Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Julho de 2017 Fundação Manuel Leão
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I – Índice de conteúdos
I – Índice de conteúdos ...... 3
II – Índice de mapas ...... 6
III – Índice de gráficos ...... 7
IV – Índice de tabelas...... 13
1 – Introdução ...... 29
2 - O município de Vila Nova de Gaia: algumas notas ...... 36
3 - População ...... 41
3.1 – População Residente ...... 41
3.2 – Distribuição da população pelo território...... 45
3.3 – Estrutura etária da população ...... 47
3.4 – Natalidade ...... 53
3.5 – Residentes não nacionais ...... 55
3.6 – O emprego e a economia ...... 57
4 – Indicadores educacionais de Vila Nova de Gaia ...... 63
4.1 – Taxa de analfabetismo ...... 63
4.2 – Nível de escolaridade da população ...... 66
4.3 – Taxa de pré escolarização ...... 70
4.4 – Taxa de abandono escolar ...... 73
4.5 – Taxa de abandono antecipado ...... 74
4.6 – Taxa de abandono precoce ...... 75
5 – A rede escolar em Vila Nova de Gaia ...... 76
5.1 – Organização geral ...... 76
5.2 – Jardins-de-infância (Pré-escolar) ...... 83
5.3 – Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico ...... 88
Página 4 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia 5.4 – Escolas de ensino básico (2.º -3.º ciclo) e ensino secundário ...... 93
5.5 – Ensino Profissional ...... 95
5.6 – Ensino e Certificação de Adultos ...... 96
5.7 – Ensino artístico especializado ...... 97
5.8 – Ensino superior ...... 98
5.9 – Ensino e educação especial ...... 99
6 - Frequência ...... 102
6.1 – Número de alunos no sistema ...... 102
6.2 – Frequência da educação pré-escolar ...... 106
6.3 – Alunos do 1.º ciclo ...... 112
6.4 – Alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico ...... 116
6.5 – Alunos do ensino secundário ...... 118
7 – Recursos docentes ...... 120
7.1 – Professores e educadores de infância em exercício ...... 120
7.2 – Algumas caraterísticas do corpo docente ...... 121
8 – Resultados escolares ...... 125
9 - Os agrupamentos de escolas ...... 128
9.1 – Agrupamento de Escolas António Sérgio ...... 129
9.2 – Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos ...... 144
9.3 – Agrupamento de Escolas D. Pedro I ...... 154
9.4 – Agrupamento de Escolas da Madalena ...... 165
9.5 – Agrupamento de Escolas de Valadares ...... 175
9.6 – Agrupamento de Escolas Sophia Mello Breyner ...... 186
9.7 – Agrupamento de Escolas de Vila D’Este ...... 197
9.8 – Agrupamento de Escolas de Canelas ...... 207
9.9 – Agrupamento de Escolas Júlio Dinis ...... 221
Página 5 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia 9.10 – Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá ...... 232
9.11 – Agrupamento de Escolas Gaia Nascente ...... 243
9.12 – Agrupamento de Escolas Soares dos Reis ...... 257
9.13 – Agrupamento de Escolas de Carvalhos ...... 267
9.14 – Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo ...... 280
10 - Diagnóstico e síntese ...... 293
11 - Estimativa Populacional até 2023...... 307
11- Conclusão ...... 310
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II – Índice de mapas
Mapa Nº Pág.
1 Município de Vila Nova de Gaia 36
2 Distribuição de salas do pré-escolar, pelas freguesias do município (2014-2015) 86
3 Taxas brutas de pré-escolarização, por freguesia, em Vila Nova de Gaia 111
4 Localização das escolas do Agrupamento António Sérgio 129
5 Localização das escolas do Agrupamento Dr. Costa Matos 144
6 Localização das escolas do Agrupamento D. Pedro I 154
7 Localização das escolas do Agrupamento da Madalena 165
8 Localização das escolas do Agrupamento de Valadares 175
9 Localização das escolas do Agrupamento Sophia Mello Breyner 186
10 Localização das escolas do Agrupamento de Vila d’Este 197
11 Localização das escolas do Agrupamento de Canelas 207
12 Localização das escolas do Agrupamento Júlio Dinis 221
13 Localização das escolas do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá 232
14 Localização das escolas do Agrupamento de Escolas Gaia Nascente 243
15 Localização das Escolas do Agrupamento Soares dos Reis 257
16 Localização das escolas do Agrupamento de Carvalhos 267
17 Localização das escolas do Agrupamento Diogo de Macedo 280
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III – Índice de gráficos
Gráficos Pág.
Variação do crescimento populacional, nos municípios da AMP, tomando com 1 referência 1981 42
2 Estimativa da população residente em Vila Nova de Gaia (2001-2015) 43 Variação percentual da população residente estimada, nos municípios da AMP, 3 relativamente a 2011 45
4 Distribuição da população residente em VN Gaia, por grandes grupos etários 49 Distribuição da população residente em V. N. Gaia, com menos de 19 anos, por grupo 5 etário 51 Evolução do número de nados vivos, cuja mãe reside em V. Nova de Gaia (1996 a 6 2015) 53
7 Pedidos de autorização de residência de cidadãos estrangeiros (1999-2015) 56
8 Evolução da população analfabeta em Vila Nova de Gaia 64 Distribuição da população de V. N. Gaia, com mais de 15 anos, segundo a habilitação 9 académica (1981 e 2011) 66
10 Evolução da taxa bruta de pré-escolarização, nos municípios da AMP (2006 -2015) 72 Distribuição das unidades educativas, em V. N. Gaia, pelo setor público e pelo setor 11 privado 81
12 Distribuição dos jardins-de-infância, em V. N. Gaia, pelas três redes 83 Distribuição das salas de pré-escolar em funcionamento em 2014-2015, pelas três 13 redes, em V. N. Gaia 87
14 Distribuição das escolas do 1.º ciclo, em V. N. Gaia, em função da entidade promotora 88
15 Distribuição das turmas de 1.º ciclo de V. N. Gaia, pelas duas redes (pública e particular 89 Distribuição das escolas públicas, em V. N. Gaia, segundo o número de turmas em 16 funcionamento 89 Distribuição das escolas de 2.º e 3.º ciclo, em V. N. Gaia, em função da rede a que 17 pertencem 93
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Gráficos Pág.
Evolução do número de inscritos no sistema pré-escolar e escolar não superior, em 18 Vila Nova de Gaia 103 Evolução da frequência da educação pré-escolar e do ensino escolar diurno em Vila 19 Nova de Gaia 104 Distribuição dos alunos inscritos pelos diferentes níveis do sistema educativo em Vila 20 Nova de Gaia 105 Distribuição dos inscritos na educação pré-escolar, segundo a rede que frequentam, 21 em Vila Nova de Gaia 106
22 Evolução da frequência da educação pré-escolar em V.N. Gaia, 2005-2015 107
23 Evolução da taxa de pré-escolarização em Vila Nova de Gaia 109 Distribuição dos alunos do 1.º ciclo entre escolas públicas e particulares, em Vila Nova 24 de Gaia 112
25 Variação do número de alunos do 1.º ciclo em V.N. Gaia 113 Distribuição percentual dos professores, em Vila Nova de Gaia, entre o setor público e 26 o setor privado 120
27 Evolução das taxas de insucesso, nos diferentes níveis de ensino, em V.N. Gaia 125
28 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento António Sérgio 132
29 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento António Sérgio 134
30 Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento António Sérgio 136
31 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento António Sérgio 136
32 Evolução do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento António Sérgio 138
33 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Dr. Costa Matos 146
34 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Dr. Costa Matos 148
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Gráficos Pág.
35 Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento Dr. Costa Matos 150
36 Evolução da frequência no 5.º e no 7.º ano no Agrupamento Dr. Costa Matos 150
37 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento D. Pedro I 156
38 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento D. Pedro I 158
39 Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento D. Pedro I 160
40 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento D. Pedro I 161
41 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento da Madalena 167
42 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento da Madalena 169
43 Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento da Madalena 171
44 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento da Madalena 171
45 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Valadares 177
46 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Valadares 179
47 Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclos no Agrupamento de Valadares 181
48 Evolução da frequência no 5.º e 7.º ano no Agrupamento de Valadares 182
49 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Sophia Mello Breyner 189
50 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento Sophia de Mello Breyner 191
51 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Sophia Mello Breyner 193
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Gráficos Pág.
52 Evolução da frequência no 5.º e 7.º ano no Agrupamento Sophia Mello Breyner 194
53 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Vila D’Este 199
54 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Vila D’Este 201
55 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento de Vila D’Este 202
56 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento de Vila d’Este 203
57 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Canelas 210
58 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Canelas 212
59 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento de Canelas 214
60 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento de Canelas 215
61 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento de Canelas 217
62 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Júlio Dinis 223
63 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Júlio Dinis 225
64 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento de Júlio Dinis 227
65 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Júlio Dinis 228 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Escultor António Fernandes de 66 Sá 234 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Escultor António 67 Fernandes de Sá 236 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Escultor António 68 Fernandes de Sá 238
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Gráficos Pág.
Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Escultor António 69 Fernandes de Sá 239
70 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Gaia Nascente 246
71 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Gaia Nascente 248
72 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Gaia Nascente 250
73 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Gaia Nascente 251
74 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento Gaia Nascente 253
75 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Soares dos Reis 259
76 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Soares dos Reis 261
77 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Soares dos Reis 263
78 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Soares dos Reis 263
79 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento dos Carvalhos 269
80 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento dos Carvalhos 271
81 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento dos Carvalhos 273
82 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento dos Carvalhos 273
83 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento dos Carvalhos 276
84 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Diogo de Macedo 283
85 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Diogo Macedo 285
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Gráficos Pág.
86 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Diogo de Macedo 287
87 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Diogo de Macedo 287 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento Diogo de 88 Macedo 289
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IV – Índice de tabelas
Tabelas Pág.
1 Freguesias de Vila Nova de Gaia 38
2 População residente na AMP, segundo os censos 41
3 Crescimento populacional entre censos 42
4 Estimativa da população residente na AMP (2008-2015) 44
5 Variação da população residente na AMP, tomando como referência 2011 44
6 Densidade populacional 46
7 Densidade populacional das freguesias de V. N. Gaia 47
8 Distribuição da população por grandes grupos etários, segundo os censos 48
9 População residente em VN Gaia por grandes grupos etários (2001-2011) 49
10 Distribuição da população residente em V. N. Gaia, por escalões etários 50
11 Média de idades em cada uma das freguesias de V. N. Gaia (1991-2011) 52
12 Número de Nados vivos por freguesia de residência da mãe (2000-2015) 54
13 Estrangeiros residentes em V. N. Gaia (2008-2015) 55
14 Taxa de atividade, segundo os censos 57
15 Taxa de desemprego, segundo os censos 58 Desempregados inscritos nos centros de emprego, em percentagem da população 16 residente com idades entre os 15 e os 64 anos (2001-2015) 59 Distribuição, segundo as habilitações académicas, da população desempregada e da 17 população residente, em Vila Nova de Gaia (2011) 60
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Tabelas Pág.
18 Distribuição, segundo as habilitações académicas, da população desempregada (2015) 60
19 Taxa de desemprego em Vila Nova de Gaia, por freguesia, em 2011 61
20 Índice de polarização do emprego 62
21 População analfabeta, residente em Vila Nova de Gaia 63
22 Evolução da taxa de analfabetismo, total e por género, na Área Metropolitana do Porto 64
23 Taxas de analfabetismo por freguesia, em 2011 65
24 Distribuição da população residente em Gaia, segundo as habilitações 67 Percentagem da população, na AMP, com habilitação superior ao ensino secundário, 25 segundo os censos 68 Distribuição da população com mais de 15 anos, por freguesia, segundo as suas 26 habilitações (2011) 69
27 Número de crianças a frequentar o pré-escolar, na AMP 71
28 Taxas brutas de pré-escolarização 72
29 Taxa de abandono escolar (10-15 anos) 73
30 Taxa de abandono escolar antecipado 74
31 Taxa de abandono precoce 75 Distribuição das escolas públicas de cada agrupamento, por freguesia onde se 32 localizam 79
33 Escolas e Jardins-de-infância em Vila Nova de Gaia 81 Distribuição dos jardins de infância, pelas redes: pública, solidária e privada (2014- 34 2015) 83
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Tabelas Pág.
35 Distribuição percentual dos jardins-de-infância, na AMP, pela rede privada e pública 84 Distribuição, em cada freguesia, dos jardins-de-infância de V. N. Gaia, segundo a rede 36 a que pertencem (2014-2015) 85 Número de jardins-de-infância de V. N. Gaia, segundo o número de salas em 37 funcionamento, em 2014-2015 87
38 Distribuição das escolas de 1.º ciclo por freguesia, em Vila Nova de Gaia 88 Número de escolas públicas, com 1.º ciclo, segundo o número de turmas em 39 funcionamento 90
40 Escolas de 1.º ciclo de maior dimensão em Vila Nova de Gaia 91
41 Escolas de 2.º e 3.º ciclo e ensino secundário, em Vila Nova de Gaia 94
42 Escolas de ensino artístico especializado, em Vila Nova de Gaia 97
43 Escolas de ensino superior em Vila Nova de Gaia 98
44 Número de inscritos no sistema escolar e pré-escolar, em Vila Nova de Gaia 102
45 Frequência do sistema escolar diurno e pré-escolar, em V. N. Gaia 103
46 Distribuição dos alunos diurnos pelos diferentes níveis de escolaridade 105
47 Frequência dos jardins-de-infância em cada uma das redes, 2014-2015 106
48 Evolução da taxa de pré-escolarização em V. N. Gaia, 2005-2015 107 Número de crianças inscritas na educação pré-escolar e taxas brutas de pré- 49 escolarização, em Vila Nova de Gaia 108
50 Número de crianças inscritas nos jardins-de-infância de V. N. Gaia , entre 2005 e 2015 109
51 Estimativa da taxa bruta de pré-escolarização, por freguesia, em 2014-2015 110
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Tabelas Pág.
52 Número de alunos do 1.º ciclo em Vila Nova de Gaia 112
53 Número de alunos do 1º ciclo das escolas públicas, por ano de escolaridade 114 Distribuição das escolas de 1.º ciclo, em função do número de alunos que as 54 frequentam 114 Escolas de 1.º ciclo com o maior número de alunos, em 2014-2015, em Vila Nova de 55 Gaia 115
56 Frequência do 2.º ciclo do ensino básico, em Vila Nova de Gaia 116
57 Frequência do 3.º ciclo do ensino básico, em V. N. Gaia 117
58 Frequência do ensino secundário em V. N. Gaia 118
59 Número de docentes em exercício nas escolas de Vila Nova de Gaia 120
60 Habilitações dos docentes e dos educadores de infância, em Vila Nova de Gaia 121
61 Vínculo contratual dos docentes e educadores de infância, em Vila Nova de Gaia 122 Tempo de ligação dos docentes e educadores de infância à escola onde prestam 62 serviço, em Vila Nova de Gaia 123
63 Distribuição etária dos docentes e educadores de infância, em Vila Nova de Gaia 123
64 Índice de envelhecimento dos docentes em V. N. Gaia 124
65 Taxas de retenção e abandono nos diferentes níveis de ensino, em Vila Nova de Gaia 125
66 Taxas de retenção e abandono em 2014-2015, em Vila Nova de Gaia 126
67 Taxas de insucesso nas escolas públicas de V. N. Gaia, entre 2011 e 2014 127
68 Escolas do Agrupamento António Sérgio 130
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Tabelas Pág.
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento António 69 Sérgio, em 2016-2017 131
70 Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento António Sérgio 132
71 Número de crianças em cada jardim-de-infância do Agrupamento António Sérgio 133 Número de alunos do 1º ciclo, por ano de escolaridade, no Agrupamento António 72 Sérgio 133
73 Número de alunos por escola do 1.º ciclo no Agrupamento António Sérgio 134
74 Número de turmas nas escolas de 1.º ciclo do Agrupamento António Sérgio 135
75 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento António Sérgio 135 Frequência dos percursos alternativos do ensino básico no Agrupamento António 76 Sérgio 137
77 Número de alunos do ensino secundário no Agrupamento António Sérgio 138
78 Frequência do ensino recorrente no Agrupamento António Sérgio 140
79 Número total de alunos do Agrupamento António Sérgio 141 Distribuição dos alunos do Agrupamento António Sérgio, por freguesias de residência 80 (%) 142
81 Valor médio da taxa de retenção e desistência no Agrupamento António Sérgio 143
82 Resultados de exames no Agrupamento António Sérgio 143
83 Escolas do Agrupamento Dr. Costa Matos 145 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Dr. Costa 84 Matos, em 2016-2017 145
85 Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento Dr. Costa Matos 147
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7Tabelas Pág.
86 Número de crianças por jardim-de-infância no Agrupamento Dr. Costa Matos 147 Número de alunos do 1.º ciclo por ano de escolaridade no Agrupamento Dr. Costa 87 Matos 147
88 Número de alunos por escola do 1º ciclo do Agrupamento Dr. Costa Matos 148 Número de turmas em funcionamento, em 2016-2017, nas escolas de 1.º ciclo do 89 Agrupamento Dr. Costa Matos 149
90 Número de alunos do 2.º e 3 ciclo do ensino básico do Agrupamento Dr. Costa Matos 149 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Dr. Costa 91 Matos 151
92 Número total de alunos do Agrupamento Dr. Costa Matos 152
93 Distribuição dos alunos do Agrupamento Dr. Costa Matos, por freguesia de residência 152
94 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Dr. Costa Matos 153
95 Resultado médio dos exames no Agrupamento Dr. Costa Matos 153
96 Escolas do Agrupamento D. Pedro I 155
97 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento D. Pedro I 155
98 Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento D. Pedro I 157
99 Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento D. Pedro I 157
100 Número de alunos do 1º ciclo do Agrupamento D. Pedro I 158
101 Número de alunos do 1.º ciclo por escola no Agrupamento D. Pedro I 159
102 Número de turmas de 1.º ciclo do Agrupamento D. Pedro I 159
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Tabelas Pág.
103 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento D. Pedro I 160
104 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento D. Pedro I 161
105 Número total de alunos do Agrupamento D. Pedro I 162
106 Distribuição dos alunos do Agrupamento D. Pedro I, por freguesia de residência 163
107 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento D. Pedro I 164
108 Resultados de exames no Agrupamento D. Pedro I 164
109 Escolas do Agrupamento da Madalena 166
110 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento da Madalena 166
111 Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento da Madalena 167
112 Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento da Madalena 168
113 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento da Madalena 168
114 Número de alunos do 1.º ciclo, por escola, no Agrupamento da Madalena 169
115 Número de turma do 1.º ciclo no Agrupamento da Madalena 170
116 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do Agrupamento da Madalena 170
117 Frequência de percursos alternativos no ensino básico, no Agrupamento da Madalena 172
118 Número total de alunos do Agrupamento da Madalena 173
119 Distribuição dos alunos do Agrupamento da Madalena, por freguesia de residência 173
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Tabelas Pág.
120 Taxas médias de retenção e desistência do Agrupamento da Madalena 174
121 Resultados dos exames no Agrupamento da Madalena 174
122 Escolas do Agrupamento de Valadares 176
123 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Valadares 176
124 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Valadares 178
125 Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento de Valadares 178
126 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Valadares 179
127 Número de alunos do 1.º ciclo por escola no Agrupamento de Valadares 180
128 Número de turmas de 1.º ciclo nas escolas do Agrupamento de Valadares 180
129 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Valadares 181
130 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Valadares 183
131 Número total de alunos do Agrupamento de Valadares 184
132 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Valadares, por freguesia de residência 184
133 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Valadares 185
134 Resultados de exames no Agrupamento de Valadares 185
135 Escolas do Agrupamento Sophia Mello Breyner 187
136 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e JI do Agrupamento de Sophia M. Breyner 188
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Tabelas Pág.
137 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Sophia Mello Breyner 189
138 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Sophia de Mello Breyner 190
139 Número de alunos do 1º ciclo no Agrupamento Sophia de Mello Breyner 190
140 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Sophia Mello Breyner 191
141 Número de turmas de 1.º ciclo nas escolas do Agrupamento Sophia Mello Breyner 192 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Sophia Mello 142 Breyner 192
143 Número total de alunos do Agrupamento Sophia Mello Breyner 195 Distribuição dos alunos do Agrupamento Sophia Mello Breyner, por freguesia de 144 residência 195
145 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Sophia Mello Breyner (%) 196
146 Resultados dos exames no Agrupamento Sophia Mello Breyner 196
147 Escolas do Agrupamento de Vila D’Este 198
148 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Vila D’Este 198
149 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Vila D’Este 199
150 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento de Vila D’Este 200
151 Número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Vila D’Este 200
152 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento de Vila D’Este 201
153 Número de turmas de 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento de Vila D’Este 201
Página 22 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabelas Pág.
154 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Vila D’Este 202
155 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Vila D’Este 203
156 Número total de alunos do Agrupamento de Vila D’Este 204
157 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Vila D’Este, por freguesia de residência 205
158 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Vila D’Este 205
159 Resultados dos exames no Agrupamento de Vila D’Este 206
160 Escolas do Agrupamento de Escolas de Canelas 208
161 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Canelas 209
162 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Canelas 210
163 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento de Canelas 211
164 Número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Canelas 211
165 Número de alunos do 1.º ciclo por escola no Agrupamento de Canelas 212
166 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento de Canelas 213
167 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Canelas 214
168 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Canelas 215
169 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento de Canelas 216
170 Número total de alunos do Agrupamento de Canelas 218
Página 23 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabelas Pág.
171 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Canelas, por freguesia de residência 219
172 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Canelas 219
173 Resultados dos exames no Agrupamento de Canelas 220
174 Escolas do Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis 222
175 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Júlio Dinis 222
176 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Júlio Dinis 223
177 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento de Júlio Dinis 224
178 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Júlio Dinis 224
179 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Júlio Dinis 225
180 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Júlio Dinis 226
181 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Júlio Dinis 226
182 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Júlio Dinis 228
183 Número total de alunos do Agrupamento Júlio Dinis 229
184 Distribuição dos alunos do Agrupamento Júlio Dinis, por freguesia de residência 230
185 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Júlio Dinis 230
186 Resultados dos exames no Agrupamento Júlio Dinis 231
187 Escolas do Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá 233
Página 24 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabelas Pág.
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Escultor 188 António Fernandes de Sá 233 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá 189 235 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Escultor Fernandes de Sá 190 235 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá 191 236 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Escultor António Fernandes 192 de Sá 237 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Escultor António 193 Fernandes de Sá 237 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Escultor António 194 Fernandes de Sá 238 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Escultor 195 António Fernandes de Sá 239 Número total de alunos do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá 196 240 Distribuição dos alunos do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá, por 197 freguesia de residência 241 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Escultor António Fernandes 198 de Sá 242 Resultados dos exames no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá 199 242 Escolas do Agrupamento de Escolas Gaia Nascente 200 244 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Gaia 201 Nascente 245 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Gaia Nascente 202 246 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Gaia Nascente 203 247 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Gaia Nascente 204 247
Página 25 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabelas Pág.
205 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Gaia Nascente 248
206 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Gaia Nascente 249
249 207 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico nas escolas do Agrupamento Gaia Nascente
208 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Gaia Nascente 250
209 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Gaia Nascente 251
210 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento Gaia Nascente 252
211 Número total de alunos do Agrupamento Gaia Nascente 254
212 Distribuição dos alunos do Agrupamento Gaia Nascente, por freguesia de residência 255
213 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Gaia Nascente 255
214 Resultados dos exames no Agrupamento Gaia Nascente 256
215 Escolas do Agrupamento de Escolas Soares dos Reis 258
216 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Soares dos 258 Reis
217 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Soares dos Reis 259
218 Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento de Soares dos Reis 260
219 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Soares dos Reis 260
220 úmero de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Soares dos Reis 261
221 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Soares dos Reis 261
Página 26 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabelas Pág.
222 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Soares dos Reis 262
223 Número total de alunos do Agrupamento Soares dos Reis 264
224 Distribuição dos alunos do Agrupamento Soares dos Reis, por freguesia de residência 265
225 Taxas médias de retenção e desistência média no Agrupamento Soares dos Reis 266
226 Resultados dos exames no Agrupamento Soares dos Reis 266
227 Escolas do Agrupamento de Escolas de Carvalhos 268
228 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Carvalhos 268
229 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Carvalhos 269
230 Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento de Carvalhos 270
231 Número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Carvalhos 270
232 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento de Carvalhos 271
233 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento de Carvalhos 272
234 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Carvalhos 272
235 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Carvalhos 274
236 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento de Carvalhos 275
237 Frequência do ensino recorrente no Agrupamento de Carvalhos 277
238 Número total de alunos do Agrupamento de Carvalhos 277
Página 27 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabelas Pág.
239 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Carvalhos, por freguesia de residência 278
240 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Carvalhos 279
241 Resultados dos exames no Agrupamento de Carvalhos 279
242 Escolas do Agrupamento Diogo de Macedo 281 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Diogo de 243 Macedo 282
244 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Diogo de Macedo 283
245 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Diogo de Macedo 284
246 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Diogo de Macedo 284
247 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Diogo de Macedo 285
248 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Diogo de Macedo 286 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Diogo de 249 Macedo 286 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Diogo de 250 Macedo 288
251 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento Diogo de Macedo 289
252 Número total de alunos do Agrupamento Diogo de Macedo 291
253 Distribuição dos alunos do Agrupamento Diogo de Macedo, por freguesia de residência 291
254 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Diogo de Macedo 292
255 Resultados dos exames no Agrupamento Diogo de Macedo 292
Página 28 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabelas Pág.
256 Taxas de atraso, em Vila Nova de Gaia 300
257 Projeção da população dos 3-aos 5 anos de idade, em Vila Nova de Gaia, até 2023 308
258 Projeção da população dos 6 aos 9 anos, em Vila Nova de Gaia, até 2023 309
259 Algumas das escolas a merecer atenção particular 312
Página 29 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
1 – Introdução
O desenvolvimento feliz de uma comunidade depende não só do bem-estar de cada um dos elementos que a constitui mas também da forma como estes se relacionam entre si, individualmente ou através das organizações a que pertencem, da forma como se relacionam com outras comunidades, e ainda do modo como preservam o meio em que vivem. De um modo sintético, falamos de cidadania.
Para que cada elemento que integra o grupo possa oferecer a plenitude da sua cidadania é necessário que desenvolva as capacidades que possui, transformando-as em competências pessoais e sociais. E é a este processo de desenvolvimentos que chamamos educação.
A educação não se esgota nos processos escolares, mas estes constituem, no entanto, um centro fundamental de aprendizagem.
A educação começa na família e nos ambientes de apoio à infância (jardins-de-infância, creches, amas) acompanha o jovem no seu percurso académico, seja através das atividades desenvolvidas na escola seja em instituições a ela exteriores, e continua depois de terminado esse percurso através do que se decidiu denominar “aprendizagem ao longo da vida”.
A educação e a formação, que acrescentam valor a cada cidadão, não são apenas questões do foro individual. São questões de interesse coletivo, fundamentais para a comunidade já que o enriquecimento de cada um dos seus elementos e a partilha do valor individualmente adquirido se traduz num aumento exponencial da capacidade do conjunto tirar maior proveito dos meios que tem à sua disposição. A educação não pode, pois, ser um ato isolado e só para alguns, sendo de responsabilidade coletiva a criação de condições que permitam o seu desenvolvimento eficaz.
Apesar do ato educativo não se iniciar e não se esgotar na escola, o sistema escolar continua na sociedade de hoje a ser um dos pilares centrais na formação dos jovens. Os jovens
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frequentam a escola num período da sua vida muito importante para o seu desenvolvimento e é nela que, nessa fase, passam a maior parte do seu tempo. Da qualidade das aprendizagens e das interações com os seus educadores e formadores pode depender em grande parte a forma como, no futuro, irão participar nos diferentes contextos em que, ao longo da vida, se irão integrar.
Carta Educativa: o que é e para que serve?
As questões que se devem colocar na introdução de um documento como o que agora se apresenta, “Revisão da Carta Educativa do Município de Vila Nova de Gaia”, são centrais para a compreensão do seu desenvolvimento. Que importância pode ter a Carta Educativa dum município? Que elementos têm de ser considerados na sua construção? Quais os motivos que levam um município a realizar a revisão de uma Carta Educativa já existente?
A Carta Educativa surgiu como um instrumento de gestão partindo da intenção de envolver cada comunidade local na construção da sua educação, começando pelo esforço de mapear a rede de equipamentos educativos existentes no território de forma a identificar as suas lacunas e constrangimentos.
Hoje, trata-se de um documento que, por imperativo legal, deve integrar em cada município o seu Plano Diretor Municipal, mas mais do que isso pode e deve ser um instrumento de apoio à definição da estratégia educacional da comunidade municipal
A Carta Educativa é definida, no decreto-lei n.º 7/2003 de 15 de Janeiro de 2003 que legalmente a continua a enquadrar, como “um instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e equipamentos educativos a localizar no concelho, de acordo com as ofertas de educação e formação que seja necessário satisfazer, tendo em vista a melhor utilização dos recursos educativos, no quadro do desenvolvimento demográfico e sócio- económico de cada município”. (artigo 10.º do DL n.º 7/2003).
Página 31 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Segundo aquele diploma legal, a Carta Educativa deve preocupar-se fundamentalmente com um inventário das infraestruturas escolares e de um modo mais geral educativas, existentes no município e da sua adequação à evolução demográfica previsível para os anos mais próximos subsequentes à sua elaboração.
Na sua génese esteve a intenção de inventariar as instalações escolares existentes no município, elaborar um quadro de previsibilidade de evolução populacional com idade escolar e, a partir daqui, definir quais as construções, quais as infraestruturas, necessárias para responder às necessidades futuras.
Não devemos esquecer que a Carta Educativa surgiu num período de crescimento do sistema educativo, quer pelo aumento do número de anos da escolaridade obrigatória, quer pelo aumento da população escolar, originada pelo crescimento populacional e pelo mais fácil acesso da população à escola.
Hoje a situação é diferente e os desafios que se colocam são mais do campo da qualidade do que da quantidade. A retração da natalidade faz com que o fluxo de entrada no sistema escolar diminua cada vez mais tornando desnecessário o crescimento generalizado do parque escolar. Os desafios centram-se agora na eficácia da ação educativa, procurando rentabilizar os meios existentes de forma a conseguir melhor resultados.
No entanto, a Carta Educativa não perdeu a sua importância. Tendo sido criada como um instrumento necessário para possibilitar um cumprimento eficaz da ação das autarquias, em campos tão importantes para o bem-estar das populações como são a educação e a formação, rapidamente se tornou claro que a visão legal era redutora.
A ação das autarquias tem vindo a alargar-se no campo da educação. Hoje está ultrapassada a fase em que a sua intervenção se centrava, com maior ou menor grau de responsabilidade, exclusivamente na construção e manutenção das infraestruturas escolares.
Por imperativo da sua responsabilidade perante as comunidades que representam, a ação das autarquias locais passou a incluir um envolvimento mais profundo nos resultados educativos obtidos. Passou por isso, também, a ter uma preocupação mais marcante sobre o desenvolvimento de ações que contribuam para o êxito educativo das comunidades.
Página 32 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Se num primeiro nível seria considerado suficiente que a Carta Educativa contivesse uma inventariação dos equipamentos educativos existentes e traçasse um cenário prospetivo para procurar as necessidades para um futuro próximo, isto torna-se agora insuficiente e para permitir uma utilização eficaz, é necessário olhar com mais pormenor para os utilizadores do sistema educativo e para os resultados alcançados.
Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Como documento estratégico que é, a Carta Educativa tem de ser um documento dinâmico. Isto significa que deve refletir a realidade existente, assegurando a atualidade dos dados que contem e a caraterização real do contexto em que a ação educativa se desenvolve.
É por isso importante que seja constantemente monitorizada, de forma a verificar-se se é necessária uma revisão mais profunda do documento, nomeadamente se se justifica a construção de novos equipamentos escolares.
A Carta Educativa de Vila Nova de Gaia foi elaborada em 2007. Desde essa altura até hoje, verificaram-se muitas modificações com profundo impacto no município, em particular no seu ambiente educativo, quer do ponto de vista social e administrativo, e do seu enquadramento legislativo, quer da forma como a ação educativa se desenvolve, nos meios disponíveis e nos resultados alcançados.
Refiram-se alguns destes aspetos:
- Em 20131 ocorreu uma reorganização administrativa do município, com o agrupamento de algumas das suas freguesias, passando de um total de 24 para 15;
- O aprofundamento das competências dos municípios na área de educação, com a publicação de um novo quadro legal em 20082, com o consequente aprofundamento do relacionamento institucional entre escolas e a autarquia;
1 A Lei n.º 11-A/2013 de 23 de Janeiro de 2013, reorganizou administrativamente o território das freguesias, através da criação de novas freguesias agregando algumas das anteriores.
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- O desenvolvimento da interação do município com os municípios vizinhos, também na área da educação, no âmbito do aprofundamento do trabalho de coordenação realizado pela Área Metropolitana do Porto;
- O progressivo envelhecimento da população, com a queda abrupta do número de crianças nascidas;
- O alargamento da escolaridade obrigatória dos nove para os doze anos de escolaridade, e a universalização do pré-escolar, primeiro para as crianças com cinco anos de idade e, posteriormente, para as crianças com quatro anos, com a consequente variação de estrutura da população escolar e pré-escolar;
- A criação de novos agrupamentos de escolas, englobando as escolas secundárias na reestruturação dos agrupamentos, verticais e horizontais de escolas básicas e jardins-de- infância, já existentes;
- A renovação do parque escolar com a criação de novos centros escolares concentrando um número significativo de alunos que se encontravam dispersos por outras mais pequenas, com a requalificação de muitas das escolas existentes procurando dotá-las das condições necessárias para as novas exigências educativas e, com o encerramento de escolas com frequência diminuta e condições deficientes de funcionamento.
Princípios e Metodologia Utilizados
Foram definidos para este trabalho quatro objetivos principais:
1- Atualização dos dados constantes da Carta Educativa do município de Vila Nova de Gaia, elaborada em 2007;
2 Decreto-lei n.º 144/2008 de 28 de Julho de 2008.
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2- Avaliação do impacto, no município, das alterações ocorridas no sistema educativo português, tendo também em atenção a nova estruturação administrativo do concelho;
3 – Avaliação de alguns dos resultados obtidos no sistema escolar;
4 – Enunciado de hipóteses de desenvolvimento tendo em vista a melhoria de desempenho do sistema educativo, em Vila Nova de Gaia.
No sentido do cumprimento destes quatro objetivos foram definidos três domínios de análise:
A - alterações de contexto da comunidade, no âmbito local e nacional, demográfico, de infraestruturas e organizacional;
B - resultados educativos alcançados no período decorrido desde a publicação da carta educativa, nomeadamente o desenvolvimento da oferta e da procura escolar e observação de alguns dos resultados escolares obtidos;
C – cenários relativos à procura educacional no município nos anos futuros mais próximos.
Todo o trabalho se desenvolveu assente em seis princípios de base, - Transparência; - Participação; - Subsidiariedade; - Integração e articulação; - Compromisso dos intervenientes; - Monitorização do seu desenvolvimento.
Na recolha de dados privilegiou-se, sempre que possível o contacto direto com os intervenientes no ato educativo, sendo as escolas e os agrupamentos de escolas as principais fontes dessa recolha.
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O pelouro de educação da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia teve um papel fundamental na criação de pontes com todas as unidades educativas do concelho.
Para além dos agrupamentos e escolas e, naturalmente, do Departamento de Educação da Câmara Municipal, muitas outras fontes foram consultadas, nomeadamente o INE – Instituto Nacional de Estatística, a DGEstE – Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares e a DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência, do Ministério da Educação e o PORDATA da Fundação Manuel dos Santos. Estas e outras fontes serão referidas ao longo do texto.
Sempre que foi utilizada mais do que uma fonte, em função da necessidade de realizar cruzamento de dados, foi uma realizada uma análise cuidadosa para evitar a existência de possíveis discrepâncias.
Na fase da elaboração do diagnóstico, foi utilizada a metodologia da análise SWOT.
Foi realizado um grande número de reuniões de trabalho com escolas públicas e privadas, com a finalidade de promover esclarecimentos mútuos, sendo aproveitadas para apresentar e discutir alguns dos resultados intermédios obtidos.
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2 - O município de Vila Nova de Gaia: algumas notas
O município de Vila Nova de Gaia distribui-se por um território de 168,7 Km2 na margem esquerda do rio Douro, rio que o separa, a norte e a este, dos concelhos do Porto e de Gondomar.
A sul o município confronta-se Santa Maria Feira e Espinho e a oeste o território do concelho termina no Oceano Atlântico.
Mapa 1
Município de Vila Nova de Gaia
A vida do município é profundamente marcada pelo rio Douro e pela ampla frente marítima que possui, para além, naturalmente, da geminação profundamente enraizada com a cidade vizinha do Porto.
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Administrativamente, o município pertence à Região Norte e integra a Área Metropolitana do Porto3. A área do município corresponde a 8,3% da área total da Área Metropolitana do Porto (AMP).
O território de Vila Nova de Gaia distribui-se por um retângulo imperfeito em que a distância máxima, este-oeste, é 19Km e a máxima distância norte-sul é 15 Km.
O terreno em que se encontra situado é bastante acidentado. No entanto, o seu ponto mais elevado encontra-se apenas a uma altitude de 261 m.
Como já referimos o município tem uma longa linha de costa marítima, ao longo de todo o seu comprimento, que abrange cinco freguesias: Canidelo, Madalena, União das Freguesias de Valadares e Gulpilhares, Arcozelo, São Félix da Marinha.
Por outro lado, possui ainda 21 Km de frente ribeirinha com o Rio Douro que toca em cinco freguesias: Canidelo, União das Freguesias de Santa Marinha e S. Pedro da Afurada, Oliveira do Douro, Avintes, União das Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma.
Segundo o censo de 2011, a sua população residente era de 302 295 habitantes (17,2% do total de residentes na Área Metropolitana do Porto) com uma densidade populacional de 1794 habitantes/Km2.
Sendo o município da área metropolitana com maior número de habitantes não é, no entanto, aquele que tem maior densidade populacional. De facto, os concelhos de Porto, Matosinhos e S. João da Madeira têm uma maior concentração populacional.
Mesmo correndo o risco de se ser reducionista, podemos considerar o concelho dividido em quatro zonas: uma constituída pelo território junto à orla marítima, outra na parte nascente quase toda banhada pelo rio Douro, outra na parte central unindo o Douro ao sul do concelho e, finalmente, o centro urbano de Vila Nova de Gaia.
3 A Área Metropolitana do Porto foi constituída a partir de um grupo, criado em 1991, por nove municípios, grupo que ao longo dos anos se foi alargando, até atingir os 17 municípios atuais.
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Tabela 1
Freguesias de Vila Nova de Gaia
Freguesias antes de 2013 Freguesias atuais Arcozelo Arcozelo Avintes Avintes Canelas Canelas Canidelo Canidelo Grijó União das Freguesias de Grijó e Sermonde Sermonde Gulpilhares União das Freguesias de Gulpilhares e Valadares Valadares Madalena Madalena Mafamude União das Freguesias de Mafamude e Vilar do Vilar do Paraíso Paraíso Oliveira do Douro Oliveira do Douro Pedroso União das Freguesias de Pedroso e Seixezelo Seixezelo Sandim Olival União das Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma Lever Crestuma, Santa Marinha União das Freguesias de Santa Marinha e São São Pedro da Afurada Pedro da Afurada São Félix da Marinha São Félix da Marinha Serzedo União das Freguesias de Serzedo e Perosinho Perosinho Vilar de Andorinho Vilar de Andorinho
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão
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Administrativamente o concelho divide-se atualmente por 15 freguesias, após a reorganização administrativa do território de 20134, sete das quais resultaram da união de algumas das 24 anteriormente existentes.
O concelho apenas possui uma cidade, Vila Nova de Gaia, onde se situa a sede do município e onde se concentram mais de metade dos residentes no concelho.
Tendo passado de vila a cidade em 28 de Junho de 1984, Vila Nova de Gaia é a terceira cidade mais habitada do país (186 500 residentes), depois de Lisboa e Porto.
Por outro lado, o município, no seu conjunto, é também o terceiro mais populoso do país mas, neste caso, precedido por Lisboa e Sintra.
São quinze as vilas que integram o concelho de Vila Nova de Gaia, e com exceção de uma delas todas as outras correspondem a freguesias (antes da reforma administrativa de 2013). A exceção é a vila de Carvalhos que conjuntamente com a vila de Pedroso integra a freguesia com o nome desta última.
Todas as vilas existentes no concelho receberam esta designação após 1988: - Em 1 de Fevereiro de 1988 foram criadas as vilas (6) de Arcozelo, Avintes, Canelas, Carvalhos, Grijó e Valadares; - Em 30 de Junho de 1989 foi criada a vila de Pedroso; - Em 19 de Abril de 2001 foram criadas mais sete vilas: Crestuma, Lever, Olival, Perosinho, Sandim, São Félix da Marinha e Serzedo; - Finalmente, em 12 de Junho de 2009 foi aprovada a criação da vila da Madalena.
O município de Vila Nova de Gaia está ligado com os concelhos vizinhos através de uma rede de vias rápidas e autoestradas que atravessam grande parte do concelho (ver mapa 1).
