CIRCULAR Nº 689 Documento normativo revogado pela Resolução 2.535, de 26/08/1998. Às Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural Comunicamos que o regulamento do Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO) foi transferido do MNI 4-25 para o Capítulo 28 do Manual de Crédi to Rural (MCR). 2 - Em conseqüência, anexamos as folhas necessárias á atualização do MCR, ressaltando que as normas em apreço foram simplificadas e sofreram pequenas alterações em relação ás anteriormente divulgadas. Brasília (DF) , 27 de abril de 1982. José Kléber Leite de Castro Diretor Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 TÍTULO: CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO) – 28 SEÇÃO: Disposições Preliminares – 1 ______

1 -O Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO), instituído pela Resolução nº 570, de 20.09.79, tem por objetivo intensificar o aproveitamento dos recursos hídricos (superficiais e subterrâneos) do Nordeste Semi-Árido, com vistas a dotar as propriedades rurais de infra-estrutura capaz de torná-las mais resistentes às estiagens. 2 - Os recursos necessários à execução do programa provêm do Orçamento Monetário. 3 - Os recursos destinam-se às seguintes finalidades: a) perfuração e instalação de poços tubulares em propriedades rurais; b) construção de açudes em propriedades rurais, bem como obras complementares, visando à utilização dos recursos hídricos; c) outros sistemas de captação, retenção e aproveitamento de água. 4 - Podem ser beneficiários dos créditos: a) produtores rurais; b) cooperativas de produtores rurais; c) outras empresas, a. critério do Banco Central. 5 - O programa abrange as áreas integradas do Nordeste (Alagoas, , Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e o Polígono das Secas de Minas Gerais, cujos municípios estão relacionados no documento nº 1 deste capítulo. 6 - A administração e o acompanhamento da execução do programa são feitos pelo Ministério do Interior, em articulação com a Secretaria do Planejamento da Presidência da República e os demais Ministérios envolvidos. 7 - Não podem ser concedidos financiamentos às pessoas jurídicas beneficiadas com incentivos fiscais do Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR) e do Fundo de Investimentos Setoriais (FISET). 8 - Aplicam-se aos créditos do programa as normas gerais do MCR que não conflitarem com as condições especiais estabelecidas neste capítulo.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 TÍTULO: CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO) – 28 SEÇÃO: Disposições Preliminares – 1 ______

1 - Os créditos do programa sujeitam-se às seguintes condições especiais: a) encargos financeiros: juros de 12% ao ano; b) limites de adiantamento: 1 - mini, pequeno produtor e cooperativas cujo quadro social ativo se componha de 70%, pelo menos, de mini e pequenos produtores 100% II - médio produtor e demais cooperativas 70% III - grande produtor 50% c) garantias: I - dispensadas nas operações de valor até 200 vezes o MVR; II - nas operações de valor superior a 200 MVR: penhor ou hipoteca cedular, Ísolada ou cumulativamente, no grau que couber, a critério do agente financeiro; d) prazo: I - perfuração e instalação de poços tubulares: até 10 (dez) anos, incluindo até 3 (três) anos de carência; II - construções de açudes e outros sistemas de captação, retenção e aproveitamento de água, bem como obras complementares, visando à utilização de recursos hídricos: até 12 (doze) anos, incluindo até 3 (três) anos de carência; e) teto: 1.000 MVR por beneficiãrio, observado o seguinte: I- para construção, reforma ou ampliação de açudes: 800 MVR; II - para obras complementares, visando à utilização racio nal dos açudes: 200 MVR; III - para perfuração e instalação de poços tubulares profundos: 400 MVR; IV - para perfuração e instalação de poços tubulares rasos: 100 MVR; V - para outros sistemas de captação, retenção e aproveitamento de água: 200 MVR; f) risco operacional: do Tesouro Nacional. 2 - Para fins de financiamento, entende-se por poço tubular profun do toda perfuração efetuada por máquinas perfuratrizes objetivando a captação de água subterrânea, enquanto que poços tubu lares rasos são aqueles executados sem a utilização desse instrumental. 3 - A perfuração de poços somente deve ser recomendada quando houver: Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 TÍTULO: CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO) – 28 SEÇÃO: Disposições Preliminares – 1 ______

