Dia das Mães. Marcos de Sergipe. Série Mangabeiras I. Arakaki – regente. Programa: Wagner Grandes trilhas do cinema internacional. – Cavalgadas, de As Valquírias; Mozart – Guilherme Mannis – regente. Programa: Sinfonia nº 25; J. Strauss Jr. – Tritsch-Trasch Ennio Morricone – Cinema paradiso; Nino Polka op. 214; Liszt – Rapsódia húngara Belo Horizonte, dia 16 Rota – Suíte de La pappa col pomodoro, Il nº 2; e Vaughan Williams – Suíte Guerra padrinho, Oito e meio, Romeu e Julieta e nas estrelas. Quarteto Carlos Gomes toca Amarcord; Nicola Piovani – A vida é bela; Praça em frente à Sala Minas Gerais – John Williams – O patriota, Star Wars e Harry Rua Tenente Brito Melo, 1090. obras brasileiras e de Dvorák Potter, suíte para orquestra; e Howard Shore – Suíte de O senhor dos anéis. 14/05 16h00 Coral Cidade dos Há três anos, quatro dos Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1496. Profetas. Lançamento do CD “Mestres çã o principais instrumentistas bra- do Colonial Mineiro”. Elias Barros – regente. José Herculano Amâncio – divulga sileiros resolveram se unir em u BELO HORIZONTE, MG direção de gravação e regente do coro. um novo quarteto de cordas, Programa: Lobo de Mesquita – Stabat batizado em homenagem a 03/05 20h30 Orquestra de Câmara Mater; Marcos Coelho Neto – Maria Carlos Gomes: nos violinos, Sesiminas. Concerto comemorativo dos 54 Mater Gratie; e Manoel Dias de Oliveira Cláudio Cruz e Adohniran anos da Fundação de Educação Artística. – Magnificat; entre outros. Marco Antonio Maia Drumond – regente. Basílica Nossa Senhora de Lourdes – Reis; na viola, Gabriel Marin; Eladio Pérez González – barítono. Rua Bahia, 1596 – Centro. Entrada franca. Quarteto Carlos Gomes no violoncelo, Alceu Reis. Ape- Fundação de Educação Artística – Sala Sergio sar do pouco tempo, os resulta- Magnani – Tel. (31) 3226-6866. Entrada franca. 16/05 20h30 Quarteto Carlos dos do trabalho têm sido excepcionais, como mostra o recente disco Gomes. Série Concertos Bradesco. 06/05 18h00 Orquestra Filarmônica Cláudio Cruz e Adohniran Reis – dedicado aos quartetos do compositor Alberto Nepomuceno. de Minas Gerais. Série Fora de Série. violinos, Gabriel Marin – viola e Alceu A proposta do Quarteto Carlos Gomes é se dedicar à pesquisa e Barroco alemão. Marcos Arakaki – regen- Reis – violoncelo. Programa: Alexandre interpretação do repertório brasileiro, como fica claro o programa do te. Programa: Biber – Batalha; Buxtehude/ Levy – Quarteto em lá menor; Glauco recital que o grupo faz no dia 16, na série dirigida por Celina Szrvinsk Chávez – Chacona em mi menor; Pachelbel Velásquez – Quarteto nº 1; e Dvorák – no Teatro Bradesco, em Belo Horizonte. Eles tocam o Quarteto em – Cânon e Giga; Telemann – Don Quixote; Quarteto nº 12 op. 96, Americano. Händel/Beecham – Suíte Il pastor fido; e Leia mais ao lado. lá menor de Alexandre Levy e o Quarteto nº 1 de Glauco Velásquez Bach/Elgar – Fantasia e fuga em dó menor. Teatro Bradesco – Tel. (31) 3516-1360. e, para encerrar, o Quarteto americano, de Dvorák. Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. R$ 20. Vendas na bilheteria ou pelo site R$ 40 a R$ 105. www.compreingressos.com.br.

38 Maio 2017 CONCERTO 18/05 20h30 Orquestra 16/05 20h00 Orquestra Sinfônica Filarmônica de Minas Gerais. do Teatro Nacional Claudio Série Presto Homenagem a Jorge Santoro. Concerto Europeu. Virginia Antunes. Fabio Mechetti – regente. Martinez (Espanha) – regente. Friedrich Anna Vinnitskaya – piano. Programa: Thiele (Alemanha) – violoncelo e André Jorge Antunes – Apoteose de Rousseau; Baleiro (Portugal) – barítono. Programa: Bartók – Concerto para piano nº 1; Sibelius – Finlândia op. 26; Saint-Saëns Digital Concert Hall e Brahms – Sinfonia nº 1. Leia mais – Concerto para violoncelo nº 1; Mozart – na pág. 38. Árias e trechos das óperas Don Giovanni A Filarmônica de Berlim em sua casa. Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. e As bodas de Fígaro; Rossini – Ária de O R$ 40 a R$ 105. Reapresentação dia 19 às barbeiro de Sevilha; Ravel – Don Quichotte 20h30, pela série Veloce. à Dulcinée; Leoncavallo – Trechos de Il pagliacci; e Dvorák – Sinfonia nº 7. Acesse pelo Site CONCERTO 23/05 12h00 Orquestra Sinfônica Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660. Entrada franca. de Minas Gerais. Série Sinfônica ao e ganhe 10% de desconto. Meio-Dia. Isaac Karabtchevsky – regen- 23/05 20h00 Orquestra Sinfônica te. Aleyson Scopel – piano. Programa: do Teatro Nacional Claudio www.concerto.com.br/dch trechos de Tchaikovsky – Concerto para Santoro. Ciclo Beethoven 190 anos. piano nº 1 e Sinfonia nº 5. Leia mais na Claudio Cohen – regente. Álvaro Siviero pág. 38. – piano. Programa: Beethoven – Abertura Palácio das Artes – Grande Teatro – Tel. da ópera Fidélio, Concerto para piano nº 3 Filarmônica de Berlim (31) 3237-7300. Entrada franca. Apresentação e Sinfonia nº 6, Pastoral. completa dia 24 às 20h30, pela série Sinfônica Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660. Entrada franca. PROGRAMAÇÃO DE em Concerto. R$ 20. MAIO DE 2017 29/05 17h00 Orquestra Ars 25/05 20h30 Orquestra Hodierna, Orquestra de Buzinas e Filarmônica de Minas Gerais. Série Madrigal de Brasília. Jorge Antunes Allegro. Fabio Mechetti – regente. Rafael – regente. Programa: Jorge Antunes – Alberto – vibrafone. Programa: Dvorák Sinfonia dos direitos (estreia mundial). SEGUNDA-FEIRA • 1º DE MAIO • 6H – Serenata para sopros em ré menor op. Estacionamento da Funarte e da Torre de TV. Mariss Janssons – regente 44; Hindemith – Música de Concerto de Entrada franca. cordas e metais op. 50; Villani-Côrtes Andreas Ottensamer – clarinete – Concerto para vibrafone; e Kodály – Obras de Weber e Dvorák Concerto para orquestra. Leia mais na u CAMPINAS, SP pág. 38. Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. 05/05 20h00 Giovanna Maria – R$ 40 a R$ 105. Reapresentação dia 26 às cantora e Quinteto Bachiana Sesi-SP. SÁBADO • 6 DE MAIO • 14H 20h30, pela série Vivace. Sesi Música. Série Erudita. Sesi Campinas Amoreiras – Tel. (19) 3772- Simon Rattle – regente 4100. Entrada franca. u BERTIOGA, SP Obras de Holt e Bruckner 06/05 20h00 Orquestra Sinfônica 20/05 20h00 Quarteto Radamés Municipal de Campinas. Mateus Araújo Gnattali. Série Em Concerto. Carla – regente. Concerto Oficial. Programa SÁBADO • 13 DE MAIO • 14H Rincón e Andréia Carizzi – violinos, Sinfônico IV. Programa: Delius – Passeio no Marco Catto – viola e Hugo Pilger jardim do paraíso; Mateus Araújo – Suíte Semyon Bychkov – regente brasileira e Bachmazonia; e Gershwin – – violoncelo. Programa: Mozart – Gautier Capuçon – violoncelo Quarteto nº 17 K 458, A caça; Villa- Concerto em fá. -Lobos – Quarteto nº 1; e Guerra-Peixe Teatro Municipal José de Castro Mendes Obras de Shostakovich e Strauss – Quarteto nº 2. Curadoria: Camila – Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação dia 7 às 11h. Frésca. Fundo Social de Solidariedade – Rua Walter 12/05 20h00 Orquestra Sinfônica SÁBADO • 20 DE MAIO • 14H Pereira Prado, 77 – Centro. Entrada franca. Municipal de Campinas. Programa Especial. Victor Hugo Toro – regente. Andrés Orozco-Estrada – regente Sylvie Reynaert – marimba e Emmanuel Leif Ove Andsnes – piano u BETIM, MG Séjourné – vibrafone. Programa: Varese – Ionisation; Séjourné – Concerto duplo para Obras de Strauss, Rachmaninov e Shostakovich 26/05 19h00 Orquestra Sinfônica marimba, vibrafone e orquestra; Lorenzo de Betim. Sexta Sinfônica. Márcio Fernandes – Reisado do pastoreio; e Miranda Pontes – regente. Programa: Ginastera – Danças do balé Estâncias. obras de Beethoven, Elgar e Bizet. Leia mais na pág. 42. ©MONIKA RITTERSHAUS / BERLIN PHIL MEDIA Casa da Cultura Josephina Bento – Tel. Teatro Municipal José de Castro Mendes – (31) 3532-2911. Entrada franca. Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação dia 13 às 20h. u BRASÍLIA, DF 13/05 20h00 Quarteto Radamés Gnattali. Série Mosaico. Tirando um 05/05 20h00 MARCELO FAGERLANDE selfie da(s) música(s) contemporânea(s). e ANA CECILIA TAVARES – cravos. Permeando os sentidos. Carla Rincón e Lançamento CD “Originais e Transcrições”. Andréia Carizzi – violinos, Marco Catto – Programa: Couperin – O parnaso ou A viola e Hugo Pilger – violoncelo. Programa: apoteose de Corelli; Bach – Concerto Ricardo Tacuchian – Quarteto de cordas para dois cravos BWV 1061a e Concerto nº 5, Afrescos; Ronaldo Miranda – Texturas; de Brandemburgo nº 6 BWV 1051; e Philip Glass – Quarteto de Cordas nº 3, e Boismotier – Chaconne, do balé Mishima (estreia). Curadoria: Thais Lopes Dom Quixote e a Duquesa. Nicolau. Leia mais na pág. 43. Casa Thomas Jefferson – Asa Sul – Tel. Espaço Cultural CPFL – Auditório Umuarama – (61) 3442-5501. Entrada franca. Tel. (19) 3756-8000. Entrada franca. u ROTEIRO MUSICAL Brasil