- A1 atravessa o concelho na direção norte-sul, em grande parte pela sua zona mais central, facilitando a deslocação quer para o sul através do concelho de Santa Maria da Feira,
4 Lei n.º 11-A/2013 de 28 de Janeiro de 2013
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quer para o norte, através da Ponte da Arrábida, permitindo o acesso rápido ao Porto, ao aeroporto Francisco Sá Carneiro e ao porto marítimo de Leixões;
- A20, denominada também Circular Regional Interior do Porto (CRIP) que serve de alternativa à A1 a leste, através da Ponte do Freixo, e que liga à A1 em Pedroso;
- A29, denominada Autoestrada da Costa da Prata, e que serve de alternativa, por uma zona mais a oeste na ligação a Aveiro, iniciando-se em Vilar de Andorinho;
- A44, chamada Autoestrada de Vila Nova de Gaia, que atravessa a cidade de Vila Nova de Gaia, permite a ligação à A1 e termina na A29;
- A32, a Autoestrada de Entre Douro e Vouga, que atravessa a parte leste do concelho, ligando aos municípios mais a nascente do distrito de Aveiro.
Para além destas ligações rodoviárias o movimento para outros municípios é facilitado pela linha ferroviária que liga o Porto a Vila Nova de Gaia através da Ponte de S. João e pela linha de Metro que utiliza o tabuleiro superior da Ponte Luís I.
O atravessamento do Douro para ligação com o Porto, para além das pontes já referidas, é complementado por mais duas pontes rodoviárias a Ponte Luís I (tabuleiro inferior) e a Ponte do Infante.
Nas deslocações no interior do município as diferentes vias rodoviárias são também facilitadoras da mobilidade. No entanto, no que se refere a transportes públicos, existem ainda grandes constrangimentos de movimentação entre freguesias, essencialmente porque a frequência do serviço não é ainda a desejada pela população.
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3 - População
3.1 – População Residente
O município de Vila Nova de Gaia é o terceiro do país, em número de habitantes, logo a seguir a Lisboa e Sintra. Segundo o censo de 2011, residiam nele 302 295 indivíduos, número muito superior ao dos municípios vizinhos integrados na Área Metropolitana do Porto.
Tabela 2
População residente na AMP, segundo os censos
Anos 1960 1981 1991 2001 2011 Portugal 8.889.392 9.833.014 9.867.147 10.356.117 10.562.178 Norte 3.040.516 3.410.099 3.472.725 3.687.293 3.689.682 Área Metropolitana do 1.144.641 1.516.011 1.595.762 1.730.845 1.759.524 Porto Espinho 23.084 32.409 34.956 33.701 31.786 Gondomar 84.599 130.751 143.178 164.096 168.027 Maia 53.643 81.679 93.151 120.111 135.306 Matosinhos 91.017 136.498 151.682 167.026 175.478 Porto 303.424 327.368 302.472 263.131 237.591 Santa Maria da Feira 83.483 109.531 118.641 135.964 139.312
Vila Nova de Gaia 157.357 226.331 248.565 288.749 302.295
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatística – censos da população
Nos últimos cinquenta anos, entre os censos de 1960 e 2011, a população do município de Vila Nova de Gaia quase duplicou passando de 157 357 para 302 295 habitantes.
Neste período de tempo este crescimento populacional, apesar de se prolongar no tempo, abrandou de forma muito significativa entre 2001 e 2011 sendo naquela década apenas de 4,7%.
Apesar do abrandamento esta variação de população continuou a ser superior às médias da Área Metropolitana do Porto, da Região Norte e do País.
Página 42 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Comparando com os municípios vizinhos o valor percentual do crescimento populacional de Vila Nova de Gaia apenas foi inferior ao verificado na Maia e igual ao de Matosinhos.
Tabela 3
Crescimento populacional entre censos
Variação 1991-1981 2001-1991 2011-2001 Portugal 0,3% 5,0% 2,0% Norte 1,8% 6,2% 0,1% Área Metropolitana do Porto 5,3% 8,5% 1,7% Espinho 7,9% -3,6% -5,7% Gondomar 9,5% 14,6% 2,4% Maia 14,0% 28,9% 12,7% Matosinhos 11,1% 10,1% 5,1% Porto -7,6% -13,0% -9,7% Santa Maria da Feira 8,3% 14,6% 2,5% Vila Nova de Gaia 9,8% 16,2% 4,7%
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão Fonte de dados – INE – Instituto Nacional de Estatística - censos da população
Refira-se que foi o censo de 2001 que mostrou, pela primeira vez, Vila Nova de Gaia como o município com mais habitantes da Área Metropolitana do Porto, ultrapassando nessa altura o vizinho concelho do Porto.
Gráfico 1
Variação do crescimento populacional, nos municípios da AMP, tomando com referência 1981
80% Área Metropolitana do 60% Porto
Espinho 40%
20% Gondomar
0%
-20% Maia
-40%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão Fonte de dados – INE – Instituto Nacional de Estatística - censos da população
Página 43 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
No censo de 2001, Espinho juntou-se no decréscimo populacional ao Porto que já vinha a sentir a diminuição da sua população residente desde 1991.
O crescimento populacional que o censo de 2011 mostrou no concelho de Vila Nova de Gaia é, no entanto, enganador relativamente à evolução posterior da população residente.
De facto, as estimativas populacionais, apresentadas pelo Instituto Nacional de Estatística, indicam que o pico populacional no concelho foi atingido nesse ano e que, de aí para cá, se tem verificado uma diminuição no número de habitantes.
Segundo aquelas estimativas, no período entre 2011 e 2014, Vila Nova de Gaia perdeu 0,7% da sua população que, apesar de tudo, se situa bastante abaixo dos 2,0% de diminuição ocorrido no conjunto da Área Metropolitana do Porto.
Gráfico 2
Estimativa da população residente em Vila Nova de Gaia (2001-2015)
305.000
300.000
295.000
290.000
285.000
280.000 2001 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
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Tabela 4
Estimativa da população residente na AMP (2008-2015)
2001 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Portugal 10.394.669 10.563.014 10.573.479 10.572.721 10.542.398 10.487.289 10.427.301 10.374.822 10.341.330
Norte 3.696.333 3.712.554 3.705.980 3.693.585 3.687.224 3.666.234 3.644.195 3.621.785 3.603.778
Área 1.736.891 1.763.995 1.763.670 1.761.075 1.758.991 1.750.297 1.740.983 1.731.354 1.723.618 Metropolitana do Porto
Espinho 33.630 32.446 32.149 31.817 31.439 30.929 30.418 30.056 29.708
Gondomar 164.844 168.337 168.388 168.168 168.363 168.016 167.525 166.841 166.338
Maia 121.699 132.927 134.188 135.330 135.937 136.017 135.924 135.817 135.678
Matosinhos 168.149 174.655 175.223 175.600 175.869 175.321 174.690 174.045 173.451
Porto 261.132 244.049 241.254 238.046 233.061 227.535 222.252 218.231 214.579
Santa Maria da Feira 136.555 139.550 139.561 139.404 140.007 140.066 140.038 139.610 139.478
Vila Nova de Gaia 290.553 301.238 302.084 302.541 303.430 303.149 302.828 301.819 301.172
FONTE – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Tabela 5
Variação da população residente na AMP, tomando como referência 2011
2012 2013 2014 2015
Portugal -0,5% -1,1% -1,6% -1,9% Norte -0,6% -1,2% -1,8% -2,3% Área Metropolitana do Porto -0,5% -1,0% -1,6% -2,0% Espinho -1,6% -3,2% -4,4% -5,5% Gondomar -0,2% -0,5% -0,9% -1,2% Maia 0,1% 0,0% -0,1% -0,2% Matosinhos -0,3% -0,7% -1,0% -1,4% Porto -2,4% -4,6% -6,4% -7,9% Santa Maria da Feira 0,0% 0,0% -0,3% -0,4% Vila Nova de Gaia -0,1% -0,2% -0,5% -0,7%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Página 45 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Neste período de tempo entre os municípios vizinhos, só a Maia e Santa Maria da Feira apresentam um decréscimo percentual menor que Vila Nova de Gaia.
Gráfico 3
Variação percentual da população residente estimada, nos municípios da AMP, relativamente a 2011
1,0%
0,0% Portugal
-1,0% Norte
-2,0% A.M. Porto
Espinho -3,0% Gondomar -4,0% Maia -5,0% Matosinhos
-6,0% Porto
-7,0% Santa Maria da Feira Vila Nova de Gaia -8,0%
-9,0%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
3.2 – Distribuição da população pelo território
O concelho de Vila Nova de Gaia é densamente habitado.
A sua densidade populacional, quase 1800 habitantes por Km2, é superior ao valor médio da Área Metropolitana do Porto, dez vezes superior à da Região Norte e 15 vezes superior à média nacional.
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Tabela 6
Densidade populacional
Hab./Km2 Portugal 114,5 Norte 173,3 Área Metropolitana do Porto 847,9 V. Nova de Gaia 1794,4
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatística
Esta elevada densidade populacional, que tem maior expressão nas suas zonas marítima e ribeirinha, para além do núcleo central que constitui a malha da cidade sede do município, explica o elevado número de vilas espalhadas pelo concelho.
Aliás, observando freguesia a freguesia verificamos que apenas em Sandim, Olival, Lever e Crestuma, na zona sudeste do concelho, e que hoje estão reunidas numa única união de freguesias, a densidade populacional tem um valos abaixo da média da AMP.
Por outro lado as freguesias com maior densidade populacional, para além de Mafamude e de Santa Marinha que constituem centro da cidade, são S. Pedro da Afurada, Canidelo e Oliveira do Douro que se situam na margem do Douro, seguindo-se-lhes as freguesias da orla marítima.
Refira-se que entre os dois últimos censos algumas das freguesias viram diminuir o número pessoas nelas residentes, com a consequente diminuição de densidade populacional, sendo mais atingidas as freguesias centrais (Santa Marinha, Mafamude e Oliveira do Douro) e também algumas das menos habitadas (Crestuma, Lever e Sandim).
Página 47 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 7
Densidade populacional das freguesias de V. N. Gaia (hab./Km2)
2011 2001 1991
Vila Nova de Gaia 1794,4 1711,81 1473,58 Arcozelo 1689,4 1463,96 1135,21 Avintes 1303,3 1306,13 1245,26 Canelas 1950,2 1782,57 1198,95 Canidelo 3109,3 2671,75 1911,99 Crestuma 559,6 629,79 598,96 Grijó 933,6 885,75 752,98 Gulpilhares 2071,7 1773,04 1370,65 Lever 356,2 387,78 434,45 Madalena 2140,7 1994,67 1832,85 Mafamude 7302 7376,36 6335,07 Olival 720 699,16 677,75 Oliveira do Douro 2970,1 3102,60 2739,18 Pedroso 963,1 949,41 873,81 Perosinho 1201,6 1124,25 961,95 Sandim 437,9 465,30 438,97 Santa Marinha 5094,2 5197,10 5323,66 São Félix da Marinha 1602,5 1408,77 1237,89 São Pedro da Afurada 3580,5 3453,73 3628,32 Seixezelo 1182,7 1172,67 1433,11 Sermonde 819,8 738,37 634,70 Serzedo 1181,7 1130,07 960,87 Valadares 2078,2 1769,99 1649,92 Vilar de Andorinho 2569,7 2364,95 1630,13 Vilar do Paraíso 2620,2 2478,03 1807,45
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatísticas – censos da população
3.3 – Estrutura etária da população
Para além da redução do número de habitantes que se tem vindo a verificar nos últimos anos, observa-se uma profunda alteração da estrutura etária da população, com um aumento muito significativo do peso da população mais velha e uma diminuição acentuada dos mais jovens.
Página 48 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 8
Distribuição da população por grandes grupos etários, segundo os censos (%)
0-14 anos 15-64 anos Mais de 65 anos Anos 1960 1981 2001 2011 1960 1981 2001 2011 1960 1981 2001 2011 Portugal 29,2 25,5 16,0 14,9 62,9 63,0 67,7 66,1 8,0 11,4 16,4 19,0 Norte 34,3 28,9 17,5 15,1 58,8 61,3 68,5 67,8 6,9 9,8 14,0 17,1 Área Metropolitana do 32,4 27,2 16,9 15,1 61,1 64,0 70,4 68,7 6,5 8,7 12,8 16,3 Porto Espinho 34,5 27,3 15,2 12,7 59,2 64,3 70,3 66,7 6,4 8,4 14,5 20,6 Gondomar 35,1 28,0 17,3 15,4 59,6 64,8 71,7 69,6 5,3 7,2 11,0 15,0 Maia 33,6 27,8 17,4 16,8 60,8 64,5 72,0 69,8 5,6 7,7 10,5 13,4 Matosinhos 31,6 26,3 16,0 14,3 62,9 65,9 71,8 69,6 5,5 7,8 12,3 16,1 Porto 25,4 22,0 13,1 11,9 66,7 66,1 67,5 64,9 7,9 12,0 19,4 23,2 Santa Maria da Feira 37,7 29,4 18,4 15,8 56,3 63,1 70,5 69,4 6,0 7,5 11,1 14,8 Vila Nova de Gaia 32,4 27,0 17,0 15,4 61,7 64,8 71,1 69,1 5,9 8,2 11,9 15,4
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
No censo de 2001, a população mais idosa já constituía, em Portugal, um grupo mais numeroso do que o grupo dos mais jovens. Não era, no entanto, essa a situação que se vivia na generalidade da AMP se excetuarmos o concelho do Porto.
Em 2011, a situação alterou-se e a Área Metropolitana do Porto apresentava já, no seu conjunto, um grupo de população com mais de 64 anos com um peso superior ao grupo da população com menos de 15 anos. Os mais velhos representavam 16,3% da população e os mais jovens apenas 15,1 %.
Esta situação não era ainda comum a todos os municípios da área metropolitana, mas o envelhecimento da população era bem evidente, sobretudo quando observamos a situação dos concelhos de Espinho e do Porto, em que o grupo de residentes com mais de 64 anos representava já, em cada município, mais de um quinto do total da população (em Espinho 20,6% e no Porto 23,2%).
Página 49 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 4
Distribuição da população residente em VN Gaia, por grandes grupos etários
100% 90%
80%
70% 60% +de 64 anos 50% 15-64 anos 40%
0-14 anos 30% 20% 10%
0% 1960 1981 2001 2011
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Em Vila Nova de Gaia, em 2011, os dois grupos de residentes, com menos de 15 anos e o com mais de 64 anos, representavam a mesma percentagem da população, 15,4%.
No entanto, o número de idosos tinha crescido significativamente, desde o censo anterior, quase 36% (correspondendo a mais de 12 000 habitantes) e o número de jovens, no mesmo período, tinha diminuído 5,2%.
Tabela 9
População residente em VN Gaia por grandes grupos etários (2001-2011)
Total 0-14 anos 15-64 anos + 65 anos 2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011 População residente 288.749 302.295 49.222 46.641 205.180 208.996 34.347 46.658 Variação 2001-2011 4,7% -5,2% 1,9% 35,8%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Se observarmos a distribuição da população por escalões etários mais reduzidos, temos uma noção ainda mais nítida do envelhecimento da população.
Página 50 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 10
Distribuição da população residente em V. N. Gaia, por escalões etários
1960 1981 2001 2011 0-4 anos 18.912 18.312 16.799 14.423 5-9 anos 16.448 21.480 16.089 15.508 10-14 anos 15.618 21.274 16.334 16.710 15-19-anos 12.911 21.712 18.789 16.177 20-24 anos 12.612 19.375 21.822 16.367 25-29 anos 12.724 17.635 25.468 19.089 30-34 anos 12.194 17.303 24.780 23.052 35-39 anos 10.429 14.128 24.719 25.633 40-44 anos 8.140 13.238 22.357 24.103 45-49 anos 8.695 12.865 20.482 24.133 50-54 anos 7.774 12.409 18.845 21.834 55-59 anos 6.458 10.313 15.008 20.124 60-64 anos 5.121 7.679 12.910 18.484 65-69 anos 3.763 7.092 11.853 14.184 70-74 anos 2.714 5.490 9.774 11.760 + de 75 anos 2.844 6.035 12.720 20.714 TOTAL 157.357 226.331 288.749 302.295
FONTE: INE – Instituto Nacional de Estatística – censos da população
Em 1960, o grupo etário mais numeroso na população de Vila Nova de Gaia tinha idades compreendidas entre os 0 e os 4 anos. Este grupo dos mais jovens representava, então, 12,0% da população.
Os censos seguintes mostraram sucessivamente uma diminuição da dimensão deste grupo etário, de tal modo que em 2011 o seu peso, no total da população, era apenas de 4,8%.
Simultaneamente, os grupos etários com maior número de residentes foram sendo grupos de idade mais avançada. Em 1981, o maior grupo tinha idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos, em 2001, entre os 30 e os 34 anos e em 2011, entre os 45 e os 49 anos.
Página 51 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 5
Distribuição da população residente em V. N. Gaia, com menos de 19 anos, por grupo etário
90.000
80.000
70.000
60.000 15-19 anos 50.000 10 - 14 anos 40.000 5-9 anos 30.000 0-4 anos 20.000
10.000
0 1960 1981 2001 2011 2015
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
O envelhecimento da população é visível também no grupo dos mais jovens. Em 1960, dentro do grupo populacional com menos de 20 anos, mais de metade (55,3%) tinha idade inferior a 10 anos. A situação em 2011 inverteu-se e o grupo maioritário passou a ter idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos.
Em vinte anos, entre 1991 e 2011, a média de idades da população residente no município de Vila Nova de Gaia passou de 34,06 anos para 40,42 anos.
Este envelhecimento do conjunto da população não foi igual em todas as freguesias, nem uniforme ao longo do tempo.
As freguesias onde a média de idade da população residente é mais elevada são: Mafamude (42,88 anos), Crestuma (42,22 anos), Lever (41,94 anos), Santa Marinha (41,73 anos) e Madalena (41,64 anos).
Página 52 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 11
Média de idades em cada uma das freguesias de V. N. Gaia (1991-2011)
Idade média da população Variação Local de residência 2011 2001 1991 2011-2001 2011-1991 Vila Nova de Gaia – Município 40,42 36,68 34,06 3,74 6,36 Arcozelo 39,99 37,13 35,71 2,86 4,28 Avintes 41,08 37,56 34,44 3,52 6,64 Canelas 37,38 33,35 32,37 4,03 5,01 Canidelo 39,03 35,58 32,79 3,45 6,24 Crestuma 42,22 36,41 32,69 5,81 9,53 Grijó 39,77 36,10 33,54 3,67 6,23 Gulpilhares 39,20 36,20 34,25 3,00 4,95 Lever 41,94 36,30 32,04 5,64 9,90 Madalena 41,64 38,54 34,58 3,10 7,06 Mafamude 42,82 38,60 36,11 4,22 6,71 Olival 39,53 35,32 30,92 4,21 8,61 Oliveira do Douro 40,99 36,62 34,24 4,37 6,75 Pedroso 40,13 36,14 32,52 3,99 7,61 Perosinho 40,99 37,82 34,91 3,17 6,08 Sandim 40,67 35,60 31,96 5,07 8,71 Vila Nova de Gaia (Santa Marinha) 41,73 38,46 35,49 3,27 6,24 São Félix da Marinha 40,00 37,05 33,30 2,95 6,70 São Pedro da Afurada 39,96 35,35 31,00 4,61 8,96 Seixezelo 40,52 37,25 33,68 3,27 6,84 Sermonde 40,83 36,09 34,17 4,74 6,66 Serzedo 39,62 35,86 33,83 3,76 5,79 Valadares 40,80 38,73 36,06 2,07 4,74 Vilar de Andorinho 37,81 32,87 30,57 4,94 7,24 Vilar do Paraíso 39,98 35,68 34,35 4,30 5,63 FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dado – INE – Instituto Nacional de Estatística
Mafamude e Santa Marinha, faziam já parte, em 1991, do grupo de freguesias com a população mais envelhecida.
Pelo contrário Lever era das freguesias que em 1991 possuía uma média de idades da população residente mais baixa, tendo sido a freguesia que nestes 20 anos mais envelheceu (a idade média da população subiu 9,90 anos).
Página 53 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Vilar de Andorinho apesar de ser uma das freguesias em que a média de idade subiu mais depois de 2001, continua a ser (já o era em 1991 e 2001) uma das que tem a população com uma média de idade mais baixa (37,81 anos).
Para além de Vilar de Andorinho o grupo de freguesias com média de idade mais baixa, em 2011, integra ainda Canelas (37,38 anos), Canidelo (39,03 anos), Gulpilhares (39,20 anos) e Olival (39,53 anos).
Entre os dois últimos censos as freguesias que mais envelheceram foram, Crestuma (a média de idades subiu 5,81 anos), Lever (5,64 anos), Sandim (5,07 anos), Sermonde (4,74 anos) e Vilar de Andorinho (4,94 anos).
3.4 – Natalidade
Um outro indicador populacional importante é o número de crianças nascidas no município.
Gráfico 6
Evolução do número de nados vivos, cuja mãe reside em V. Nova de Gaia (1996 a 2015)
3800 3600 3400
3200 3000 2800
Nascimentos 2600 2400 2200 2000
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dado – INE – Instituto Nacional de Estatística
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Em 2015 nasceram em Vila Nova de Gaia, filhos de mães residentes no município, 2469 crianças. Este número corresponde a uma descida de 32,2% relativamente ao número de nascimentos em 2000.
Esta diminuição de natalidade fez-se sentir ao longo do tempo em quase todas as freguesias. A única exceção é São Félix da Marinha onde o número de crianças nascidas se tem mantido quase constante, apenas com pequenas oscilações, ao longo destes 15 anos.
Tabela 12
Número de Nados vivos por freguesia de residência da mãe (2000-2015)
Variação Variação 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2005 2000 2000-2015 2010-2015
Arcozelo 115 115 157 158 142 166 145 155 -25,8% -30,7%
Avintes 82 78 70 96 89 97 100 131 -37,4% -15,5%
Canelas 108 100 113 137 117 130 145 183 -41,0% -16,9%
Canidelo 235 243 228 232 289 308 295 323 -27,2% -23,7%
Madalena 80 91 87 99 117 104 91 93 -14,0% -23,1%
Oliveira do Douro 175 176 173 160 172 191 226 317 -44,8% -8,4%
São Félix da Marinha 127 118 109 120 135 129 164 127 0,0% -1,6%
Vilar de Andorinho 149 118 153 133 159 191 187 248 -39,9% -22,0%
U. F. Grijó e Sermonde 92 87 67 109 131 106 113 125 -26,4% -13,2%
U. F. Gulpilhares e Valadares 177 174 179 196 223 266 287 231 -23,4% -33,5%
U. F. Mafamude e Vilar do Paraíso 426 372 367 401 453 482 541 691 -38,4% -11,6%
U. F. Pedroso e Seixezelo 170 163 140 196 170 214 222 225 -24,4% -20,6%
U. F. Sandim, Olival, Lever e Crestuma 128 136 145 109 121 155 175 221 -42,1% -17,4%
U. F. Stª Marinha e S. Pedro da Afurada 311 279 327 338 315 337 328 418 -25,6% -7,7%
U. F. Serzedo e Perosinho 94 100 122 113 134 117 133 154 -39,0% -19,7%
MUNICIPIO DE VILA NOVA DE GAIA 2469 2350 2437 2597 2767 2993 3152 3642 -32,2% -17,5%
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – INE – Instituto Nacional de Estatística
As freguesias, onde se faz sentir mais intensamente esta quebra da natalidade, são Oliveira do Douro (diminuiu o número de nascimentos entre 2000 e 2015 em 44,8%), a União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma (menos 42,1% de nascimentos) e Canelas (menos 41,0%).
Página 55 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Olhando apenas para o período de 2010 a 2015, a diminuição da natalidade mantem-se, tal como nos 10 anos anteriores, mas os problemas mais graves surgem agora na União de Freguesias de Gulpilhares e Valadares (diminuição de 33,5%) e em Arcozelo (30,7%).
3.5 – Residentes não nacionais
Segundo o Instituto Nacional de Estatística residiam em Vila Nova de Gaia, em 2011, 3938 cidadãos de nacionalidade não portuguesa.
Tabela 13
Estrangeiros residentes em V. N. Gaia (2008-2015)
Variação 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2008- 2015 Reino Unido 93 93 93 83 75 66 62 57 -38,7% Ucrânia 710 747 715 669 585 567 502 475 -33,1% Roménia 124 149 214 342 247 185 151 117 -5,6% Moldávia 135 134 98 81 70 71 65 57 -57,8% Outros Europeus 790 819 780 758 688 644 612 616 -22,0% EUROPA 1.852 1.942 1.900 1.933 1.665 1.533 1.392 1.322 -28,6% Angola 422 411 362 287 241 279 291 287 -32,0% Cabo Verde 155 159 147 147 131 133 120 135 -12,9% Guiné-Bissau 188 207 153 118 98 103 88 88 -53,2% Moçambique 58 52 47 37 33 33 38 30 -48,3% S. Tomé e Príncipe 26 27 21 18 20 17 17 17 -34,6% Outros Africanos 99 92 76 64 57 71 90 80 -19,2% AFRICA 948 948 806 671 580 636 644 637 -32,8% Brasil 1.510 1.633 1.610 1.422 1.318 1.467 1.445 1.409 -6,7% Outros Americanos 194 182 183 159 160 189 191 188 -3,1% AMERICA 1.704 1.815 1.793 1.581 1.478 1.656 1.636 1.597 -6,3% China 195 214 226 219 207 238 254 232 19,0% Outros Asiáticos 212 250 245 210 173 165 166 147 -30,7% ASIA 407 464 471 429 380 403 420 379 -6,9% OCEANIA 2 2 2 2 3 3 3 3 50,0% TOTAL 4.913 5.171 4.972 4.616 4.106 4.231 4.095 3.938 -19,8%
FONTE – PORDATA -Fundação Francisco Manuel dos Santos
Página 56 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Este número representa um decréscimo de 19,8% relativamente a 2008 e a diminuição verificada neste período afetou, praticamente, todas as nacionalidades com residentes no município.
Refira-se que o número de pedidos de autorização de residência, depois de um pico em 2006, têm vindo a diminuir de forma consistente até 2015.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2006 foram registados 1240 pedidos de autorização de residência, grande parte dos quais de cidadãos de países do leste europeu (Ucrânia – 454; Rússia – 66; Moldávia – 50 e Roménia – 41), do Brasil (274) de Angola (72) e China (65).
Em 2015 apenas foram registados 305 pedidos, sendo os países com maior número o Brasil, com 110 pedidos e Angola com 39.
Gráfico 7
Pedidos de autorização de residência de cidadãos estrangeiros (1999-2015)
1400
1200
1000
Eixo 800
do
600
Título 400
200
0
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – INE – Instituto Nacional de Estatística
Atualmente, a maior comunidade estrangeira em Vila Nova de Gaia é proveniente do Brasil, com 1409 indivíduos, representando 36% do conjunto de estrangeiros residentes no município.
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Seguem-se-lhe a Ucrânia, com 475 indivíduos (representando 12% do total residente), Angola, com 287 indivíduos (7%) e a China com 232 indivíduos (6% do total de estrangeiros).
3.6 – O emprego e a economia
Taxa de atividade5
Em 2011, a taxa de atividade no município de Vila Nova de Gaia era 59,7%.
Este valor representava uma descida, relativamente a 2001, de 3,9 pontos percentuais.
Tabela 14
Taxa de atividade, segundo os censos (%)
Anos 1981 2001 2011 Portugal 57,1 57,4 55,9 Norte 59,6 58,3 56,1 Área Metropolitana do Porto 62,8 61,8 58,4 Espinho 60,8 58,5 52,7 Gondomar 61,2 62,3 59,0 Maia 66,0 66,1 63,1 Matosinhos 64,3 61,1 58,7 Porto 59,9 55,4 51,3 Santa Maria da Feira 65,2 63,8 59,8 Vila Nova de Gaia 62,3 63,6 59,7
FONTE – PORDATA -Fundação Francisco Manuel dos Santos
O valor da descida na taxa de atividade, depois de 2001, foi maior do que a descida média no país, na Região Norte e na Área Metropolitana do Porto. Foi, no entanto, menor do que as descidas verificadas, no Porto, em Espinho e em Santa Maria da Feira.
Apesar desta descida acentuada, Vila Nova de Gaia continua a ter uma taxa de atividade superior à média da Área Metropolitana do Porto e à média nacional.
5 A taxa de atividade é o indicador que permite definir o peso da população ativa na população total. Obtém-se dividindo o número de indivíduos disponíveis para trabalhar, empregados ou desempregados, pelo total da população.
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Taxa de desemprego6
A taxa de desemprego, em 2011, era em Vila Nova de Gaia 17,9%, representando relativamente a 2001, um aumento de 9,8 pontos percentuais.
Tabela 15
Taxa de desemprego, segundo os censos (%)
Territórios Total Masculino Feminino
Anos 1981 2001 2011 1981 2001 2011 1981 2001 2011 Portugal 6,8 6,8 13,2 4,1 5,2 12,6 11,8 8,7 13,8 Norte 7,4 6,7 14,5 5 5,2 13 11,7 8,6 16,1 Área Metropolitana do 7,1 7,2 15,7 4,5 5,9 14,5 11,3 8,6 17,0 Porto Espinho 9,7 7,0 18,4 5,9 6,2 17,1 15,8 8,0 19,7 Gondomar 7,6 7,6 16,9 4,7 6,3 16,1 13,2 9,3 17,8 Maia 6,4 6,7 14,1 3,9 5,3 12,8 10,5 8,4 15,4 Matosinhos 7,1 8,0 15,0 4,3 6,9 14,7 11,8 9,3 15,3 Porto 7,3 10,2 17,6 5,6 10,1 18,6 9,5 10,3 16,6 Santa Maria da Feira 5,5 4,7 14,8 3,2 3,6 12,4 9,2 6,0 17,5 Vila Nova de Gaia 7,6 8,1 17,9 4,5 6,5 16,6 12,9 9,9 19,3
FONTE – PORDATA -Fundação Francisco Manuel dos Santos
Este valor superava, em 2011, a taxa média de desemprego da Área Metropolitana e as médias da Região Norte e do País, bem como a dos municípios vizinhos, com exceção de Espinho onde atingia o valor de 18,4%.
Tal como nos censos anteriores o desemprego afetava mais as mulheres, chegando neste grupo o seu valor aos 19,3%.
Um outro indicador que nos permite verificar a evolução do desemprego é a percentagem de desempregados inscritos nos centros de emprego.
6 A taxa de desemprego representa o número de desempregados em cada 100 ativos.
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Tabela 16
Desempregados inscritos nos centros de emprego, em percentagem da população residente com idades entre os 15 e os 64 anos (2001-2015)
Anos 2001 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Portugal 4,7 7,0 7,9 7,9 9,6 10,3 9,4 8,3 Norte 4,9 8,6 9,6 9,4 11,2 11,9 11,0 9,7 Área Metropolitana do 5,1 9,3 10,3 10,2 12,0 13,0 12,2 10,8 Porto Espinho 5,6 14,0 15,9 15,6 16,1 16,8 15,7 14,2 Gondomar 4,7 9,2 10,2 10,4 12,9 14,3 13,5 11,9 Maia 4,6 8,3 8,9 8,8 10,8 12,3 11,8 10,1 Matosinhos 4,8 6,8 7,5 7,5 9,8 11,0 11,0 10,0 Porto 6,7 9,0 10,0 10,1 12,4 15,2 15,6 14,6 Santa Maria da Feira 2,7 8,5 9,8 9,0 10,0 10,0 9,0 8,0 Vila Nova de Gaia 6,6 11,4 13,2 13,6 15,3 16,0 14,6 13,0
FONTE – PORDATA -Fundação Francisco Manuel dos Santos
Da análise dos dados da tabela 16 podemos verificar que em todas as unidades territoriais existiu um pico na percentagem de desempregados inscritos em 2013 e desde então, até aos últimos dados disponíveis, se tem vindo a verificar uma diminuição gradual.
Por outro lado, parece que Vila Nova de Gaia se aproximou um pouco mais da situação vivida nos restantes territórios, nomeadamente da média da Área Metropolitana do Porto, tendo mesmo nesta altura uma melhor situação do que a do município do Porto.
Se compararmos a distribuição da população desempregada segundo as suas habilitações académicas com a distribuição, seguindo o mesmo parâmetro, do conjunto da população, no censo de 2011, chegamos à conclusão que o padrão é semelhante, ou seja a percentagem de cada grupo de desempregados não se afastava muito da percentagem do grupo correspondente na população.
A maior divergência, mesmo assim inferior a 5%, ocorre nos desempregados habilitados com o 3.º ciclo do ensino básico e com o secundário.
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Tabela 17
Distribuição, segundo as habilitações académicas, da população desempregada e da população residente, em Vila Nova de Gaia (2011)
Sem nível de Básico Básico Básico Secundário Médio Superior escolaridade 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Desempregados 1,3% 24,4% 14,3% 24,0% 21,0% 1,3% 13,7% População residente 7,4% 27,7% 13,3% 19,5% 16,2% 1,1% 14,8%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Repetindo o mesmo exercício agora com os inscritos no centro de emprego em 2015, podemos verificar que a distribuição também não varia grandemente, com exceção dos desempregados habilitados com o 2.º ciclo cuja percentagem aumentou contrapondo-se à diminuição daqueles que possuem como habilitação o 3.º ciclo do ensino básico.
Tabela 18
Distribuição, segundo as habilitações académicas, da população desempregada (2015)
Sem nível de Básico Básico Básico Secundário Médio Superior escolaridade 1.º ciclo 2º ciclo 3.º ciclo Desempregados 5,0% 24,5% 18,0% 19,1% 22,0% 0,0% 11,5%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Observando o desemprego segundo a freguesia de residência verificamos que ele não se distribuiu uniformemente no município.
As freguesias com a taxa mais elevada de desemprego eram: Avintes, com 21,32 %, Vilar de Andorinho com 21,2% e a União de Freguesia de Serzedo e Perosinho com 20,19%.
Página 61 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 19
Taxa de desemprego em Vila Nova de Gaia, por freguesia, em 2011 (%)
HM H M
Vila Nova de Gaia 17,93 16,59 19,33 Arcozelo 16,07 14,46 17,76 Avintes 21,32 19,87 22,97 Canelas 17,47 15,32 19,75 Canidelo 17,00 15,75 18,29 Madalena 16,94 16,29 17,63 Oliveira do Douro 19,66 18,42 20,96 São Félix da Marinha 16,98 16,08 17,96 U. F. Grijó e Sermonde 18,72 15,59 22,43 U. F. Gulpilhares e Valadares 15,39 14,29 16,54 U. F. Mafamude e Vilar do Paraíso 16,82 15,91 17,70 U. F. Pedroso e Seixezelo 17,99 15,97 20,29 U. F. Sandim, Olival, Lever e Crestuma 18,47 15,86 21,64 U. F. Santa Marinha e São Pedro da Afurada 18,25 17,90 18,60 U. F. Serzedo e Perosinho 20,19 18,51 22,13 Vilar de Andorinho 21,20 19,75 22,71
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatística - Censo da população
Por outro lado as freguesias que apresentavam menores taxas de desemprego eram a União de Freguesias de Gulpilhares e Valadares, com 15,39%, Arcozelo, com 16,07% e a União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, com 16,82%.
Índice de polarização do emprego7
O índice de polarização do emprego de Vila Nova de Gaia tem um valor baixo (0,78).
7 Índice de polarização do emprego obtém-se dividindo a população empregada, num determinado território pela população aí residente e empregada População empregada na unidade territorial/ População residente e empregada na unidade territorial
Página 62 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 20
Índice de polarização do emprego
2001 2011 Área Metropolitana do Porto 1,0 0,99 Espinho 0,8 0,88 Gondomar 0,5 0,55 Maia 1,0 1 Matosinhos 0,9 0,94 Porto 1,9 2,06 Santa Maria da Feira 0,9 0,86 Vila Nova de Gaia 0,8 0,78
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatística, censos
Trata-se do índice de polarização do emprego mais baixo das unidades territoriais em que se integra e dos municípios vizinhas e diminuiu em 2011 relativamente a 2001, embora ligeiramente, piorando portanto no que respeita à possibilidade de poder dar emprego a todos aqueles que residem no concelho.
Este valor baixo significa que uma parte significativa da sua população residente e empregada se desloca para outros municípios para trabalhar, provavelmente grande parte deste grupo para o Porto que possui um índice muito elevado.
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4 – Indicadores educacionais de Vila Nova de Gaia
Analisemos agora alguns indicadores relativos ao estado educacional no município, olhando não só para as habilitações da população residente mas também para a relação que a população mais jovem estabelece com a aprendizagem escolar, observando, nomeadamente, a taxa de pré-escolarização e as taxas de abandono.
Outros indicadores importantes relativos ao percurso dentro da escola, como por exemplo as taxas de retenção, serão abordados mais à frente.
4.1 – Taxa de analfabetismo8
A taxa de analfabetismo tem vindo a diminuir muito rapidamente em Portugal nos últimos quarenta anos, a um ritmo dependente do envelhecimento da população.
Em Vila Nova de Gaia foram recenseados, em 2011, 8715 analfabetos, 72,7% dos quais são mulheres.
Tabela 21
População analfabeta, residente em Vila Nova de Gaia
Total Masculino Feminino
1981 2001 2011 1981 2001 2011 1981 2001 2011 23.812 13.811 8.715 6.748 3.768 2.379 17.064 10.043 6.336
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatística, - censos da população
No espaço de 30 anos a taxa de analfabetismo no concelho reduziu-se 75%, baixando de 12,8% para 3,2.%.
8 Taxa de analfabetismo traduz-se na percentagem da população com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever
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Gráfico 8
Evolução da população analfabeta em Vila Nova de Gaia
20,0
18,0 16,0
14,0 12,0 Total 10,0 Masculino 8,0 Feminino 6,0 4,0
2,0 0,0 1981 2001 2011
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
É de realçar que a maior descida do analfabetismo se verificou entre as mulheres, que continuam a constituir o maior grupo, tendo a taxa de analfabetismo correspondente passado de 17,5% para 4,4%, nestes 30 anos.
Tabela 22
Evolução da taxa de analfabetismo, total e por género, na Área Metropolitana do Porto (%)
Total Masculino Feminino
Anos 1981 2001 2011 1981 2001 2011 1981 2001 2011 Portugal 18,6 9,0 5,2 13,7 6,3 3,5 23,0 11,5 6,8 Norte 17,3 8,3 5,0 11,8 5,5 3,2 22,2 10,9 6,6 Área Metropolitana do Porto 12,2 5,8 3,4 7,3 3,4 2,0 16,5 7,9 4,7 Espinho 12,2 7,0 4,7 6,6 3,9 2,7 17,2 9,7 6,4 Gondomar 12,1 5,5 3,3 7,5 3,3 1,9 16,5 7,5 4,6 Maia 12,4 4,8 2,5 8,4 3,1 1,5 16,0 6,5 3,4 Matosinhos 11,8 5,2 3,2 6,9 2,8 1,7 16,4 7,4 4,5 Porto 8,3 4,8 2,8 3,1 2,1 1,3 12,5 7,0 4,1 Santa Maria da Feira 14,3 6,7 4,0 9,1 4,3 2,5 19,0 9,1 5,3 Vila Nova de Gaia 12,8 5,4 3,2 7,6 3,1 1,8 17,5 7,6 4,4
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatística - censos da população
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A taxa de analfabetismo em Vila Nova de Gaia é inferior à média da Área Metropolitana do Porto e muito inferior aos valores médios da Região Norte e do País.
Se analisarmos o analfabetismo em cada uma das freguesias verificamos que não são afetadas da mesma maneira, ocorrendo os valores mais elevados, com a taxa de analfabetismo superior a 4,5%, em S. Pedro da Afurada, em Serzedo e no Olival.
Tabela 23
Taxas de analfabetismo por freguesia, em 2011
HM H M
Vila Nova de Gaia 3,19 1,82 4,42 Arcozelo 2,98 1,86 4,01 Avintes 4,09 2,88 5,23 Canelas 3,26 1,57 4,82 Canidelo 2,8 1,6 3,89 Crestuma 2,58 1,47 3,61 Grijó 4,33 2,72 5,83 Gulpilhares 3,08 1,65 4,36 Lever 3,79 2,72 4,82 Madalena 3,78 2,17 5,24 Mafamude 1,97 0,83 2,92 Olival 4,66 3,1 6,11 Oliveira do Douro 3,3 1,86 4,59 Pedroso 4,14 2,71 5,49 Perosinho 4,02 2,57 5,44 Sandim 3,75 2,44 4,95 Santa Marinha 2,24 0,81 3,46 São Félix da Marinha 4,16 2,3 5,89 São Pedro da Afurada 4,97 2,6 7,2 Seixezelo 3,46 1,48 5,32 Sermonde 4,29 2,68 5,8 Serzedo 4,91 2,81 6,83 Valadares 2,92 1,44 4,25 Vilar de Andorinho 3 2,01 3,92 Vilar do Paraíso 3,03 1,85 4,08
FONTE – INE – Instituto Nacional de Estatística – censo da população
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Se considerarmos a distribuição por género verificamos que entre os homens é na freguesia do Olival que surge o valor mais elevado (3,1%) e que entre as mulheres é em S. Pedro da Afurada que a taxa de analfabetismo é mais elevada (7,20%).
4.2 – Nível de escolaridade da população
O número de residentes em Vila Nova de Gaia, com mais de 15 anos idade, sem qualquer habilitação académica tem, tal como vimos que acontecia com o analfabetismo, vindo a diminuir ao longo dos anos.
Se, em 1960, 63,4% da população residente no município, correspondendo a 48 273 pessoas, não possuíam qualquer habilitação, em 2011 o seu este número era apenas 18 851, representando 7,4% da população com mais de 15 anos.