a) insuficiência de outros mananciais hídricos; b) condições hidrogeológicas favoráveis; c) áreas favoráveis à irrigação. 4 - O deferimento dos créditos subordina-se, ainda, à observância do disposto nos documentos nº 2, 3 e 4 deste capítulo, de acor do com sua finalidade. 5 - Os trabalhos devem ser realizados por entidades públicas ou privadas que, em cada área, a critério dos órgãos técnicos cre denciados pela SUDENE, reunam as melhores condições técnicas e operacionais para a execução das obras. 6 – Admite-se que a realização de pequenas obras hidráulicas, como barragens e poços tubulares rasos (poço amazonas), sejam efetuadas por pessoas de reconhecida experiência, inclusive o próprio mutuário, desde que assistidos tecnicamente por quaisquer das entidades credenciadas, relacionadas no documento nº 10 deste capítulo. 7 - Os contratos celebrados para execução das obras devem conter cláusulas dispondo sobre: a) o compromisso de que o executor atenderá às especificações técnicas estabelecidas pela SUDENE ou órgão técnico credenciado; b) o pagamento das etapas de construção, previstas no plano de crédito ou no projeto, condicionado à apresentação de documento hábil por parte do órgão técnico responsável pelo acompanhamento da obra, bem como à concordância expressa do beneficiário; c) a responsabilidade das empresas executoras pelos prejuízos dos beneficiários dos créditos, nos casos de omissão, negligência ou imperícia, ficando, em consequência, aquelas empresas obrigadas a quitar os débitos dos prejudicados junto às instituições financeiras. 8 - Os instrumentos de crédito devem conter cláusula especial que assegure à SUDENE, ao agente financeiro e ao órgão técnico competente: a) acesso amplo e ilimitado, em caráter permanente, à propriedade do beneficiário em que serão realizadas as obras; b) fiscalização do efetivo cumprimento das especificações técnicas e demais normas operacionais. 9 - No caso de perfuração de poços, a liberação da última parcela do crédito está condicionada à apresentação de declaração do órgão técnico competente de que a vazão é satisfatória. 10 - Cessam para o mutuário as obrigações financeiras, quando, atingidas as profundidades médias indicadas nos incisos 1 da alínea “a” e 1 da alínea “b” do item 1 e na alínea “a” do item 2 do documento nº 2 deste capítulo, forem constatados quaisquer dos casos a seguir

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 TÍTULO: CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO) – 28 SEÇÃO: Disposições Preliminares – 1 ______discriminados: a) vazões inferiores a 500 1/h para poço profundo ou raso, situado em cristalino; b) vazões inferiores a 1000 1/h e 500 l/h para poço tubular profundo ou raso, respectivamente, situado em sedimentos; c) limite de salinidade, em resíduo seco, acima de 7000 mg/l. 11 - A desobrigação a que se refere o item anterior somente ocorre após a emissão de laudo técnico pela SUDENE ou entidade por ela credenciada para este fim específico, o qual deve consignar, de forma expressa, se os eventos determinantes da frustra ção do poço eram insuscetíveis de previsão técnica ou se decor reram de omissão, negligência ou imperícia da empresa perfuradora. 12 - Evidenciada a frustração por causas não imputáveis ao mutuário ou à empresa perfuradora, cabe aos agentes financeiros solicitar ao Banco Central, que se valerá do “fundo de risco” criado par.a a finalidade, a cobertura do saldo devedor do empréstimo, encaminhando cópia de: a) proposta e respectivo estudo; b) plano de crédito ou projeto; c) ficha cadastral; d) instrumento de crédito; e) conta vinculada; f) parecer da SUDENE ou entidade por ela credenciada, atestando a ocorrência do fato. 13 - Os recursos alocados a cada agente financeiro destinam-se: a) 40% (quarenta por cento): às propriedades com área de até 100 ha; b) 30% (trinta por cento): às propriedades com área de mais de 100 ha até 500 ha; c) 30% (trinta por cento): às propriedades com área superior a 500 ha.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 TÍTULO: CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO) – 28 SEÇÃO: Assistência Técnica - 3 ______

1 - É obrigatória a prestação de assistência técnica aos beneficiários do programa. 2 - Fica dispensada a apresentação de projeto, quando os financiamentos forem inferiores a 200 MVR, permanecendo todavia a exigência de apresentação de plano de crédito, que deve conter, inclusive, as especificaçaes indispensáveis à segurança e ao aproveitamento racional das obras a serem financiadas. 3 - A estrutura do projeto, para perfuração de poços e construção de açudes, obedece ao estabelecido nos documentos nº 5 e 6 deste capítulo, conforme o caso, podendo conter as alternativas mencionadas no item anterior. 4 - Na elaboração dos orçamentos das obras a serem financiadas, re comenda-se que sejam observados, conforme o caso, os esquemas de custos de que tratam os documentos nº 7, 8 e 9 deste capítulo. 5 - Os órgãos técnicos credenciados pela SUDENE para elaborar ou aprovar projetos de aproveitamento de recursos hídricos, bem como executar, orientar e acompanhar a construção das obras, estão relacionados no documento nº 10 deste capítu1o. 6 - O responsável pela elaboração do plano de crédito e do projeto, bem como pelo acompanhamento da execução do ernpreendimento, deve ser remunerado nas seguintes bases: a) nos casos de financiamento de até 200 MVR: 2% (dois por cento) sobre o valor do orçamento; b) nos casos de financiamento acima de 200 MVR: 5% (cinco por cento) sobre o valor do orçamento.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 TÍTULO: CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa de Aproveitamento de Recursos Hídricos do Nordeste Semi-Árido (PROHIDRO) – 28 SEÇÃO: Agente Financeiro - 4 ______