20/05 20h00 Orquestra Sinfônica 27/05 18h30 Ensemble de Cordas da de Música na Academia-UFPB. José u MANAUS, AM Municipal de Campinas. Concerto Orquestra de Câmara da Cidade de Fernandes e Ranyere José – regentes. Oficial. Programa Sinfônico V. Victor Hugo Curitiba. Simone Leitão – direção UFPB – Sala Radegundis Feitosa – Tel. (83) XX Festival Amazonas de Ópera 3216-7200. Toro – regente. Eduardo Monteiro – pia- musical e piano. Programa: Brahms – De 7 de maio a 2 de junho no. Programa: Gluck – Orfeo e Euridice, Quarteto para piano e cordas nº 1 Direção artística: Luiz Fernando Malheiro Dança dos espíritos abençoados; Mozart op. 25; e Schumann – Quinteto para 03/05 20h00 Orquestra Sinfônica e Marcelo de Jesus – Concerto para piano nº 19 K 459; piano e cordas op. 44. da Paraíba. Concerto oficial. Projeto Direção Geral: Robério Braga Telemann – Abertura da Suíte TWV 55:C3, Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Orquestra nos Bairros. Luiz Carlos Durier Teatro Amazonas: de R$ 5 a R$ 60 Hamburger Ebb und Fluth; e Händel – Tel. (41) 3321-2846. – regente. Thiago Formiga – violino. Teatro da Instalação: entrada franca Música aquática HWV 348-350. Programa: Sibelius – Finlândia op. 26; Leia mais na pág. 42 Teatro Municipal José de Castro Mendes – 31/05 14h30 Ópera João e Maria, Saint-Saëns – Dança macabra op. 40; Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação de Humperdinck. Luiz Néri Bizet – Farandole da Suíte L’arlesiene 07/05 19h00 Amazonas Filarmônica dia 21 às 11h. Pfutzenreuter – direção musical e piano. nº 2; Bernstein – West Side Story; e Jul Leardini – direção cênica. Lúcia de e Coral do Amazonas. Concerto 27/05 20h00 álvaro Henrique – Maestro Duda – Suíte Nordestina e Vasconcellos – tradução e adaptação. Bradesco I. Concerto Comemorativo dos violão. Série Mosaico. Tirando um seleção Luiz Gonzaga. Lucia de Vasconcellos (Maria), Renata 20 anos do Festival Amazonas de Ópera. selfie da(s) música(s) contemporânea(s). Paróquia São José – Tel. (83) 3231-8195. Luiz Fernando Malheiro – direção musi- Bueno (João), Regina Elena Mesquita Entrada franca. Brasília Capital & Política. Programa: (bruxa), Josianne Dal Pozzo (mãe), Paulo cal e regente. Thiago Arancam – tenor. Gottschalk – Grande fantasia triunfal sobre Participação: Dhijana Nobre – soprano. Barato (pai), Márcia Kaiser (fada do orva- 11/05 20h30 Orquestra o hino nacional brasileiro op. 69; Mário Programa: trechos de óperas de Carlos lho) – cantores. Salete Cercal – produção Sinfônica Jovem da Paraíba. Ferraro – Pequena Suíte Candanga; Jean Gomes, Puccini, Verdi, Leoncavallo, executiva. Rodrigo Ziolkowski – ilumina- Concerto oficial. Luiz Carlos Durier Goldenbaum – Faith on life will lead us; Pagliacci, Bizet, Gerónimo Giménez, ção. Paulo Vinicius – cenários e figurinos. – regente. Ecenilson Dias – flauta. e Jorge Antunes – Brasília 50, para violão Pablo Sorozábal, Agustín Lara, Carlos Centro Cultural Teatro Guaira – Guairinha Programa: Wellington das Mercês – e tape (estreia mundial). Curadoria: Thais Gardel, Saint-Saëns, Jacques Revaux – Tel. (41) 3304-7914. DE R4 10 a R$ 30. Salve, Salvador; Sergey Vasilenko – Lopes Nicolau. Leia mais na pág. 43. e Paul Anka, Webber e Mascagni. Reapresentação dia 1/6 às 14h30 e dia Na primavera op. 138, suíte para Espaço Cultural CPFL – Auditório Umuarama – 4/6 às 16h. Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. Tel. (19) 3756-8000. Entrada franca. flauta e orquestra; e Dvorák – Variações Sinfônicas op. 78. 10/05 19h00 Amanda Aparicio – u GOIÂNIA, GO Fundação Espaço Cultural da Paraíba – soprano, Hugo Pinheiro – trombone u CASA BRANCA, SP Sala de Concertos Maestro José Siqueira e Pedro Panilha – piano. Recital – Tel. (83) 3211-6228. Entrada franca. 11/05 20h00 Orquestra Ambev I. Colla Voce. 20/05 21h30 Bachiana Filarmônica Filarmônica de Goiás. Neil Thomson Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. Sesi-SP. Sesi Música. Série Erudita. – regente. Programa: John Adams – 13/05 18h00 Orquestra Sinfônica João Carlos Martins – regente e piano. . 13/05 19h00 Giovanny Conte – Lollapalooza; Bernstein – Danças sinfô- Municipal de João Pessoa Laércio Programa: Bach – Jesus alegria dos ho- – regente. – violino e Hilo Carriel – piano. Recital nicas de West Side Story; e Ebb/Kander Diniz Renata Arruda mens e Ária da quarta corda; Mozart cantora. Programa: Mendelssohn – Ambev II. Transcrições de ópera para – James Bond Medley; entre outras. – Uma pequena música noturna Sinfonia nº 4. violino e piano. Centro Cultural – Esplanada – (1º movimento) e Concerto para piano Centro Cultural – Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. Tel. (62) 3201-4907. nº 21 (2º movimento); John Berry – Em Sala – Tel. (83) 3208-3546. 14/05 11h00 Orquestra de Violões algum lugar do passado; The Beatles Entrada franca. 25/05 20h30 Orquestra do Amazonas. Concerto Bradesco II. – Yesterday; Freddie Mercury – Love Filarmônica de Goiás. Quinta Clássica. Dia das Mães. Davi Nunes – regente. of my life; Ennio Morricone – A Missão 18/05 20h30 Orquestra Sinfônica David Rabinovich – regente. Programa: Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. e Cine Paradiso; Piazzolla – Libertango; da Paraíba. Concerto oficial. Marcos Bach – Suíte Orquestral nº 1 BWV 1066, e Adoniran Barbosa – Trem das onze. Arakaki – regente. Carlos Rieiro – cla- nº 2 BWV 1067, nº 3 BWV 1068 e nº 4 14/05 19h00 Ópera Tannhäuser, rinete. Programa: Clóvis Pereira – Aboio Paróquia Nossa Senhora das Dores – BWV 1069. de Wagner. Ópera Bradesco. Amazonas Praça Barão de Mogi Guaçu, s/nº – Centro. e Dança; Aleh Ferreira – Concerto para Teatro Goiânia – Tel. (62) 3201-4685. Filarmônica, Coral do Amazonas, Entrada franca. clarinete e orquestra op. 37; e Schumann Grupo Vocal do Coral do Amazonas, – Sinfonia nº 3. Balé Experimental do Corpo de Dança u CURITIBA, PR u INDAIATUBA, SP Fundação Espaço Cultural da Paraíba – do Amazonas e Corpo de Dança do Sala de Concertos Maestro José Siqueira Amazonas. Luiz Fernando Malheiro – – Tel. (83) 3211-6228. R$ 4. 12/05 20h00 Coro da Camerata 06/05 20h00 Orquestra Jovem do direção musical e regente. Otávio Simões Antiqua de Curitiba. Homenagem ao Estado de São Paulo. Michał Klauza – (dia 17) – regente. Caetano Pimentel 30/05 18h00 Banda do 15º Dia das Mães. Mara Campos – regente. regente. Agata Szymczewska – violino. – direção cênica. Daniella Carvalho – BIMTZ e Banda Marcial Liceu Ricardo Molter – violino, Estela de Castro Programa: Panufnik – Abertura Heroica; soprano, Andreia Souza – mezzo soprano, Paraibano. Projeto Banda de – violoncelo, Clenice Ortigara – piano e Szymanowski – Concerto para violino nº 1; Luis Chapa, Juremir Vieira, Enrique Bravo Música na Academia-UFPB. Nelson Aglaê Frigeri – percussão. Programa: Liszt Weinberg – Melodias polonesas nº 2 – tenores, Homero Velho e Arthur Canguçu Soares Leite e Emmanuel Rodrigues – Ave Maria; Bruckner – Virga Jesse floruit; op. 47; e Kilar – Krzesany. Leia mais – barítonos e Anderson Barbosa e Murilo – regentes. Britten – Hymn to the Virgin; Ola Gjeilo – na pág. 31. Neves – baixos. UFPB – Sala Radegundis Feitosa – Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. O magnum mysterium (Serenity); Centro Integrado de Apoio à Educação Tel. (83) 3216-7200. Reapresentação dia 17 às 20h e dia 20 às 19h. Henrique de Curitiba – Nossa Senhora da de Indaiatuba – Sala Acrísio de Camargo. Glória; – Poema de Hilda Entrada franca. 15/05 19h00 Homero Velho – baríto- Hilst, Trova XV; Eric Whitacre – Five Hebrew no e Marcelo de Jesus – piano. Recital Love Songs; Chico Buarque – Você vai me 20/05 20h00 Banda Sinfônica Jovem u JUNDIAÍ, SP Ambev III. O espião do coração. seguir; e Traditional Spirituals – Lord, if I do Estado. Mônica Giardini – regente. Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. got my ticket, can I ride e Elijah Rock. Bastien Baumet – eufônio. Programa: 06/05 20h00 Orquestra Municipal de Jundiaí. Claudia 18/05 20h00 O REI DAVI, de Arthur Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. Claude Smith – Voar; Johan de Meij – (41) 3321-2846. Reapresentação dia 13 às 18h30. UFO Concerto; e John Mackey – Sinfonia Feres – regente. Luís Afonso Honegger. Concerto Bradesco III. nº 1, Wine-Dark Sea. Montanha – clarinete. Programa: Amazonas Festival Orchestra e Coral 19/05 20h00 Orquestra de Câmara Centro Integrado de Apoio à Educação – Requiem para mãe do Amazonas. Otávio Simões – direção da Cidade de Curitiba. Winston de Indaiatuba – Sala Acrísio de Camargo. menininha; Marina Pikoul – Cry musical e regente. Dhijana Nobre Ramalho – direção musical e violino. Entrada franca. Ikons (estreia mundial); Adam e Isabelle Sabrié – sopranos, Luisa Kalinka Damiani – soprano. Programa: Shugar – Hanukkah Overture para Francesconi – mezzo soprano, Juremir Britten – Variações sobre um tema de Frank orquestra de cordas e clarinete; Vieira – tenor e Homero Velho – barítono. Bridge op. 10, Simple Symphony e Les u JOÃO PESSOA, PB Gerald Finzi – Cinco bagatelas Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. Illuminations op. 18. Leia mais na pág. 41. op. 23; e Christopher Theofanidis Reapresentação dia 21 às 19h. Capela Santa Maria – Espaço Cultural – 02/05 18h00 Banda Sinfônica – Visions and miracles. Tel. (41) 3321-2846. Reapresentação dia Mandacaru-Prima e Banda Marcial Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472. 19/05 20h00 Orquestra de Câmara 20 às 18h30. José D’Ávila Lins. Projeto Banda Entrada franca. do Amazonas. Concerto Bradesco IV. O