Gráfico 9
Distribuição da população de V. N. Gaia, com mais de 15 anos, segundo a habilitação académica (1981 e 2011)
2011 Sem nível de Superior escolaridade 14,8% 7,4% Médio 1,1%
Secundário Básico 1º ciclo 16,2% 27,7%
Básico 3º ciclo 19,5%
Básico 2º ciclo 13,3%
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1981
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Podemos ter uma noção mais clara do progresso verificado nos últimos 30 anos, no que respeita à escolaridade da população, se compararmos a percentagem de população habilitada com o ensino secundário ou com uma habilitação superior em 1981 e 2011.
Em 1981 apenas 6,3% da população possuía uma habilitação académica igual ou superior ao ensino secundário e em 2011 este grupo representava já 32,1%.
Tabela 24
Distribuição da população residente em Gaia, segundo as habilitações
1960 1981 2001 2011 Sem nível de escolaridade 63,4% 29,2% 12,6% 7,4% Básico 1.º ciclo 33,4% 45,3% 31,4% 27,7% Básico 2.º ciclo - 11,7% 13,6% 13,3% Básico 3.º ciclo - 7,1% 18,2% 19,5% Secundário 2,8% 3,2% 15,2% 16,2% Médio - 1,1% 0,8% 1,1% Superior 0,4% 2,0% 8,1% 14,8%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
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Apesar dos avanços conseguidos, e de possuir já uma população com uma escolarização superior à média da Área Metropolitana do Porto, Vila Nova de Gaia continua a apresentar uma situação pior quando comparada com os municípios vizinhos do Porto, Maia e Matosinhos. Estes dois últimos tiveram inclusivamente um maior crescimento na percentagem de população habilitada com o ensino secundário, no período entre os censos de 2001 e 2011.
Tabela 25
Percentagem da população, na AMP, com habilitação superior ao ensino secundário, segundo os censos
Ensino secundário ou habilitação superior 1960 1981 2001 2011 Portugal 3,6% 6,4% 21,7% 30,5% Norte 2,8% 5,2% 18,1% 26,8% Área Metropolitana do Porto 4,5% 7,3% 22,8% 30,8% Espinho 4,2% 8,0% 22,3% 28,8% Gondomar 1,7% 4,9% 21,4% 28,6% Maia 1,8% 5,3% 27,7% 38,5% Matosinhos 3,4% 6,8% 26,5% 35,4% Porto 10,2% 14,9% 35,8% 42,0% Santa Maria da Feira 1,3% 3,3% 14,6% 24,5% Vila Nova de Gaia 3,2% 6,3% 24,2% 32,1%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Olhando agora para o interior do município de Vila Nova de Gaia, verificamos um grande desequilíbrio entre freguesias, no que respeita às habilitações escolares da população.
As freguesias com maior percentagem da população de mais de 15 anos habilitada com o ensino secundário ou habilitação superior são Mafamude, com 51,2%, S. Pedro de Afurada, com 48,8% e Arcozelo, com 48,2%.
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Tabela 26
Distribuição da população com mais de 15 anos, por freguesia, segundo as suas habilitações (2011) (%)
Pós Nenhum 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secundário Superior Secundário
Vila Nova de Gaia 3,9 29,6 9,5 16,5 20,0 1,1 19,5 Arcozelo 3,9 25,9 7,8 14,3 20,6 1,1 26,5 Avintes 5,0 38,3 11,9 16,8 16,3 0,7 11,0 Canelas 3,9 28,0 10,2 18,6 22,9 1,3 15,2 Canidelo 3,6 26,9 9,0 16,9 21,3 1,4 20,8 Crestuma 2,1 40,8 11,4 15,2 17,5 1,3 11,7 Grijó 4,5 36,8 11,5 15,9 17,8 0,7 12,8 Gulpilhares 3,7 22,9 8,1 15,3 19,7 1,0 29,3 Lever 3,4 38,8 12,5 16,1 17,1 0,9 11,4 Madalena 4,6 30,1 8,3 15,4 19,3 0,9 21,5 Mafamude 2,8 22,3 7,7 16,1 21,6 1,1 28,5 Olival 4,8 38,8 12,6 16,3 16,5 0,8 10,3 Oliveira do Douro 4,3 33,3 10,0 17,8 19,6 0,9 14,2 Pedroso 4,6 35,0 10,3 14,5 18,9 1,0 15,7 Perosinho 4,7 32,5 10,0 15,5 18,3 1,0 18,0 Sandim 4,6 39,7 10,8 15,8 16,7 1,0 11,4 Vila Nova de Gaia (Santa Marinha) 3,0 26,7 9,2 17,5 21,4 1,1 21,1 São Félix da Marinha 5,1 30,6 7,5 13,6 18,0 1,2 23,9 São Pedro da Afurada 5,1 25,6 7,6 12,9 14,6 1,1 33,1 Seixezelo 3,7 36,3 11,5 15,1 18,7 1,2 13,4 Sermonde 4,6 40,2 11,2 15,8 12,4 1,1 14,7 Serzedo 5,9 36,1 12,0 17,2 16,4 0,9 11,5 Valadares 3,8 29,3 8,9 17,1 20,6 1,2 19,1 Vilar de Andorinho 3,7 30,3 12,1 19,5 21,1 1,0 12,3 Vilar do Paraíso 3,6 26,8 8,9 17,5 22,3 1,3 19,6
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – INE – Instituto Nacional de Estatística
Se separamos os grupos populacionais habilitados com o ensino superior e com o ensino secundário, verificamos que S. Pedro da Afurada surge como a freguesia com maior percentagem de população que possui o ensino superior, pois quase um terço da sua população possui esta habilitação académica, seguindo-se-lhe Gulpilhares (29,3%) e Mafamude (28,5%).
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Em contrapartida possui uma das mais baixas percentagens de população habilitada com o nível secundário de ensino (apenas 14,6%), sendo apenas superior a Sermonde (12,4%).
No que respeita ao ensino secundário as freguesias com o maior grupo de população são Canelas (22,9%), Vilar do Paraíso (22,3%) e Mafamude (21,6%).
As freguesias com população menos escolarizada situam-se na zona este do concelho.
As freguesias de Olival, com 27,6%, Avintes, com 28,0% e Sermonde com 28,2% são aquelas em que o grupo de população com habilitação académica igual ou superior ao ensino secundário tem menor peso.
9 4.3 – Taxa de pré escolarização
O número de crianças que frequenta a educação pré-escolar em jardins-de-infância em Vila Nova de Gaia tem aumentado nos últimos anos, aliás como tem acontecido em todo o país.
Em 2015 é que este aumento de crianças nos jardins-de-infância parou, após um período de estabilização, fruto da diminuição de natalidade e de já de terem sido atingidos valores elevados de pré-escolarização.
Em Vila Nova de Gaia, segundo os dados do Ministério da Educação, frequentavam em 2014-2015 os jardins-de-infância, públicos e privados, 7 016 crianças a que correspondia uma taxa bruta de pré-escolarização de 83,0%.
Esta situação, de diminuição de frequência dos jardins-de-infância, tem tendência a continuar, pelas razões apontadas.
9 Taxa bruta de pré-escolarização dá-nos a relação percentual entre o número total de crianças que frequenta a educação pré-escolar, no território correspondente, e a população residente com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos.
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Tabela 27
Número de crianças a frequentar o pré-escolar, na AMP
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Continente 246 090 247 250 258 258 260 257 514 252 096 251 250 826 629 932 598 533 059 535 Norte 92 256 92 627 92 961 94 920 95 549 95 112 94 053 92 200 91 369 90 333 Área Metropolitana do Porto 41 468 41 970 42 132 44 309 44 634 44 832 44 593 44 467 44 415 44 259 Espinho 939 900 907 976 905 907 876 851 872 811 Gondomar 2 540 2 669 2 642 2 906 2 979 2 966 3 100 3 425 3 508 3 473 Maia 2 389 2 616 2 711 3 267 3 310 3 504 3 511 3 629 3 518 3 558 Matosinhos 3 423 3 689 3 610 3 870 4 121 4 172 4 184 4 217 4 255 4 221 Porto 8 058 7 896 7 935 8 126 7 919 7 816 7 693 7 504 7 498 7 501 Santa Maria da Feira 4 080 3 984 3 955 3 939 3 845 3 771 3 625 3 453 3 410 3 389 Vila Nova de Gaia 5 899 5 879 6 034 6 544 6 744 6 695 6 721 6 922 7 033 7 016
FONTE – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
No entanto, apesar do crescimento moderado que se verifica desde 2009, em seis anos a frequência do pré-escolar cresceu em Vila Nova de Gaia apenas 6,5%, a taxa de pré- escolarização subiu 16 pontos percentuais de 67 % para 83%.
Nos últimos dez anos, até 2015, a taxa de pré-escolarização subiu, no concelho, 26 pontos, já que em 2006 era apenas de 57%.
No entanto, apesar destes aumentos a taxa de pré-escolarização em Vila Nova de Gaia é a mais baixa entre as unidades territoriais com quem comparamos sendo 10% inferior à da Área Metropolitana do Porto.
Esta situação deve-se, certamente, ao facto de muitos das famílias residentes no concelho terem os seus filhos a frequentar jardins-de-infância em concelhos vizinhos.Refira-se a propósito que Vila Nova de Gaia confronta a norte com o Porto, cuja taxa de pré- escolarização é de 138,7% e a sul com Espinho com uma taxa de 122,5%.
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Tabela 28
Taxas brutas de pré-escolarização (%)
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Continente 78,1 78,0 79,5 83,2 84,7 87,2 90,9 90,4 89,6 90,8 Norte 75,6 76,8 79,3 83,9 87,3 90,1 93,9 94,9 94,4 95,2 Área Metropolitana do 71,7 72,9 74,8 81,2 84,1 86,9 91,3 93,0 92,4 93,5 Porto Espinho 98,0 94,9 103,2 112,2 113,0 122,2 123,6 125,3 128,2 122,5 Gondomar 44,0 47,1 48,6 55,7 58,6 59,8 66,7 75,2 77,9 79,1 Maia 48,8 53,5 55,0 65,6 66,1 70,7 79,1 84,3 82,1 85,3 Matosinhos 65,9 70,5 69,6 75,3 81,1 82,8 85,0 86,5 86,6 87,8 Porto 130,6 128,7 134,8 142,3 142,4 146,3 146,5 143,9 140,3 138,7 Santa Maria da Feira 82,8 81,4 82,2 85,7 87,3 91,1 95,0 94,5 91,4 90,1 Vila Nova de Gaia 57,0 56,9 59,6 67,0 71,3 71,8 76,1 79,5 80,9 83,0
FONTE – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
Gráfico 10
Evolução da taxa bruta de pré-escolarização, nos municípios da AMP (2006 – 2015)
160,0
140,0
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Continente Norte A. M. Porto Espinho Gondomar Maia Matosinhos Porto S.M. Feira V. N. Gaia
FONTE – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
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4.4 – Taxa de abandono escolar
O alargamento da escolaridade obrigatória, em 2009, até aos 18 anos de idade ou até à conclusão do ensino secundário, trouxe-nos um novo enquadramento no que respeita à apresentação das taxas de abandono.
Até então a escolaridade, em Portugal, era obrigatória até aos 15 anos ou até à conclusão do ensino básico, no 9º ano.
A escolaridade de 12 anos aplicou-se, pela primeira vez, aos alunos que se matricularam no 10º ano no ano letivo 2012-2013.
No entanto, estando ainda num período de transição poderá fazer todo o sentido a utilização das nomenclaturas anteriores, que vigoravam ainda aquando da realização do último censo, já que nos podem dar uma imagem mais real, e útil, da situação escolar no município.
O indicador que até então nos permitia ter a noção do cumprimento da escolaridade obrigatória, até aos quinze anos, era a taxa de abandono escolar10.
Tabela 29
Taxa de abandono escolar (10-15 anos)
1991 2001 2011 Matosinhos 9,2 2,12 1,45 Porto 8,19 2,57 1,7 Espinho 12,6 4,09 2,95 Gondomar 12,1 2,35 1,8 Maia 11,5 1,8 1,7 Santa Maria da Feira 23,1 3,08 1,7 Vila Nova de Gaia 11,7 2,6 1,4
FONTE – EPIS – Atlas da Educação
A taxa de abandono, em Vila Nova de Gaia, era em 2011 igual a 1,4.
10 Taxa de abandono escolar representava a percentagem da população residente, com idades entre os 10 e os 15 anos, que abandonava a escola sem concluir o 9º ano.
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O número de crianças que abandonou a escola sem concluir a escolaridade obrigatória regrediu em vinte anos, desde 1991 a 2011, mais de 10 pontos percentuais. Com este progresso, Vila Nova de Gaia ultrapassou os municípios da AMP, sendo assim, neste momento, o concelho que mais baixa taxa de abandono escolar apresenta.
4.5 – Taxa de abandono antecipado11
A taxa de abandono antecipado é o indicador que nos permite identificar o ponto de partida relativamente ao cumprimento da nova escolaridade obrigatória. O seu valor dá-nos a ideia da percentagem da população que deveria estar na escola mas que a abandonou sem ter concluído o ensino básico.
Tabela 30
Taxa de abandono escolar antecipado (%)
1991 2001 2011 Matosinhos 33,1 15,9 5,71 Porto 27,5 17,9 6,5 Espinho 38,9 26,4 10 Gondomar 41,3 19,1 5,6 Maia 38,4 18 5,1 Santa Maria da Feira 61,1 24,9 7,1 Vila Nova de Gaia 39,2 20,2 6,3
FONTE – EPIS – Atlas da Educação
Também aqui os progressos foram evidentes, mas apesar de em 20 anos ter havido uma diminuição muito significativa desta taxa de abandono antecipado ela continua bastante elevada.
Os municípios de Maia, de Gondomar e de Matosinhos apresentam valores inferiores aos de Vila Nova de Gaia, onde 6,3 % dos jovens abandonavam a escola, em 2011, sem frequentarem o secundário.
11 A taxa de abandono antecipado é um indicador que nos permite saber qual a percentagem da população que tendo menos de 18 anos e que, não tendo concluído o ensino básico, não se encontra a estudar
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4.6 – Taxa de abandono precoce12
A taxa de abandono precoce, que nos dá uma medida da população que abandonou a escola sem ter terminado o secundário, era em 2011, em Vila Nova de Gaia, 26,6%.
Tabela 31
Taxa de abandono precoce (%)
1991 2001 2011 Matosinhos 61,6 37 24,1 Porto 47,7 29,4 23,4 Espinho 65,8 44,5 28,8 Gondomar 67,6 42,2 25,5 Maia 65,6 38,8 22,9 Santa Maria da Feira 65,3 43 27,2 Vila Nova de Gaia 79,7 53,9 26,6
FONTE – EPIS – Atlas da Educação
Apesar do abandono precoce continuar a apresentar um valor muito elevado quando comparado com alguns dos municípios vizinhos, a sua evolução representa um avanço muito grande relativamente ao valor que tinha em 1991, 79,7% já que no período entre 2001 e 2011 a percentagem de jovens saídos da escola sem que tenha concluído o ensino secundário caiu para menos de metade.
12 A taxa de abandono precoce corresponde à percentagem da população residente, com idades entre os 18 e os 24 anos, que deixou de estudar sem ter completado o secundário.
Página 76 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
5 – A rede escolar em Vila Nova de Gaia
5.1 – Organização geral
Desde 1986, com a aprovação da Lei de Bases13, o sistema educativo passou a ser dividido em três subsistemas: a educação pré-escolar, a educação escolar e a educação extraescolar.
Apesar de terem sido introduzidas, ao longo destes trinta anos, algumas alterações àquela lei, o sistema mantem no essencial a sua estrutura, com o subsistema pré-escolar a ter como finalidade cooperar com a família na sua ação educativa complementando-a no seu aspeto formativo e suprindo falhas até à entrada na escola, o sistema escolar destinado a crianças a partir dos seis anos de idade e com a obrigatoriedade da sua frequência, neste momento, de 12 anos14 e a educação extraescolar que engloba um conjunto muito diversificado de iniciativas de natureza formal e não formal.
Naturalmente que é dada uma importância central à educação pré-escolar e à educação escolar, já que constituem a base fundamental para o crescimento futuro da educação ao longo de toda a vida.
Na educação pré-escolar, atualmente é garantida a universalidade da frequência dos jardins-de-infância a todas as crianças com 4 anos de idade. Na prática significa dizer que é garantido pelo Estado que todas as crianças com mais de 4 anos têm lugar nos jardins-de- infância públicos, se for desejo da família que elas o frequentem, não existindo, no entanto, a obrigatoriedade dessa frequência.
13 Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro de 1986 14 Em 2009, a Lei n.º 85/2009 de 27 de Agosto alargou a escolaridade obrigatória de 9 para 12 anos (até aos 18 anos de idade) e estabeleceu a universalidade da educação pré-escolar para as crianças que atinjam os 5 anos de idade. Posteriormente, e 2015, a universalidade da educação pré- escolar foi alargada às crianças a partir dos 4 anos de idade (Lei n.º 65/2015 de 3 de Julho).
Página 77 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Para além da garantia atrás apontada, as crianças com mais de 3 anos podem também frequentar o pré-escolar desde que existam condições para isso, determinando a lei que compete ao Estado contribuir ativamente para a universalização de todo o sistema.15
A educação escolar, destinada às crianças a partir dos 6 anos de idade, organiza-se em três níveis: básico, secundário e superior.
O ensino básico tem a duração de nove anos, dividindo-se em três ciclos. O 1.º ciclo com os primeiros quatro anos, o 2.º ciclo com a duração de dois anos e o 3.º ciclo com a duração de três anos.
Atualmente a escolaridade obrigatória ultrapassa o ensino básico, o que não acontecia até 200916 altura em que o final do 3.º ciclo coincidia com o fim da obrigatoriedade de frequência da escola, e prolonga-se até ao final do ensino secundário ou até serem completados os 18 anos de idade.
A conclusão do ensino secundário, que tem a duração de três anos, é possível através através de uma grande diversidade de cursos, alguns deles mais orientados para o prosseguimento de estudos no ensino superior e outros mais orientados para a preparação de uma entrada mais cedo na vida profissional.
O ensino superior, que se segue ao ensino secundário e é de frequência voluntária, tem duração variável e nele são atribuídos três graus académicos: licenciado, mestre e doutor, sendo as condições para a sua obtenção regulada em cada instituição.
O ensino superior é desenvolvido em institutos politécnicos e em universidades sendo só estas últimas que podem atribuir o grau de doutor.
Em cada um dos sistemas de educação existem escolas públicas, em que quer a propriedade quer a gestão são da responsabilidade total dos poderes públicos, seja do governo seja das autarquias, e escolas particulares que, enquadradas por um conjunto de regras a nível nacional, são geridas segundo os modelos definidos pelos seus promotores.
15 Lei n.º 5/97 de 10 de Fevereiro de 1997 16 Lei nº 85/2009 de 27 de Agosto
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As escolas públicas, no que respeita às escolas dos ensinos básico e secundário e aos jardins-de-infância, podem ser geridas individualmente, unidade a unidade, mas a grande maioria encontram-se, para efeitos de gestão, reunidas em agrupamentos de escolas que partilham os mesmos órgãos de direção, gestão e administração.
O processo de agregação de escolas sob uma mesma direção, iniciou-se em 199717 (até aí cada escola e jardim-de-infância constituía uma unidade independente), quer com a junção apenas de escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância, sendo cada conjunto designado por agrupamento horizontal de escolas, quer acrescentando-lhes uma escola básica de 2.º e 3.º ciclo, tomando então a designação de agrupamento vertical de escolas.
A partir de 2008 a agregação de escolas foi ampliada com o início da integração nos agrupamentos das escolas secundárias, que até então continuavam com uma direção independente, e onde era lecionado o 3.º ciclo do ensino básico e o ensino secundário18.
Depois de 2012 esta estrutura de gestão tornou-se regra no país.
Cada agrupamento de escolas é dirigido por um Conselho Geral, constituído por representantes da comunidade escolar, discente, docentes, não docentes e pais, e ainda por representantes da autarquia e por outros elementos com relevância na comunidade educativa local.
Este Conselho Geral, que tem a seu cargo a direção estratégica do agrupamento de escolas, escolhe um diretor que assumirá a administração e gestão do mesmo. É, ainda perante o Conselho Geral que o diretor responde, em primeira instância, pelo desenvolvimento da sua atividade.
Em Vila Nova de Gaia dos 14 agrupamentos de escolas, cinco têm como unidade sede uma escola secundária e os restantes nove escolas básicas de 2.º e 3.º ciclo.
17 A criação de agrupamentos de escolas, em 1997, teve como enquadramento o Despacho Normativo n.º 27/97 de 2 de Junho e o Decreto-lei n.º 115-A/98 de 4 de Maio 18 Decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de Abril posteriormente alterado pelo Decreto-lei n.º 137/2012 de 2 de Junho
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Tabela 32
Distribuição das escolas públicas de cada agrupamento, por freguesia onde se localizam
N.º de Agrupamentos Freguesias escolas Santa Marinha 4 Agrupamento de Escolas António Sérgio Mafamude 2 Oliveira do Douro 1 Canidelo 7 Agrupamento de Escolas D. Pedro I S. Pedro da Afurada 2 Agrupamento de Escolas da Madalena Madalena 5 Canelas 5 Gulpilhares 1 Mafamude 1 Agrupamento de Escolas de Canelas Vilar de Andorinho 1 Serzedo 1 Perosinho 3 Agrupamento de Escolas dos Carvalhos Pedroso 8 Valadares 6 Agrupamento de Escolas de Valadares Vilar do Paraíso 3 Gulpilhares 2 Agrupamento de Escolas de Vila D´Este Vilar de Andorinho 4 Olival 7 Sandim 4 Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo Lever 3 Crestuma 1 Santa Marinha 4 Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos Mafamude 2 Agrupamento de Escolas Escultor António Oliveira do Douro 5 Fernandes Sá Avintes 5 Agrupamento de Escolas Gaia Nascente Oliveira do Douro 3 Vilar de Andorinho 3 Grijó 6 Agrupamento de Escolas Júlio Dinis Seixezelo 1 Sermonde 1 Agrupamento de Escolas Soares dos Reis Mafamude 6 Arcozelo 8 Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner São Félix da Marinha 6 Serzedo 2
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – DGEstE – Ministério da Educação
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Existem, ainda, quatro escolas secundárias não agrupadas: uma no Canidelo, uma em Mafamude, uma em Valadares e uma em Arcozelo;
Para além dos jardins-de-infância integrados nos agrupamentos, há ainda um jardim-de- infância público (JI do Outeiro, em Serzedo) da responsabilidade da autarquia.
O setor público educativo fica completo, em Vila Nova de Gaia, com um centro de educação especial (Centro da Reabilitação da Granja, em São Félix da Marinha) da responsabilidade do Ministério da Segurança Social.
A maioria dos agrupamentos de escolas integra escolas e jardins-de-infância de mais do que uma freguesia. (Tabela 32).
De igual modo em diversas freguesias coexistem escolas pertencentes a mais do que um agrupamento de escolas.
Dois dos agrupamentos, o Agrupamento de Escolas de Vila D’Este e o Agrupamento de Escolas D. Pedro I situam-se em zonas que foram consideradas desfavorecidas e integram por isso, o programa TEIP19.
De igual modo, a Escola Secundária D. Inês de Castro, escola não agrupada situada no Canidelo, integra também o referido programa.
Para além da rede pública de escolas, em Vila Nova de Gaia, existe um importante conjunto de jardins-de-infância e de escolas de nível básico e secundário de iniciativa privada.
Em todo o concelho, nos diversos níveis de educação e ensino, foram recenseadas 210 unidades, 81 das quais de iniciativa privada.
19 O programa TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) é uma iniciativa destinada a agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas que se localizam em territórios económica e socialmente desfavorecidos, marcados pela pobreza e exclusão social, e tem como objetivos centrais a prevenção e redução do abandono escolar precoce e do absentismo, a redução da indisciplina e a promoção do sucesso educativo de todos os alunos.
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Gráfico 11
Distribuição das unidades educativas, em V. N. Gaia, pelo setor público e pelo setor privado
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – DGEstE – Ministério da Educação
A maior parte das instituições particulares desenvolve sua ação no sector pré-escolar, estando espalhadas pelo concelho. Apenas não existem escolas ou jardins-de-infância de iniciativa privada em Serzedo, Sermonde, Seixezelo e Lever.
Considerando a atual organização resultante da união das freguesias, em todas as freguesias existem unidades educativas de iniciativa pública e de iniciativa particular;
Tabela 33
Escolas e Jardins-de-infância em Vila Nova de Gaia
Nível de ensino Publicas Privadas Total
Pré-escolar 85 62 147 1.º Ciclo Básico 94 11 105 2.º Ciclo 15 7 22 3.º Ciclo 23 7 30 Secundário 9 6 15 Escolas Profissionais 0 2 2 Ensino Artístico 0 6 6 Ensino Especial 1 4 5 Ensino Superior 0 6 6 Nº de unidades escolares e pré-escolares 129 81 210
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão;
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Fonte de dados – DGEstE – Ministério da Educação
Em 2014-2015, a rede solidária no pré-escolar, isto é, o conjunto de jardins-de-infância promovidos por instituições particulares de solidariedade social (IPSS), era constituída por 28 jardins-de-infância.
No mesmo ano a restante rede privada, não integrada na rede solidária, era formada por 34 jardins-de-infância e escolas.
Para além das escolas do ensino regular existem ainda escolas de ensino especializado: escolas de ensino profissional e escolas de ensino artístico.
Em Vila Nova de Gaia existem duas escolas profissionais e seis escolas de ensino artístico especializado. Todas estas escolas estão integradas no ensino particular.
Finalmente, a rede de ensino regular comporta ainda seis escolas de ensino superior, as quais se integram no ensino politécnico particular, não existindo no concelho nenhuma instituição universitária.
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5.2 – Jardins-de-infância (Pré-escolar)
A rede de educação pré-escolar é constituída em Vila Nova de Gaia por 147 jardins-de- infância, distribuídos pelos três setores: público, solidário (IPSS) e privado.
Tabela 34
Distribuição dos jardins-de-infância, pelas redes: pública, solidária e privada (2014-2015)
Pública Solidária Privada TOTAL Jardins-infância 85 27 35 147
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – DGEstE – Ministério da Educação
Logo a seguir a Lisboa, Sintra e Porto, Vila Nova de Gaia é o quarto município do país com maior número de jardins-de-infância.
No entanto, se considerarmos apenas a rede pública, Vila Nova de Gaia passa a ocupar o segundo lugar, no número de jardins-de-infância, logo atrás de Lisboa que apenas possui mais três jardins-de-infância.
Em termos de rede pública, por outro lado, entre os municípios de maior dimensão, Gaia é aquele em que esta tem maior peso, 58% dos jardins-de-infância são públicos, seguindo-se- lhe Sintra com 44,6%, Lisboa com 32,8% e o Porto apenas com 30,2%.
Gráfico 12
Distribuição dos jardins-de-infância, em V.N.Gaia, pelas três redes
Publica Solidária Privada
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – DGEstE – Ministério da Educação
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O peso relativo da rede de jardins-de-infância públicos é ligeiramente inferior, em Vila Nova de Gaia, à média da Área Metropolitana do Porto e significativamente menor às médias da Região Norte e do país.
Tabela 35
Distribuição percentual dos jardins-de-infância, na AMP, pela rede privada e pública
Públicos Privados Portugal 62,4 37,6 Norte 68,7 31,3 Área Metropolitana do Porto 60,0 40,0 Espinho 61,1 38,9 Gondomar 69,0 31,0 Maia 54,4 45,6 Matosinhos 44,3 55,7 Porto 30,2 69,8 Feira 73,1 26,9 Vila Nova de Gaia 58,5 41,520
FONTE – DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
Existem jardins-de-infância públicos em todas as freguesias do município de Vila Nova de Gaia.
A rede solidária só não tem jardins-de-infância na União de Freguesias de Grijó e Sermonde.
Relativamente a jardins-de-infância particulares não existe nenhum em três das freguesias de Vila Nova de Gaia: União das Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma, União das Freguesias de Pedroso e Seixezelo e na União de Freguesias de Serzedo e Perosinho.
20 A diferença dos valores percentuais apresentada, no que respeita ao peso da rede pública em Vila Nova de Gaia, deve-se a ter havido necessidade de recorrer a fontes diferentes nas duas comparações apresentadas.
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Tabela 36
Distribuição, em cada freguesia, dos jardins-de-infância de V. N. Gaia, segundo a rede a que pertencem (2014-2015)
Rede pública Rede solidária Rede privada Total Jardins- Jardins- Jardins- Jardins- de- Salas de- Salas de- Salas de- Salas Freguesias infância infância infância infância Arcozelo 5 6 1 2 3 11 9 19 Avintes 4 10 1 5 1 1 7 16 Canelas 3 6 2 4 3 3 8 13 Canidelo 6 15 1 3 1 2 8 20 Madalena 4 9 1 3 1 1 6 13 Oliveira do Douro 6 18 1 6 4 8 11 32 S. Félix da Marinha 3 4 1 3 2 3 6 10 Vilar de Andorinho 5 9 1 3 1 3 7 15 Grijó e Sermonde 4 7 0 0 1 3 5 10 Gulpilhares e Valadares 7 11 1 2 5 10 13 23 Mafamude e Vilar do Paraíso 8 15 4 18 9 13 21 46 Pedroso e Seixezelo 7 13 1 4 0 0 8 17 Sandim, Olival, Lever e Crestuma 11 14 3 8 0 0 14 22 Santa Marinha e S. Pedro Afurada 8 13 8 25 4 9 19 47 Serzedo e Perosinho 4 7 1 2 0 0 4 9 TOTAL 85 157 27 88 35 67 147 312
FONTES: DGEstE – Ministério da Educação; FML - Inquérito aos agrupamentos de escolas
A dimensão dos jardins-de-infância da rede solidária é muito maior do que nas outras duas redes. Mais de 71% dos jardins-de infância desta rede funcionava, em 2014-2015, com três ou mais grupos de crianças e apenas foi identificado um JI a funcionar com apenas uma sala.
A média do número de salas em funcionamento por jardim-de-infância nas IPSS é 3,3 salas por jardim-de-infância, enquanto na rede privada e na rede pública, o valor correspondente é apenas de 1,9 salas/JI na primeira e 1,8 salas/JI na segunda.
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Na rede pública 84% dos jardins-de-infância tinham menos de três salas em funcionamento, e 36% da totalidade dos jardins-de-infância desta rede funcionavam apenas com uma sala.
Na rede privada funcionavam com apenas um grupo, em 2014-2015, 17 jardins-de- infância correspondendo à metade da totalidade desta rede.
Mapa 2
Distribuição de salas do pré-escolar, pelas freguesias do município (2014-2015)
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Mapa base - Gaiaurb
LEGENDA MAPA 2 Laranja - mais de 30 salas Cinzento - entre 10 e 15 salas Amarelo - entre 20 a 30 salas Azul - menos de 10 salas Rosa - entre 15 e 20 salas
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Tabela 37
Número de jardins-de-infância de V. N. Gaia, segundo o número de salas em funcionamento, em 2014-2015
1 sala 2 salas 3 salas + de 3 salas TOTAL Rede Pública 30 40 9 4 83 Rede Solidária 1 8 12 7 28 Rede Privada 17 7 8 3 35 TOTAL 48 55 29 14 146
FONTE: DGEstE – Ministério da Educação
A distribuição das salas de pré-escolar em funcionamento pelas três redes não é proporcional ao número de jardins-de-infância de cada uma, pois como atrás foi referido o número médio de salas por jardim-de-infância é na rede pública e na rede privada mais baixo que nas IPSS.
Gráfico 13
Distribuição das salas de pré-escolar em funcionamento em 2014-2015, pelas três redes, em V. N. Gaia
Público IPSS
Particular
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão Fonte de dados DGEstE – Ministério da Educação
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5.3 – Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico
No município de Vila Nova de Gaia existem atualmente em funcionamento 105 escolas de 1.º ciclo, das quais 11 são particulares e as restantes 94 pertencem ao domínio público.
Tabela 38
Distribuição das escolas de 1.º ciclo por freguesia, em Vila Nova de Gaia
Nº de escolas Nº de escolas Freguesias públicas particulares Arcozelo 6 1 Avintes 4 0 Canelas 4 0 Canidelo 5 0 Madalena 3 0 Oliveira do Douro 6 2 S. Félix da Marinha 6 0 Vilar de Andorinho 6 0 Grijó e Sermonde 5 0 Gulpilhares e Valadares 7 3 Mafamude e Vilar do Paraíso 10 3 Pedroso e Seixezelo 7 0 Sandim, Olival, Lever e Crestuma 12 0 Santa Marinha e S. Pedro Afurada 8 2 Serzedo e Perosinho 5 0 TOTAL 94 11
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Gráfico 14
Distribuição das escolas do 1.º ciclo, em V. N. Gaia, em função da entidade promotora
Particula res 10%
Públicas 90%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
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No ano letivo 2015-2016 estavam em funcionamento no município 510 turmas, das quais 451 nas escolas públicas e 59 nas escolas particulares.
Gráfico 15
Distribuição das turmas de 1.º ciclo de V. N. Gaia, pelas duas redes (pública e particular)
Particulares 12%
Publicas 88%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Gráfico 16
Distribuição das escolas públicas, em V. N. Gaia, segundo o número de turmas em funcionamento
1 turma 2 turmas 3 turmas 4 turmas
mais de 4 turmas
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
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Em quase um terço (32%) das escolas públicas foram constituídas menos de quatro turmas de 1.º ciclo. Esta situação foi ocasionada ou pelo reduzido número de alunos matriculados, não atingindo em cada ano de escolaridade o número mínimo exigido pelo Ministério da Educação para o funcionamento de uma turma, ou devido à dimensão da escola, por não possuir quatro salas disponíveis para o 1.º ciclo.
Na maioria destes casos as turmas são constituídas misturando alunos de mais de um ano de escolaridade. Há, no entanto, situações em que tal não acontece. O agrupamento gere a distribuição de turmas pelas escolas que o constituem e formam-se turmas por ano de escolaridade distribuindo-as por diferentes escolas, que estejam próximas entre si.
É o que acontece, por exemplo, na Escola Básica de Marmoiral do Agrupamento da Madalena, na freguesia da Madalena, na escola Básica da Marinha, do Agrupamento de Valadares, situada na freguesia do mesmo nome e na Escola Básica de Corveiros, do Agrupamento de Júlio Dinis, em Grijó. Nestas escolas, que funcionam apenas com duas salas para o 1.º ciclo, as turmas correspondem, cada uma, ao mesmo ano de escolaridade.
Tabela 39
Número de escolas públicas, com 1.º ciclo, segundo o número de turmas em funcionamento
Mais de 4 1 Turma 2 Turmas 3 Turmas 4 Turmas TOTAL turmas Nº de escolas 2 14 14 27 37 94
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão;
As escolas de pequena dimensão situam-se, em maior número, nos Agrupamentos de Escolas Sophia Mello Breyner (nove escolas), Diogo Macedo (oito escolas), Canelas (quatro escolas) e Gaia Nascente (três escolas).
As duas escolas que funcionavam apenas com uma turma pertenciam ao Agrupamento de Gaia Nascente. Esta situação está ultrapassada, porque uma delas, a Escola Básica de
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Magarão, já não tem alunos em 2016-2017, e a outra, a Escola Básica de Vilar, tem apenas uma turma do 3.º ano de escolaridade e caminha para o encerramento.
Mas se existem escolas de pequena dimensão, em Vila Nova de Gaia, existem também algumas escolas de 1.º ciclo com um elevado número de alunos.
Estão neste caso os três centros escolares construídos nos últimos anos: a Escola Básica Manuel António Pina, em Oliveira do Douro integrada no Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá (15 turmas de 1.º ciclo, para além de 6 grupo de pré- escolar), a Escola Básica Fernando Guedes, em Avintes, pertencente ao Agrupamento de Escolas de Gaia Nascente (11 turmas de 1.º ciclo e 5 grupos de pré-escola) e a Escola Básica Professor Doutor Marques dos Santos, em Oliveira do Douro, pertencente ao Agrupamento de escolas António Sérgio (8 turmas de 1.º ciclo e 5 grupos de pré-escolar).
Tabela 40
Escolas de 1.º ciclo de maior dimensão em Vila Nova de Gaia
Nº de Nº de Nº de
Freguesia Agrupamento salas turmas alunos Ocupação EB Manuel António Pina Oliveira Douro Esc. Fernandes Sá 22 15 a) 378 95% a) Mais 6 de pré-escolar EB Cedro Mafamude Soares dos Reis 14 14 357 100% EB Joaquim Nicolau de Mafamude Soares dos Reis 8 8 202 100% Almeida EB Devesas Santa Marinha Dr. Costa Matos 15 12 b) 256 100% b) Mais 3 de Pré-escolar EB Bandeira Mafamude Dr. Costa Matos 16 13 c) 305 100% c) Mais 3 de Pré-escolar EB Dr. Fernando Guedes Avintes Gaia Nascente 17 11 d) 259 94% d) Mais 5 de Pré-escolar EB Prof. Doutor Marques Oliveira Douro António Sérgio 19 8 e) 181 68% e ) Mais 5 de Pré-escolar dos Santos EB da Junqueira Vilar do Paraíso Valadares 13 10 f) 233 100% f) Mais 3 de Pré-escolar EB de Carvalhos Pedroso Carvalhos 10 h) 10 g) 211 100% g) Mais 2 de Pré-escolar h) Possui mais 2 Módulos
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão
Para além dos novos centros escolares atrás referidos, existem ainda mais cinco escolas básicas com um elevado número de turmas: a Escola Básica do Cedros, em Mafamude, integrada no Agrupamento de Escolas Soares dos Reis (14 turmas de 1.º ciclo), a Escola
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Básica da Bandeira, também em Mafamude, do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos (13 turmas de 1.º ciclo e 3 grupos de pré-escolar), a escola Básica das Devesas, em Santa Marinha, também pertencente ao Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos (12 turmas do 1.º ciclo e 3 grupos de pré-escolar), a Escola Básica da Junqueira, em Vilar do Paraíso, integrada no Agrupamento de Escolas de Valadares (10 turmas de 1.º ciclo mais 3 grupo de pré-escolar) e a Escola Básica dos Carvalhos, em Pedroso e pertencente ao Agrupamento de Escolas dos Carvalhos, com 10 turmas de 1.º ciclo e 2 grupos de pré-escolar.
Esta última escola possui aulas a funcionar em duas unidades modulares visto o seu edifício não ter capacidade para albergar todas as turmas necessárias.
Não existe qualquer escola a funcionar em regime de desdobramento.
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5.4 – Escolas de ensino básico (2.º -3.º ciclo) e ensino secundário
Há, em Vila Nova de Gaia, 30 escolas que lecionam os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e o ensino secundário, embora nem todas oferecem os dois níveis de ensino.
Gráfico 17
Distribuição das escolas de 2.º e 3.º ciclo, em V. N. Gaia, em função da rede a que pertencem
23%
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão Fonte de dados – DGEstE – Ministério da Educação
Da rede pública fazem parte 23 escolas, das quais 19 estão integradas nos agrupamentos de escolas e quatro são escolas não agrupadas.
As quatro escolas públicas não agrupadas apenas disponibilizam formação no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário. Estas quatro escolas situam-se nas freguesias de Arcozelo, União das Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, Canidelo e União das Freguesias de Gulpilhares e Valadares;
Das restantes 19 escolas públicas, 14 são sede de agrupamento e em cinco destas há oferta de ensino secundário;
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Tabela 41
Escolas de 2.º e 3.º ciclo e ensino secundário, em Vila Nova de Gaia
Escolas Localização 2.ºC 3.º C E.Sec. 1. Públicas Agrupadas Escola Básica de Santa Marinha Santa Marinha X X Escola Secundária António Sérgio Mafamude X X Escola Básica D. Pedro I Canidelo X X Escola Básica da Madalena Madalena X X Escola Básica Integrada e Secundária de Canelas Canelas X X X Escola Básica de Valadares Valadares X X Escola Básica de Vila D'Este Vilar de Andorinho X X Escola Básica do Olival Olival X X Escola Secundária Diogo de Macedo Olival X X Escola Básica Dr. Costa Matos Santa Marinha X X Escola Básica Escultor António Fernandes de Sá Oliveira o Douro X X Escola Básica Anes de Cernache Vilar de Andorinho X X Escola Básica Adriano Correia de Oliveira Avintes X X Escola Secundária Gaia Nascente Oliveira o Douro X X Escola Básica Júlio Dinis Grijó X X Escola Básica Soares dos Reis Mafamude X X Escola Básica Sophia de Mello Breyner Arcozelo X X Escola Padre António Luís Moreira Pedroso X X Escola Secundária dos Carvalhos Pedroso X X 2. Públicas Não Agrupadas Escola Secundária Dr. Joaquim Ferreira Alves Valadares X X Escola Secundária Almeida Garrett Mafamude X X Escola Secundária Arq. Oliveira Ferreira Arcozelo X X Escola Secundária Inês de Castro Canidelo X X 3. Particulares Colégio de Gaia Mafamude X X X Colégio Internato dos Carvalhos Pedroso X X X Colégio Nossa Senhora da Bonança Mafamude X X X Externato Cedros São Pedro da Afurada X X X Colégio Horizonte São Pedro da Afurada X X X Colégio Adventista de Oliveira do Douro Oliveira do Douro X Heliantia Valadares X FONTE – FML – Fundação Manuel Leão Fonte de dados – DGEstE – Ministério da Educação
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5.5 – Ensino Profissional
Em 2015-2016 existiam em Vila Nova de Gaia duas escolas profissionais - Escola Profissional de Gaia - Escola Profissional do Infante
Entretanto em 2016-2017 foi criado um pólo de uma escola profissional cuja sede se situa em Lisboa e que funciona em instalações provisórias apenas com uma única turma do curso Gestão Informática.
Para além das escolas profissionais todas as escolas secundárias públicas, com exceção da Escola Secundária Almeida Garrett, possuem turmas de ensino profissional.