1 - São agentes financeiros do programa: a) Banco do Brasil S.A.; b) Banco do Nordeste do Brasil S.A.; c) outros, a critério do Banco Central. 2 - Cumpre aos agentes financeiros: a) remeter trimestralmente ao Banco Central o quadro demonstra tivo das propostas em estudo, aprovadas e contratadas, por Unidade da Federação e por área das propriedades beneficiadas, conforme modelo indicado no documento nº 11 deste capítulo; b) fiscalizar a correta aplicação dos créditos e comunicar a ocorrência de eventuais irregularidades aos órgãos técnicos credenciados e à SUDENE.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 1 ______

PROGRAMA DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES ALAGOAS Água Branca, Arapiraca, Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Girau do Ponciano, Igaci, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Major Isidoro, Maravilha, Mata Grande, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Ôlho d’Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Piranhas, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Traipu. BAHIA Abaíra, Abaré, Água Quente, Anagé, Andaraí, Antas, Antônio Gonçalves, , , , Barra, , , , , , , , , , Botuporã, Brejões, Brejolândia, Brotas de Macaübas, , , Caculé, Caém, Caetité, , Caldeirão Grande, , , , , , Cândido Sales, Cansanção, , , Castro Alves, Central, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Con ceição do Coité, Condeúba, Contendas do Sincorá, , Coronel João Sá, Curaçá, Dom Basílio, , Euclides da Cunha, , Glória, , laçu, Ibiassucê, , , , , , Ibititá, , , Igaporã, Ipirã, , , , , Irecê, Itaetê, Itambé, , Itiúba, Ituaçu, Ituberá, , , , Jequié, , , Jussara, , , , Lençóis,. Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Macdjuba, Macaúbas, Macururé, Mairi, , , , Maracás, Marcionílio Souza, , Milagres, , Monte Santo, Morpará, Morro do Chapéu, Mortuga ba, Mucugê, Mundo Novo, , , , , , Palmeiras, , , , , , Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Piripá, , , Planalto, Poções, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Queimadas, , , Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, , , Rio do Antônio, , , , Ruy Barbosa, Santa Brigida, Santa luz, Santana, , Saúde, , Sebastião Laranjeiras, , Sento Sé, , , , Serrolândia, , Tanhaçu, Tapiramutá, Teofilândia, , Tucano, Uauá, Uibaí, , , Valente, Várzea do Poço, Vitõria da Conquista, Wagner, Xique-Xique. CEARÁ Acopiara, Aiuaba, Altaneira, Alto Santo, Antonina do Norte, Apuiarés, Aracati, Aracoiaba, Araripe, Arneiroz, Assaré, Aurora, Baixio, Barbalha, Barro, Beberibe, Boa Viagem, Brejo Santo, Campos Saies, Canindê, Caridade, Cariré, Caririaçú, Cariús, Catarina, Cedro, Orateús, Crato, Farias Brito, General Sampaio, Granjeiro, Groaíras, Hi drolândia, Icó, Iguatu, Independência, Ipaumirim, Ipu, Ipueiras, Iracema, Irauçuba, Itaiçaba, Itapagé, Itatira, Jaguaretama, Jaguari bara, Jaguaribe, Jaguaruana, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Jucás, Lavras da Mangabeira, Limoeiro do Norte, Massapê, Mauriti, Meruoca, Missão Velha, Mombaça, Monsenhor Tabosa, Morada Nova, Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 1 ______