40 Maio 2017 CONCERTO triunfo da voz ou A extravagância da arte. u PORTO ALEGRE, RS Música dedicada a Farinelli. Marcelo de Belo Horizonte, de 12 a 26 Jesus – direção musical e regente. Bruno 09/05 20h30 Orquestra Sinfônica de Sá – sopranista. Programa: obras de de Porto Alegre. Série UFRGS. Dietrich Festival tem palestras e recitais Vivaldi, Riccardo Broschi, Leonardo Vinci, Paredes (Venezuela) – regente. Stanimir Hasse e Nicola Antonio Porpora. Todorov (Bulgária) – violoncelo. sobre a música barroca Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. Programa: Prokofiev – Sinfonia nº 5; A música barroca é tema de um e Haydn – Concerto para violoncelo çã o Edmundo 22/05 19h00 Daniella Carvalho – festival que ocupa, entre os dias 12 e em dó maior. Leia mais ao lado. Hora soprano e Marcelo de Jesus – piano. UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303. 26 de maio, a Sala Sérgio Magnani, da divulga Recital Ambev IV. Canções de ninar. R$ 30. Fundação de Educação Artística, em Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. 23/05 20h30 Orquestra Sinfônica Belo Horizonte. A programação traz 25/05 19h00 ÓPERA STUDIO DA UEA. de Porto Alegre. Série Theatro São destacados artistas, conta com coor- Jaiana Silva e Luziene Menezes – sopranos, Pedro. Guillermo Scarabino (Argentina) denação da pianista Celina Szrvinsk e Isaías Monteiro – tenor, Alex Herculano e – regente. Alexandre Razera – viola. direção artística de Marília Salgado. A Luiz Lopes – barítonos, Emanuel Conde, Programa: Martinu – Rapsódia, concerto para viola e orquestra; Bruch – Romance abertura, nos dias 12 e 13, será feita Roberto Paulo Silva, Marden Guedes e pelo cravista Ilton Wjuniski, com uma Régis Silva – baixos. Programa: Donizetti – para viola e orquestra; e Mendelssohn – Trechos de Don Pasquale. Sonho de uma noite de verão. palestra e recital dedicados à obra de Bach e Scarlatti. Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. O compositor e regente Oiliam Lanna, nos dias 18 e 19, terá Reapresentação dia 30 às 20h no Teatro R$ 20 a R$ 50. como tema, em uma palestra ilustrada, o universo da ópera barroca. Amazonas. 30/05 20h30 Orquestra Sinfônica Já no dia 22, o cravista Edmundo Hora, referência do instrumento de Porto Alegre. Série UFRGS. Roberto 27/05 11h00 Ópera ONDE VIVEM OS no Brasil, toca e conversa com a plateia – ele também é atração no Tibiriçá – regente. Programa: Villa-Lobos MONSTROS, de Oliver Knussen. Ópera dia 23, em recital ao lado do violoncelista Diego Schuk; no dia 24, – Choros nº 6 e nº 9 e Bachianas brasilei- Bradesco. Amazonas Filarmônica. ras nº 4. Leia mais ao lado. com o barítono Michel de Souza; e no dia 25, com o violinista Márcio Marcelo de Jesus – direção musical Cecconello. O encerramento, com diversos artistas, acontece no dia e regente. Pedro Messias (dia 28) – UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303. R$ 30. 26, em um programa inteiramente dedicado a Bach. regente. Caetano Pimentel e Giorgia Massetani – direção cênica original. Roseane Soares e Isabelle Sabrié u RECIFE, PE – sopranos, Andreia Souza – mezzo soprano, Juremir Vieira – tenor, Moisés 24/05 20h00 Orquestra Sinfônica Curitiba, dias 12, 19, 20 e 27 Rodrigues – barítono, Murilo Neves e do Recife. – direção mu- Emanuel Conde – baixos. sical e regente. Programa: Mendelssohn Peça vocal de Britten ganha Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. – Abertura e Marcha nupcial de Sonho de Reapresentação dias 28/5 e 3 e 4/6 às 17h. uma noite de verão op. 21; e Mozart – leitura na Capela Santa Maria Sinfonia nº 40 K 550. Leia mais na pág. 43. 29/05 19h00 Margarita Chtereva Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. O compositor Benjamin Britten tinha apenas 25 anos quando resolveu – violino e Marcelo de Jesus – piano. Entrada franca. Às 10h haverá a apresentação da escrever um ciclo de canções baseado em textos do poeta Arthur Rimbaud. Recital Ambev V. Violino Lírico. série Concerto para a Juventude, para alunos de Nascia assim Les illuminations, que se tornaria uma das mais célebres cria- Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. rede escolar e interessados, com entrada franca. ções do autor. A obra é o destaque da programação deste mês da Orquestra 26/05 20h30 Clara Sverner – piano. 30/05 19h00 Recital de Canto. Homenagem a Chiquinha Gonzaga. de Câmara da Cidade de Curitiba: ela será apresentada nos dias 19 e 20, na Alunos do professor Juremir Vieira. Programa: Chiquinha Gonzaga – Bionne, Capela Santa Maria, com direção do violinista Winston Ramalho e solos da Pedro Panilha – piano. Gaúcho, Tupan, Heloisa e Atraente; Glauco soprano Kalinka Damiani. Um grupo de cordas da Orquestra de Câmara Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. Velásquez – Devaneio sobre as ondas e da Cidade de Curitiba se apresenta ainda no dia 27, com peças de Brahms Brutto Sogno; Villa-Lobos – Impressões e Schumann, ao lado da pianista Simone Leitão. A Capela Santa Maria tam- 01/06 19h00 Isabelle Sabrié – Seresteiras; Mozart – Sonata alla Turca soprano e Marcelo de Jesus – piano. K 331; Debussy – Fogos de artifícios bém abriga um recital do Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, com uma Recital Ambev VI. Je Suis Paris. e Clair de Lune; e Chopin – Prelúdios homenagem ao Dia das Mães, no dia 12, com regência de Mara Campos. Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. nº 17 e nº 18, Balada nº 1 e Scherzo nº 2. Leia mais na pág. 43. 02/06 19h00 Recital de Canto. Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. Porto Alegre, dias 9, 23 e 30 Alunos da professora Natalia Sakouro. R$ 60. Pedro Panilha – piano. Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. Ospa apresenta peças de Villa-Lobos u RIBEIRÃO PRETO, SP com regência de Roberto Tibiriçá u PIRACICABA, SP 06/05 16h00 Carmen Monarcha – A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta três programas dis- soprano. Lançamento do CD “Amore”. 27/05 18h00 Orquestra Sinfônica Pocket Show. Programa: releituras e tintos ao longo de maio, sempre com regentes convidados. O primeiro de Piracicaba. Concerto de abertura da novas versões do repertório erudito acontece no dia 9, no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Gran- Virada Cultural Paulista. Jamil Maluf – e popular, nacional e internacional. de do Sul, quando o venezuelano Dietrich Paredes rege a Sinfonia nº 5, de regente. Ivan Vilela – viola caipira. Renato Livraria Cultura Shopping Iguatemi – Prokofiev, e o Concerto para violoncelo, de Haydn, com o búlgaro Stani- Kefi – orquestrações. Programa: Smetana Tel. (16) 3602-5240. Entrada franca. – O Moldávia, do ciclo Minha Pátria; Bizet mir Todorov como solista. Já no dia 23, o palco é o Theatro São Pedro, com – Carmen, Suíte nº 1; Angelino de Oliveira 13/05 11h00 Espetáculo Sonho de uma noite de verão, de Mendelssohn, o Romance para viola, – Tristeza do Jeca, Goiá e Belmonte e Saltimbancos. Cia Minaz e Coral de Max Bruch, e o Concerto para viola, de Martinu – a regência é do Saudade de minha terra; Ivan Vilela – Infantil da Cia. Minaz. Gisele Ganade argentino Guillermo Scarabino e os solos, do brasileiro Alexandre Razera. – direção musical e regente. André Cruz – A força do boi e Armorial; e Ted Vieira/ No dia 30, um programa especial fecha o mês. É quando a orquestra, Luizinho – Menino da porteira. Leia mais direção cênica. Mariana Cunha – soprano, na pág. 43. Pedro Coelho – tenor, Marcos Pinafo – de volta ao Salão de Atos, recebe o maestro Roberto Tibiriçá, um dos mais Teatro Municipal Erotídes de Campos – barítono e Luara Pepita – atriz. importantes regentes brasileiros da atualidade, para interpretar uma de Tel. (19) 3413-5212. Entrada franca, retirada Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. R$ 60. suas especialidades: a obra de Heitor Villa-Lobos. As peças escolhidas são de ingressos às 17h. Reapresentação dia 14 às 11h. os Choros nº 6 e nº 9 e as Bachianas brasileiras nº 4.

