Artes Entre as Letras (As) Tiragem: 1250 Pág: 25 País: Cores: Cor

Period.: Quinzenal Área: 7,48 x 10,44 cm²

ID: 31996626 22-09-2010 Âmbito: Outros Assuntos Corte: 1 de 1 Tiragem: 184677 Pág: 43

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 9,93 x 10,51 cm²

ID: 32059738 28-09-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Tiragem: 184677 Pág: 47

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 5,82 x 23,88 cm²

ID: 32076462 29-09-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Correio da Manhã http://www.cmjornal.xl.pt/Imprimir.aspx?channelid=00000013-0000-0...

Você está em: Homepage / Cultura / Notícia

29 Setembro 2010 - 17h26 ‘O Homem Elefante’ estreia dia 30 de Setembro no Teatro Nacional Chamavam-lhe Elefante e puseram-no no circo

Este era um sonho antigo de Sandra Faleiro, que há quase duas décadas tinha começado a trabalhar sobre ‘O Homem Elefante’, de Bernard Pomerance, com Mário Viegas, na altura já doente e que acabou por ser forçado a abandonar o projecto. Dezoito anos depois – e convidada por Diogo Infante para encenar na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) – a actriz e encenadora escolheu este texto, que recorda parte da vida de John Merrick, o cidadão britânico que ficou conhecido como o ‘homem elefante’ e que, graças a uma deformação genética, viveu e morreu de forma invulgar.

O espectáculo estreia dia 30 de Setembro, às 21h45, no TNDM II, e oferece-se como uma reflexão Alípio Padilha sobre a diferença e a forma – muitas vezes desumana – como lidamos com ela. Em cena, com uma simplicidade desconcertante, desfilam pessoas ditas normais que maltratam de forma cruel e tantas vezes involuntariamente, um ser sensível encerrado num corpo deformado.

“Apetecia-me falar deste equívoco que frequentemente existe no relacionamento entre as pessoas”, diz a encenadora. “Este homem, que foi usado como atracção de circo, chega à alta sociedade e torna-se uma espécie de mascote das classes altas. Volta a ser uma atracção... E para ser aceite, tem de agradar, tem de se moldar aos outros – e era sobre isso que queria que o espectáculo nos levasse a reflectir.”

Num palco praticamente desprovido de cenário, onde apenas os adereços entram e saem de cena para assinalar a mudança de espaço da acção, revemos a mesma história já contada por David Lynch no filme homónimo. O realizador, que não reconheceu ter-se deixando ‘influenciar’ pelo texto de Bernard Pomerance, teve de pagar uma indemnização ao autor, em mais uma história rocambolesca que ajudou à sua fama. Escrita em 1977, a peça tem sido alvo de constantes remontagens, sempre com êxito assegurado. Na proposta de encenação de Sandra Faleiro – que se concentra sobretudo na interpretação dos actores – a sociedade vitoriana é evocada através dos figurinos de época (de Paulo Mosqueteiro) e o espectáculo é tão mais desconcertante quanto o protagonista (Renato Borges) não usa máscara deformante. Ou seja, em cena vemos um homem escorreito ser rejeitado pela sua suposta anormalidade – o que se revela uma experiência aterradora para o espectador. Ao mesmo tempo, cumpre o seu efeito: a estranheza das coisas está nos olhos de quem vê.

No elenco deste trabalho, que ficará em cena até 31 de Outubro, estão também António Fonseca, António Mortágua, Carina Reis, Manuel Coelho, Ricardo Neves-Neves e Rita Lello.

Ana Maria Ribeiro

Fechar

1 de 1 01-10-2010 12:37 Tiragem: 135000 Pág: 10

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 19,03 x 14,59 cm²

ID: 32096356 30-09-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2

TEATRO nova peça em cena no D. Maria EstreiaO Homem Elefante

RAQUEL ALBINO A Sala Estúdio do António Mortágua, Carina Reis, Manuel Coelho, Ricardo Teatro Nacional D. Neves-Neves, Renato Borges Maria leva hoje a cena e Rita Lello. apeçaOHomem O Homem Elefante já ganhou reputados prémios co- Elefante. mooDramaDeskAward,o New York Drama Critics Circ- le Award, três Tonys e três FILIPA ESTRELA Obies. [email protected] Estreiahoje,naSalaEs- túdiodoTeatroNacio- A história da peça nal D. Maria II, em Lisboa um dos maiores êxitos da Broad- em poucas linhas way dos anos 80. Com ence- nação de Sandra Faleiro, O A história baseia-se na vida Homem Elefante, de Bernard de Joseph Carey Merrick Pomerance marca a estreia (1862-1890), e já transpôs para em Portugal do americano, o grande ecrã (pela mão de considerado pelo New York David Lynch) a vida de um Daily News, como tendo uma jovem deformado por uma escrita «digna de respeito». doença chamada elefantíase. É Em cena até 31 de Outubro encarado como uma atracção (de quarta a sábado, às 21h45 de um “freak show”, até ser e aos domingos, às 16h15), o es- acolhido para investigação pectáculo conta com a inter- num prestigiado hospital lon- pretação de António Fonseca, A 17 de Out., o espectáculo é seguido de uma conversa com os artistas drino. Tiragem: 135000 Pág: 1

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 5,43 x 8,81 cm²

ID: 32096356 30-09-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 2 de 2 SUGESTÕES PÁGINA 10 Noitedeestreia no D. MariaII

Teatro Nacional recebe O Homem Elefante, escrito por Bernard Pomerance. Tiragem: 46774 Pág: 56

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 15,53 x 25,97 cm²

ID: 32075688 29-09-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Expresso Online País: Portugal Period.: Diária

Âmbito: Online

ID: 32071083 28-09-2010 Pag.: 1 de 3 Expresso Online País: Portugal Period.: Diária

Âmbito: Online

ID: 32071083 28-09-2010 Pag.: 2 de 3 Expresso Online País: Portugal Period.: Diária

Âmbito: Online

ID: 32071083 28-09-2010 Pag.: 3 de 3 Tiragem: 136500 Pág: 28

País: Portugal Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal Área: 20,26 x 32,04 cm²

ID: 32132235 02-10-2010 | Atual Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2 Tiragem: 136500 Pág: 1

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 6,14 x 0,85 cm²

ID: 32132235 02-10-2010 | Atual Âmbito: Informação Geral Corte: 2 de 2 Fórum Estudante.pt País: Portugal Period.: Diária

Âmbito: Online

ID: 32247736 11-10-2010 Pag.: 1 de 3

Did you know that your Internet Explorer 6 (IE6) is

out of date? Utilizador ●●●●●●●● gfedcb Lembrar Não te lembras da password? Regista-te!

This template is compatible with IE6, however your experience will be enhanced with a newer browser. To get the best possible experience using our website we recommend that you upgrade to a newer version or other web browser. A list of the most popular web browsers can be found below

Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010 Última actualização: 09:50 GMT

HOME ESTUDANTES ESCOLAS PARCEIROS DESCANSAR COMUNIDADE PROJECTOS FORUM Procurar...

ESTÁS AQUI: DESCANSAR ESPECTÁCULOS UM HOMEM (ELEFANTE) TAMBÉM CHORA

Um homem (elefante) também chora

SEGUNDA, 11 OUTUBRO 2010 09:21 BRUNA PEREIRA

( 0 Votes )

Procura aqui!

nmlkji Licenciaturas nmlkj Pós Graduações nmlkj Instituições nmlkj Ensino Profissional

.

FORUM TV CLIPS

ÚLTIMAS MAIS LIDAS MAIS VOTADAS MAIS COMENTADAS

RANKING DO MÊS Total (Mês corrente) INQUÉRITO andreia Num emprego de sonho "É entrar e ver. A história verídica de John Merrick, sem esperança nem consolo. Uma Pontos: 1557 (745) o que conta mais é: aberração da natureza." nmlkj Ganhar muito Inês Penim "É em nome da sobrevivência que este homem se expõe a bandos de embasbacados dinheiro Pontos: 1287 (612) que pagam para se pasmarem diante da sua monstruosidade. Já é um fardo viver uma nmlkj Ter fama vida desfigurada, mas ser exposto aos aplausos de todos os que lhe põem os olhos em Roanytah cima é ainda mais difícil de suportar." Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, Pontos: 902 (581) nmlkj Ter realização agora no Teatro Nacional Dona Maria II, como bem explica o site do teatro Nacional. pessoal

claudia nmlkj Conhecer pessoas Pontos: 3020 (142) Baseada na história verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por nmlkj Não ter horários uma doença congénita desfiguradora, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. João Alberto fixos Branco Valeriano Pontos: 1810 (120) nmlkj Ter o consentimento da Gonçalo Guiomar família Pontos: 933 (91) nmlkj Ter tempo para vida Sandro pessoal/sentimental Pontos: 75 (75) nmlkj Não ter patrões Paulo José Pontos: 1296 (73) nmlkj Viajar muito

Ana catarina Tens que estar Pontos: 3877 (53) registado para poderes votar

RESULTADOS NOTÍCIAS

PUBLICO.PT - EDUCAÇÃO A FORUM APOIA!

PUBLICIDADE: Homelidays.com : encontre a sua casa de férias facilmente e em 100 países, à distância de um click! Eanes, Soares e Sampaio recebem hoje doutoramento Sobre a peça... "Honoris Causa" Associações académicas reúnem-se de urgência no O Homem Elefante para contestar atraso Sala Estúdio nas bolsas 30 de Set a 31 de Out 2010 4ª a S b. 21h45 Dom. 16h15 NOTÍCIAS EDUCARE.PT

de Bernard Pomerance As crianças e a televisão: riscos tradução e dramaturgia Miguel Castro Caldas Afinal, que malinha levar?! encenação Sandra Faleiro Prurigo Estrófulo cenografia Stéphane Alberto figurinos Paulo Mosqueteiro PORTAL DA JUVENTUDE desenho de luz José Manuel Rodrigues - NOTÍCIAS IPJ sonoplastia e música original Sérgio Delgado com António Fonseca, António Mortágua, Carina Reis, Manuel Coelho, Ricardo Neves- O teu Portal tem um canal no Neves, Renato Borges e Rita Lello Youtube. Visita-nos JÁ! Lojas Ponto JA co-produção TNDM II e Primeiros Sintomas duração 1h50

“O Homem Elefante” recebeu vários prémios, tais como o Tony Award, o New York UTILIZADORES ONLINE Drama Critics Award, o Drama Desk Award e o Obie Award, e conheceu o sucesso, em 1980, numa adaptação ao cinema protagonizada por Anthony Hopkins.

JavaScript is disabled! To display this content, you need a JavaScript capable browser. 16 Utilizadores Online Adobe Flash Player not Mostrar Todos installed or older than 9.0.115!

Hits: 2 Fixar como favorito Ligação inversa(0) Detectar ligação inversa desta entrada.

Comentários (0)

Escreve o teu comentário. Nome

E-mail

Site web

Título

Comentário

menor | maior gfedc Assina via e-mail (Apenas utilizadores registados)

Escreve os caracteres apresentados.

ADICIONAR COMENTÁRIOS PRÉ-VISUALIZAR COMENTÁRIOS Por favor, activa o JavaScript para poderes efectuar um comentário.

COMUNIDADE FORUM GRUPOS MAIS ACTIVOS

Estatísticas always On 41 Membros Utilizadores registados : 8378 Grupos criados : 163 RIR com a FORUM:) Discussões : 397 213 Membros Álbuns de fotografias : 351 Fotografias : 3133 Vídeos : 2507 12 Ano! FINALMENTE! 97 Membros Boletins : 306 Actividades : 71101 Universidade 91 Membros

Off-Topic!!!! 82 Membros

Copyright © 2010 Forum Estudante. Todos os direitos reservados. LIMPAR DEFINI ES DE UTILIZADOR TOPO Joomla! é um Software Livre sob licença GNU/GPL.

Did you know that your Internet Explorer 6 (IE6) is

out of date? Utilizador ●●●●●●●● gfedcb Lembrar Não te lembras da password? Regista-te!

This template is compatible with IE6, however your experience will be enhanced with a newer browser. To get the best possible experience using our website we recommend that you upgrade to a newer version or other web browser. A list of the most popular web browsers can be found below

Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010 Última actualização: 09:50 GMT

HOME ESTUDANTES ESCOLAS PARCEIROS DESCANSAR COMUNIDADE PROJECTOS FORUM Procurar...

ESTÁS AQUI: DESCANSAR ESPECTÁCULOS UM HOMEM (ELEFANTE) TAMBÉM CHORA

Um homem (elefante) também chora

SEGUNDA, 11 OUTUBRO 2010 09:21 BRUNA PEREIRA

( 0 Votes )

Procura aqui!

nmlkji Licenciaturas nmlkj Pós Graduações nmlkj Instituições nmlkj Ensino Profissional

.

FORUM TV CLIPS

ÚLTIMAS MAIS LIDAS MAIS VOTADAS MAIS COMENTADAS

RANKING DO MÊS Total (Mês corrente) INQUÉRITO andreia Num emprego de sonho "É entrar e ver. A história verídica de John Merrick, sem esperança nem consolo. Uma Pontos: 1557 (745) o que conta mais é: aberração da natureza." nmlkj Ganhar muito Inês Penim "É em nome da sobrevivência que este homem se expõe a bandos de embasbacados dinheiro Pontos: 1287 (612) que pagam para se pasmarem diante da sua monstruosidade. Já é um fardo viver uma nmlkj Ter fama vida desfigurada, mas ser exposto aos aplausos de todos os que lhe põem os olhos em Roanytah cima é ainda mais difícil de suportar." Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, Pontos: 902 (581) nmlkj Ter realização agora no Teatro Nacional Dona Maria II, como bem explica o site do teatro Nacional. pessoal

claudia nmlkj Conhecer pessoas Pontos: 3020 (142) Baseada na história verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por nmlkj Não ter horários uma doença congénita desfiguradora, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. João Alberto fixos Branco Valeriano Pontos: 1810 (120) nmlkj Ter o consentimento da Gonçalo Guiomar família Pontos: 933 (91) nmlkj Ter tempo para vida Sandro pessoal/sentimental Pontos: 75 (75) nmlkj Não ter patrões Paulo José Pontos: 1296 (73) nmlkj Viajar muito

Ana catarina Tens que estar Pontos: 3877 (53) registado para poderes votar

RESULTADOS NOTÍCIAS

PUBLICO.PT - EDUCAÇÃO A FORUM APOIA!

PUBLICIDADE: Homelidays.com : encontre a País:sua Portugalcasa de férias facilmente Fórum Estudante.pt e em 100 países, à distância Period.: Diária de um click! Eanes, Soares e Sampaio Âmbito: Online recebem hoje doutoramento "Honoris Causa" ID: 32247736Sobre a peça... 11-10-2010 Pag.: 2 de 3 Associações académicas reúnem-se de urgência no O Homem Elefante Porto para contestar atraso Sala Estúdio nas bolsas 30 de Set a 31 de Out 2010 4ª a S b. 21h45 Dom. 16h15 NOTÍCIAS EDUCARE.PT

de Bernard Pomerance As crianças e a televisão: tradução e dramaturgia Miguel Castro Caldas riscos encenação Sandra Faleiro Afinal, que malinha levar?! cenografia Stéphane Alberto Prurigo Estrófulo figurinos Paulo Mosqueteiro PORTAL DA JUVENTUDE desenho de luz José Manuel Rodrigues - NOTÍCIAS IPJ sonoplastia e música original Sérgio Delgado com António Fonseca, António Mortágua, Carina Reis, Manuel Coelho, Ricardo Neves- O teu Portal tem um canal no Neves, Renato Borges e Rita Lello Youtube. Visita-nos JÁ! Lojas Ponto JA co-produção TNDM II e Primeiros Sintomas duração 1h50

“O Homem Elefante” recebeu vários prémios, tais como o Tony Award, o New York UTILIZADORES ONLINE Drama Critics Award, o Drama Desk Award e o Obie Award, e conheceu o sucesso, em 1980, numa adaptação ao cinema protagonizada por Anthony Hopkins.

JavaScript is disabled! To display this content, you need a JavaScript capable browser. 16 Utilizadores Online Adobe Flash Player not Mostrar Todos installed or older than 9.0.115!

Hits: 2 Fixar como favorito Ligação inversa(0) Detectar ligação inversa desta entrada.

Comentários (0)

Escreve o teu comentário. Nome

E-mail

Site web

Título

Comentário

menor | maior gfedc Assina via e-mail (Apenas utilizadores registados)

Escreve os caracteres apresentados.

ADICIONAR COMENTÁRIOS PRÉ-VISUALIZAR COMENTÁRIOS Por favor, activa o JavaScript para poderes efectuar um comentário.

COMUNIDADE FORUM GRUPOS MAIS ACTIVOS

Estatísticas always On 41 Membros Utilizadores registados : 8378 Grupos criados : 163 RIR com a FORUM:) Discussões : 397 213 Membros Álbuns de fotografias : 351 Fotografias : 3133 Vídeos : 2507 12 Ano! FINALMENTE! 97 Membros Boletins : 306 Actividades : 71101 Universidade 91 Membros

Off-Topic!!!! 82 Membros

Copyright © 2010 Forum Estudante. Todos os direitos reservados. LIMPAR DEFINI ES DE UTILIZADOR TOPO Joomla! é um Software Livre sob licença GNU/GPL.

Did you know that your Internet Explorer 6 (IE6) is

out of date? Utilizador ●●●●●●●● gfedcb Lembrar Não te lembras da password? Regista-te!

This template is compatible with IE6, however your experience will be enhanced with a newer browser. To get the best possible experience using our website we recommend that you upgrade to a newer version or other web browser. A list of the most popular web browsers can be found below

Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010 Última actualização: 09:50 GMT

HOME ESTUDANTES ESCOLAS PARCEIROS DESCANSAR COMUNIDADE PROJECTOS FORUM Procurar...

ESTÁS AQUI: DESCANSAR ESPECTÁCULOS UM HOMEM (ELEFANTE) TAMBÉM CHORA

Um homem (elefante) também chora

SEGUNDA, 11 OUTUBRO 2010 09:21 BRUNA PEREIRA

( 0 Votes )

Procura aqui!

nmlkji Licenciaturas nmlkj Pós Graduações nmlkj Instituições nmlkj Ensino Profissional

.

FORUM TV CLIPS

ÚLTIMAS MAIS LIDAS MAIS VOTADAS MAIS COMENTADAS

RANKING DO MÊS Total (Mês corrente) INQUÉRITO andreia Num emprego de sonho "É entrar e ver. A história verídica de John Merrick, sem esperança nem consolo. Uma Pontos: 1557 (745) o que conta mais é: aberração da natureza." nmlkj Ganhar muito Inês Penim "É em nome da sobrevivência que este homem se expõe a bandos de embasbacados dinheiro Pontos: 1287 (612) que pagam para se pasmarem diante da sua monstruosidade. Já é um fardo viver uma nmlkj Ter fama vida desfigurada, mas ser exposto aos aplausos de todos os que lhe põem os olhos em Roanytah cima é ainda mais difícil de suportar." Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, Pontos: 902 (581) nmlkj Ter realização agora no Teatro Nacional Dona Maria II, como bem explica o site do teatro Nacional. pessoal

claudia nmlkj Conhecer pessoas Pontos: 3020 (142) Baseada na história verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por nmlkj Não ter horários uma doença congénita desfiguradora, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. João Alberto fixos Branco Valeriano Pontos: 1810 (120) nmlkj Ter o consentimento da Gonçalo Guiomar família Pontos: 933 (91) nmlkj Ter tempo para vida Sandro pessoal/sentimental Pontos: 75 (75) nmlkj Não ter patrões Paulo José Pontos: 1296 (73) nmlkj Viajar muito

Ana catarina Tens que estar Pontos: 3877 (53) registado para poderes votar

RESULTADOS NOTÍCIAS

PUBLICO.PT - EDUCAÇÃO A FORUM APOIA!

PUBLICIDADE: Homelidays.com : encontre a sua casa de férias facilmente e em 100 países, à distância de um click! Eanes, Soares e Sampaio recebem hoje doutoramento Sobre a peça... "Honoris Causa" Associações académicas reúnem-se de urgência no O Homem Elefante Porto para contestar atraso Sala Estúdio nas bolsas 30 de Set a 31 de Out 2010 4ª a S b. 21h45 Dom. 16h15 NOTÍCIAS EDUCARE.PT

de Bernard Pomerance As crianças e a televisão: tradução e dramaturgia Miguel Castro Caldas riscos encenação Sandra Faleiro Afinal, que malinha levar?! cenografia Stéphane Alberto Prurigo Estrófulo figurinos Paulo Mosqueteiro PORTAL DA JUVENTUDE desenho de luz José Manuel Rodrigues - NOTÍCIAS IPJ sonoplastia e música original Sérgio Delgado com António Fonseca, António Mortágua, Carina Reis, Manuel Coelho, Ricardo Neves- O teu Portal tem um canal no Neves, Renato Borges e Rita Lello Youtube. Visita-nos JÁ! Lojas Ponto JA co-produção TNDM II e Primeiros Sintomas duração 1h50

“O Homem Elefante” recebeu vários prémios, tais como o Tony Award, o New York UTILIZADORES ONLINE Drama Critics Award, o Drama Desk Award e o Obie Award, e conheceu o sucesso, em 1980, numa adaptação ao cinema protagonizada por Anthony Hopkins.

JavaScript is disabled! To display this content, you need a JavaScript capable browser. 16 Utilizadores Online Adobe Flash Player not Mostrar Todos installed or older than 9.0.115!

Hits: 2 Fixar como favorito Ligação inversa(0) Detectar ligação inversa desta entrada.

Comentários (0)

Escreve o teu comentário. Nome

E-mail

Site web

Título

Comentário

menor | maior gfedc Assina via e-mail (Apenas utilizadores registados)

Escreve os caracteres apresentados.

País: Portugal Fórum Estudante.pt Period.: Diária ADICIONAR COMENTÁRIOS PRÉ-VISUALIZAR COMENTÁRIOS Por favor, activa o JavaScript para poderes efectuar um comentário. Âmbito: Online

ID: 32247736 11-10-2010 Pag.: 3 de 3

COMUNIDADE FORUM GRUPOS MAIS ACTIVOS

Estatísticas always On 41 Membros Utilizadores registados : 8378 Grupos criados : 163 RIR com a FORUM:) Discussões : 397 213 Membros Álbuns de fotografias : 351 Fotografias : 3133 Vídeos : 2507 12 Ano! FINALMENTE! 97 Membros Boletins : 306 Actividades : 71101 Universidade 91 Membros

Off-Topic!!!! 82 Membros

Copyright © 2010 Forum Estudante. Todos os direitos reservados. LIMPAR DEFINI ES DE UTILIZADOR TOPO Joomla! é um Software Livre sob licença GNU/GPL. i Tiragem: 33000 Pág: 39 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 23,81 x 31,90 cm²

ID: 32092961 30-09-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Tiragem: 16371 Pág: 3

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 8,25 x 13,78 cm²

ID: 32008901 24-09-2010 | Weekend Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Tiragem: 112738 Pág: 60

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 5,34 x 15,73 cm²

ID: 32093298 30-09-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Tiragem: 106688 Pág: 53

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 26,65 x 32,96 cm²

ID: 32385846 21-10-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2 Tiragem: 106688 Pág: 1

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 5,10 x 2,87 cm²

ID: 32385846 21-10-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 2 de 2 Lux Tiragem: 90000 Pág: 114 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 10,05 x 15,48 cm²

ID: 32014929 27-09-2010 Âmbito: Sociedade Corte: 1 de 1 Mariana Tiragem: 70000 Pág: 81 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 14,34 x 10,66 cm²

ID: 31977674 22-09-2010 Âmbito: Femininas e Moda Corte: 1 de 1 N*Style Magazine Tiragem: 20000 Pág: 127 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Bimestral Área: 5,75 x 10,27 cm²

ID: 31861058 01-09-2010 Âmbito: Lazer Corte: 1 de 1 OJE Tiragem: 25025 Pág: 2 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 16,63 x 10,83 cm²

ID: 32059218 28-09-2010 Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 TEATRO: “O Homem Elefante” no D. Maria II

“O HOMEM Elefante”, de Bernard Pomerance, estreia quinta-feira na sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, com encenação de Sandra Faleiro. A peça, adaptada ao cinema por David Lynch em 1980, retrata a saga de um homem vítima de uma doença congénita defiguradora na Inglaterra do século XIX. Foto LUSA/Tiago Petinga Portugal On Tour.com País: Portugal Period.: Diária

Âmbito: Online

ID: 32002885 23-09-2010 Pag.: 1 de 6

Serviços

Cinema/Teatro/Feiras

Alojamento

Gastronomia

Transportes

Natureza » í Golfe Home Not cias

Desporto Aventura

Lazer O HOMEM ELEFANTE | Teatro Operadores de Turismo Nacional D. Maria II - 30 SET a 31 de Compras Out

Tipicamente Português O HOMEM Imagens de Portugal ELEFANTE

DE BERNARD POMERANCE

ENCENAÇÃO SANDRA FALEIRO

[30 Set - 31 Out] SALA ESTÚDIO 4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15

Ficha Artística Ouvir on Tour ver mais » de BERNARD POMERANCE tradução e dramaturgia MIGUEL CASTRO CALDAS encenação SANDRA FALEIRO cenografia STÉPHANE ALBERTO figurinos PAULO MOSQUETEIRO desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES sonoplastia e música original SÉRGIO DELGADO com ANTÓNIO FONSECA, ANTÓNIO MORTÁGUA, CARINA REIS, MANUEL COELHO, RICARDO NEVES-NEVES, RENATO BORGES e RITA LELLO co-produção TNDM II e PRIMEIROS SINTOMAS M/12

?Uma peça cativante e luminosa. Assombrosa, esplêndida...? Richard Eder, The New York Times

?O Homem Elefante é um drama comovente. Suspenso em asas poéticas, vive no coração humano.? T. E. Kalem, Time Magazine

?Teatro arrebatador. A escrita de Bernard Pomerance é digna de respeito.? Douglas Watt, New York Daily News

?O Homem Elefante é fantástico. Uma peça gigante. Espantosa, comovente e puramente teatral.? Clive Barnes, New York Post

Sinopse

Baseada na história verídica de John Merrick, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. ?O Homem Elefante? foi um dos maiores êxitos da Broadway nos anos 80 e uma obra emblemática do poeta e dramaturgo Bernard Pomerance.

Um jovem com uma terrível deformação e uma das principais atracções de freak shows é acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. Entregue ao cuidado de um famoso jovem medico, Merrick passa de objecto de pena a coqueluche da aristocracia e dos intelectuais. Mas a sua esperança de poder um dia ser um homem como os outros acaba por ser um sonho nunca realizado.