Nova Olinda, Nova Russas, Novo Oriente, Orôs, Palhano, Parambu, Paramoti, Pedra Branca, Penaforte, Pentecoste, Pereiro, Piquet Carneiro, Porteiras, Potengi, Quixadá, Quixeramobim, Quixeré, Reriutaba, Russas, Saboeiro, Santana do Acaraú, Santana do Cariri, Santa Quitéria, São João do Jaguaribe, Senador Pompeu, Sobral, Solonópole, Tabuleiro do Norte, Tamboril, Tauá, Umari, Várzea Alegre. MINAS GERAIS Águas Vermelhas, Coração de Jesus, Espinosa, Ibiaí, Januária, Lagoa dos Patos, Mato Verde, Monte Azul, Porteirinha, Rio Pardo de Minas, Rubelita, Salinas, São João do Paraíso, Taiobeiras. PARAIBA Âgua Branca, Aguiar, Alagoa Grande, Antenor Navarro, Araruna, Areiai, Aroeiras, Bananeiras, Barra de Santa Rosa, Barra de São Miguel, Belëm, Belém do Brejo do Cruz, Boa Ventura, Bom Jesus, Bom Sucesso, Bonito de Santa Fé, Boqueirão, Boqueirão dos Cochos, Brejo do Cruz, Brejo dos Santos, Cabaceiras, dos Índios, Cacimba de Areia, Cacimba de Dentro, Caiçara, Cajazeiras, Caldas Brandão, Cama laú, Campina Grande, Carrapateira, Catingueira, Catoié do Rocha, Conceição, Condado, Congo, Coremas, Cubati, Cuité, Curral Velho, Desterro, Desterro de Malta, Diamante, Dona Inês, Emas, Esperança, Fagundes, Frei Martinho, Gurinhém, Gurjão, Ibiara, Imaculada, Ingã, Itabaiana, Itaporanga, Jericó, Juarez Távora, Juazeirinho, Junco do Seridó, Juru, Lagoa, Lagoa Seca, Lastro, Livramento, Mãe d’Água, Malta, Manaíra, Mogeiro, Montadas, Monte Horebe, Monteiro, Mulungu, Natuba, Nazarezinho, Nova Floresta, Nova Olinda, Nova Palmeira, Olho d’Água, Olivedos, Ouro Velho, Passagem, Patos, Paulista, Pedra Branca, Pedra Lavrada, Piancó, Picuí, Pilar, Pocinhos, Pombal, Prata, Princeza Isabel, Puxinanã, Queimadas, Quixaba, Remígio, Riacho dos Cavalos, Salgadinho, Salgado de São Felix, Santa Cruz, Santa He lena, Santa Luzia, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, Santa Teresinha, São Bento, São João do Cariri, São João do Tigre, São José de Caiana, São José de Espinharas, Sáo José da Lagoa Tapada, São José de Piranhas, São José do Bonfim, São José do Sabugi, São José dos Cordeiros, São Mamede, São Sebastião do Umbuzeiro, Seridó, Serra Branca, Serra Grande, Serra Redonda, Solânea, Soledade, Sousa, Sumé, Tacima, Taperoã, Tavares, Teixeira, Triunfo, Uiraúna, Umbuzeiro, Várzea. PERNAMBUCO Afogados da Ingazeira, Afrânio, Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Altinho, Angelim, Araripina, Arcoverde, Belém de São Francisco, Belo Jardim, Betânia, Bezerros, Bodocó, Bom Conselho, Bom Jardim, Bre jão, Brejinho, Brejo da Madre de Deus, Buíque, Cabrobó, Cachoeirinha, Caetés, Calçado, Calumbi, Camocim de São Fêlix, Canhotinho, Ca poeiras, Carnaíba, Caruaru, Cedro, Correntes, Cumaru, Cupira, Custódia, Exu, Flores, Floresta, Frei Miguelinho, Garanhuns, Granito, Gravatá, lati, Ibimirim, Ibirajuba, Iguaraci, Inajá, Ingazeira, Ipui, Itacuruba, Itaiba, Itapetim, Jataüba, João Alfredo, Jupi, Jureina, Lagoa do Ouro, Lagoa dos Gatos, Lajedo, Mirandiba, Orocó, Ouricuri, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Parnamirim, Passira, Pedra, Pesqueira, Petrolândia, Petrolina, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Salgadinho, Salgueiro, Sabá, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, San ta Maria da Boa Vista, Santa Maria do Cambucá, Santa Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 1 ______