Maio 2017 CONCERTO 41 u ROTEIRO MUSICAL Brasil

Manaus, de 7/5 a 2/6 27/05 20h30 Ópera O basculho 18/05 20h00 Quarteto Radamés de Chaminé, de Marcos Portugal. Cia Gnattali. Série Em Concerto. Carla Festival Amazonas comemora Minaz. Mitia D’Alcol – regente. André Rincón e Andréia Carizzi – violinos, Cruz – direção cênica. Participação: Marco Catto – viola e Hugo Pilger – vio- 20 anos com ópera de Wagner Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. loncelo. Programa: Mozart – Quarteto nº Gisele Ganade e Mariana Cunha – sopra- 17 K 458, A caça; Villa-Lobos – Quarteto O Festival Amazonas, um dos nos, Alexandre Galante – tenor, Ozório nº 1; e Guerra-Peixe – Quarteto nº 2. mais importantes eventos do calen- Christovam – baixo e Camilo Calandrei Curadoria: Camila Frésca. dário musical brasileiro, chega aos e Luís Felipe de Sousa – baixo-barítonos. Sesc – Tel. (16) 3373-2300. Entrada franca. Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. R$ 20. 20 anos com duas óperas, uma série Reapresentação dia 28 às 19h. de concertos e recitais. A abertura u SÃO JOSÉ DO oficial é no dia 7 de maio, com um RIO PARDO, SP concerto comemorativo regido pelo u SANTA MARIA, RS çã o maestro Luiz Fernando Malheiro e 02/05 20h00 Orquestra Jovem 19/05 20h00 Bachiana Filarmônica Thiago Arancam Sesi-SP. Sesi Música. Série Erudita. com a participação do tenor Thiago divulga Recanto Maestro. Concerto oficial. Arancam, com trechos de óperas de Michael Fragomeni Penna – coordena- João Carlos Martins – regente e piano. Programa: Bach – Jesus alegria dos Verdi, Bizet, Leoncavallo, Puccini e outros compositores. Um dia depois, ção e regente. Programa: Vagner Bonella Cunha – Pizzicatto nº 1, Três homens e Ária da quarta corda; Mozart o secretário de Estado da Cultura e diretor geral do festival Robério Braga danças e Chamamé. Marco Antonio – Uma pequena música noturna faz uma palestra sobre a trajetória do evento. de Almeida Penna – regente. Programa: (1º movimento) e Concerto para piano A primeira produção operística será Tannhäuser, ópera da primeira Vivaldi – Concerto para dois trompetes e nº 21 (2º movimento); John Berry – fase da carreira de Wagner, com o tenor Luis Chapa, a soprano Daniella cordas RV 537; e Piazzolla – Adiós Nonino. Em algum lugar do passado; The Beatles – Yesterday; Freddie Mercury – Love Carvalho e o barítono Homero Velho encabeçando o elenco. A regência Alexandre Jaques Eisenberg – regente. Programa: Vivaldi – Concerto para quatro of my life; Ennio Morricone – A Missão do espetáculo, que estreia no dia 14, é de Malheiro e a direção cênica, violinos, violoncelo e cordas op. 3 nº 10 e Cine Paradiso; Piazzolla – Libertango; de Caetano Pimentel. A outra ópera da programação, a partir do dia 27, RV 580; Breno Blauth – Introdução e alle- e Adoniran Barbosa – Trem das onze. é Onde vivem os monstros, de Oliver Knussen, na montagem realizada gro para viola e cordas (estreia mundial); Igreja Matriz de São José – Praça Capitão no ano passado no Theatro São Pedro de São Paulo e com regência do Grieg – Suíte Peer Gynt nº 1 op. 46 e Suíte Vicente Dias, s/nº – Centro. Entrada franca. maestro Marcelo de Jesus. Holberg op. 40; Dvorák – Serenata para cordas op. 22; e Villa-Lobos – Bachianas A programação sinfônica tem como destaque, com regência de Otá- Brasileiras nº 4. u SÃO JOSÉ DOS vio Simões, o salmo O rei Davi, de Arthur Honegger, com solos da mezzo Park Hotel Morotin – Tel. (55) 3220-9223. CAMPOS, SP soprano Luisa Francesconi, do tenor Juremir Vieira, da soprano Isabelle Ingressos: material escolar. Sabrié e do barítono Homero Velho, dias 18 e 21. Francesconi e Velho 13/05 19h30 Cristian Budu e também fazem recitais de canto e piano na programação. 29/05 20h00 Leandro Isaac – piano. Leandro Roverso – pianos. Série Projeto Intercâmbio entre Universidades. Virtuoses da Música. Programa: Programa: Bach – Prelúdio e Fuga BWV Tchaikovsky – Concerto nº 1, versão para 858; Beethoven – Sonata nº 3 op. 2; dois pianos; Mozart – Sonata para dois Mendelssohn – Variações sérias op. 54; pianos em ré maior; e Ravel – La valse. Rachmaninov – Três Études-Tableaux. Lucy Dancuart Asdente – direção. Viola caipira é destaque em Piracicaba Eduardo Monteiro e Luciana Sayure – Bosque Imperial – Rua Bosque Imperial, 240. coordenação. A Orquestra Sinfônica de Piracicaba desafia fronteiras em seu Centro de Artes e Letras da UFSM – Auditório concerto de maio. Na primeira parte, Jamil Maluf rege a Suíte Car- – Av. Roraima, 1000 – Tel. (55) 3220-8262. u SOROCABA, SP men nº 1, de Bizet, e O Moldávia, de Smetana. E, em seguida, é apresentada uma seleção de cinco peças para orquestra e viola cai- u SANTARÉM, PA 18/05 20h00 Orquestra Sinfônica pira, com solos de Ivan Vilela. As orquestrações são de Renato Kefi. de Sorocaba. Eduardo Ostergren – 03/05 20h00 Orquestra regente. Elisabete Almeida – soprano Filarmônica de Santarém. Concerto e Conjunto de Violoncelos da Unicamp. Sinfônica de Campinas foca na percussão didático. Rafael Nascimento de Programa: Julius Klengel – Hymnus para violoncelo; Villa-Lobos – Bachianas bra- Sob regência do maestro Victor Hugo Toro, a Orquestra Sin- Macedo Brito – regente. Programa: Vivaldi – Outono, de As quatro estações; sileiras nº 1 e nº 5; e árias de óperas de fônica Municipal de Campinas interpreta, nos dias 12 e 13, um Mozart – Ave Verum Corpus; Bizet Verdi, Gounod, Puccini e Carlos Gomes. programa especial – tanto pelo repertório como pelos solistas, Sylvie – Habanera, de Carmen; e Lorenzo Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 20. Reapresentação dia 21 às 19h. Reynaert (marimba) e Emmanuel Sejourné (vibrafone). A apresen- Fernandez – Batuque. Universidade do Estado do Pará – Auditório – tação, que integra o Festival de Percussão da Unicamp, começa com 19/05 20h30 Denise de Freitas – Av. Placido de Castro, 1399. Entrada franca. Ionisation, de Edgar Varèse. Em seguida, é tocado o Concerto du- mezzo soprano e Rafael Andrade – plo para vibrafone, marimba e orquestra, de Sejourné. Duas obras piano. Schaeffler Música. De uma margem latino-americanas encerram o concerto: Reisado do pastoreio, de u SANTOS, SP a outra. Programa: Bizet – Habanera e Chanson Bohemienne, da ópera Carmen; Lorenzo Fernandes, e as Danças do balé Estância, de Ginastera. 26/05 20h00 Camerata Jovem de Poulenc – Les chemins de l’amour; Saint- Santos. Rômulo Bitencourt – direção. -Saëns – Trechos de Sansão e Dalila; Série recebe o Quarteto Radamés Gnattali Participação: Regina Schlochauer – cravo Santoro/ – Amor em e piano. Programa: obras de Vivaldi, Bach, lágrimas; Ginastera – Danzas argentinas O quarteto de cordas é um formato fundamental para a música de Beethoven e Nepomuceno. nº 2 op. 2 e Danza de la moza donosa; câmara – e para a história da música. É com essa crença que a série Em Centro de Atividades Integradas de Santos – Obradors – El vito; Weill/Magre – Je ne CAIS – Tel. (13) 3228-8780. Entrada franca. t’aime pas; Weill – Youkali; Britten – Funeral Concerto do Sesc apresenta em maio o Quarteto Radamés Gnattali. Blues; Gershwin – Summertime; Satie – O programa é o mesmo em São Carlos, no dia 18, e em Bertioga, no Désespoir agréable e Je te veux; Edith Piaf dia 20: oQuarteto nº 17, de Mozart, compositor que foi responsável u SÃO CARLOS, SP – La vie en rose; e Vaucaire/Dumont – Non, por refinar o formato, e, em seguida, dois brasileiros, o Quarteto nº 1, je ne regrette rien. Leia mais na pág. 43. 16/05 20h30 Camerata Osusp. de Villa-Lobos, e o Quarteto nº 2 , de César-Guerra Peixe. Teatro Municipal Teotônio Vilela – Tel. (15) Teatro Municipal – Tel. (16) 3371-4339. 3238-2222. Entrada franca, retirada de Entrada franca. ingressos às 19h30.