Também dois dos colégios existentes no município, o Colégio Internado dos Carvalhos e o Colégio de Gaia, oferecem no ensino secundário, desde há muitos anos, cursos técnico- profissionais com planos de estudo próprios, que são cursos de caráter profissionalizante profissionalizantes.
Também no ensino básico é possível, como alternativa ao percurso regular, frequentar cursos de iniciação profissional denominados Cursos de Educação-Formação.
Em 2016-2017, a rede de oferta formativa contemplou, em Vila Nova de Gaia, Cursos de Educação Formação embora apenas em duas áreas de formação e em cinco escolas. Curso Restauração/Bar na Escola Básica da Madalena e o Curso de Operador Informático na Escola Básica Escultor António Fernandes de Sá e nas Escolas Secundárias de Canelas, de Carvalhos e Gaia Nascente.
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5.6 – Ensino Qualificação e Certificação de Adultos
Os Centros Qualifica, anteriormente designados por CQEP - Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional, são estruturas do Sistema Nacional de Qualificação que têm como missão facilitar a ligação entre a educação, a formação e o mundo trabalho criando condições para o desenvolvimento da aprendizagem ao longo da vida;
Estes centros procuram dar resposta a adultos que pretendam prosseguir a sua formação académica ou profissional, anteriormente interrompida, adquirir novas qualificações ou validar e certificar competências adquiridas de forma informal. Para isso, a partir da análise das competências apresentadas por quem os procura, auxiliam na identificação de percursos formativos ou caso já apresentem condições para o cumprimento dos referenciais existentes validam e certificam essas competências.
Em Vila Nova de Gaia, funcionam seis Centros Qualifica : - Agrupamento de Escolas António Sérgio; - Agrupamento de Escolas de Carvalhos; - CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia; - CEFPI – Centro de Educação e Formação Profissional Integrada; - ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração de Gaia; - D. Sancho Ensino Lda. – Escola Profissional Infante;
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5.7 – Ensino artístico especializado
Existem seis escolas oficiais de ensino artístico, todas elas de iniciativa privada, sendo quatro na área da música, uma na área da dança e uma na área das artes visuais.
Tabela 42
Escolas de ensino artístico especializado, em Vila Nova de Gaia
Escola Localização
Área da Música Conservatório Regional de Gaia Mafamude Fórum Cultural de Gulpilhares Gulpilhares Escola de Música de Perosinho Perosinho Academia de Música de Vilar do Paraíso a) Vilar do Paraíso
Área da Dança Escola de Dança Ginasiano Mafamude
Área das Artes Visuais Instituto das Artes e da Imagem Santa Marinha NOTA – a) Também desenvolve a sua atividade formativa nas áreas do Teatro e da Dança
FONTE DE DADOS – DGEstE – Ministério da Educação
As escolas de música e de dança oferecem, para além de cursos livres e supletivos, ensino articulado com as escolas do ensino regular. Nestes cursos, destinados aos alunos que estejam interessados em integrar a componente artística no seu percurso regular de formação, o currículo é desenvolvido em conjunto pelas duas escolas.
Apesar de em quase todos os agrupamentos e escolas públicas existirem alunos que frequentam o ensino articulado, será de referir de forma especial o Agrupamento de Escolas Soares dos Reis, o Agrupamento de Escolas dos Carvalhos e a Escola Secundária Almeida Garrett devido ao elevado número de alunos que frequentam o ensino articulado.
A Academia de Música de Vilar do Paraíso proporciona aos alunos regime de ensino integrado da música e da dança, não necessitando eles de se deslocar a outros estabelecimentos de ensino para cumprir a restante parte do currículo.
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5.8 – Ensino superior
Estão localizadas no município seis escolas do ensino superior politécnico, todas elas de iniciativa privada.
Tabela 43
Escolas de ensino superior em Vila Nova de Gaia
Denominação Licenciaturas Localização Gestão e Negócios IESF - Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Gestão Financeira e Fiscal Valadares Fiscais Gestão e Sistemas de Informação
Gestão de Empresas Gestão de Recursos Humanos ISLA - Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia Sistemas Multimédia Santa Marinha Engenharia da Segurança do Trabalho Turismo
Engenharia Eletrónica e de Automação Engenharia Informática Engenharia de Energias Renováveis Informática de Gestão ISPGAYA - Instituto Superior Politécnico Santa Marinha Contabilidade Gestão Turismo Engenharia Mecânica
Escola Superior de Educação Jean Piaget Educação Básica Gulpilhares
Enfermagem Escola Superior de Saúde Jean Piaget Fisioterapia Gulpilhares Osteopatia
Conservatório Superior de Música de Gaia Curso de Canto Teatral Mafamude Curso de Direção Musical
FONTE – Informação divulgada pelas escolas
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5.9 – Ensino e educação especial
Para atingir o objetivo de promover a possibilidade de uma educação de qualidade para todos os cidadãos, independentemente da diversidade de caraterísticas e necessidades de cada um, é necessária uma particular atenção àqueles, mais jovens, que se encontram em idade escolar e que apresentam dificuldades especiais, físicas ou de desenvolvimento cognitivo ou de comunicação e que por isso apresentam de forma mais marcante, necessidades educativas especiais21.
Para isso, é necessária a existência de recursos que apoiem a gestão da diversidade e permitam assegurar o desenvolvimento de estratégias que respondam às necessidades educativas de cada um dos jovens.
Estas estratégias, nunca perdendo como base a noção de escola inclusiva, capaz de acolher e dar resposta a grupos tradicionalmente excluídos, tornam, em casos muito específicos, a necessidade de recorrer a apoios, muito especializados, que só instituições com uma missão muito específica podem fornecer.
Existem seis instituições em Vila Nova de Gaia que desenvolvem atividades especializadas nesta área, para além de unidades específicas localizadas em algumas escolas.
Duas destas instituições estão acreditadas pelo Ministério da Educação, através da Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), como CRI - Centros de Recursos para a Inclusão: a CERCIGAIA - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Vila Nova de Gaia, localizada no Canidelo, e a APPDA Norte - Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo do Norte, em Mafamude.
O objetivo geral dos CRI é “apoiar a inclusão das crianças e jovens com deficiências e incapacidade, em parceria com as estruturas da comunidade, no que se
21 O quadro que regula a educação especial é o Decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, com algumas alterações introduzidas por legislação posterior. O projeto de decreto-lei, que revê este quadro, está neste momento em discussão pública.
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prende com o acesso ao ensino, à formação, ao trabalho, ao lazer, à participação social e à vida autónoma…”22
Para além destas duas instituições, outras quatro instituições têm um papel de relevo, em Vila Nova de Gaia, na ação educativa e formativa de pessoas com necessidades educativas especiais:
O CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, na freguesia de Arcozelo; uma das suas áreas centrais de ação prende-se com a qualificação e certificação profissional bem como a integração de pessoas com deficiência.
O CEFPI – Centro de Educação e Formação Profissional Integrado, na freguesia de Mafamude; promove respostas no âmbito da formação e emprego de pessoas com necessidades especiais, provenientes de toda a zona norte.
A APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, em Vilar do Paraíso; intervém na formação de jovens portadores de deficiência mental, apoia a sua integração na sociedade e desenvolve atividades ocupacionais.
Centro de Reabilitação da Granja, em S. Félix da Marinha; complementa a atividade e formativa das escolas de ensino regular, para alunos com necessidades especiais, bem como promove a formação e integração profissional de jovens com deficiência.
Existem ainda unidades especializadas localizadas em algumas escolas e agrupamentos, com a finalidade de facilitar a integração de alunos, com deficiências específicas mais profundas, na escola, promovendo a sua participação nas atividades curriculares e o seu entrosamento com os seus pares nas turmas e na comunidade escolar.
-a) Unidades Especializadas de Apoio à Inclusão de Alunos com Multideficiência e Surdo cegueira Congénita,
No 1.º ciclo
22 In site do Instituto Nacional para a Reabilitação (http://www.inr.pt)
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- Escola Básica da Quinta das Chãs, do Agrupamento de Escolas António Sérgio, - Escola Básica de Cabo Mor, do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, - Escola Básica de Lagos, do Agrupamento de Escolas de Valadares - Escola Básica Dr. Fernando Guedes, do Agrupamento de Escolas de Gaia Nascente.
Nos 2.ºs e 3.ºs ciclos - Escola Básica de Santa Marinha, do Agrupamento de Escolas António Sérgio - Escola Básica Dr. Costa Matos, do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos - Escola Básica Anes de Cernache, do Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
- b) Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo
No 1.º ciclo: - Escola Básica de Matosinhos, do Agrupamento de Escolas de Sophia Mello Breyner, - Escola Básica de Lagos, do Agrupamento de Escolas de Valadares,
Nos 2.ºs e 3.ºs ciclos: - Escola Básica de Valadares, do Agrupamento de Escolas de Valadares No 3.º ciclo e ensino secundário: - Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, escola não agrupada situada em Valadares.
- c) O Agrupamento de Escolas de Valadares integra ainda a Rede de Escolas de Referência para a Intervenção Precoce na Infância que tem como objetivos assegurar a articulação com os serviços de saúde e da segurança social, reforçar as equipas técnicas que prestam serviço no âmbito da intervenção precoce na infância e assegurar, por parte do Ministério da Educação, a prestação de serviços de intervenção precoce na infância.
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6- Frequência
6.1– Número de alunos no sistema
Em 2014-2015, frequentavam o sistema escolar e pré-escolar, em Vila Nova de Gaia, 43614 alunos.
Tabela 44
Número de inscritos no sistema escolar e pré-escolar, em Vila Nova de Gaia
Ano letivo 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TOTAL 44 629 45 276 44 517 53 072 53 581 49 551 46 982 44 426 43 433 43 614 SISTEMA TOTAL 36 280 36 774 36 628 38 925 39 626 37 761 35 890 34 824 33 931 34 018 PÚBLICO TOTAL 8 349 8 502 7 889 1 4147 13 955 11 790 11 092 9 602 9 502 9 596 PARTICULAR
FONTE – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
Segundo os dados da DGEEC, o pico da frequência do sistema foi atingido em 2009- 2010, altura em que estavam inscritos 53 581 alunos.
No entanto, deve ser realçado o facto de estes números incluírem também os diferentes sistemas de certificação de escolarização de adultos, os quais atingiram entre 2008 e 2011 a sua maior expressão.
Em 2005-2006, 18,7 % dos alunos inscritos frequentavam estabelecimentos de ensino particular. O peso do ensino particular foi aumentando até 2008-2009, ano letivo em que correspondia a 26,7% dos inscritos no município. A partir daqui foi diminuindo e em 2014-2015 representava 22,0% do universo de inscritos até ao ensino superior.
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Gráfico 18
Evolução do número de inscritos no sistema pré-escolar e escolar não superior, em Vila Nova de Gaia
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
TOTAL SISTEMA TOTAL PUBLICO TOTAL PARTICULAR
FONTE – FML – Fundação Manuel Leão Fonte de dados – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
Se tomarmos em consideração apenas o ensino de crianças e jovens não adultos, diurno, verificamos uma situação diferente.
A participação do ensino particular tem aumentado, embora muito ligeiramente, e atingiu a sua participação máxima, em número de alunos precisamente em 2014-2015, com 22.5%.
Tabela 45
Frequência do sistema escolar diurno e pré-escolar, em V. N. Gaia
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 TOTAL 42 904 43 565 42 875 44 359 44 435 44 458 43 833 43 432 43 124 42 720 SISTEMA TOTAL 34 883 35 412 35 304 34 885 3 4778 34 731 34 328 34 056 33 622 33 124 PÚBLICO TOTAL 8 021 8 153 7 571 9 474 9 657 9 727 9 505 9 376 9 502 9 596 PARTICULAR
FONTE – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
Página 104 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Em 2014-2015 o número de inscritos nos sistemas escolar e pré-escolar, em regime diurno, era 42 720, valor que representava apenas uma ligeira descida relativamente a 2005- 2006.
Gráfico 19
Evolução da frequência da educação pré-escolar e do ensino escolar diurno em Vila Nova de Gaia
50000 45000 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0
TOTAL SISTEMA TOTAL PUBLICO TOTAL PARTICULAR
FONTE DE DADOS – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
Ao longo do período dos dez anos, compreendidos entre 2005-2006 e 2014-2015, a variação do número de inscritos no sistema pré-escolar e escolar, em regime diurno foi sendo sempre muito pequena.
Quando comparamos os valores extremos, atingidos nos anos letivos de 2010-2011 e 2014-2015, verificamos apenas uma variação de 4,1%.
Esta pequena variação só é possível porque o decréscimo de alunos no ensino básico foi sendo contrabalançado com o crescimento da frequência dos jardins-de-infância e do ensino secundário.
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Tabela 46
Distribuição dos alunos diurnos pelos diferentes níveis de escolaridade
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Pré-escolar 5899 5879 6034 6544 6744 6695 6721 6922 7033 7016 1.º Ciclo 13521 13785 13571 13474 13086 12595 12250 11764 11377 11302 2.º Ciclo 6871 6850 6669 6983 6980 7206 6904 6777 6800 6334 3.º Ciclo 10125 10379 9542 9874 10044 10252 10348 10205 9928 9965 Secundário 6488 6672 7059 7484 7581 7710 7610 7764 7986 8103 TOTAL 42904 43565 42875 44359 44435 44458 43833 43432 43124 42720
FONTE DE DADOS – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
Este crescimento da frequência atingiu 18,9% no pré-escolar e 24,9% no nível secundário de ensino.
Em contrapartida verificou-se uma diminuição no número de alunos dos diferentes ciclos do ensino básico, com especial importância no 1.º ciclo (menos 16,4% dos alunos) menor no 2.º ciclo (menos 7,8%) e ainda pouco significativa no 3.º ciclo (apenas uma diminuição de 1,6%);
Gráfico 20
Distribuição dos alunos inscritos pelos diferentes níveis do sistema educativo em Vila Nova de Gaia
45000
40000
35000
30000 Secundário 25000 3º ciclo 20000 2º ciclo 15000 1º ciclo 10000 Pré-escolar 5000 0
FONTE DE DADOS – ME-DGEEC – Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência
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6.2– Frequência da educação pré-escolar
Em 2014-2015 frequentavam os jardins-de-infância do município 6 941 crianças.
Tabela 47
Frequência dos jardins-de-infância em cada uma das redes, 2014-2015
3 anos 4 anos 5 anos Total Público 579 1298 1672 3549 IPSS 688 682 549 1919 Privado 502 521 450 1473 TOTAL 1769 2501 2671 6941
FONTE: DGEstE – Ministério da Educação
Na rede pública o grupo com maior número de crianças refere-se aos cinco anos de idade, enquanto nas redes solidária e privada os grupos de três e quatro anos de idade, têm dimensão semelhante, e são mais numerosos.
Gráfico 21
Distribuição dos inscritos na educação pré-escolar, segundo a rede que frequentam, em Vila Nova de Gaia
Público IPSS
Privado
FONTE: Fonte de dados DGEstE – Ministério da Educação
Página 107 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
O número de crianças que frequenta o sistema pré-escolar no município tem aumentado ao longo dos anos. Este aumento que se cifra em 4,8% nos últimos cinco anos (entre 2010-11 e 2014-15) é bastante maior se o período considerado for alargado aos últimos dez anos (desde 2005-2006). Nesta situação o crescimento verificado foi de 20,6%.
Gráfico 22
Evolução da frequência da educação pré-escolar em V.N. Gaia, 2005-2015
7 200 7 000 6 800 6 600 6 400 6 200 6 000 5 800 5 600 5 400 5 200 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados: DGEEC – Ministério da Educação
Este crescimento da população que frequenta a educação pré-escolar traduziu-se num aumento da taxa de pré-escolarização de 57,0%, em 2005-06, para 71,3%, em 2009-10, e depois para 83,0% em 2014-15.
Tabela 48
Evolução da taxa de pré-escolarização em V. N. Gaia, 2005-2015
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Vila Nova de Gaia 57,0 56,9 59,6 67,0 71,3 71,8 76,1 79,5 80,9 83,0
FONTE: DGEEC – Ministério da Educação
Página 108 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Nos últimos dez anos em todo o país verificou-se um impulso significativo na frequência do pré-escolar. Este aumento de frequência é espelhado na evolução das taxas de pré- escolarização de cada região e de cada município.
No caso de Vila Nova de Gaia, como já referimos o aumento traduziu-se em 26 pontos percentuais, mas o seu valor continua a ser inferior á média da Área Metropolitana do Porto e até à média nacional.
Tabela 49
Número de crianças inscritas na educação pré-escolar e taxas brutas de pré- escolarização, em Vila Nova de Gaia
2005-06 2009-10 2014-15 Inscritos Taxa Inscritos Taxa Inscritos Taxa Continente 246 090 78,1 258 598 84,7 250 535 90,8 Norte 92 256 75,6 95 549 87,3 90 333 95,2 Área Metropolitana do Porto 41 468 71,7 44 634 84,1 44 259 93,5 Espinho 939 98,0 90 113, 811 122,5 5 0 Gondomar 2 540 44,0 2 979 58,6 3 473 79,1 Maia 2 389 48,8 3 310 66,1 3 558 85,3 Matosinhos 3 423 65,9 4 121 81,1 4 221 87,8 Porto 8 058 130,6 7 919 142, 7 501 138,7 4 Santa Maria da Feira 4 080 82,8 3 845 87,3 3 389 90,1 Vila Nova de Gaia 5 899 57,0 6 744 71,3 7 016 83,0
FONTE: DGEEC – Ministério da Educação
O crescimento da frequência dos jardins-de-infância não foi uniformemente distribuído pelas diferentes redes.
Entre 2005-06 e 2009-10, a frequência cresceu de forma acentuada no conjunto das duas redes, privada e solidária, 25,8%, e apenas 3,5% na rede pública.
Página 109 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 50
Número de crianças inscritas nos jardins-de-infância de V. N. Gaia, entre 2005 e 2015
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Público 3 046 3 134 3 213 3 150 3 154 3 184 3 333 3 519 3 573 3 673 Privado 2 853 2 745 2 821 3 394 3 590 3 511 3 388 3 403 3 460 3 343 TOTAL 5 899 5 879 6 034 6 544 6 744 6 695 6 721 6 922 7 033 7 016
FONTE: DGEEC – Ministério da Educação
No entanto, nos cinco anos seguintes, até 2014-15, a variação foi completamente diferente. Enquanto na rede pública se verificou um crescimento de 15,4%, o conjunto da rede solidária e particular teve um decréscimo de população de 4,8%.
Gráfico 23
Evolução da taxa de pré-escolarização em Vila Nova de Gaia
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
FONTE: DGEEC – Ministério da Educação
Quando calculamos a taxa bruta de pré-escolarização, para cada freguesia, observamos valores muito diferentes que oscilam entre os 41% da União de Freguesias de Serzedo e Perosinho e os 130% de Oliveira do Douro.
Página 110 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 51
Estimativa da taxa bruta de pré-escolarização, por freguesia, em 2014-2015
Frequência 2014-15 Taxa bruta de pré-escolarização Freguesias 3 Anos 4 Anos 5 Anos TOTAL 3 Anos 4 Anos 5 Anos Total Arcozelo 94 162 178 434 62% 109% 103% 92% Avintes 80 113 133 326 91% 114% 143% 116% Canelas 82 94 90 266 62% 62% 55% 59% Canidelo 74 162 195 431 24% 59% 63% 48% Madalena 109 109 86 304 90% 121% 89% 99% Oliveira do Douro 191 256 285 732 100% 142% 148% 130% S. Félix da Marinha 56 88 73 217 49% 73% 50% 57% Vilar de Andorinho 75 114 135 324 40% 69% 66% 58% Grijó e Sermonde 47 70 107 224 39% 71% 93% 67% Gulpilhares e Valadares 83 165 253 501 35% 74% 88% 67% Mafamude e Vilar do Paraíso 295 408 417 1120 66% 85% 96% 82% Pedroso e Seixezelo 92 128 161 381 51% 64% 81% 66% Sandim, Olival, Lever e Crestuma 142 196 134 472 102% 128% 99% 111% Santa Marinha e S. Pedro Afurada 314 374 365 1053 99% 126% 120% 114% Serzedo e Perosinho 35 62 59 156 28% 49% 44% 41% Total do Município 1769 2501 2671 6941 62% 89% 89% 80%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Será de notar que segundo a estimativa realizada as freguesias ao longo da margem do Douro apresentam, quase todas taxas brutas de pré-escolarização superiores a 100%, e as taxas mais baixas surgem nas freguesias da faixa central do município.
O Canidelo apresenta-se como a exceção às tendências referidas pois sendo uma freguesia da zona litoral apresenta uma taxa bruta de pré-escolarização, estimada, de apenas 48%.
Página 111 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Mapa 3
Taxas brutas de pré-escolarização, por freguesia, em Vila Nova de Gaia
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 112 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
6.3– Alunos do 1.º ciclo
Em 2014-2015 frequentavam o 1.º ciclo 11302 alunos, dos quais 10 042 nas escola públicas e 1 260 em escolas particulares.
Gráfico 24
Distribuição dos alunos do 1.º ciclo entre escolas públicas e particulares, em Vila Nova de Gaia
FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
No período de 10 anos, entre 2005 e 2015 o número de alunos do 1.º ciclo diminuiu em 2229 alunos, ou seja o correspondente a 16,4% do número de alunos existentes em 2005- 2006.
Tabela 52
Número de alunos do 1.º ciclo em Vila Nova de Gaia
2005/0 2006/07 2007/0 2008/0 2009/1 2010/11 2011/12 2012/13 2013/1 2014/15 6 8 9 0 4 Público 12 236 12 438 12 420 12 046 11 693 11 236 10 867 10 495 10 146 10 042 Particular 1 285 1 347 1 151 1 428 1 393 1 359 1 383 1 269 1 231 1 260 TOTAL 13 521 13 785 13 571 13 474 13 086 12 595 12 250 11 764 11 377 11 302
FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
Página 113 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Esta diminuição fez-se sentir quase exclusivamente nas escolas públicas (o decréscimo percentual nestas escolas foi de 17,9%) já que a quebra do número de alunos do ensino particular foi apenas 1,9%.
Gráfico 25
Variação do número de alunos do 1.º ciclo em V.N. Gaia
16 000 14 000 12 000 10 000 8 000 6 000 4 000 2 000
Publico Particular Total
Fonte de dados – DGEEC – Ministério da Educação
Na parte inicial do período de dez anos que estamos a considerar, o número de alunos começou por aumentar mas desde 2006 tem vindo a diminuir sucessivamente ao longo de todos os anos.
E a diminuição continua. Os números, não-oficiais, recolhidos junto das escolas públicas, referentes a 2015-2016 e 2016-2017demonstram-no23.
Em 2016-2017 o número de alunos do 1.º ciclo, nas escolas públicas, é pela primeira vez desde há muitos anos inferior a 10 000.
23 Não foi possível obter os dados referentes a todas as escolas de ensino particular
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Tabela 53
Número de alunos do 1º ciclo das escolas públicas, por ano de escolaridade
2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 1.º ano 2837 2704 2631 2574 2475 2386 2407 2395 2354 2.º ano 3035 2991 2857 2684 2666 2670 2665 2661 2568 3.º ano 3093 2855 2838 2748 2526 2443 2531 2480 2492 4.º ano 3109 3141 2924 2902 2788 2487 2462 2457 2473 TOTAL 12074 11691 11250 10908 10455 9996 10074 10003 9887
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
A dimensão da população escolar varia muito de escola para escola.
Em 2014-2015 funcionavam doze escolas de 1.º ciclo com menos de 40 alunos, seis no Agrupamento de Escolas de Diogo Macedo, três no Agrupamento de Escolas Sophia Mello Breyner, uma no Agrupamento de Escolas Gaia Nascente, uma no Agrupamento de Escolas da Madalena e uma no Agrupamento de Escolas de Canelas.
A escola com menor número de alunos era a Escola Básica de Vilar, pertencente ao Agrupamento Gaia Nascente, frequentada apenas por 16 alunos. Esta escola está em fase de encerramento, conforme já foi referido anteriormente.
Tabela 54
Distribuição das escolas de 1.º ciclo, em função do número de alunos que as frequentam
<40 alunos 40-79 80-99 >100 TOTAL alunos alunos alunos Escolas Públicas 12 20 17 45 94 Escolas Particulares 0 5 1 5 11
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
No extremo oposto, no que se refere à dimensão da população escolar, em 2014-2015 encontram-se nove escolas do 1.º ciclo com mais de 200 alunos.
Página 115 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 55
Escolas de 1.º ciclo com o maior número de alunos, em 2014-2015, em Vila Nova de Gaia
Agrupamento Localização Escola Alunos D. Pedro I Canidelo EB S. Paio 207 Carvalhos Pedroso EB Carvalhos 220 Valadares Vilar do Paraíso EB Junqueira 217 Costa Matos Santa Marinha EB Devesas 297 Costa Matos Mafamude EB Bandeira 260 Fernandes Sá Oliveira do Douro EB Manuel António Pina 314 Gaia Nascente Avintes EB Fernando Guedes 224 Soares dos Reis Mafamude EB Cedro 357 Soares dos Reis Mafamude EB Joaquim Nicolau de Almeida 201 FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
A este grupo juntou-se, já em 2016-2017, uma décima escola que pertence ao Agrupamento de Escolas António Sérgio, a EB Professor Doutor Marques dos Santos com uma frequência de 216 alunos.
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6.4– Alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
Em 2014-2015 estavam matriculados no 2.º ciclo do ensino básico diurno, 6334 alunos, dos quais menos de 10% (609 alunos) frequentavam escolas particulares.
Tabela 56
Frequência do 2.º ciclo do ensino básico, em Vila Nova de Gaia
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Ensino regular (público) 6321 6291 6449 6348 6363 6374 6175 6157 6050 5659 Ensino regular (particular) 550 549 220 617 609 721 575 464 449 452 Currículo alternativo (público) 0 10 0 18 8 26 60 16 142 66 Artístico integrado (particular) 0 0 0 0 0 85 94 140 159 157 Total 2.º Ciclo 6871 6850 6669 6983 6980 7206 6904 6777 6800 6334
FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
Entre os anos letivos de 2005-2006 e 2014-2015 o número total de alunos deste ciclo do ensino básico diminuiu 7,8%.
Aquela diminuição verificou-se, no percurso regular, tanto nas escolas públicas como nas escolas particulares, embora percentualmente a diminuição se tenha sentido mais fortemente nestas últimas. No ensino regular particular a queda foi de 17,8%, enquanto no ensino público foi apenas 10,5%.
Nem todos os alunos frequentam o currículo regular no 2.º ciclo. Uma pequena parte frequentou cursos artísticos em regime integrado (em 2014-2015 eram 2,5% do total de alunos do ciclo e todos no ensino particular) e outro grupo, também pequeno, frequentou currículos alternativos (em 2014-2015 correspondiam a 1,0% do total de alunos do ciclo e todos em escolas públicas).
No 3.º ciclo do ensino básico o número total de alunos, contabilizando as diferentes opções, não sofreu ainda a diminuição verificada no 2.º ciclo. Comparando a frequência em 2005-2006 e em 2014-2015, verificamos um decréscimo de apenas 1,6% no número de alunos.
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No entanto, se tomarmos em consideração apenas o percurso regular a diminuição é semelhante à que ocorre no 2.º ciclo. Nas escolas públicas a diminuição, naquele período, foi de 6,9% e nas escolas particulares 21,0%.
No 3.º ciclo as vias alternativas para a sua conclusão assumem uma importância maior e a percentagem de alunos que as frequenta corresponde a 8,7% do número total de alnos do ciclo.
Tabela 57
Frequência do 3.º ciclo do ensino básico, em V. N. Gaia
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Ensino regular (público) 9040 9190 8497 8197 8286 8489 8511 8679 8502 8413 Ensino regular (particular) 864 799 297 803 818 812 818 740 689 683 Currículo alternativo (público) 0 0 0 0 0 17 55 67 57 46 Artístico integrado (particular) 0 0 0 0 0 0 47 169 211 214 CEF e Vocacional (público) 221 390 645 689 761 775 701 466 469 544 CEF e Vocacional (particular) 0 0 103 185 168 148 216 84 0 65 Total 3.º 10125 10379 9542 9874 10033 10241 10348 10205 9928 9965 ciclo FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
Tal como no 2.º ciclo o peso do ensino particular. no que respeita ao número de alunos é pequeno e representa 9,7% do total.
Página 118 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
6.5– Alunos do ensino secundário
A frequência do ensino secundário tem vindo a crescer ao longo dos anos em Vila Nova de Gaia. Em 2014-2015, foi ultrapassado pela primeira vez o número de 8000 alunos, neste nível de ensino.
Tabela 58
Frequência do ensino secundário em V. N. Gaia
2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15
Cursos Gerais 3081 3047 2992 3083 3074 3115 3114 3169 3292 3475
Cursos Tecnológicos 927 753 434 235 63 67 32 19 0 0 Cursos Profissionais 11 159 654 1119 1376 1448 1480 1469 1391 1206
Escolas
Públicas Total Escolas Públicas 4019 3959 4080 4437 4513 4630 4626 4657 4683 4681
Cursos Gerais 101 118 2340 266 240 208 166 1098 131 142
Cursos Tecnológicos 1720 1960 0 2068 2073 2073 1998 1096 2105 2128 Cursos Profissionais 648 635 639 713 730 799 820 913 1067 1152
Escolas
TotalParticulares Escolas Particulares 2469 2713 2979 3047 3043 3080 2984 3107 3303 3422
Cursos Gerais 3182 3165 5332 3349 3314 3323 3280 4267 3423 3617
Cursos Tecnológicos 2647 2713 434 2303 2136 2140 2030 1115 2105 2128
Total Cursos Profissionais 659 794 1293 1832 2106 2247 2300 2382 2458 2358
Total Vila Nova de Gaia 6488 6672 7059 7484 7556 7710 7610 7764 7986 8103 FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
Em dez anos, desde 2005-2006, o número de alunos no ensino secundário cresceu no município 25%, passando de 6488 para 8103.
Este aumento deveu-se não só ao crescimento do número de alunos nas escolas públicas (17%) mas, especialmente, ao crescimento da frequência nas escolas particulares (39%).
Página 119 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
O ensino particular corresponde, no município, neste momento a mais de 42% dos alunos do ensino secundário.
Este peso advém especialmente das duas escolas profissionais mais significativas do concelho (EP de Gaia e EP Infante) e dos dois colégios que mantêm cursos tecnológicos com planos próprios (Colégio de Gaia e Colégio Internato dos Carvalhos).
É interessante verificar que a população escolar destes dois colégios, no ensino secundário, corresponde a mais de um quarto dos alunos deste nível de ensino, do município, englobando aqui quer os cursos profissionalizantes quer os cursos orientados para prosseguimento de estudos.
A população escolar das duas principais escolas profissionais, atrás referidas, corresponde a 14% do total de alunos do ensino secundário.
No ensino particular os cursos profissionalizantes ocupam 96% dos alunos, ficando para os cursos dirigidos para o prosseguimento de estudos os restantes 4%.
Nas escolas públicas a distribuição é completamente diferente. Os cursos de caráter profissionalizante são frequentados por cerca de 26% de alunos e os restantes 74% encontram-se inseridos em turmas dos cursos cientifico-humanísticos.
Cerca de 60% dos alunos dos cursos gerais frequenta as três escolas secundárias públicas com mais alunos no secundário: Escola Secundária António Sérgio, Escola Secundária Dr. Joaquim Ferreira de Almeida e Escola Secundária Almeida Garrett.
Apesar do crescimento que os cursos profissionais tiveram nos últimos anos, globalmente no município continuam a representar apenas pouco mais de metade do total dos alunos do ensino secundário (55% em 2014-2015)
Página 120 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
7– Recursos docentes
7.1– Professores e educadores de infância em exercício
Em 2014-2015 exerciam a sua profissão em Vila Nova e Gaia, no ensino não superior e na educação pré-escolar, 3 602 professores e educadores de infância.
Tabela 59
Número de docentes em exercício nas escolas de Vila Nova de Gaia
2009-2010 2014-2015 Publico Privado Total Publico Privado Total Educação pré-escolar 214 16 382 200 194 394 8 Ensino básico - 1.º ciclo 776 63 839 599 73 672 Ensino básico - 2.º ciclo 785 49 834 498 67 565 Ensino básico (3.º ciclo) e 1 738 33 2 069 1 424 310 1 734 secundário 1 Educação especial - - - 121 - 121 Formadores (escolas - 13 133 - 116 116 profissionais) 3 TOTAL 3 513 74 4 257 2 842 760 3 602 4
FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
Gráfico 26
Distribuição percentual dos professores, em Vila Nova de Gaia, entre o setor público e o setor privado
FONTE DE DADOS – DGEEC – Ministério da Educação
Página 121 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Entre 2009-2010 e 2014-2015, o número de professores a exercer em Vila Nova de Gaia sofreu uma redução global de 15,4%;
A redução afetou essencialmente o ensino público, que ficou com menos 671 efetivos, já que no setor privado se verificou um ligeiro aumento no número total de professores.
O nível de ensino mais afetado foi o 2.º ciclo do ensino básico que no setor público viu reduzir-se o seu grupo de docentes em 36,6%.
7.2– Algumas caraterísticas do corpo docente
Com base nos dados recolhidos diretamente dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas é possível traçar uma imagem aproximada do professor do ensino público em Vila Nova de Gaia. A amostra é significativa pois corresponde a cerca de 90% dos professores do ensino público.
Atualmente dentro do grupo de professores e educadores de infância mais de 95% são licenciados.
Tabela 60
Habilitações dos docentes e dos educadores de infância, em Vila Nova de Gaia
Licenciatura Bacharelato Pré-escolar 88% 12% 1.º ciclo 94% 6% 2.º-3.º C 96% 4% Secundário 99% 1% Global 96% 4%
Fonte: - FML - Fundação Manuel Leão – inquérito aos agrupamentos e escolas
Página 122 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Com exceção de casos pontuais de formadores de cursos profissionais que possuem apenas o ensino secundário24, os restantes professores e educadores possuem um bacharelato, sendo entre os educadores de infância que este grupo possui ainda algum significado.
No que respeita ao vínculo laboral, a maior parte pertence aos quadros do Ministério da Educação e apenas uma franja de 11% tem um contrato de maior precariedade.
Tabela 61
Vínculo contratual dos docentes e educadores de infância, em Vila Nova de Gaia
Contrato Quadro Outro anual Pré-escolar 91% 2% 7% 1.º ciclo 92% 5% 3% 2.º-3.º C 88% 10% 2% Secundário 88% 9% 3% Global 89% 8% 3%
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – inquérito aos agrupamentos e escolas
Um outro indicador estudado respeita à duração do vínculo com a escola ou jardim-de- infância onde os profissionais desenvolvem a sua atividade.
Aqui a dispersão é maior embora o maior grupo, mas não a maioria, está na mesma escola há mais de 16 anos.
Será de realçar que a maior estabilidade surge nas escolas de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário.
Onde surge o maior grupo com menor tempo de ligação é, naturalmente, nos jardins-de- infância, dado o alargamento mais recente da rede.
24 Nos dados recolhidos, apenas em dois dos agrupamentos de escolas é referida a existência de professores habilitados com o ensino secundário, grupo que no total não atinge 0,5%.
Página 123 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 62
Tempo de ligação dos docentes e educadores de infância à escola onde prestam serviço, em Vila Nova de Gaia
Entre 0 e Entre 6 e Entre 11 e Mais de 5 anos 10 anos 15 anos 16 anos Pré-escolar 41% 8% 21% 30% 1.º ciclo 24% 25% 26% 25% 2.º-3.º C 24% 13% 18% 45% Secundário 30% 12% 12% 46% Global 27% 15% 18% 40%
FONTE:- FML - Fundação Manuel Leão – inquérito aos agrupamentos e escolas
Finalmente no que se refere à idade dos professores em exercício em Vila Nova de Gaia será de realçar em primeiro lugar que, entre todos, só foi referida a existência de dois com menos de trinta anos de idade (um no 1.º ciclo e outro no secundário).
Tabela 63
Distribuição etária dos docentes e educadores de infância, em Vila Nova de Gaia
Entre 30 e Entre 41 e Entre 51 e Mais de 60 40 anos 50 anos 60 anos anos Pré-escolar - 32% 64% 4% 1.º ciclo 36% 38% 22% 4% 2.º-3.º C 14% 35% 42% 9% Secundário 12% 34% 45% 9% Global 17% 35% 40% 8%
FONTE – FML Fundação Manuel Leão – inquérito aos agrupamentos e escolas
Quase metade dos professores que exercem no município tem mais de 50 anos de idade, sendo de referir que na educação pré-escolar esse grupo atinge 68% do total de educadores.
Página 124 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Refira-se que o índice de envelhecimento dos professores25, segundo os dados apresentados pelo PORDATA tem aumentado com muita rapidez, em Vila Nova de Gaia.
Este envelhecimento é mais notório no 2.º ciclo do ensino básico.26
Tabela 64
Índice de envelhecimento dos docentes em V. N. Gaia
2009 2014 Pré-escolar 70,1 191,7 1.º Ciclo 54,6 186,0 2.º Ciclo 249,7 1021,9 3.º ciclo e secundário 126,3 749,5
Fonte de dados – PORDATA – Fundação Francisco Manuel dos Santos
Em 2009, no grupo de professores do município por cada cinco docentes com mais de 50 anos havia dois com menos de 35 anos.
Aquela proporção alterou-se profundamente até 2014 e para os dois professores com menos de 35 anos existem agora 20 professores com mais de 50 anos.
25 O índice de envelhecimento obtém-se dividindo o número de docentes com mais de 50 anos pelo número de docentes com menos de 35 anos e multiplicando por 100 o resultado obtido. 26 Os dados apresentados pelo PORDATA, referindo a DGEEC do Ministério da Educação, continuam a separar escolas do 2º e3º ciclo das escolas secundárias com 3º ciclo do ensino básico.
Página 125 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
8– Resultados escolares
Os níveis de insucesso escolar, traduzido na retenção e abandono, têm vindo a baixar significativamente ao longo dos anos, nos diferentes níveis de ensino.
Tabela 65
Taxas de retenção e abandono nos diferentes níveis de ensino, em Vila Nova de Gaia
2005/ 2006/0 2007/0 2008/0 2009/1 2010/1 2011/1 2012/1 2013/1 2014/1 06 7 8 9 0 1 2 3 4 5 Ensino básico 11,6 10,2 7,6 7,5 7,2 7,0 9,2 10,3 9,9 8,1 1.º Ciclo do ensino 4,5 3,5 3,5 2,9 3,5 2,9 3,6 4,5 4,3 3,9 básico 2.º Ciclo do ensino 12,6 10,2 7,3 6,9 6,7 6,8 11,3 14,3 12,0 9,5 básico 3.º Ciclo do ensino 20,5 19,5 14,3 15,0 13,0 12,5 15,0 14,8 15,3 12,3 básico Ensino secundário 25,3 20,8 19,3 16,2 17,0 17,6 17,0 15,9 15,5 12,4
FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
Entre 2005-2006 e 2014-2015 os níveis de insucesso baixaram 3,5 pontos percentuais no ensino básico e 12,9 pontos percentuais no ensino secundário.
A meio do período de dez anos, até 2014-2015, verificou-se uma subida daqueles níveis, originada pela reintrodução dos exames no ensino básico, retomando, no entanto, a tendência de descida nos dois últimos anos do período em análise.
Gráfico 27
Evolução das taxas de insucesso, nos diferentes níveis de ensino, em V.N. Gaia 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0
1.º Ciclo do ensino básico 2.º Ciclo do ensino básico 3.º Ciclo do ensino básico Ensino secundário
Fonte de dados – DGEEC – Ministério da Educação
Página 126 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Comparando as taxas de insucesso com as dos municípios vizinhos e com os valores médios do País, da Região Norte e da Área Metropolitana do Porto, podemos verificar que os níveis de insucesso no ensino básico das escolas de Vila Nova de Gaia são na sua generalidade mais elevados.
Tabela 66
Taxas de retenção e abandono em 2014-2015, em Vila Nova de Gaia
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Portugal 4,0 8,5 12,1 16,4 Região Norte 3,1 6,4 10,9 14,0 A. M. Porto 3,2 7,6 11,9 13,9 V. N. Gaia 3,9 9,5 12,3 12,4 Espinho 4,5 8,7 8,5 13,0 Santa Maria da Feira 2,9 5,7 11,9 14,1 Gondomar 3,4 8,0 12,2 14,7 Maia 2,2 6,6 10,3 18,6 Matosinhos 3,1 10,4 16,4 18,3 Porto 3,4 8,5 11,0 12,7
FONTE – DGEEC – Ministério da Educação
No 1.º ciclo, Vila Nova de Gaia apesar de apresentar um resultado ligeiramente melhor que a média nacional, o insucesso é ainda assim superior ao da Região Norte e ao da Área Metropolitana do Porto.
Nos dois ciclos seguintes do ensino básico (2.º e 3.º ciclo) a situação é pior.
Os valores apresentados no município são superiores aos valores médios das diferentes regiões em que ele se integra.
Na comparação com os municípios vizinhos, apenas Espinho (no 1.º ciclo) e Matosinhos (no 2.º e 3.º ciclos) apresentam taxas de insucesso mais elevadas.
No ensino secundário à situação é completamente diferente e Vila Nova de Gaia apresenta as melhores taxas, quer quando em comparação com os municípios vizinhos, quer
Página 127 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
quando comparamos os valores com as médias da Área Metropolitana, da Região Norte e do País.
No entanto, os dados fornecidos pelas escolas públicas, referente a três anos sucessivos (até 2013-2014), se por um lado confirmam que não existe um afastamento muito grande entre a taxa de insucesso média do município e a média das escolas públicas, no que respeita aos três ciclos do ensino básico, por outro lado no ensino secundário as taxas de insucesso, calculadas a partir dos dados recolhidos, são muito mais elevadas.
