Revista Brasileira de Geociências Johildo S.F. Barbosa et ai. 33(l-SlIplemento):3-6, março de 2003

o CRÁTON DO SÃO FRANCISCO NA : UMA SíNTESE

JOHILDO S. E BARBOSA I, PIERRE SABATÉ2 & MOACYR MOURA MARINH03

Abstract THE SÃO FRANCISCO CRATON IN 7H!:'STATE OF BAHIA: A SYN7HLSIS During the end ofthe Paleoproterozoic, collisions ofcrustal segments took place in the São Francisco Craton. Such collisionsjuxtaposed Archean rock units (e.g. Gavião Block and their ancient TTG nucleous, rnetasedimcntary sequences of Contendas , and Mundo Novo, Jequié and Mairi Complexes, Serrinha Nucleous, etc ...) and younger units formed during the early Paleoproterozoic (e.g. Jocobina Group, Rio and Capím Greenstone Bclts, etc ...). The associated metamorphism re-equilibratcd these units under granulite, amphibolite and greenshcist facies forming linear poli-deforrned mobile belts like those ofltabuna and Salvador-Curaçá. During the Mesoproterozoic, this complex metamorphic basement underwent N-S rifting and deposition of the sedimentary piles of the Espinhaço Supergroup, which ovcrlaped their original margins and Iorrned flat-Iying cover rocks. Covering these racks and part of the Archcan and Paleoproterozoic basernent, the plataformal sequences (glacial and pelitic-carbonatic) of the São Francisco Supergroup took place during the Late Neoproterozoic. Only at the cnd of the Neoproterozoic, the present outline of the São Francisco Craton was accompl ished by a ring of collisional oragens that circumscribe its foreland. These rings are composed by Brasiliano fold belts, as the Sergipano (to the northeast), Riacho do Pontal-Rio Preto (to thc north), Brasília-Rio Grande (to the west and south) and Araçuaí (to thc cast), During the Paleozoic, important stable shelf sequcnccs were deposited and almost covered the craton and its surrounding terranes. During late Jurassic and early Cretaceous a new rift forrned (Reconcavo­ Tucano), as a result of thc Pangea breakup.

Keywords: São Francisco Cráton; Archean/Paleoproterozoic; Meso and Neoproterozoic covers; Jurassic and Cretaceous, Bahia.

Resumo No Cráton do São Francisco na Bahia, no final do Paleoproterozoico, colisões de segmentos crustais promoveram sucessivos mecanismos tectonicos que colocaram, lado a lado, unidades de rochas arqueanas (Ex: Bloco do Gavião e antigos nucleos TTGs, seqüências metassedimentares Contendas Mirante, Umburanas e Mundo Novo, Complexos Jequié e Mairi, Nucleo Serrinha, etc.) com unidades de rochas formadas no início do Paleoprotcrozóico (Ex: Grupo , Greenstone Belts do Rio Itapicuru e Capim, ctc.). O metamorfismo associado reequilibrou estas rochas de diferentes idades nas fácies granulito, anfibolito e xisto-verde, constituindo cinturões móveis poli deformados como os de ltabuna, Salvador-Curaçá e Salvador-, No Mesoproterozóico este embasamento metamorfico foi truncado por um ri]t abortado, orientado N-S, e onde foram deposita­ das as rochas do Supergrupo Espinhaço, as quais extravasaram para as suas margens como coberturas suaves. Sobre estas rochas e em parte do embasamento arqueano/paleoproterozoico acumularam-se sedimentos glaciais e pelítico-carbonáticos, paraplataformais neoproteerozóicos do Supergrupo São Francisco. No fim do Proterozóico, colisões nas margens do Cráton formaram os cinturões dobrados Sergipano (parte nordeste), Riacho do Pontal-Rio Preto (parte norte), Ilrasília-Rio Grande (partes oeste e sul) e Araçuaí (parte leste). Durante a separação Brasil-África, no Cretáceo, originou-se a Bacia do Recôncavo, um rift abortado. No Paleozóico, extensa cobertura plataformal ocorreu por quase todo o cráton e seus terrenos adjacentes. Durante o final do J urássico e inicio do Cretáceo desenvolveu-se o importante sistema de rifts (Reconcavo-Tucano) conectado com a fissão da Pangca:

Palavras-chaves: Cráton do São Francisco, Arqucano/Paleoproterozóico, Meso e Neoproterozóico, Bahia.