42 Maio 2017 CONCERTO u TATUÍ, SP 10/05 20h00 Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo. Série CONSERVATÓRIO DE TATUÍ Concertos Especiais. Rock Sinfônico. Schaeffler Música promove recital de canto Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. Helder Trefzger – regente. Programa: Clássicos do rock. Além do trabalho nos palcos de ópera, a mezzo soprano Denise 04/05 20h00 Camerata de Violões. Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8399. de Freitas tem se dedicado desde o início da carreira ao repertório de Edson Lopes – coordenação. R$ 12. R$ 2. Reapresentação dias 11 e 12 às 20h e dia 13 às 16h. canções. E os dois mundos se misturam no recital que ela apresenta 11/05 20h00 Gala Lírica. Cristine no dia 19 de maio, no Teatro Municipal de Sorocaba, pela Schae- Bello Guse – coordenação. Entrada franca. 14/05 11h00 Orquestra camerata ffler Música. Ela estará junto ao pianista Rafael Andrade, que tem 13/05 20h00 Música de Câmara. Sesi-ES. Série Concertos Didáticos. se especializado no trabalho de acompanhar cantores, atuando em Míriam Braga – coordenação. Entrada Concerto de Dia das Mães. Leonardo importantes teatros brasileiros, e vai interpretar árias e canções de franca. David – regente. Programa: trilhas de desenhos animados. autores como Bizet, Saint-Saëns, Erik Satie, Poulenc e Kurt Weill. 18/05 20h00 Semana Especial de Teatro do Sesi Jardim da Penha – Canto Lírico e Percussão Sinfônica. Tel. (27) 3334-7307. R$ 10. Rachel Inselman e Marcus McConico Clara Sverner toca no Teatro de Santa Isabel – cantoras e Eugene Koshinsky e Tim 18/05 20h00 Orquestra camerata A pianista Clara Sverner faz um recital solo no dia 26 de maio Broscious – percussão sinfônica. Entrada Sesi-ES. Série Camerata Pop. Uma Noite franca. Italiana. Helder Trefzger – regente. no Teatro de Santa Isabel, no Recife. O programa é sugestivo de suas 20/05 20h00 Banda Sinfônica. Natércia Lopes e convidados. Programa: preocupações como intérprete: a atenção ao repertório brasileiro, Mark Whitlock – regente. R$ 12. canções italianas Vivo per lei, O sole mio, aliada à releitura do grande repertório, que ela tem feito em recitais 25/05 20h00 Big Band. Tormento D’Amore, Funiculi Funicula, por todo o Brasil e também em CDs, como a premiada integral das Celso Veagnoli – coordenação. R$ 12. Con te partitò, Ti voglio tanto bene, sonatas para piano de Mozart. Assim, ela toca desde uma seleção entre outras. 26/05 20h00 Orquestra Sinfônica. Teatro do Sesi Jardim da Penha – de obras de Chiquinha Gonzaga e Glauco Velásquez, autores que Felix Krieger – regente. R$ 12. Tel. (27) 3334-7307. R$ 10. ela ajudou a redescobrir, até Mozart (Sonata alla turca), Debussy 27/05 20h00 Grupo de (destaque para Clair de lune) e Chopin (Balada nº 1). Performance. Dalila Ribeiro – 24/05 20h00 Orquestra Sinfônica coordenação. Entrada franca. do Estado do Espírito Santo. Séries Pré-Estreia. In The Highlands. Leonardo 28/05 18h00 Jazz Combo. Rodrigo CPFL mostra música contemporânea David – regente. Vinícius Novais – trom- Ursaia – coordenação. R$ 12. pete. Programa: Gade – In the Highlands Com o tema “Tirando um selfie da(s) música(s) contem­po­râ­ u TIRADENTES, MG op. 7; Haydn – Concerto para trompete nea(s)”, a série do Espaço Cultural CPFL apresenta dois concertos Hob. VIIe:1; e Schumann – Sinfonia nº 3, em maio. No dia 13, o Quarteto Radamés Gnattali interpreta obras Renana. Leia mais ao lado. 05/05 20h00 Elisa Freixo – órgão. de Ricardo Tacuchian, Ronaldo Miranda e Philip Glass. E, no dia 27, Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396. Participação de artistas convidados. Reapresentação dia 25 às 20h, pela série o violonista Álvaro Henrique apresenta peças inspiradas em Brasília, Música Barroca. Concertos Sinfônicos e dia 28 às 11h, pela série com destaque para Brasília, 50, para violão e tape, de Jorge Antunes Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. Concertos para a família. t R$ 35. Apresentações sextas-feiras às 20h. (leia mais sobre o compositor na página 18). u UBERLÂNDIA, MG Recife interpreta Mendelssohn e Mozart BALÉ NO CINEMA A Orquestra Sinfônica do Recife sobe ao palco do Teatro de 05/05 20h00 Clélia Iruzun – pia- Santa Isabel no dia 24 para um concerto que une Mendelssohn e no. Concertos Tribanco Uberlândia. UCI CINEMAS Sonho de uma Programa: obras de Villa-Lobos, Lecuona, R$ 50 Mozart. Do primeiro, são apresentados trechos de Schumann, Verdi, Liszt, Chopin, Mignone www.ucicinemas.com.br noite de verão, obra inspirada na peça de William Shakespeare. E, e Gottschalk. do segundo, a Sinfonia nº 40. A regência é do compositor e diretor Teatro Municipal de Uberlândia – Tel. Ballet Bolshoi artístico do grupo Marlos Nobre. (34) 3235-1568. Ingressos: um litro de leite. Um herói do nosso tempo Sábado, dia 27 de maio às 13h30 Domingo, dia 28 de maio às 13h Em Aracaju, Villa-Lobos e Beethoven u VINHEDO, SP Transmissão nas cidades de: Belém/PA, Campo Grande/MT, É o maestro Daniel Nery quem comanda o primeiro programa 20/05 19h30 EDMUNDO HORA – cravo. Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Juiz que a Orquestra Sinfônica de Sergipe apresenta em maio, no dia 3, Participação: Vitor Placca – recitante. de Fora/MG, Recife/PE, Ribeirão no Teatro Tobias Barreto. Ele rege as Bachianas brasileiras nº 4, de Programa: Bernardo Storace – Danças Preto/SP, Rio de Janeiro/RJ, Villa-Lobos, e, em seguida, a Sinfonia nº 5, de Beethoven. Já no dia Follia e Ciaccona; Geminiani – Prelúdio Salvador/BA, São Luís/MA e São para cravo em ré; Antonie Forqueray – Paulo/SP 18, no mesmo teatro, assume a batuta o titular do grupo, Guilherme La Rameau, La Guignon, La Sylva e Mannis, para um concerto dedicado a trilhas de cinema de autores Júpiter; e Bach – Ciaccona BWV 1004a. Cinemark como Ennio Morricone, Nino Rota e John Williams. Mosteiro de São Bento – Tel. (19) 3876-4788. www.cinemark.com.br

Royal Ballet de Londres Oses revê o romantismo europeu u VITÓRIA, ES O quebra-nozes, de Tchaikovsky Terça-feira, dia 2 de maio “In the Highlands” é o nome do concerto que a Orquestra Sinfô- 04/05 20h00 Orquestra camerata Transmissão às 19h30 nas cidades nica do Espírito Santo apresenta em maio, nos dias 24, 25 e 28, sob Sesi-ES. Série Sesi Música Clássica. Os três de: Belo Horizonte/MG, Brasília/ regência de Leonardo David. A ideia vem da peça de mesmo nome Bs da Música Clássica. Leonardo David – DF, Campinas/SP, Curitiba/PR, Porto regente. Cristian Budu – piano. Programa: do compositor dinamarquês Niels Gade, símbolo do romantismo Alegre/RS, Recife/PE e Vitória/ES. nórdico, que abre a apresentação. David também comanda o grupo Brahms – Liebeslieder Waltzes op. 52; Ingressos: R$ 40. Beethoven – Quarteto de cordas nº 4 Transmissão às 20h nas cidades de: no Concerto para trompete, de Haydn, com solos de Vinicíus No- op. 18; e Bach – Concerto para piano Rio de Janeiro/RJ, São Caetano do vais, e na Sinfonia nº 3, Renana, escrita por Robert Schumann após em ré menor BWV 1052. Sul/SP e São Paulo/SP. Ingressos: uma temporada às margens do Rio Reno. Teatro do Sesi Jardim da Penha – R$ 50. Tel. (27) 3334-7307. R$ 10.

Maio 2017 CONCERTO 43 Edição Abril 2017 Todos os textos e fotos publicados na seção Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk

Baseado nas A liderança e visão de Sir John resenhas deste JS Bach Eliot Gardiner – desde seu uso, St Matthew Passion mês, Martin Monteverdi Choir; primordialmente, de solistas do Cullingford English Baroque coro, até a maneira de conduzir a Soloists / Sir John jornada geral da obra – contribuem apresenta Eliot Gardiner as melhores SDG para uma Paixão segundo São gravações Mateus que comove imensamente. Gravação do mês Gravação

JS Bach R Strauss D Matthews Orchestral Suites Tone Poems, Vol 5 Complete Piano Trios Zefiro / Alfredo SWR Symphony Leonore Piano Trio Bernardini ob Orchestra, Baden- Toccata Classics Arcana -Baden and Freiburg / François-Xavier Roth SWR Music

Essas aberturas de Bach chamam a Detalhe dramático, energia efervescente Trata-se de obras de câmara atenção do ouvinte por uma teatralidade e som excelente fazem desse um super contemporâneas imaginativas e cativantes. empolgante e um sentido lépido de drama, acréscimo à série Strauss de François-Xavier As linhas líricas são tocadas de maneira sendo todas dirigidas de forma maravilhosa Roth com a Orquestra Sinfônica da SWR. pungente e delicada por um grupo que por Alfredo Bernardini. acredita na música.