Tabela 67
Taxas de insucesso nas escolas públicas de V. N. Gaia, entre 2011 e 2014
2011-12 2012- 2013- 13 14 1.º Ciclo do ensino 4,0 4,6 4,1 básico 2.º Ciclo do ensino 11,3 13,9 12,5 básico 3.º Ciclo do ensino 14,4 14,4 15,1 básico Ensino secundário 25,1 31,7 30,2
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão: Inquéritos às escolas
Página 128 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9- Os agrupamentos de escolas
As escolas públicas estão reunidas em Vila Nova de Gaia, para efeitos de gestão, em 14 agrupamentos.
Para além das escolas integradas nos agrupamentos existem ainda quatro escolas secundárias que têm órgãos de direção e gestão independentes: A Escola Secundária Almeida Garrett, localizada no centro da cidade na freguesia de Mafamude, a Escola Secundária Arquitecto Oliveira Ferreira, em Arcozelo, a Escola Secundária Joaquim Ferreira Alves, situada na freguesia de Valadares e a Escola Secundária Inês de Castro, localizada em Canidelo.
Para além das escolas do ensino básico também os jardins-de-infância públicos estão integrados nos agrupamentos. Alguns JI compartilham as instalações com o 1.º ciclo do ensino básico e outros funcionam em edifícios autónomos. No que respeita à ligação dos jardins-de- infância públicos aos agrupamentos, existe apenas uma exceção, o JI do Outeiro, localizado na freguesia de Serzedo, o qual apesar de ter ligações pedagógicas com o Agrupamento de Escolas Sophia Mello Breyner, não se encontra inserido no agrupamento e depende apenas da autarquia.
Vejamos, mais em pormenor, cada um dos catorze agrupamentos.
Página 129 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.1– Agrupamento de Escolas António Sérgio
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas António Sérgio
O Agrupamento de Escolas António Sérgio é composto por sete unidades, localizadas na União de Freguesias de Santa Marinha e S. Pedro da Afurada, na União de Freguesias de Mafamude e Vilar de Andorinho e na freguesia de Oliveira do Douro.
Mapa 4
Localização das escolas do Agrupamento António Sérgio
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
No agrupamento funcionam cinco jardins-de-infância, cinco escolas de 1.º ciclo, uma escola com o 2.º e 3.º ciclo e uma escola secundária onde também funciona o 3.º ciclo do ensino básico. Esta escola, a Escola Secundária António Sérgio, é a sede do agrupamento.
Página 130 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 68
Escolas do Agrupamento António Sérgio
Nome Freguesia JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC
Secundário E.S. António Sérgio Mafamude x x x E.B. da Quinta das Chãs Santa Marinha x x E.B. da Praia Santa Marinha x x E.B. Prof. Dr. Marques dos Santos Oliveira do Douro x x E.B. de Pedras, Mafamude x x
E.B. de Santa Marinha Santa Marinha x x
E.B. do Marco Santa Marinha x x
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
A Escola Básica Professor Doutor Marques dos Santos é a mais recente, tendo entrado em funcionamento em 2013. É também conhecida como Centro Escolar da Serra do Pilar.
Esta nova escola, prevista na Carta Educativa de 2006, levou ao encerramento da Escola Básica de Viterbo de Campos (conhecida também por EB/JI Vila Nova de Gaia 13), da Escola Básica da Serra do Pilar e do Jardim-de-infância da Serra do Pilar, sendo para ela transferidos os seus alunos.
A Escola Secundária António Sérgio foi uma das escolas que sofreu profundas obras de beneficiação, por parte do Ministério da Educação, ao ser integrada no Programa de Modernização do Parque Escolar. Segundo o projeto a sua capacidade passou a ser de 66 turmas.
Em 2005-2006, a taxa de ocupação no conjunto de jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo do agrupamento era superior a 100%.
Segundo a Carta Educativa anterior a taxa de ocupação era 74,9% nos jardins-de- infância e 107,4% nas escolas de 1.º ciclo. No entanto, estes valores foram calculados através à relação entre o número de alunos existentes e a capacidade das instalações considerando 25
Página 131 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
crianças por sala, independentemente das turmas terem necessidade de serem formadas por menos alunos, por exemplo devido à existência de crianças com necessidades educativas especiais.
Nos jardins-de-infância a ocupação das instalações era total e no 1.º ciclo, o número de alunos referidos, indicia a existência de um maior número de turmas do que de salas de aula e, consequentemente, o funcionamento em regime de desdobramento.
Com a entrada em funcionamento da Escola Básica Professor Doutor Marques dos Santos a taxa de ocupação global do agrupamento baixou, em 2016-2017, para 74%27.
Tabela 69
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento António Sérgio, em 2016-2017
2016-2017 Salas ocupadas Salas 1.º % disponíveis JI ciclo Total ocupação E. B. das Pedras 8 2 6 8 100 E. B. do Marco 8 2 5 7 88 E. B. das Quinta das Chãs 12 2 4 6 50 E. B. da Praia 6 1 4 5 83 E. B. Prof. Dr. Marques Santos – Serra Pilar (CE) 19 5 8 13 68 TOTAL 53 12 41 39 74
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas António Sérgio
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do Agrupamento António Sérgio 255 crianças.
27 A taxa de ocupação das instalações é determinada pela relação entre o número de salas ocupadas e o número de salas disponíveis para o funcionamento de um grupo de alunos.
Página 132 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 28
Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento António Sérgio
350
300
250
200
150
100
50
0 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
O número de crianças inscritas nos jardins-de-infância do agrupamento, depois de ter atingido o seu valor mais elevado no ano letivo 2013-2014, ano em que, como referimos, entrou em funcionamento a Escola Básica Professor Doutor Marques dos Santos, tem vindo a diminuir.
Tabela 70
Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento António Sérgio
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 33 36 35 36 38 51 91 77 38 4 anos 31 40 39 38 40 72 101 118 92 5 anos 39 42 40 45 50 81 104 76 125 TOTAL 103 118 114 119 128 204 296 271 255
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão;
Os números já recolhidos, referentes à frequência em 2016-2017 confirmam esta diminuição (segundo o agrupamento estão a frequentar os jardins-de-infância 231 crianças).
Página 133 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 71
Número de crianças em cada jardim-de-infância do Agrupamento António Sérgio
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. das Pedras 50 50 45 E. B. do Marco 46 46 44 E. B. Quinta das Chãs 50 40 45 E. B. da Praia - - a) E. B. Prof. Dr. Marques Santos 150 135 121 TOTAL 296 271 255
NOTA –a ) Não é conhecido o número de crianças FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas António Sérgio
No que respeita ao 1.º ciclo, o número de alunos do agrupamento tem variado, desde 2007 até 2015, entre os 500 e os 600 alunos, com alguns altos e baixos, tendo atingido o valor mais elevado dos últimos anos em 2015-2016, ano em que frequentaram as escolas do agrupamento perto de 600 alunos.
Tabela 72
Número de alunos do 1º ciclo, por ano de escolaridade, no Agrupamento António Sérgio
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 1.º ano 138 150 152 151 158 156 153 163 138 164 2.º ano 146 149 150 151 149 158 140 142 164 163 3.º ano 128 127 128 117 106 117 121 119 129 141 4.º ano 131 130 131 148 150 140 142 159 128 126 TOTAL 543 556 561 567 563 571 556 593 549 594
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Segundo os dados provisórios mais recentes fornecidos pelo agrupamento, em 2016- 2017 o número de alunos aumentou, ultrapassando inclusivamente os 650 alunos.
Página 134 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 29
Evolução do número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento António Sérgio
700
600
500
400
300 Total do ciclo 1º ano 200
100
0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
O número de entradas no ciclo tem-se mantido também sem grandes variações (exceto uma significativa quebra verificada no ano letivo 2014-2015), com o número máximo a ser alcançado em 2015-2016, 164 alunos, e que se mantem em 2016-2017.
Tabela 73
Número de alunos por escola do 1.º ciclo no Agrupamento António Sérgio
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. das Pedras 107 110 130 E. B. do Marco 118 108 113 E. B. Quinta das Chãs 93 84 86 E. B. da Praia 111 91 84 E. B. Prof. Dr. Marques dos Santos 164 156 181 TOTAL 593 549 594
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Todas as escolas de 1.º ciclo têm atualmente quatro ou mais turmas em funcionamento.
Página 135 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 74
Número de turmas nas escolas de 1.º ciclo do Agrupamento António Sérgio
Nº de Escola Freguesia turmas E.B. Quinta das Chãs Santa Marinha 4 E.B. da Praia Santa Marinha 4 E.B. do Marco Santa Marinha 5 E.B. Prof. Dr. Marques dos Santos Oliveira do Douro 8 E.B. de Pedras Mafamude 6
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas António Sérgio
Os dois últimos anos do ensino básico são lecionados na Escola Básica de Santa Marinha e na Escola Secundária António Sérgio. Esta última não tem em funcionamento turmas do 2.º ciclo.
Tabela 75
Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento António Sérgio
2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 5.º ano 140 203 191 170 128 105 130 72 6.º ano 115 131 200 188 150 115 89 110 7.º ano 181 216 272 270 228 185 178 153 8.º ano 158 161 178 248 229 189 179 152 9.º ano 171 138 172 182 237 205 188 202 TOTAL 765 849 1013 1058 972 799 764 689
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Entre 2011-2012 e 2015-2016 o agrupamento perdeu um terço (32%) dos seus alunos de 2.º e 3.º ciclo e no mesmo período o número total de turmas destes cinco anos de ensino reduziu-se de 47 para 33.
Página 136 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 30
Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento António Sérgio
1200
1100 1000 900
800 Total 2.º 3.º ciclo 700 2.º ciclo 600 3.º Ciclo 500
400 300 200 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Esta perda de alunos foi mais acentuada no 2.º ciclo (49%) do que no 3.º ciclo (28%).
No entanto, se em vez de olharmos para o número total de alunos de cada ciclo observarmos a frequência do ano de entrada em cada um deles (5.º ano e 7.º ano) a situação apresenta-se ligeiramente diferente.
Gráfico 31
Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento António Sérgio
300
250
200
150 Alunos do 5º ano
100 Alunos do 7.º Ano
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 137 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
No 5.º ano a diminuição do número de alunos, entre 2011 e 2015, foi de 28% enquanto, no mesmo período, a diminuição no 7.º ano foi de 43%, isto considerando apenas os percursos regulares.
Para além do percurso regular no ensino básico existem no agrupamento percursos alternativos.
Primeiro foram os cursos de educação e formação (CEF), até 2013-14, e, posteriormente, os cursos vocacionais até 2015-16.
Tabela 76
Frequência dos percursos alternativos do ensino básico no Agrupamento António Sérgio
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 Vocacional ------20 22 - 2.º ciclo CEF 129 114 113 101 90 69 72 - - PIEF ------9 13 11 Vocacional ------20 41 40 3.º ciclo
FONTE: FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Os cursos de educação e formação, que procuravam dar uma primeira qualificação profissional em conjugação com a conclusão do ensino básico, desenvolveram-se no agrupamento em áreas como a Construção (carpintaria), a Mecânica, a Eletricidade e a Informática.
Por sua vez, os cursos vocacionais que lhes sucederam não tinham uma área específica a desenvolver nem a preocupação de qualificação profissional, procurando especialmente responder ao insucesso de alguns alunos no ensino básico.
Tem ainda funcionado, uma turma de PIEF, destinada a casos especiais que necessitam de uma adequação curricular mais especializada.
Página 138 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Ensino secundário no Agrupamento de Escolas António Sérgio
O ensino secundário, através dos cursos cientifico-humanísticos e dos cursos profissionais, é desenvolvido, no Agrupamento António Sérgio, na escola secundária sede do agrupamento.
Tabela 77
Número de alunos do ensino secundário no Agrupamento António Sérgio
Secundário 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 10º ano 330 340 331 276 349 326 300 359 256 11.º ano 205 241 253 264 221 280 223 218 229 12.º ano 167 173 238 239 258 241 301 211 180 TOTAL 702 754 822 779 828 847 824 788 665
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Tal como no ensino básico, o número de alunos do ensino secundário tem diminuído de forma significativa nos últimos anos, sendo esta diminuição mais sentida nos cursos profissionalizantes.
Gráfico 32
Evolução do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento António Sérgio
900
800 700
600
500 Cursos Gerais 400 Profissionalizantes 300 Secundário 200 100 0
FONTE: FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Página 139 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
No caso do ensino profissionalizante, até 2010-11 o agrupamento recebeu alunos para o 10º ano dos cursos tecnológicos (em 2013-14 ainda funcionaram turmas do 12.º ano, para permitir a alunos terminar os seus cursos), coexistindo com os cursos profissionais que se iniciaram nas escolas secundárias em 2004-2005.
Em 2009-2010, os cursos profissionalizantes (tecnológicos e profissionais) foram frequentados por 534 alunos divididos por 36 turmas. Em 2015-2016 forma constituídas 13 turmas apenas, frequentadas por 206 alunos.
Até 2012-2013 o número de alunos dos cursos profissionalizantes era superior ao número de alunos dos cursos gerais, invertendo-se a situação a partir desse ano.
Atualmente funcionam na escola cursos das áreas - Audiovisuais e produção dos “media; - Ciências informáticas; - Serviços de apoio a crianças e jovens; - Hotelaria e restauração.
Em anos anteriores a escola desenvolveu também cursos nas áreas das engenharias (Eletricidade e Eletrónica, Mecânica e Construção Civil) e da Gestão e Administração.
Ensino de Adultos no Agrupamento de Escolas António Sérgio
O Agrupamento António Sérgio é um dos cinco centros CQEP - Centro para a Qualificação e Ensino Profissional, existentes no município de Vila Nova de Gaia, continuando a sua tradição de centro formativo de adultos.
Para além do processo de informação, orientação e encaminhamento daqueles que pretendam ver reconhecidas competências adquiridas através de processos não formais e da homologação e certificação dessas competências no caso de estarem consonantes com o Catálogo Nacional de Qualificações, são desenvolvidas formações que permitam a obtenção e certificação de percursos escolares, em regime de ensino recorrente.
Página 140 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Ao longo dos últimos anos a frequência do ensino recorrente, em regime noturno, tem diminuído de uma forma muito significativa.
Tabela 78
Frequência do ensino recorrente no Agrupamento António Sérgio
Ano letivo Inscritos
2006/2007 876 2007/2008 463 2008/2009 374 2009/2010 330 2010/2011 290 2011/2012 146 2012/2013 194 2013/2014 155 2014/2015 155
FONTE: Fundação Manuel Leão - Inquérito aos Agrupamentos
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas António Sérgio
a) ESCOLAS - Cinco escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico - Uma escola secundária sede do agrupamento
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 74%
Página 141 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
c) FREQUÊNCIA
Tabela 79
Número total de alunos do Agrupamento António Sérgio
2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 103 118 114 119 128 204 296 271 255 1.º ciclo 556 561 567 563 571 556 593 549 594 2.º ciclo 239 255 334 391 358 278 220 219 182 3.º ciclo 618 510 515 622 700 694 579 545 507 Secundário 702 754 822 779 828 847 824 788 665 TOTAL AGRUPAMENTO 2218 2198 2352 2474 2585 2579 2512 2372 2203
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Percentagem de crianças sem direito a subsídio da ação social escolar (2015-2016):
- Pré-escolar e 1.º ciclo – 49%28 - 2.º/3.º Ciclo – 65,3%29 - Ensino secundário – 78,9%30
28 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 29 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público 30 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 142 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA
Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015.
Tabela 80
Distribuição dos alunos do Agrupamento António Sérgio, por freguesias de residência (%)
10º Ano 10º Ano J I 1.º Ano 5.º Ano 7.º Ano Geral Profissional Mafamude e Vilar do Paraíso 26,1 19,7 23,0 50,2 55,5 77,7 Santa Marinha e Afurada 34,2 53,5 65,9 33,6 17,2 3,9 Oliveira do Douro 22,2 10,6 3,7 4,3 8,4 3,9 Vilar de Andorinho 1,9 2,8 0,7 3,0 7,0 - Outras freguesias 11,7 10,6 3,0 8,5 9.7 8,7 Outros municípios 3,9 2,8 3,7 0,4 2,2 5,8
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 0,8% 1.º Ciclo 5,2% 2.º ciclo 4,4% 3.º ciclo 4,8% Secundário 1,9% FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 143 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 81
Valor médio da taxa de retenção e desistência no Agrupamento António Sérgio
2011-12 2012-13 2013-14 1.º Ciclo 0,7 0,9 1,8 2.º Ciclo - 36,2 20,0 3.º Ciclo 10,4 15,2 25,5 Secundário -Geral 26,5 31,3 39,5 Secundário - Profissional 27,8 28,9 38,8
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 82
Resultados de exames no Agrupamento António Sérgio
2011-12 2012-13 2013-14 Básico - ES António Sérgio 2,92 2,47 2,75 Básico - EB Santa Marinha 2,86 2,79 2,44 Secundário 10,28 9,28 9,68
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 144 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.2– Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
O Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos é composto por seis unidades escolares, localizadas na União de Freguesias de Santa Marinha e S. Pedro da Afurada e na União de Freguesias de Mafamude e Vilar de Andorinho.
Mapa 5
Localização das escolas do Agrupamento Dr. Costa Matos
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
No agrupamento funcionam cinco jardins-de-infância, cinco escolas de 1.º ciclo e uma escola com o 2.º e 3.º ciclo. Esta escola, a Escola Básica Dr. Costa Matos é a sede do agrupamento.
Página 145 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 83
Escolas do Agrupamento Dr. Costa Matos
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
Escola Básica de Matas Santa Marinha x x
Escola Básica de Devesas Santa Marinha x x x x Escola Básica de Quinta dos Castelos Santa Marinha Escola Básica Dr. Costa Matos Santa Marinha x x
x x Escola Básica de Cabo-Mor Mafamude Escola Básica de Bandeira Mafamude x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
No agrupamento funciona uma Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo Cegueira.
O Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos tem um contrato de autonomia para aplicação do seu projeto educativo, celebrado com o Ministério da Educação.
Tabela 84
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Dr. Costa Matos, em 2016-2017
salas nº 1.º % salas JI ciclo ocupadas ocupação E. B. da Bandeira 16 3 13 16 100 E. B. de Cabo Mor 9 2 7 9 100 E. B. das Devesas 15 3 12 15 100 E. B. das Matas 8 1 7 8 100 E. B. da Quinta dos Castelos 8 2 5 7 88 TOTAL 56 11 44 55 98
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa taxa de ocupação no que respeita às crianças que frequentavam os jardins-de-infância do agrupamento era de 84,9% e no primeiro ciclo 90,5%.
Página 146 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Havia, no entanto, duas escolas, a Escola Básica de Matas e a Escola Básica da Bandeira, que possuíam mais turmas do que o número de salas existentes, e consequentemente funcionavam em regime de desdobramento.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 98%, mas todas as escolas funcionam em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 250 crianças.
Gráfico 33
Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Dr. Costa Matos
270
250
230
210
190
170
150
08 09 10 11 12 13 14 15 16 ------
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
O número de crianças inscritas nos jardins-de-infância do agrupamento tem aumentado ao longo dos anos mantendo nos últimos anos uma tendência para estabilizar.
Página 147 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 85
Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento Dr. Costa Matos
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 28 45 35 23 26 56 19 6 0 4 anos 97 77 90 84 80 97 81 80 60 5 anos 69 80 70 104 109 92 160 164 190 TOTAL 194 202 195 211 215 235 260 250 250
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão;
Através dos dados provisórios, relativamente a 2016-2017, verifica-se que o número de crianças inscritas nos jardins-de-infância do agrupamento é igual aos dos dois anos anteriores.
Tabela 86
Número de crianças por jardim-de-infância no Agrupamento Dr. Costa Matos
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. da Bandeira 70 65 65 E. B. de Cabo Mor 50 45 45 E. B. das Devesas 70 70 70 E. B. das Matas 25 20 20 E. B. da Quinta dos Castelos 45 50 50 TOTAL 260 250 250 FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
O número de alunos no 1.º ciclo no Agrupamento Dr. Costa Matos foi até ao ano letivo 2012-2013 superior a 1000 e desde aí tem-se mantido à volta dos 950.
Tabela 87
Número de alunos do 1.º ciclo por ano de escolaridade no Agrupamento Dr. Costa Matos
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 250 251 261 268 293 257 246 207 212 228 2.º ano 266 260 257 264 271 241 271 280 252 243 3.º ano 241 287 263 254 264 263 239 239 240 229 4.º ano 288 271 289 268 235 270 271 235 238 244 TOTAL 1045 1069 1070 1054 1063 1031 1027 961 942 944
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 148 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 34
Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Dr. Costa Matos
1200
1000
800
600 1º ciclo 400 1º ano
200
0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Segundo os dados provisórios relativamente ao ano 2016-2017, o número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Dr. Costa Matos subiu para 957, representando um pequeno acréscimo, relativamente a 2015-2016, de 1,3%, mas esse acréscimo foi conseguido através de um aumento de 14,9% no número de alunos do 1.º ano, que passou a ser de 262.
Tabela 88
Número de alunos por escola do 1º ciclo do Agrupamento Dr. Costa Matos
2013- 2014- 2015- 14 15 16 E.B. da Bandeira 288 297 305 E. B. de Cabo Mor 119 116 120 E. B. das Devesas 259 260 256 E. B. das Matas 166 148 139 E. B. da Quinta dos Castelos 129 121 124 TOTAL 961 942 944 FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Todas as escolas de 1.º ciclo têm atualmente cinco ou mais turmas em funcionamento.
Página 149 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 89
Número de turmas em funcionamento, em 2016-2017, nas escolas de 1.º ciclo do Agrupamento Dr. Costa Matos
turmas
Nome
Freguesia
Número de
Escola Básica de Matas Santa Marinha 7 Escola Básica de Devesas Santa Marinha 11 Escola Básica de Quinta dos Castelos Santa Marinha 5 Escola Básica de Cabo-Mor Mafamude 6 Escola Básica de Bandeira Mafamude 13
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
A Escola Básica Dr. Costa Matos tem em funcionamento o 2.º e o 3.º ciclo do ensino básico. O número de alunos que a frequenta tem-se mantido superior a 80031.
Tabela 90
Número de alunos do 2.º e 3 ciclo do ensino básico do Agrupamento Dr. Costa Matos
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 239 233 250 248 217 233 215 242 225 230 6.º ano 235 239 233 250 272 218 221 212 251 224 7.º ano 168 145 146 155 130 152 146 136 158 182 8.º ano 107 130 130 119 116 122 127 143 117 141 9.º ano 80 128 127 114 108 102 85 103 156 110 TOTAL 829 875 886 886 843 827 794 836 907 887
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Uma parte dos alunos, no final do 2.º ciclo tem de se transferir para outro agrupamento devido à Escola Básica Dr. Costa Matos não ter capacidade para receber mais turmas.
31 Na realidade em 2011-2012 foram apenas 794 alunos
Página 150 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 35
Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento Dr. Costa Matos
1000
900 800 700
600 500 2º ciclo 400 3º ciclo 300 Total 200 100 0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Nos últimos anos o número de alunos do 3.º ciclo tem aumentado no agrupamento devido à possibilidade de serem constituídas mais turmas neste ciclo, tendo em conta a diminuição do seu número no 2.º ciclo.
Gráfico 36
Evolução da frequência no 5.º e no 7.º ano no Agrupamento Dr. Costa Matos
300
250
200
150 5º ano 100 7º ano
50
0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 151 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Como alternativa ao percurso regular no ensino básico funcionaram, ou funcionam, no agrupamento, turmas de cursos de educação-formação (até 2013-2014), posteriormente substituídas por turmas de cursos vocacionais e uma turma PIEF.
Tabela 91
Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Dr. Costa Matos
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 15 36 43 75 97 37 15 - - PIEF - - - - - 15 15 10 Vocacional 3.º ciclo - - - - - 20 41 41
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Os cursos de educação e formação, que foram desenvolvidos na Escola Básica Dr. Costa Matos, foram variando ao longo dos anos e abrangeram áreas como o apoio à Geriatria, Comércio, Restauração (cozinha e serviço de mesa), instalação de sistemas informáticos.
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
a) ESCOLAS - Cinco escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 98%
Página 152 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
c) FREQUÊNCIA
Tabela 92
Número total de alunos do Agrupamento Dr. Costa Matos
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 Pré-escolar 194 202 195 211 215 235 260 250 250 1.º ciclo 1069 1070 1054 1063 1031 1027 961 942 944 2.º ciclo 472 483 498 489 451 436 454 476 454 3.º ciclo 403 403 388 354 376 358 382 431 433 TOTAL AGRUPAMENTO 2138 2158 2135 2117 2073 2056 2057 2099 2081
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Percentagem de crianças sem direito a subsídio da ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 63,4%32 - 2.º/3.º Ciclo – 65,7%33
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA
Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 93
Distribuição dos alunos do Agrupamento Dr. Costa Matos, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano União Mafamude e Vilar do Paraíso 31,5 34,8 30,3 33,1 União Santa Marinha e Afurada 55,0 47,3 50,0 57,5 Outras freguesias 13,5 16,9 19,7 9,4 Outros municípios - 1,0 - -
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
32 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 33 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 153 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 4,6% 1.º ciclo 5,7% 2.º ciclo 5,7% 3.º ciclo 4,5% FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 94
Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Dr. Costa Matos
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 3,0 6,1 5,3 2.º ciclo 11,8 7,1 12,1 3.º ciclo 22,3 17,3 17,3
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 95
Resultado médio dos exames no Agrupamento Dr. Costa Matos
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 2,79 2.72 2,74
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 154 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.3– Agrupamento de Escolas D. Pedro I
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas D. Pedro I
Mapa 6
Localização das escolas do Agrupamento D. Pedro I
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão
O Agrupamento de Escolas D. Pedro I é um dos dois agrupamentos TEIP do município de Vila Nova de Gaia e estabeleceu com o Ministério da Educação um contrato de autonomia no sentido do cumprimento do seu projeto educativo.
É constituído por sete unidades escolares com JI e 1.º ciclo, um jardim-de-infância e a escola sede do agrupamento com 2.º e 3.º ciclo.
Página 155 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 96
Escolas do Agrupamento D. Pedro I
Nome JI
1.ºC 2.ºC 3.ºC
Freguesia
Escola Básica de Chouselas Canidelo x x Escola Básica de Afurada de Cima S. Pedro da Afurada x x Escola Básica de Viso Canidelo x x Escola Básica de Lavadores Canidelo x x Jardim de Infância de Canidelo Canidelo x Escola Básica de Afurada de Baixo S. Pedro da Afurada x x
Escola Básica de Meiral Canidelo x x
Escola Básica D. Pedro I Canidelo x x
Escola Básica de São Paio Canidelo x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa taxa de ocupação no que respeita às crianças que frequentavam os jardins-de-infância do agrupamento era de 93,0% e no primeiro ciclo 84,4%.
Tabela 97
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento D. Pedro I
2016-2017 salas 1.º nº salas JI ciclo ocupadas % ocupação EB de Afurada de Baixo 6 1 2 3 50 EB de Afurada Cima 10 2 4 6 60 EB de Chouselas 10 2 8 10 100 EB de Lavadores 5 1 4 5 100 EB de S. Paio 16 3 8 11 69 EB do Meiral 12 3 8 11 92 EB do Viso 14 3 5 8 57 JI de Canidelo 3 3 0 3 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Página 156 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Refira-se que a Escola Básica de Chouselas tinha uma taxa de ocupação de instalações superior a 100% funcionando por isso com turmas em regime de desdobramento.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 75% e todas as escolas funcionam em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas D. Pedro I
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento D. Pedro I 410 crianças.
Gráfico 37
Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento D. Pedro I
430 420 410 400 390 380 370 360 350 340
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Nos últimos anos o número de crianças que frequentam os jardins-de-infância do agrupamento tem-se mantido praticamente constante. No entanto, os números provisórios de 2016-2017 apontam para uma tendência de diminuição.
Página 157 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 98
Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento D. Pedro I
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 52 57 82 55 67 58 82 75 56 77 4 anos 156 137 139 155 159 165 131 151 149 135 5 anos 161 193 181 187 181 194 206 190 207 198 TOTAL 369 387 402 397 407 417 419 416 412 410
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão;
Tabela 99
Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento D. Pedro I
2013- 2014- 2015- 14 15 16 EB de Afurada de Baixo 20 17 16 EB de Afurada Cima 65 75 50 EB de Chouselas 50 45 50 EB de Lavadores 25 25 20 EB de S. Paio 70 70 70 EB1 do Meiral 40 40 65 EB do Viso 76 65 64 JI de Canidelo 70 75 75 TOTAL 416 412 410
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas D. Pedro I
Apesar de não ser muito acentuada tem-se verificado ao longo dos anos uma descida no número de alunos do 1.º ciclo no agrupamento. Esta tendência mantém-se. Os números provisórios de 2016-2017 demonstram isso, e pela primeira vez desde há muito tempo o número de alunos baixa dos 900 (os números provisórios apontam para 898)
Página 158 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 100
Número de alunos do 1º ciclo do Agrupamento D. Pedro I
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 231 232 257 244 211 220 239 244 208 220 2.º ano 302 250 249 265 256 225 230 246 251 226 3.º ano 268 281 240 243 260 258 222 234 249 239 4.º ano 266 270 285 243 249 256 254 219 232 240 TOTAL 1067 1033 1031 995 976 959 945 943 940 925
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Gráfico 38
Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento D. Pedro I
1200
1000
800
600
400
200
0
1º Ano Total 1º ciclo
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
O número de alunos que entra no 1.º ano de escolaridade também não tem variado muito, mantendo-se um pouco superior a 200.
Página 159 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 101
Número de alunos do 1.º ciclo por escola no Agrupamento D. Pedro I
2013-14 2014-15 2015-16 EB de Afurada de Baixo 51 46 46 EB de Afurada Cima 89 92 94 EB de Chouselas 169 168 192 EB de Lavadores 99 98 94 EB de S. Paio 204 207 187 EB do Meiral 203 195 194 EB do Viso 128 134 118 TOTAL 943 940 925
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Apenas a Escola Básica de Afurada de Baixo funciona com menos de quatro turmas.
Tabela 102
Número de turmas de 1.º ciclo do Agrupamento D. Pedro I
turmas
Nome
Freguesia
Número de
Escola Básica de Chouselas Canidelo 8 Escola Básica de Afurada de Cima S. Pedro da Afurada 4 Escola Básica de Viso Canidelo 5 Escola Básica de Lavadores Canidelo 4 Escola Básica de Afurada de Baixo S. Pedro da Afurada 2 Escola Básica de Meiral Canidelo 7
Escola Básica de São Paio Canidelo 9
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º Ciclo no Agrupamento de Escolas D. Pedro I
A Escola Básica D. Pedro I tem em funcionamento o 2.º e o 3.º ciclo do ensino básico. O número de alunos que a frequenta tem-se mantido próximo dos 900.
Página 160 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 103
Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento D. Pedro I
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 341 338 308 316 313 302 352 335 269 297 6.º ano 329 341 347 308 315 324 274 363 343 292 7.º ano 79 82 70 76 72 80 151 76 104 119 8.º ano 65 76 73 64 72 68 76 129 77 103 9.º ano 0 0 0 69 72 69 67 75 115 76
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Até ao ano letivo 2008-2009 a maior parte dos alunos que frequentavam a Escola Básica D. Pedro I, no final do 6.º ano de escolaridade, transitavam para a Escola Secundária Inês de Castro. Apenas se mantinham na escola básica três turmas que apenas no final do 8.º ano eram transferidas para a escola secundária.
A partir de 2009-2010 as turmas que se mantêm na Escola Básica D. Pedro I no final do 6.º ano, só no final do ensino básico transitam para a escola secundária.
Gráfico 39
Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento D. Pedro I
1200
1000
800
600
400
200
0
2º ciclo 3º ciclo Total
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 161 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Em 2012-2013 o agrupamento recebeu um maior número de turmas de 7.º ano, devido às obras de requalificação da escola secundária, e a partir de 2014-2015 passou a ficar com mais alunos de 7.º ano.
Gráfico 40
Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento D. Pedro I
400
350
300
250
200 5º ano 150 7º ano 100
50
0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Os Cursos de Educação-Formação funcionaram até 2012-2013 sendo posteriormente substituídos pelos Cursos Vocacionais.
Tabela 104
Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento D. Pedro I
2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 13 26 30 30 37 14 - - Vocacional 2.º ciclo - - - - - 15 - - Vocacional 3.º ciclo - - - - - 22 36 16
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Página 162 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Os cursos de educação-formação desenvolvidos no agrupamento foram: - Operador informático - Pasteleiro/padeiro.
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas D. Pedro I
a) ESCOLAS - Sete escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância - Um jardim-de-infância - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 75%
c) FREQUÊNCIA
Tabela 105
Número total de alunos do Agrupamento D. Pedro I
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 369 387 402 397 407 417 419 416 412 410 1.º ciclo 1067 1033 1031 995 976 959 945 943 940 925 2.º ciclo 670 679 655 624 628 626 626 698 612 589 3.º ciclo 144 158 143 209 216 217 294 280 296 298 TOTAL 2250 2257 2231 2225 2227 2219 2284 2337 2260 2222
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 61%34 - 2.º/3.º Ciclo – 67,8%35
34 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 35 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 163 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA
Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 106
Distribuição dos alunos do Agrupamento D. Pedro I, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano
Canidelo 76,1 87,5 85,5 96,2 União Santa Marinha e Afurada 20,0 8,1 10,8 1,9 Outras freguesias 3,4 2,5 3,2 1,9 Outros municípios 0,5 1,9 0,4 -
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 1,5% 1.º ciclo 5,1% 2.º ciclo 4,0% 3.º ciclo 6,1%
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 164 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 107
Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento D. Pedro I
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 3,2 1,7 0,1 2.º ciclo 5,6 12,8 8,6 3.º ciclo 3,2 10,7 3,0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 108
Resultados de exames no Agrupamento D. Pedro I
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 3,55 3,32 3,27
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 165 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.4– Agrupamento de Escolas da Madalena
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas da Madalena
Mapa 7
Localização das escolas do Agrupamento da Madalena
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão
O agrupamento é constituído por quatro jardins-de-infância e três escolas do 1.º ciclo, para além da escola sede do agrupamento onde seleciona o 2.º e o 3.º ciclo dos ensino básicos.
A sede do agrupamento é a Escola Básica da Madalena.
Página 166 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 109
Escolas do Agrupamento da Madalena
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
x x Escola Básica de Pena Madalena Escola Básica da Madalena Madalena x x
x x Escola Básica de Marmoiral Madalena Jardim de Infância de Quinta do Vale Madalena x
Escola Básica de Maninho Madalena x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
O Agrupamento de Escolas da Madalena é um dos agrupamentos mais pequenos do município e todas as suas escolas estão localizadas na mesma freguesia da Madalena.
Tabela 110
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento da Madalena
2016-2017 salas 1.º nº salas JI ciclo ocupadas % ocupação E. B. da Pena 12 3 7 10 83 E. B. do Maninho 12 4 7 11 92 E. B. do Marmoiral 3 1 2 3 100 JI da Quinta Vale 1 1 0 1 100 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de- infância 93,7% e no primeiro ciclo 91,6%.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 89%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Página 167 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas da Madalena
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 203 crianças.
Gráfico 41
Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento da Madalena
250
200
150
100
50
0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 ------
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Nos últimos anos o número de crianças nos jardins-de-infância da Madalena tem-se mantido, apenas com pequenas variações. Em 2014 e em 2015 o número de crianças ultrapassou 200, devido essencialmente ao aumento da frequência de crianças com três anos de idade.
Tabela 111
Frequência dos jardins-de-infância do Agrupamento da Madalena
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 25 47 34 38 47 49 46 78 60 4 anos 63 63 69 65 68 59 69 76 78 5 anos 77 70 77 84 75 79 73 61 65 TOTAL 165 180 180 187 190 187 188 215 203
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão;
Página 168 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 112
Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento da Madalena
2013- 2014- 2015- 14 15 16 E. B. da Pena 74 75 60 E. B. do Maninho 94 100 100 E. B. do Marmoiral 0 20 25 JI da Quinta Vale 20 20 18 TOTAL 188 215 203
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas da Madalena
O número de alunos do 1.º ciclo, no agrupamento tem-se mantido, também, sem muitas variações. Em 2015 eram 380 e os números provisórios de 2016-2017 indicam 389.
Tabela 113
Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento da Madalena
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 86 96 105 96 93 92 96 86 96 2.º ano 109 101 106 108 105 98 99 105 86 3.º ano 103 103 94 107 116 105 91 96 106 4.º ano 125 101 103 95 97 112 91 94 92 TOTAL 423 401 408 406 411 407 377 381 380
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
O fluxo de entrada no ciclo tem-se também mantido quase constante.
Página 169 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 42
Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento da Madalena
450
400 350
300 250 200 1º ano 150 1º Ciclo 100 50 0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Tabela 114
Número de alunos do 1.º ciclo, por escola, no Agrupamento da Madalena
2013- 2014- 2015- 14 15 16 E. B. da Pena 189 185 161 E. B. do Maninho 188 170 173 E. B. do Marmoiral 0 26 46 TOTAL 377 381 380
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
A Escola Básica do Marmoiral é uma pequena escola que só comporta duas turmas.
Página 170 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 115
Número de turma do 1.º ciclo no Agrupamento da Madalena
2013- 2014- 2015- 14 15 16 E. B. da Pena 189 185 161 E. B. do Maninho 188 170 173 E. B. do Marmoiral 0 26 46 TOTAL 377 381 380
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas da Madalena
A Escola Básica da Madalena, em 2015-2016, era frequentada nos dois ciclos do ensino básico por 380 alunos. Este número correspondia a uma diminuição, relativamente aos anos anteriores, de mais de 15% e devia-se sobretudo a uma descontinuidade de frequência entre o 6.º e o 7.º ano, com os alunos a procurarem outra ou outras escolas.
Tabela 116
Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do Agrupamento da Madalena
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 101 119 90 102 85 95 105 108 88 6.º ano 99 98 116 98 108 88 93 108 111 7.º ano 97 95 98 123 95 96 91 62 65 8.º ano 71 80 71 67 92 87 93 69 47 9.º ano 57 62 63 65 70 88 67 82 49 TOTAL 425 454 438 455 450 454 449 429 360
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
A partir da observação dos números provisórios da frequência de 2016-2017 verifica-se que esta situação se atenuou e que se a diferença entre o número de alunos do 7.º ano em 2015-2016 e o número de alunos do 6.º ano em 2014-2015, correspondia a uma diminuição de 40%, relativamente a 2016-2017 era muito menor.
Página 171 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 43
Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento da Madalena
500
450 400
350
300 250 2º ciclo 200 3º ciclo 150 Total 100 50 0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Esta situação de diminuição do número de alunos do 3.º ciclo torna-se mais clara se observarmos a evolução do número de alunos de cada um dos anos de início de ciclo
Gráfico 44
Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento da Madalena
140
120
100
80
60 5º ano 7º ano 40
20
0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 172 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Primeiro os cursos de educação-formação até 2012-2013, depois uma turma de PCA – Percurso Curricular Alternativo e depois os Cursos Vocacionais.
Tabela 117
Frequência de percursos alternativos no ensino básico, no Agrupamento da Madalena
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 18 14 13 30 32 16 - - - PCA - - - - 18 18 18 - - Vocacional 3.º ciclo ------24 41
FONTE: FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Os cursos em que se desenvolveram, no agrupamento, os cursos de educação – formação foram: - Apoio à Família e à Comunidade - Serviço de Mesa
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas da Madalena
a) ESCOLAS - Três escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância - Um jardim-de-infância - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 89%
Página 173 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
c) FREQUÊNCIA
Tabela 118
Número total de alunos do Agrupamento da Madalena
2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 165 180 180 187 190 187 188 215 203 1.º ciclo 423 401 408 406 411 407 377 381 380 2.º ciclo 200 217 206 200 193 183 198 216 199 3.º ciclo 225 237 232 255 257 271 251 213 161 TOTAL 1013 1035 1026 1048 1051 1048 1014 1025 943
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 63,4%36 - 2.º/3.º Ciclo – 59,2%37
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 119
Distribuição dos alunos do Agrupamento da Madalena, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano
Madalena 74,1 68,1 76,4 80,0 União Mafamude e Vilar do Paraíso 5,9 8,8 9,4 3,3 União Gulpilhares e Valadares 6,3 9,9 6,6 5,0 Canidelo 10,7 9,9 7,6 8,3 Outras freguesias 2,5 3,3 - 3,4 Outros municípios 0,5 - - -
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
36 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 37 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 174 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 2,0% 1.º ciclo 4,2% 2.º ciclo 4,2% 3.º ciclo 5,7% FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 120
Taxas médias de retenção e desistência do Agrupamento da Madalena
2011- 2012- 2013- 12 13 14 1.º ciclo 3,1 3,5 4,2 2.º ciclo 11,4 4,5 10,9 3.º ciclo 8 6,7 19,1
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 121
Resultados dos exames no Agrupamento da Madalena
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 2,65 2,34 2,70
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 175 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.5– Agrupamento de Escolas de Valadares
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas de Valadares
Mapa 8
Localização das escolas do Agrupamento de Valadares
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão
O Agrupamento de Escolas de Valadares é um dos maiores agrupamentos do município. É constituído por: - Nove jardins-de-infância - Nove escolas de 1.º ciclo do ensino básico - Uma escola com 2.º e 3.º ciclo do ensino básico.