Bernard Pomerance

Dramaturgo e poeta americano, nasceu em Brooklyn, em 1940, e mudou-se para Londres em 1968, onde, em 1972, fundou com Roland Rees e David Aukin a companhia Foco Novo (título de uma peça sua, com a qual a companhia se constituiu). Para a Foco Novo adaptou, entre outras peças, em 1975, ?Um Homem é um Homem?, de Bertold Brecht e escreveu ?O Homem Elefante?, que estreou em 1977, no Hamstead Theatre, com encenação de Roland Rees, e fez itinerância passando pelo Britain´s National Theatre. Depois, em 1979, teve uma nova produção, na Broadway, encenada por Jack Hofsiss. ?O Homem Elefante? ganhou o Drama Desk Award, o New York Drama Critics Circle Award, três Tonys e três Obies.

O Homem Viegas Ao Mário Viegas

A História do Homem Elefante não começou nas ruas de Londres. Começou no Chiado com a Companhia do saudoso Mário Viegas. Na altura eu tinha vinte anos e fui convidada pelo Mário para participar, como actriz, precisamente nesta peça de Bernard Pomerance. Podem imaginar o que representou para mim trabalhar com o senhor poesia da minha infância. Um sonho e uma honra. Trabalhámos durante quatro meses, com o Mário já bastante doente, até que ele desistiu e decidiu encenar ?Uma Comédia às Escuras? de Peter Shaffer. Ainda hoje não percebo a razão dessa desistência. Talvez fosse a trágica lucidez de estar perto do fim que o levou à inevitável comédia.

Quando a Companhia Teatral do Chiado fez cinco anos convidou-me para encenar o ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, a minha estreia na encenação. Foi ele que me deu confiança para agarrar num texto e interpretá-lo para os outros o interpretarem, primeiro os actores e depois o público. E desde então nunca mais esqueci a história deste homem singular. Um monstro que afinal não era um monstro mas que queria ser igual aos outros. Uma história que começou no Chiado e que agora continua aqui, na Sala Estúdio do Teatro Nacional.

Sandra Faleiro

Nota Introdutória a ?O Homem Elefante?

?O Homem Elefante? foi inspirado na vida de John Merrick, relatada por Sir Frederick Treves em ?The Elephant Man and Other Reminiscenses?, Casell and Co. Ltd. 1923; e reeditado por Ashley Montagu na Ballantine Books, 1973, a quem muito devemos por reavivar o interesse por esta história. Tomei conhecimento dela através do meu irmão Michael, que ma contou, arranjou-me fotocópias das memórias de Treves até eu adquirir o meu exemplar e enviou- -me a edição de Montagu. Nesta estão incluídas fotografias de Merrick assim como da maquete da igreja de ST. Phillip. O esqueleto de Merrick ainda está no Hospital de Londres.

Creio que a maquete da igreja constitui uma espécie de metáfora central, e a procura das condições para a sua construção constitui a acção da peça. No entanto não deveria nem deve dominar a peça visualmente, pelo menos foi assim que me pareceu.

A cara de Merrick era tão deformada que não conseguia expressar qualquer emoção. O seu discurso era muito difícil de se compreender sem se estar habituado. Qualquer tentativa de reproduzir o seu aspecto e o seu discurso de uma forma naturalista ? como se isso fosse possível ? seria para mim não só contraproducente, mas, quanto mais sucesso tivesse, mais distractivo seria da peça em si. É suficiente ver o seu aspecto na projecção dos slides.

Se as anormais forem duas actrizes, então a peça poderá ser feita com sete actores, cinco homens e duas mulheres.

Bernard Pomerance (trad. Miguel Castro Caldas)

Eu Monstro1

Ross: «O interesse por artistas da fome diminuiu muito nas últimas décadas. Se antigamente a organização por conta própria deste tipo de espectáculos trazia o seu lucro, hoje em dia isso seria absolutamente impossível. Os tempos eram outros. Na altura toda a cidade seguia o artista da fome, todos queriam ver o artista da fome ao menos uma vez por dia; nos últimos dias inscreviam-se pessoas para poderem ficar sentadas o dia inteiro em frente à pequena jaula; até durante a noite, à luz de archotes que aumentavam o efeito, apareciam visitantes; em dias de sol trazia-se a jaula para o exterior para que o artista da fome fosse mostrado às crianças; se para os adultos o espectáculo não passava de um divertimento no qual participavam porque estava na moda, as crianças, por seu lado, estarrecidas, de boca aberta, segurando as mãos umas das outras para se sentirem mais seguras, as crianças observavam a palidez do artista da fome. (?)»2

«Mas agora não. O artista da fome mimado viu-se abandonado pela multidão que antes o procurava e que agora visita outros espectáculos. O empresário arrastou-o mais uma vez por meia Europa na esperança de aqui ou ali ainda encontrar o velho interesse; em vão; como se de um secreto acordo se tratasse, desenvolvera-se uma repulsa geral contra a exposição do jejum.»3

Com o elefante é diferente. O que é um artista da fome ao pé de um elefante? Um elefante não faz jejum. Não se mete um elefante numa jaula. Fazem-te sentir que precisas de te esconderes por causa do tamanho e então procuras um quarto mas pelo quarto pedem-te qualquer coisa em troca e tu não tens nada nos bolsos, só na pele, e então em vez de paredes põem-te cortinas, ficas endividado. Subtraem-te. Mais elefante. Sempre mais elefante. Subtraem-te. Vejam aqui este verso que ele próprio escreveu com a mão esquerda que é a boa e ele, meus senhores, que nem sequer é canhoto:

Porem a culpa em mim

É uma história que não tem fim

E porem a culpa em mim também é uma história que não tem fim. Eu só abro e fecho as cortinas. Querem ver, não foi para outra coisa que cá vieram. Eu monstro-vos. Apaixonante e luminoso, diz o New York Times. Drama comovente, diz o Time Magazine. Um espectáculo gigante, New York Post. Impressionante, New York Daily News. Já é um fardo o Elefante viver uma vida de cão mas ser exposto aos vossos aplausos é ainda mais difícil de suportar. Venham ver que eu monstro: Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, e agora: aqui.

Miguel Castro Caldas

1 Texto dito pela personagem Ross no início do espectáculo da estreia de Lisboa, em 2010. 2 Franz Kafka, O Artista da Fome, in Revista Ficções, nº 2, 2000, Edições Tinta Permanente, Lisboa, p. 45 3 Idem, p. 51

Curricula

(criativos)

MIGUEL CASTRO CALDAS (tradução e dramaturgia)

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Como dramaturgo escreveu ?A Montanha também Quem?, baseada em contos tradicionais portugueses (enc. Bruno Bravo), ?O Homem do Pé Direito? (enc. Bruno Bravo e, numa segunda versão, enc. Ana Paula Vinagre), ?O Homem da Picareta, Três discursos por sobre um terramoto e um por dentro? (enc. Bruno Bravo), ?Conto de Natal ? Variações de Dickens? (enc. Bruno Bravo), textos para ?Conferência de Imprensa e outras Aldrabices? (enc. Jorge Silva Melo), ?Nunca Terra em vez de Peter Pan? (enc. Bruno Bravo), ?É Bom Boiar na Banheira? (enc. Bruno Bravo), ?Comida - meu nome é comédia mas não cuideis que por isso me haveis de comer? (enc. Gonçalo Waddington), ?Levantar a Mesa? (enc. Jorge Silva Melo), ?Casas? (enc. António Simão), ?Inês Negra? (Gonçalo Amorim), ?Maria Mata-os? (enc. Bruno Bravo e Gonçalo Amorim), entre outros. Como dramaturgista, destaque para pe ças de Judith Herzberg, Jon Fosse, Gerardjan Rijnders, Samuel Beckett, Ibsen e August Strindberg. Como tradutor, traduziu obras em prosa e para teatro de autores como Marcelo Birmajer, Senel Paz, David Bracke, Harold Pinter, Jon Fosse, Ali Smith, John Kolvenbach. Em 2006, ganhou uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela actividade exercida em 2005 como dramaturgo.

No TNDM II: ?Num Dia Igual aos Outros? de John Kolvenbach.

SANDRA FALEIRO (encenação)

Frequentou o curso de actores da Escola Superior de Teatro e Cinema em 92/95. Estreou- -se como actriz no Teatro Aberto em 1988 com a peça ?A Rua? de Jim Cartwright, encenada por João Lourenço. Trabalhou com Mário Viegas, Diogo Infante, João Mota, João Perry, Nuno Carinhas, Paula Sá Nogueira, Álvaro Correia, Rafaela Santos, Carla Bolito, Cristina Carvalhal, Fernanda Lapa, Jonh Mowat, Tim Carrol e Bruno Bravo. Estreou-se na encenação com ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, na companhia Teatral do Chiado. Posteriormente, encenou ?Sob o Bosque de Leite? de Dylan Thomas (Acarte), ?A Donzela e o Marinheiro?, de Federico Garcia Lorca (Comuna), ?Disney Killer?, de Phillip Ridley (CCB), ?Momo?, a partir de Michael Ende (Chapitô), ?Timbucktu?, a partir de Paul Auster (Teatro da Trindade), ?Pedro e o Lobo?, a partir de Prokofiev (Barraca), ?Nevoeiro?, co-criação com Paula Castro (Casa dos Dias de Água). Participa regularmente em novelas e séries de televisão desde 2000. É co- fundadora do grupo de teatro Primeiros Sintomas.

No TNDM II: ?Sonho de uma Noite de Verão? de William Shakespeare; ?O Jardim Zoológico de Cristal? de Tennessee Williams; ?Turcaret? de Alain-René Lesage (leitura encenada).

STÉPHANE ALBERTO (cenografia)

Formou-se em Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, em 1993, tendo-se posteriormente licenciado em Design de Cena pela mesma escola. Trabalhou como aderecista no Teatro Nacional de S. Carlos. Integra a companhia de teatro ?Primeiros Sintomas? em 2001, para a qual assina várias cenografias. Para as Produções Próspero assina a cenografia de ?Macbeth?, encenado por Bruno Bravo no Teatro da Trindade, em 2007. No cinema, é director de arte nos filmes ?Os Dias Antes? e ?Lastro? de Carlos e ?Lianor? de Edgar Feldman e Bruno Bravo. Também em cinema, televisão desenvolve trabalho de pintura decorativa, escultura e construção de adereços em diversos filmes nacionais e estrangeiros, séries televisivas, anúncios e eventos publicitários. Na música desenvolve vários projectos musicais, com destaque para os Duendes do Umbigo, Pneumonics e Canal Caveira.

No TNDM II: ?Ricardo II? de William Shakespeare.

PAULO MOSQUETEIRO (figurinos)

Tem o Curso de Ofícios da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô. Estagiou, em 1997, no Chapitô, com o espectáculo ?Fígados de Tigre? (enc. Nuno Carinhas) como cenógrafo, figurinista, caracterizador, aderecista e actor. Em 1998, colaborou com a companhia ?Olho? e com os encenadores John Mowat e José Carlos Garcia, no âmbito da Expo 98, João Garcia Miguel e Carlos Pimenta. Desde então, como figurinista e aderecista, tem colaborado com o Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz, Chapitô, Culturgest, Teatro da Trindade, Teatro Infantil de Lisboa e com encenadores como Diogo Dória, Bruno Bravo, Gina Tocchetto, Victor Linhares, Fernando Gomes, Paulo Mendes, entre outros.

JOSÉ MANUEL RODRIGUES (desenho de luz)

Iniciou a sua actividade profissional em 1997, no Fórum Romeu Correia, como responsável de iluminação. Em 2000, como trabalhador independente, começa a colaborar com várias companhias de teatro - Teatro Meridional, Artistas Unidos, Cão Solteiro, Primeiros Sintomas e encenadores como Diogo Infante, Natália Luísa, Luis Esparteiro. Em 2004, entra para a equipa de iluminação do Centro Cultural Olga de Cadaval e, em 2005, é convidado para a equipa de iluminação do Teatro Maria Matos. Criou vários desenhos de luz entre os quais se destacam as peças, ?Para além do Tejo? (enc. Miguel Seabra), ?End Game?, ? Nunca Terra?, ?Macbeth? (enc. Bruno Bravo), ?Shopping and Faking?, ?A Mãe? (enc. Gonçalo Amorim), ?Mona Lisa Show? (enc. Pedro Gil). Integra, desde 2007, a equipa da Culturgest onde desempenha a função de assistente de Direcção Cenotécnica. Em 2009, criou o desenho de luz para ?A Orelha de Deus? (enc. Cristina Carvalhal).

SÉRGIO DELGADO (sonoplastia e música original)

Formou-se em bateria e piano na escola Hot Clube de Portugal. No teatro, estrou- se, em 1996, no Teatro da Garagem como músico/compositor, onde permaneceu três anos. Tem integrado os espectáculos ?Valparaíso? de Don Delillo (enc. Nuno Cardoso), ?Frankenstein? a partir de Mary Shelley (enc. Bruno Bravo), ?Amok?, a partir de Stefan Zweig, com texto original de Jacinto Lucas Pires (enc. Luís Gaspar), ?Parasitas? de Maruis Von Mayenburg (enc. Nuno Cardoso), ?Loucos por Amor? de Sam Shepard (enc. Ana Nave), ? O Homem do pé direito? de Miguel Castro Caldas (enc. Bruno Bravo), ?Laranja Azul? de Joe Penhall (enc. Natália Luiza), ?Laramie? (enc. Diogo Infante), ?Erva Vermelha? de Boris Vian (enc. Cristina Carvalhal), ?Cândido? de Voltaire (enc. Cristina Carvalhal), entre outros. Tem assinado a sonorização de vários programas de televisão, publicidade e cinema. Recebeu o prémio para melhor som no festival Ovarvideo 2007, com a curta-metragem ?Lianor?

No TNDM II: ?Loucos por Amor? de Sam Shepard; ?Ricardo II? de William Shakespeare.

(actores)

ANTÓNIO FONSECA Licenciado em Filosofia, é actor desde 1977. Integrou o elenco de peças como ? Ivanov? de Tchékov (enc. Tonán Quito), ?História do Soldado? de Ramuz/ Stravinski (dir. J.P. Vaz), ?Tempestade? de William Shakespeare (enc. Luis Miguel Cintra), ?Mona Lisa Show? de Pedro Gil. Em cinema e televisão colaborou com ?Cinerama? de Inês Oliveira, ?Mistérios de Lisboa? de Raoul Ruiz, ?Perfeito Coração? (Sic), ?Cidade Despida? (RTP1). Tem tido uma colaboração regular em projectos de formação nas áreas do Teatro e Expressão Dramática, com destaque para a colaboração mantida com o Curso de Teatro e Educação da ESE em Coimbra desde 2000.

ANTÓNIO MORTÁGUA Frequentou os cursos de Direito e Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra. Iniciou- -se como actor no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (T.E.U.C.), onde trabalhou, em funções diversas, com Adrezej Kowalski, Pedro Malacas, António Durães, Pedro Matos, Ricardo Correia, entre outros. Trabalhou também com Emília Costa e Bruno Bravo. Actualmente, frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema.

CARINA REIS Licenciada em Estudos Teatrais (Escola Superior de Teatro e Cinema), encontra-se a concluir o mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Participou como actriz em espectáculos de Miguel Loureiro, Francisco Campos, Francisco Salgado, Sandra Faleiro, André Murraças, entre outros. Como tradutora e dramaturgista, colaborou com o Cão Solteiro (?Histórias Misóginas?), com a companhia No_Escuro ? Teatro Cenográfico (?Quarto de Sangue?) e com Sandra Faleiro (?Disney Killer?). Foi colaboradora do jornal ?A Capital?.

MANUEL COELHO Estreou-se em 1970, no Grupo de Teatro de Campolide, hoje Companhia de Teatro de Almada. Frequentou o Conservatório Nacional, a Escola Superior de Teatro e foi co- fundador do Grupo de Teatro Proposta e do Teatro Popular de Almada. Simultaneamente, tem actividade no cinema e televisão onde trabalhou com António Macedo, Luís Filipe Costa, Herlander Peyroteo, Michèle Win. Foi dirigido por encenadores como Joaquim Benite, Francisco Ribeiro, Costa Ferreira, Carlos Avilez, Rogério Paulo, Filipe La Féria, Jean Marie Villigier, Varela Silva, Jorge Listopad, Silvio Purcaretti, Richard Cottrell, entre outros. Integrou ainda o elenco dos espectáculos ?Passa por Mim no Rossio?, do qual foi Director de Cena e de Digressão, ?Maldita Cocaína? no Teatro Politeama onde foi Director de Produção, Técnico e de Cena e ?A Tempestade? no Teatro Nacional São João, também como Director de Cena. Foi Director Técnico do espectáculo ?Na Solidão dos Campos de Algodão?, de Koltès com encenação de Patrice Chéreaux, na sua apresentação em Portugal. Foi Assistente de Direcção no Ciclo de Teatro ?À Procura da Tragédia?, promovido pelo ACARTE ? Fundação Calouste Gulbenkian. Foi Director da Digressão Nacional do espectáculo ?A Ceia dos Cardeais ? Três Actores, Um Texto e Uma Conversa?, de Varela Silva, Curado Ribeiro e Rui de Carvalho. Exerceu o cargo de Director de Cena no Teatro Nacional D. Maria II durante várias temporadas. Nos anos de 1992/3, foi Assessor de Direcção e Consultor Técnico na fase de recuperação do Teatro Nacional São João. É Director Artistico do Centro Cultural da Malaposta desde finais de 2005.

No TNDM II: ?Jardim Suspenso? de Abel Neves; ?Agosto em Osage? de Tracy Letts; ?As Alegres Comadres de Windsor? e ?Rei Lear? de William Shakespeare; ?O Judeu? de Bernardo Santareno; ?D. João? de Molière; ?A Maçon? de Lídia Jorge; ?Real Caçada ao Sol? de Peter Shaffer. Encenou e fez a dramaturgia de ?Reis Coxos? de Prista Monteiro, ?Asfalto dos Infernos? de A. Dacosta, ?Hiroshima, meu Amor? de Marguerite Duras, ?O Poder da Górgone? de Peter Shaffer e ?Conversas Secretas? de Donald Margulies, entre outras.

RICARDO NEVES-NEVES É licenciado no curso Teatro-Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Funda e dirige a companhia Teatro do Eléctrico e pertence aos Primeiros Sintomas. No Teatro do Eléctrico, escreve e encena ?O Regresso de Natasha?, ?Manual? e ?Black Vox ? Histórias Negras em Teatro de Terror?. Escreve ?Delírio non-desvario? para a Sociedade Portuguesa de Autores. Nos Primeiros Sintomas, participou como actor em ?Repartição? (Culturgest), ?E Agora Baixou o Sol? (Teatro Maria Matos), ?Curtas? (Ginjal e Ribeira), ?A Montanha Também Quem? (Museu de Etnologia) e ?O Morto e a Máquina? (Teatro da Trindade) encenados por Bruno Bravo, ?O Pedro e o Lobo? (Teatro Cinearte) encenado por Sandra Faleiro e ?Maria Mata-os? encenado por Bruno Bravo e Gonçalo Amorim. No Teatroesfera, integra os espectáculos ? Falar Verdade a Mentir? e ?Auto da Barca do Inferno?, encenados por Paula Sousa, ?Cíntia Prometida? encenado por Paulo Oom, ?Num Abril e Fechar de Olhos? (co-produção Trigo Limpo Teatro ACERT), encenação de José Rui Martins, ?Achtung?, encenação de Ana Piu e Paula Sousa e ?Demónio Vermelho?, encenado por Rui Luís Brás. No Teatro dos Aloés faz leituras de ?A Gaivota? e ?As Três Irmãs?, encenadas por José Peixoto. Na Cassefaz, integra ?Lisboa ? O que o turista deve ver?, encenado por André Murraças. Foi ainda encenado por José Matos Maia e Miguel Fonseca. Fez assistência de encenação em ?Timbuktu? (enc. Sandra Faleiro), ?O Morto e a Máquina?, ?Lindos Dias? e ?Hedda Gabler? (enc. Bruno Bravo), ?Uma noite de Verão? (enc. Francisco Salgado).

RENATO BORGES Frequentou o primeiro ano da Licenciatura em Gestão Hoteleira. Numa passagem pelo Brasil, colaborou com uma comunidade de jovens brasileiros, dando-lhes apoio a nível musical. Em 2009, iniciou-se no teatro no grupo Teatro à Parte, com o espectáculo ? Guarda-sol Amarelo? sob a encenação de Gonçalo Amorim. Em 2010, participa no espectáculo ?Apesar de tudo é uma música?, a partir de Jacques Prévert, com encenação de Bruno Bravo.

RITA LELLO Tem o Curso Superior de Tradutores e Interpretes do ISLA e o Curso de Formação de Actores do Instituto Franco-Portugais. Estreia-se no teatro em ?O Conto de Inverno? de W. Shakespeare, numa encenação de Luis Miguel Cintra para a Cornucópia levada à cena no Teatro da Trindade. Ingressa posteriormente na Companhia Teatral do Chiado a convite de Mário Viegas, onde participa em várias produções, entre elas, ?A Grande Magia? de E. De Fillipo e ?Uma Comédia às Escuras? de P. Shaffer. Trabalhou ainda no TEC com Carlos Avilez em ?D. Quixote? de Jamiaque e ?Auto da Barca do Inferno?. N?A Barraca, com Maria do Céu Guerra em ?O Bode Expiatório? de Fassbinder, ?A Profissão da Srª Warren?, de Bernard Shaw, ?Antígona? de Sófocles e ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams. Na C.T.C., em produções como ?Dá Raiva Olhar Para Trás? de J. Osborne, ?As Obras Completas de W. Shakespeare em 97 minutos?, ?O Jogo da Macaca? de I. Horowitz, ?O Pirata que não sabia ler? de J.J. Letria, ?Hedda Gabler? de H. Ibsen, ?A Menina Júlia? de A. Strindberg e ?Um Ouvido Só Para Ele e Um Olho Para toda a Gente? de P. Shaffer, ?As Vampiras Lésbicas de Sodoma? de Charles Busch. No Teatro Villaret, ?Três Versões da Vida? de Yasmina Reza, encenação de Miguel Guilherme, ?Deixa-me Rir? de Alistair Beaton, encenação de António Feio e ? Jantar de Idiotas? de Francis Weber. Trabalhou ainda com encenadores como Sandra Faleiro e Guilherme Mendonça e Kuniaki Ida em ?Otelo? de William Shakespeare, na ACE-Teatro do Bolhão. Em televisão, tem colaborado com regularidade quer enquanto actriz, quer enquanto directora de actores com os vários canais, com especial incidência para a RTP, tendo trabalhado com realizadores como Jorge Paixão da Costa, Fernando Ávila, Edgar Pêra, José Medeiros e Patrícia Sequeira e Leonel Vieira entre outros. Traduziu as peças ?A Menina Júlia? e ?A Grande Estrada?de A. Stridberg, ?Rutherford & Filho? de Guitha Sowerby, ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams, bem como vários textos de apoio para os programas de ?Hedda Gabler? e ?A Menina Júlia? que coordenou. É responsável pelo núcleo de produção para a infância d?A Barraca, companhia em que encenou o espectáculo para a infância ?A Revolta dos Bonecos? e concebeu ?A Princesa do Amor de Sal? e ?O Conto da Ilha Desconhecida? a partir do texto homónimo de José Saramago. Encenou ?Peça Para Dois ? de Tennessee Williams e ?A Bicicleta de Faulkner? de Heather McDonald para a Barraca.

Voltar

Quem Somos|Contactos|Condições de Contrato|Adicione aos favoritos|Sugira este site|Política de Privacidade en | fr | de | es

Serviços

Cinema/Teatro/Feiras

Alojamento

Gastronomia

Transportes

Natureza » í Golfe Home Not cias

Desporto Aventura

Lazer O HOMEM ELEFANTE | Teatro Operadores de Turismo Nacional D. Maria II - 30 SET a 31 de Compras Out

Tipicamente Português O HOMEM Imagens de Portugal ELEFANTE

DE BERNARD POMERANCE

ENCENAÇÃO SANDRA FALEIRO

[30 Set - 31 Out] SALA ESTÚDIO 4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15

Ficha Artística Ouvir on Tour ver mais » de BERNARD POMERANCE tradução e dramaturgia MIGUEL CASTRO CALDAS encenação SANDRA FALEIRO cenografia STÉPHANE ALBERTO figurinos PAULO MOSQUETEIRO desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES sonoplastia e música original SÉRGIO DELGADO com ANTÓNIO FONSECA, ANTÓNIO MORTÁGUA, CARINA REIS, MANUEL COELHO, RICARDO NEVES-NEVES, RENATO BORGES e RITA LELLO co-produção TNDM II e PRIMEIROS SINTOMAS M/12

?Uma peça cativante e luminosa. Assombrosa, esplêndida...? Richard Eder, The New York Times

?O Homem Elefante é um drama comovente. Suspenso em asas poéticas, vive no coração humano.? T. E. Kalem, Time Magazine

?Teatro arrebatador. A escrita de Bernard Pomerance é digna de respeito.? Douglas Watt, New York Daily News

?O Homem Elefante é fantástico. Uma peça gigante. Espantosa, comovente e puramente teatral.? Clive Barnes, New York Post

Sinopse

Baseada na história verídica de John Merrick, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. ?O Homem Elefante? foi um dos maiores êxitos da Broadway nos anos 80 e uma obra emblemática do poeta e dramaturgo Bernard Pomerance.

Um jovem com uma terrível deformação e uma das principais atracções de freak shows é acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. Entregue ao cuidado de um famoso jovem medico, Merrick passa de objecto de pena a coqueluche da aristocracia e dos intelectuais. Mas a sua esperança de poder um dia ser um homem como os outros acaba por ser um sonho nunca realizado.

Bernard Pomerance

Dramaturgo e poeta americano, nasceu em Brooklyn, em 1940, e mudou-se para Londres em 1968, onde, em 1972, fundou com Roland Rees e David Aukin a companhia Foco Novo (título de uma peça sua, com a qual a companhia se constituiu). Para a Foco Novo adaptou, entre outras peças, em 1975, ?Um Homem é um Homem?, de Bertold Brecht e escreveu ?O Homem Elefante?, que estreou em 1977, no Hamstead Theatre, País:com encena Portugalção de Roland Rees, e fez Portugalitiner ânciaOn passando Tour.com pelo Britain´s National Theatre. Depois, em 1979, teve uma nova produção, Period.: Diária na Broadway, encenada por Jack Hofsiss. ?O Homem Elefante? ganhou o Drama Desk Âmbito: Online Award, o New York Drama Critics Circle Award, três Tonys e três Obies. ID: 32002885 23-09-2010 Pag.: 2 de 6

O Homem Viegas Ao Mário Viegas

A História do Homem Elefante não começou nas ruas de Londres. Começou no Chiado com a Companhia do saudoso Mário Viegas. Na altura eu tinha vinte anos e fui convidada pelo Mário para participar, como actriz, precisamente nesta peça de Bernard Pomerance. Podem imaginar o que representou para mim trabalhar com o senhor poesia da minha infância. Um sonho e uma honra. Trabalhámos durante quatro meses, com o Mário já bastante doente, até que ele desistiu e decidiu encenar ?Uma Comédia às Escuras? de Peter Shaffer. Ainda hoje não percebo a razão dessa desistência. Talvez fosse a trágica lucidez de estar perto do fim que o levou à inevitável comédia.