INTRODUÇÃO O Cráton do São Francisco (Almeida 1967, 1977) Barbosa 1978, Brito Neves et ai, 2000), uma pequena faixa de ro­ abrange principalmente os estados da Bahia e de Minas Gerais e é chas dobradas localizada mais ao norte do Cráton (Fig. 1). a mais bem exposta e estudada unidade tectônica do embasamento O Cráton é truncado por um rift abortado, orientado segundo N­ da plataforma sul-americana. Os seus limites, segundo dados ge­ S, no qual se depositaram os protólitosdos Supergrupos Espinhaço ológicos e geofísicos (Ussarni 1993)são delineados pelos seguin­ (Mesoproterozóico) e São Francisco (Neoproterozóico). tes cinturões dobrados durante a orogênese Brasiliana: (i) os A bacia na qual se acumularam as rochas siliciclásticas do Cinturões Riacho do Pontal e Sergipano (Brito Neves ct ai, 2000) Supergrupo Espinhaço originou-se por volta de 1,7Ga. Neste rir! que limitam o Cráton a norte e a nordeste, respectivamente; (ii) o seis seqüências deposicionais se acumularam, isto é, Paraguaçu• Cinturão Araçuaí (Almeida 1977),uma possível extensão norte do Rio dos Remédios, Tombador-Caboclo e Morro do Chapéu (Pro­ Cinturão Ribeira situado a sul; (iii) o Cinturão Brasília (Almeida víncia Chapada Diamantina), além das seqüências Borda Leste, 1969)situado na margem oeste e (iv) o Cinturão Rio Preto (Inda & Espinhaço e Gentio (Província do Espinhaço Setentrional). O Blo-

1 - Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia. CPGG - Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia, Rua Caetano Moura. 123 Federução. CEP 40210-340. Bahia, Brasil. E-Mail: johildoOcpgg.ufbn.hr 2 - IRD - Institut de Recherchc pour le Developpement. Sl HS. QIII, Conjunto 4, casa 19. CEP 71625-240, Brasilia, D.F, Brasil. E-M,lil: ird@apis,com.br 3 - CBPM - Companhia Baiana de Pesquisa Mineral. 4" Av. 460, CAB-Centro Administrativo da Bahia. CEP:4I745-000. Salvador, Bahia.Brasil E-Mail: [email protected]

Revista Brasileira de Geociências, Volume 33, 2003 3 o Craton do Silo Francisco na Bahia: uma sfntese