Página 176 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 122
Escolas do Agrupamento de Valadares
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
x x Escola Básica de Capela Gulpilhares Escola Básica de Lagos Vilar do Paraíso x x
x x Escola Básica n.º 2 de Campolinho Valadares Escola Básica de Valadares Valadares x x
Escola Básica de Cadavão Vilar do Paraíso x x
Escola Básica de Marinha Valadares x
Escola Básica n.º 1 de Campolinho Valadares x x
Escola Básica de Junqueira Vilar do Paraíso x x Escola Básica de Francelos Gulpilhares x x
x Jardim de Infância de Valadares Valadares Vilar Escola Básica de Vila Chã do Paraíso x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
As suas escolas dividem-se por várias freguesias e a sua sede do agrupamento é a Escola Básica de Valadares.
Tabela 123
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Valadares
2016-2017 salas 1.º nº salas JI ciclo ocupadas % ocupação E. B.da Capela 5 1 4 5 100 E. B. de Francelos 8 2 6 8 100 E. B. de Vila Chã 6 2 4 6 100 E. B. Campolinho1 6 2 4 6 100 E. B. da Marinha 2 0 2 2 100 E.B.de Campolinho2 6 1 5 6 100 JI do Valadares 2 2 0 2 100 E. B. da Junqueira 13 3 10 13 100 E. B. de Lagos 6 1 4 5 83 E. B. do Cadavão 6 2 4 6 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Página 177 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
A Escola Básica da Marinha é a escola de menor dimensão, possuindo apenas duas salas de aulas.
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 87,1% e no primeiro ciclo 120,3%.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 89%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas de Valadares
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 375 crianças.
Gráfico 45
Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Valadares
400
350
300
250
200
150
100
50
0 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Nos últimos anos o número de crianças nos jardins-de-infância tem-aumentado, sendo a taxa de crescimento entre 2008-2009 e 2015-2016 de 43%.
Página 178 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 124
Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Valadares
2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 37 10 19 14 9 25 1 37 4 anos 121 125 73 109 125 85 130 130 5 anos 57 153 198 166 197 265 222 208 TOTAL 215 288 290 289 331 377 353 375
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão;
Tabela 125
Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento de Valadares
2013-14 2014-15 2015-16 E. B.da Capela 25 23 20 E. B. de Francelos 47 46 45 E. B. de Vila Chã 50 46 50 E. B. Campolinho1 23 24 26 E.B.de Campolinho2 46 44 50 JI do Valadares 46 43 43 E. B. da Junqueira 70 64 68 E. B. de Lagos 20 18 23 E. B. do Cadavão 50 45 50 TOTAL 377 353 375
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas de Valadares
Ao contrário do que acontece no setor pré-escolar, o número de alunos do 1.º ciclo, nas escolas do agrupamento, tem diminuído.
Entre 2008-2009 e 2015-2016 essa diminuição foi superior a 20%.
Página 179 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 126
Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Valadares
2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 308 321 242 259 231 270 257 263 2.º ano 312 321 347 252 273 249 288 264 3.º ano 348 286 297 314 233 267 234 286 4.º ano 348 361 314 302 317 239 270 235 TOTAL 1316 1289 1200 1127 1054 1025 1049 1048
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
A diminuição do total de alunos do 1.º ciclo espelha a diminuição do fluxo de entrada no mesmo. Os números provisórios relativos a 2016-2017 mostram a continuação dessa situação. Segundo os dados fornecidos pelo agrupamento o número de crianças inscritas no 1.º ano de escolaridade baixou para 212 o que corresponde, só neste ano, a uma diminuição de 19%.
Gráfico 46
Evolução do número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Valadares
1400
1200
1000
800
600 1º ano 1º ciclo 400
200
0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 180 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 127
Número de alunos do 1.º ciclo por escola no Agrupamento de Valadares
2013-14 2014-15 2015-16 E. B.da Capela 100 93 101 E. B. de Francelos 156 156 154 E. B. de Vila Chã 147 116 112 E. B. Campolinho1 95 130 125 E.B.de Campolinho2 94 105 96 E. B. da Junqueira 189 217 233 E. B. de Lagos 91 90 88 E. B. do Cadavão 102 90 88 E.B. de Marinha 51 52 51 TOTAL 1025 1049 1048 FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Todas as escolas do agrupamento, com exceção da Escola Básica de Marinha, funcionam com quatro ou mais turmas.
Tabela 128
Número de turmas de 1.º ciclo nas escolas do Agrupamento de Valadares
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B.da Capela Gulpilhares 4 E. B. de Francelos Gulpilhares 6 E. B. de Vila Chã Vilar do Paraíso 5 E. B. de Campolinho1 Valadares 5 E.B. de Campolinho2 Valadares 4 E. B. da Junqueira Vilar do Paraíso 10 E. B. de Lagos Vilar do Paraíso 4 E. B. do Cadavão Vilar do Paraíso 4 E.B. de Marinha Valadares 2
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Página 181 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas de Valadares
A Escola Básica da Madalena, em 2015-2016, era frequentada nos dois ciclos do ensino básico por 890 alunos.
A distribuição dos alunos pelos dois ciclos, na escola, não é proporcional ao número de anos de escolaridade que compõem os ciclos. De facto, cerca de 60% dos alunos frequentam o 2.º ciclo (5.º-6.º anos) e apenas 40%, o 3.º ciclo (7.º, 8.º e 9.º anos).
Tabela 129
Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Valadares
2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 316 306 285 287 297 315 223 281 6.º ano 284 304 280 311 315 342 323 237 7.º ano 149 163 153 120 99 116 128 155 8.º ano 129 133 144 128 100 95 99 110 9.º ano 70 98 136 121 107 108 101 107 Total 948 1004 998 967 918 976 874 890
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
A diminuição dos alunos do 2.º para o 3.º ciclo está relacionada com a passagem de muitos deles da escola básica para a escola secundária de Valadares, a Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves.
Gráfico 47
Evolução do número de alunos do 2.º e 3.º ciclos no Agrupamento de Valadares
1500
1000
500
0
2º ciclo 3º ciclo Total
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Página 182 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
A tendência apresentada nos dois ciclos aponta para a continuação da diminuição do número de alunos, não muito acentuada, em ambos os ciclos.
A situação fica mais clara, se observarmos o fluxo de entrada em cada ciclo, através dos inscritos no 5.º ano e no 7.º ano de escolaridade.
Gráfico 48
Evolução da frequência no 5.º e 7.º ano no Agrupamento de Valadares
350
300
250
200
150 5º ano 7º ano 100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Os cursos de educação-formação funcionaram até 2012-2013 e posteriormente foram constituídas turmas dos Cursos Vocacionais.
Página 183 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 130
Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Valadares
2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 28 26 26 20 41 21 - - Vocacional 3.º ciclo ------24 41
FONTE:- FML - Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
As áreas dos cursos que se desenvolveram no agrupamento, através dos cursos de educação – formação, foram: - Comércio; - Informática - Restauração: mesa/bar
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas de Valadares
a) ESCOLAS - Oito escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo - Uma escola de 1.º ciclo do ensino básico - Um jardim-de-infância - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 98%
Página 184 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
c) FREQUÊNCIA
Tabela 131
Número total de alunos do Agrupamento de Valadares
2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 215 288 290 289 331 377 353 375 1.º ciclo 1316 1289 1200 1127 1054 1025 1049 1048 2.º ciclo 600 610 565 598 612 657 546 518 3.º ciclo 348 394 433 369 306 319 328 372 TOTAL 2479 2581 2488 2383 2303 2378 2276 2313
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 64,7%38 - 2.º/3.º Ciclo – 44,9%39
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 132 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Valadares, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano União Mafamude e Vilar do Paraíso 31,3 35,1 32,0 31,3 União Gulpilhares e Valadares 55,7 53,4 58,8 55,7 Outras freguesias 11,5 10,0 6,1 11,5 Outros municípios 1,5 1,5 3,1 1,5
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
38 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 39 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 185 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 2,9% 1.º ciclo 6,5% 2.º ciclo 8,7% 3.º ciclo 6,3% FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 133 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Valadares (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 4,3 4,8 4,4 2.º ciclo 8,0 7,5 6,7 3.º ciclo 18,2 2,36 2,68
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 134 Resultados de exames no Agrupamento de Valadares
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 3,02 2,36 2,68
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 186 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.6– Agrupamento de Escolas Sophia Mello Breyner
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas Sophia Mello Breyner
Mapa 9 Localização das escolas do Agrupamento Sophia Mello Breyner
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão
Página 187 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 135 Escolas do Agrupamento Sophia Mello Breyner
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
Jardim de Infância de Aguda Arcozelo x
Escola Básica de Monte S. Félix da Marinha x
Escola Básica de Matosinhos S. Félix da Marinha x x
Escola Básica de Moinhos S. Félix da Marinha x x
Escola Básica de Curvadelo Serzedo x
Escola Básica de Outeiro Serzedo x
Escola Básica de Boavista Arcozelo x
Escola Básica de Aguda Arcozelo x x
Escola Básica de Corvo Arcozelo x x
Escola Básica de Brito S. Félix da Marinha x
Escola Básica de Chãos Velhos Arcozelo x x
Escola Básica de Miramar Arcozelo x
Escola Básica Sophia de Mello Breyner Arcozelo x x
Escola Básica de Granja S. Félix da Marinha x
Escola Básica de Espinho S. Félix da Marinha x x
Escola Básica de Sá Arcozelo x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
As escolas do agrupamento dividem-se pelas freguesias de Arcozelo e S. Félix da Marinha.
A maior parte das escolas de 1.º ciclo do ensino básico, no agrupamento, não possui quatro salas e não permite, por isso mesmo, a criação de uma turma por ano de escolaridade.
Em alguns casos, a situação é gerida pela direção do agrupamento dividindo as turmas, formadas por ano de escolaridade, por escolas próximas. Assim sendo há escolas onde, em cada ano letivo, não existem alunos de todos os anos de escolaridade.
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Tabela 136 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e JI do Agrupamento de Sophia M. Breyner
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. de Aguda 4 1 3 4 100 E. B. da Boavista 3 0 3 3 100 E. B. de Chãos Velhos 6 2 4 6 100 E. B. de Sá 4 1 3 4 100 E. B. de Miramar 4 0 4 4 100 E. B. do Corvo 5 1 4 5 100 JI da Aguda 1 1 0 1 100 E. B. da Granja 4 0 4 4 100 E. B. de Espinho 6 2 3 5 83 E. B. de Matosinhos 4 1 2 3 75 E. B. de Moinhos 4 1 3 4 100 E. B. de Brito 2 0 2 2 100 E. B. do Monte 4 0 3 3 75 E. B.de Curvadelo 3 0 2 2 67 E. B. do Outeiro 5 0 5 5 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 88,0% e no primeiro ciclo 99,5%.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 93,4%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas Sophia Mello Breyner
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 240 crianças.
Página 189 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 49 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Sophia Mello Breyner
300 250 200 150 100 50 0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Entre 2010 e 2013 verificou-se um aumento muito significativo no número de crianças a frequentar os jardins-de-infância do agrupamento. Esse incremento, superior a 40%, deveu-se essencialmente à entrada de crianças com 4 anos de idade.
A partir daqui a frequência do pré-escolar tem-se mantido por volta das 240 crianças, situação que se mantem em 2016-2017, segundo os dados provisórios fornecidos pelo agrupamento, mas com uma situação distinta na distribuição pelos níveis etários das crianças.
Assim, o grupo de crianças dos quatro anos de idade viu reduzir o seu número em mais de 34% (155 crianças para 102 crianças) e o número de crianças de três anos passou de 6, em 2015-2016, para 51 em 2016-2017.
Tabela 137 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Sophia Mello Breyner
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 5 4 7 0 4 12 13 22 14 6 4 anos 47 47 64 45 57 81 94 83 101 79 5 anos 109 125 116 137 113 114 125 140 130 155 TOTAL 161 176 187 182 174 207 232 245 245 240
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão;
Página 190 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 138 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Sophia de Mello Breyner
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Aguda 25 25 20 E. B. de Chãos Velhos 50 50 50 E. B. de Sá 25 25 25 E. B. do Corvo 25 25 25 JI da Aguda 25 25 25 E. B. de Espinho 45 50 50 E. B. de Matosinhos 25 20 20 E. B. de Moinhos 25 25 25 TOTAL 245 245 240
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner
O número de alunos do 1.º ciclo tem vindo a reduzir-se, lentamente, ano após ano.
Entre 2006 e 2007 e 2015-2016 essa diminuição foi de 15%.
Tabela 139 Número de alunos do 1º ciclo no Agrupamento Sophia de Mello Breyner
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 299 295 312 250 270 266 249 240 241 235 2.º ano 294 304 304 343 274 279 275 275 272 266 3.º ano 314 300 300 296 333 265 269 256 266 261 4.º ano 287 311 282 295 281 332 264 270 260 254 TOTAL 1194 1210 1198 1184 1158 1142 1057 1041 1039 1026
FONTE – Fundação Manuel Leão
No entanto, se olharmos apenas para o 1.º ano de escolaridade verificamos que o decréscimo do número de alunos foi superior, sendo no mesmo período, igual a 21,5%
Página 191 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 50 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Sophia de Mello Breyner
1400 1200 1000 800 600 400 200 0
1º ano 1º ciclo
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
Tabela 140 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Sophia Mello Breyner
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Aguda 38 45 55 E. B. da Boavista 97 100 78 E. B. de Chãos Velhos 97 95 97 E. B. de Sá 69 67 67 E. B. de Miramar 94 97 101 E. B. do Corvo 96 97 100 E. B. da Granja 101 99 103 E. B. de Espinho 55 66 69 E. B. de Matosinhos 53 38 37 E. B. de Moinhos 68 69 63 E. B. de Brito 34 39 38 E. B. do Monte 89 71 70 E. B.de Curvadelo 38 36 32 E. B. do Outeiro 112 120 116 TOTAL 1041 1039 1026
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 192 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Todas as escolas do agrupamento, com exceção da Escola Básica de Marinha, funcionam com quatro ou mais turmas.
Tabela 141 Número de turmas de 1.º ciclo nas escolas do Agrupamento Sophia Mello Breyner
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B. de Aguda Arcozelo 3 E. B. da Boavista Arcozelo 3 E. B. de Chãos Velhos Arcozelo 4 E. B. de Sá Arcozelo 3 E. B. de Miramar Arcozelo 4 E. B. do Corvo Arcozelo 4 E. B. da Granja Arcozelo 4 E. B. de Espinho S. Félix da Marinha 4 E. B. de Matosinhos S. Félix da Marinha 2 E. B. de Moinhos S. Félix da Marinha 2 E. B. de Brito S. Félix da Marinha 1 E. B. do Monte S. Félix da Marinha 3 E. B.de Curvadelo S. Félix da Marinha 2 E. B. do Outeiro Serzedo 4
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner
Tabela 142 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Sophia Mello Breyner
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 347 305 360 312 286 278 295 262 238 238 6.º ano 283 327 298 355 307 278 297 307 247 247 7.º ano 76 82 110 84 110 111 111 112 132 132 8.º ano 97 67 75 98 80 96 107 106 107 122 9.º ano 116 89 66 71 89 80 95 105 103 104 TOTAL 919 870 909 920 872 843 905 892 827 843
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 193 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
A Escola Básica Sophia de Mello Breyner, em 2015-2016, era frequentada nos conjuntos do 2.º e 3.º ciclo por 843 alunos.
No final do 2.º ciclo cerca de metade dos alunos da Escola Básica Sophia Mello Breyner transita para a Escola Secundária Arquiteto Oliveira Ferreira.
Gráfico 51 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Sophia Mello Breyner
1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0
2º ciclo 3º ciclo Total 2º-3º cclo
FONTE – Fundação Manuel Leão
O número total de alunos a frequentar a Escola Básica Sophia Mello Breyner variou relativamente pouco nos últimos anos (entre 2006 e 2015 diminuiu cerca de 8%).
No entanto, se observarmos isoladamente a frequência do 2.º ciclo e do 3.º ciclo verificamos uma alteração completa na estrutura da população escolar.
No período compreendido entre 2006 e 2015 o número de alunos do 2.º ciclo diminuiu 23%, e o número de alunos do 3.º ciclo sofreu um aumento percentual igual.
Página 194 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 52 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Sophia Mello Breyner
400
350
300
250
200 5º ano 150 7º ano 100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Não funciona, no agrupamento, nenhum curso alternativo ao percurso regular.
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento Sophia Mello Breyner
a) ESCOLAS - Sete escolas de 1.º ciclo, com jardim-de-infância anexo - Sete escolas de 1.º ciclo sem pré-escolar - Um jardim-de-infância - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 93,4%
Página 195 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
c) FREQUÊNCIA
Tabela 143 Número total de alunos do Agrupamento Sophia Mello Breyner
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 161 176 187 182 174 207 232 245 245 240 1.º ciclo 1194 1210 1198 1184 1158 1142 1057 1041 1039 1026 2.º ciclo 630 632 658 667 593 556 592 569 485 485 3.º ciclo 289 238 251 253 279 287 313 323 342 358 TOTAL 2274 2256 2294 2286 2204 2192 2194 2178 2111 2109
FONTE – Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 53,7%40 - 2.º/3.º Ciclo – 48,1%41
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 144 Distribuição dos alunos do Agrupamento Sophia Mello Breyner, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano União Perosinho e Serzedo 8,5 11,6 13,4 20,5 União Gulpilhares e Valadares 3,6 7,9 5,7 7,9 Arcozelo 48,6 40,5 51,2 47,2 S. Félix da Marinha 32,8 33,5 26,0 22,0 Outras freguesias 11,5 10,0 6,1 11,5 Outros municípios 1,5 1,5 3,1 1,5
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
40 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 41 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 196 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 1,2% 1.º ciclo 3,9% 2.º ciclo 5,2% 3.º ciclo 1,8% FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 145 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Sophia Mello Breyner (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 3,2 3,6 4,1 2.º ciclo 8,3 11,3 6 3.º ciclo 2,1 3,8 1,9
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 146 Resultados dos exames no Agrupamento Sophia Mello Breyner
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 3,48 3,09 3,27
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 197 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.7– Agrupamento de Escolas de Vila D’Este
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas de Vila D’Este
O Agrupamento de Escolas de Vila D’Este é um dos dois TEIP do município de Vila Nova de Gaia42.
Mapa 10 Localização das escolas do Agrupamento de Vila d’Este
Fonte – FML - Fundação Manuel Leão
Todas as escolas do agrupamento estão situadas na freguesia de Vilar de Andorinho.
42 O outro, já anteriormente referido, situa-se no Canidelo (Escola Secundária Inês de Castro e Agrupamento de Escolas D. Pedo I)
Página 198 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 147 Escolas do Agrupamento de Vila D’Este
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
Escola Básica de São Lourenço Vilar de Andorinho x x Escola Básica n.º 1 de Vila de Este Vilar de Andorinho x x Escola Básica de Vila D`Este Vilar de Andorinho x x Escola Básica de Balteiro Vilar de Andorinho x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
Trata-se de um agrupamento constituído apenas por quatro unidades três delas com 1.º ciclo, duas com jardim-de-infância e uma com 2.º e 3.º ciclo.
Tabela 148 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Vila D’Este
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. de Vila D'Este 12 3 9 12 100 E. B. São Lourenço 9 2 6 8 89 E. B. do Balteiro 4 0 4 4 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 95,0% e no primeiro ciclo 114,5%.
Em 2005-2006 a Escola Básica de Vila d’Este funcionava em regime de desdobramento.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 96%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Página 199 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas de Vila D’Este
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 97 crianças.
Gráfico 53 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Vila D’Este
120
100
80
60
40
20
0
FONTE – FML - Fundação Manuel Leão
O número de crianças nos jardins-de-infância tem-se mantido com algumas variações.
Tabela 149 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Vila D’Este
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 2 1 5 1 0 3 1 8 5 21 4 anos 40 29 35 28 28 29 16 48 42 26 5 anos 49 54 45 64 62 58 73 49 63 50 TOTAL 91 84 85 93 90 90 90 105 110 97
FONTE – Fundação Manuel Leão;
Página 200 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 150 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento de Vila D’Este
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Vila D'Este 65 60 60 E. B. São Lourenço 40 40 37 TOTAL 105 100 97
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas de Vila D’Este
Ao contrário do que acontece no setor pré-escolar, o número de alunos do 1.º ciclo, nas escolas do agrupamento, tem diminuído.
Entre 2006-2007 e 2015-2016 essa diminuição foi superior a 22%.
Tabela 151 Número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Vila D’Este
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 125 109 124 96 117 115 97 92 94 84 2.º ano 133 143 119 141 102 106 116 112 105 102 3.º ano 123 136 126 106 133 113 102 102 106 98 4.º ano 104 123 142 123 104 122 114 94 96 93 TOTAL 485 511 511 466 456 456 429 400 401 377
FONTE – Fundação Manuel Leão
A diminuição do total de alunos do 1.º ciclo espelha a diminuição do fluxo de entrada no mesmo. Entre 2006-2007 e 2015-2016 o número de alunos matriculados no 1.º ano de escolaridade diminuiu 33%.
Página 201 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 54 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Vila D’Este
600
500
400
300 1º ano 200 1º ciclo
100
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 152 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento de Vila D’Este
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Vila D'Este 203 192 172 E. B. São Lourenço 135 128 128 E. B. do Balteiro 62 81 77 TOTAL 400 401 377
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 153 Número de turmas de 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento de Vila D’Este
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B. de Vila D'Este Vilar de Andorinho 8 E. B. São Lourenço Vilar de Andorinho 5 E. B. do Balteiro Vilar de Andorinho 3
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Página 202 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas de Vila D’Este
A Escola Básica de Vila D’Este, em 2015-2016, era frequentada nos dois ciclos do ensino básico por 540 alunos.
Há uma continuidade entre o número de alunos do 2.º e do 3.º ciclo, não havendo muitas saídas da escola entre o fim do segundo ciclo e o início do terceiro.
Tabela 154 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Vila D’Este
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 178 143 142 175 160 130 147 142 116 101 6.º ano 120 181 118 135 149 172 159 139 109 130 7.º ano 108 94 134 114 116 121 144 148 140 94 8.º ano 83 61 76 103 97 94 96 117 103 115 9.º ano 86 78 57 60 90 93 89 80 98 100 TOTAL 575 557 527 587 612 610 635 626 566 540 FONTE – Fundação Manuel Leão
Desde 2010-2011 o número de alunos da escola tem vindo a baixar, tendo no período até 2015-2016 diminuído 11%.
Gráfico 55 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento de Vila D’Este
700 600 500 400 300 200 100 0
2º ciclo 3º ciclo Total
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 203 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
O número de alunos que entra no 2.º ciclo tem vindo a diminuir consideravelmente. Em 2005- 2006, o número de inscritos no 5.º ano foi de 178 e em 2015-2016, 101. A situação parece agravar-se em 2016-2017, já que os números provisórios indicam que se matricularam, no 5.º ano de escolaridade, apenas 87 alunos.
Gráfico 56 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento de Vila d’Este
210 180 150 120 90 60 30 0
07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 ------
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
5º ano 7º ano
FONTE – Fundação Manuel Leão Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Os cursos de educação-formação funcionaram até 2012-2013 e posteriormente foram constituídas turmas dos Cursos Vocacionais.
Tabela 155 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Vila D’Este
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 32 49 69 52 39 55 47 16 - - Vocacional 2.º ciclo ------21 - Vocacional 3.º ciclo ------48 44 PCA ------15 - - FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Página 204 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas Vila D’Este
a) ESCOLAS - Duas escolas de 1.º ciclo, com jardim-de-infância anexo - Uma escola de 1.º ciclo do ensino básico - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 96%
c) FREQUÊNCIA Tabela 156 Número total de alunos do Agrupamento de Vila D’Este
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 91 84 85 93 90 90 90 105 110 97 1.º ciclo 485 511 511 466 456 456 429 400 401 377 2.º ciclo 298 324 260 310 309 302 306 281 225 231 3.º ciclo 277 233 267 277 303 308 329 345 341 309 TOTAL 1151 1152 1123 1146 1158 1156 1154 1131 1077 1014
FONTE – Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 36,3%43 - 2.º/3.º Ciclo – 39,2%44
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
43 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 44 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 205 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 157 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Vila D’Este, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano Vilar de Andorinho 100,0 100,0 95,2 100,0 Outras freguesias - - 4,8 -
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 3,6% 1.º ciclo 5,3% 2.º ciclo 6,1% 3.º ciclo 4,3%
FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 158 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Vila D’Este (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 6,7 6,8 8,3 2.º ciclo 25,2 21,2 28,5 3.º ciclo 23,1 27,4 25,6
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
Página 206 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
- Resultado médio dos exames
Tabela 159 Resultados dos exames no Agrupamento de Vila D’Este
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 2,69 2,18 2,51
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 207 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.8– Agrupamento de Escolas de Canelas
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas de Canelas
Mapa 11 Localização das escolas do Agrupamento de Canelas
Fonte – Fundação Manuel Leão
O Agrupamento de Escolas de Canelas tem as escolas que o constituem distribuídas por diversas freguesias: Canelas, Gulpilhares, Mafamude, Vilar de Andorinho, Perosinho e Serzedo.
Página 208 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 160 Escolas do Agrupamento de Escolas de Canelas
Nome JI
1.ºC 2.ºC 3.ºC
Freguesia
Secundário
Escola Básica de Monte Gulpilhares x x
Jardim de Infância de Ribes Canelas x
Escola Básica da Lagarteira Canelas x
Escola Básica de Laborim de Baixo Mafamude x
Escola Básica de Megide Canelas x x
Escola Básica de Serpente Vilar de Andorinho x x
Escola Básica e Secundária de Canelas Canelas x x x x
Escola Básica de Brandariz Perosinho x x
Escola Básica n.º 2 de Loureiro Perosinho x
Escola Básica do Curro Canelas x x
Escola Básica de Alquebre Serzedo x x
Jardim de Infância n.º 1 de Loureiro Perosinho x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
São 12 as unidades escolares que constituem o agrupamento, cuja sede é uma escola com turmas que vão desde o primeiro ano de escolaridade até ao final do ensino secundário, a Escola Básica e Secundária de Canelas. Trata-se da única escola pública em Vila Nova de Gaia que permite a integração de todo o sistema escolar e consequentemente permite, em alguns casos, que os alunos possam nela permanecer os doze anos de escolaridade de ensino não superior.
A escola sede do agrupamento foi intervencionada dentro do programa de renovação sendo prevista uma capacidade para 84 turmas.
Página 209 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 161 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Canelas
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. da Lagarteira 5 0 5 5 100 E. B. de Megide 8 2 6 8 100 E. B. 1/J.I. de Ribes (Secundária Canelas) 16 2 3 5 31 E. B. do Curro 7 2 4 6 86 E. B. do Monte 4 1 3 4 100 E. B. de Laborim Baixo 3 0 3 3 100 E. B. de Brandariz 4 1 2 3 75 J.I. de Loureiro 1 4 2 0 2 50 E. B. de Loureiro 2 6 0 5 5 83 E. B. do Alquebre 8 2 5 7 88 E. B. da Serpente 7 1 5 6 86 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Algumas das escolas não têm 4 salas destinadas ao 1.º ciclo. Estão neste caso a EB de Monte, em Gulpilhares, EB de Laborim de Baixo, em Mafamude e a EB de Brandariz em Perosinho.
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 92% e no primeiro ciclo 109,1%.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 75%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas de Canelas
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 298 crianças.
Página 210 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 57 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Canelas
320
310
300
290
280
270
260
250
240
FONTE – Fundação Manuel Leão
Depois de se ter verificado uma descida acentuada no número de crianças a frequentar os jardins-de-infância do agrupamento, entre 2009-2010 e 2013-2014 nos dois últimos anos verificou-se uma recuperação e essa tendência mantem-se em 2016-2017.
Tabela 162 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Canelas
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 25 20 33 45 18 31 41 19 47 44 4 anos 107 89 96 123 118 95 100 74 107 117 5 anos 147 167 162 143 152 150 130 175 134 137 TOTAL 279 276 291 311 288 276 271 268 288 298
FONTE – Fundação Manuel Leão;
Página 211 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 163 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento de Canelas
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Megide 50 50 50 E. B. 1/J.I. de Ribes (Secundária Canelas) 25 50 50 E. B. do Curro 44 36 44 E. B. do Monte 20 20 19 E. B. de Brandariz 23 22 21 J.I. de Loureiro 1 25 50 49 E.B. Loureiro 2 20 - - E. B. do Alquebre 41 40 45 E. B. da Serpente 20 20 20 TOTAL 268 288 298
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas de Canelas
O número de alunos do 1.º ciclo tem vindo a reduzir-se, ano após ano, desde 2007- 2008. Até 2015-2016 havia já uma diminuição de 24% e os números provisórios, referentes a 2016-217, mostram que essa diminuição continua tendo o agrupamento perdido 5% dos alunos relativamente ao ano anterior.
Tabela 164 Número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Canelas
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 262 255 225 245 225 210 214 201 207 2.º ano 325 301 270 243 249 237 257 235 232 3.º ano 277 316 285 257 239 232 209 226 212 4.º ano 282 267 306 292 263 233 232 218 218 TOTAL 1146 1139 1086 1037 976 912 912 880 869
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 212 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Apela primeira vez, em 2016-2017 o número de alunos no 1.º ano do ensino básico desceu, no agrupamento, abaixo de 200. Segundo os dados provisórios, são apenas 173 as crianças do primeiro ano do ciclo.
Gráfico 58 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Canelas
1400 1200 1000 800 600 400 200 0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 ------
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
1º ano 1º ciclo
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 165 Número de alunos do 1.º ciclo por escola no Agrupamento de Canelas
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. da Lagarteira 114 124 123 E. B. de Megide 124 109 142 E. B. 1/J.I. de Ribes (Secundária Canelas) 64 63 66 E. B. do Curro 86 84 87 E. B. do Monte 59 58 49 E. B. de Laborim Baixo 86 61 59 E. B. de Brandariz 40 39 39 J.I. de Loureiro 1 66 - - E. B. de Loureiro 2 38 102 94 E. B. do Alquebre 103 104 95 E. B. da Serpente 132 136 115 TOTAL 912 880 869
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 213 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Há três escolas que funcionam com menos de quatro turmas: EB do Monte, EB de Laborim de Baixo e a EB de Brandariz.
Tabela 166 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento de Canelas
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B. da Lagarteira Canelas 4 E. B. de Megide Canelas 6 E. B. 1/J.I. de Ribes (Secundária Canelas) Canelas 4 E. B. do Curro Canelas 4 E. B. do Monte Gulpilhares 2 E. B. de Laborim Baixo Mafamude 3 E. B. de Brandariz Perosinho 2 E. B. de Loureiro 2 Perosinho 5 E. B. do Alquebre Serzedo 4 E. B. da Serpente Vilar de Andorinho 5
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas de Canelas
A Escola Básica e Secundária de Canelas foi frequentada, em 2015-2016, por 1049 alunos do 2.º e do 3.º ciclo do ensino básico.
O número total de alunos dos dois ciclos do ensino básico tem-se mantido estável, com pequenas flutuações. No entanto, desde 2010-2011, tem-se verificado uma diminuição do número de alunos no 2.º ciclo.
Página 214 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 167 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Canelas
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 234 245 212 283 262 231 196 212 163 6.º ano 227 234 255 246 243 274 250 218 211 7.º ano 293 238 261 261 235 292 261 230 222 8.º ano 213 218 180 200 206 194 248 223 202 9.º ano 202 185 201 185 183 205 182 245 251 TOTAL 1169 1120 1109 1175 1129 1196 1137 1128 1049
FONTE – Fundação Manuel Leão
Se compararmos o número de alunos do ciclo, naquele ano 529 alunos, com o número correspondente em 2015-2016, 374 alunos, verificamos uma variação negativa de quase 30%.
Gráfico 59 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento de Canelas
1400
1200
1000
800 2º ciclo 600 3º ciclo
400 Total
200
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 215 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
A situação fica mais clara, se observarmos o fluxo de entrada em cada ciclo, através dos inscritos no 5.º ano e no 7.º ano de escolaridade.
A diminuição da entrada de alunos no 7.º ano, verificada a partir de 2010-2011, começou a ter reflexos no 9.º ano dois anos depois e, consequentemente, o número de alunos no 3.º ciclo terá tendência para diminuir fortemente.
Gráfico 60 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento de Canelas
350
300
250
200
150 5º ano 7º ano 100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos, os cursos de educação-formação primeiro e posteriormente os cursos vocacionais
Tabela 168 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Canelas
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 35 59 54 88 112 58 16 - - Vocacional 2.º ciclo ------21 24 - Vocacional 3.º ciclo ------48 48 45
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Página 216 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Os cursos desenvolvidos nos diferentes anos letivos (empregado de mesa, operador informático, empregado comercial, operador de jardinagem, operador de armazém) tiveram sempre uma procura elevada.
Ensino secundário no Agrupamento de Escolas de Canelas
Em 2015-2016, eram 365 o número de alunos que frequentavam o ensino secundário na Escola Básica e Secundária de Canelas.
Tabela 169 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento de Canelas
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 10.º ano 110 133 105 126 122 116 153 117 106 11.º ano 65 78 118 90 98 105 106 141 108 12.º ano 35 57 80 105 76 93 86 79 151 TOTAL 210 268 303 321 296 314 345 337 365
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
O número de alunos do ensino secundário tem registado um ligeiro aumento nos últimos anos. No entanto, mais de metade dos alunos que termina o 9.º ano não continua, no ensino secundário, na Escola Básica e Secundária de Canelas.
Por outro lado, apesar do aumento global de alunos no ensino secundários, o número daqueles que frequenta cursos profissionalizantes tem diminuído.
Em 2009-2010 os cursos profissionais eram frequentados por 154 alunos e em 2015-2016 o seu número tinha-se reduzido para 109.
Página 217 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 61 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento de Canelas
400 350 300 250 200 150 100 50 0
2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16
Cursos Gerais Cursos profissionais Secundário Total
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Nos últimos anos têm funcionado na escola cursos das áreas de: - Turismo - Ciências informáticas; -Marketing - Hotelaria e restauração.
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas de Canelas
a) ESCOLAS - Seis escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo - Três escolas de 1.º ciclo - Dois jardins-de-infância - A sede do agrupamento com os três ciclos do ensino básico e com ensino secundário.
Página 218 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 75%
c) FREQUÊNCIA
Tabela 170 Número total de alunos do Agrupamento de Canelas
2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 276 291 311 288 276 271 268 288 298 1.º ciclo 1146 1139 1086 1037 976 912 912 880 869 2.º ciclo 461 479 467 529 505 505 446 430 374 3.º ciclo 708 641 642 646 624 691 691 698 675 Secundário 210 268 303 321 296 314 345 337 365 TOTAL 2801 2818 2809 2821 2677 2693 2662 2633 2581
FONTE – Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a apoio de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 52,4%45 - 2.º/3.º Ciclo – 49,1%46 - Ensino secundário – 68,4%47
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA
Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015.
45 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 46 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público 47 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 219 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 171 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Canelas, por freguesia de residência (%)
10.º ano 10.º ano Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano Geral Prof. União Perosinho e Serzedo 30,2 22,1 19,7 16,8 11,8 17,9 União Gulpilhares e Valadares 8,1 5,8 11,9 5,5 4,4 8,9 Canelas 47,5 55,3 55,1 58,4 57,4 46,4 União Mafamude e Vilar do Paraíso 7,4 8,2 10,1 13,0 17,6 12,5 Vilar de Andorinho - 5,3 3,2 6,3 2,9 14,3 Outras freguesias 6,8 3,3 - - 4,4 - Outros municípios - - - - 1,5 -
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 1,4% 1.º ciclo 6,4% 2.º ciclo 5,2% 3.º ciclo 2,7% Secundário 3,5% FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 172 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Canelas (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 3,9 6,8 4,6 2.º ciclo 10,1 17,4 19,9 3.º ciclo 22,8 19,2 13,1 Secundário -Geral 23,6 39,7 17,5 Secundário - Profissional 15,8 5,4 -
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
Página 220 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
- Resultado médio dos exames
Tabela 173 Resultados dos exames no Agrupamento de Canelas
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 2,63 2,31 2,65 Secundário 9,12 8,60 8,17
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 221 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.9– Agrupamento de Escolas Júlio Dinis
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis
Mapa 12 Localização das escolas do Agrupamento Júlio Dinis
Fonte – Fundação Manuel Leão
O Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis é constituído por escolas de ensino básico e jardins- de-infância situados nas freguesias de Grijó, Seixezelo e Sermonde.
O agrupamento tem contrato de autonomia, assinado com o Ministério da Educação.
Página 222 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 174 Escolas do Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
x Escola Básica de Murraceses de Cima Grijó Escola Básica de Corveiros Grijó x
x x Escola Básica de Loureiro Grijó Escola Básica Santo António Grijó x x
Escola Básica de Vendas Seixezelo x x
Escola Básica de Asprela Sermonde x x
Escola Básica Júlio Dinis Grijó x x
Jardim de Infância de Murraceses Grijó x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
A Escola Básica de Corveiros apenas tem duas salas. Todas as restantes têm uma dimensão aceitável.
Tabela 175 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Júlio Dinis
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. de Murracezes 4 0 4 4 100 JI Murracezes 2 2 0 2 100 E. B. de Santo António 9 2 6 8 89 E. B. de Loureiro 6 2 4 6 100 E. B. de Corveiros 2 0 2 2 100 E. B. das Vendas 6 2 4 6 100 E. B. de Asprela 5 1 4 5 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 87,5% e no primeiro ciclo 99,5%.
Página 223 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 97%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 213 crianças.
Gráfico 62 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Júlio Dinis
250
200
150
100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
O número de crianças nos jardins-de-infância do agrupamento tem-se mantido próximo das duas centenas.
Tabela 176 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Júlio Dinis
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 5 17 20 16 21 2 28 34 39 47 4 anos 60 71 74 76 68 80 78 82 73 79 5 anos 113 135 97 98 97 104 101 98 113 87 TOTAL 178 223 191 190 186 186 207 214 225 213
FONTE – Fundação Manuel Leão;
Página 224 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 177 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento de Júlio Dinis
2013-14 2014-15 2015-16 JI Murracezes 41 50 39 E. B. de Santo António 50 50 50 E. B. de Loureiro 48 50 50 E. B. de Vendas 50 50 49 E. B. de Asprela 25 25 25 TOTAL 214 225 213
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis
O número de alunos do 1.º ciclo tem decrescido no agrupamento.
Entre 2006-2007 e 2015-2016, o número de alunos diminuiu 18%, correspondente a 116 alunos.
Tabela 178 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Júlio Dinis
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 159 145 135 119 128 132 123 125 108 135 2.º ano 177 175 158 143 127 133 134 145 143 128 3.º ano 142 165 147 154 149 117 128 123 136 131 4.º ano 165 139 169 147 153 155 118 125 120 133 TOTAL 643 624 609 563 557 537 503 518 527 527
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 225 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 63 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Júlio Dinis
700 600 500 400 300 200 100 0
1º ano 1º ciclo
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 179 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Júlio Dinis
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Murracezes 56 56 43 E. B. de Santo António 116 117 140 E. B. de Loureiro 89 96 96 E. B. de Corveiros 91 83 66 E. B. de Vendas 90 92 96 E. B. de Asprela 76 83 86 TOTAL 518 527 527
FONTE – Fundação Manuel Leão
As escolas básicas de Corveiro e de Murraceses não têm quatro turmas em funcionamento.
Página 226 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 180 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Júlio Dinis
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B. de Murracezes Grijó 2 E. B. de Santo António Grijó 5 E. B. de Loureiro Grijó 4 E. B. de Corveiros Grijó 3 E. B. de Vendas Seixezelo 4 E. B. de Asprela Sermonde 4
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis
A Escola Básica de Júlio Dinis, em 2015-2016, era frequentada nos dois ciclos do ensino básico (2.º e 3.º) por 486 alunos.
Entre 2006/2007 e 2015/2016 o número de alunos desceu de 671 para 486, correspondendo a uma diminuição global de 27,5%.
Tabela 181 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Júlio Dinis
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 155 151 125 142 126 123 124 121 111 100 6.º ano 138 143 127 126 144 116 136 120 114 98 7.º ano 123 126 135 109 89 134 120 108 107 107 8.º ano 130 88 93 106 101 77 104 108 83 90 9.º ano 125 108 75 73 99 92 77 98 103 91 TOTAL 671 616 555 556 559 542 561 555 518 486
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 227 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Em termos percentuais a descida no 2.º ciclo foi superior à do 3.º ciclo. No 2.º ciclo a diminuição de 95 alunos correspondeu a menos 32% e no 3.º ciclo a diminuição de 90 alunos correspondeu a 24%.
Ainda mais preocupante, do ponto de vista da diminuição do número de alunos é o facto de naquele período a entrada de alunos no 5.º ano de escolaridade ter baixado 35%.
Gráfico 64 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento de Júlio Dinis
800 700 600 500 400 300 200 100 0
2º ciclo 3º ciclo Total
FONTE – Fundação Manuel Leão
Os números provisórios, referentes a 2017-2017, confirmam esta tendência de descida do número de alunos, embora de forma mais moderada.
Esta diminuição do número de alunos pode ser confirmada observando, conforme já referimos, os anos de entrada em cada um dos ciclos
Página 228 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 65 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Júlio Dinis
180 160 140 120 100 80 60 40 20 0
5º ano 7º ano
FONTE – Fundação Manuel Leão
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Tabela 182 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Júlio Dinis
2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 14 81 39 - - - - Vocacional 2.º ciclo - - - - 22 - - Vocacional 3.º ciclo - - - - 24 48 18
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Os cursos desenvolvidos, através dos cursos de educação-formação foram no agrupamento: - Técnicas comerciais; - Eletricidade de instalações; - Restauração: mesa/bar; - Olaria.