Quando a Companhia Teatral do Chiado fez cinco anos convidou-me para encenar o ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, a minha estreia na encenação. Foi ele que me deu confiança para agarrar num texto e interpretá-lo para os outros o interpretarem, primeiro os actores e depois o público. E desde então nunca mais esqueci a história deste homem singular. Um monstro que afinal não era um monstro mas que queria ser igual aos outros. Uma história que começou no Chiado e que agora continua aqui, na Sala Estúdio do Teatro Nacional.

Sandra Faleiro

Nota Introdutória a ?O Homem Elefante?

?O Homem Elefante? foi inspirado na vida de John Merrick, relatada por Sir Frederick Treves em ?The Elephant Man and Other Reminiscenses?, Casell and Co. Ltd. 1923; e reeditado por Ashley Montagu na Ballantine Books, 1973, a quem muito devemos por reavivar o interesse por esta história. Tomei conhecimento dela através do meu irmão Michael, que ma contou, arranjou-me fotocópias das memórias de Treves até eu adquirir o meu exemplar e enviou- -me a edição de Montagu. Nesta estão incluídas fotografias de Merrick assim como da maquete da igreja de ST. Phillip. O esqueleto de Merrick ainda está no Hospital de Londres.

Creio que a maquete da igreja constitui uma espécie de metáfora central, e a procura das condições para a sua construção constitui a acção da peça. No entanto não deveria nem deve dominar a peça visualmente, pelo menos foi assim que me pareceu.

A cara de Merrick era tão deformada que não conseguia expressar qualquer emoção. O seu discurso era muito difícil de se compreender sem se estar habituado. Qualquer tentativa de reproduzir o seu aspecto e o seu discurso de uma forma naturalista ? como se isso fosse possível ? seria para mim não só contraproducente, mas, quanto mais sucesso tivesse, mais distractivo seria da peça em si. É suficiente ver o seu aspecto na projecção dos slides.

Se as anormais forem duas actrizes, então a peça poderá ser feita com sete actores, cinco homens e duas mulheres.

Bernard Pomerance (trad. Miguel Castro Caldas)

Eu Monstro1

Ross: «O interesse por artistas da fome diminuiu muito nas últimas décadas. Se antigamente a organização por conta própria deste tipo de espectáculos trazia o seu lucro, hoje em dia isso seria absolutamente impossível. Os tempos eram outros. Na altura toda a cidade seguia o artista da fome, todos queriam ver o artista da fome ao menos uma vez por dia; nos últimos dias inscreviam-se pessoas para poderem ficar sentadas o dia inteiro em frente à pequena jaula; até durante a noite, à luz de archotes que aumentavam o efeito, apareciam visitantes; em dias de sol trazia-se a jaula para o exterior para que o artista da fome fosse mostrado às crianças; se para os adultos o espectáculo não passava de um divertimento no qual participavam porque estava na moda, as crianças, por seu lado, estarrecidas, de boca aberta, segurando as mãos umas das outras para se sentirem mais seguras, as crianças observavam a palidez do artista da fome. (?)»2

«Mas agora não. O artista da fome mimado viu-se abandonado pela multidão que antes o procurava e que agora visita outros espectáculos. O empresário arrastou-o mais uma vez por meia Europa na esperança de aqui ou ali ainda encontrar o velho interesse; em vão; como se de um secreto acordo se tratasse, desenvolvera-se uma repulsa geral contra a exposição do jejum.»3

Com o elefante é diferente. O que é um artista da fome ao pé de um elefante? Um elefante não faz jejum. Não se mete um elefante numa jaula. Fazem-te sentir que precisas de te esconderes por causa do tamanho e então procuras um quarto mas pelo quarto pedem-te qualquer coisa em troca e tu não tens nada nos bolsos, só na pele, e então em vez de paredes põem-te cortinas, ficas endividado. Subtraem-te. Mais elefante. Sempre mais elefante. Subtraem-te. Vejam aqui este verso que ele próprio escreveu com a mão esquerda que é a boa e ele, meus senhores, que nem sequer é canhoto:

Porem a culpa em mim

É uma história que não tem fim

E porem a culpa em mim também é uma história que não tem fim. Eu só abro e fecho as cortinas. Querem ver, não foi para outra coisa que cá vieram. Eu monstro-vos. Apaixonante e luminoso, diz o New York Times. Drama comovente, diz o Time Magazine. Um espectáculo gigante, New York Post. Impressionante, New York Daily News. Já é um fardo o Elefante viver uma vida de cão mas ser exposto aos vossos aplausos é ainda mais difícil de suportar. Venham ver que eu monstro: Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, e agora: aqui.

Miguel Castro Caldas

1 Texto dito pela personagem Ross no início do espectáculo da estreia de Lisboa, em 2010. 2 Franz Kafka, O Artista da Fome, in Revista Ficções, nº 2, 2000, Edições Tinta Permanente, Lisboa, p. 45 3 Idem, p. 51

Curricula

(criativos)

MIGUEL CASTRO CALDAS (tradução e dramaturgia)

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Como dramaturgo escreveu ?A Montanha também Quem?, baseada em contos tradicionais portugueses (enc. Bruno Bravo), ?O Homem do Pé Direito? (enc. Bruno Bravo e, numa segunda versão, enc. Ana Paula Vinagre), ?O Homem da Picareta, Três discursos por sobre um terramoto e um por dentro? (enc. Bruno Bravo), ?Conto de Natal ? Variações de Dickens? (enc. Bruno Bravo), textos para ?Conferência de Imprensa e outras Aldrabices? (enc. Jorge Silva Melo), ?Nunca Terra em vez de Peter Pan? (enc. Bruno Bravo), ?É Bom Boiar na Banheira? (enc. Bruno Bravo), ?Comida - meu nome é comédia mas não cuideis que por isso me haveis de comer? (enc. Gonçalo Waddington), ?Levantar a Mesa? (enc. Jorge Silva Melo), ?Casas? (enc. António Simão), ?Inês Negra? (Gonçalo Amorim), ?Maria Mata-os? (enc. Bruno Bravo e Gonçalo Amorim), entre outros. Como dramaturgista, destaque para pe ças de Judith Herzberg, Jon Fosse, Gerardjan Rijnders, Samuel Beckett, Ibsen e August Strindberg. Como tradutor, traduziu obras em prosa e para teatro de autores como Marcelo Birmajer, Senel Paz, David Bracke, Harold Pinter, Jon Fosse, Ali Smith, John Kolvenbach. Em 2006, ganhou uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela actividade exercida em 2005 como dramaturgo.

No TNDM II: ?Num Dia Igual aos Outros? de John Kolvenbach.

SANDRA FALEIRO (encenação)

Frequentou o curso de actores da Escola Superior de Teatro e Cinema em 92/95. Estreou- -se como actriz no Teatro Aberto em 1988 com a peça ?A Rua? de Jim Cartwright, encenada por João Lourenço. Trabalhou com Mário Viegas, Diogo Infante, João Mota, João Perry, Nuno Carinhas, Paula Sá Nogueira, Álvaro Correia, Rafaela Santos, Carla Bolito, Cristina Carvalhal, Fernanda Lapa, Jonh Mowat, Tim Carrol e Bruno Bravo. Estreou-se na encenação com ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, na companhia Teatral do Chiado. Posteriormente, encenou ?Sob o Bosque de Leite? de Dylan Thomas (Acarte), ?A Donzela e o Marinheiro?, de Federico Garcia Lorca (Comuna), ?Disney Killer?, de Phillip Ridley (CCB), ?Momo?, a partir de Michael Ende (Chapitô), ?Timbucktu?, a partir de Paul Auster (Teatro da Trindade), ?Pedro e o Lobo?, a partir de Prokofiev (Barraca), ?Nevoeiro?, co-criação com Paula Castro (Casa dos Dias de Água). Participa regularmente em novelas e séries de televisão desde 2000. É co- fundadora do grupo de teatro Primeiros Sintomas.

No TNDM II: ?Sonho de uma Noite de Verão? de William Shakespeare; ?O Jardim Zoológico de Cristal? de Tennessee Williams; ?Turcaret? de Alain-René Lesage (leitura encenada).

STÉPHANE ALBERTO (cenografia)

Formou-se em Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, em 1993, tendo-se posteriormente licenciado em Design de Cena pela mesma escola. Trabalhou como aderecista no Teatro Nacional de S. Carlos. Integra a companhia de teatro ?Primeiros Sintomas? em 2001, para a qual assina várias cenografias. Para as Produções Próspero assina a cenografia de ?Macbeth?, encenado por Bruno Bravo no Teatro da Trindade, em 2007. No cinema, é director de arte nos filmes ?Os Dias Antes? e ?Lastro? de Carlos Braga e ?Lianor? de Edgar Feldman e Bruno Bravo. Também em cinema, televisão desenvolve trabalho de pintura decorativa, escultura e construção de adereços em diversos filmes nacionais e estrangeiros, séries televisivas, anúncios e eventos publicitários. Na música desenvolve vários projectos musicais, com destaque para os Duendes do Umbigo, Pneumonics e Canal Caveira.

No TNDM II: ?Ricardo II? de William Shakespeare.

PAULO MOSQUETEIRO (figurinos)

Tem o Curso de Ofícios da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô. Estagiou, em 1997, no Chapitô, com o espectáculo ?Fígados de Tigre? (enc. Nuno Carinhas) como cenógrafo, figurinista, caracterizador, aderecista e actor. Em 1998, colaborou com a companhia ?Olho? e com os encenadores John Mowat e José Carlos Garcia, no âmbito da Expo 98, João Garcia Miguel e Carlos Pimenta. Desde então, como figurinista e aderecista, tem colaborado com o Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz, Chapitô, Culturgest, Teatro da Trindade, Teatro Infantil de Lisboa e com encenadores como Diogo Dória, Bruno Bravo, Gina Tocchetto, Victor Linhares, Fernando Gomes, Paulo Mendes, entre outros.

JOSÉ MANUEL RODRIGUES (desenho de luz)

Iniciou a sua actividade profissional em 1997, no Fórum Romeu Correia, como responsável de iluminação. Em 2000, como trabalhador independente, começa a colaborar com várias companhias de teatro - Teatro Meridional, Artistas Unidos, Cão Solteiro, Primeiros Sintomas e encenadores como Diogo Infante, Natália Luísa, Luis Esparteiro. Em 2004, entra para a equipa de iluminação do Centro Cultural Olga de Cadaval e, em 2005, é convidado para a equipa de iluminação do Teatro Maria Matos. Criou vários desenhos de luz entre os quais se destacam as peças, ?Para além do Tejo? (enc. Miguel Seabra), ?End Game?, ? Nunca Terra?, ?Macbeth? (enc. Bruno Bravo), ?Shopping and Faking?, ?A Mãe? (enc. Gonçalo Amorim), ?Mona Lisa Show? (enc. Pedro Gil). Integra, desde 2007, a equipa da Culturgest onde desempenha a função de assistente de Direcção Cenotécnica. Em 2009, criou o desenho de luz para ?A Orelha de Deus? (enc. Cristina Carvalhal).

SÉRGIO DELGADO (sonoplastia e música original)

Formou-se em bateria e piano na escola Hot Clube de Portugal. No teatro, estrou- se, em 1996, no Teatro da Garagem como músico/compositor, onde permaneceu três anos. Tem integrado os espectáculos ?Valparaíso? de Don Delillo (enc. Nuno Cardoso), ?Frankenstein? a partir de Mary Shelley (enc. Bruno Bravo), ?Amok?, a partir de Stefan Zweig, com texto original de Jacinto Lucas Pires (enc. Luís Gaspar), ?Parasitas? de Maruis Von Mayenburg (enc. Nuno Cardoso), ?Loucos por Amor? de Sam Shepard (enc. Ana Nave), ? O Homem do pé direito? de Miguel Castro Caldas (enc. Bruno Bravo), ?Laranja Azul? de Joe Penhall (enc. Natália Luiza), ?Laramie? (enc. Diogo Infante), ?Erva Vermelha? de Boris Vian (enc. Cristina Carvalhal), ?Cândido? de Voltaire (enc. Cristina Carvalhal), entre outros. Tem assinado a sonorização de vários programas de televisão, publicidade e cinema. Recebeu o prémio para melhor som no festival Ovarvideo 2007, com a curta-metragem ?Lianor?

No TNDM II: ?Loucos por Amor? de Sam Shepard; ?Ricardo II? de William Shakespeare.

(actores)

ANTÓNIO FONSECA Licenciado em Filosofia, é actor desde 1977. Integrou o elenco de peças como ? Ivanov? de Tchékov (enc. Tonán Quito), ?História do Soldado? de Ramuz/ Stravinski (dir. J.P. Vaz), ?Tempestade? de William Shakespeare (enc. Luis Miguel Cintra), ?Mona Lisa Show? de Pedro Gil. Em cinema e televisão colaborou com ?Cinerama? de Inês Oliveira, ?Mistérios de Lisboa? de Raoul Ruiz, ?Perfeito Coração? (Sic), ?Cidade Despida? (RTP1). Tem tido uma colaboração regular em projectos de formação nas áreas do Teatro e Expressão Dramática, com destaque para a colaboração mantida com o Curso de Teatro e Educação da ESE em Coimbra desde 2000.

ANTÓNIO MORTÁGUA Frequentou os cursos de Direito e Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra. Iniciou- -se como actor no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (T.E.U.C.), onde trabalhou, em funções diversas, com Adrezej Kowalski, Pedro Malacas, António Durães, Pedro Matos, Ricardo Correia, entre outros. Trabalhou também com Emília Costa e Bruno Bravo. Actualmente, frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema.

CARINA REIS Licenciada em Estudos Teatrais (Escola Superior de Teatro e Cinema), encontra-se a concluir o mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Participou como actriz em espectáculos de Miguel Loureiro, Francisco Campos, Francisco Salgado, Sandra Faleiro, André Murraças, entre outros. Como tradutora e dramaturgista, colaborou com o Cão Solteiro (?Histórias Misóginas?), com a companhia No_Escuro ? Teatro Cenográfico (?Quarto de Sangue?) e com Sandra Faleiro (?Disney Killer?). Foi colaboradora do jornal ?A Capital?.

MANUEL COELHO Estreou-se em 1970, no Grupo de Teatro de Campolide, hoje Companhia de Teatro de Almada. Frequentou o Conservatório Nacional, a Escola Superior de Teatro e foi co- fundador do Grupo de Teatro Proposta e do Teatro Popular de Almada. Simultaneamente, tem actividade no cinema e televisão onde trabalhou com António Macedo, Luís Filipe Costa, Herlander Peyroteo, Michèle Win. Foi dirigido por encenadores como Joaquim Benite, Francisco Ribeiro, Costa Ferreira, Carlos Avilez, Rogério Paulo, Filipe La Féria, Jean Marie Villigier, Varela Silva, Jorge Listopad, Silvio Purcaretti, Richard Cottrell, entre outros. Integrou ainda o elenco dos espectáculos ?Passa por Mim no Rossio?, do qual foi Director de Cena e de Digressão, ?Maldita Cocaína? no Teatro Politeama onde foi Director de Produção, Técnico e de Cena e ?A Tempestade? no Teatro Nacional São João, também como Director de Cena. Foi Director Técnico do espectáculo ?Na Solidão dos Campos de Algodão?, de Koltès com encenação de Patrice Chéreaux, na sua apresentação em Portugal. Foi Assistente de Direcção no Ciclo de Teatro ?À Procura da Tragédia?, promovido pelo ACARTE ? Fundação Calouste Gulbenkian. Foi Director da Digressão Nacional do espectáculo ?A Ceia dos Cardeais ? Três Actores, Um Texto e Uma Conversa?, de Varela Silva, Curado Ribeiro e Rui de Carvalho. Exerceu o cargo de Director de Cena no Teatro Nacional D. Maria II durante várias temporadas. Nos anos de 1992/3, foi Assessor de Direcção e Consultor Técnico na fase de recuperação do Teatro Nacional São João. É Director Artistico do Centro Cultural da Malaposta desde finais de 2005.

No TNDM II: ?Jardim Suspenso? de Abel Neves; ?Agosto em Osage? de Tracy Letts; ?As Alegres Comadres de Windsor? e ?Rei Lear? de William Shakespeare; ?O Judeu? de Bernardo Santareno; ?D. João? de Molière; ?A Maçon? de Lídia Jorge; ?Real Caçada ao Sol? de Peter Shaffer. Encenou e fez a dramaturgia de ?Reis Coxos? de Prista Monteiro, ?Asfalto dos Infernos? de A. Dacosta, ?Hiroshima, meu Amor? de Marguerite Duras, ?O Poder da Górgone? de Peter Shaffer e ?Conversas Secretas? de Donald Margulies, entre outras.

RICARDO NEVES-NEVES É licenciado no curso Teatro-Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Funda e dirige a companhia Teatro do Eléctrico e pertence aos Primeiros Sintomas. No Teatro do Eléctrico, escreve e encena ?O Regresso de Natasha?, ?Manual? e ?Black Vox ? Histórias Negras em Teatro de Terror?. Escreve ?Delírio non-desvario? para a Sociedade Portuguesa de Autores. Nos Primeiros Sintomas, participou como actor em ?Repartição? (Culturgest), ?E Agora Baixou o Sol? (Teatro Maria Matos), ?Curtas? (Ginjal e Ribeira), ?A Montanha Também Quem? (Museu de Etnologia) e ?O Morto e a Máquina? (Teatro da Trindade) encenados por Bruno Bravo, ?O Pedro e o Lobo? (Teatro Cinearte) encenado por Sandra Faleiro e ?Maria Mata-os? encenado por Bruno Bravo e Gonçalo Amorim. No Teatroesfera, integra os espectáculos ? Falar Verdade a Mentir? e ?Auto da Barca do Inferno?, encenados por Paula Sousa, ?Cíntia Prometida? encenado por Paulo Oom, ?Num Abril e Fechar de Olhos? (co-produção Trigo Limpo Teatro ACERT), encenação de José Rui Martins, ?Achtung?, encenação de Ana Piu e Paula Sousa e ?Demónio Vermelho?, encenado por Rui Luís Brás. No Teatro dos Aloés faz leituras de ?A Gaivota? e ?As Três Irmãs?, encenadas por José Peixoto. Na Cassefaz, integra ?Lisboa ? O que o turista deve ver?, encenado por André Murraças. Foi ainda encenado por José Matos Maia e Miguel Fonseca. Fez assistência de encenação em ?Timbuktu? (enc. Sandra Faleiro), ?O Morto e a Máquina?, ?Lindos Dias? e ?Hedda Gabler? (enc. Bruno Bravo), ?Uma noite de Verão? (enc. Francisco Salgado).

RENATO BORGES Frequentou o primeiro ano da Licenciatura em Gestão Hoteleira. Numa passagem pelo Brasil, colaborou com uma comunidade de jovens brasileiros, dando-lhes apoio a nível musical. Em 2009, iniciou-se no teatro no grupo Teatro à Parte, com o espectáculo ? Guarda-sol Amarelo? sob a encenação de Gonçalo Amorim. Em 2010, participa no espectáculo ?Apesar de tudo é uma música?, a partir de Jacques Prévert, com encenação de Bruno Bravo.

RITA LELLO Tem o Curso Superior de Tradutores e Interpretes do ISLA e o Curso de Formação de Actores do Instituto Franco-Portugais. Estreia-se no teatro em ?O Conto de Inverno? de W. Shakespeare, numa encenação de Luis Miguel Cintra para a Cornucópia levada à cena no Teatro da Trindade. Ingressa posteriormente na Companhia Teatral do Chiado a convite de Mário Viegas, onde participa em várias produções, entre elas, ?A Grande Magia? de E. De Fillipo e ?Uma Comédia às Escuras? de P. Shaffer. Trabalhou ainda no TEC com Carlos Avilez em ?D. Quixote? de Jamiaque e ?Auto da Barca do Inferno?. N?A Barraca, com Maria do Céu Guerra em ?O Bode Expiatório? de Fassbinder, ?A Profissão da Srª Warren?, de Bernard Shaw, ?Antígona? de Sófocles e ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams. Na C.T.C., em produções como ?Dá Raiva Olhar Para Trás? de J. Osborne, ?As Obras Completas de W. Shakespeare em 97 minutos?, ?O Jogo da Macaca? de I. Horowitz, ?O Pirata que não sabia ler? de J.J. Letria, ?Hedda Gabler? de H. Ibsen, ?A Menina Júlia? de A. Strindberg e ?Um Ouvido Só Para Ele e Um Olho Para toda a Gente? de P. Shaffer, ?As Vampiras Lésbicas de Sodoma? de Charles Busch. No Teatro Villaret, ?Três Versões da Vida? de Yasmina Reza, encenação de Miguel Guilherme, ?Deixa-me Rir? de Alistair Beaton, encenação de António Feio e ? Jantar de Idiotas? de Francis Weber. Trabalhou ainda com encenadores como Sandra Faleiro e Guilherme Mendonça e Kuniaki Ida em ?Otelo? de William Shakespeare, na ACE-Teatro do Bolhão. Em televisão, tem colaborado com regularidade quer enquanto actriz, quer enquanto directora de actores com os vários canais, com especial incidência para a RTP, tendo trabalhado com realizadores como Jorge Paixão da Costa, Fernando Ávila, Edgar Pêra, José Medeiros e Patrícia Sequeira e Leonel Vieira entre outros. Traduziu as peças ?A Menina Júlia? e ?A Grande Estrada?de A. Stridberg, ?Rutherford & Filho? de Guitha Sowerby, ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams, bem como vários textos de apoio para os programas de ?Hedda Gabler? e ?A Menina Júlia? que coordenou. É responsável pelo núcleo de produção para a infância d?A Barraca, companhia em que encenou o espectáculo para a infância ?A Revolta dos Bonecos? e concebeu ?A Princesa do Amor de Sal? e ?O Conto da Ilha Desconhecida? a partir do texto homónimo de José Saramago. Encenou ?Peça Para Dois ? de Tennessee Williams e ?A Bicicleta de Faulkner? de Heather McDonald para a Barraca.

Voltar

Quem Somos|Contactos|Condições de Contrato|Adicione aos favoritos|Sugira este site|Política de Privacidade en | fr | de | es

Serviços

Cinema/Teatro/Feiras

Alojamento

Gastronomia

Transportes

Natureza » í Golfe Home Not cias

Desporto Aventura

Lazer O HOMEM ELEFANTE | Teatro Operadores de Turismo Nacional D. Maria II - 30 SET a 31 de Compras Out

Tipicamente Português O HOMEM Imagens de Portugal ELEFANTE

DE BERNARD POMERANCE

ENCENAÇÃO SANDRA FALEIRO

[30 Set - 31 Out] SALA ESTÚDIO 4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15

Ficha Artística Ouvir on Tour ver mais » de BERNARD POMERANCE tradução e dramaturgia MIGUEL CASTRO CALDAS encenação SANDRA FALEIRO cenografia STÉPHANE ALBERTO figurinos PAULO MOSQUETEIRO desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES sonoplastia e música original SÉRGIO DELGADO com ANTÓNIO FONSECA, ANTÓNIO MORTÁGUA, CARINA REIS, MANUEL COELHO, RICARDO NEVES-NEVES, RENATO BORGES e RITA LELLO co-produção TNDM II e PRIMEIROS SINTOMAS M/12

?Uma peça cativante e luminosa. Assombrosa, esplêndida...? Richard Eder, The New York Times

?O Homem Elefante é um drama comovente. Suspenso em asas poéticas, vive no coração humano.? T. E. Kalem, Time Magazine

?Teatro arrebatador. A escrita de Bernard Pomerance é digna de respeito.? Douglas Watt, New York Daily News

?O Homem Elefante é fantástico. Uma peça gigante. Espantosa, comovente e puramente teatral.? Clive Barnes, New York Post

Sinopse

Baseada na história verídica de John Merrick, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. ?O Homem Elefante? foi um dos maiores êxitos da Broadway nos anos 80 e uma obra emblemática do poeta e dramaturgo Bernard Pomerance.

Um jovem com uma terrível deformação e uma das principais atracções de freak shows é acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. Entregue ao cuidado de um famoso jovem medico, Merrick passa de objecto de pena a coqueluche da aristocracia e dos intelectuais. Mas a sua esperança de poder um dia ser um homem como os outros acaba por ser um sonho nunca realizado.

Bernard Pomerance

Dramaturgo e poeta americano, nasceu em Brooklyn, em 1940, e mudou-se para Londres em 1968, onde, em 1972, fundou com Roland Rees e David Aukin a companhia Foco Novo (título de uma peça sua, com a qual a companhia se constituiu). Para a Foco Novo adaptou, entre outras peças, em 1975, ?Um Homem é um Homem?, de Bertold Brecht e escreveu ?O Homem Elefante?, que estreou em 1977, no Hamstead Theatre, com encenação de Roland Rees, e fez itinerância passando pelo Britain´s National Theatre. Depois, em 1979, teve uma nova produção, na Broadway, encenada por Jack Hofsiss. ?O Homem Elefante? ganhou o Drama Desk Award, o New York Drama Critics Circle Award, três Tonys e três Obies.

O Homem Viegas Ao Mário Viegas

A História do Homem Elefante não começou nas ruas de Londres. Começou no Chiado com a Companhia do saudoso Mário Viegas. Na altura eu tinha vinte anos e fui convidada pelo Mário para participar, como actriz, precisamente nesta peça de Bernard Pomerance. Podem imaginar o que representou para mim trabalhar com o senhor poesia da minha infância. Um sonho e uma honra. Trabalhámos durante quatro meses, com o Mário já bastante doente, até que ele desistiu e decidiu encenar ?Uma Comédia às Escuras? de Peter Shaffer. Ainda hoje não percebo a razão dessa desistência. Talvez fosse a trágica lucidez de estar perto do fim que o levou à inevitável comédia.

Quando a Companhia Teatral do Chiado fez cinco anos convidou-me para encenar o ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, a minha estreia na encenação. Foi ele que me deu confiança para agarrar num texto e interpretá-lo para os outros o interpretarem, primeiro os actores e depois o público. E desde então nunca mais esqueci a história deste homem singular. Um monstro que afinal não era um monstro mas que queria ser igual aos outros. Uma história que começou no Chiado e que agora continua aqui, na Sala Estúdio do Teatro Nacional.

Sandra Faleiro

Nota Introdutória a ?O Homem Elefante?