co do , situado entre as duas provîncias, provavelmente prolongamento norte é denominado de Cinturao Salvador-Curaçâ atuou como alto no interior da bacia (Dominguez 1993). Em toma (Barbosa & Dominguez 1996). Convencionou-se unir ambos sob a de 1.0 Ga, importante glaciaçao afetou a maior parte do Craton. As denominaçao de Orôgeno -Salvador-Curaçâ (Barbosa & geleiras se movimentaram de W para E na borda sudoeste do Sabaté 2002). Este Orôgeno tem cerca de 800 km de comprimento paleo.continente Sao Francisco e, de NE para SW na Provîncia da se estendendo do sul ao norte da Bahia (Fig. 1) e consiste de Chapada Diamantina. A deglaciaçao resultou em importante subi­ tonal itos/trondhjemitos, subordinadamente charnockitos, da do nîvel do mal' que inundou a maior parte do Crâton implantou monzodioritos e faixas de rochas supracrustais. importantes plataformas carbonâticas - as bacias do Gmpo Bambuî ONucleo Serrinha situa-se no extremo nordeste do Crâton (Fig. 2 do Supergmpo Sao Francisco. Idades de 770-900 Ma saD atribuî• 1). Fonna uma estrutura oval (>21000 km ) e é composto por orto­ das aos sedimentos carbonâticos. gnaisses migmatizados arqueanos, seqüências vulcanossedimen­ No fim do Proterozôico, colisoes nas margens do Crâton, as tares da fâcies xisto verde (Greenstone Belts do Rio Itapicuru e do quais foram responsâveis pela formaçao dos Cinturoes dobrados Capim) intrudidas pOl' numerosos corpos de granitos Paleopro­ Brasilianos referidos, causaram inversao da bacia do Espinhaço• terozôicos (Alves da Silva 1994), com assinatura geoquîmica caleio­ Sao Francisco. A intensidade da deformaçao foi maior ao longo alcalina normal, peraluminosa a metaluminosa, até alcalina, pas­ do eixo do rift, onde a litosfera havia sido afinada durante os sando por tipos shoshonîticos (Rios 2002). episôdios de subsidència anteriores. Os sedimentos que se acu­ Destaca-se ainda no Crâton do Sao Francisco, na Bahia, 0 Grupo mularam nas partes externas, sobre os blocos continentais mais Jacobina (Fig. 1), uma estrutura alinhada segundo N-S situada a espessos, nas partes externas do rift. foram relativamente norte do Contendas-Mirante. Ambas unidades, sempre associa­ poupados da deformaçao (Dominguez 1993). das com plutonitos diversos, contém rochas vu1cânicas com in­ Durante a separaçao Brasil-Âfrica. no Cretâceo. teve origem a tercalaçoes de sedimentos clasticos e quîmicos, todos da fâcies Bacia do Recôncavo como rift aboltado. Em continuaçao, extensa xisto verde a anfibolito baixo e, quase sempre. com contraste sedimentaçao plataformal tomou lugar durante 0 Fanerozôico. metamôrfico com as rochas vizinhas. Entre as rochas vizinhas cita­ se 0 Complexo Mairi (Loureiro 1991) formado de bandas quartzo­ PR1NCWAISROCHAS ARQUEANAS EPALEOPROTERO· feldspaticas intercaladas com bandas de anfibolito e de rochas ZOICAS OS terrenos arqueanos e paleoproterozôicos que cons­ supracrustais. No Complexo Mairi a migmatizaçao e granitos tituem 0 Crâton do Sao Francisco af10ram em duas partes distin­ crustais do tipo "S" saD abundantes (Leite 2002). tas. A mais larga ocorre no norte e nordeste da Bahia e, a menor, no sul, em Minas Gerais, na regiao do Quadrilâtero Ferrîfero (Fig. 1). RELAÇ6ES ESTRUTURAIS E TECTOGÊNESE Segundo Na Bahia, diversas unidades podem serdefinidas, as quais ocor­ Teixeira et al. (2000) e Brito Neves & Sato (2001), sem consideraI' rem em bandas imbricadas de direçao geral N-S. As mais importan­ os nucleos esparsos ITGs, com idades variando de 3,6 Ga (Rios tes saD 0 BIoco Gaviao, a seqüência vulcanossedimentar Conten­ 2002) e 3,4 - 3, 1 Ga (Martin & Sabaté 1990, Martin et al. 1991), os das-Mirante e