Página 229 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis
a) ESCOLAS - Quatro escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo - Duas escolas com 1.º ciclo - Um jardim-de-infância - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 97%
c) FREQUÊNCIA
Tabela 183 Número total de alunos do Agrupamento Júlio Dinis
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 178 223 191 190 186 186 207 214 225 213 1.º ciclo 643 624 609 563 557 537 503 518 527 527 2.º ciclo 293 294 252 268 270 239 260 241 225 198 3.º ciclo 378 322 303 288 289 303 301 314 293 288 TOTAL 1492 1463 1355 1309 1302 1265 1271 1287 1270 1226
FONTE – Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 51,1%48 - 2.º/3.º Ciclo – 32,0%49
48 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 49 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 230 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA
Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 184 Distribuição dos alunos do Agrupamento Júlio Dinis, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano União Perosinho e Serzedo 5,1 22,4 4,4 - União Grijó e Sermonde 72,7 48,3 80,9 93,4 União Pedroso/Seixezelo 15,3 23,3 13,0 4,7 Outras freguesias 1,8 3,4 - - Outros municípios 5,1 2,6 1,7 1,9
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 2,3% 1.º ciclo 3,3% 2.º ciclo 3,9% 3.º ciclo 4,8% FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 185 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Júlio Dinis (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 4,3 7,6 5,1 2.º ciclo 11,3 25,8 20,3 3.º ciclo 19,5 26,2 22,4
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
Página 231 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
- Resultado médio dos exames
Tabela 186 Resultados dos exames no Agrupamento Júlio Dinis
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 2,75 2,15 2,50
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 232 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.10– Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá
Mapa 13 Localização das escolas do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
Fonte – Fundação Manuel Leão
Todas as escolas do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá estão localizadas na freguesia de Oliveira do Douro.
Página 233 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 187 Escolas do Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
x x Escola Básica Manuel António Pina Oliveira do Douro Jardim de Infância de Formigosa Oliveira do Douro x
x x Escola Básica Escultor António Fernandes Sá Oliveira do Douro Escola Básica de Gervide Oliveira do Douro x x
Escola Básica de Outeiro Oliveira do Douro x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
O agrupamento é constituído por cinco unidades educativas e tem três jardins-de-infância, três escolas do 1.º ciclo do ensino básico para além da escola de 2.º e 3.º ciclo sede do agrupamento, a Escola Básica Escultor António Fernandes de Sá.
Tabela 188 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. Manuel António Pina 22 6 15 21 95 E. B. de Outeiro 7 0 7 7 100 E. B. de Gervide 8 1 7 8 100 JI da Formigosa 2 2 0 2 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
As instalações estão praticamente com ocupação plena, com exceção da EB Manuel António Pina que dispõe ainda de mais uma sala.
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 95,4% e no primeiro ciclo 117,6%.
Página 234 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 97,4%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 215 crianças.
Gráfico 66 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
250
200
150
100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Em 2012-2013, o número de crianças nos jardins-de-infância do agrupamento teve um aumento muito significativo devido à entrada em funcionamento do JI da Escola Básica Manuel António Pina.
Página 235 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 189 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 8 33 35 30 34 22 50 9 40 38 4 anos 56 61 50 50 70 52 81 73 70 79 5 anos 88 75 75 80 82 95 103 103 116 98 TOTAL 152 169 160 160 186 169 234 185 226 215
FONTE – Fundação Manuel Leão;
Tabela 190 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Escultor Fernandes de Sá
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. Manuel António Pina 135 134 130 E. B. de Gervide 25 40 45 JI da Formigosa 25 52 40 TOTAL 185 226 215
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá
No agrupamento, o número de alunos do 1.º ciclo, depois de uma diminuição em anos consecutivos desde 2006-2007 até 2012-2013, tem aumentado também aqui, tal como no pré- escolar, por consequência da entrada em funcionamento da Escola Básica Manuel António Pina.
Entre 2006 e 2012 o número de alunos tinha diminuído 21% e desde lá, até 2015, aumentou 16%.
Os números provisórios referentes a 2016-2017 indicam a continuação deste aumento, ainda que muito ligeiro.
Página 236 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 191 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 187 163 133 153 124 126 146 142 179 158 2.º ano 207 202 177 129 170 145 147 163 183 202 3.º ano 139 191 191 161 117 163 151 136 133 153 4.º ano 182 150 196 188 174 120 173 150 144 133 TOTAL 715 706 697 631 585 554 617 591 639 646
FONTE – Fundação Manuel Leão
Gráfico 67 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
800
700
600
500
400 1º ano 300 1º ciclo 200
100
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 237 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 192
Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. Manuel António Pina 223 314 358 E. B. de Outeiro 163 188 158 E. B. de Gervide 143 137 130 E.B. de Formigosa 62 - - TOTAL 591 639 646
FONTE – Fundação Manuel Leão
Todas as escolas do agrupamento têm uma dimensão que lhes permite funcionar com uma ou mais turmas por ano de escolaridade.
Tabela 193 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
de
Nome
turmas
Freguesia
Número
E. B. Manuel António Pina Oliveira do Douro 16 E. B. de Outeiro Oliveira do Douro 7 E. B. de Gervide Oliveira do Douro 6
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá
A Escola Básica Escultor António Fernandes de Sá, em 2015-2016, era frequentada nos dois ciclos do ensino básico (2.º e 3.º) por 624 alunos.
Página 238 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 194 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 176 172 158 175 170 178 132 191 130 126 6.º ano 182 177 177 162 194 199 188 145 184 142 7.º ano 156 161 151 124 118 160 174 157 107 151 8.º ano 126 113 124 121 93 85 127 127 132 80 9.º ano 102 109 99 110 89 70 86 112 110 125 TOTAL 742 732 709 692 664 692 707 732 663 624
FONTE – Fundação Manuel Leão
O número de alunos dos dois ciclos tem vindo a baixar, ano após ano. A diminuição nos últimos cinco anos foi de 9,8%.
Aquela descida no número de alunos deveu-se exclusivamente à diminuição de alunos do 2.º ciclo, nos cinco anos caiu 28,9%, já que no 3.º ciclo o seu número aumentou (13%).
Gráfico 68 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
410
390
370
350
330 2º ciclo 310 3º ciclo 290
270
250
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 239 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
A diminuição do número de alunos do2.º ciclo tem-se acentuado como é possível verificar pelo número de entradas no 5.º ano de escolaridade.
Gráfico 69 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
200
190 180 170 160 150 5º ano 140 130 7º ano 120 110 100
FONTE – Fundação Manuel Leão
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Para além dos cursos de educação-formação, que funcionaram até 2012-2013, e, posteriormente, os Cursos Vocacionais, funcionou ainda uma turma de PCA – Percurso Curricular Alternativo.
Tabela 195 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 16 36 39 35 38 17 - - - PCA - - - - 19 - - Vocacional 3.º ciclo - - - - 24 27 26
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Página 240 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Os cursos que funcionaram nos CEF foram: - Práticas comerciais; - Jardinagem - Hotelaria/Restauração.
Alguns dados mais, referentes ao Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá
a) ESCOLAS - Duas escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo; - Uma escola de 1.º ciclo; - Um jardim-de-infância; - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, sede do agrupamento.
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 97,4%
c) FREQUÊNCIA
Tabela 196 Número total de alunos do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 152 169 160 160 186 169 234 185 226 215 1.º ciclo 715 706 697 631 585 554 617 591 639 646
2.º ciclo 358 349 335 337 364 377 320 336 314 268
3.º ciclo 384 383 374 355 300 315 387 396 349 356 TOTAL 1609 1607 1566 1483 1435 1415 1558 1508 1528 1485
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 241 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 59,8%50 - 2.º/3.º Ciclo – 46,7%51
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA
Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 197 Distribuição dos alunos do Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano Mafamude/Vilar do 30,0 16,9 7,4 6,2 Paraíso Oliveira do Douro 67,0 83,1 92,6 78,3 Santa Marinha/Afurada - - - 15,5 Outras freguesias 3,0 - - -
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 2,6% 1.º ciclo 3,6% 2.º ciclo 4,9% 3.º ciclo 6,3%
FONTE – Fundação Manuel Leão
50 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 51 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 242 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 198 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 3,8 4,5 8,9 2.º ciclo 14,3 22,8 15,3 3.º ciclo 25,4 21,7 14,4
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 199 Resultados dos exames no Agrupamento Escultor António Fernandes de Sá
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 2,57 2,18 2,59
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 243 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.11– Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
O Agrupamento de Escolas Gaia Nascente é composto por onze unidades escolares, localizadas em três freguesias: Oliveira do Douro, Avintes e Vilar de Andorinho.
Mapa 14 Localização das escolas do Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
Fonte – Fundação Manuel Leão
Página 244 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 200 Escolas do Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC
Freguesia Secundário Escola Básica de Aldeia Nova Avintes x x Escola Básica Dr. Fernando Guedes Avintes x x Escola Básica Adriano Correia de Oliveira Avintes x x Escola Básica de Cabanões Avintes x x Escola Básica de Freixieiro Oliveira do Douro x x Jardim de Infância de Magarão Avintes x Escola Secundária Gaia Nascente Oliveira do Douro x x Escola Básica de Sardão Oliveira do Douro x x Escola Básica Anes de Cernache Vilar de Andorinho x x Escola Básica de Mariz Vilar de Andorinho x x Escola Básica de Vilar Vilar de Andorinho x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
Para além das escolas de 1.º ciclo e dos jardins-de-infância, o agrupamento integra duas escolas de 2.º e 3.º ciclo, uma em Avintes e outra em Vilar de Andorinho, e a escola secundária situada na freguesia de Oliveira do Douro que é a sede do agrupamento.
Isto deve-se ao facto do Agrupamento de Escolas de Gaia Nascente ter resultado da junção de dois agrupamentos verticais, o Agrupamento Anes de Cernache com sede na escola do mesmo nome em Vilar de Andorinho e o Agrupamento de Avintes com sede na EB23 de Avintes.
A Escola Básica de Mariz é uma escola de pequena dimensão com uma sala apenas de 1.º ciclo e duas de pré-escolar, contrapondo-se à Escola Básica Fernando Guedes, centro escolar que entrou em funcionamento no ano letivo 2014-2015 que tem capacidade para 12 turmas do 1.º ciclo e cinco de pré-escolar.
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Tabela 201 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Gaia Nascente
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. de Freixieiro 8 2 5 7 88 E. B. de Sardão 6 1 4 5 83 E. B. de Mariz 3 2 1 3 100 E. B. de Vilar 5 1 4 5 100 E. B. de Aldeia Nova 4 0 3 3 75 E. B. de Cabanões 8 2 5 7 88 E. B. de Magarão 7 2 0 2 29 E. B. Fernando Guedes 17 5 11 16 94
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, as taxas de ocupação, dois agrupamentos que posteriormente se uniram, eram para Vilar de Andorinho e para Avintes, respetivamente, 85% e 84,9% nos jardins-de-infância e 89,7% e 85,1% no primeiro ciclo.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 84,5%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 340 crianças.
Nos jardins-de-infância do agrupamento tem existido uma tendência de aumento da frequência. Entre 2006-2007 e 2015-2016 traduziu-se num crescimento de 26%. No entanto, os números provisórios relativos a 2016-2017 revelam uma descida acentuada neste ano.
Página 246 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 70 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Gaia Nascente
400 350 300 250 200 150 100 50 0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 202 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Gaia Nascente
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 35 35 27 29 32 46 60 30 59 55 4 anos 95 86 103 77 96 78 103 108 108 108 5 anos 139 137 110 134 114 156 131 130 159 177 TOTAL 269 258 240 240 242 280 294 268 326 340
FONTE – Fundação Manuel Leão;
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Tabela 203 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Gaia Nascente
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Freixieiro 50 45 47 E. B. de Sardão 25 24 20 E. B. de Mariz 25 37 42 E. B. de Vilar 25 25 17 E. B. de Aldeia Nova 45 25 20 E. B. de Cabanões 40 40 36 JI de Magarão 58 40 38 E. B. Fernando Guedes 0 90 120 TOTAL 268 326 340
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
Ao contrário do que acontece no setor pré-escolar, o número de alunos do 1.º ciclo, nas escolas do agrupamento, tem vindo a diminuir desde 2006-2007.
Entre 2006-2007 e 2015-2016 a diminuição do número de crianças nos JI cifrou-se em 24%.
Tabela 204 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Gaia Nascente
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 279 225 233 209 210 194 208 163 194 169 2.º ano 247 279 236 250 224 220 201 171 191 220 3.º ano 218 250 262 226 236 208 210 166 222 172 4.º ano 291 299 252 270 230 246 217 169 177 222 TOTAL 1035 1053 983 955 900 868 836 669 784 783
FONTE – Fundação Manuel Leão
A tendência natural será para a continuação da diminuição do número de alunos do ciclo, já que o número de alunos no 1.º ano continua a baixar. Entre 2006-2007 e 2015- 2016 o número de crianças no 1.º ano do ensino básico diminuiu quase 40%.
Página 248 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 71 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Gaia Nascente
1200
1000
800
600 1º ano 400 1ºciclo
200
0
225FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 205 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Gaia Nascente
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Freixieiro 144 113 119 E. B. de Sardão 121 121 97 E. B. de Mariz 81 83 84 E. B. de Vilar 18 16 21 E. B. de Aldeia Nova 109 63 61 E. B. de Cabanões 119 116 117 E. B. de Magarão 77 48 25 E. B. Fernando Guedes 0 224 259 TOTAL 669 784 783
FONTE – Fundação Manuel Leão
Todas as escolas do agrupamento, com exceção da Escola Básica de Vilar, funcionam com quatro ou mais turmas.
A Escola Básica de Magarão em 2016-2017 já não recebeu alunos do 1.º ciclo.
Página 249 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 206 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Gaia Nascente
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B. de Freixieiro Oliveira do Douro 6 E. B. de Sardão Oliveira do Douro 4 E. B. de Mariz Vilar de Andorinho 4 E. B. de Vilar Vilar de Andorinho 1 E. B. de Aldeia Nova Avintes 4 E. B. de Cabanões Avintes 6 E. B. de Magarão Avintes - E. B. Fernando Guedes Avintes 9
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
O 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
O Agrupamento de Escolas de Gaia Nascente era, em 2015-2016, frequentado no 2.º e 3.º ciclo do ensino básico por 1132 alunos.
Tabela 207 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico nas escolas do Agrupamento Gaia Nascente
2.º ciclo 3.º ciclo 2013-14 2014-15 2015-16 2013-14 2014-15 2015-16 E. B. Anes de Cernache 298 249 224 271 289 315 E.B. Adriano C. Oliveira 218 255 224 340 310 295 E.S. Gaia Nascente - - - 141 124 74 TOTAL 516 504 448 752 723 684
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
Entre 2006-2007 e 2015-2016, o agrupamento perdeu 12% do número de alunos dos dois ciclos.
Página 250 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 208 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Gaia Nascente
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 264 292 263 276 295 237 266 229 229 180 6.º ano 260 298 320 269 280 305 291 287 275 268 7.º ano 257 206 214 266 240 227 314 255 258 273 8.º ano 308 193 146 165 206 208 276 262 242 200 9.º ano 195 245 175 126 147 176 257 235 223 211 TOTAL 1284 1234 1118 1102 1168 1153 1404 1268 1227 1132
FONTE – Fundação Manuel Leão
A diminuição dos alunos foi maior no 2.º ciclo (14,5%) do que no 3.º ciclo (8,5%).
Gráfico 72 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Gaia Nascente
1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0
2º ciclo 3º ciclo Total 2º-3º ciclos
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 251 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 73 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Gaia Nascente
350
300
250
200
150 5º ano 7º ano 100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento algumas turmas de percursos alternativos.
Tabela 209 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Gaia Nascente
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 20 70 55 45 45 20 20 20 20 - Vocacional 2.º ciclo - - - - 24 - - Vocacional 3.º ciclo - - - - 26 39 72
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
As áreas dos cursos que se desenvolveram no agrupamento, através dos cursos de educação – formação, foram: - Comércio; - Informática - Restauração: mesa/bar
Página 252 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Ensino secundário no Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
No Agrupamento de Escolas Gaia Nascente, em 2015-2016, frequentavam o ensino secundário 296 alunos, 164 dos quais nos cursos científico-humanísticos e 132 nos cursos profissionais.
Tabela 210 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento Gaia Nascente
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 10.º ano 120 168 122 154 137 158 90 120 125 11.º ano 104 86 150 108 137 113 108 76 107 12.º ano 73 104 69 108 96 111 80 70 64 TOTAL 297 358 341 370 370 382 278 266 296
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
O agrupamento perde um número significativo de alunos na passagem do ensino básico para o ensino secundário. Podemos ter uma ideia mais real da situação, que já vem ocorrendo ao longo do tempo mas que se agravou consideravelmente nos últimos anos, bastará comparar o número de alunos que frequentam o 9.º ano num determinado ano letivo e o número de alunos que frequentam o 10.º ano no ano letivo seguinte.
Em 2014-2015 frequentaram o 9.º ano no conjunto das três escolas do agrupamento 223 alunos e no ano seguinte, em 2015-2016, no 10.º ano estiveram matriculados apenas 125 alunos, ou seja, o correspondente a 56% do primeiro grupo.
Em 2009-2010, os cursos profissionalizantes (tecnológicos e profissionais) eram frequentados por 534 alunos divididos por 36 turmas. Em 2015-2016 forma constituídas 13 turmas apenas, frequentadas por 206 alunos.
Página 253 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 74 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento Gaia Nascente
500
400
300
200
100
0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 ------
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Cursos Gerais Profissionalizantes Total Secundário
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Atualmente funcionam na escola cursos das áreas: - Multimédia - Hotelaria e restauração.
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas Gaia Nascente
a) ESCOLAS - Sete escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo; - Um jardim-de-infância; - Duas escolas de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico - Uma escola secundária, sede do agrupamento, com 3.º ciclo
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b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 85%
c) FREQUÊNCIA
Tabela 211 Número total de alunos do Agrupamento Gaia Nascente
2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 258 240 240 242 280 294 268 326 340 1.º ciclo 1053 983 955 900 868 836 669 784 783 2.º ciclo 590 583 545 575 542 557 516 504 448 3.º ciclo 644 535 557 593 611 847 752 723 684 Secundário 297 358 341 370 370 382 278 266 296 TOTAL 2842 2699 2638 2680 2671 2916 2483 2603 2551
FONTE – Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 52,8%52 - 2.º/3.º Ciclo – 48,7%53 - Ensino secundário – 60,0%54
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015:
52 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 53 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público 54 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 255 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 212
Distribuição dos alunos do Agrupamento Gaia Nascente, por freguesia de residência (%)
10.º 10.º Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano ano ano Geral Prof. Avintes 50,6 50,8 53,3 45,0 19,7 26,7 Oliveira do Douro 25,2 21,5 25,3 29,1 63,9 50,0 Vilar de Andorinho 24,2 27,7 21,3 26,0 16,4 6,7 Pedroso/Seixezelo - - - - - 6,7 Outras freguesias - - - - - 9,9
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 1,3% 1.º ciclo 4,4% 2.º ciclo 8,0% 3.º ciclo 5,2% Secundário 6,3% FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 213 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Gaia Nascente (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 2,9 3,2 2,6 2.º ciclo 12,9 19,3 12,8 3.º ciclo 15,9 20,2 18,8 Secundário -Geral 32,7 42,2 40,3 Secundário - Profissional 24,0 34,7 39,0
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
Página 256 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
- Resultado médio dos exames
Tabela 214 Resultados dos exames no Agrupamento Gaia Nascente
2011-12 2012-13 2013-14 Básico - EB Adriano C. Oliveira 3,02 2,42 2,77 Básico - EB Anes de Cernache 2,46 2,27 2,39 Básico - ES Gaia Nascente 2,81 2,38 2,35 Secundário 9,73 8,37 9,92
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 257 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.12– Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
Mapa 15 Localização das Escolas do Agrupamento Soares dos Reis
Fonte – Fundação Manuel Leão
O Agrupamento é composto por dois jardins-de-infância, três escolas de 1.º ciclo e a escola básica com 2.º e 3.º ciclo que é a sede do agrupamento.
Página 258 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 215 Escolas do Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC Freguesia
x Jardim de Infância de Laborim Mafamude Escola Básica de Laborim de Cima Mafamude x
x Escola Básica n.º 6 de Vila Nova de Gaia Mafamude Jardim de Infância do Cedro Mafamude x
Escola Básica Soares dos Reis Mafamude x x
Escola Básica do Cedro Mafamude x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
Todas as escolas e jardins-de-infância do agrupamento estão localizadas na freguesia de Mafamude
Tabela 216
Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Soares dos Reis
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. de Laborim Cima 4 0 4 4 100 E. B. do Cedro 14 0 14 14 100 E. B. J. N. Almeida 8 0 8 8 100 JI de Laborim 2 2 0 2 100 JI do Cedro 2 2 0 2 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
As instalações do agrupamento estão completamente aproveitadas.
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 85,1% e no primeiro ciclo 161,4%.
Página 259 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 100%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 90 crianças.
Gráfico 75 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Soares dos Reis
180 160 140 120 100 80 60 40 20 0
FONTE – Fundação Manuel Leão
A redução de crianças no pré-escolar que se verificou, em 2012-2013, no agrupamento deveu- se ao encerramento do JI de Mafamude e do JI da Quinta do Cravel coincidindo com a abertura da EB Manuel António Pina.
Tabela 217 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Soares dos Reis
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 27 33 39 36 38 40 4 3 22 15 4 anos 55 47 54 55 79 63 44 35 35 39 5 anos 68 75 68 73 46 54 46 52 33 36 TOTAL 150 155 161 164 163 157 94 90 90 90
FONTE – Fundação Manuel Leão;
Página 260 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 218 Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento de Soares dos Reis
2013-14 2014-15 2015-16 JI de Laborim 50 45 45 JI do Cedro 40 45 45 TOTAL 90 90 90
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
Tal como no pré-escolar, o número de alunos do 1.º ciclo, nas escolas do agrupamento diminuiu fortemente em 2012-2013, pelos motivos atrás explicados, mantendo-se desde então sem grandes alterações.
Tabela 219 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Soares dos Reis
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 237 207 194 166 181 193 163 149 171 144 2.º ano 215 243 222 208 175 192 178 176 165 177 3.º ano 231 206 229 207 194 174 154 165 170 162 4.º ano 236 233 206 227 217 198 163 158 158 157 TOTAL 919 889 851 808 767 757 658 648 660 640
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 261 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico76 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Soares dos Reis
1000
800
600
400 1º ano 1º ciclo 200
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 220 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Soares dos Reis
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. de Laborim Cima 107 102 81 E. B. do Cedro 336 357 357 E. B. J. N. Almeida 205 201 202 TOTAL 648 660 640
FONTE – Fundação Manuel Leão
As três escolas de 1.º ciclo funcionam com mais de quatro turmas
Tabela 221 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Soares dos Reis
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B. de Laborim Cima Mafamude 4 E. B. do Cedro Mafamude 14 E. B. J. N. Almeida Mafamude 8
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Página 262 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
A Escola Básica Soares dos Reis, em 2015-2016, era frequentada nos dois ciclos do ensino básico por 1127 alunos.
O agrupamento Soares dos Reis ganha no 5.º ano de escolaridade um número elevado de alunos vindos de outros agrupamentos.
Se compararmos o número de alunos do 4.º de escolaridade das escolas do agrupamento num determinado ano letivo, com o número de alunos do 5.º de escolaridade do ano letivo seguinte verificamos que este grupo tem sido, nos últimos anos, muito superior ao dos alunos do 4.º ano, atingido este aumento valores à volta dos 80%.
Dois anos mais tarde o movimento de alunos tem, um sentido inverso, e o agrupamento perde quase metade dos alunos entre o 6.º ano e o 7.º ano de escolaridade.
Tabela 222 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Soares dos Reis
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 318 291 260 293 284 310 322 327 294 300 6.º ano 272 306 299 260 291 280 314 323 329 300 7.º ano 168 161 195 165 169 189 181 170 180 180 8.º ano 139 146 149 184 153 151 153 160 172 172 9.º ano 163 144 140 138 176 145 147 146 150 175 TOTAL 1060 1048 1043 1040 1073 1075 1117 1126 1125 1127
FONTE – Fundação Manuel Leão
No conjunto dos dois ciclos o número total de alunos tem-se mantido praticamente constante.
Página 263 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 77
Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Soares dos Reis
1200
1000
800
600
400
200
0 2006-072007-082008-092009-102010-112011-122012-132013-142014-152015-16
2º ciclo 3º ciclo Total
FONTE – Fundação Manuel Leão
Gráfico 78 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Soares dos Reis
1200
1000
800
600
400
200
0
2º ciclo 3º ciclo Total
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 264 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
No agrupamento Soares dos Reis não têm turmas com currículos alternativos.
Por outro lado, o agrupamento tem apostado no desenvolvimento de parcerias com escolas especializadas de ensino artístico no sentido de permitir aos seus alunos os percursos no ensino artístico em currículos articulados. Em 2015-2016 eram mais de 300 os alunos que frequentavam, no agrupamento, o ensino básico em articulação com as aulas de ensino artístico especializado.
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
a) ESCOLAS - Três escolas de 1.º ciclo - Dois jardins—de-infância - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, sede do agrupamento
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 85%
c) FREQUÊNCIA
Tabela 223 Número total de alunos do Agrupamento Soares dos Reis
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 150 155 161 164 163 157 94 90 90 90 1.º ciclo 919 889 851 808 767 757 658 648 660 640 2.º ciclo 590 597 559 553 575 590 636 650 623 600 3.º ciclo 470 451 484 487 498 485 481 476 502 527 TOTAL 2129 2092 2055 2012 2003 1989 1869 1864 1875 1857
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 265 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo - 69,1%55 - 2.º/3.º Ciclo – 67,3%56
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 224 Distribuição dos alunos do Agrupamento Soares dos Reis, por freguesia de residência (%)
Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano
Mafamude/V. Paraíso 87,7 76,8 79,7 76,9 Canelas 5,6 4,0 3,3 2,7 Outras freguesias 6,7 18,6 17,0 20,4 Outros municípios - 0,6 - - FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 4,4% 1.º ciclo - 2.º ciclo - 3.º ciclo - FONTE – Fundação Manuel Leão
55 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 56 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 266 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 225 Taxas médias de retenção e desistência média no Agrupamento Soares dos Reis (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 5,2 5,0 3,0 2.º ciclo 5,8 7,4 6,0 3.º ciclo 13,8 8,5 10,4
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 226 Resultados dos exames no Agrupamento Soares dos Reis
2011-12 2012-13 2013-14 Básico 2,95 2,67 2,86
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 267 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.13– Agrupamento de Escolas de Carvalhos
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas de Carvalhos
Mapa 16 Localização das escolas do Agrupamento de Carvalhos
Fonte – Fundação Manuel Leão
Página 268 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 227 Escolas do Agrupamento de Escolas de Carvalhos
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC
Freguesia Secundário
x x Escola Básica dos Carvalhos Pedroso Escola Básica de Alheiras Pedroso x x
x x Escola Básica de Leirós Pedroso Escola Básica Padre António Luís Moreira Pedroso x x
Escola Secundária de Carvalhos Pedroso x x
Escola Básica de Figueiredo Pedroso x x
Escola Básica de Senhora do Monte Pedroso x x
Escola Básica de Mexedinho Pedroso x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
Todas as escolas do Agrupamento de Escolas dos Carvalhos pertencem à freguesia de Pedroso.
Tabela 228 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento de Carvalhos
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. da Srª Monte 6 2 4 6 100 E. B. de Alheiras 5 1 3 4 80 E. B. de Figueiredo 7 2 5 7 100 E. B. de Leirós 6 2 4 6 100 E. B. dos Carvalhos 10 2 8 10 100 E. B. de Mexedinho 6 1 5 6 100
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Todas as escolas têm uma dimensão razoável, permitindo o funcionamento normal das turmas de 1.º ciclo.
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 93,8% e no primeiro ciclo 107,9%.
Página 269 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 97,5%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas de Carvalhos
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 241 crianças.
Gráfico 79 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento de Carvalhos
300
250
200
150
100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 229 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento de Carvalhos
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 10 8 8 5 14 33 14 5 53 44 4 anos 51 86 79 80 70 78 95 63 80 100 5 anos 154 122 133 130 131 112 111 138 116 118 TOTAL 215 216 220 215 215 223 220 206 249 262
FONTE – Fundação Manuel Leão;
Página 270 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Depois de vários anos em que o número de crianças que frequenta os jardins-de-infância do Agrupamento se manteve estável um pouco acima das duas centenas, verificou-se um aumento significativo, próximo dos 20%, nos dois últimos anos.
Este aumento deveu-se à abertura de dois novos grupos na EB da Sr.ª do Monte e na EB de Leirós.
Tabela 230 Número de crianças por jardim-de-infância do Agrupamento de Carvalhos
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. da Srª Monte 25 44 50 E. B. de Alheiras 26 25 25 E. B. de Figueiredo 45 45 50 E. B. de Leirós 20 40 47 E. B. dos Carvalhos 45 50 45 E. B. de Mexedinho 45 45 45 TOTAL 206 249 262
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º Ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas de Carvalhos
Ao contrário do que acontece no setor pré-escolar, o número de alunos do 1.º ciclo, nas escolas do agrupamento, tem diminuído ao longo dos anos.
Entre 2006-2007 e 2015-2016 a população escolar do 1.º ciclo, no agrupamento, diminuiu mais de 30%.
Tabela 231 Número de alunos do 1.º ciclo no Agrupamento de Carvalhos
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 208 205 172 189 166 154 151 129 163 135 2.º ano 235 209 227 186 195 180 171 185 147 179 3.º ano 202 216 200 216 189 191 170 170 165 131 4.º ano 234 205 221 212 211 197 197 164 161 160 TOTAL 879 835 820 803 761 722 689 648 639 605
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 271 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Esta situação de perda de alunos tem tendência para continuar nos próximos anos atendendo à tendência de diminuição que continua a existir nas entradas no 1.º ano de escolaridade.
Gráfico 80 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Carvalhos
1000
900 800
700
600 500 1º ano 400 1º ciclo 300 200 100 0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 232 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento de Carvalhos
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. da Srª Monte 56 54 64 E. B. de Alheiras 48 63 57 E. B. de Figueiredo 137 104 93 E. B. de Leirós 76 78 80 E. B. dos Carvalhos 222 220 211 E. B. de Mexedinho 109 120 100 TOTAL 648 639 605
FONTE – Fundação Manuel Leão
Apenas a escola Básica de Alheiras funciona com menos de quatro turmas.
Página 272 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 233 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento de Carvalhos
turmas
Nome
Freguesia
Número de
E. B. da Srª Monte Pedroso 4 E. B. de Alheiras Pedroso 3 E. B. de Figueiredo Pedroso 4 E. B. de Leirós Pedroso 4 E. B. dos Carvalhos Pedroso 10 E. B. de Mexedinho Pedroso 5
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas de Carvalhos
Para além das escolas de 1.º ciclo existem mais duas escolas onde funciona o ensino básico.
Na Escola Básica Padre António Luís Moreira existem turmas de 2.º e de 3.º ciclo e na Escola Secundária dos Carvalhos apenas turmas do 3.º ciclo.
Estes dois ciclos do ensino básico, em 2015-2016, eram frequentados por 1019 alunos.
Tabela 234 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Carvalhos
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 274 254 254 248 205 205 186 193 204 211 6.º ano 244 278 249 240 258 195 225 188 199 194 7.º ano 303 263 293 288 273 262 214 228 196 214 8.º ano 259 244 225 244 255 238 228 181 233 179 9.º ano 307 260 234 227 214 223 227 240 223 221 TOTAL 1387 1299 1255 1247 1205 1123 1080 1030 1055 1019
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 273 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
O número de alunos tem sofrido uma redução de ano para ano que não parecendo muito significativa quando olhada passo a passo, desde 2006 até 2015 já representa uma quebra de 27%.
Gráfico 81 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento de Carvalhos
1600
1400
1200
1000
800 2º ciclo
600 3º ciclo Total 2º 3º ciclo 400
200
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Gráfico 82 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento de Carvalhos
350
300
250
200 150 5º ano 100 7º ano 50 0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 274 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Nos dois últimos anos verificou-se um pequeno aumento de entradas em cada um dos dois ciclos.
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Os cursos de educação-formação funcionaram até 2012-2013 e, posteriormente, foram constituídas turmas dos Cursos Vocacionais.
Tabela 235 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento de Carvalhos
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 16 11 18 27 49 10 - - - PIEF ------14 15 - Vocacional 2.º ciclo ------20 - 18 Vocacional 3.º ciclo ------22 46 38
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
As áreas dos cursos que se desenvolveram no agrupamento, através dos cursos de educação – formação, foram: - Hotelaria - Prestação de socorros
Ensino secundário no Agrupamento de Escolas de Carvalhos
O ensino secundário, através dos cursos cientifico-humanísticos e dos cursos profissionais, é desenvolvido, no Agrupamento dos Carvalhos, na escola secundária sede do agrupamento.
Página 275 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 236 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento de Carvalhos
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 10.º ano 230 267 261 247 259 205 204 186 164 205 11.º ano 153 184 208 206 188 215 223 156 162 125 12.º ano 155 172 161 178 194 182 195 129 128 132 TOTAL 538 623 630 631 641 602 622 471 454 462
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
O número de alunos no ensino secundário teve uma queda brusca de 2012 para 2013, mantendo-se nos anos posteriores sem grandes alterações. Aquela quebra de alunos deveu-se fundamentalmente aos cursos cientifico-humanísticos já que nos cursos profissionais não se tem feito sentir uma grande variação.
Em 2015-2016, os cursos profissionais eram frequentados por 221 alunos divididos por 10 turmas.
Até 2012-2013 o número de alunos dos cursos profissionalizantes era superior ao número de alunos dos cursos gerais, invertendo-se a situação a partir desse ano.
Atualmente funcionam na escola os seguintes cursos - Técnico Auxiliar de Saúde; - Técnico de Apoio à infância; - Técnico de Design; - Técnico de Gestão de Sistemas informáticos; - Técnico de Turismo.
Página 276 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Gráfico 83 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento de Carvalhos
700
600
500
400 Cursos Gerais 300 Profissionalizantes
200 Secundário
100
0
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Ensino de Adultos no Agrupamento de Escolas de Carvalhos
O Agrupamento de escolas dos Carvalhos é um dos cinco centros CQEP - Centro para a Qualificação e Ensino Profissional, existentes no município de Vila Nova de Gaia.
A oferta de ensino recorrente é feita no agrupamento tanto no básico, como no secundário, quer na sua vertente exclusivamente escolar quer para a dupla certificação (escolar e profissional).
Ao longo dos últimos anos a frequência do ensino recorrente, em regime noturno, tem diminuído de uma forma muito significativa.
Página 277 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 237 Frequência do ensino recorrente no Agrupamento de Carvalhos
Ano letivo Inscritos
2006/2007 125 2007/2008 115 2008/2009 89 2009/2010 144 2010/2011 61 2011/2012 138 2012/2013 73
FONTE: Fundação Manuel Leão - Inquérito aos Agrupamentos
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas de Carvalhos
a) ESCOLAS - Seis escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico - Uma escola secundária sede do agrupamento
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 98%
c) FREQUÊNCIA
Tabela 238 Número total de alunos do Agrupamento de Carvalhos
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 215 216 220 215 215 223 220 206 249 262 1.º ciclo 879 835 820 803 761 722 689 648 639 605 2.º ciclo 518 532 503 488 463 400 411 381 403 405 3.º ciclo 869 767 752 759 742 723 669 649 652 614 Secundário 538 623 630 631 641 602 622 471 454 462 TOTAL 3019 2973 2925 2896 2822 2670 2611 2355 2397 2348
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 278 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 54,5%57 - 2.º/3.º Ciclo – 50,0%58 - Ensino secundário – 66,2%59
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 239 Distribuição dos alunos do Agrupamento de Carvalhos, por freguesia de residência (%)
10.º 10.º Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano ano ano Geral Prof. Pedroso/Seixezelo 91,1 93,0 72,9 77,9 50,7 48,8 Canelas 0,4 1,9 1,0 1,5 6,7 3,5 Perosinho/Serzedo 2,0 1,3 7,2 13,1 14,6 12,8 Grijó/Sermonde 1,2 1,3 9,7 4,5 10,1 14,0 Crestuma/Lever/Olival/Sandim - 0,6 1,4 - 6,7 5,8 Outras freguesias 4,1 1,3 4,9 3,0 2,2 3,5 Outros municípios 1,2 0,6 2,9 - 9,0 11,6
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 1,9% 1.º ciclo 4,9% 2.º ciclo 5,2% 3.º ciclo 2,5% Secundário 1,2% FONTE – Fundação Manuel Leão
57 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 58 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público 59 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 279 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 240 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento de Carvalhos (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 6,1 4,9 3,8 2.º ciclo 16,3 13,9 17,2 3.º ciclo 10,4 17,2 19,9 Secundário -Geral 32,3 49,2 44,5 Secundário - Profissional 19,2 8,5 13,2 FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 241 Resultados dos exames no Agrupamento de Carvalhos
2011-12 2012-13 2013-14 Básico - EB Pd. Ant. Luis Moreira 2,69 2,23 2,63 Básico - ES Carvalhos 2,81 2,43 2,67 Secundário 8,44 7,41 8,60 Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 280 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
9.14– Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo
Rede de escolas do Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo
Mapa 17 Localização das escolas do Agrupamento Diogo de Macedo
Fonte – Fundação Manuel Leão
Página 281 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 242 Escolas do Agrupamento Diogo de Macedo
Nome JI 1.ºC 2.ºC 3.ºC
Freguesia Secundário
x Escola Básica de Painçais Lever Escola Básica de Gestosa Sandim x x
x Escola Básica de São Miguel Olival Escola Básica do Olival Olival x x
Escola Básica n.º 2 de Igreja Sandim x
Escola Básica de Portelinha Lever x x
Escola Secundária Diogo de Macedo Olival x x
Escola Básica de Sá Sandim x x Escola Básica de Seixo Alvo Olival x x
Escola Básica de Arnelas Olival x x Escola Básica de Hortas Lever x x
Escola Básica de Igreja e Lavadores Olival x x Escola Básica n.º 1 de Igreja Sandim x x
Jardim de Infância de Gondesende Olival x
Escola Básica Urbano dos Santos Moura Crestuma x x
Fonte – DGEstE – Ministério da Educação
As escolas que constituem o Agrupamento de Escolas Diogo Macedo tem estão situadas na União das Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma.
Algumas das escolas onde funciona o 1.º ciclo têm uma dimensão muito pequena, dividem o seu espaço com o pré-escolar e o seu número de alunos é muito reduzido.
Apenas quatro das doze escolas onde funciona o 1.º ciclo conseguem constituir quatro ou mais turmas de forma a possibilitar a criação de uma turma por ano de escolaridade.
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Tabela 243 Ocupação das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância do Agrupamento Diogo de Macedo
2016-2017 salas nº salas JI 1.º ciclo ocupadas % ocupação E. B. Urbano dos Santos Moura 6 1 4 5 83 E. B. da Portelinha 4 1 2 3 75 E. B. das Hortas 4 1 2 3 75 E. B. de Painçais 4 1 2 3 75 E. B. de Arnelas 4 1 2 3 75 E. B. de Igreja Lavadores 7 1 5 6 86 E. B. de Seixo Alvo 7 2 4 6 86 E. B. de S. Miguel 6 0 2 2 33 JI de Gondezende 2 1 0 1 50 E. B. de Gestosa 3 1 2 3 100 E. B. Sá (Sandim) 6 2 4 6 100 E. B. da Igreja 1 6 2 3 5 83 E. B. da Igreja 2 4 0 3 3 75
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Em 2005-2006, segundo os dados que constam na Carta Educativa, a taxa de ocupação, no que respeita ao número de crianças que frequentavam o agrupamento, era nos jardins-de-infância 92,3% e no primeiro ciclo 89,2%.
Atualmente a taxa de ocupação das instalações é 77,8%, funcionando todas as escolas em regime normal.
Pré-escolar no Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo
Em 2015-2016 frequentavam os jardins-de infância do agrupamento 219 crianças.
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Gráfico 84 Evolução da frequência do pré-escolar no Agrupamento Diogo de Macedo
400
350
300
250
200
150 Série1
100
50
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
O número de crianças a frequentar o pré-escolar no agrupamento tem diminuído ao longo dos anos. Entre 2005 e 2015 essa diminuição cifrou-se em 22,7%.
Tabela 244 Frequência nos jardins-de-infância do Agrupamento Diogo de Macedo
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 3 anos 80 64 54 81 82 82 91 96 82 80 4 anos 123 124 105 97 99 107 110 114 129 94 5 anos 148 156 201 133 117 117 126 83 78 97 TOTAL 351 344 360 311 298 306 327 293 289 271
FONTE – Fundação Manuel Leão;
Existem 11 jardins-de-infância no agrupamento e três deles funcionam com dois grupos de crianças de pré-escolar.
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Tabela 245 Número de crianças por jardim-de-infância do agrupamento Diogo de Macedo
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. Urbano dos Santos Moura 21 23 25 E. B. da Portelinha 20 20 14 E. B. das Hortas 24 24 15 E. B. de Painçais 18 22 16 E. B. de Arnelas 18 16 18 E. B. de Igreja Lavadores 25 23 25 E. B. de Seixo Alvo 42 45 50 JI de Gondezende 25 23 19 E. B. de Gestosa 13 15 11 E. B. Sá (Sandim) 37 33 34 E. B. da Igreja 1 50 45 44 TOTAL 293 289 271
FONTE – DGEstE – Ministério da Educação
1.º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo
Tal como acontece no setor pré-escolar o 1.º ciclo do ensino básico tem vindo a perder alunos.