?O Homem Elefante? foi inspirado na vida de John Merrick, relatada por Sir Frederick Treves em ?The Elephant Man and Other Reminiscenses?, Casell and Co. Ltd. 1923; e reeditado por Ashley Montagu na Ballantine Books, 1973, a quem muito devemos por reavivar o interesse por esta história. Tomei conhecimento dela através do meu irmão Michael, que ma contou, arranjou-me fotocópias das memórias de Treves até eu adquirir o meu exemplar e enviou- -me a edição de Montagu. Nesta estão incluídas fotografias de Merrick assim como da maquete da igreja de ST. Phillip. O esqueleto de Merrick ainda está no Hospital de Londres.

Creio que a maquete da igreja constitui uma espécie de metáfora central, e a procura das condições para a sua construção constitui a acção da peça. No entanto não deveria nem deve dominar a peça visualmente, pelo menos foi assim que me pareceu.

A cara de Merrick era tão deformada que não conseguia expressar qualquer emoção. O seu discurso era muito difícil de se compreender sem se estar habituado. Qualquer tentativa de reproduzir o seu aspecto e o seu discurso de uma forma naturalista ? como se isso fosse possível ? seria para mim não só contraproducente, mas, quanto mais sucesso tivesse, mais distractivo seria da peça em si. É suficiente ver o seu aspecto na projecção dos slides.

Se as anormais forem duas actrizes, então a peça poderá ser feita com sete actores, cinco homens e duas mulheres.

Bernard Pomerance (trad. Miguel Castro Caldas)

Eu Monstro1

Ross: «O interesse por artistas da fome diminuiu muito nas últimas décadas. Se antigamente a organização por conta própria deste tipo de espectáculos trazia o seu lucro, hoje em dia isso seria absolutamente impossível. Os tempos eram outros. Na altura toda a cidade seguia o artista da fome, todos queriam ver o artista da fome ao menos uma vez por dia; nos últimos dias inscreviam-se pessoas para poderem ficar sentadas o dia inteiro em frente à pequena jaula; até durante a noite, à luz de archotes que aumentavam o efeito, apareciam visitantes; em dias de sol trazia-se a jaula para o exterior para que o artista da fome fosse mostrado às crianças; se para os adultos o espectáculo não passava de um divertimento no qual participavam porque estava na moda, as crianças, por seu lado, estarrecidas, de boca aberta, segurando as mãos umas das outras para se sentirem mais seguras, as crianças observavam a palidez do artista da fome. (?)»2

«Mas agora não. O artista da fome mimado viu-se abandonado pela multidão que antes o procurava e que agora visita outros espectáculos. O empresário arrastou-o mais uma vez por meia Europa na esperança de aqui ou ali ainda encontrar o velho interesse; em vão; como se de um secreto acordo se tratasse, desenvolvera-se uma repulsa geral contra a exposição do jejum.»3

Com o elefante é diferente. O que é um artista da fome País: ao pé Portugalde um elefante? Um elefante Portugalnão faz On jejum. NTour.comão se mete um elefante numa jaula. Fazem-te sentir que precisas de te Period.: Diária esconderes por causa do tamanho e então procuras um quarto mas pelo quarto pedem-te Âmbito: Online qualquer coisa em troca e tu não tens nada nos bolsos, só na pele, e então em vez de paredes ID: 32002885 põem23-09-2010-te cortinas, ficas endividado. Subtraem-te. Mais elefante. Pag.: 3 deSempre 6 mais elefante. Subtraem-te. Vejam aqui este verso que ele próprio escreveu com a mão esquerda que é a boa e ele, meus senhores, que nem sequer é canhoto:

Porem a culpa em mim

É uma história que não tem fim

E porem a culpa em mim também é uma história que não tem fim. Eu só abro e fecho as cortinas. Querem ver, não foi para outra coisa que cá vieram. Eu monstro-vos. Apaixonante e luminoso, diz o New York Times. Drama comovente, diz o Time Magazine. Um espectáculo gigante, New York Post. Impressionante, New York Daily News. Já é um fardo o Elefante viver uma vida de cão mas ser exposto aos vossos aplausos é ainda mais difícil de suportar. Venham ver que eu monstro: Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, e agora: aqui.

Miguel Castro Caldas

1 Texto dito pela personagem Ross no início do espectáculo da estreia de Lisboa, em 2010. 2 Franz Kafka, O Artista da Fome, in Revista Ficções, nº 2, 2000, Edições Tinta Permanente, Lisboa, p. 45 3 Idem, p. 51

Curricula

(criativos)

MIGUEL CASTRO CALDAS (tradução e dramaturgia)

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Como dramaturgo escreveu ?A Montanha também Quem?, baseada em contos tradicionais portugueses (enc. Bruno Bravo), ?O Homem do Pé Direito? (enc. Bruno Bravo e, numa segunda versão, enc. Ana Paula Vinagre), ?O Homem da Picareta, Três discursos por sobre um terramoto e um por dentro? (enc. Bruno Bravo), ?Conto de Natal ? Variações de Dickens? (enc. Bruno Bravo), textos para ?Conferência de Imprensa e outras Aldrabices? (enc. Jorge Silva Melo), ?Nunca Terra em vez de Peter Pan? (enc. Bruno Bravo), ?É Bom Boiar na Banheira? (enc. Bruno Bravo), ?Comida - meu nome é comédia mas não cuideis que por isso me haveis de comer? (enc. Gonçalo Waddington), ?Levantar a Mesa? (enc. Jorge Silva Melo), ?Casas? (enc. António Simão), ?Inês Negra? (Gonçalo Amorim), ?Maria Mata-os? (enc. Bruno Bravo e Gonçalo Amorim), entre outros. Como dramaturgista, destaque para pe ças de Judith Herzberg, Jon Fosse, Gerardjan Rijnders, Samuel Beckett, Ibsen e August Strindberg. Como tradutor, traduziu obras em prosa e para teatro de autores como Marcelo Birmajer, Senel Paz, David Bracke, Harold Pinter, Jon Fosse, Ali Smith, John Kolvenbach. Em 2006, ganhou uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela actividade exercida em 2005 como dramaturgo.

No TNDM II: ?Num Dia Igual aos Outros? de John Kolvenbach.

SANDRA FALEIRO (encenação)

Frequentou o curso de actores da Escola Superior de Teatro e Cinema em 92/95. Estreou- -se como actriz no Teatro Aberto em 1988 com a peça ?A Rua? de Jim Cartwright, encenada por João Lourenço. Trabalhou com Mário Viegas, Diogo Infante, João Mota, João Perry, Nuno Carinhas, Paula Sá Nogueira, Álvaro Correia, Rafaela Santos, Carla Bolito, Cristina Carvalhal, Fernanda Lapa, Jonh Mowat, Tim Carrol e Bruno Bravo. Estreou-se na encenação com ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, na companhia Teatral do Chiado. Posteriormente, encenou ?Sob o Bosque de Leite? de Dylan Thomas (Acarte), ?A Donzela e o Marinheiro?, de Federico Garcia Lorca (Comuna), ?Disney Killer?, de Phillip Ridley (CCB), ?Momo?, a partir de Michael Ende (Chapitô), ?Timbucktu?, a partir de Paul Auster (Teatro da Trindade), ?Pedro e o Lobo?, a partir de Prokofiev (Barraca), ?Nevoeiro?, co-criação com Paula Castro (Casa dos Dias de Água). Participa regularmente em novelas e séries de televisão desde 2000. É co- fundadora do grupo de teatro Primeiros Sintomas.

No TNDM II: ?Sonho de uma Noite de Verão? de William Shakespeare; ?O Jardim Zoológico de Cristal? de Tennessee Williams; ?Turcaret? de Alain-René Lesage (leitura encenada).

STÉPHANE ALBERTO (cenografia)

Formou-se em Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, em 1993, tendo-se posteriormente licenciado em Design de Cena pela mesma escola. Trabalhou como aderecista no Teatro Nacional de S. Carlos. Integra a companhia de teatro ?Primeiros Sintomas? em 2001, para a qual assina várias cenografias. Para as Produções Próspero assina a cenografia de ?Macbeth?, encenado por Bruno Bravo no Teatro da Trindade, em 2007. No cinema, é director de arte nos filmes ?Os Dias Antes? e ?Lastro? de Carlos Braga e ?Lianor? de Edgar Feldman e Bruno Bravo. Também em cinema, televisão desenvolve trabalho de pintura decorativa, escultura e construção de adereços em diversos filmes nacionais e estrangeiros, séries televisivas, anúncios e eventos publicitários. Na música desenvolve vários projectos musicais, com destaque para os Duendes do Umbigo, Pneumonics e Canal Caveira.

No TNDM II: ?Ricardo II? de William Shakespeare.

PAULO MOSQUETEIRO (figurinos)

Tem o Curso de Ofícios da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô. Estagiou, em 1997, no Chapitô, com o espectáculo ?Fígados de Tigre? (enc. Nuno Carinhas) como cenógrafo, figurinista, caracterizador, aderecista e actor. Em 1998, colaborou com a companhia ?Olho? e com os encenadores John Mowat e José Carlos Garcia, no âmbito da Expo 98, João Garcia Miguel e Carlos Pimenta. Desde então, como figurinista e aderecista, tem colaborado com o Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz, Chapitô, Culturgest, Teatro da Trindade, Teatro Infantil de Lisboa e com encenadores como Diogo Dória, Bruno Bravo, Gina Tocchetto, Victor Linhares, Fernando Gomes, Paulo Mendes, entre outros.

JOSÉ MANUEL RODRIGUES (desenho de luz)

Iniciou a sua actividade profissional em 1997, no Fórum Romeu Correia, como responsável de iluminação. Em 2000, como trabalhador independente, começa a colaborar com várias companhias de teatro - Teatro Meridional, Artistas Unidos, Cão Solteiro, Primeiros Sintomas e encenadores como Diogo Infante, Natália Luísa, Luis Esparteiro. Em 2004, entra para a equipa de iluminação do Centro Cultural Olga de Cadaval e, em 2005, é convidado para a equipa de iluminação do Teatro Maria Matos. Criou vários desenhos de luz entre os quais se destacam as peças, ?Para além do Tejo? (enc. Miguel Seabra), ?End Game?, ? Nunca Terra?, ?Macbeth? (enc. Bruno Bravo), ?Shopping and Faking?, ?A Mãe? (enc. Gonçalo Amorim), ?Mona Lisa Show? (enc. Pedro Gil). Integra, desde 2007, a equipa da Culturgest onde desempenha a função de assistente de Direcção Cenotécnica. Em 2009, criou o desenho de luz para ?A Orelha de Deus? (enc. Cristina Carvalhal).

SÉRGIO DELGADO (sonoplastia e música original)

Formou-se em bateria e piano na escola Hot Clube de Portugal. No teatro, estrou- se, em 1996, no Teatro da Garagem como músico/compositor, onde permaneceu três anos. Tem integrado os espectáculos ?Valparaíso? de Don Delillo (enc. Nuno Cardoso), ?Frankenstein? a partir de Mary Shelley (enc. Bruno Bravo), ?Amok?, a partir de Stefan Zweig, com texto original de Jacinto Lucas Pires (enc. Luís Gaspar), ?Parasitas? de Maruis Von Mayenburg (enc. Nuno Cardoso), ?Loucos por Amor? de Sam Shepard (enc. Ana Nave), ? O Homem do pé direito? de Miguel Castro Caldas (enc. Bruno Bravo), ?Laranja Azul? de Joe Penhall (enc. Natália Luiza), ?Laramie? (enc. Diogo Infante), ?Erva Vermelha? de Boris Vian (enc. Cristina Carvalhal), ?Cândido? de Voltaire (enc. Cristina Carvalhal), entre outros. Tem assinado a sonorização de vários programas de televisão, publicidade e cinema. Recebeu o prémio para melhor som no festival Ovarvideo 2007, com a curta-metragem ?Lianor?

No TNDM II: ?Loucos por Amor? de Sam Shepard; ?Ricardo II? de William Shakespeare.

(actores)

ANTÓNIO FONSECA Licenciado em Filosofia, é actor desde 1977. Integrou o elenco de peças como ? Ivanov? de Tchékov (enc. Tonán Quito), ?História do Soldado? de Ramuz/ Stravinski (dir. J.P. Vaz), ?Tempestade? de William Shakespeare (enc. Luis Miguel Cintra), ?Mona Lisa Show? de Pedro Gil. Em cinema e televisão colaborou com ?Cinerama? de Inês Oliveira, ?Mistérios de Lisboa? de Raoul Ruiz, ?Perfeito Coração? (Sic), ?Cidade Despida? (RTP1). Tem tido uma colaboração regular em projectos de formação nas áreas do Teatro e Expressão Dramática, com destaque para a colaboração mantida com o Curso de Teatro e Educação da ESE em Coimbra desde 2000.

ANTÓNIO MORTÁGUA Frequentou os cursos de Direito e Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra. Iniciou- -se como actor no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (T.E.U.C.), onde trabalhou, em funções diversas, com Adrezej Kowalski, Pedro Malacas, António Durães, Pedro Matos, Ricardo Correia, entre outros. Trabalhou também com Emília Costa e Bruno Bravo. Actualmente, frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema.

CARINA REIS Licenciada em Estudos Teatrais (Escola Superior de Teatro e Cinema), encontra-se a concluir o mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Participou como actriz em espectáculos de Miguel Loureiro, Francisco Campos, Francisco Salgado, Sandra Faleiro, André Murraças, entre outros. Como tradutora e dramaturgista, colaborou com o Cão Solteiro (?Histórias Misóginas?), com a companhia No_Escuro ? Teatro Cenográfico (?Quarto de Sangue?) e com Sandra Faleiro (?Disney Killer?). Foi colaboradora do jornal ?A Capital?.

MANUEL COELHO Estreou-se em 1970, no Grupo de Teatro de Campolide, hoje Companhia de Teatro de Almada. Frequentou o Conservatório Nacional, a Escola Superior de Teatro e foi co- fundador do Grupo de Teatro Proposta e do Teatro Popular de Almada. Simultaneamente, tem actividade no cinema e televisão onde trabalhou com António Macedo, Luís Filipe Costa, Herlander Peyroteo, Michèle Win. Foi dirigido por encenadores como Joaquim Benite, Francisco Ribeiro, Costa Ferreira, Carlos Avilez, Rogério Paulo, Filipe La Féria, Jean Marie Villigier, Varela Silva, Jorge Listopad, Silvio Purcaretti, Richard Cottrell, entre outros. Integrou ainda o elenco dos espectáculos ?Passa por Mim no Rossio?, do qual foi Director de Cena e de Digressão, ?Maldita Cocaína? no Teatro Politeama onde foi Director de Produção, Técnico e de Cena e ?A Tempestade? no Teatro Nacional São João, também como Director de Cena. Foi Director Técnico do espectáculo ?Na Solidão dos Campos de Algodão?, de Koltès com encenação de Patrice Chéreaux, na sua apresentação em Portugal. Foi Assistente de Direcção no Ciclo de Teatro ?À Procura da Tragédia?, promovido pelo ACARTE ? Fundação Calouste Gulbenkian. Foi Director da Digressão Nacional do espectáculo ?A Ceia dos Cardeais ? Três Actores, Um Texto e Uma Conversa?, de Varela Silva, Curado Ribeiro e Rui de Carvalho. Exerceu o cargo de Director de Cena no Teatro Nacional D. Maria II durante várias temporadas. Nos anos de 1992/3, foi Assessor de Direcção e Consultor Técnico na fase de recuperação do Teatro Nacional São João. É Director Artistico do Centro Cultural da Malaposta desde finais de 2005.

No TNDM II: ?Jardim Suspenso? de Abel Neves; ?Agosto em Osage? de Tracy Letts; ?As Alegres Comadres de Windsor? e ?Rei Lear? de William Shakespeare; ?O Judeu? de Bernardo Santareno; ?D. João? de Molière; ?A Maçon? de Lídia Jorge; ?Real Caçada ao Sol? de Peter Shaffer. Encenou e fez a dramaturgia de ?Reis Coxos? de Prista Monteiro, ?Asfalto dos Infernos? de A. Dacosta, ?Hiroshima, meu Amor? de Marguerite Duras, ?O Poder da Górgone? de Peter Shaffer e ?Conversas Secretas? de Donald Margulies, entre outras.

RICARDO NEVES-NEVES É licenciado no curso Teatro-Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Funda e dirige a companhia Teatro do Eléctrico e pertence aos Primeiros Sintomas. No Teatro do Eléctrico, escreve e encena ?O Regresso de Natasha?, ?Manual? e ?Black Vox ? Histórias Negras em Teatro de Terror?. Escreve ?Delírio non-desvario? para a Sociedade Portuguesa de Autores. Nos Primeiros Sintomas, participou como actor em ?Repartição? (Culturgest), ?E Agora Baixou o Sol? (Teatro Maria Matos), ?Curtas? (Ginjal e Ribeira), ?A Montanha Também Quem? (Museu de Etnologia) e ?O Morto e a Máquina? (Teatro da Trindade) encenados por Bruno Bravo, ?O Pedro e o Lobo? (Teatro Cinearte) encenado por Sandra Faleiro e ?Maria Mata-os? encenado por Bruno Bravo e Gonçalo Amorim. No Teatroesfera, integra os espectáculos ? Falar Verdade a Mentir? e ?Auto da Barca do Inferno?, encenados por Paula Sousa, ?Cíntia Prometida? encenado por Paulo Oom, ?Num Abril e Fechar de Olhos? (co-produção Trigo Limpo Teatro ACERT), encenação de José Rui Martins, ?Achtung?, encenação de Ana Piu e Paula Sousa e ?Demónio Vermelho?, encenado por Rui Luís Brás. No Teatro dos Aloés faz leituras de ?A Gaivota? e ?As Três Irmãs?, encenadas por José Peixoto. Na Cassefaz, integra ?Lisboa ? O que o turista deve ver?, encenado por André Murraças. Foi ainda encenado por José Matos Maia e Miguel Fonseca. Fez assistência de encenação em ?Timbuktu? (enc. Sandra Faleiro), ?O Morto e a Máquina?, ?Lindos Dias? e ?Hedda Gabler? (enc. Bruno Bravo), ?Uma noite de Verão? (enc. Francisco Salgado).

RENATO BORGES Frequentou o primeiro ano da Licenciatura em Gestão Hoteleira. Numa passagem pelo Brasil, colaborou com uma comunidade de jovens brasileiros, dando-lhes apoio a nível musical. Em 2009, iniciou-se no teatro no grupo Teatro à Parte, com o espectáculo ? Guarda-sol Amarelo? sob a encenação de Gonçalo Amorim. Em 2010, participa no espectáculo ?Apesar de tudo é uma música?, a partir de Jacques Prévert, com encenação de Bruno Bravo.

RITA LELLO Tem o Curso Superior de Tradutores e Interpretes do ISLA e o Curso de Formação de Actores do Instituto Franco-Portugais. Estreia-se no teatro em ?O Conto de Inverno? de W. Shakespeare, numa encenação de Luis Miguel Cintra para a Cornucópia levada à cena no Teatro da Trindade. Ingressa posteriormente na Companhia Teatral do Chiado a convite de Mário Viegas, onde participa em várias produções, entre elas, ?A Grande Magia? de E. De Fillipo e ?Uma Comédia às Escuras? de P. Shaffer. Trabalhou ainda no TEC com Carlos Avilez em ?D. Quixote? de Jamiaque e ?Auto da Barca do Inferno?. N?A Barraca, com Maria do Céu Guerra em ?O Bode Expiatório? de Fassbinder, ?A Profissão da Srª Warren?, de Bernard Shaw, ?Antígona? de Sófocles e ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams. Na C.T.C., em produções como ?Dá Raiva Olhar Para Trás? de J. Osborne, ?As Obras Completas de W. Shakespeare em 97 minutos?, ?O Jogo da Macaca? de I. Horowitz, ?O Pirata que não sabia ler? de J.J. Letria, ?Hedda Gabler? de H. Ibsen, ?A Menina Júlia? de A. Strindberg e ?Um Ouvido Só Para Ele e Um Olho Para toda a Gente? de P. Shaffer, ?As Vampiras Lésbicas de Sodoma? de Charles Busch. No Teatro Villaret, ?Três Versões da Vida? de Yasmina Reza, encenação de Miguel Guilherme, ?Deixa-me Rir? de Alistair Beaton, encenação de António Feio e ? Jantar de Idiotas? de Francis Weber. Trabalhou ainda com encenadores como Sandra Faleiro e Guilherme Mendonça e Kuniaki Ida em ?Otelo? de William Shakespeare, na ACE-Teatro do Bolhão. Em televisão, tem colaborado com regularidade quer enquanto actriz, quer enquanto directora de actores com os vários canais, com especial incidência para a RTP, tendo trabalhado com realizadores como Jorge Paixão da Costa, Fernando Ávila, Edgar Pêra, José Medeiros e Patrícia Sequeira e Leonel Vieira entre outros. Traduziu as peças ?A Menina Júlia? e ?A Grande Estrada?de A. Stridberg, ?Rutherford & Filho? de Guitha Sowerby, ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams, bem como vários textos de apoio para os programas de ?Hedda Gabler? e ?A Menina Júlia? que coordenou. É responsável pelo núcleo de produção para a infância d?A Barraca, companhia em que encenou o espectáculo para a infância ?A Revolta dos Bonecos? e concebeu ?A Princesa do Amor de Sal? e ?O Conto da Ilha Desconhecida? a partir do texto homónimo de José Saramago. Encenou ?Peça Para Dois ? de Tennessee Williams e ?A Bicicleta de Faulkner? de Heather McDonald para a Barraca.

Voltar

Quem Somos|Contactos|Condições de Contrato|Adicione aos favoritos|Sugira este site|Política de Privacidade en | fr | de | es

Serviços

Cinema/Teatro/Feiras

Alojamento

Gastronomia

Transportes

Natureza » í Golfe Home Not cias

Desporto Aventura

Lazer O HOMEM ELEFANTE | Teatro Operadores de Turismo Nacional D. Maria II - 30 SET a 31 de Compras Out

Tipicamente Português O HOMEM Imagens de Portugal ELEFANTE

DE BERNARD POMERANCE

ENCENAÇÃO SANDRA FALEIRO

[30 Set - 31 Out] SALA ESTÚDIO 4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15

Ficha Artística Ouvir on Tour ver mais » de BERNARD POMERANCE tradução e dramaturgia MIGUEL CASTRO CALDAS encenação SANDRA FALEIRO cenografia STÉPHANE ALBERTO figurinos PAULO MOSQUETEIRO desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES sonoplastia e música original SÉRGIO DELGADO com ANTÓNIO FONSECA, ANTÓNIO MORTÁGUA, CARINA REIS, MANUEL COELHO, RICARDO NEVES-NEVES, RENATO BORGES e RITA LELLO co-produção TNDM II e PRIMEIROS SINTOMAS M/12

?Uma peça cativante e luminosa. Assombrosa, esplêndida...? Richard Eder, The New York Times

?O Homem Elefante é um drama comovente. Suspenso em asas poéticas, vive no coração humano.? T. E. Kalem, Time Magazine

?Teatro arrebatador. A escrita de Bernard Pomerance é digna de respeito.? Douglas Watt, New York Daily News

?O Homem Elefante é fantástico. Uma peça gigante. Espantosa, comovente e puramente teatral.? Clive Barnes, New York Post

Sinopse

Baseada na história verídica de John Merrick, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. ?O Homem Elefante? foi um dos maiores êxitos da Broadway nos anos 80 e uma obra emblemática do poeta e dramaturgo Bernard Pomerance.

Um jovem com uma terrível deformação e uma das principais atracções de freak shows é acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. Entregue ao cuidado de um famoso jovem medico, Merrick passa de objecto de pena a coqueluche da aristocracia e dos intelectuais. Mas a sua esperança de poder um dia ser um homem como os outros acaba por ser um sonho nunca realizado.

Bernard Pomerance

Dramaturgo e poeta americano, nasceu em Brooklyn, em 1940, e mudou-se para Londres em 1968, onde, em 1972, fundou com Roland Rees e David Aukin a companhia Foco Novo (título de uma peça sua, com a qual a companhia se constituiu). Para a Foco Novo adaptou, entre outras peças, em 1975, ?Um Homem é um Homem?, de Bertold Brecht e escreveu ?O Homem Elefante?, que estreou em 1977, no Hamstead Theatre, com encenação de Roland Rees, e fez itinerância passando pelo Britain´s National Theatre. Depois, em 1979, teve uma nova produção, na Broadway, encenada por Jack Hofsiss. ?O Homem Elefante? ganhou o Drama Desk Award, o New York Drama Critics Circle Award, três Tonys e três Obies.

O Homem Viegas Ao Mário Viegas

A História do Homem Elefante não começou nas ruas de Londres. Começou no Chiado com a Companhia do saudoso Mário Viegas. Na altura eu tinha vinte anos e fui convidada pelo Mário para participar, como actriz, precisamente nesta peça de Bernard Pomerance. Podem imaginar o que representou para mim trabalhar com o senhor poesia da minha infância. Um sonho e uma honra. Trabalhámos durante quatro meses, com o Mário já bastante doente, até que ele desistiu e decidiu encenar ?Uma Comédia às Escuras? de Peter Shaffer. Ainda hoje não percebo a razão dessa desistência. Talvez fosse a trágica lucidez de estar perto do fim que o levou à inevitável comédia.

Quando a Companhia Teatral do Chiado fez cinco anos convidou-me para encenar o ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, a minha estreia na encenação. Foi ele que me deu confiança para agarrar num texto e interpretá-lo para os outros o interpretarem, primeiro os actores e depois o público. E desde então nunca mais esqueci a história deste homem singular. Um monstro que afinal não era um monstro mas que queria ser igual aos outros. Uma história que começou no Chiado e que agora continua aqui, na Sala Estúdio do Teatro Nacional.

Sandra Faleiro

Nota Introdutória a ?O Homem Elefante?

?O Homem Elefante? foi inspirado na vida de John Merrick, relatada por Sir Frederick Treves em ?The Elephant Man and Other Reminiscenses?, Casell and Co. Ltd. 1923; e reeditado por Ashley Montagu na Ballantine Books, 1973, a quem muito devemos por reavivar o interesse por esta história. Tomei conhecimento dela através do meu irmão Michael, que ma contou, arranjou-me fotocópias das memórias de Treves até eu adquirir o meu exemplar e enviou- -me a edição de Montagu. Nesta estão incluídas fotografias de Merrick assim como da maquete da igreja de ST. Phillip. O esqueleto de Merrick ainda está no Hospital de Londres.

Creio que a maquete da igreja constitui uma espécie de metáfora central, e a procura das condições para a sua construção constitui a acção da peça. No entanto não deveria nem deve dominar a peça visualmente, pelo menos foi assim que me pareceu.