outras vizinhas, como Umburanas e Mundo Novo dados isotôpicos e geocronolôgicos sugerem a existência de cinco (Marinho 1991, Mascarenhas & Silva 1994. Cunha et al. 1996, episôdios de geraçao e deformaçao de rochas do Craton do Sao Bastos Leal 1998) os antigos nûcleos ITGs, 0 Complexo Jequié, 0 Francisco na Bahia, que podem ser agrupados em: (i) em torno de Cinturao ltabuna, 0 Cinturao Salvador-Curaçâ, 0 Grupo Jacobina, 3,0-2.9Ga; (ii) em tornode 2,7 - 2.6 Ga; (iii) aoredorde 2,2 -- 2,4 Ga o Complexo Mairi, 0 Nucleo Serrinha, além dos Greenstone Belts (incluindo a Orogenia Transamazônica); (iv) em aproximadamente do Rio Itapicum e Capim (Barbosa & Dominguez 1996). 1,8 -1,0Ga (incluindo a Orogenia Espinhaço) e, finalmente (v), em o BIoco Gaviao é um amplo segmento da parte oeste do torno de 0,75 - 0,50 Ga (incluindo a Orogenia Brasiliana). embasamento sendo largamente coberto, na sua parte norte, por Do ponto de vista geotectônico, 0 Crâton do Sao Francisco coberturas do Meso e Neoproterozôico. Ele é composto de uma pode ser descrito como um mosaico de unidades estruturais, gerado associaçao de ortognaisses, leptinitos e anfibolitos, de seqüências pOl' sucessivos mecanismos tectônicos que podem ser expressos supracrustais, equilibradas na fâcies xisto-verde (seqüência por acresçoes crustais e/ou colisoes continentais do final do Paleo­ vulcanossedimentar Contendas-Mirante, Umburanas e Mundo proterozôico. Um bom exemplo de colisao continente/continente Novo) além de associaçoes tonalîticas, trondhjemîticas e é 0 alinhamento de 500 km de comprimento, denominado pOl' Sabaté granodiorîticas da fâcies anfibolito (antigos nucleos ITGs, Martin et al. (1990) e Sabaté (1991) de Lineamento Contendas-Jacobina. & Sabaté 1990). As rochas do BIoco Gaviao exibem esporadica Na interface do mesmo ocorrem os segmentos do BIoco Gaviao migmatizaçao que deve estaI' ligada principalmente ao Arqueano que foram soerguidos e que, apôs erosao, af10ram no meio da visto que granitos e granodioritos dessa regiao possuem idades seqüência vu1canossedimentar Contendas-Mirante. Rb-Sr em torno de 2.9-2.8 Ga (Marinho 1991, Santos Pinto et al. Nos terrenos granulîticos da parte sul do Orôgeno Itabuna­ 1993). Yale registrar que em determinadas âreas do BIoco do Ga­ Salvador-Curaçâ, Barbosa (1986) caracterizou seqüências viao, principal mente as adjacentes às seqüências supracrustais, magm<'iticas toleiîticas. ca1cio-a1calinas e shoshonîticas e, pela os gnaisses possuem componentes ortoderivados e paraderivados bipolaridade geoquîmica, interpretou a presença de uma zona de (Cunha et al. 1996) de difîcil separaçao durante mapeamentos, subduçao com mergulho para oeste, relacionada a um arco face à intensa deformaçao e recristalizaçao a que foram submeti­ magmâtico ou margem continental ativa. 0 arco magrmltico (Bar­ dos. Nessas âreas, além de corpos restritos de rochas bâsicas e bosa 1990) ou a margem continental ativa (Figueiredo 1989) coli­ ultrabâsicas, também ocorrem lentes de rochas calcio-silicâticas e diu com 0 BIoco de Jequié. A formaçao destes protôlitos foi con­ quartzitos siderada do Paleoproterozôico, mas dados geocronolôgicos mais o Complexo Jequié (Barbosa 1986) , situado a leste do Bloco do recentes (Silva et al. 1997, Barbosa et al. 2003, em preparaçao) Gaviao, consiste de rochas plutônicas enderbîticas-chamockîticas mostram que, na grande maioria, eles SaD arqueanos. e seqüências vulcanossedimentares, todas da fâcies granulito. Para a seqüência vulcanossedimentar Contendas-Mirante, Mais a leste situa-se 0 Cinturao Itabuna (Barbosa 1986) cujo Sabaté & Marinho (1982) sugerem que um arco de ilha ou margem