Terezinha, São Bento do Una, São Caitano, São João, São Joaquim do Monte, São José do Belmonte, São José do Egito, Serra Talhada, Serrita, Sertâruia, Si tio dos Moreiras, Solidão, Surubim, Tabira, Tacaimbó, Tacaratu, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Terra Nova, Toritarna, Trindade, Triunfo, Tupanatinga, Tuparetama, Venturosa, Verdejante, Vertentes. PIAUÍ Agricolândia, Água Branca, Alto Longá, Altos, Amarante, do Piauí, Anísio de Abreu, Antônio Almeida, Aroazes, Arraial, Avelino Lopes, Barras, Barro Duro, Batalha, Beneditinos, Bertolínia, Bocalna, Bom Jesus, Buriti dos Lopes, Campinas do Piauí, Campo Maior, Canto do Buriti, Capitão de Campos, Caracol, Castelo do Piauí, Cocal, Conceição do Canindé, Cristino Castro, Curimatá, Demerval Lobão, Dom Expedito Lopes, Domingos Mourão; Elesbão Veloso, Eliseu Martins, Esperantina, Flores do Piauí, Floriano, Francinópolis, Francisco Ayres, Francisco Santos, Fronteiras, Gilbués, Guadalupe, Hugo Napoleão, Inhuma, Ipiranga do Piauí, Isaias Coelho, Itainópolis, Itaueira, Jaicós, Jerumenha, Joaquim Pires, José de Freitas, Landri Saies, Luís Correia, Luzilândia, Manoel Emidio, Marcos Parente, Matias Ohm pio, Miguel Alves, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Monsenhor Hipólito, Monte Alegre do Piauí, Nazaré do Piauí, Nossa Senhora dos Remédios, Novo Oriente do Piauí, Oeiras, Padre Marcos, Paes Landim, Palmeira do Piauí, Palmeirais, Parnaguá, Parnaíba, Paulistana, Pedro II, Picos, Pimenteiras, Pio IX, Piracuruca, Piripiri, Porto, Prata do Piauí, r~edenção do Gurguéia, Regeneração, Rio Grande do Piauí, Santa Cruz do Piauí, Santa Luz, Santo Antônio de Lisboa, Santo Inácio do Piaui, São Félix do Paiui, São Francisco do Piauí, São Gonçalo do Piauí, São João da Serra, São João do Piauí, São José do Peixe, São José do Piaui, São Julião, São Miguel do Tapuio, São Pedro do Piauí, São Raimundo Nonato, Sim6es, Simplício Mendes, Socorro do Piauí, União, Uruçui, Valença do Piaui, Várzea Grande. RIO GRANDE DO NORTE Acari, AÇU, Afonso Bezerra, Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Alto do Rodrigues, Angicos, Antônio Martins, Apodi, Areia Branca, Augusto Severo, Barcelona, Bento Fernandes, Bom Jesus, Calçara do Rio do Vento, Caicõ, Campo Redondo, Caraúbas, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro-Corá, Coronel Ezequiel, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Felipe Guerra, Florânia, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Galinhos, Gover nador Dix-Sept Rosado, Grossos, Guamaré, lelmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itaú, Jaçanã, Jandaira, Janduís, Januário Cicco, Japi, Jar dim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Câmara, João Dias, José da Penha, Jucurutu, Lagoa d’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lagoa Salgada, Lajes, Lajes , Lucrécia, Luis Gomes, Macalba, Macau, Marcelino Vieira, Martins, Messias Targino, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Mossoró, Nova Cruz, Olho d’Água do Borges, Ouro Branco, Paranã, Paraú, Parazinho, Parelhas, Passa e Fica, Patu, Pau dos Ferros, Pedra Grande, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pendências, Pilões, Poço Branco, Portalegre, Presidente Juscelino, Pureza, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Ria cho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Cruz, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antônio, São Bentodo Norte, São Bento do Trairi, São Fernando, São Francisco do Oeste, São Gonçalo do Amarante, São João do Sabugi, São José do Campestre, São José do Seridó, São Miguel, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Senador Elõi de Souza, Serra de São Bento, Serra Negra do Norte, Serrinha, Severiano Melo, Sítio Novo, Taboleiro Grande, Taipu, Tangará, Tenente Ananias, Timbaúba dos Batistas, Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 1 ______

Touros, Umarizal, Upanema, Vera Cruz, Viçosa. SERGIPE Canindé de São Francisco, Carira, Cumbe, Feira Nova, Frei Paulo, Ga raru, Gracho Cardoso, Itabi, Macambira, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lourdes, Pedra Mole, Pinhão, Poço Redondo, Poço Verde, Porto da Folha, Riachão do Dantas, Ribeirópolis, São Mi guei do Aleixo, Simão Dias, Tobias Barreto. PERFURAÇÃO E INSTALAÇÃO DE POÇOS 1 - As perfurações de poços tubulares profundos devem ajustar-se às peculiaridades hidrogeológicas de cada local, recomendando-se sejam atendidas as seguintes condições: a) em áreas sedimentares: I - profundidade média de 100 m; II - diâmetro de. perfuração de 12”, em poços para irrigação, e 8” para os demais casos; III - revestimento total sempre que necessário, em 8” para irrigação e 6” para as demais finalidades; IV - filtro nos níveis recomendáveis para captação; V - colocação de pré-filtro, no espaço anular entre a formação aquífera e o filtro; VI - cimentação da parte superior da perfuração, visando evitar a poluição por infiltração de águas superficiais impuras; VII - desenvolvimento do poço por compressor ou plunger (plungeamento), no tempo mínimo de 10 horas; VIII - teste de vazão, num tempo minimo de 12 horas; b) em áreas cristalinas: I - profundidade média de 60 m; II - diâmetro de perfuração de 8” no material decomposto e 6” na rocha fresca subjacente (percussão) ou 6” no manto inconsohidado e 5” na rocha sã, em perfuração com máquina pneumática; III - diâmetro de revestimento de 6” e 5”, conforme o caso, somente na rocha alterada; IV - cimentaçao do espaço anular existente entre o tubo e a formação rochosa;