A cara de Merrick era tão deformada que não conseguia expressar qualquer emoção. O seu discurso era muito difícil de se compreender sem se estar habituado. Qualquer tentativa de reproduzir o seu aspecto e o seu discurso de uma forma naturalista ? como se isso fosse possível ? seria para mim não só contraproducente, mas, quanto mais sucesso tivesse, mais distractivo seria da peça em si. É suficiente ver o seu aspecto na projecção dos slides.

Se as anormais forem duas actrizes, então a peça poderá ser feita com sete actores, cinco homens e duas mulheres.

Bernard Pomerance (trad. Miguel Castro Caldas)

Eu Monstro1

Ross: «O interesse por artistas da fome diminuiu muito nas últimas décadas. Se antigamente a organização por conta própria deste tipo de espectáculos trazia o seu lucro, hoje em dia isso seria absolutamente impossível. Os tempos eram outros. Na altura toda a cidade seguia o artista da fome, todos queriam ver o artista da fome ao menos uma vez por dia; nos últimos dias inscreviam-se pessoas para poderem ficar sentadas o dia inteiro em frente à pequena jaula; até durante a noite, à luz de archotes que aumentavam o efeito, apareciam visitantes; em dias de sol trazia-se a jaula para o exterior para que o artista da fome fosse mostrado às crianças; se para os adultos o espectáculo não passava de um divertimento no qual participavam porque estava na moda, as crianças, por seu lado, estarrecidas, de boca aberta, segurando as mãos umas das outras para se sentirem mais seguras, as crianças observavam a palidez do artista da fome. (?)»2

«Mas agora não. O artista da fome mimado viu-se abandonado pela multidão que antes o procurava e que agora visita outros espectáculos. O empresário arrastou-o mais uma vez por meia Europa na esperança de aqui ou ali ainda encontrar o velho interesse; em vão; como se de um secreto acordo se tratasse, desenvolvera-se uma repulsa geral contra a exposição do jejum.»3

Com o elefante é diferente. O que é um artista da fome ao pé de um elefante? Um elefante não faz jejum. Não se mete um elefante numa jaula. Fazem-te sentir que precisas de te esconderes por causa do tamanho e então procuras um quarto mas pelo quarto pedem-te qualquer coisa em troca e tu não tens nada nos bolsos, só na pele, e então em vez de paredes põem-te cortinas, ficas endividado. Subtraem-te. Mais elefante. Sempre mais elefante. Subtraem-te. Vejam aqui este verso que ele próprio escreveu com a mão esquerda que é a boa e ele, meus senhores, que nem sequer é canhoto:

Porem a culpa em mim

É uma história que não tem fim

E porem a culpa em mim também é uma história que não tem fim. Eu só abro e fecho as cortinas. Querem ver, não foi para outra coisa que cá vieram. Eu monstro-vos. Apaixonante e luminoso, diz o New York Times. Drama comovente, diz o Time Magazine. Um espectáculo gigante, New York Post. Impressionante, New York Daily News. Já é um fardo o Elefante viver uma vida de cão mas ser exposto aos vossos aplausos é ainda mais difícil de suportar. Venham ver que eu monstro: Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, e agora: aqui.

Miguel Castro Caldas

1 Texto dito pela personagem Ross no início do espectáculo da estreia de Lisboa, em 2010. 2 Franz Kafka, O Artista da Fome, in Revista Ficções, nº 2, 2000, Edições Tinta Permanente, Lisboa, p. 45 3 Idem, p. 51

Curricula

(criativos)

MIGUEL CASTRO CALDAS (tradução e dramaturgia)

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Como dramaturgo escreveu ?A Montanha também Quem?, baseada em contos tradicionais portugueses (enc. Bruno Bravo), ?O Homem do Pé Direito? (enc. Bruno Bravo e, numa segunda versão, enc. Ana Paula Vinagre), ?O Homem da Picareta, Três discursos por sobre um terramoto e um por dentro? (enc. Bruno Bravo), ?Conto de Natal ? Variações de Dickens? (enc. Bruno Bravo), textos para ?Conferência de Imprensa e outras Aldrabices? (enc. Jorge Silva Melo), ?Nunca Terra em vez de Peter Pan? (enc. Bruno Bravo), ?É Bom Boiar na Banheira? (enc. Bruno Bravo), ?Comida - meu nome é comédia mas não cuideis que por isso me haveis de comer? (enc. Gonçalo Waddington), ?Levantar a Mesa? (enc. Jorge Silva Melo), ?Casas? (enc. António Simão), ?Inês Negra? (Gonçalo Amorim), ?Maria Mata-os? (enc. Bruno Bravo e Gonçalo Amorim), entre outros. Como dramaturgista, destaque para pe ças de Judith Herzberg, Jon Fosse, Gerardjan Rijnders, Samuel Beckett, Ibsen e August Strindberg. Como tradutor, traduziu obras em prosa e para teatro de autores como Marcelo Birmajer, Senel Paz, David Bracke, Harold Pinter, Jon Fosse, Ali Smith, John Kolvenbach. Em 2006, ganhou uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela actividade exercida em 2005 como dramaturgo.

No TNDM II: ?Num Dia Igual aos Outros? de John Kolvenbach.

SANDRA FALEIRO (encenação)

Frequentou o curso de actores da Escola Superior de Teatro e Cinema em 92/95. Estreou- -se como actriz no Teatro Aberto em 1988 com a peça ?A Rua? de Jim Cartwright, encenada por João Lourenço. Trabalhou com Mário Viegas, Diogo Infante, João Mota, João Perry, Nuno Carinhas, Paula Sá Nogueira, Álvaro Correia, Rafaela Santos, Carla Bolito, Cristina Carvalhal, Fernanda Lapa, Jonh Mowat, Tim Carrol e Bruno Bravo. Estreou-se na encenação com ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, na companhia Teatral do Chiado. Posteriormente, encenou ?Sob o Bosque de Leite? de Dylan Thomas (Acarte), ?A Donzela e o Marinheiro?, de Federico Garcia Lorca (Comuna), ?Disney Killer?, de Phillip Ridley (CCB), ?Momo?, a partir de Michael Ende (Chapitô), ?Timbucktu?, a partir de Paul Auster (Teatro da Trindade), ?Pedro e o Lobo?, a partir de Prokofiev (Barraca), ?Nevoeiro?, co-criação com Paula Castro (Casa dos Dias de Água). Participa regularmente em novelas e séries de televisão desde 2000. É co- fundadora do grupo de teatro Primeiros Sintomas.

No TNDM II: ?Sonho de uma Noite de Verão? de William Shakespeare; ?O Jardim Zoológico de Cristal? de Tennessee Williams; ?Turcaret? de Alain-René Lesage (leitura encenada).

STÉPHANE ALBERTO (cenografia)

Formou-se em Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de País: Portugal Lisboa, em 1993, tendo-se posteriormente licenciado em Design de Cena pela Portugalmesma On escola. Tour.com Trabalhou como aderecista no Teatro Nacional de S. Carlos. Period.: Integra Diária a companhia de teatro ?Primeiros Sintomas? em 2001, para a qual assina várias Âmbito: cenografias. Online Para as Produções Próspero assina a cenografia de ?Macbeth?, encenado por Bruno Bravo no Teatro ID: 32002885 da 23-09-2010Trindade, Pag.: 4 de 6 em 2007. No cinema, é director de arte nos filmes ?Os Dias Antes? e ?Lastro? de Carlos Braga e ?Lianor? de Edgar Feldman e Bruno Bravo. Também em cinema, televisão desenvolve trabalho de pintura decorativa, escultura e construção de adereços em diversos filmes nacionais e estrangeiros, séries televisivas, anúncios e eventos publicitários. Na música desenvolve vários projectos musicais, com destaque para os Duendes do Umbigo, Pneumonics e Canal Caveira.

No TNDM II: ?Ricardo II? de William Shakespeare.

PAULO MOSQUETEIRO (figurinos)

Tem o Curso de Ofícios da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô. Estagiou, em 1997, no Chapitô, com o espectáculo ?Fígados de Tigre? (enc. Nuno Carinhas) como cenógrafo, figurinista, caracterizador, aderecista e actor. Em 1998, colaborou com a companhia ?Olho? e com os encenadores John Mowat e José Carlos Garcia, no âmbito da Expo 98, João Garcia Miguel e Carlos Pimenta. Desde então, como figurinista e aderecista, tem colaborado com o Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz, Chapitô, Culturgest, Teatro da Trindade, Teatro Infantil de Lisboa e com encenadores como Diogo Dória, Bruno Bravo, Gina Tocchetto, Victor Linhares, Fernando Gomes, Paulo Mendes, entre outros.

JOSÉ MANUEL RODRIGUES (desenho de luz)

Iniciou a sua actividade profissional em 1997, no Fórum Romeu Correia, como responsável de iluminação. Em 2000, como trabalhador independente, começa a colaborar com várias companhias de teatro - Teatro Meridional, Artistas Unidos, Cão Solteiro, Primeiros Sintomas e encenadores como Diogo Infante, Natália Luísa, Luis Esparteiro. Em 2004, entra para a equipa de iluminação do Centro Cultural Olga de Cadaval e, em 2005, é convidado para a equipa de iluminação do Teatro Maria Matos. Criou vários desenhos de luz entre os quais se destacam as peças, ?Para além do Tejo? (enc. Miguel Seabra), ?End Game?, ? Nunca Terra?, ?Macbeth? (enc. Bruno Bravo), ?Shopping and Faking?, ?A Mãe? (enc. Gonçalo Amorim), ?Mona Lisa Show? (enc. Pedro Gil). Integra, desde 2007, a equipa da Culturgest onde desempenha a função de assistente de Direcção Cenotécnica. Em 2009, criou o desenho de luz para ?A Orelha de Deus? (enc. Cristina Carvalhal).

SÉRGIO DELGADO (sonoplastia e música original)

Formou-se em bateria e piano na escola Hot Clube de Portugal. No teatro, estrou- se, em 1996, no Teatro da Garagem como músico/compositor, onde permaneceu três anos. Tem integrado os espectáculos ?Valparaíso? de Don Delillo (enc. Nuno Cardoso), ?Frankenstein? a partir de Mary Shelley (enc. Bruno Bravo), ?Amok?, a partir de Stefan Zweig, com texto original de Jacinto Lucas Pires (enc. Luís Gaspar), ?Parasitas? de Maruis Von Mayenburg (enc. Nuno Cardoso), ?Loucos por Amor? de Sam Shepard (enc. Ana Nave), ? O Homem do pé direito? de Miguel Castro Caldas (enc. Bruno Bravo), ?Laranja Azul? de Joe Penhall (enc. Natália Luiza), ?Laramie? (enc. Diogo Infante), ?Erva Vermelha? de Boris Vian (enc. Cristina Carvalhal), ?Cândido? de Voltaire (enc. Cristina Carvalhal), entre outros. Tem assinado a sonorização de vários programas de televisão, publicidade e cinema. Recebeu o prémio para melhor som no festival Ovarvideo 2007, com a curta-metragem ?Lianor?

No TNDM II: ?Loucos por Amor? de Sam Shepard; ?Ricardo II? de William Shakespeare.

(actores)

ANTÓNIO FONSECA Licenciado em Filosofia, é actor desde 1977. Integrou o elenco de peças como ? Ivanov? de Tchékov (enc. Tonán Quito), ?História do Soldado? de Ramuz/ Stravinski (dir. J.P. Vaz), ?Tempestade? de William Shakespeare (enc. Luis Miguel Cintra), ?Mona Lisa Show? de Pedro Gil. Em cinema e televisão colaborou com ?Cinerama? de Inês Oliveira, ?Mistérios de Lisboa? de Raoul Ruiz, ?Perfeito Coração? (Sic), ?Cidade Despida? (RTP1). Tem tido uma colaboração regular em projectos de formação nas áreas do Teatro e Expressão Dramática, com destaque para a colaboração mantida com o Curso de Teatro e Educação da ESE em Coimbra desde 2000.

ANTÓNIO MORTÁGUA Frequentou os cursos de Direito e Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra. Iniciou- -se como actor no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (T.E.U.C.), onde trabalhou, em funções diversas, com Adrezej Kowalski, Pedro Malacas, António Durães, Pedro Matos, Ricardo Correia, entre outros. Trabalhou também com Emília Costa e Bruno Bravo. Actualmente, frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema.

CARINA REIS Licenciada em Estudos Teatrais (Escola Superior de Teatro e Cinema), encontra-se a concluir o mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Participou como actriz em espectáculos de Miguel Loureiro, Francisco Campos, Francisco Salgado, Sandra Faleiro, André Murraças, entre outros. Como tradutora e dramaturgista, colaborou com o Cão Solteiro (?Histórias Misóginas?), com a companhia No_Escuro ? Teatro Cenográfico (?Quarto de Sangue?) e com Sandra Faleiro (?Disney Killer?). Foi colaboradora do jornal ?A Capital?.

MANUEL COELHO Estreou-se em 1970, no Grupo de Teatro de Campolide, hoje Companhia de Teatro de Almada. Frequentou o Conservatório Nacional, a Escola Superior de Teatro e foi co- fundador do Grupo de Teatro Proposta e do Teatro Popular de Almada. Simultaneamente, tem actividade no cinema e televisão onde trabalhou com António Macedo, Luís Filipe Costa, Herlander Peyroteo, Michèle Win. Foi dirigido por encenadores como Joaquim Benite, Francisco Ribeiro, Costa Ferreira, Carlos Avilez, Rogério Paulo, Filipe La Féria, Jean Marie Villigier, Varela Silva, Jorge Listopad, Silvio Purcaretti, Richard Cottrell, entre outros. Integrou ainda o elenco dos espectáculos ?Passa por Mim no Rossio?, do qual foi Director de Cena e de Digressão, ?Maldita Cocaína? no Teatro Politeama onde foi Director de Produção, Técnico e de Cena e ?A Tempestade? no Teatro Nacional São João, também como Director de Cena. Foi Director Técnico do espectáculo ?Na Solidão dos Campos de Algodão?, de Koltès com encenação de Patrice Chéreaux, na sua apresentação em Portugal. Foi Assistente de Direcção no Ciclo de Teatro ?À Procura da Tragédia?, promovido pelo ACARTE ? Fundação Calouste Gulbenkian. Foi Director da Digressão Nacional do espectáculo ?A Ceia dos Cardeais ? Três Actores, Um Texto e Uma Conversa?, de Varela Silva, Curado Ribeiro e Rui de Carvalho. Exerceu o cargo de Director de Cena no Teatro Nacional D. Maria II durante várias temporadas. Nos anos de 1992/3, foi Assessor de Direcção e Consultor Técnico na fase de recuperação do Teatro Nacional São João. É Director Artistico do Centro Cultural da Malaposta desde finais de 2005.

No TNDM II: ?Jardim Suspenso? de Abel Neves; ?Agosto em Osage? de Tracy Letts; ?As Alegres Comadres de Windsor? e ?Rei Lear? de William Shakespeare; ?O Judeu? de Bernardo Santareno; ?D. João? de Molière; ?A Maçon? de Lídia Jorge; ?Real Caçada ao Sol? de Peter Shaffer. Encenou e fez a dramaturgia de ?Reis Coxos? de Prista Monteiro, ?Asfalto dos Infernos? de A. Dacosta, ?Hiroshima, meu Amor? de Marguerite Duras, ?O Poder da Górgone? de Peter Shaffer e ?Conversas Secretas? de Donald Margulies, entre outras.

RICARDO NEVES-NEVES É licenciado no curso Teatro-Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Funda e dirige a companhia Teatro do Eléctrico e pertence aos Primeiros Sintomas. No Teatro do Eléctrico, escreve e encena ?O Regresso de Natasha?, ?Manual? e ?Black Vox ? Histórias Negras em Teatro de Terror?. Escreve ?Delírio non-desvario? para a Sociedade Portuguesa de Autores. Nos Primeiros Sintomas, participou como actor em ?Repartição? (Culturgest), ?E Agora Baixou o Sol? (Teatro Maria Matos), ?Curtas? (Ginjal e Ribeira), ?A Montanha Também Quem? (Museu de Etnologia) e ?O Morto e a Máquina? (Teatro da Trindade) encenados por Bruno Bravo, ?O Pedro e o Lobo? (Teatro Cinearte) encenado por Sandra Faleiro e ?Maria Mata-os? encenado por Bruno Bravo e Gonçalo Amorim. No Teatroesfera, integra os espectáculos ? Falar Verdade a Mentir? e ?Auto da Barca do Inferno?, encenados por Paula Sousa, ?Cíntia Prometida? encenado por Paulo Oom, ?Num Abril e Fechar de Olhos? (co-produção Trigo Limpo Teatro ACERT), encenação de José Rui Martins, ?Achtung?, encenação de Ana Piu e Paula Sousa e ?Demónio Vermelho?, encenado por Rui Luís Brás. No Teatro dos Aloés faz leituras de ?A Gaivota? e ?As Três Irmãs?, encenadas por José Peixoto. Na Cassefaz, integra ?Lisboa ? O que o turista deve ver?, encenado por André Murraças. Foi ainda encenado por José Matos Maia e Miguel Fonseca. Fez assistência de encenação em ?Timbuktu? (enc. Sandra Faleiro), ?O Morto e a Máquina?, ?Lindos Dias? e ?Hedda Gabler? (enc. Bruno Bravo), ?Uma noite de Verão? (enc. Francisco Salgado).

RENATO BORGES Frequentou o primeiro ano da Licenciatura em Gestão Hoteleira. Numa passagem pelo Brasil, colaborou com uma comunidade de jovens brasileiros, dando-lhes apoio a nível musical. Em 2009, iniciou-se no teatro no grupo Teatro à Parte, com o espectáculo ? Guarda-sol Amarelo? sob a encenação de Gonçalo Amorim. Em 2010, participa no espectáculo ?Apesar de tudo é uma música?, a partir de Jacques Prévert, com encenação de Bruno Bravo.

RITA LELLO Tem o Curso Superior de Tradutores e Interpretes do ISLA e o Curso de Formação de Actores do Instituto Franco-Portugais. Estreia-se no teatro em ?O Conto de Inverno? de W. Shakespeare, numa encenação de Luis Miguel Cintra para a Cornucópia levada à cena no Teatro da Trindade. Ingressa posteriormente na Companhia Teatral do Chiado a convite de Mário Viegas, onde participa em várias produções, entre elas, ?A Grande Magia? de E. De Fillipo e ?Uma Comédia às Escuras? de P. Shaffer. Trabalhou ainda no TEC com Carlos Avilez em ?D. Quixote? de Jamiaque e ?Auto da Barca do Inferno?. N?A Barraca, com Maria do Céu Guerra em ?O Bode Expiatório? de Fassbinder, ?A Profissão da Srª Warren?, de Bernard Shaw, ?Antígona? de Sófocles e ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams. Na C.T.C., em produções como ?Dá Raiva Olhar Para Trás? de J. Osborne, ?As Obras Completas de W. Shakespeare em 97 minutos?, ?O Jogo da Macaca? de I. Horowitz, ?O Pirata que não sabia ler? de J.J. Letria, ?Hedda Gabler? de H. Ibsen, ?A Menina Júlia? de A. Strindberg e ?Um Ouvido Só Para Ele e Um Olho Para toda a Gente? de P. Shaffer, ?As Vampiras Lésbicas de Sodoma? de Charles Busch. No Teatro Villaret, ?Três Versões da Vida? de Yasmina Reza, encenação de Miguel Guilherme, ?Deixa-me Rir? de Alistair Beaton, encenação de António Feio e ? Jantar de Idiotas? de Francis Weber. Trabalhou ainda com encenadores como Sandra Faleiro e Guilherme Mendonça e Kuniaki Ida em ?Otelo? de William Shakespeare, na ACE-Teatro do Bolhão. Em televisão, tem colaborado com regularidade quer enquanto actriz, quer enquanto directora de actores com os vários canais, com especial incidência para a RTP, tendo trabalhado com realizadores como Jorge Paixão da Costa, Fernando Ávila, Edgar Pêra, José Medeiros e Patrícia Sequeira e Leonel Vieira entre outros. Traduziu as peças ?A Menina Júlia? e ?A Grande Estrada?de A. Stridberg, ?Rutherford & Filho? de Guitha Sowerby, ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams, bem como vários textos de apoio para os programas de ?Hedda Gabler? e ?A Menina Júlia? que coordenou. É responsável pelo núcleo de produção para a infância d?A Barraca, companhia em que encenou o espectáculo para a infância ?A Revolta dos Bonecos? e concebeu ?A Princesa do Amor de Sal? e ?O Conto da Ilha Desconhecida? a partir do texto homónimo de José Saramago. Encenou ?Peça Para Dois ? de Tennessee Williams e ?A Bicicleta de Faulkner? de Heather McDonald para a Barraca.

Voltar

Quem Somos|Contactos|Condições de Contrato|Adicione aos favoritos|Sugira este site|Política de Privacidade en | fr | de | es

Serviços

Cinema/Teatro/Feiras

Alojamento

Gastronomia

Transportes

Natureza » í Golfe Home Not cias

Desporto Aventura

Lazer O HOMEM ELEFANTE | Teatro Operadores de Turismo Nacional D. Maria II - 30 SET a 31 de Compras Out

Tipicamente Português O HOMEM Imagens de Portugal ELEFANTE

DE BERNARD POMERANCE

ENCENAÇÃO SANDRA FALEIRO

[30 Set - 31 Out] SALA ESTÚDIO 4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15

Ficha Artística Ouvir on Tour ver mais » de BERNARD POMERANCE tradução e dramaturgia MIGUEL CASTRO CALDAS encenação SANDRA FALEIRO cenografia STÉPHANE ALBERTO figurinos PAULO MOSQUETEIRO desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES sonoplastia e música original SÉRGIO DELGADO com ANTÓNIO FONSECA, ANTÓNIO MORTÁGUA, CARINA REIS, MANUEL COELHO, RICARDO NEVES-NEVES, RENATO BORGES e RITA LELLO co-produção TNDM II e PRIMEIROS SINTOMAS M/12

?Uma peça cativante e luminosa. Assombrosa, esplêndida...? Richard Eder, The New York Times

?O Homem Elefante é um drama comovente. Suspenso em asas poéticas, vive no coração humano.? T. E. Kalem, Time Magazine

?Teatro arrebatador. A escrita de Bernard Pomerance é digna de respeito.? Douglas Watt, New York Daily News

?O Homem Elefante é fantástico. Uma peça gigante. Espantosa, comovente e puramente teatral.? Clive Barnes, New York Post

Sinopse

Baseada na história verídica de John Merrick, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. ?O Homem Elefante? foi um dos maiores êxitos da Broadway nos anos 80 e uma obra emblemática do poeta e dramaturgo Bernard Pomerance.

Um jovem com uma terrível deformação e uma das principais atracções de freak shows é acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. Entregue ao cuidado de um famoso jovem medico, Merrick passa de objecto de pena a coqueluche da aristocracia e dos intelectuais. Mas a sua esperança de poder um dia ser um homem como os outros acaba por ser um sonho nunca realizado.

Bernard Pomerance

Dramaturgo e poeta americano, nasceu em Brooklyn, em 1940, e mudou-se para Londres em 1968, onde, em 1972, fundou com Roland Rees e David Aukin a companhia Foco Novo (título de uma peça sua, com a qual a companhia se constituiu). Para a Foco Novo adaptou, entre outras peças, em 1975, ?Um Homem é um Homem?, de Bertold Brecht e escreveu ?O Homem Elefante?, que estreou em 1977, no Hamstead Theatre, com encenação de Roland Rees, e fez itinerância passando pelo Britain´s National Theatre. Depois, em 1979, teve uma nova produção, na Broadway, encenada por Jack Hofsiss. ?O Homem Elefante? ganhou o Drama Desk Award, o New York Drama Critics Circle Award, três Tonys e três Obies.

O Homem Viegas Ao Mário Viegas

A História do Homem Elefante não começou nas ruas de Londres. Começou no Chiado com a Companhia do saudoso Mário Viegas. Na altura eu tinha vinte anos e fui convidada pelo Mário para participar, como actriz, precisamente nesta peça de Bernard Pomerance. Podem imaginar o que representou para mim trabalhar com o senhor poesia da minha infância. Um sonho e uma honra. Trabalhámos durante quatro meses, com o Mário já bastante doente, até que ele desistiu e decidiu encenar ?Uma Comédia às Escuras? de Peter Shaffer. Ainda hoje não percebo a razão dessa desistência. Talvez fosse a trágica lucidez de estar perto do fim que o levou à inevitável comédia.

Quando a Companhia Teatral do Chiado fez cinco anos convidou-me para encenar o ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, a minha estreia na encenação. Foi ele que me deu confiança para agarrar num texto e interpretá-lo para os outros o interpretarem, primeiro os actores e depois o público. E desde então nunca mais esqueci a história deste homem singular. Um monstro que afinal não era um monstro mas que queria ser igual aos outros. Uma história que começou no Chiado e que agora continua aqui, na Sala Estúdio do Teatro Nacional.

Sandra Faleiro

Nota Introdutória a ?O Homem Elefante?

?O Homem Elefante? foi inspirado na vida de John Merrick, relatada por Sir Frederick Treves em ?The Elephant Man and Other Reminiscenses?, Casell and Co. Ltd. 1923; e reeditado por Ashley Montagu na Ballantine Books, 1973, a quem muito devemos por reavivar o interesse por esta história. Tomei conhecimento dela através do meu irmão Michael, que ma contou, arranjou-me fotocópias das memórias de Treves até eu adquirir o meu exemplar e enviou- -me a edição de Montagu. Nesta estão incluídas fotografias de Merrick assim como da maquete da igreja de ST. Phillip. O esqueleto de Merrick ainda está no Hospital de Londres.

Creio que a maquete da igreja constitui uma espécie de metáfora central, e a procura das condições para a sua construção constitui a acção da peça. No entanto não deveria nem deve dominar a peça visualmente, pelo menos foi assim que me pareceu.

A cara de Merrick era tão deformada que não conseguia expressar qualquer emoção. O seu discurso era muito difícil de se compreender sem se estar habituado. Qualquer tentativa de reproduzir o seu aspecto e o seu discurso de uma forma naturalista ? como se isso fosse possível ? seria para mim não só contraproducente, mas, quanto mais sucesso tivesse, mais distractivo seria da peça em si. É suficiente ver o seu aspecto na projecção dos slides.

Se as anormais forem duas actrizes, então a peça poderá ser feita com sete actores, cinco homens e duas mulheres.