4 Revista Brasileira de Geociências, Volume 33, 2003 Johildo S.F Barbosa et al.

42 0 ~ N

LEGENDA ~6 ~ Faixas Marginais ~ dobradas ~5 FA - Araçuai 04 FRG - Allo Rio Grande FB - Bras ilia ~3 FRP - Rio Prelo 48 0 FRPT - Riacho do Pontai 02 FS - Sergipana o Area de Estudo ~1 "- Limites da Bahia

Figura 1 - Mapa esquemâtico mostrando os limites e as maiores unidades estrulurais do Crâton do Sào Francisco. 1. Embasamenlo Arqueano/Paleoproteroz6ico com seqüências greenstone belts e 0 Grupo Jacobina (em preto); 2. Coberturas Mesoproteroz6icas do Supergrupo Espinhaço 3. Coberturas Neoproteroz6icas do Supergrupo Sào Francisco; 4. Coberturas Faneroz6icas; 5. Limites do Crâton (Ussami 1993); 6. Cinturoes de dobramentos Brasilianos; BG. Bioco Gaviâo. Bl. Bioco Jequié; BS. Bioco Serrinha; OISe. Or6geno ltabuna-Salvador-Curaçâ. Nafigura aparece destacada a ârea estudada. Adap­ tado de AlkmÎm et al. (/993). continental ativa poderia ter produzido suas associaç6es toleiiticas herdados de 3,6 Ga (Rios 2002); (ii) fonnaçao do Greenstone Belt e calcio-alcalinas, além das rochas quimico-clasticas. do Rio Itapicuru corn seqüèncias vulcânicas toleifticas e calcio­ Diversos epis6dios de acresçao crustal foram identificados no alcalinas em toma de 2.2 e 2.0Ga (Silva 1996) e, (iii) introduçao de embasamento desta seqüència que constitui parte do Bioco Ga­ diversos plutons granfticos entre 2,25 e 2,07 Ga (Rios 2002) viao. Por exemplo, très epis6dios plutônicos foram bem datados, Maiores detalhes sobre a geologia e a tectônica do Craton do os dois primeiros, de associaç6es ITGs, situam-se em 3.4 e 3.1 Ga Sao Francisco serac mostrados em outros artigos deste fascfculo. (Martin &Sabaté 1990, Martin et al. 1991) e 0 terceiro, de granitos e granodioritos, ocorreu em toma de 2.7 Ga (Marin ho 1991). No Agradecimentos À CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mi­ Bioco Serrinha, outros exemplos podem ser citados, a saber: (i) neral, ao IRD-Institut de Recherche pour le Developpment e ao colocaçào de diversos plutons em aproximadamente 2,8 e 3,1 Ga, CNPq pelo apoio, aos revisores da RBG e ao Prof. Benjamim Bley que intrudiram crosta ainda mais antiga, corn vestfgios em zirc6es de Brito Neves pelas sugest6es ao manuscrito.

Referências

Alkmim FF, Brito Neves B.B., Alves J.A.C. 1993. Arcabouço tectônÎco minguez (eds.), 0 Craton do Sao Francisco, Salvador, SBG, 45-62. do Crâton do SaD Francisco: uma revisao. In: A. Misi & J.M.L. 00- Almeida FFM. 1967. Origem e evoluçâo da platafornw brasileira. Rio

Revista Brasileira de Geociências, Volume 33, 2003 5 o CaHon do SaD Francisco na Bahia: uma sintese