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 1 ______

V - para o caso de poços perfurados com máquina pneumática, deve ser efetuado desenvolvimento por compressor, num tempo mínimo de 6 horas; VI - teste de vazão, num tempo mínimo de 12 horas. 2 - As perfurações de poços tubulares rasos devem situar-se preferencialmente em áreas aluvionares e ajustar-se às peculiaridades hidrogeológicas de cada local, recomendando-se que sejam atendidas as seguintes condições: a) o furo deve atravessar todo o pacote aluvial, até a rocha fresca correspondente ao topo do embasamento; b) diâmetro preferencial de 1,5 m; c) locação de poço, em áreas isentas de quaisquer tipos de contaminações; d) utilização dé trado para melhor locação da obra; e) determinação da altura máxima do leito de inundação para efeito de proteção contra soterramento e do equipamento de bombeamento; f) execução com tijolos maciços ou perfurados e ferro, preferentemente de 8 mm; g) areia (agregado miúdo) destinada ao concreto armado, de granulometria grosseira e isenta de substâncias orgânicas e sais; h) brita (agregado graúdo) isenta de pó de pedra ou de terra, ao ser adicionada ao cimento quando da concretagem; i) água potável tão limpa quanto se possa obter (água salgada ou barrenta prejudica muito o concreto); j) sapata cortante, construída em concreto, com as seguintes dimensões: I - diâmetro interno: 1,5 m; II - diâmetro externo: 1,9 m; III - altura: 0,60 m; l) a construção de uma de cobertura é indispensável, devendo conter abertura que permita a entrada de um homem; m) as paredes perfuradas (para permitirem a entrada d’água) de vem alcançar no máximo metade da profundidade total do poço, como medida de proteção e higiene. 3 - No dimensionamento do material necessário ao bombeamento d’água deverão ser considerados os seguintes fatores: a) vazão especifica; Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 1 ______

b) nível estático e nível dinâmico; c) disponibilidade de energia; d) demanda máxima. 4 – Recomenda-se dar prioridade aos equipamentos que utilizem energia eólica ou outra fonte energética substitutiva de derivados de petróleo. 5 – Entendem-se por equipamentos ou obras complementares de poços: a) reservatório elevado ou escavado e aduções; b) casa de bomba; c) bebedouros para animais; d) equipamento de bombeamento, inclusive de instalação elétrica, quando for o caso, a critério do órgão técnico competen te. 6 - O reservatório deve possuir capacidade compatível com a demanda do mutuário. 7 - Os testes de bombeamento devem ser realizados por meio de compressor, bomba pistão ou submersa. 8 - A coleta d’água para análise físico-química completa deve ser efetuada durante o bombeamento, num volume de 2 litros em garrafas plásticas esterilizadas, registrando-se os seguintes da a) estado, município e localidade; b) responsável pela coleta da amostra; c) data e hora da coleta; d) temperatura da água e do ar; e) medição do pH.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 3 ______

CONSTRUÇÃO DE PEQUENOS AÇUDES E OBRAS COMPLEMENTARES 1 - Na elaboração dos projetos de construção dos açudes, recomenda-se a observância dos seguintes critérios: a) não provocar interceptações danosas para os açudes a jusante; b) não comprometer a bacia de contribuição dos açudes a montante; c) considerar, nos .cálcubos de capacidade de escoamento da bacia de contribuição e da vazão do sangradouro, área, relevo, tipo de solo e declividade da bacia hidrográfica, com grau de aproximação compatível com os riscos inerentes à obra. 2 - Na construção de açudes com o objetivo de garantir o abastecimento d’água para consumo humano e animal, recomenda-se a observância dos seguintes critérios: a) profundidade média do reservatório, no nível da soleira do sangradouro, superior a 1 metro; b) dimensionamento do volume utilizável mensal e anual, com ba se no escoamento não comprometido com outros açudes a montante; c) baixo risco de secar nos anos críticos. 3 - Na construção dos açudes destinados, principalmente, a garantir o suprimento d’água para irrigação, recomenda-se a observância dos seguintes critérios: a) profundidade média do reservatório, no nível da soleira do sangradouro, superior a 1 metro; b) localização em área com solos e topografia favoráveis à irrigação; c) dimensionamento de sua capacidade de armazenamento, com base no escoamento anual da bacia de contribuição, não compro metido com outros açudes e ser suficiente para atender à irrigação durante no mínimo dois a três meses após o período chuvoso; d) existência ou instalação de outro ponto d’água na propriedade, como garantia de abastecimento para consumo humano e animal. 4 - Entende-se por obras complementares aos açudes: a) a sistematização dos terrenos destinados à irrigação e processos de proteção dos solos contra a erosão e salinização; b) a infra-estrutura hidráulica de transporte e distribuição de água, inclusive aquisição de tubos, sifões, aspersores, motores, bombas etc. 5 - Admite-se também o financiamento de instalação elétrica necessária ao aproveitamento dos recursos hídricos em propriedades rurais já servidas pela eletrificação rural, Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 3 ______