Em 2006-2007 estavam inscritos 992 alunos e em 2015-2016 eram apenas 639, existindo consequentemente uma diminuição no número de alunos de 36%.
Tabela 246 Número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Diogo de Macedo
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 1.º ano 250 223 205 208 190 184 167 152 155 157 2.º ano 242 257 222 214 216 199 195 170 164 173 3.º ano 244 224 240 210 196 210 190 166 159 159 4.º ano 256 266 220 250 219 204 213 182 166 150 TOTAL 992 970 887 882 821 797 765 670 644 639
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 285 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Esta diminuição espelha a diminuição no fluxo de entradas no ensino básico. No mesmo período o volume de entradas no 1.º ciclo diminuiu quase 100 crianças.
Gráfico 85 Evolução do número de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento Diogo Macedo
1200
1000
800
600 1º ano 400 1º ciclo
200
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
Tabela 247 Número de alunos do 1.º ciclo por escola do Agrupamento Diogo de Macedo
2013-14 2014-15 2015-16 E. B. Urbano dos Santos Moura 82 88 86 E. B. da Portelinha 32 34 39 E. B. das Hortas 39 37 42 E. B. de Painçais 33 31 29 E. B. de Arnelas 32 23 19 E. B. de Igreja Lavadores 104 104 114 E. B. de Seixo Alvo 80 84 73 E. B. de S. Miguel 40 37 34 E. B. de Gestosa 35 28 28 E. B. Sá (Sandim) 59 58 61 E. B. da Igreja 1 65 56 63 E. B. da Igreja 2 69 64 51 TOTAL 670 644 639
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 286 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Conforme referimos anteriormente, apenas cinco escolas possuem quatro ou mais turmas de 1.º ciclo.
Tabela 248 Número de turmas do 1º ciclo, em 2016-2017, no Agrupamento Diogo de Macedo
E. B. Urbano dos Santos Moura Crestuma 4 E. B. da Portelinha Lever 3 E. B. das Hortas Lever 3 E. B. de Painçais Lever - E. B. de Arnelas Olival 2 E. B. de Igreja Lavadores Olival 5 E. B. de Seixo Alvo Olival 4 E. B. de S. Miguel Olival 2 E. B. de Gestosa Sandim 2 E. B. Sá (Sandim) Sandim 4 E. B. da Igreja 1 Sandim 4 E. B. da Igreja 2 Sandim 3
FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
O 2.º e 3.º ciclo no Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo
O 2.º e 3.º ciclo do ensino básico eram em conjunto frequentados por 939 alunos, no ano letivo 2015-2016, sendo 375 alunos do 2.º. Ciclo e 564 do 3.º ciclo.
Pela primeira vez, em 2015-2016, o número de alunos baixou de 1000. Simultaneamente também foi a primeira vez que o número de alunos do 2.º ciclo desceu abaixo dos 400 e do 3.º ciclo abaixo dos 600.
Tabela 249 Número de alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico no Agrupamento Diogo de Macedo
2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 5.º ano 226 240 236 222 243 222 216 205 203 160 6.º ano 219 225 236 228 210 221 232 218 202 215 7.º ano 223 211 231 239 217 214 203 220 222 190 8.º ano 210 178 187 184 203 215 209 211 208 178 9.º ano 223 193 166 183 185 198 203 182 195 196 TOTAL 1101 1047 1056 1056 1058 1070 1063 1036 1030 939 FONTE – Fundação Manuel Leão
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Gráfico 86 Evolução do número de alunos do 2º e 3º ciclo no Agrupamento Diogo de Macedo
1200
1000
800
600 2º ciclo 3º ciclo 400 Total 2º - 3º ciclos 200
0
FONTE – Fundação Manuel Leão
A tendência apresentada nos dois ciclos aponta para a continuação da diminuição do número de alunos, em ambos os ciclos, já que o número de alunos do 5.º e do 7.º ano continuam a baixar.
Gráfico 87 Evolução da frequência no 5.º ano e no 7.º ano no Agrupamento Diogo de Macedo
260
240 220 200 180 5º ano 160 7º ano 140 120 100
FONTE – Fundação Manuel Leão
Página 288 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
A título de exemplo veja-se a diminuição do número de alunos do 5.º ano e do 7.º ano, entre 2014-2015 e 2015-2016, que foi de 21% e 17%, respetivamente.
Para além do percurso regular, funcionam no agrupamento percursos alternativos.
Os cursos de educação-formação funcionaram até 2012-2013 e, posteriormente, foram constituídas turmas dos Cursos Vocacionais.
Tabela 250 Frequência de percursos alternativos no ensino básico no Agrupamento Diogo de Macedo
2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 CEF 32 11 30 11 - - - - - Vocacional 2.º ciclo ------23 - - Vocacional 3.º ciclo ------21 17
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
As áreas dos cursos que se desenvolveram no agrupamento, através dos cursos de educação – formação, foram: - Acompanhamento de crianças; - Informática; - Práticas administrativas; - Logística.
Ensino secundário no Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo
O ensino secundário, através dos cursos cientifico-humanísticos e dos cursos profissionais, é desenvolvido, no Agrupamento Diogo de Macedo, na escola secundária sede do agrupamento.
Página 289 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
Tabela 251 Número de alunos do ensino secundário do Agrupamento Diogo de Macedo
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 10.º ano 101 104 116 91 119 120 86 116 85 87 11.º ano 87 81 80 113 71 111 101 72 93 65 12.º ano 77 87 80 76 98 63 104 86 62 95 TOTAL 265 272 276 280 288 294 291 274 240 247
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
A diminuição do número de alunos, que também ocorre no secundário, não é tão acentuada como no ensino básico. Se compararmos o número de alunos em 206-2007 com o número de alunos em 2015-2016 verificamos um decréscimo de 6,8%. No entanto, nos últimos anos o decréscimo é maior, pois no início do período referido o número de alunos no ensino secundário aumentou e assim se a comparação for feita em referência a 2011-2011, em que o maior número de alunos no ensino secundário foi atingido, a diminuição para 2015-2016 passa a ser de 16%.
Gráfico 88 Variação do número de alunos do ensino secundário no Agrupamento Diogo de Macedo
350
300
250
200 Cursos Gerais 150 Profissionalizantes
100 Total Secundário
50
0
FONTE: Fundação Manuel Leão; Fonte de dados – Inquérito ao Agrupamento e DGEstE – Ministério da Educação
Página 290 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
O ensino profissionalizante não tem uma grande expressão no agrupamento. Entre 2006-2007 e 2013-2014 o número de alunos nas vias profissionalizantes correspondia a cerca de 25% do total de alunos do ensino secundário.
Em 2014 e em 2015 aquela proporção baixou significativamente para 8,3% e 11,3%, respetivamente.
Nos tempos mais recentes, os cursos apresentados pelo agrupamento foram: - Técnico de Análise Laboratorial: - Técnico de Processamento e Controle Alimentar.
Em anos anteriores a escola tinha desenvolvido cursos na área da informática e do apoio à infância
Alguns dados mais referentes ao Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo
a) ESCOLAS - Nove escolas de 1.º ciclo com jardim-de-infância anexo - Dois jardins-de-infância; - Duas escolas de 1.º ciclo - Uma escola de 2.º e 3.º ciclo do ensino básico - Uma escola secundária sede do agrupamento
b) TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES - 77,8%
Página 291 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
c) FREQUÊNCIA
Tabela 252 Número total de alunos do Agrupamento Diogo de Macedo
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Pré-escolar 351 344 360 311 298 306 327 293 289 271 1.º ciclo 992 970 887 882 821 797 765 670 644 639 2.º ciclo 445 465 472 450 453 443 448 423 405 375 3.º ciclo 656 582 584 606 605 627 615 613 625 564 Secundário 265 272 276 280 288 294 291 274 240 247 TOTAL 2709 2633 2579 2529 2465 2467 2446 2273 2203 2096
FONTE – Fundação Manuel Leão
d) AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Crianças sem direito a qualquer escalão de ação social escolar (2015-2016): - Pré-escolar e 1.º ciclo – 53,0%60 - 2.º/3.º Ciclo – 40,9%61 - Ensino secundário – 52,5%62
e) FREGUESIA DE RESIDÊNCIA Resultado do estudo referente à freguesia de residência das crianças do pré-escolar e dos alunos de cada ano de início de ciclo, no agrupamento, em 2014-2015
Tabela 253
Distribuição dos alunos do Agrupamento Diogo de Macedo, por freguesia de residência (%)
10.º 10.º Freguesias J I 1.º ano 5.º ano 7.º ano ano ano Geral Prof. Pedroso/Seixezelo 5,6 4,5 2,5 0,5 - - Crestuma/Lever/Olival/Sandim 88,2 91,1 89,6 91,4 91,9 95,7 Outras freguesias 1,0 1,2 1,5 1,9 1,3 - Outros municípios 5,2 3,2 6,4 6,2 6,8 4,3
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos Agrupamentos
60 FONTE – Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia 61 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público 62 FONTE – Ranking das escolas – Jornal Público
Página 292 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
f) PERCENTAGEM DE CRIANÇAS, POR NÍVEL DE ENSINO, COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (2014-2015)
Pré-escolar 1,6% 1.º ciclo 5,2% 2.º ciclo 5,5% 3.º ciclo 1,7% Secundário 2,5% FONTE – Fundação Manuel Leão
g) ALGUNS RESULTADOS DE DESEMPENHO
- Retenção e desistência por ciclo
Tabela 254 Taxas médias de retenção e desistência no Agrupamento Diogo de Macedo (%)
2011-12 2012-13 2013-14 1.º ciclo 6,7 5,1 4,8 2.º ciclo 17,8 15,2 15,8 3.º ciclo 11,0 15,6 17,9 Secundário -Geral 19,7 27,0 16,4 Secundário - Profissional - - -
FONTE – Fundação Manuel Leão – Inquérito aos agrupamentos
- Resultado médio dos exames
Tabela 255 Resultados dos exames no Agrupamento Diogo de Macedo
2011-12 2012-13 2013-14 Básico - EB de Olival 2,81 2,75 2,89 Básico - ES Diogo Macedo 2,63 2,49 2,71 Secundário 8,63 7,91 8,71
Fonte – Ranking das Escolas – Jornal Público
Página 293 Revisão da Carta Educativa de Vila Nova de Gaia
10- Diagnóstico e síntese
Apresentemos agora uma síntese da situação educativa do município de Vila Nova de Gaia procurando referir os pontos fortes existentes, as suas debilidades, o potencial de melhoria que a comunidade possibilita e os constrangimentos que é necessário vencer para que possam ser atingidos melhores resultados.
Esta síntese não traduz apenas o olhar isento de observadores externos com alguma distância da vivência direta dos problemas, de alguém que analisou números e situações, observou equipamentos e projetos.
Procura integrar as análises e as opiniões de quem, no dia-a-dia, lida diretamente com os problemas procurando encontrar soluções imediatas, de quem se envolve emocionalmente com as situações.
Contribuíram os técnicos, professores, diretores de agrupamentos e de escolas, os responsáveis políticos, os responsáveis por projetos e instituições que têm como objetivo central aumentar as condições de êxito educativo da comunidade procurando os caminhos da inclusão de todos os seus membros, de modo a que ninguém fique de fora do processo.
A análise educacional do município teve como foco, naturalmente, a escola.
A escola deve assumir o papel de elemento fundamental para que aos mais novos seja transmitido o legado deixado pelas gerações que os antecedem e os prepare, desenvolvendo as suas capacidades e competências para se realizarem como pessoas e para poderem intervir na sociedade, no futuro, de uma forma mais qualificada.
O território e a população
O município de Vila Nova de Gaia tem uma riqueza que lhe advém da diversidade criada por três áreas distintas: uma zona marítima, uma zona ribeirinha, na margem do rio Douro, e uma zona interior.
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Para além disto acresce ao valor do município a dualidade existente entre meios de grande concentração populacional, urbanos e as zonas com população dispersa, rural.
Esta diversidade, que naturalmente tem tradução também no aspeto educativo introduz, por vezes, dificuldades de organização que em municípios mais homogéneos não existem.
As zonas com menor concentração populacional são também aquelas em que a facilidade de movimentação com outras zonas do município está mais limitada. Não pela inexistência de vias rápidas (muitas) que cruzam o concelho, mas pelo facto de, no que respeita a transportes públicos, o fluxo diminuto de passageiros reduzir o número de viagens.
Tudo isto contribui para que em alguns locais haja a necessidade de existirem escolas de ensino básico, especialmente de 1.º ciclo, de dimensão mais reduzida de modo a possibilitar uma proximidade que seja facilitadora da escolarização mesmo que dificulte uma gestão mais eficiente dos meios humanos e materiais disponíveis.
Por outro lado, as deslocações intermunicipais, especialmente por razões profissionais, têm uma grande intensidade.
Uma parte importante da população residente não trabalha no município. De entre os municípios da AMP, apenas Valongo (0,6) e Gondomar (0,55) apresentavam, em 2011, um índice de polarização de emprego inferior a Vila Nova de Gaia (0,78).
A facilidade de ligação ao Porto e a outros municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP), quer aqueles que se situam a norte quer os que situam a sul, faz com que muitas das famílias que residem no concelho diariamente se desloquem por motivos profissionais.
Segundo o censo de 2011, todos os dias saem para trabalhar ou estudar 46 708 dos residentes em Vila Nova de Gaia. A maior parte deles para os municípios vizinhos da Área Metropolitana do Porto63
63 Segundo o censo dos 46708 indivíduos que saiam 39384 saíam para municípios do Grande Porto sendo a maioria para o Porto, 25 611 indivíduos, seguindo-se-lhe Matosinhos, 4378 indivíduos e Maia, 3482 indivíduos.
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Em sentido inverso, o conjunto de pessoas que entra no concelho equivale apenas a 8,99% da população residente.
Em números absolutos, o número de indivíduos que diariamente entra no município de Vila Nova de Gaia, para trabalhar ou estudar, é apenas 22 309.
Nestes movimentos pendulares diários muitos dos pais, por motivos diversos, optam por transportar consigo os filhos, para frequentarem jardins-de-infância e escolas de outros municípios.
Estas circunstâncias, em que o número de saídas mais do que duplica o número de entradas, ajudam a explicar, em grande parte, o valor relativamente baixo da taxas de pré- escolarização, principalmente quando a comparamos com as dos outros municípios da Área Metropolitana do Porto.
Simultaneamente, esta situação transporta consigo a necessidade de um cuidado acrescido na planificação da rede de oferta educativa nomeadamente no que respeita à implantação de novos equipamentos.
Um outro aspeto que merece especial atenção é a evolução demográfica do concelho.
Apesar da diminuição do número de residentes em Vila Nova de Gaia não tomar ainda a dimensão que assume já em alguns outros municípios da Área Metropolitana do Porto, o abrandamento do crescimento registado entre os censos de 2001 e 2011 (4,7%) quando comparado com os 16,2% da década anterior é motivo de preocupação.
Isto é traduzido já pela diminuição populacional que as estimativas do Instituto Nacional de Estatística indicam. Segundo estas estimativas, em 2011 a população do concelho terá começado a diminuir e até 2015 esse decréscimo atingiu um valor de 0,7% do total da população residente.
Por outro lado, observa-se uma variação acentuada na estrutura etária da população.
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Ao longo dos anos a população idosa tem vindo a aumentar com grande rapidez e ao contrário verifica-se uma diminuição significativa do número de jovens.
Deste modo não admira que a idade média da população que era de 30,06 anos em 1991 tenha passado para 40,42 anos em 2011.
Este envelhecimento tem tendência a acentuar-se.
A diminuição da natalidade tem-se vindo a agravar e em 2015 nasceram menos 1173 crianças, filhas de mães residentes no concelho, relativamente ao ano 2000. Esta queda de natalidade, de quase um terço dos nascimentos (32,2%), tem sido cada vez mais forte nos últimos anos.
Há, no entanto, alguns sinais de esperança que a descida tenha sido estancada já que em 2015 nasceram mais 119 crianças, o que corresponde a um aumento de 5,1% relativamente ao ano anterior.64
Rede escolar e educativa
A rede escolar e pré-escolar cobre todo o concelho de Vila Nova de Gaia.
Trata-se de uma rede com grande número de escolas já que as escolas e jardins-de infância particulares, maioritariamente localizadas nas freguesias centrais do concelho, completam a rede pública constituída de forma a assegurar a possibilidade da sua frequência com grande proximidade às residências das famílias que a utilizam.
A complementaridade entre as redes de escolas públicas e de iniciativa privada, assume uma maior expressão na educação pré-escolar, onde tem particular importância a rede solidária constituída por jardins-de-infância por instituições particulares de solidariedade
64 Segundo o INE em 2016 o número voltou a aumentar, nasceram mais 46 crianças do que em 2015.
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De uma forma geral todas as instalações têm uma qualidade muito elevada, sendo de realçar a dos equipamentos públicos que têm sido requalificados, quer pelo Ministério da Educação (quatro escolas secundárias foram intervencionadas no programa liderado pela Parque Escolar) quer especialmente pela Câmara Municipal. Nos últimos anos, foram construídos três novos centros escolares, e efetuada a renovação profunda de muitas escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância.
A autarquia assegura, ainda, de forma muito próxima, através do Departamento de Educação, a manutenção cuidada de todas as escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância públicos e apesar da dimensão do serviço que o elevado número de escolas implica, verifica-se um elevado grau de satisfação por parte de quem as utiliza, relativamente ao nível da resposta dos serviços camarários.
A reorganização da rede pública de escolas, em 2012,com a criação de agrupamentos que englobam todos os níveis desde o pré-escolar até ao final do ensino secundário, originou profundas alterações na forma de gerir as escolas e no relacionamento entre elas.
As principais justificações, apresentadas pelo Ministério da Educação, para agregação de escolas prendiam-se com a necessidade de dar mais coerência ao percurso educativo dos jovens, em conformidade com as particularidades das comunidades educativas que lhes estavam associadas.
Desta maneira estariam criadas condições facilitadoras das ligações pedagógicas entre níveis e ciclos de ensino, que anteriormente ou não existiam ou apresentavam grandes debilidades.
A forma como foi feita a reunião de escolas não foi totalmente consensual e tem merecido algumas críticas por parte de responsáveis de alguns agrupamentos por não terem sido tomadas em linha de conta as especificidades próprias das comunidades educativas das escolas agrupadas65 tendo sido este aspeto subvalorizado relativamente a questões ligadas com a dimensão da comunidade escolar.
65 A título de exemplo refira-se a divisão das escolas de algumas freguesias por diferentes agrupamentos e a inexistência da possibilidade de ser seguido um percurso dentro do próprio agrupamento, nos casos em que o ensino secundário ficou inexistente no agrupamento.
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Apesar destas críticas, muitos dos responsáveis escolares exprimiram a opinião de que qualquer alteração seria, nesta altura, contraproducente, já que as comunidades escolares criadas se encontram numa fase de consolidação, podendo, caso alguma alteração ocorresse, ser perdida muita da riqueza pedagógica entretanto alcançada.
No ensino superior, para além das escolas integradas na rede de ensino particular politécnico existentes no município, a proximidade da cidade do Porto permite que o percurso formativo dos jovens possa prosseguir sem grandes sobressaltos, no final do ensino secundário.
Para além das escolas de ensino regular, existe em Vila Nova de Gaia um conjunto significativo de escolas com especificidades próprias que permitem completar ou servir de alternativa aos percursos que são seguidos naquelas.
Algumas das escolas de ensino artístico especializado, nomeadamente nas áreas da música e da dança, articulam com as escolas do ensino regular, dividindo entre si o desenvolvimento dos planos de estudos de alunos que pretendem integrar no seu percurso a componente artística.
Existem ainda duas escolas artísticas especializadas que desenvolvem todo o percurso escolar lecionando não só a componente artística mas também as disciplinas de formação geral e científica, permitindo assim aos alunos manterem-se na mesma escola.
Em Vila Nova de Gaia há atualmente duas escolas profissionais e um pólo de uma outra cuja sede se situa em Lisboa (este pólo foi criado apenas em 2016-2017).
Há ainda dois colégios que desenvolvem desde há muito anos cursos profissionalizantes (cursos técnico-profissionais) para além de cursos profissionais que as escolas secundárias promovem como alternativa aos cursos cientifico-humanísticos.
No que respeita aos cursos profissionais disponibilizados aos alunos que optam por prosseguir estudos, no ensino secundário, através de vias profissionalizantes verifica-se, por
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vezes inconsistências na constituição da rede de oferta no conjunto de escolas que as disponibiliza.
Em alguns casos têm ocorrido sobreposições de oferta de cursos da mesma área em diferentes escolas, por vezes próximas e noutros casos por uma desadequação dos cursos às necessidades efetivas de formação que as diferentes organizações, nomeadamente as empresas sediados no concelho, vão colocando no mercado de emprego.
Esta desadequação inicia-se na proposta de cursos que as escolas propõem à tutela que autoriza o seu funcionamento. Por vezes a justificação da proposta apenas se baseia por haver alguns alunos interessados em determinado curso ou na existência de algum recurso humano considerado com capacidade para desenvolver parte dele.
Isto tem como consequência que as áreas de formação propostas para a rede de oferta formativa variem, muitas vezes, de ano para ano, não permitindo que as escolas adquiram a massa crítica de conhecimento de desenvolvimento dos cursos, necessária para que incremente a sua qualidade.
Tendo em vista a resolução deste problema, que não é exclusivo do concelho de Vila Nova de Gaia, a Área Metropolitana do Porto promoveu um estudo de forma a permitir a harmonização das redes de oferta de ensino profissionalizante.
Os indicadores educacionais
A análise dos indicadores educativos de Vila Nova de Gaia mostram claramente os avanços conseguidos nos últimos anos.
O progresso que se verifica nas habilitações académicas da população residente, o aumento das taxas de pré-escolarização (apesar do seu valor relativamente baixo, como já referimos) e a diminuição do abandono escolar, são prova disso.
Para este progresso tem sido fundamental o empenho de toda a comunidade.
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Ao trabalho dos profissionais nas escolas, quer em funções docentes, de apoio ou de direção juntam-se os pais, através das suas associações e a autarquia.
Os professores, cujo número tem diminuído ao longo dos anos, têm visto a idade média do conjunto avançar sendo de prever a possibilidade de a curto prazo se colocarem problemas de renovação dos quadros.
É de referir ainda a qualidade das direções das escolas, cada vez mais focalizadas na procura de melhores resultados e o envolvimento empenhados das associações de pais tendo em vista a melhoria das condições educativas para os jovens.
No entanto, apesar dos progressos verificados existem ainda graves problemas de insucesso escolar.
Tabela 256 Taxas de atraso66, em Vila Nova de Gaia
1991 2001 2011 Taxa de atraso no 1.º Ciclo 21,61 16,73 12,25 Taxa de atraso no 2.º Ciclo 47,67 41,02 27,51 Taxa de atraso no 3.º Ciclo 40,16 27,89 26,92 Taxa de atraso no Secundário 50,56 37,95 36,35
Fonte – Atlas da Educação EPIS
Estes progressos, evidenciados na redução da taxas de atraso, tanto nos diferentes ciclos do ensino básico como no ensino secundário, não permitem que deixe de continuar a ser prioritário colocar na agenda das preocupações locais as questões do insucesso, que se traduz quer pela retenção em cada ciclo e nível de ensino, quer pelo abandono precoce da escola.
66 Relacionam a percentagem da população que se encontra a frequentar um determinado ciclo de ensino, com idade igual ou superior à idade ajustada à conclusão do respetivo ciclo, com o total da população com idade ajustada ao ciclo
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Em todos os ciclos do ensino básico, as taxas médias de insucesso são superiores aos valores médios da Área Metropolitana do Porto e às médias nacionais.
O mesmo já não acontece no ensino secundário em que a taxa média de insucesso, quando analisarmos o conjunto das escolas públicas e privadas, é bastante inferiores quer à dos restantes municípios da Área Metropolitana do Porto, quer à média nacional.
No entanto, ao analisarmos em separado o que se passa nas escolas públicas e nas escolas particulares, isso deixa de ser verdade, já que em 2014 a taxa média estimada de insucesso no ensino público, calculada através dos dados recolhidos junto das escolas, foi no secundário de 30,2%, valor muito mais elevado que os 12,4% da média geral.
Também em todos os ciclos do ensino básico, a média dos valores encontrados nas escolas públicas é superior à média geral do concelho.
A ação da comunidade educativa
A existência de um grande número de associações de pais e encarregados de educação no concelho, com grande atividade em todos os agrupamentos de escolas, tem-se revelado muito importante na superação de dificuldades que vão surgindo na atividade educativa, quer através da identificação de melhores soluções, quer na disponibilização de meios que auxiliem na resolução dos problemas.
Do ponto de vista político, há uma especial atenção por parte dos órgãos autárquicos, assumindo a Câmara Municipal a educação como um dos vetores estratégicos de desenvolvimento, dando-lhe por isso um lugar prioritário na sua ação.
A autarquia, para além do exercício das competências que a lei lhe confere no campo da educação (gestão do parque escolar - construção, manutenção e apetrechamento das escolas; gestão do pessoal não docente do pré-escolar e ensino básico; organização dos transportes escolares; fornecimento de refeições aos alunos do 1.º ciclo e dos jardins-de-infância; apoio a alunos carenciados; desenvolvimento da Componente de Apoio à Família), desenvolve um importante conjunto de projetos tendentes a apoiar o esforço educativo das escolas e das
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famílias.
Está em fase de conclusão a elaboração de um projeto educativo municipal com o objetivo de facilitar a articulação da ação de todos os agentes educativos tendo em vista assegurar uma maior capacidade da educação, como vetor central do desenvolvimento do concelho.
De entre os programas que o município desenvolve e apoia será de realçar, pela importância que assume no apoio à família e no combate à desigualdade e à exclusão social, o programa Gaia e GAIAaprende + (i), iniciado em 2016.
Este programa tem como objetivo central o apoio aos alunos com necessidades educativas especiais, e às suas famílias, procurando contribuir para a sua reabilitação e integração social.
As ações que o constituem, para além da informação às famílias sobre os recursos existentes relacionadas com as suas necessidades específicas bem como os direitos e benefícios a que podem aceder, passa também pelo apoio às terapias e à ocupação de tempos livres, às refeições, aos transportes e acessibilidades.
Juntamente com o projeto Gai@prende+, iniciado dois anos antes e que assumiu uma dimensão importante de apoio às famílias dos alunos que frequentam as escolas do 1.º ciclo e das crianças que frequentam os jardins-de-infância de Vila Nova de Gaia, contribui para a democratização do ensino e para o envolvimento na ação dos diferentes agentes socioeducativos do município.
Realizada esta síntese final, apresenta-se agora o seu resumo através de uma primeira abordagem à análise SWOT concelhia, esperando que possa constituir um contributo para aprofundar um debate, sempre urgente que sirva de base para abrir mais caminhos para a melhoria da educação em Vila Nova de Gaia, com mais qualidade, com mais sucesso e ao serviço da comunidade.
A análise SWOT constitui um instrumento facilitador de uma melhor visão sobre o
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sistema que pretendemos analisar, neste caso em concreto o sistema educativo em Vila Nova de Gaia, mas permite-nos também olhar para a ação futura de melhoria, observando as potencialidades e os constrangimentos que se podem colocar no decorrer desse percurso.
Definem-se então quatro campos. Nos dois primeiros enunciam-se as FORÇAS e as DEBILIDADES que o sistema educativo apresenta, e nos dois seguintes observam-se o que está à volta, o que não é tão central, identificando as OPORTUNIDADES e as AMEAÇAS que possam ser aproveitadas no futuro, no primeiro caso, ou que podem vir a colocar dificuldades no caminho a percorrer, no caso das segundas.
A possibilidade de êxito na resolução dos problemas surge da melhor combinação que se possa fazer entre estes quatro aspetos: - Se for conseguido maximizar as forças para aproveitar as oportunidades; - Se for conseguido ultrapassar as debilidades para tirar vantagem das oportunidades; - Se for conseguido maximizar as forças para diminuir a intensidade das ameaças; - Se for conseguido minimizar as debilidades para reduzir as ameaças; a possibilidade de êxito cresce exponencialmente.
Eis o resultado da análise SWOT
1 – As FORÇAS do sistema educativo em Vila Nova de Gaia
- Complementaridade das três redes de jardins-de-infância: pública, solidária e particular, que cobrem todo o município com o conjunto a constituir uma rede de proximidade em todas as freguesias;
- Qualidade de grande parte das infraestruturas escolares existentes nos diferentes níveis de ensino, quer no setor público, quer no setor privado;
- Existência de escolas e instituições de ensino e educação consideradas referência, tanto no interior do município, como fora dele;
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- Oferta de ensino artístico de grande qualidade, nas diversas áreas de expressão, e articulação estreita das escolas artísticas com algumas das escolas do ensino regular;
- Conjunto de instituições de educação especial, com grande qualidade, e de unidades de referência localizadas em escolas do ensino regular, destinadas a apoiar as crianças com necessidades educativas especiais e os professores e outros profissionais no seu trabalho junto delas;
- Aumento significativo na procura da educação pré-escolar;
- Existência de um elevado número de docentes qualificados e com estabilidade profissional;
- Existência de associações de pais, em todos os agrupamentos de escolas, ativas e colaborantes;
- Preocupação das estruturas dirigentes das escolas em melhorar o seu desempenho de forma a aumentar as condições de êxito para os alunos;
- Preocupação da autarquia em apoiar as escolas na criação de melhores condições para o desenvolvimento do seu trabalho educativo quer no desenvolvimento de programas destinados a apoiar os pais e encarregados de educação.
2 – Algumas das DEBILIDADES do sistema educativo em Vila Nova de Gaia
- Falta de coerência na constituição de uma parte dos agrupamentos de escolas, criando problemas no desenvolvimento dos seus projetos educativos;
- Impossibilidade, em alguns agrupamentos, de manter a continuidade de um projeto até ao final da escolaridade obrigatória, por neles não existir ensino secundário;
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- Falta de coerência na rede de oferta de cursos profissionais impedindo a constituição de uma verdadeira rede de oferta formativa;
- Existência de escolas de 1.º ciclo com uma dimensão muito reduzida, não permitido a criação de turmas que tenham em conta a melhor forma de desenvolver o processo escolar;
- Inexistência de recursos humanos não docentes em número suficiente em diversas escolas;
- Elevados níveis de insucesso escolar, tanto no ensino básico como no ensino secundário.
3 – OPORTUNIDADES que podem facilitar o desenvolvimento do sistema educativo
- População residente cada vez mais com maiores qualificações escolares;
- Autarquia com preocupações centradas na educação, definindo-a como objetivo estratégico de desenvolvimento do município;
- Existência, no município, de uma forte rede de equipamentos educativos, extra escolares;
- Preocupação e envolvimento dos pais e encarregados de educação na melhoria das escolas;
- Facilidade de acesso a estabelecimentos de ensino superior, localizados não só no concelho mas também nos concelhos vizinhos;
- Existência de fundos comunitários destinados à melhoria na educação.
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4 – AMEAÇAS identificadas no desenvolvimento educativo em Vila Nova de Gaia
- Inexistência de uma rede de transportes públicos eficaz, em certas zonas do concelho, dificultando a mobilidade interna;
- Deslocação diária de uma parcela importante de população para fora do município, com a consequente dispersão relativamente às questões da comunidade;
- Envelhecimento da população e diminuição da natalidade originando a dificuldade na renovação da comunidade;
- Existência de um elevado número de escolas no município, causando uma maior dispersão na utilização dos meios disponíveis;
- Envelhecimento do corpo docente e a inexistência de professores jovens nas escolas o que provoca dificuldades na transmissão do conhecimento geracional;
- Falta de recursos humanos, devidamente preparados, para apoio do processo educativo nas escolas.
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11 - Estimativa Populacional até 2023
O exercício projetivo para procurar uma estimativa do número de alunos no município nos anos mais próximos anos é um exercício difícil, que acarreta riscos de erro elevados. Existem muitos exemplos de previsões que utilizando modelos mais ou menos complexos refletem, em poucos anos, uma diferença muito significativa entre os valores previstos e os valores reais.
São inúmeras as variáveis que influenciam as modificações populacionais e em tempos complexos, do ponto de vista social e económico, a sua variação assume muitas vezes trajetórias erráticas.
Por outro lado, em diversos documentos é referida a dificuldade que representa fazer projeções populacionais a meio de um período intercensitário, pelo desconhecimento da situação real relativo à população residente no momento.
As estimativas da população escolar ainda se tornam mais difíceis pois o número de variáveis aumenta. Para além das variáveis que se consideram no cálculo previsional da população residente, é necessário ter em atenção a variação das taxas de abandono escolar (apesar de hoje serem diminutas), as taxas de retenção e de sucesso, bem como as movimentações dos estudantes entre comunidades vizinhas.
Para a previsão da população escolar de cada nível, desde o pré-escolar até ao secundário, optou-se por construir um modelo, adaptado a cada um deles, considerando a população residente da faixa etária correspondente, determinada a partir dos dados do censo de 2011 e dos nascimentos ocorridos no município introduzindo-lhes fatores de correção obtidos através da ponderação da evolução da população escolar nos últimos anos.
Trata-se portanto de uma projeção “conservadora”, relativa à situação atual, e que necessariamente terá de ser monitorizada ao longo dos anos para introdução de possíveis correções.
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Tabela 257 Projeção da população dos 3-aos 5 anos de idade, em Vila Nova de Gaia, até 2023
Grupo 3-5 anos Variação 3-5 anos FREGUESIA 2011 2015 2020 2023 2011-15 2015-20 2015-23 Santa Marinha - Afurada 878 954 874 783 9% -8% -18% Canidelo 883 813 670 619 -8% -18% -24% Madalena 286 310 250 244 8% -19% -21% Gulpilhares-Valadares 770 656 510 484 -15% -22% -26% Arcozelo 481 457 357 350 -5% -22% -23% São Félix da Marinha 444 354 337 306 -20% -5% -14% Mafamude - V. Paraíso 1290 1325 1164 1052 3% -12% -21% Canelas 460 422 315 304 -8% -25% -28% Serzedo - Perosinho 426 363 305 317 -15% -16% -13% Grijó - Sermonde 383 330 272 270 -14% -18% -18% Oliveira do Douro 602 567 536 522 -6% -5% -8% Avintes 305 283 245 240 -7% -13% -15% Vilar de Andorinho 580 487 432 422 -16% -11% -13% Pedroso - Seixezelo 574 577 487 458 1% -16% -21% Sandim - Olival - Lever - Crestuma 460 401 380 378 -13% -5% -6%
Município Vila Nova de Gaia 8822 8299 7134 6749 -6% -14% -19%
FONTE - Fundação Manuel Leão
Segundo esta previsão a população correspondente ao grupo etário (3-5 anos) continuará a diminuir até 2023, altura em que relativamente a 2015 se terá verificado uma redução de 19%.
A variação populacional não será igual em todas as freguesias sendo nas freguesias da parte oriental do concelho: Oliveira do Douro e na União das Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma que ela é menor.
No campo oposto, prevê-se que seja será nas freguesias de Canelas e na União das Freguesias de Gulpilhares e Valadares que a maior diminuição ocorra.
Na população dos 6 aos 9 anos, escalão etário correspondente ao 1.º ciclo, prevê-se uma diminuição, deste grupo etário, entre 2015 e 2023, de 20%;
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Também aqui as freguesias mais afetadas serão Canelas e a União das Freguesias de Gulpilhares e Valadares, mas caso a previsão esteja correta a diminuição percentual será muito maior que a do escalão 3-5 anos, chegando aos 35% em Gulpilhares-Valadares e aos 33% em Canelas;
Onde se fará sentir menos a diminuição da população correspondente ao 1º ciclo será na União das Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, para a qual se prevê uma variação negativa de apenas 2%.
Tabela 258 Projeção da população dos 6 aos 9 anos, em Vila Nova de Gaia, até 2023
Grupo 6-9 anos Variação 6-9 anos FREGUESIA 2011 2015 2020 2023 2011-15 2015-20 2015-23 Santa Marinha - Afurada 1178 1182 1262 1153 0% 7% -2% Canidelo 1207 1192 1008 913 -1% -15% -23% Madalena 426 383 398 341 -10% 4% -11% Gulpilhares-Valadares 1046 1057 786 684 1% -26% -35% Arcozelo 614 653 581 472 6% -11% -28% São Félix da Marinha 572 590 461 455 3% -22% -23% Mafamude - V. Paraíso 1826 1724 1586 1536 -6% -8% -11% Canelas 632 623 483 415 -1% -22% -33% Serzedo - Perosinho 616 561 458 405 -9% -18% -28% Grijó - Sermonde 537 498 385 359 -7% -23% -28% Oliveira do Douro 896 795 740 710 -11% -7% -11% Avintes 495 398 332 323 -20% -17% -19% Vilar de Andorinho 844 784 592 550 -7% -24% -30% Pedroso - Seixezelo 870 772 679 650 -11% -12% -16% Sandim - Olival - Lever - Crestuma 699 595 529 516 -15% -11% -13%
Município 12458 11807 10280 9482 -5% -13% -20%
FONTE - Fundação Manuel Leão
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11- Conclusão
Para que se possam alcançar resultados em educação não basta o esforço dos bons profissionais nas escolas, na procura constante de uma melhoria de um bom desempenho. Este esforço é fundamental, ou não fossem as escolas o centro da atuação principal, mas não é suficiente.
É necessário o envolvimento dos diferentes atores sociais e culturais, interessados no desenvolvimento da comunidade e de toda a sua capacidade de se unirem numa cooperação constante para podermos ter mais e melhor educação.
É necessário um esforço coletivo que permita construir redes cada vez mais fortes e apertadas, reforçando o que nos une e afastando para o lado as pequenas partículas que nos dividem.
Ao longo do texto foram enunciadas algumas das questões que se colocam e indiciados caminhos para a sua resolução.
Para alguns seria expectável que fosse definido um conjunto de medidas, começando por uma lista de escolas a encerrar e de uma outra com um conjunto de escolas a construir.
Não parece da análise que fizemos que neste momento haja, para isso, uma justificação razoável.
Em educação, as soluções mais eficazes são as que são encontradas no debate coletivo e que em seguida sejam transformadas em medidas práticas, cujos resultados vão sendo acompanhados.
Daqui resulta que deve caber ao Conselho Municipal de Educação, como órgão que congrega os diversos implicados no acto educativo, decisores e atores diretos, um papel ativo na criação de redes que conduzam às melhores decisões.
Por outro lado, o papel de cada escola continua a ser fundamental.
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As escolas foram e têm possibilidade de continuar (ou voltar) a ser um centro polarizador de vontades. Têm todas as condições de criar redes mobilizadoras congregando para esforços concretos as comunidades educativas.
Em Vila Nova de Gaia a procura da proximidade das pessoas e com as pessoas tem sido uma constante.
Isto passa também por escolas que tenham como preocupação central servir em primeiro lugar as pessoas. Uma escola de proximidade, quer na resposta que dá às preocupações que as famílias têm no que respeita à educação dos seus filhos, mas também, do ponto de vista físico, sempre seja possível e razoável manter uma escola perto das pessoas que diretamente a utilizam.
Neste momento, em Vila Nova de Gaia, apesar de haver algumas escolas de menor dimensão, a população escolar que as frequenta tem ainda uma dimensão mínima aceitável, procurando as direções dos diferentes agrupamentos fazer uma gestão criteriosa dos espaços existentes, tirando deles o máximo rendimento pedagógico possível.
Por outro lado, não existem, em alguns locais as condições de mobilidade necessárias, nomeadamente transportes escolares ou de outro serviço público, que permitam os alunos deslocarem-se para escolas que ofereçam melhores condições.
De qualquer modo, algumas das escolas de 1.º ciclo, que apresentam uma população escolar mais reduzida, que se situam em locais em que será previsível uma diminuição mais acentuada nos próximos anos, ou que não possuam uma dimensão física suficiente (um número de salas inferior a quatro impede a criação do número de turmas correspondente aos quatro anos de escolaridade, obrigando a juntar na mesma sala grupos de nível de desenvolvimento diferente, deverão merecer uma atenção contínua mais próxima.
Este acompanhamento deverá ter como finalidade a observação da evolução da evolução da sua população escolar para que se for necessário sejam criadas condições para que o processo pedagógico não sofra degradação.
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Tabela 259
Algumas das escolas a merecer atenção particular
Agrupamento Freguesia Escola
Madalena Madalena EB Marmoiral Canelas Gulpilhares EB do Monte Mafamude EB Laborim de Baixo Perosinho EB Brandariz Diogo Macedo Lever EB Portelinha EB Hortas Olival EB Arnelas EB S. Miguel Sandim EB Gestosa Sophia Mello Breyner Arcozelo EB Aguda EB Boavista S. Félix da Marinha EB Matosinhos EB Moinhos EB Brito Serzedo EB Curvadelo Júlio Dinis Grijó EB Murraceses Grijó EB Corveiros
Alguns dos problemas mais pertinentes, que atrás foram referidos, estão já a caminho de resolução.
A articulação da oferta formativa profissional, quer no que respeita à adequação das áreas de formação às necessidades da comunidade, quer na construção da malha formativa oferecida, definindo quem desenvolve os cursos de cada uma das áreas, de modo a que os alunos que os escolham possam ter a certeza de uma formação de qualidade, foi objeto de um estudo realizado em conjunto com os outros municípios da Área Metropolitana do Porto, e os seus resultados tiveram já aplicação no terreno.
Outro problema central, que deve ser assumido como um problema seu por toda a comunidade, é insucesso escolar. É um problema que não é só localizado em Vila Nova de Gaia, mas que aqui assume uma forte dimensão. A consciência da sua importância esteve na
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origem da elaboração de um projeto específico que envolve não só as escolas e as famílias mas muitos outras entidades e cuja coordenação compete à autarquia.