de Janeiro, DNPM-DGM, Boletim, 241, 36p. Inda H.A. V. & Barbosa J.S.F. 1978. Geologia da Bahia. Texto explicativo Almeida EEM. 1969. Diferenciaçao tectônica da platafonna brasileira. para 0 mapa geologico ao milionésimo. SICM/SGM, Salvador, 137 ln: SBG, Congr. Bras. Geol., 23, Salvador. Anais: 29-46. p. Almeida EEM. 1977.0 Craton do Sao Francisco. Rel'. Bras. Geociências. Marinho M.M. 1991. La séquence "o/cano-sedimentaire de Contendas­ Mirallte et la bordure occidelltale du Bloc Jeqllié (Crâton du Sfio 7: 349-364. Francisco-Brésil): Wl exemple de transitio/l Archéean-Protérozoiqlle. Alves da Silva EC. 1994. Etude Structural du Greellstone Belt Blaise Pascal Univ. C1ermonI Ferrand, França, Tese de Doutorado, Paleoproterozoique du Rio Itapicuru (Bahia, Bresil). Université 388pp. d'Orleans, Orleans, França, Tese de Doutoramento, 307p. Mascarenhas J.F. & Silva E.F.A. 1994. Greenstone Belt de Mundo Novo Barbosa J.S.E 1986. Constitution Lithologique et Metmnorphique de la (Bahia): caracterizaçao e implicaçoes metalogenéticas no Crâton do Réfiion Granulitique du Sud de Bahia (Brési/). Université Pierre et Sao Francisco. CBPM, Salvador. Spec Pub/', 32 p. Marie Curie, Paris, França, Tese de Doutoramento, 401 p. Martin H. & Sabaté P. 1990. Caracterîsticas geoquimicas cla Maciço de Barbosa J.S.E 1990. The granulites of the Jequié Complex and Atlantic Sete Voltas no Cinturao Contendas-MiranIe (Bahia, Brasil): implica­ Mobile Belt, Southern Bahia, - An expression of Archean çoes na evoluçao petrogenética de um segmento arqueano do Craton Proterozoic Plate Convergence. Granulites and Crusta\ Evolution. do Sao Francisco. In: Congr. Bras. Geol, 36, Natal, 1990. Boletim de ln: D. Vielzeuf& PH. Vidal (eds.), Granulites and Crustal Evolution. Resumas. Natal, SBG, 188-189. Clermont-Ferrand, France, Springer-Verlag, 195-221. Martin H., Sabaté P., Peucat J.J., Cunha J.c. 1991. Un segment de croute Barbosa J.S.F. & Dominguez J.M.L. 1996. Texto Explicativo para 0 cOnIinentale d'age Archéean ancien (3.4 milliards d'années): le Massif Mapa Geologico da Bahia ao Milionésimo. SICM/SGM. Ediçfio de Sete Voltas (Bahia-Brésil). C.R. Acad. Sci. Paris. 313: 531-538. Especial, Salvador. 400 p. Rios D.C. 2002. Granilogenese 110 Nucleo Serrinha. Bahia. Brasil: Barbosa J.S.F. & Sabaté P. 2002. Geological features and the GeoCfOllOlogia e Litogeoqllimica. Inst. de Geociências, Universidade Paleoproterozoic collision of four Archean crustal segments of the Federal da Bahia, Salvador, Tese de Doutoramento, 233p. Sao Francisco Craton, Bahia, Brazil. A synthesis. Allais Acad. Sabaté P. 1991. Evolution transamazonienne et structures de collision Bras. Gene., 74:343-359. dans le craton du Sao Francisco (Bahia, Brési 1). ln: Proterozoique Barbosa J.S.F., Peucat U., Martin H. 2003. Geocronologia das rochas Inferieur (Afrique de l'Ouest et Amerique du Sud). Reun. CNRS­ granuliticas da parte sul do BIoco Itabuna-Salvador-Curaça. Uma Rennes. (naa publicado). Sintese. (em preparaçaa). Sabaté P. & Marinho M.M. 1982. Chemical At'inities of law-grade Bastos Leal L.R. 1998. Geocronologia VIPb (SHRIMP), 207Pbj21J"Pb, Rbl metamorphic formations of the Contendas-Mirante Complex. Rel'. SI; SlI/lNd e KlAr dos Terrenos Granito-Greenstone do Bioco do Bras. Geoe., 12:302-402. Gaviâo: Imp/icaçiJes para a Evo/uçâo Arqueana e Paleoproterozaica do Crâton do Sc10 Francisco, Brasil. Universidade de Sao Paulo, Sao Sabaté P., Marinho M. M.. Vidal P., Vachette M.C. 1990. The 2-Ga Paulo, Tese de Doutoramento, 178p. peraluminous magmatism of the Jacobina-Contendas Mirante belts (Bahia-Brazil): geologic and isotopic constraints on the sources. Chem. Brito Neves