Bernard Pomerance (trad. Miguel Castro Caldas)

Eu Monstro1

Ross: «O interesse por artistas da fome diminuiu muito nas últimas décadas. Se antigamente a organização por conta própria deste tipo de espectáculos trazia o seu lucro, hoje em dia isso seria absolutamente impossível. Os tempos eram outros. Na altura toda a cidade seguia o artista da fome, todos queriam ver o artista da fome ao menos uma vez por dia; nos últimos dias inscreviam-se pessoas para poderem ficar sentadas o dia inteiro em frente à pequena jaula; até durante a noite, à luz de archotes que aumentavam o efeito, apareciam visitantes; em dias de sol trazia-se a jaula para o exterior para que o artista da fome fosse mostrado às crianças; se para os adultos o espectáculo não passava de um divertimento no qual participavam porque estava na moda, as crianças, por seu lado, estarrecidas, de boca aberta, segurando as mãos umas das outras para se sentirem mais seguras, as crianças observavam a palidez do artista da fome. (?)»2

«Mas agora não. O artista da fome mimado viu-se abandonado pela multidão que antes o procurava e que agora visita outros espectáculos. O empresário arrastou-o mais uma vez por meia Europa na esperança de aqui ou ali ainda encontrar o velho interesse; em vão; como se de um secreto acordo se tratasse, desenvolvera-se uma repulsa geral contra a exposição do jejum.»3

Com o elefante é diferente. O que é um artista da fome ao pé de um elefante? Um elefante não faz jejum. Não se mete um elefante numa jaula. Fazem-te sentir que precisas de te esconderes por causa do tamanho e então procuras um quarto mas pelo quarto pedem-te qualquer coisa em troca e tu não tens nada nos bolsos, só na pele, e então em vez de paredes põem-te cortinas, ficas endividado. Subtraem-te. Mais elefante. Sempre mais elefante. Subtraem-te. Vejam aqui este verso que ele próprio escreveu com a mão esquerda que é a boa e ele, meus senhores, que nem sequer é canhoto:

Porem a culpa em mim

É uma história que não tem fim

E porem a culpa em mim também é uma história que não tem fim. Eu só abro e fecho as cortinas. Querem ver, não foi para outra coisa que cá vieram. Eu monstro-vos. Apaixonante e luminoso, diz o New York Times. Drama comovente, diz o Time Magazine. Um espectáculo gigante, New York Post. Impressionante, New York Daily News. Já é um fardo o Elefante viver uma vida de cão mas ser exposto aos vossos aplausos é ainda mais difícil de suportar. Venham ver que eu monstro: Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, e agora: aqui.

Miguel Castro Caldas

1 Texto dito pela personagem Ross no início do espectáculo da estreia de Lisboa, em 2010. 2 Franz Kafka, O Artista da Fome, in Revista Ficções, nº 2, 2000, Edições Tinta Permanente, Lisboa, p. 45 3 Idem, p. 51

Curricula

(criativos)

MIGUEL CASTRO CALDAS (tradução e dramaturgia)

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Como dramaturgo escreveu ?A Montanha também Quem?, baseada em contos tradicionais portugueses (enc. Bruno Bravo), ?O Homem do Pé Direito? (enc. Bruno Bravo e, numa segunda versão, enc. Ana Paula Vinagre), ?O Homem da Picareta, Três discursos por sobre um terramoto e um por dentro? (enc. Bruno Bravo), ?Conto de Natal ? Variações de Dickens? (enc. Bruno Bravo), textos para ?Conferência de Imprensa e outras Aldrabices? (enc. Jorge Silva Melo), ?Nunca Terra em vez de Peter Pan? (enc. Bruno Bravo), ?É Bom Boiar na Banheira? (enc. Bruno Bravo), ?Comida - meu nome é comédia mas não cuideis que por isso me haveis de comer? (enc. Gonçalo Waddington), ?Levantar a Mesa? (enc. Jorge Silva Melo), ?Casas? (enc. António Simão), ?Inês Negra? (Gonçalo Amorim), ?Maria Mata-os? (enc. Bruno Bravo e Gonçalo Amorim), entre outros. Como dramaturgista, destaque para pe ças de Judith Herzberg, Jon Fosse, Gerardjan Rijnders, Samuel Beckett, Ibsen e August Strindberg. Como tradutor, traduziu obras em prosa e para teatro de autores como Marcelo Birmajer, Senel Paz, David Bracke, Harold Pinter, Jon Fosse, Ali Smith, John Kolvenbach. Em 2006, ganhou uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela actividade exercida em 2005 como dramaturgo.

No TNDM II: ?Num Dia Igual aos Outros? de John Kolvenbach.

SANDRA FALEIRO (encenação)

Frequentou o curso de actores da Escola Superior de Teatro e Cinema em 92/95. Estreou- -se como actriz no Teatro Aberto em 1988 com a peça ?A Rua? de Jim Cartwright, encenada por João Lourenço. Trabalhou com Mário Viegas, Diogo Infante, João Mota, João Perry, Nuno Carinhas, Paula Sá Nogueira, Álvaro Correia, Rafaela Santos, Carla Bolito, Cristina Carvalhal, Fernanda Lapa, Jonh Mowat, Tim Carrol e Bruno Bravo. Estreou-se na encenação com ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, na companhia Teatral do Chiado. Posteriormente, encenou ?Sob o Bosque de Leite? de Dylan Thomas (Acarte), ?A Donzela e o Marinheiro?, de Federico Garcia Lorca (Comuna), ?Disney Killer?, de Phillip Ridley (CCB), ?Momo?, a partir de Michael Ende (Chapitô), ?Timbucktu?, a partir de Paul Auster (Teatro da Trindade), ?Pedro e o Lobo?, a partir de Prokofiev (Barraca), ?Nevoeiro?, co-criação com Paula Castro (Casa dos Dias de Água). Participa regularmente em novelas e séries de televisão desde 2000. É co- fundadora do grupo de teatro Primeiros Sintomas.

No TNDM II: ?Sonho de uma Noite de Verão? de William Shakespeare; ?O Jardim Zoológico de Cristal? de Tennessee Williams; ?Turcaret? de Alain-René Lesage (leitura encenada).

STÉPHANE ALBERTO (cenografia)

Formou-se em Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, em 1993, tendo-se posteriormente licenciado em Design de Cena pela mesma escola. Trabalhou como aderecista no Teatro Nacional de S. Carlos. Integra a companhia de teatro ?Primeiros Sintomas? em 2001, para a qual assina várias cenografias. Para as Produções Próspero assina a cenografia de ?Macbeth?, encenado por Bruno Bravo no Teatro da Trindade, em 2007. No cinema, é director de arte nos filmes ?Os Dias Antes? e ?Lastro? de Carlos Braga e ?Lianor? de Edgar Feldman e Bruno Bravo. Também em cinema, televisão desenvolve trabalho de pintura decorativa, escultura e construção de adereços em diversos filmes nacionais e estrangeiros, séries televisivas, anúncios e eventos publicitários. Na música desenvolve vários projectos musicais, com destaque para os Duendes do Umbigo, Pneumonics e Canal Caveira.

No TNDM II: ?Ricardo II? de William Shakespeare.

PAULO MOSQUETEIRO (figurinos)

Tem o Curso de Ofícios da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô. Estagiou, em 1997, no Chapitô, com o espectáculo ?Fígados de Tigre? (enc. Nuno Carinhas) como cenógrafo, figurinista, caracterizador, aderecista e actor. Em 1998, colaborou com a companhia ?Olho? e com os encenadores John Mowat e José Carlos Garcia, no âmbito da Expo 98, João Garcia Miguel e Carlos Pimenta. Desde então, como figurinista e aderecista, tem colaborado com o Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz, Chapitô, Culturgest, Teatro da Trindade, Teatro Infantil de Lisboa e com encenadores como Diogo Dória, Bruno Bravo, Gina Tocchetto, Victor Linhares, Fernando Gomes, Paulo Mendes, entre outros.

JOSÉ MANUEL RODRIGUES (desenho de luz)

Iniciou a sua actividade profissional em 1997, no Fórum Romeu Correia, como responsável de iluminação. Em 2000, como trabalhador independente, começa a colaborar com várias companhias de teatro - Teatro Meridional, Artistas Unidos, Cão Solteiro, Primeiros Sintomas e encenadores como Diogo Infante, Natália Luísa, Luis Esparteiro. Em 2004, entra para a equipa de iluminação do Centro Cultural Olga de Cadaval e, em 2005, é convidado para a equipa de iluminação do Teatro Maria Matos. Criou vários desenhos de luz entre os quais se destacam as peças, ?Para além do Tejo? (enc. Miguel Seabra), ?End Game?, ? Nunca Terra?, ?Macbeth? (enc. Bruno Bravo), ?Shopping and Faking?, ?A Mãe? (enc. Gonçalo Amorim), ?Mona Lisa Show? (enc. Pedro Gil). Integra, desde 2007, a equipa da Culturgest onde desempenha a função de assistente de Direcção Cenotécnica. Em 2009, criou o desenho de luz para ?A Orelha de Deus? (enc. Cristina Carvalhal).

SÉRGIO DELGADO (sonoplastia e música original)

Formou-se em bateria e piano na escola Hot Clube de Portugal. No teatro, estrou- se, em 1996, no Teatro da Garagem como músico/compositor, onde permaneceu três anos. Tem integrado os espectáculos ?Valparaíso? de Don Delillo (enc. Nuno Cardoso), ?Frankenstein? a partir de Mary Shelley (enc. Bruno Bravo), ?Amok?, a partir de Stefan Zweig, com texto original de Jacinto Lucas Pires (enc. Luís Gaspar), ?Parasitas? de Maruis Von Mayenburg (enc. Nuno Cardoso), ?Loucos por Amor? de Sam Shepard (enc. Ana Nave), ? O Homem do pé direito? de Miguel Castro Caldas (enc. Bruno Bravo), ?Laranja Azul? de Joe Penhall (enc. Natália Luiza), ?Laramie? (enc. Diogo Infante), ?Erva Vermelha? de Boris Vian (enc. Cristina Carvalhal), ?Cândido? de Voltaire (enc. Cristina Carvalhal), entre outros. Tem assinado a sonorização de vários programas de televisão, publicidade e cinema. Recebeu o prémio para melhor som no festival Ovarvideo 2007, com a curta-metragem ?Lianor?

No TNDM II: ?Loucos por Amor? de Sam Shepard; ?Ricardo II? de William Shakespeare.

(actores)

ANTÓNIO FONSECA Licenciado em Filosofia, é actor desde 1977. Integrou o elenco de peças como ? Ivanov? de Tchékov (enc. Tonán Quito), ?História do Soldado? de Ramuz/ Stravinski (dir. J.P. Vaz), ?Tempestade? de William Shakespeare (enc. Luis Miguel Cintra), ?Mona Lisa Show? de Pedro Gil. Em cinema e televisão colaborou com ?Cinerama? de Inês Oliveira, ?Mistérios de Lisboa? de Raoul Ruiz, ?Perfeito Coração? (Sic), ?Cidade Despida? (RTP1). Tem tido uma colaboração regular em projectos de formação nas áreas do Teatro e Expressão Dramática, com destaque para a colaboração mantida com o Curso de Teatro e Educação da ESE em Coimbra desde 2000.

ANTÓNIO MORTÁGUA Frequentou os cursos de Direito e Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra. Iniciou- -se como actor no Teatro dos Estudantes da Universidade País: de Coimbra Portugal (T.E.U.C.), onde trabalhou, Portugalem fun Onções diversas, Tour.com com Adrezej Kowalski, Pedro Malacas, António Durães, Pedro Matos, Ricardo Correia, entre outros. Trabalhou também Period.: com Em íDiárialia Costa e Bruno Bravo. Actualmente, frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema. Âmbito: Online

ID: 32002885 23-09-2010 Pag.: 5 de 6 CARINA REIS Licenciada em Estudos Teatrais (Escola Superior de Teatro e Cinema), encontra-se a concluir o mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Participou como actriz em espectáculos de Miguel Loureiro, Francisco Campos, Francisco Salgado, Sandra Faleiro, André Murraças, entre outros. Como tradutora e dramaturgista, colaborou com o Cão Solteiro (?Histórias Misóginas?), com a companhia No_Escuro ? Teatro Cenográfico (?Quarto de Sangue?) e com Sandra Faleiro (?Disney Killer?). Foi colaboradora do jornal ?A Capital?.

MANUEL COELHO Estreou-se em 1970, no Grupo de Teatro de Campolide, hoje Companhia de Teatro de Almada. Frequentou o Conservatório Nacional, a Escola Superior de Teatro e foi co- fundador do Grupo de Teatro Proposta e do Teatro Popular de Almada. Simultaneamente, tem actividade no cinema e televisão onde trabalhou com António Macedo, Luís Filipe Costa, Herlander Peyroteo, Michèle Win. Foi dirigido por encenadores como Joaquim Benite, Francisco Ribeiro, Costa Ferreira, Carlos Avilez, Rogério Paulo, Filipe La Féria, Jean Marie Villigier, Varela Silva, Jorge Listopad, Silvio Purcaretti, Richard Cottrell, entre outros. Integrou ainda o elenco dos espectáculos ?Passa por Mim no Rossio?, do qual foi Director de Cena e de Digressão, ?Maldita Cocaína? no Teatro Politeama onde foi Director de Produção, Técnico e de Cena e ?A Tempestade? no Teatro Nacional São João, também como Director de Cena. Foi Director Técnico do espectáculo ?Na Solidão dos Campos de Algodão?, de Koltès com encenação de Patrice Chéreaux, na sua apresentação em Portugal. Foi Assistente de Direcção no Ciclo de Teatro ?À Procura da Tragédia?, promovido pelo ACARTE ? Fundação Calouste Gulbenkian. Foi Director da Digressão Nacional do espectáculo ?A Ceia dos Cardeais ? Três Actores, Um Texto e Uma Conversa?, de Varela Silva, Curado Ribeiro e Rui de Carvalho. Exerceu o cargo de Director de Cena no Teatro Nacional D. Maria II durante várias temporadas. Nos anos de 1992/3, foi Assessor de Direcção e Consultor Técnico na fase de recuperação do Teatro Nacional São João. É Director Artistico do Centro Cultural da Malaposta desde finais de 2005.

No TNDM II: ?Jardim Suspenso? de Abel Neves; ?Agosto em Osage? de Tracy Letts; ?As Alegres Comadres de Windsor? e ?Rei Lear? de William Shakespeare; ?O Judeu? de Bernardo Santareno; ?D. João? de Molière; ?A Maçon? de Lídia Jorge; ?Real Caçada ao Sol? de Peter Shaffer. Encenou e fez a dramaturgia de ?Reis Coxos? de Prista Monteiro, ?Asfalto dos Infernos? de A. Dacosta, ?Hiroshima, meu Amor? de Marguerite Duras, ?O Poder da Górgone? de Peter Shaffer e ?Conversas Secretas? de Donald Margulies, entre outras.

RICARDO NEVES-NEVES É licenciado no curso Teatro-Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Funda e dirige a companhia Teatro do Eléctrico e pertence aos Primeiros Sintomas. No Teatro do Eléctrico, escreve e encena ?O Regresso de Natasha?, ?Manual? e ?Black Vox ? Histórias Negras em Teatro de Terror?. Escreve ?Delírio non-desvario? para a Sociedade Portuguesa de Autores. Nos Primeiros Sintomas, participou como actor em ?Repartição? (Culturgest), ?E Agora Baixou o Sol? (Teatro Maria Matos), ?Curtas? (Ginjal e Ribeira), ?A Montanha Também Quem? (Museu de Etnologia) e ?O Morto e a Máquina? (Teatro da Trindade) encenados por Bruno Bravo, ?O Pedro e o Lobo? (Teatro Cinearte) encenado por Sandra Faleiro e ?Maria Mata-os? encenado por Bruno Bravo e Gonçalo Amorim. No Teatroesfera, integra os espectáculos ? Falar Verdade a Mentir? e ?Auto da Barca do Inferno?, encenados por Paula Sousa, ?Cíntia Prometida? encenado por Paulo Oom, ?Num Abril e Fechar de Olhos? (co-produção Trigo Limpo Teatro ACERT), encenação de José Rui Martins, ?Achtung?, encenação de Ana Piu e Paula Sousa e ?Demónio Vermelho?, encenado por Rui Luís Brás. No Teatro dos Aloés faz leituras de ?A Gaivota? e ?As Três Irmãs?, encenadas por José Peixoto. Na Cassefaz, integra ?Lisboa ? O que o turista deve ver?, encenado por André Murraças. Foi ainda encenado por José Matos Maia e Miguel Fonseca. Fez assistência de encenação em ?Timbuktu? (enc. Sandra Faleiro), ?O Morto e a Máquina?, ?Lindos Dias? e ?Hedda Gabler? (enc. Bruno Bravo), ?Uma noite de Verão? (enc. Francisco Salgado).

RENATO BORGES Frequentou o primeiro ano da Licenciatura em Gestão Hoteleira. Numa passagem pelo Brasil, colaborou com uma comunidade de jovens brasileiros, dando-lhes apoio a nível musical. Em 2009, iniciou-se no teatro no grupo Teatro à Parte, com o espectáculo ? Guarda-sol Amarelo? sob a encenação de Gonçalo Amorim. Em 2010, participa no espectáculo ?Apesar de tudo é uma música?, a partir de Jacques Prévert, com encenação de Bruno Bravo.

RITA LELLO Tem o Curso Superior de Tradutores e Interpretes do ISLA e o Curso de Formação de Actores do Instituto Franco-Portugais. Estreia-se no teatro em ?O Conto de Inverno? de W. Shakespeare, numa encenação de Luis Miguel Cintra para a Cornucópia levada à cena no Teatro da Trindade. Ingressa posteriormente na Companhia Teatral do Chiado a convite de Mário Viegas, onde participa em várias produções, entre elas, ?A Grande Magia? de E. De Fillipo e ?Uma Comédia às Escuras? de P. Shaffer. Trabalhou ainda no TEC com Carlos Avilez em ?D. Quixote? de Jamiaque e ?Auto da Barca do Inferno?. N?A Barraca, com Maria do Céu Guerra em ?O Bode Expiatório? de Fassbinder, ?A Profissão da Srª Warren?, de Bernard Shaw, ?Antígona? de Sófocles e ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams. Na C.T.C., em produções como ?Dá Raiva Olhar Para Trás? de J. Osborne, ?As Obras Completas de W. Shakespeare em 97 minutos?, ?O Jogo da Macaca? de I. Horowitz, ?O Pirata que não sabia ler? de J.J. Letria, ?Hedda Gabler? de H. Ibsen, ?A Menina Júlia? de A. Strindberg e ?Um Ouvido Só Para Ele e Um Olho Para toda a Gente? de P. Shaffer, ?As Vampiras Lésbicas de Sodoma? de Charles Busch. No Teatro Villaret, ?Três Versões da Vida? de Yasmina Reza, encenação de Miguel Guilherme, ?Deixa-me Rir? de Alistair Beaton, encenação de António Feio e ? Jantar de Idiotas? de Francis Weber. Trabalhou ainda com encenadores como Sandra Faleiro e Guilherme Mendonça e Kuniaki Ida em ?Otelo? de William Shakespeare, na ACE-Teatro do Bolhão. Em televisão, tem colaborado com regularidade quer enquanto actriz, quer enquanto directora de actores com os vários canais, com especial incidência para a RTP, tendo trabalhado com realizadores como Jorge Paixão da Costa, Fernando Ávila, Edgar Pêra, José Medeiros e Patrícia Sequeira e Leonel Vieira entre outros. Traduziu as peças ?A Menina Júlia? e ?A Grande Estrada?de A. Stridberg, ?Rutherford & Filho? de Guitha Sowerby, ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams, bem como vários textos de apoio para os programas de ?Hedda Gabler? e ?A Menina Júlia? que coordenou. É responsável pelo núcleo de produção para a infância d?A Barraca, companhia em que encenou o espectáculo para a infância ?A Revolta dos Bonecos? e concebeu ?A Princesa do Amor de Sal? e ?O Conto da Ilha Desconhecida? a partir do texto homónimo de José Saramago. Encenou ?Peça Para Dois ? de Tennessee Williams e ?A Bicicleta de Faulkner? de Heather McDonald para a Barraca.

Voltar

Quem Somos|Contactos|Condições de Contrato|Adicione aos favoritos|Sugira este site|Política de Privacidade en | fr | de | es

Serviços

Cinema/Teatro/Feiras

Alojamento

Gastronomia

Transportes

Natureza » í Golfe Home Not cias

Desporto Aventura

Lazer O HOMEM ELEFANTE | Teatro Operadores de Turismo Nacional D. Maria II - 30 SET a 31 de Compras Out

Tipicamente Português O HOMEM Imagens de Portugal ELEFANTE

DE BERNARD POMERANCE

ENCENAÇÃO SANDRA FALEIRO

[30 Set - 31 Out] SALA ESTÚDIO 4.ª a Sáb. às 21h45 Dom. às 16h15

Ficha Artística Ouvir on Tour ver mais » de BERNARD POMERANCE tradução e dramaturgia MIGUEL CASTRO CALDAS encenação SANDRA FALEIRO cenografia STÉPHANE ALBERTO figurinos PAULO MOSQUETEIRO desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES sonoplastia e música original SÉRGIO DELGADO com ANTÓNIO FONSECA, ANTÓNIO MORTÁGUA, CARINA REIS, MANUEL COELHO, RICARDO NEVES-NEVES, RENATO BORGES e RITA LELLO co-produção TNDM II e PRIMEIROS SINTOMAS M/12

?Uma peça cativante e luminosa. Assombrosa, esplêndida...? Richard Eder, The New York Times

?O Homem Elefante é um drama comovente. Suspenso em asas poéticas, vive no coração humano.? T. E. Kalem, Time Magazine

?Teatro arrebatador. A escrita de Bernard Pomerance é digna de respeito.? Douglas Watt, New York Daily News

?O Homem Elefante é fantástico. Uma peça gigante. Espantosa, comovente e puramente teatral.? Clive Barnes, New York Post

Sinopse

Baseada na história verídica de John Merrick, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. ?O Homem Elefante? foi um dos maiores êxitos da Broadway nos anos 80 e uma obra emblemática do poeta e dramaturgo Bernard Pomerance.

Um jovem com uma terrível deformação e uma das principais atracções de freak shows é acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. Entregue ao cuidado de um famoso jovem medico, Merrick passa de objecto de pena a coqueluche da aristocracia e dos intelectuais. Mas a sua esperança de poder um dia ser um homem como os outros acaba por ser um sonho nunca realizado.

Bernard Pomerance

Dramaturgo e poeta americano, nasceu em Brooklyn, em 1940, e mudou-se para Londres em 1968, onde, em 1972, fundou com Roland Rees e David Aukin a companhia Foco Novo (título de uma peça sua, com a qual a companhia se constituiu). Para a Foco Novo adaptou, entre outras peças, em 1975, ?Um Homem é um Homem?, de Bertold Brecht e escreveu ?O Homem Elefante?, que estreou em 1977, no Hamstead Theatre, com encenação de Roland Rees, e fez itinerância passando pelo Britain´s National Theatre. Depois, em 1979, teve uma nova produção, na Broadway, encenada por Jack Hofsiss. ?O Homem Elefante? ganhou o Drama Desk Award, o New York Drama Critics Circle Award, três Tonys e três Obies.

O Homem Viegas Ao Mário Viegas

A História do Homem Elefante não começou nas ruas de Londres. Começou no Chiado com a Companhia do saudoso Mário Viegas. Na altura eu tinha vinte anos e fui convidada pelo Mário para participar, como actriz, precisamente nesta peça de Bernard Pomerance. Podem imaginar o que representou para mim trabalhar com o senhor poesia da minha infância. Um sonho e uma honra. Trabalhámos durante quatro meses, com o Mário já bastante doente, até que ele desistiu e decidiu encenar ?Uma Comédia às Escuras? de Peter Shaffer. Ainda hoje não percebo a razão dessa desistência. Talvez fosse a trágica lucidez de estar perto do fim que o levou à inevitável comédia.

Quando a Companhia Teatral do Chiado fez cinco anos convidou-me para encenar o ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, a minha estreia na encenação. Foi ele que me deu confiança para agarrar num texto e interpretá-lo para os outros o interpretarem, primeiro os actores e depois o público. E desde então nunca mais esqueci a história deste homem singular. Um monstro que afinal não era um monstro mas que queria ser igual aos outros. Uma história que começou no Chiado e que agora continua aqui, na Sala Estúdio do Teatro Nacional.

Sandra Faleiro

Nota Introdutória a ?O Homem Elefante?

?O Homem Elefante? foi inspirado na vida de John Merrick, relatada por Sir Frederick Treves em ?The Elephant Man and Other Reminiscenses?, Casell and Co. Ltd. 1923; e reeditado por Ashley Montagu na Ballantine Books, 1973, a quem muito devemos por reavivar o interesse por esta história. Tomei conhecimento dela através do meu irmão Michael, que ma contou, arranjou-me fotocópias das memórias de Treves até eu adquirir o meu exemplar e enviou- -me a edição de Montagu. Nesta estão incluídas fotografias de Merrick assim como da maquete da igreja de ST. Phillip. O esqueleto de Merrick ainda está no Hospital de Londres.

Creio que a maquete da igreja constitui uma espécie de metáfora central, e a procura das condições para a sua construção constitui a acção da peça. No entanto não deveria nem deve dominar a peça visualmente, pelo menos foi assim que me pareceu.

A cara de Merrick era tão deformada que não conseguia expressar qualquer emoção. O seu discurso era muito difícil de se compreender sem se estar habituado. Qualquer tentativa de reproduzir o seu aspecto e o seu discurso de uma forma naturalista ? como se isso fosse possível ? seria para mim não só contraproducente, mas, quanto mais sucesso tivesse, mais distractivo seria da peça em si. É suficiente ver o seu aspecto na projecção dos slides.

Se as anormais forem duas actrizes, então a peça poderá ser feita com sete actores, cinco homens e duas mulheres.

Bernard Pomerance (trad. Miguel Castro Caldas)

Eu Monstro1

Ross: «O interesse por artistas da fome diminuiu muito nas últimas décadas. Se antigamente a organização por conta própria deste tipo de espectáculos trazia o seu lucro, hoje em dia isso seria absolutamente impossível. Os tempos eram outros. Na altura toda a cidade seguia o artista da fome, todos queriam ver o artista da fome ao menos uma vez por dia; nos últimos dias inscreviam-se pessoas para poderem ficar sentadas o dia inteiro em frente à pequena jaula; até durante a noite, à luz de archotes que aumentavam o efeito, apareciam visitantes; em dias de sol trazia-se a jaula para o exterior para que o artista da fome fosse mostrado às crianças; se para os adultos o espectáculo não passava de um divertimento no qual participavam porque estava na moda, as crianças, por seu lado, estarrecidas, de boca aberta, segurando as mãos umas das outras para se sentirem mais seguras, as crianças observavam a palidez do artista da fome. (?)»2

«Mas agora não. O artista da fome mimado viu-se abandonado pela multidão que antes o procurava e que agora visita outros espectáculos. O empresário arrastou-o mais uma vez por meia Europa na esperança de aqui ou ali ainda encontrar o velho interesse; em vão; como se de um secreto acordo se tratasse, desenvolvera-se uma repulsa geral contra a exposição do jejum.»3

Com o elefante é diferente. O que é um artista da fome ao pé de um elefante? Um elefante não faz jejum. Não se mete um elefante numa jaula. Fazem-te sentir que precisas de te esconderes por causa do tamanho e então procuras um quarto mas pelo quarto pedem-te qualquer coisa em troca e tu não tens nada nos bolsos, só na pele, e então em vez de paredes põem-te cortinas, ficas endividado. Subtraem-te. Mais elefante. Sempre mais elefante. Subtraem-te. Vejam aqui este verso que ele próprio escreveu com a mão esquerda que é a boa e ele, meus senhores, que nem sequer é canhoto:

Porem a culpa em mim

É uma história que não tem fim

E porem a culpa em mim também é uma história que não tem fim. Eu só abro e fecho as cortinas. Querem ver, não foi para outra coisa que cá vieram. Eu monstro-vos. Apaixonante e luminoso, diz o New York Times. Drama comovente, diz o Time Magazine. Um espectáculo gigante, New York Post. Impressionante, New York Daily News. Já é um fardo o Elefante viver uma vida de cão mas ser exposto aos vossos aplausos é ainda mais difícil de suportar. Venham ver que eu monstro: Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, e agora: aqui.