quando essa alter nativa se apresentar como a mais recomendável, a critério da assistência técnica. OUTROS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO, RETENÇÃO E APROVEITAMENTO DE ÁGUA 1 - Enquadram-se na categoria de que trata este documento, para os efeitos de financiamento, os seguintes sistemas: a) cisternas - reservatórios fechados, para arrnazenamento de água da chuva, coletada em telhados ou outro tipo de área im permeável, admitido incluir nesse sistema a estrutura de captação e condução de água; b) barreiros ou tanques - escavações realizadas nas depressões de áreas relativamente planas e complementadas em alguns casos por um muro de proteção, podendo conter um sangradouro como medida preventiva; c) implúvios - coletores de água de chuva, caracterizados pela pequena área de captação e um reservatório de armazenarnento, observando-se na sua construção que: I - a área de captação deve situar-se em terreno de razoável declividade e impermeabilidade; II - o dimensionamento do reservatório deve levar em conta o regime pluviométrico local; III - a cobertura de 60% a 70% da superfície livre do tanque com placas de isopor ou outro material disponível torna-se recomendável a fim de reduzir as perdas por evaporação; d) caixilhos - escavações realizadas nos leitos dos rios e riachos, com proteção contra desmoronamentos nas margens e a montante, para impedir o assoreamento; e) barragens subterrâneas - barramentos parciais ou totais do fluxo de água subsuperficial, no meio poroso da.. calhas dos rios, riachos ou outros locais adequados, com a finalidade de retenção de umidade para fins agrícolas; f) sistemas não tradicionais de irrigação, caracterizados por baixo consumo de água: I - gotejamento - processo em que a água é aplicada através de tubos plásticos perfurados, estendidos sobre o solo ou nele enterrados, sendo adaptado a cada furo um dispositivo que tem por finalidade tornar uniforme a vazão da água; II - cápsulas porosas ou potejaniento - fornecimento de água às culturas através de dispositivos porosos (potes), enterrados no solo; g) outros sistemas de armazenamento e utilização de ãgua, a critério dos órgãos técnicos competentes. POÇOS (INSTALAÇÃO COMPLETA) - ESTRUTURA DO PROJETO 1 - Nome do proprietário, localidade, município e estado. Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 3 ______

2 - Objetivo Descrição do uso previsto para a água a ser extraída do poço. 3 - Hidrogeologia - Descrição sumária da hidrogeobogia local; - Croqui de locação do poço; - Considerações gerais sobre as possibilidades de obtenção de água subterrânea. 4 - Especificações 4.1 - Para o caso de poços tubulares profundos, indicar: a) tipo da perfuratriz a ser empregada; b) profundidade média a ser alcançada; c) diâmetro da perfuração; d) tipos e diâmetros dos tubos de revestimentos; e) tipos, diâmetros e posição dos filtros a serem emprega dos; f) tipo do teste de bombeamento; g) medidas de proteção sanitária a ser empregada. 5 - Instalações Indicar: - demanda máxima; - equipamento de bombeamento; - capacidade e o tipo da caixa d’água; - descrição das demais obras complementares, se for o caso (bebedouro etc.). 6 - Orçamento - Custo básico da perfuração; - Custo básico das instalações. 7 - Etapas de desembolso AÇUDES E OBRAS COMPLEMENTARES - ESTRUTURA DO PROJETO

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 3 ______

1 - Objetivo - Descrição do uso e operação mensal/anual previsto para a água estocada no açude. 2 - Hidrologia - Desenho simples da área de captação ou bacia hidrográfica; - Área da bacia de contribuição; - Informações dos açudes existentes a montante e jusante, caracterizando que não existe interceptação danosa de bacia de con tribuição; - Capacidade de escoamento da bacia de contribuição, com sua me inória de cálculo, para efeito de determinação do volume de acumulação e dimensionamento do sangradouro; - No caso de açudes para garantir abastecimento humano e animal, memória de cálculo do volume útil anual e risco; - No caso de barragem para irrigação, memória de cálculo do volume útil a 90% de segurança e indicação do ponto permanente de água para abastecimento humano e animal. 3 - Projeto de construção - Croqui de localização da obra na propriedade; - Desenho em planta baixa do maciço e sangradouro; - Desenho do perfil do hoqueirão e sangradouro, devidamente cotado e com indicação da altura do coroamento do maciço e do corte do sangradouro; - Desenho da seção máxima do maciço, com indicação da cota de acumulação e sangria; - Descrição suniária da metodologia de construção, equipamentos e materiais a serem usados; - Desenho em planta baixa da bacia hidráulica; - Capacidade de armazenamento do açude; - Descrição das obras complementares, se houver, com croqui, operaçao prevista e memória de cálculo; - Responsável pela construção.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 6 ______

4 - Orçamento - Orçamento básico da obra. 5 - Cronograma físico-financeiro - Etapas de desembolso.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 7 ______

POÇO PERFURADO EM TERRENO SEDIMENTAR - ESTRUTURA DE ORÇAMENTO Discriminaçao: Custo (Cr$) 1 - Locação 2 - Perfuração(m) (12”) (10”) (8”) (6”) 3 - Revestimento (m) (8”) (Aço galvanizado) (6”) (5”) 4 - Filtro (m) Johnson Inoex (6”) Hidrossolo-Johnson (6”) Drenágua-Johnson (6”) Nold Inoex-Chapa esp. 3/16” (6”) 5 - Desenvolvimento 6 - Transporte perfuratriz 7 - Instalação perfuratriz 8 - Instalação compressor 9 - Tampa poço(12”) (10”) (8”) (6”) 10 - Análise físico-química completa d’água 11 - Teste bombeamento Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 7 ______