Mozart JS Bach Brahms ‘The Complete Violin Sonatas, Vol 3 Goldberg Variations Piano Music, Vol 4’ Alina Ibragimova vn Beatrice Rana pn Jonathan Plowright pn Cédric Tiberghien pn Warner Classics BIS Hyperion

Essa série está se tornando uma delícia Mais uma gravação das Goldberg com Jonathan Plowright continua sua série – no volume 3, Alina Ibragimova e Cédric outro (aqui, outra) pianista jovem? Sim, e essa Brahms com um estilo impressionante – Tiberghien descobrem imenso charme e caráter também é realmente notável. A interpretação virtuosismo e profundidade em primeiro plano. nessas três sonatas de diferentes períodos da dessa conhecida obra por Beatrice Rana tem vida de Mozart. frescor, diversão e reflexão.

Glass Études ‘Music for the 100 Mozart Arias Víkingur Ólafsson pn Years’ War’ Anett Fritsch sop DG The Binchois Consort / Munich Radio Orchestra Andrew Kirkman Alessandro De Marchi Hyperion Orfeo

A música para piano de Philip Glass move- A excelente apresentação – tanto no Personagens completamente formados -se entre uma sensação de espiritualidade e sentido da ótima performance do Binchois parecem surgir desse recital de árias de Mozart, intensa introspecção, facetas que o pianista Consort quanto do encarte bem pensado – todos retratados de forma convincente pela Víkingur Ólafsson parece encarnar à perfeição. evocam com vivacidade um período histórico. soprano alemã Anett Fritsch.

DVD/Blu-ray RELANÇAMENTO/ARQUIVO Em associação com Puccini Turandot ‘From Melba Solistas; Orchestra of La Scala, to Sutherland’ Milan / Riccardo Chailly Eloquence Decca www.qobuz.com 80 cantores ao todo: Riccardo Chailly e suas forças do Scala uma grande celebração da Ouça diversas das aparecem duas vezes – e de forma excelente contribuição de um país à gravações da Escolha – nesse número; essa Turandot é uma grande arte da ópera. do Editor online em testemunha de seu trabalho em Milão. qobuz.com

44 Maio 2017 CONCERTO u CDs e DVDs Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br

GLORIA HOFFMEISTER – BEETHOVEN SERGEI PROKOFIEV DVORÁK Música coral sacra Duos para violino e violoncelo Sonatas nº 2, nº 6 e nº 8 Trios op. 65 e op. 90 Chor des Bayerischen John Mills – violino Alexander Melnikov – piano Trio Wanderer Rundfunks Bozidar Vukotic – violoncelo Lançamento Harmonia Mundi. Lançamento Harmonia Mundi. Lançamento BR Klassik. Importado. Lançamento Naxos. Importado. Importado. R$ 99,50 Importado. R$ 99,50 R$ 66,80 R$ 35,30 Um dos mais importantes Consolidado como um dos mais Nos créditos das importantes O período que vai do final do artistas de sua geração, o importantes conjuntos de câmara gravações do repertório operístico, século XVIII ao início do século pianista Alexander Melnikov do mundo, o Trio Wanderer coral-sinfônico e sacro feitas pelas XIX tem dois grandes mestres chega neste mês ao Brasil para completa trinta anos de existência principais orquestras alemãs, nos como referências do que foi apresentações concorridas na em 2017. O objetivo do grupo, deparamos diversas vezes com a música de então: Mozart e temporada da Osesp: com a sobre o qual o pianista Vincent o Coro da Rádio da Baviera. Beethoven. Cada um, a seu violinista Isabelle Faust, ele toca Coq falou em entrevista na edição Não por acaso. Criado em 1946, modo, deixou marcas profundas as sonatas de Beethoven; como de março da Revista CONCERTO, trata-se de um dos mais versáteis na história da arte. Beethoven, solista da orquestra, o Concerto quando estiveram no Brasil e talentosos conjuntos europeus, por sinal, sempre reconheceu de Schumann. Ao mesmo tempo, para apresentações na Sala São tendo colaborado com maestros a influência que Mozart teve está lançando um novo disco com Paulo pela temporada da Cultura como Herbert von Karajan, na sua obra, e, entre os dois, sonatas de Sergei Prokofiev. Além Artística, foi recuperar a ideia Leonard Bernstein, Claudio havia um outro ponto em de compositor, o russo foi pianista do “viajante” do romantismo, Abbado, Riccardo Chailly, Bernard comum: a amizade com Franz – e isso, faz de sua obra para piano aquele que segue sem rumo, Haitink, Nikolaus Harnoncourt Anton Hoffmeister. Nascido em uma janela privilegiada para sua mais interessado nas descobertas e Simon Rattle, entre tantos 1754, ele se mudou para Viena personalidade como artista. A do caminho do que em um outros. E, neste disco, eles são os com o objetivo de se tornar seleção de Melnikov, no entanto, objetivo preciso. Esse conceito protagonistas. Atualmente sob advogado. Mas, a certa altura, vai além, escolhendo obras que vem à mente durante a audição direção de Peter Dijkstra, o grupo começou a se dedicar à música revelam momentos distintos da deste novo álbum, que traz os selecionou trechos de grandes e à composição. Mais tarde, vida de Prokofiev, resultando em Trios op. 65 e op. 90 do tcheco obras do repertório sacro, como criou uma editora, tendo sido universos sonoros particulares. Antonín Dvorák. O primeiro é a Missa e as Paixões de Bach, o responsável por registrar e lançar A Sonata nº 2, por exemplo, caracterizado pelo que um crítico Réquiem de Verdi, a Missa solene obras importantes de Mozart e foi escrita quando ele tinha 21 descreveu como “honestidade de Beethoven, o Stabat mater de Beethoven, assim como de outros anos e, nela, é impressionante o emocional e intensidade de Dvorák, a Missa berlinense de grandes autores da época. No domínio do jovem autor. Já as nº 6 sentimento”, em uma partitura Arvo Pärt e O messias, de Händel. catálogo, destaca-se a música de e nº 8 pertencem a outro período. que trafega entre o dramático e São peças que já fazem parte do câmara, em especial seus duos Compostas nos anos 1930, elas o intimista. O mesmo intimismo imaginário do ouvinte, tamanha para violino e violoncelo, pouco demonstram como o compositor revela-se no Trio op. 90, apelidado a importância que ganharam na mais de meia hora de música sentia o prenúncio da Segunda “Dumky”, que evoca a paisagem cultura ocidental. Aqui, recebem extremamente dinâmica, recriada Guerra Mundial e a descoberta histórica da terra do compositor leituras excepcionais e, mais pelos ingleses John Mills e pessoal de que a volta à União e tinha entre seus admiradores o importante, diversificadas. Isso Bozidar Vukotic, membros do Soviética o colocara em contato compositor Johannes Brahms. A porque o coro é acompanhado, Quarteto Tippett. O CD traz ainda com um regime cuja postura interpretação oferecida pelo Trio nesses registros, tanto por a versão para violino e violoncelo autoritária interferiria no trabalho Wanderer ressalta com delicadeza orquestras modernas como por dos duos para clarinete e fagote, dos artistas. E é essa diversidade e sobriedade esse aspecto, sendo conjuntos de época, revelando escritos por Beethoven durante o de sensações que a interpretação desde já um registro de referência um amplo senso estético. período em que viveu em Bonn. inteligente de Melnikov nos revela. de uma obra bastante gravada.

LA STORIA DI ORFEO do conjunto I Barocchisti. Orfeu é um dos personagens Philippe Jaroussky – contratenor mais importantes da história da música, e a narrativa de sua I Barocchisti / Diego Fasolis – regente descida às profundezas da terra para recuperar Eurídice, Lançamento Warner Classics. Nacional. R$ 52,00 sua esposa, foi tema para vários autores. Em entrevista à A combinação de carisma, técnica excepcional e um Revista CONCERTO de abril, o contratenor contou que timbre límpido, belo, faz do contratenor francês Philippe havia muito nutria o desejo de dedicar um álbum a Orfeu. Jaroussky um dos mais importantes cantores líricos da “Descobri obras de autores como Sartorio e Rossi. Depois, atualidade. E ele tem utilizado essa fama para jogar nova voltei a Monteverdi. E o que me chamou a atenção foi o luz sobre o repertório barroco, seja nos palcos, seja nos pouco espaço dado por ele a Eurídice”, afirmou. A partir estúdios de gravação, como acontece com La storia di daí, formou-se em sua mente o conceito do disco, com Orfeo, seu novo disco, no qual ele atua ao lado dos músicos participação da soprano Emöke Baráth. Música imperdível.

Maio 2017 CONCERTO 45 u CDs e DVDs Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br

DVD era tão rica e especial que a obra se tornou uma espécie STRAUSS E DVORÁK de concerto para orquestra e o instrumento, presente no Mariss Jansons – regente / Yo-Yo Ma – violoncelo repertório dos maiores violoncelistas da história desde sua Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera composição. Não foi diferente com Yo-Yo Ma, sinônimo do Lançamento BR Klassik. Importado. 111 minutos. R$ 152,40 instrumento em nossa época, dono de um toque carregado Entre 1896 e 1897, o compositor alemão Richard Strauss de lirismo claro, transparente – características que tornam colocou-se um desafio: escrever uma obra musical inspirada evidente o mundo de sonhos em que vive Dom Quixote no livro Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Em uma nessa interpretação, gravada ao vivo no ano passado, em partitura rica em imagens musicais, atribuiu ao primeiro Munique, com Mariss Jansons regendo a Orquestra da violoncelo o papel do Cavaleiro da Triste Figura, enquanto Rádio da Baviera. O maestro comanda ainda Carnaval – a viola representaria seu fiel escudeiro, Sancho Pança. Abertura de concerto e a Sinfonia nº 8 de Dvorák, menos A escrita do compositor para o violoncelo, no entanto, conhecida do que a nº 9, mas, ainda assim, fascinante.