Miguel Castro Caldas

1 Texto dito pela personagem Ross no início do espectáculo da estreia de Lisboa, em 2010. 2 Franz Kafka, O Artista da Fome, in Revista Ficções, nº 2, 2000, Edições Tinta Permanente, Lisboa, p. 45 3 Idem, p. 51

Curricula

(criativos)

MIGUEL CASTRO CALDAS (tradução e dramaturgia)

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Como dramaturgo escreveu ?A Montanha também Quem?, baseada em contos tradicionais portugueses (enc. Bruno Bravo), ?O Homem do Pé Direito? (enc. Bruno Bravo e, numa segunda versão, enc. Ana Paula Vinagre), ?O Homem da Picareta, Três discursos por sobre um terramoto e um por dentro? (enc. Bruno Bravo), ?Conto de Natal ? Variações de Dickens? (enc. Bruno Bravo), textos para ?Conferência de Imprensa e outras Aldrabices? (enc. Jorge Silva Melo), ?Nunca Terra em vez de Peter Pan? (enc. Bruno Bravo), ?É Bom Boiar na Banheira? (enc. Bruno Bravo), ?Comida - meu nome é comédia mas não cuideis que por isso me haveis de comer? (enc. Gonçalo Waddington), ?Levantar a Mesa? (enc. Jorge Silva Melo), ?Casas? (enc. António Simão), ?Inês Negra? (Gonçalo Amorim), ?Maria Mata-os? (enc. Bruno Bravo e Gonçalo Amorim), entre outros. Como dramaturgista, destaque para pe ças de Judith Herzberg, Jon Fosse, Gerardjan Rijnders, Samuel Beckett, Ibsen e August Strindberg. Como tradutor, traduziu obras em prosa e para teatro de autores como Marcelo Birmajer, Senel Paz, David Bracke, Harold Pinter, Jon Fosse, Ali Smith, John Kolvenbach. Em 2006, ganhou uma menção especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela actividade exercida em 2005 como dramaturgo.

No TNDM II: ?Num Dia Igual aos Outros? de John Kolvenbach.

SANDRA FALEIRO (encenação)

Frequentou o curso de actores da Escola Superior de Teatro e Cinema em 92/95. Estreou- -se como actriz no Teatro Aberto em 1988 com a peça ?A Rua? de Jim Cartwright, encenada por João Lourenço. Trabalhou com Mário Viegas, Diogo Infante, João Mota, João Perry, Nuno Carinhas, Paula Sá Nogueira, Álvaro Correia, Rafaela Santos, Carla Bolito, Cristina Carvalhal, Fernanda Lapa, Jonh Mowat, Tim Carrol e Bruno Bravo. Estreou-se na encenação com ?Vai e Vem? de Samuel Beckett, na companhia Teatral do Chiado. Posteriormente, encenou ?Sob o Bosque de Leite? de Dylan Thomas (Acarte), ?A Donzela e o Marinheiro?, de Federico Garcia Lorca (Comuna), ?Disney Killer?, de Phillip Ridley (CCB), ?Momo?, a partir de Michael Ende (Chapitô), ?Timbucktu?, a partir de Paul Auster (Teatro da Trindade), ?Pedro e o Lobo?, a partir de Prokofiev (Barraca), ?Nevoeiro?, co-criação com Paula Castro (Casa dos Dias de Água). Participa regularmente em novelas e séries de televisão desde 2000. É co- fundadora do grupo de teatro Primeiros Sintomas.

No TNDM II: ?Sonho de uma Noite de Verão? de William Shakespeare; ?O Jardim Zoológico de Cristal? de Tennessee Williams; ?Turcaret? de Alain-René Lesage (leitura encenada).

STÉPHANE ALBERTO (cenografia)

Formou-se em Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, em 1993, tendo-se posteriormente licenciado em Design de Cena pela mesma escola. Trabalhou como aderecista no Teatro Nacional de S. Carlos. Integra a companhia de teatro ?Primeiros Sintomas? em 2001, para a qual assina várias cenografias. Para as Produções Próspero assina a cenografia de ?Macbeth?, encenado por Bruno Bravo no Teatro da Trindade, em 2007. No cinema, é director de arte nos filmes ?Os Dias Antes? e ?Lastro? de Carlos Braga e ?Lianor? de Edgar Feldman e Bruno Bravo. Também em cinema, televisão desenvolve trabalho de pintura decorativa, escultura e construção de adereços em diversos filmes nacionais e estrangeiros, séries televisivas, anúncios e eventos publicitários. Na música desenvolve vários projectos musicais, com destaque para os Duendes do Umbigo, Pneumonics e Canal Caveira.

No TNDM II: ?Ricardo II? de William Shakespeare.

PAULO MOSQUETEIRO (figurinos)

Tem o Curso de Ofícios da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô. Estagiou, em 1997, no Chapitô, com o espectáculo ?Fígados de Tigre? (enc. Nuno Carinhas) como cenógrafo, figurinista, caracterizador, aderecista e actor. Em 1998, colaborou com a companhia ?Olho? e com os encenadores John Mowat e José Carlos Garcia, no âmbito da Expo 98, João Garcia Miguel e Carlos Pimenta. Desde então, como figurinista e aderecista, tem colaborado com o Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz, Chapitô, Culturgest, Teatro da Trindade, Teatro Infantil de Lisboa e com encenadores como Diogo Dória, Bruno Bravo, Gina Tocchetto, Victor Linhares, Fernando Gomes, Paulo Mendes, entre outros.

JOSÉ MANUEL RODRIGUES (desenho de luz)

Iniciou a sua actividade profissional em 1997, no Fórum Romeu Correia, como responsável de iluminação. Em 2000, como trabalhador independente, começa a colaborar com várias companhias de teatro - Teatro Meridional, Artistas Unidos, Cão Solteiro, Primeiros Sintomas e encenadores como Diogo Infante, Natália Luísa, Luis Esparteiro. Em 2004, entra para a equipa de iluminação do Centro Cultural Olga de Cadaval e, em 2005, é convidado para a equipa de iluminação do Teatro Maria Matos. Criou vários desenhos de luz entre os quais se destacam as peças, ?Para além do Tejo? (enc. Miguel Seabra), ?End Game?, ? Nunca Terra?, ?Macbeth? (enc. Bruno Bravo), ?Shopping and Faking?, ?A Mãe? (enc. Gonçalo Amorim), ?Mona Lisa Show? (enc. Pedro Gil). Integra, desde 2007, a equipa da Culturgest onde desempenha a função de assistente de Direcção Cenotécnica. Em 2009, criou o desenho de luz para ?A Orelha de Deus? (enc. Cristina Carvalhal).

SÉRGIO DELGADO (sonoplastia e música original)

Formou-se em bateria e piano na escola Hot Clube de Portugal. No teatro, estrou- se, em 1996, no Teatro da Garagem como músico/compositor, onde permaneceu três anos. Tem integrado os espectáculos ?Valparaíso? de Don Delillo (enc. Nuno Cardoso), ?Frankenstein? a partir de Mary Shelley (enc. Bruno Bravo), ?Amok?, a partir de Stefan Zweig, com texto original de Jacinto Lucas Pires (enc. Luís Gaspar), ?Parasitas? de Maruis Von Mayenburg (enc. Nuno Cardoso), ?Loucos por Amor? de Sam Shepard (enc. Ana Nave), ? O Homem do pé direito? de Miguel Castro Caldas (enc. Bruno Bravo), ?Laranja Azul? de Joe Penhall (enc. Natália Luiza), ?Laramie? (enc. Diogo Infante), ?Erva Vermelha? de Boris Vian (enc. Cristina Carvalhal), ?Cândido? de Voltaire (enc. Cristina Carvalhal), entre outros. Tem assinado a sonorização de vários programas de televisão, publicidade e cinema. Recebeu o prémio para melhor som no festival Ovarvideo 2007, com a curta-metragem ?Lianor?

No TNDM II: ?Loucos por Amor? de Sam Shepard; ?Ricardo II? de William Shakespeare.

(actores)

ANTÓNIO FONSECA Licenciado em Filosofia, é actor desde 1977. Integrou o elenco de peças como ? Ivanov? de Tchékov (enc. Tonán Quito), ?História do Soldado? de Ramuz/ Stravinski (dir. J.P. Vaz), ?Tempestade? de William Shakespeare (enc. Luis Miguel Cintra), ?Mona Lisa Show? de Pedro Gil. Em cinema e televisão colaborou com ?Cinerama? de Inês Oliveira, ?Mistérios de Lisboa? de Raoul Ruiz, ?Perfeito Coração? (Sic), ?Cidade Despida? (RTP1). Tem tido uma colaboração regular em projectos de formação nas áreas do Teatro e Expressão Dramática, com destaque para a colaboração mantida com o Curso de Teatro e Educação da ESE em Coimbra desde 2000.

ANTÓNIO MORTÁGUA Frequentou os cursos de Direito e Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra. Iniciou- -se como actor no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (T.E.U.C.), onde trabalhou, em funções diversas, com Adrezej Kowalski, Pedro Malacas, António Durães, Pedro Matos, Ricardo Correia, entre outros. Trabalhou também com Emília Costa e Bruno Bravo. Actualmente, frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema.

CARINA REIS Licenciada em Estudos Teatrais (Escola Superior de Teatro e Cinema), encontra-se a concluir o mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Participou como actriz em espectáculos de Miguel Loureiro, Francisco Campos, Francisco Salgado, Sandra Faleiro, André Murraças, entre outros. Como tradutora e dramaturgista, colaborou com o Cão Solteiro (?Histórias Misóginas?), com a companhia No_Escuro ? Teatro Cenográfico (?Quarto de Sangue?) e com Sandra Faleiro (?Disney Killer?). Foi colaboradora do jornal ?A Capital?.

MANUEL COELHO Estreou-se em 1970, no Grupo de Teatro de Campolide, hoje Companhia de Teatro de Almada. Frequentou o Conservatório Nacional, a Escola Superior de Teatro e foi co- fundador do Grupo de Teatro Proposta e do Teatro Popular de Almada. Simultaneamente, tem actividade no cinema e televisão onde trabalhou com António Macedo, Luís Filipe Costa, Herlander Peyroteo, Michèle Win. Foi dirigido por encenadores como Joaquim Benite, Francisco Ribeiro, Costa Ferreira, Carlos Avilez, Rogério Paulo, Filipe La Féria, Jean Marie Villigier, Varela Silva, Jorge Listopad, Silvio Purcaretti, Richard Cottrell, entre outros. Integrou ainda o elenco dos espectáculos ?Passa por Mim no Rossio?, do qual foi Director de Cena e de Digressão, ?Maldita Cocaína? no Teatro Politeama onde foi Director de Produção, Técnico e de Cena e ?A Tempestade? no Teatro Nacional São João, também como Director de Cena. Foi Director Técnico do espectáculo ?Na Solidão dos Campos de Algodão?, de Koltès com encenação de Patrice Chéreaux, na sua apresentação em Portugal. Foi Assistente de Direcção no Ciclo de Teatro ?À Procura da Tragédia?, promovido pelo ACARTE ? Fundação Calouste Gulbenkian. Foi Director da Digressão Nacional do espectáculo ?A Ceia dos Cardeais ? Três Actores, Um Texto e Uma Conversa?, de Varela Silva, Curado Ribeiro e Rui de Carvalho. Exerceu o cargo de Director de Cena no Teatro Nacional D. Maria II durante várias temporadas. Nos anos de 1992/3, foi Assessor de Direcção e Consultor Técnico na fase de recuperação do Teatro Nacional São João. É Director Artistico do Centro Cultural da Malaposta desde finais de 2005.

No TNDM II: ?Jardim Suspenso? de Abel Neves; ?Agosto em Osage? de Tracy Letts; ?As Alegres Comadres de Windsor? e ?Rei Lear? de William Shakespeare; ?O Judeu? de Bernardo Santareno; ?D. João? de Molière; ?A Maçon? de Lídia Jorge; ?Real Caçada ao Sol? de Peter Shaffer. Encenou e fez a dramaturgia de ?Reis Coxos? de Prista Monteiro, ?Asfalto dos Infernos? de A. Dacosta, ?Hiroshima, meu Amor? de Marguerite Duras, ?O Poder da Górgone? de Peter Shaffer e ?Conversas Secretas? de Donald Margulies, entre outras.

RICARDO NEVES-NEVES É licenciado no curso Teatro-Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Funda e dirige a companhia Teatro do Eléctrico e pertence aos Primeiros Sintomas. No Teatro do Eléctrico, escreve e encena ?O Regresso de Natasha?, ?Manual? e ?Black Vox ? Histórias Negras em Teatro de Terror?. Escreve ?Delírio non-desvario? para a Sociedade Portuguesa de Autores. Nos Primeiros Sintomas, participou como actor em ?Repartição? (Culturgest), ?E Agora Baixou o Sol? (Teatro Maria Matos), ?Curtas? (Ginjal e Ribeira), ?A Montanha Também Quem? (Museu de Etnologia) e ?O Morto e a Máquina? (Teatro da Trindade) encenados por Bruno Bravo, ?O Pedro e o Lobo? (Teatro Cinearte) encenado por Sandra Faleiro e ?Maria Mata-os? encenado por Bruno Bravo e Gonçalo Amorim. No Teatroesfera, integra os espectáculos ? Falar Verdade a Mentir? e ?Auto da Barca do Inferno?, encenados por Paula Sousa, ?Cíntia Prometida? encenado por Paulo Oom, ?Num Abril e Fechar de Olhos? (co-produção Trigo Limpo Teatro ACERT), encenação de José Rui Martins, ?Achtung?, encenação de Ana Piu e Paula Sousa e ?Demónio Vermelho?, encenado por Rui Luís Brás. No Teatro dos Aloés faz leituras de ?A Gaivota? e ?As Três Irmãs?, encenadas por José Peixoto. Na Cassefaz, integra ?Lisboa ? O que o turista deve ver?, encenado por André Murraças. Foi ainda encenado por José Matos Maia e Miguel Fonseca. Fez assistência de encenação em ?Timbuktu? (enc. Sandra Faleiro), ?O Morto e a Máquina?, ?Lindos Dias? e ?Hedda Gabler? (enc. Bruno Bravo), ?Uma noite de Verão? (enc. Francisco Salgado).

RENATO BORGES Frequentou o primeiro ano da Licenciatura em Gestão Hoteleira. Numa passagem pelo Brasil, colaborou com uma comunidade de jovens brasileiros, dando-lhes apoio a nível musical. Em 2009, iniciou-se no teatro no grupo Teatro à Parte, com País: o espectPortugaláculo ? Guarda-sol Amarelo? Portugalsob a encenaOnçã Tour.como de Gonçalo Amorim. Em 2010, participa no espectáculo ?Apesar de Period.: Diária tudo é uma música?, a partir de Jacques Prévert, com encenação de Bruno Bravo. Âmbito: Online

ID: 32002885 RITA23-09-2010 LELLO Pag.: 6 de 6 Tem o Curso Superior de Tradutores e Interpretes do ISLA e o Curso de Formação de Actores do Instituto Franco-Portugais. Estreia-se no teatro em ?O Conto de Inverno? de W. Shakespeare, numa encenação de Luis Miguel Cintra para a Cornucópia levada à cena no Teatro da Trindade. Ingressa posteriormente na Companhia Teatral do Chiado a convite de Mário Viegas, onde participa em várias produções, entre elas, ?A Grande Magia? de E. De Fillipo e ?Uma Comédia às Escuras? de P. Shaffer. Trabalhou ainda no TEC com Carlos Avilez em ?D. Quixote? de Jamiaque e ?Auto da Barca do Inferno?. N?A Barraca, com Maria do Céu Guerra em ?O Bode Expiatório? de Fassbinder, ?A Profissão da Srª Warren?, de Bernard Shaw, ?Antígona? de Sófocles e ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams. Na C.T.C., em produções como ?Dá Raiva Olhar Para Trás? de J. Osborne, ?As Obras Completas de W. Shakespeare em 97 minutos?, ?O Jogo da Macaca? de I. Horowitz, ?O Pirata que não sabia ler? de J.J. Letria, ?Hedda Gabler? de H. Ibsen, ?A Menina Júlia? de A. Strindberg e ?Um Ouvido Só Para Ele e Um Olho Para toda a Gente? de P. Shaffer, ?As Vampiras Lésbicas de Sodoma? de Charles Busch. No Teatro Villaret, ?Três Versões da Vida? de Yasmina Reza, encenação de Miguel Guilherme, ?Deixa-me Rir? de Alistair Beaton, encenação de António Feio e ? Jantar de Idiotas? de Francis Weber. Trabalhou ainda com encenadores como Sandra Faleiro e Guilherme Mendonça e Kuniaki Ida em ?Otelo? de William Shakespeare, na ACE-Teatro do Bolhão. Em televisão, tem colaborado com regularidade quer enquanto actriz, quer enquanto directora de actores com os vários canais, com especial incidência para a RTP, tendo trabalhado com realizadores como Jorge Paixão da Costa, Fernando Ávila, Edgar Pêra, José Medeiros e Patrícia Sequeira e Leonel Vieira entre outros. Traduziu as peças ?A Menina Júlia? e ?A Grande Estrada?de A. Stridberg, ?Rutherford & Filho? de Guitha Sowerby, ?Peça Para Dois? de Tennessee Williams, bem como vários textos de apoio para os programas de ?Hedda Gabler? e ?A Menina Júlia? que coordenou. É responsável pelo núcleo de produção para a infância d?A Barraca, companhia em que encenou o espectáculo para a infância ?A Revolta dos Bonecos? e concebeu ?A Princesa do Amor de Sal? e ?O Conto da Ilha Desconhecida? a partir do texto homónimo de José Saramago. Encenou ?Peça Para Dois ? de Tennessee Williams e ?A Bicicleta de Faulkner? de Heather McDonald para a Barraca.

Voltar

Quem Somos|Contactos|Condições de Contrato|Adicione aos favoritos|Sugira este site|Política de Privacidade en | fr | de | es

Presstur.com País: Portugal Period.: Diária

Âmbito: Online

ID: 31351677 05-08-2010 Pag.: 1 de 3

Contac Pesquisar: palavra-chave ok subscrever a TURletter

Actualidade Mercados Portugal Promoções > Acontece Cá Dentro Volta ao Mundo

Promoções Ideias&Sugestões

Hotéis&Casinos Gastronomia "Um eléctrico chamado Desejo" e "O Homem Elefante" Cruzeiros Peças de Tenesse Williams e Bernard Pomerance Museus&Monumentos vão estar no D. Maria II em Setembro e Outubro Actividades Presstur 05-08-2010 (18h29) “Um eléctrico chamado Desejo”, de SPAs Tenessee Williams e “O Homem Elefante” de Bernard Pomerance vão Acontece estar em cena em Setembro e Outubro no Teatro Nacional D. Maria II. Cá Dentro Com Alexandra Lencastre, Albano Jerónimo, Lúcia Moniz, Pedro Laginha, entre outros, “Um Eléctrico chamado Desejo” é das pelas Volta ao Mundo mais famosas do dramaturgo norte-americano Tenessee Williams, é “ ” autor tamb m de Gata em telhado de zinco quente , e conta a história de uma mulher atormentada pelo seu passado. Encenada por Diogo Infante, a peça está em cena entre 9 de Setembro e 31 de Outubro, na Sala Garrett. “O Homem Elefante” conta a história dramática e verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por uma doença congénita desfiguradora. Encenada por Sandra Faleiro, conta com a participação, entre outros de António Fonseca, José Airosa e Rita Lello. A peça está em cena entre 30 de Setembro e 31 de Outubro, na Sala Estúdio.

Clique para ver mais: Acontece Clique para ver mais: Lisboa&Vale do Tejo Clique para aceder ao site: Teatro Nacional D. Maria II

Entrada Ideias&Sugestões Acontece

Imprimir Enviar por email Comentários

HOTELARIA

À partida das Pousadas de Sta. Marinha e Nossa Sra. da Oliveira

DICAS DE VIAGEM Digite destino

AGÊNCIAS&OPERADORES Pousadas lançam

Com voos Qatar Airways três circuitos para se descobrir o Mundovip propõe Minho “Praias de Sonho” no Sri 04-08-2010 (14h52) A Lanka Pousadas de Portugal nos meses de Setembro criou três pacotes de e Outubro circuitos turísticos para dar a conhecer a Solférias propõe “Verão região do Minho, com visitas a Guimarães, na Natureza” Barcelos, Viana do em Sabrosa e em Baião Castelo e o Parque Nacional da Peneda- Entremares lança Gerês. circuito “Irlanda Histórica” Porto Bay e SATA e “short break” em lançam campanha na Dublin com voos Aer Madeira Lingus para clientes SATA Imagine

E ainda Salvador, Praia do Forte, Sauípe e Porto Pousadas oferece Galinhas até sexta-feira Mundovip lança pacotes 500 noites a 50 e 75 Brasil com voos TAP euros desde 888 euros para 02-08-2010 (13h22) A Fortaleza e 894 para Pousadas de Portugal Natal lançou uma promoção de 500 noites a 50 e 75 euros, em Agosto terraMinha lança e Setembro, válida passatempo para reservas feitas para agentes de viagens entre hoje, dia 2, e sexta-feira, dia 6, com 03-08-2010 (15h27) estadas mínimas de “Viagens pela Minha duas noites. terra!” é o nome do novo passatempo que a Sonhando colocou na sua BRASIL plataforma Web para os agentes de viagens, em E ainda Salvador, que oferece duas noites Praia do Forte, no Algarve. Sauípe e Porto Galinhas Mundovip lança “oferta Mundovip lança especial” para Cuba pacotes Brasil com na partida de 14 de voos TAP Agosto desde 888 euros para Fortaleza e 894 Mundovip lança para Natal programa de viagem à Índia Observação de com voos British baleias na Bahia já Airways começou

Desde 760 euros nas 14 noites a partir de viagens a partir de final 1.075 euros de Agosto Entremares lança Operadores da Orizonia “especialíssimo” lançam Fortaleza campanha Caraíbas a para partida de 8 de “2x1” Agosto

Abreu Online lança ÁFRICA pacote quatro noites no Cúria Palace Spa & Golf

Para clientes entre 12 e 25 anos

TAP anuncia 20% de Parque Nacional da desconto nos voos Gorongosa lança Europa programa online de no Dia Internacional da ajuda à reabilitação Juventude 05-08-2010 (11h56) O Parque Nacional da Solférias propõe short Gorongosa, break no Funchal Moçambique, colocou com entrada no Parque online possibilidades de ajuda à sua Temático da Madeira reabilitação, que incluem contribuição COMPANHIAS AÉREAS para a replantação de árvores, construção Ryanair reforça de escolas ou adopção de um dos promoção para seus animais. Setembro

Nova promoção é a oito TAP e Egyptair euros reforçam code-share a Luxor e Sharm el Porto Bay e SATA Sheik lançam campanha na 02-08-2010 (11h15) As Madeira companhia aéreas para clientes SATA TAP e Egyptair Imagine alargaram o acordo de code-share a dois novos destinos no Egipto, Luxor e Sharm el Sheik, via pontos na Europa.

Para reservas até 31 de Julho terraÁfrica propõe Hammamet e Djerba (Tunísia) para viagens até 4 de Outubro

ESPANHA

DormirdCine Cooltural Rooms Madrid tem novo hotel de conceito design que trabalha com 100 artistas urbanos

“Lisístrata” de Aristófanes em cena no anfiteatro de Mérida no dia 8

Centros El Corte Inglés oferecem descontos a turistas estrangeiros em Espanha

Pesquisar Arquivo | Escrever à redacção | Enviar Dica | Enviar comunicado | Subscrever a TURletter Quem somos | Contactos | Links Úteis | Publicidade Copyright 2004 - Página Um Powered by - Linkare.com

Contac Pesquisar: palavra-chave ok subscrever a TURletter

Actualidade Mercados Portugal Promoções > Acontece Cá Dentro Volta ao Mundo

Promoções Ideias&Sugestões

Hotéis&Casinos Gastronomia "Um eléctrico chamado Desejo" e "O Homem Elefante" Cruzeiros Peças de Tenesse Williams e Bernard Pomerance Museus&Monumentos vão estar no D. Maria II em Setembro e Outubro Actividades Presstur 05-08-2010 (18h29) “Um eléctrico chamado Desejo”, de SPAs Tenessee Williams e “O Homem Elefante” de Bernard Pomerance vão Acontece estar em cena em Setembro e Outubro no Teatro Nacional D. Maria II. Cá Dentro Com Alexandra Lencastre, Albano Jerónimo, Lúcia Moniz, Pedro Laginha, entre outros, “Um Eléctrico chamado Desejo” é das pelas Volta ao Mundo mais famosas do dramaturgo norte-americano Tenessee Williams, é “ ” autor tamb m de Gata em telhado de zinco quente , e conta a história de uma mulher atormentada pelo seu passado. Encenada por Diogo Infante, a peça está em cena entre 9 de Setembro e 31 de Outubro, na Sala Garrett. “O Homem Elefante” conta a história dramática e verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por uma doença congénita desfiguradora. Encenada por Sandra Faleiro, conta com a participação, entre outros de António Fonseca, José Airosa e Rita Lello. A peça está em cena entre 30 de Setembro e 31 de Outubro, na Sala Estúdio.