B.B., Sato K. 2001. Marcos Cronogeologicos da evoJuçao do Geo/., 83:325-338. embasamento pré-ordoviciano da Plataforma Sul-Americana - Ava­ 1iaçao para a final do ana de 2000. Coletânea de trabalhos aprese~t~­ Santos-Pinto M. A., Martin H., Sabaté P. 1993. Reciclagem da crosta dos no XVIII Simposio de Geologia do Nordeste, Estudos Geologl­ continental; os granitoides do BIoco do Gaviao - Dados preliminares. Ill: SBGIBA-SE, Simp. Craton Sao Francisco, 2, Salvador, 1993, cos DGEO-UFPE, Série B: Estudos e Pesquisas, 11: 1-25. Allais, p. 75-77 Brito Neves B.B., Santos E.J .. Van Schmus W. R. 2000. Tectonic history ofthe Borborema province. ln: U.G.Cordani; E.J. Milani; A Thomaz Silva L.c.. McNaughton N.J., Melo R.C., Fletcher I.R. 1997. U-Pb Filho; D.A. Campos (eds.) Tectonic Evo/utioll (!j'the South America. SHRIMP ages in the Itabuna-Carawa TTG hight-grade Complex: the 31" International Geological Congress, 2000, Rio de Janeiro, Brasil, first window beyond the Paleoproterozoic overprint of the eastern pp. 151-182. Jequié Ct·aton, NE Brazil. Ill: SBG, Internat. Symp. on Granites and Assoc. Mineralis., Salvador. Abstracts, 1:282-283. CunhaJ.C, Bastos Leal L.R, Froes R.J .B, Teixeira w., Macambira M.J .B. 1996. Idade dos Greenstone Behv e dos Terrenos TTGs Associados Silva M.G. da 1996. Sequéncias Metassedimentares, Vulcanossedimentares da Regiao do Craton do Sao Francisco (Bahia, Brasil). In: SBG, e Greenl'tOile Belts do Arqueano e Proterozoico Inferior. In: J.S.F. Congr. Bras. Geol., 29., Salvador, Anais, SGB.1996, 1:62-65. Barbosa & J.M.L. Dominguez (eds.), Geologia da Bahia: Texto Explicarivo para 0 Mapa Geolagico ao Miliollésùno, SICM/SGM Dominguez J.M.L. 1993. As Coberturas do CI·aton do Sao Francisco: Salvador. Spee Pub/., 85-102 Uma abordagem do ponto de vista da analise de bacias. In: J.M.L. Dominguez & A. Misi (eds.), 0 Craton do Siio Francisco. SBG­ Teixeira w., Sabaté P., Barbosa J.S.E, Noce C.M., Carneiro M.J. 2000. SGM-CNPq. Ediçao EspeciaI, 137-159. Archean and paleoproterozoic tectonic evolution ofthe Sao Francis­ co Craton. In: U.G. Cordani, E.J. Milani, A. Thomaz Filho, D.A. Bahi~, Figueiredo M.C.H. 1989. Geochemical evolution ofeastern Brazil: Campos (eds.) Tectonic Evolutio/l C!lSouth America. Rio de Janeiro A probably Early-Proterozoic subduction-related magmatlc arc. J. 31 th Intern. Geol. Congr., 101-138. South Amer. Earth Sci., 2(2): 131-145. Ussami N. 1993. Estudos geof{sicos no Craton do Sao Francisco: estâgio Leite C. de M.M. 2002. A Evoluçc1o Geodinâmiea da Orogênese atual e perspectivas. Ill: J.M.L Dominguez & A. Misi (eds.). Ill: Paleoproterozôica Ilas regii5es de Capùn Grosso-Jacobina e Pinta­ SBG, Simp. Craton do Sao Francisco, 2, Salvador, Bahia, Brasil. das-Mundo Novo (Bahia-Brasi/): Metamorfismo, Anatexia e SBG/SGM/CNPq, Spee. Psubl., 35-62. Tectônica. Inst. de Geociéncias. Universidade Federal da Bahia, Sal­ vador, Tese de Doutoramento, 411 p. Manuscrito TM-001 Loureiro H.S.C. 1991 Programa de Levantamentos Geolagieos Basicos Recebido em 30 de outubro de 2002 do Bravi/ - Munda Nova; Fa/ha SC.24-Y-D-IV., 11100.000, Estado Revisao dos autores em 12 de dezembro de 2002 da Bahia. DNPM/CPRM, 196 p, 2 mapas. Revisao aceita em1S de dezembro de 2002

6 Revis ta Brasileira de Geociências, Volume 33. 2003 Barbosa J.S.F., Sabaté Pierre, Marinho M.M. (2003) O Craton do Sao Francisco na Bahia : uma sintese In : Barbosa J.S.F. (ed.), Correa Gomes L.C. (ed.) Orogeno Itabuna-Salvador-Curaça : artigos selecionados e guias de excursao Revista Brasileira de Geociencia, 33 (suppl. 1), 3-6 WOISC.Workshop Orogeno Itabuna Salvador Curaça, 1., Salvador (BRA), 2001/09/10-16 ISSN 0375-7536