HINDEMITH – VAN DER ROOST VILLA-LOBOS GUITAR RECITAL ERNST MAHLE Concertos para clarinete Quarteto de cordas João Carlos Victor – violão A integral para violoncelo e piano Eddy Vanoosthuyse – clarinete Quarteto Bessler-Reis Lançamento Naxos. Importado. Hugo Pilger – violoncelo Central Aichi Symphony Quarteto Amazônia R$ 35,30 Guilherme Sauerbronn – piano Orchestra Lançamento Selo Sesc. Nacional. Após se formar na Universidade Lançamento independente. Sergio Rosales – regente Caixa com 6 CDs. Preço a definir Federal da Bahia, o violonista Nacional. R$ 34,70 Lançamento Naxos. Importado. Ninguém mais questiona a brasileiro João Carlos Victor O nome do compositor Ernst R$ 46,10 importância de haver registros se radicou na Suíça. Em 2015, Mahle está associado não apenas Desde o final do século XIX, das principais obras de Villa- recebeu o primeiro prêmio às mais de duzentas obras que compositores buscam novas -Lobos para uma compreensão da Competição Internacional compõem atualmente seu formas de fazer musical, em maior da riqueza e importância Tárrega, um dos concursos mais catálogo, mas também a seu resposta às transformações da de sua música. Essa percepção importantes do mundo, repetindo trabalho fundamental como sociedade. Em outras palavras, pautou, nos últimos anos, projetos o feito de outro brasileiro, Fabio educador musical. Em sua escola para um novo mundo, uma importantes, como a integral das Zanon. Após a vitória, lança este em Piracicaba, no interior de nova música. A busca pela Bachianas brasileiras, dos Choros disco solo, em que não apenas São Paulo, ele ajudou a formar experimentação, no entanto, não e das sinfonias, pela Osesp, e a revela seu talento de intérprete, gerações de artistas brasileiros. significa apenas a ruptura com dos quartetos de cordas, pelo mas também a capacidade de E essas duas facetas se unem o passado. Pelo contrário: em Quarteto Radamés Gnattali. O realizar transcrições de obras- em uma peça especial, As alguns momentos, é do diálogo melhor dos mundos, no entanto, -chave do repertório. A seleção melodias da Cecília, em que com a tradição que nascem seria a possibilidade de comparar do disco tem como ponto central, ele utiliza temas que sua filha diferentes olhares sobre a criação. versões, estabelecendo também nas palavras do próprio artista, três compunha, cantarolando, na Paul Hindemith, por exemplo, um olhar sobre o modo como a peças de um mestre do século XVI, infância. O objetivo era fornecer ao escrever seu Concerto para música do compositor tem sido John Dowland: Fantasia, Forlorn material didático para crianças, clarinete recupera elementos do interpretada ao longo das décadas. Hope Fancy e Fareweel Fancy – em linguagem moderna e de classicismo (a peça foi estreada E é isso que o Selo Sesc oferece todas transcritas por Victor. São caráter nacional. E o efeito por um gigante do jazz, Benny com o relançamento dos quartetos obras de caráter contemplativo, é surpreendente, ainda mais Goodman). Já o belga Jan van der de cordas, em registros do final até mesmo melancólicas, com na interpretação delicada do Roost faz, em seu concerto (aqui dos anos 1980 e do início dos anos um lirismo que o intérprete evoca violoncelista Hugo Pilger e do em estreia mundial), uma espécie 1990 pelo Quarteto Bessler-Reis de maneira sensível. E esse clima pianista Guilherme Sauerbronn. de inventário das possibilidades e o Quarteto Amazônia. Ao é contrastado pela presença de A audição, no entanto, está expressivas do instrumento, do primeiro, formado por Bernardo outras peças que, nos séculos apenas começando, e o CD contemplativo à extroversão. E Bessler, Michel Bessler, Marie- XIX e XX, ajudaram a definir traz muitos outros momentos o Romance de Richard Strauss -Christine Springuel e Alceu as possibilidades expressivas marcantes da trajetória artística simboliza o modo como um Reis, coube gravar do nº 1 ao nº 6 do violão, como a Sonata em de Mahle: da Sonatina, escrita compositor de 15 anos absorvia e do nº 12 ao nº 17; ao segundo, homenagem a Boccherini, em 1956, ao Concertino, de as influências musicais da época. composto por Cláudio Cruz, Igor de Castelnuovo-Tedesco, ou 1976, passando pela Sonata, As três peças estão no disco do Sarudiansky, Horácio Schaeffer Invocação e dança, de Joaquín de 1968, testemunhamos o clarinetista Eddy Vanoosthuyse, e Alceu Reis, os quartetos de nº 7 Rodrigo. O disco traz ainda desenvolvimento de seu trabalho que faz do trabalho com autores a nº 11. São registros de qualidade quatro peças curtas de Tárrega e como autor, sempre às voltas com contemporâneos a marca de sua excepcional, acompanhados, no a primeira gravação mundial de uma escrita livre, que assimila carreira e demonstra enorme encarte, de um iluminador ensaio Répéter, do jovem compositor referências múltiplas a partir de musicalidade e talento. escrito por Paulo de Tarso Salles. baiano Paulo Rios Filho. um ponto de vista pessoal.