12 - Pré-filtro (cascalho selecionado) 13 - Preparo e aplicação de concreto ou argamassa por metro linear de isolamento, conforme espessura (2”) (3”) (4”) 14 - Eventuais e motivos de força maior

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 8 ______

POÇO PERFURADO EM TERRENO CRISTALINO - ESTRUTURA DE ORÇAMENTO Discriminação: 1 - Locação 2 - Perfuração (m) (10”) (8”) (6”) (4,5”) 3 - Revestimento (m) (8”) (Aço galvanizado) (6”) (5”) 4 - Desenvolvimento 5 - Transporte perfuratriz 6 - Instalaçãoperfuratriz 7 - Tampa poço (10”) (8”) (6”) (5”) 8 - Análise físico-química completa d’água 9 - Teste bombeamento 10 - Preparo e aplicação de concreto ou argamassa metro linear de isolamento, conforme espessura (2”) (3”) 11 - Eventuais e motivos de força maior

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 9 ______

AÇUDES - ESTRUTURA DE ORÇAMENTO 1 - Para os açudes de maciço com altura de até 3,00m, em que a compactação pode ser realizada a trator: Discriminação: Custo (Cr$) 1.1 - Escavações da fundação sem esgotamento (m3=) (Deve se admitiralteração do volume estimado no projeto de até 40%) 1.2 - Escavações da fundação com esgotamento (m3=) (Ficam a cargo do órgão técnico compe tente e também devem ser aprovadas pelo proprietário) 1.3 - Construção do maciço inclusive fundação (m3 =) 1.4 - Abertura do sangradouro, quando realizada exclusivamente por trator (m3=) 1.5 - Abertura do sangradouro, quando realizado em material rochoso (m3 =) 2 - Para os açudes de maciço com altura superior a 3,00m, o detalha mento do orçamento fica a cargo do órgão técnico competente devendo ser aprovado também pelo proprietário.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 10 ______

ÓRGÃOS TÉCNICOS CREDENCIADOS PARA CONSTRUÇÃO DE OBRAS 1. PERFURAÇÃO E INSTALAÇÃO DE POÇOS: a) a nível regional: - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS); - Companhia de Sondagens e Perfurações (CONESP); - 1º Grupamento de Engenharia e Construção do Exército; - Companhia de Desenvolvimento do Vale do Sao Francisco (CODEVASF); - Fundação Serviço Especial de Saúde Pública (SESP); - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM); - Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB); - outros que venham a ser credenciados pela SUDENE; b) a nível estadual: - Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Piauí (CIDAPI) , no Piauí; - Superintendência de Obras do Estado do Ceará (SOEC), no Ceará; - Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais (CDM), no Rio Grande do Norte; - Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais (CDRM), na Paraíba; - Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado da Paraíba (SUPLAN), na Paraíba; - Companhia de Industrialização do Estado da Paraíba (CINEP), na Paraíba; - Companhia Integrada de Serviços Agropecuários (CISAGRO), em Pernambuco; - Empresa de Recursos Naturais do Estado de Alagoas (EDRN), em Alagoas; - Departamento de Saneamento e Obras do Estado de Sergipe (DESO), em Sergipe; - Companhia Agrícola de Sergipe (COMASE), em Sergipe; - Companhia de Engenharia Rural da Bahia (CERB), na Bahia; - Companhia Agrícola de Minas Gerais (CAMIG), em Minas Gerais; - Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), em Minas Gerais; Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 10 ______

- Outros que venham a ser credenciados pela SUDENE. 2. CONSTRUÇÃO DE AÇUDES: a) a nível regional: - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS); - Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF); - 1º Grupamento de Engenharia e Construção do Exército; - Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB); - outros que venham a ser credenciados pela SUDENE; b) a nível estadual: - Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Piauí (CIDAPI), no Piauí; - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Pernambuco, Alagoas, Sergipe, na Bahia e em Minas Gerais; - Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Estado do Ceará (SOSP), no Ceará; - Superintendência de Obras do Estado do Ceará (SOEC), no Ceará; - Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário (CIDA), no Rio Grande do Norte; - Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado da Paraíba (SUPLAN), na Paraíba; - Companhia de Desenvolvjmento Agropecuário (CIDAGRO), na Paraíba; - Companhia Integrada de Serviços Agropecuários (CISAGRO), era Pernambuco; - Empresa de Recursos Naturais do Estado de Alagoas (EDRN), em Alagoas; - Companhia Agrícola de Sergipe (COMASE), em Sergipe; - Companhia de Engenharia Rural da Bahia (CERB), na Bahia; - Fundação Rural Mineira de Colonização e Desenvolvimento Agrário (RURALMINAS), em Minas Gerais; - Outros que venham a ser credenciados pela SUDENE.

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982 MCR 28 DOCUMENTO Nº 10 ______

TABELA

Circular nº 689, de 27 de abril de 1982