46 Maio 2017 CONCERTO u OUTROS EVENTOS u SÃO PAULO italiano, examinando cronologicamente, através Belo Horizonte, MG / FESTIVAL TINTA FRESCA. Da de crônicas e lembranças, trechos de óperas dos Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Para compo- ACADEMIA DE REGÊNCIA. Treinamento e assessoria principais compositores do século XIX. Sábados, sitores brasileiros, sem limite de idade, com obras para regentes profissionais ou amadores. Informa- dias 6, 13, 20 e 27 de maio, das 11h às 13h. 3) sinfônicas inéditas duração máxima de 15 minutos. ções: www.academiaconcerto.art.br. Música, da criação à percepção. Por João Maurício Prêmio: execução da obra e encomenda de obra I CONCURSO ITAMARATY DE COMPOSIÇÃO MUSICAL. Galindo. Uma abordagem sensorial de descoberta nova para 2018. Inscrições até 3 de junho. Informa- Para compositores brasileiros, residentes ou não no da música clássica, focada na gênese de obras mu- ções: tel. (31) 3219-9028 – www.filarmonica.art.br. Brasil. Prêmios para categoria “dobrado” (R$ 20 mil) sicais. Segundas-feiras, dias 8, 15 e 22 de maio, Brasília, DF / 1º CONCURSO NACIONAL DE COMPO- e “fanfarra” (R$ 15 mil). Inscrições até 30 de junho das 14h às 17h. Preço por curso de 4 aulas: R$ 420; SIÇÃO JORGE ANTUNES. Da Orquestra Sinfônica do em://www.abmusica.org.br/noticia.php?n=i-con- R$ 399 para inscrições até 10 dias antes do início; Teatro Nacional Claudio Santoro. Informações e curso-itamaraty-de-composicao-musical&id=83. R$ 378 para assinantes da Revista CONCERTO e da inscrições pelo site: www.jorgeantunes.com.br/ Temporada 2017 da Osesp. Local: Loja CLÁSSICOS concurso-ostncs. II CONCURSO MOVIMENTO VIOLÃO. Dias 16 e 17 de Sala São Paulo – Tel. (11) 3337-2719. Informações e junho. Para participantes até 31 anos. Inscrições até inscrições: Revista CONCERTO – Tel. (11) 3539-0048 Campinas, SP / ACADEMIA DE REGÊNCIA. Treina- 26 de maio. Direção e idealização: Paulo Martelli. – www.concerto.com.br/cursos. mento e assessoria para regentes profissionais ou Coordenação: Juliana Oliveira. Local: Unibes Cultural. amadores. Encontros quinzenais. Atividade acontece Informações: www.movimentoviolao.com.br. MASTER CLASSES OSESP. Para estudantes de mú- também nas cidades de São José dos Campos e São sica e músicos profissionais. Quinta-feira 11 de Paulo. Informações: www.academiaconcerto.art.br. CONSERVATÓRIO MUSICAL BROOKLIN PAULISTA. maio, das 14h às 16h: Alexandre Silverio – fagote. Oficina: Improvisação, dias 3 e 4 de julho. XVI Ofici- Inscrições gratuitas para executantes e ouvintes: Campinas, SP / MASTER CLASSES DE REGÊNCIA. na de Rítmica de Dalcroze, dias de 6 a 8 de julho, [email protected]. Local: Sala São Paulo – Tel. Com Sergio Chnee e Ville Mankkinen (Finlândia). com Iramar Rodrigues (Suíça). www.cmbp.com.br. (11) 3367-9619 – www.osesp.art.br. Segundas-feiras, 8, 15, 22 e 29 de maio e 5, 12 e 19 de junho, das 19h às 22h. Local: Casa do Lago – COROS Camerata Vocal: coro masculino de 18 a 60 MESA REDONDA: Repensando folclores na música Unicamp. Informações: www.firsc.com.br. anos; ensaios: segundas-feiras das 20h às 22h30. clássica no Brasil. Com Frederico Barros e Leopoldo Londrina, PR / 37º FESTIVAL INTERNACIONAL DE Jovem Canto: coro para jovens de 15 a 21 anos; Waizbort. Mediação: Ricardo Teperman. Quinta- MÚSICA DE LONDRINA. Paixão pela música. De 9 a ensaios: quintas-feiras, das 20h às 22h30. Regência: -feira 18 de maio, às 19h30. R$ 15. Local: CPF Sesc 22 de julho. 4º Encontro de Composição Musical Altamiro Bernardes. Atividades acontecem também – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Tel. (11) 3254-5600. – EnCom. De 12 a 14 de julho. Direção artística: nas cidades de Campinas, São José dos Campos e So- Informações: www.sesc.org.br/cpf. rocaba. Informações: www.academiaconcerto.art.br. Marco Antonio de Almeida. Direção pedagógica: MUSICALIS NÚCLEO DE MÚSICA. Coral Musicalis. Magali Kleber. Direção executiva: Lilian de Almei- CURSO: Entendendo a ópera – Comédias e tra- Com o maestro Júlio Maluf. Ensaios terças-feiras à da. Informações e inscrições: www.fml.com.br. gédias no teatro de ópera. Com Sergio Casoy. noite. Orquestra de violões para iniciantes, com Manaus, AM / XX FESTIVAL AMAZONAS DE ÓPERA. Dias 2 e 9 de maio: La forza del destino, de Verdi. Cláudio Weizmann e Juliana Castro. Aulas semanais, De 7 de maio a 2 de junho. Programação: veja no Dias 16 e 23 maio: Il turco in Italia, de Rossini. Dias tarde e noite. Piano Popular e teclado, com Tato Roteiro Musical. Palestra: segunda-feira 8 de maio 30 de maio e 6 de junho: Moïse et Pharaon, de Andreatta. Horários de manhã e tarde. Mini-oficina às 18h: 20 anos do Festival Amazonas de ópera, Rossini. Terças-feiras, das 14h30 às 16h30. Local: para educadores, com Lilia Rosa. Canções e ativi- com Robério Braga. Workshops: quinta-feira 11 de Espaço Cultural Augôsto Augusta – Rua Augusta, dades ludomusicais para a musicalização de crianças maio, das 14h às 17h: A voz na canção erudita, com 2161 – Tel. (11) 3082-1830 – www.augosto.com.br. de 3 a 6 anos, sábados, das 9h às 12h. Local, infor- Homero Velho – barítono e Pedro Panilha – piano. CURSO: Semestre das óperas raras. Com Sergio mações e inscrições: Musicalis Núcleo de Música – Quarta-feira 17 de maio, das 14h às 17h: Técnica Casoy. Exibição de óperas completas em DVD, com Rua Dr. Sodré, 38 – Itaim-Bibi – Tel. (11) 3845-1514. vocal – ópera e musicais, com Luisa Francesconi comentários. Sextas-feiras das 14h às 16h. Até 23 PALESTRAS DE DEGUSTAÇÃO MUSICAL. Com Sérgio – mezzo soprano e Pedro Panilha – piano. Quarta-feira de junho. Local: Condomínio The First Full – Rua Molina. Palestras preparatórias para audição de 24 de maio, das 14h às 17h: Cenógrafa e figurinos, Batataes, 308 – Jardim Paulista. Informações: tel. concertos. Aulas ilustradas com gravações e DVDs. com Giorgia Massetani – coreógrafa. Local: Centro (11) 3887-1243 – www.litaprojetosculturais.com.br. Sábado, das 16h15 às 18h45. Dia 13 de maio: Fauré Cultural Palácio da Justiça – Tel. (92) 3248-1844. CURSO: Uma história social da música em treze – Réquiem. Valor: R$ 110 por aula; 50% de desconto São José dos Campos, SP / COROS Camerata Vocal: lições. Com João Marcos Coelho. Uma história de para estudantes e alunos novos. Local: Espaço Cultu- coro masculino de 18 a 60 anos; ensaios: segundas- obras-primas e compositores em suas relações com ral É Realizações – Rua França Pinto, 498 – Tel. (11) -feiras das 20h às 22h30. Jovem Canto: coro para o meio ambiente em que viveram. Terças-feiras 2, 5572-5363 – www.erealizacoes.com.br/eventos. jovens de 15 a 21 anos; ensaios: quintas-feiras, das 20h às 22h30. Regência: Altamiro Bernardes. Ativi- 9, 16 e 23 de maio, das 10h30 às 12h30. R$ 100. WORKSHOP: Técnica e Método de piano transmi- dades acontecem também em São Paulo e Soroca- Local: CPF Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela tido por Sergei Rachmaninov e Ruth Slenczynska. ba. Informações: www.academiaconcerto.art.br. Vista – Tel. (11) 3254-5600. Informações e inscri- Com Shelly Moorman-Stahlman. Domingo 28 de ções: www.sesc.org.br/cpf ou nas unidades do Sesc. maio, às 11h. Informações: Sociedade Brasileira de Sorocaba, SP / OFICINA: Como ouvir música CURSOS CLÁSSICOS. Cursos de música e ópera. 1) Eubiose – Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação – Tel. clássica. Com Sérgio Molina. Schaeffler Música. Sába- Música e literatura. Por Manuel da Costa Pinto. (11) 3208-6699. Entrada franca. do 27 de maio, das 15h às 17. Tema: Fauré – Réquiem A relação entre música e literatura coincide com a op. 48, As harmonias do romantismo francês. Local: u BRASIL própria história da música, mostrando aqui a forma Conservatório Rogerio Koury – Rua Pernambuco,154 – como música e compositores são incorporados às Americana, SP / MASTER CLASSES DE REGÊNCIA. Centro. Inscrições gratuitas: tel. (15) 3211-1360. narrativas ficcionais. Quintas-feiras, dias 4, 11, 18 e Com Sergio Chnee e Ville Mankkinen (Finlândia). Tiradentes, MG / CURSO: A música na América 25 de maio, das 18h30 às 20h30. 2) De Rossini a Quarta-feira 28 de junho, das 19h às 22h. Inscrições portuguesa. De 15 a 18 de junho, total de 14 ho- Puccini: a ópera italiana no século XIX. Por Sergio abertas. Informações e inscrições: sergio@sergioch- ras. Com Elisa Freixo. Dirigido a leigos e músicos. Casoy. Um passeio descontraído pelo teatro lírico nee.com.br – www.firsc.com.br. Informações: [email protected]. t

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Maio 2017 CONCERTO 47 u FERMATA Bach e um violão

Paulo Martelli abre com recital de obras do

L ima G arcia çã o / V ictor compositor série dedicada ao instrumento divulga Por Camila Frésca

Cultura Artística dá início neste mês a mais uma temporada de sua série dedicada ao A violão, com grandes nomes do cenário nacional e internacional. No dia 2, quem sobe ao palco do MuBE é Paulo Martelli. O músico poderia ser descrito como uma espécie de ourives, dado o cuidado e a atenção com que lapida o repertório ao qual se debruça. O recital, dedicado a peças de Johann Sebastian Bach em arranjos para violão de onze cordas, marca também o lançamento de um CD e é resultado de um longo e meticuloso caminho. O primeiro contato de Paulo Martelli com o violão de onze cordas se deu em 2004, e logo ele percebeu que o instrumento era o veículo perfeito para uma de suas paixões da infância: a música de Bach. “Eu já tocava Bach no violão de seis cordas, mas pude aprimorar essa experiência no violão de onze. O instrumento tem uma sonoridade inebriante, etérea, que combina mais com a música do compositor”, explica. E há ainda uma questão técnica: “Afinado uma terça acima e com a adição de baixos, esse é um instrumento que casa muito bem com a retórica barroca. Passei pelo processo de desenvolver uma técnica própria, porque ele é muito diferente do violão de seis cordas. Além disso, nunca deixei de pesquisar, lendo tratados, ouvindo gravações. Pelo menos 95% da obra solo de Bach (para teclado, violoncelo, violino, flauta) é adaptável para o violão de onze cordas, a partir de técnicas como a redução, o arranjo e a complementação/criação”, afirma. Martelli está fazendo doutorado sobre o assunto e conta que sua concepção acumula todo o conhecimento desenvolvido pelo movimento historicamente informado na música, mas que, alinhado à chamada “nova musicologia”, revê e questiona alguns de seus princípios.

Início “Desde muito cedo, ainda criança, sabia que ia fazer música a vida inteira”, revela Martelli. Seu primeiro instrumento foi o piano, mas não havia um em casa e ele acabou migrando para o violão, que um dos irmãos mais velhos já tocava. “Sou de Araraquara, cidade que na época era pequena. Além disso, ainda não existia internet, então o impacto das coisas era outro: você descobria um LP do Segovia e aquilo mudava sua vida”, relembra. Paulo conta ainda que veio de uma família humilde e é grato à generosidade de seus professores: após iniciar o aprendizado com Francisco Brasilino, foi aluno de Henrique Pinto. Teve também orientações de Geraldo Ribeiro e Sérgio Abreu, que considera seu mentor musical. “Sempre peço conselhos a ele, que costuma selecionar a ordem das músicas em meus discos. É um privilégio ser seu amigo, eu o considero um gênio, quem mais impulsionou o violão no Brasil.” Martelli ganhou concursos nacionais e internacionais, e seu talento lhe rendeu bolsas de estudos na Juilliard e na Manhattan School of Music, nos Estados Unidos. Em 1995, apresentou-se pela primeira vez em Nova York, no Weill Hall, como prêmio do concurso Young Concertists Presentation. Reconhecido por seus pares e pela crítica como um dos mais brilhantes violonistas de sua geração, no começo dos anos 2000 Paulo Martelli já era profissional e estava estabelecido em Nova York. Ele diz ter percebido que atuando em seu país natal seria mais feliz. Voltou ao Brasil e, notando os poucos espaços abertos ao violão – e ao mesmo tempo ciente da grande riqueza do instrumento no país –, arregaçou as mangas; como produtor, criou o Movimento Violão. Esta importantíssima série completa 14 anos de atividades em 2017. Teve início no interior de São Paulo, estabeleceu-se na capital e chegou a ser apresentada na Bahia, em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e no Kennedy Center, em Washington, nos Estados Unidos. Desde 2009, o Sesc abraçou a iniciativa e os concertos acontecem em unidades da capital e do interior, além de serem gravados e veiculados pela TV. Orgulhoso e já preparando a temporada comemorativa do próximo ano, Martelli acredita que a série “fez uma revolução em termos de violão no Brasil”. Após o concerto deste mês, a agenda de Paulo Martelli continua intensa ao longo do AGENDA ano. Além de concluir o doutorado e manter as aulas particulares, ele toca na Alemanha e Paulo Martelli – violão segue seu cuidadoso trabalho com a obra de Johann Sebastian Bach, que renderá ainda um Dia 2, Auditório MuBE DVD e outro CD – para a felicidade do público. t

48 Maio 2017 CONCERTO