Clique para ver mais: Acontece Clique para ver mais: Lisboa&Vale do Tejo Clique para aceder ao site: Teatro Nacional D. Maria II

Entrada Ideias&Sugestões Acontece

Imprimir Enviar por email Comentários

HOTELARIA

À partida das Pousadas de Sta. Marinha e Nossa Sra. da Oliveira

DICAS DE VIAGEM Digite destino

AGÊNCIAS&OPERADORES Pousadas lançam

Com voos Qatar Airways três circuitos para se descobrir o Mundovip propõe Minho “Praias de Sonho” no Sri 04-08-2010 (14h52) A Lanka Pousadas de Portugal nos meses de Setembro País: Portugal criou três pacotes de e Outubro Presstur.com circuitos turísticos Period.: Diária para dar a conhecer a Solférias propõe “Verão região do Minho, com Âmbito: Online visitas a Guimarães, na Natureza” Barcelos, Viana do em Sabrosa e em Baião ID: 31351677 05-08-2010 Pag.: 2 de 3 Castelo e o Parque Nacional da Peneda- Entremares lança Gerês. circuito “Irlanda Histórica” Porto Bay e SATA e “short break” em lançam campanha na Dublin com voos Aer Madeira Lingus para clientes SATA Imagine

E ainda Salvador, Praia do Forte, Sauípe e Porto Pousadas oferece Galinhas até sexta-feira Mundovip lança pacotes 500 noites a 50 e 75 Brasil com voos TAP euros desde 888 euros para 02-08-2010 (13h22) A Fortaleza e 894 para Pousadas de Portugal Natal lançou uma promoção de 500 noites a 50 e 75 euros, em Agosto terraMinha lança e Setembro, válida passatempo para reservas feitas para agentes de viagens entre hoje, dia 2, e sexta-feira, dia 6, com 03-08-2010 (15h27) estadas mínimas de “Viagens pela Minha duas noites. terra!” é o nome do novo passatempo que a Sonhando colocou na sua BRASIL plataforma Web para os agentes de viagens, em E ainda Salvador, que oferece duas noites Praia do Forte, no Algarve. Sauípe e Porto Galinhas Mundovip lança “oferta Mundovip lança especial” para Cuba pacotes Brasil com na partida de 14 de voos TAP Agosto desde 888 euros para Fortaleza e 894 Mundovip lança para Natal programa de viagem à Índia Observação de com voos British baleias na Bahia já Airways começou

Desde 760 euros nas 14 noites a partir de viagens a partir de final 1.075 euros de Agosto Entremares lança Operadores da Orizonia “especialíssimo” lançam Fortaleza campanha Caraíbas a para partida de 8 de “2x1” Agosto

Abreu Online lança ÁFRICA pacote quatro noites no Cúria Palace Hotel Spa & Golf

Para clientes entre 12 e 25 anos

TAP anuncia 20% de Parque Nacional da desconto nos voos Gorongosa lança Europa programa online de no Dia Internacional da ajuda à reabilitação Juventude 05-08-2010 (11h56) O Parque Nacional da Solférias propõe short Gorongosa, break no Funchal Moçambique, colocou com entrada no Parque online possibilidades de ajuda à sua Temático da Madeira reabilitação, que incluem contribuição COMPANHIAS AÉREAS para a replantação de árvores, construção Ryanair reforça de escolas ou adopção de um dos promoção para seus animais. Setembro

Nova promoção é a oito TAP e Egyptair euros reforçam code-share a Luxor e Sharm el Porto Bay e SATA Sheik lançam campanha na 02-08-2010 (11h15) As Madeira companhia aéreas para clientes SATA TAP e Egyptair Imagine alargaram o acordo de code-share a dois novos destinos no Egipto, Luxor e Sharm el Sheik, via pontos na Europa.

Para reservas até 31 de Julho terraÁfrica propõe Hammamet e Djerba (Tunísia) para viagens até 4 de Outubro

ESPANHA

DormirdCine Cooltural Rooms Madrid tem novo hotel de conceito design que trabalha com 100 artistas urbanos

“Lisístrata” de Aristófanes em cena no anfiteatro de Mérida no dia 8

Centros El Corte Inglés oferecem descontos a turistas estrangeiros em Espanha

Pesquisar Arquivo | Escrever à redacção | Enviar Dica | Enviar comunicado | Subscrever a TURletter Quem somos | Contactos | Links Úteis | Publicidade Copyright 2004 - Página Um Powered by - Linkare.com

Contac Pesquisar: palavra-chave ok subscrever a TURletter

Actualidade Mercados Portugal Promoções > Acontece Cá Dentro Volta ao Mundo

Promoções Ideias&Sugestões

Hotéis&Casinos Gastronomia "Um eléctrico chamado Desejo" e "O Homem Elefante" Cruzeiros Peças de Tenesse Williams e Bernard Pomerance Museus&Monumentos vão estar no D. Maria II em Setembro e Outubro Actividades Presstur 05-08-2010 (18h29) “Um eléctrico chamado Desejo”, de SPAs Tenessee Williams e “O Homem Elefante” de Bernard Pomerance vão Acontece estar em cena em Setembro e Outubro no Teatro Nacional D. Maria II. Cá Dentro Com Alexandra Lencastre, Albano Jerónimo, Lúcia Moniz, Pedro Laginha, entre outros, “Um Eléctrico chamado Desejo” é das pelas Volta ao Mundo mais famosas do dramaturgo norte-americano Tenessee Williams, é “ ” autor tamb m de Gata em telhado de zinco quente , e conta a história de uma mulher atormentada pelo seu passado. Encenada por Diogo Infante, a peça está em cena entre 9 de Setembro e 31 de Outubro, na Sala Garrett. “O Homem Elefante” conta a história dramática e verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por uma doença congénita desfiguradora. Encenada por Sandra Faleiro, conta com a participação, entre outros de António Fonseca, José Airosa e Rita Lello. A peça está em cena entre 30 de Setembro e 31 de Outubro, na Sala Estúdio.

Clique para ver mais: Acontece Clique para ver mais: Lisboa&Vale do Tejo Clique para aceder ao site: Teatro Nacional D. Maria II

Entrada Ideias&Sugestões Acontece

Imprimir Enviar por email Comentários

HOTELARIA

À partida das Pousadas de Sta. Marinha e Nossa Sra. da Oliveira

DICAS DE VIAGEM Digite destino

AGÊNCIAS&OPERADORES Pousadas lançam

Com voos Qatar Airways três circuitos para se descobrir o Mundovip propõe Minho “Praias de Sonho” no Sri 04-08-2010 (14h52) A Lanka Pousadas de Portugal nos meses de Setembro criou três pacotes de e Outubro circuitos turísticos para dar a conhecer a Solférias propõe “Verão região do Minho, com visitas a Guimarães, na Natureza” Barcelos, Viana do em Sabrosa e em Baião Castelo e o Parque Nacional da Peneda- Entremares lança Gerês. circuito “Irlanda Histórica” Porto Bay e SATA e “short break” em lançam campanha na Dublin com voos Aer Madeira Lingus para clientes SATA Imagine

E ainda Salvador, Praia do Forte, Sauípe e Porto Pousadas oferece Galinhas até sexta-feira Mundovip lança pacotes 500 noites a 50 e 75 Brasil com voos TAP euros desde 888 euros para 02-08-2010 (13h22) A Fortaleza e 894 para Pousadas de Portugal Natal lançou uma promoção de 500 noites a 50 e 75 euros, em Agosto terraMinha lança e Setembro, válida passatempo para reservas feitas para agentes de viagens entre hoje, dia 2, e sexta-feira, dia 6, com 03-08-2010 (15h27) estadas mínimas de “Viagens pela Minha duas noites. terra!” é o nome do novo passatempo que a Sonhando colocou na sua BRASIL plataforma Web para os agentes de viagens, em E ainda Salvador, que oferece duas noites Praia do Forte, no Algarve. Sauípe e Porto Galinhas Mundovip lança “oferta Mundovip lança especial” para Cuba pacotes Brasil com na partida de 14 de voos TAP Agosto desde 888 euros para Fortaleza e 894 Mundovip lança para Natal programa de viagem à Índia Observação de com voos British baleias na Bahia já Airways começou

Desde 760 euros nas 14 noites a partir de viagens a partir de final 1.075 euros de Agosto Entremares lança Operadores da Orizonia “especialíssimo” lançam Fortaleza campanha Caraíbas a para partida de 8 de “2x1” Agosto

Abreu Online lança ÁFRICA pacote quatro noites no Cúria Palace Hotel Spa & Golf

Para clientes entre 12 e 25 anos

TAP anuncia 20% de Parque Nacional da desconto nos voos Gorongosa lança Europa programa online de no Dia Internacional da ajuda à reabilitação Juventude 05-08-2010 (11h56) O Parque Nacional da Solférias propõe short Gorongosa, break no Funchal Moçambique, colocou com entrada no Parque online possibilidades de ajuda à sua Temático da Madeira reabilitação, que incluem contribuição COMPANHIAS AÉREAS para a replantação de árvores, construção Ryanair reforça de escolas ou adopção de um dos promoção para seus animais. Setembro

Nova promoção é a oito TAP e Egyptair euros reforçam code-share a Luxor e Sharm el Porto Bay e SATA Sheik lançam campanha na 02-08-2010 (11h15) As Madeira companhia aéreas para clientes SATA TAP e Egyptair Imagine alargaram o acordo de code-share a dois novos destinos no Egipto, Luxor e Sharm el Sheik, via pontos na Europa. País: Portugal Presstur.com Para reservas até 31 Period.: Diária de Julho terraÁfrica propõe Âmbito: Online Hammamet e Djerba ID: 31351677 05-08-2010 Pag.: 3 de 3 (Tunísia) para viagens até 4 de Outubro

ESPANHA

DormirdCine Cooltural Rooms Madrid tem novo hotel de conceito design que trabalha com 100 artistas urbanos

“Lisístrata” de Aristófanes em cena no anfiteatro de Mérida no dia 8

Centros El Corte Inglés oferecem descontos a turistas estrangeiros em Espanha

Pesquisar Arquivo | Escrever à redacção | Enviar Dica | Enviar comunicado | Subscrever a TURletter Quem somos | Contactos | Links Úteis | Publicidade Copyright 2004 - Página Um Powered by - Linkare.com Tiragem: 55364 Pág: 12

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 5,97 x 23,66 cm²

ID: 32096205 30-09-2010 | P2 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 O Homem Elefante estreia no Teatro D. Maria

O Homem Elefante – que recebeu prémios como o Tony Award, o New York Drama Critics Award ou o Drama Desk Award e que em 1980 foi adaptada ao cinema num filme protagonizado por Anthony Hopkins – tem estreia marcada para hoje na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, numa co-produção com o grupo Primeiros Sintomas. De Bernard Pomerance, com encenação de Sandra Faleiro, O Homem Elefante, uma peça sobre a alienação e a solidão, conta a história verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por uma doença congénita desfiguradora. Com António Fonseca, António Mortágua, Carina Reis, Manuel Coelho, Ricardo Neves-Neves, Renato Borges e Rita Lello. Em cena de quarta a sábado às 21h45, domingo às 16h15, até 31 de Outubro. Maiores de 12. Bilhetes a 8 e 12 euros (6 euros às quintas, Dia do Espectador). Reservas e mais informações: 213250835. RAQUEL ALBINO

[email protected] [email protected] Tiragem: 55364 Pág: 40

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 17,47 x 37,72 cm²

ID: 32113981 01-10-2010 | Ípsilon Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1

jogos de poder e humilhação a que a O monstro sociedade vitoriana se dedicava. A encenação que o Teatro D. Maria ao espelho II apresenta até 31 de Outubro, assinada por Sandra Faleiro, é atenta a essa leitura, sublinhando o aspecto Sandra Faleiro mostra- alegórico e farsante das personagens, nos um homem-elefante mas afastando-se daquela que será a mais famosa versão desta história, o igual a nós, desde ontem filme homónimo de David Lynch, no Teatro Nacional. Tiago aliás processado por Pomerance e Bartolomeu Costa acusado de plágio. Como se fosse uma companhia de O Homem Elefante feira que apresenta um espectáculo, De Bernard Pomerance. Encenação: Faleiro fala de um “jogo de Sandra Faleiro. Com António personagens” que deixa em aberto, Fonseca, Carina Reis, entre outros. apostando numa caracterização das personagens que permite leituras Lisboa. Teatro Nacional D. Maria II. Pç. D. Pedro IV. Até 31/10. 4ª, 5ª, 6ª e Sáb. às 21h45. Dom. às 16h15. para aproximar o espectador Tel.: 213250835. 12€. Sala Estúdio. contemporâneo dos tempos desta peça – não apenas a época em que foi Escrito em 1977, “O Homem escrito, mas também a época que Elefante”, por Bernard Pomerance, retrata. Teatro foi, na altura, considerado um A lucidez de Merrick contrastava “drama comovente”, “cativante e fortemente com a soturnidade do seu luminoso” e um texto “suspenso em corpo. Naquela que é a mais famosa asas poéticas”, inspirando-se na vida tirada, Merrick discorre sobre o amor de Joseph Merrick, um rapaz com e a utopia, acusando Romeu de, na deformações no corpo que era verdade, não amar Julieta mas apenas explorado em feiras por toda a a si próprio, justificando assim o facto Inglaterra e que acabou por ser salvo de aquele não ter verificado se ela por um médico do hospital de estava realmente morta. Londres no final do século XIX. Nesta parábola sobre as acções e Tendo recebido múltiplos prémios, a as suas consequências não deixam peça ficou célebre três anos depois de ecoar os contornos sombrios de pela interpretação de David Bowi, na Kafka, aliás utilizado por Miguel esteira do seu álbum “Scary Castro Caldas, o tradutor, no Monsters”. Seguindo as indicações prólogo, ao explorar o estatuto de do autor ao protagonista, não deveria “artista da fome”. ser dada qualquer máscara nem feita A peça representa a estreia “qualquer tentativa de reproduzir o profissional de Renato Borges, no seu aspecto e o seu discurso de uma papel de Merrick. forma naturalista [porque] quanto É a sua “hipótese de mais sucesso tivesse, mais distractivo humanização”, num trabalho de seria da peça em si.” Bowie “reforço das múltiplas interpretações deformava o rosto e os braços, que o texto permite” – “como se afectando a voz e o olhar. Num fossem caixinhas de sentidos”, “O Homem Elefante”: exercício de inversão de estereótipos acrescenta a encenadora –, que activa inspirando-se na vida de Joseph a peça permitia que o grotesco as outras personagens, sendo esta Merrick, um rapaz com passasse do físico de Merrick para o uma encenação, e um olhar que não deformações graves no corpo metafórico de todas as outras se fecha no texto, antes o expande que era explorado em feiras personagens, espelhando a para uma reflexão sobre aqueles a por toda a Inglaterra hipocrisia, a falsa beneficência, os quem chamamos de montros. Relógios & Jóias Tiragem: 15000 Pág: 49 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Bimestral Área: 19,40 x 17,81 cm²

ID: 32244492 01-10-2010 Âmbito: Outros Assuntos Corte: 1 de 1 Tiragem: 108500 Pág: 27

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 4,46 x 12,86 cm²

ID: 31427401 12-08-2010 Âmbito: Interesse Geral Corte: 1 de 1 Tiragem: 108500 Pág: 37

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 10,46 x 10,90 cm²

ID: 32098173 30-09-2010 | Guia Para a Semana Sul Âmbito: Interesse Geral Corte: 1 de 1 País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Online

ID: 32036239 26-09-2010 | Cultura Sapo Online Pag.: 1 de 1

EVENTO DETALHE

Teatro - Teatro

«O Homem Elefante , de Bernard Pomerance FESTIVAIS de VERÃO Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII) AGENDA 30-09-2010 a 07-11-2010 Agenda do Dia 4ª-Sab: 21h45; Dom: 16h15 Entrada: Preços N/D Exposições Reservas: 213250835 Dança

Teatro

Música clássica

Música moderna

Jazz/Blues

Cinema

Ciclos/Festivais Produção TNDMII / Primeiros Sintomas, com texto de MUSEUS DESTAQUE Bernard Pomerance, encenação de Sandra Faleiro, tradução de Miguel Castro Caldas, cenografia de Museu Gulbenkian Stéphane Alberto, figurinos de Paulo Mosqueteiro, Arte Antiga desenho de luz de José Manuel Rodrigues, sonoplastia de Sérgio Delgado e interpretação de Anastácio Gonçalves António Fonseca, Carina Reis, José Airosa, Manuel MUSEUS DIRECTÓRIO Coelho, Ricardo Neves-Neves, Renato Borges e Rita Lello. PESQUISA "O Homem Elefante": é entrar e ver. A história verídica de John Merrick, sem esperança nem consolo. Uma aberração da natureza. É em nome da NEWSLETTER sobrevivência que este homem se expõe a bandos de embasbacados que pagam para se pasmarem Subscreva aqui a diante da sua monstruosidade. Já é um fardo viver nossa newsletter uma vida desfi gurada, mas ser exposto aos O seu e-mail aplausos de todos os que lhe põem os olhos em

cima é ainda mais difícil de suportar.

OUTROS DADOS Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII) - Lisboa Praça D. Pedro IV - Rossio - Tel.: 213250835 http://www.teatro-dmaria.pt

NO MESMO LOCAL

» Quem Somos Teatro - «Um Eléctrico Chamado Desejo», de Tennessee Williams - (09-09-2010 a 31-10-2010)

» Contactos Teatro - «A Visita», de Abel Neves - (08-10-2010 a 10-12-2010) » Recrutamento Exposições - «Da Monarquia à República: o D. Maria visto por dentro» - (23-10-2010 a 31-12-2010)

Teatro - «Sangue Jovem», de Peter Asmussen - (28-09-2010)

Teatro - «Transexualidade», de Filipa Melo - (12-10-2010)

OUTROS EVENTOS

Teatro - «Auto da Barca do Inferno», de Gil Vicente - Utopi... - Palácio Nacional de Sintra (Palá...

Teatro Cómico - «Progressive», de Ricardo "Vilão" - Cinema São Jorge

Teatro - «WTF?», de Cátia Pinheiro e José Nunes - Negócio

Teatro - «Caminhos», a partir de Truman Capote - Clube Estefânia

Teatro - «A Última Noite», de David Carronha - Teatro Villaret

Copyright © 2002-2009 Sercultur Conteúdos. Todos os direitos reservados. Concebido e desenvolvido por Sercultur Conteúdos Digitais SA. Tiragem: 65967 Pág: 46

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 20,10 x 15,92 cm²

ID: 32111830 01-10-2010 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Tempo Livre Tiragem: 143473 Pág: 51 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Mensal Área: 16,53 x 20,00 cm²

ID: 32122080 01-10-2010 Âmbito: Viagens e Turismo Corte: 1 de 1 Boavida|No Palco O mistério da camioneta fantasma Convidada a participar nas Comemorações do Centenário da República, a Barraca leva à cena “O Mistério da Camioneta Fantasma”, um original de Hélder Costa sobre um dos trágicos episódios que marcaram as primeiras décadas do séc. XX português.

Maria Mesquita à capacidade que cada um de nós deve ter para aceitar e enfrentar as voltas que o destino nos apresenta. m Lisboa, durante noite e o dia de 19 de Em cena pelo Ensemble – Sociedade de Actores, no Outubro de 1921, uma estranha camioneta Teatro Carlos Alberto, no Porto, até 24 Outubro. começou a percorrer a cidade raptando e assassi- E nando figuras importantes da República: o “HEDDA” NO TNSJ primeiro-ministro António Granjo, Machado Santos, o De 20 a 24 de Outubro, o Teatro Nacional de S. João, no herói da Rotunda, Carlos da Maia ex governador de Porto, apresenta “Hedda”, uma encenação de Jorge Silva , que comandou o ataque ao navio D. Carlos, e o Melo, com texto de José Maria Vieira, inspirado no conto coronel Botelho de Vasconcelos. Conduzida por mari - de Ibsen, “Hedda Gabler”. É a história da mulher que nheiros essa camioneta de morte provocou um enorme tanto poderá ser uma heroína, como uma vilã, protectora choque emocional na sociedade que se dispôs a castigar os da família ou, simplesmente, atenta aos seus interesses autores desses assassi- pessoais. natos de lesa-Pátria e lesa-República. Berta FICHA TÉCNICA:Intérpretes: Maria João Luís, Lia Gama, Maia, viúva de António Pedro Cerdeira, Marco Delgado, Cândido Ferreira e Carlos da Maia, dis- Rita Brütt. Uma co-produção: Artistas Unidos, São Luiz Teatro pôs-se a investigar Municipal quem poderiam ser os instigadores e “O HOMEM ELEFANTE” autores morais “O Homem Elefante” não é espectáculo de circo, nem é desses crimes. uma aberração. É uma história de vida que, do horror e Depois de vários encontros com o desprezo passou para o espanto e a admiração. Em cena marinheiro que chefiava a carrinha, Abel Olímpio, o até 31 Outubro no Teatro Nacional D. Maria II. “Dente de Ouro”, este confessou ter sido uma conspiração monárquica destinada a eliminar os autores do 5 de Outubro, e que a táctica seguida era a de “infiltrar e depois empalmar os movimentos revolucionários”. A História e o futuro vivem de saber ler o passado, daí a importância de conhecermos toda a verdade sobre os crimes que se abateram sobre os dirigentes do 5 de Outubro, onze anos depois da conquista da liberdade.

FICHA TÉCNICA: Autoria e encenação: Hélder Costa; Figurinos: Maria do Céu Guerra; Coreografia: Bruno Cochat; Interpretação: Rita Fernandes, Célia Alturas, Vânia Naia, Luís Thomar, Adérito Lopes, João d’Ávila, Pedro Broges, Ruben FICHA TÉCNICA:Autor: Bernard Pomerance; Encenação: Garcia, Sérgio Moras, Sérgio Moura Afonso. Sandra Faleiro; Tradução: Miguel Castro Caldas; Cenografia: Stéphane Alberto; Figurinos: Paulo Mosqueteiro. Actores: “DUETO PARA UM” António Fonseca, Carina Reis, José Airosa, Manuel Coelho, Mais do que querer demonstrar os limites do ser-humano, Ricardo Neves-Neves, Renato Borges e Rita Lello. Co- “Dueto para Um”, de Tom , é um hino à Vida e produção: TNDM II e Primeiros Sintomas Tiragem: 13680 Pág: 63

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 9,56 x 25,66 cm²

ID: 32273208 13-10-2010 | Time Out Lisboa Âmbito: Lazer Corte: 1 de 1 Tiragem: 11520 Pág: 68

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 19,78 x 25,75 cm²

ID: 32078694 29-09-2010 | Time Out Lisboa Âmbito: Lazer Corte: 1 de 1 Tiragem: 11520 Pág: 70

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 10,14 x 27,02 cm²

ID: 32174146 06-10-2010 | Time Out Lisboa Âmbito: Lazer Corte: 1 de 3 Tiragem: 11520 Pág: 71

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 10,09 x 13,33 cm²

ID: 32174146 06-10-2010 | Time Out Lisboa Âmbito: Lazer Corte: 2 de 3 Tiragem: 11520 Pág: 72

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 15,27 x 27,24 cm²

ID: 32174146 06-10-2010 | Time Out Lisboa Âmbito: Lazer Corte: 3 de 3 Turismo de Lisboa Tiragem: 2500 Pág: 41 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Mensal Área: 13,10 x 18,89 cm²

ID: 31621505 01-08-2010 Âmbito: Viagens e Turismo Corte: 1 de 1 TEATRO NACIONAL D. MARIA II GRANDES AUTORES, GRANDES OBRAS

O Teatro Nacional D. Maria II leva à cena, em Albano Jerónimo, Lúcia Moniz, Pedro Laginha, Setembro, as peças “Um Eléctrico Chamado José Neves, Marques D´Arede, Paula Mora, Desejo” e “O Homem Elefante”, com André Patrício e Estêvão Antunes. encenação, respectivamente, de Diogo Infante “O Homem Elefante”, de Bernard Pomerance, e de Sandra Faleiro. sobe ao palco da Sala Estúdio no dia 30 de Da autoria de Tennessee Williams, “Um Setembro. As representações têm lugar de Eléctrico Chamado Desejo”, com estreia quarta-feira a sábado às 21h45, e ao domingo marcada para o dia 9 de Setembro, estará às 16h15, até 31 de Outubro. em cena até 31 de Outubro, de quarta-feira António Fonseca, Carina Reis, José Airosa, a sábado às 21h30, e ao domingo às 16h00, Manuel Coelho, Ricardo Neves-Neves, Renato na Sala Garrett. Borges e Rita Lello integram o elenco desta Considerada como uma das obras-primas da peça. dramaturgia contemporânea, a peça conta Contactos: tel. 213 250 800 ou através do site com a participação de Alexandra Lencastre, www.teatro-dmaria.pt. Raquel Albino TV 7 Dias Tiragem: 179000 Pág: 85 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 6,41 x 12,79 cm²

ID: 32164164 06-10-2010 Âmbito: TV e Jogos Corte: 1 de 1     

 

    30/9 a 7/11 - O Homem Elefante » outras » Portugal » Agenda Universia http://agenda.universia.pt/outras/2010/06/28/309-a-711-o-homem-elefante

Publicidad

Argentina Brasil Chile Colombia Costa Rica El Salvador España México Panamá Paraguay Perú Portugal Andorra | | | | | | | | | | | | | Puerto Rico Rep Dominicana Uruguay Venezuela | | |

Universidades Outras instituições Outras

Cine y Teatro 30/9 a 7/11 - O Homem Elefante

Áreas: Arte, Cultura y Extensión, Ocio y Entretenimiento

Data: del 30/09/2010 al 07/11/2010 Local: Teatro Nacional D. Maria II ( Praça D. Pedro IV, Lisboa )

Descrição “O Homem Elefante”: é entrar e ver. A história verídica de John Merrick, sem esperança nem consolo.

Uma aberração da natureza. É em nome da sobrevivência que este homem se expõe a bandos de embasbacados que pagam para se pasmarem diante da sua monstruosidade. Já é um fardo viver uma vida desfi gurada, mas ser exposto aos aplausos de todos os que lhe põem os olhos em cima é ainda mais difícil de suportar. Primeiro no circo, depois no Hospital de Londres, agora no TNDM II.

SINOPSE:

Baseada na história verídica de John Merrick, um inglês do século XIX afectado por uma doença congénita desfi guradora, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. “O Homem Elefante” recebeu vários prémios, tais como o Tony Award, o New York Drama Critics Award, o Drama Desk Award e o Obie Award, e conheceu o sucesso, em 1980, numa adaptação ao cinema protagonizada por Anthony Hopkins.

Organiza País: Portugal Instituição: Outras

Informação complementar Etiquetas: anthony hopkins, john merrick, o homem elefante

Enviar por e-mail

Imprimir

Marcar o link

Enviar para mi delicious

Agendas 2011 Trabalhar desde Casa? Todos os formatos A4, A5, A6, Bolso e mini Mude a sua vida e saiba como ser vendedora com os melhores preços. da Avon! agendas.brindouro.com www.sejaRevendedorAvon.com

© 2007 Portal Universia S.A. Todos os direitos reservados. / XHTML / CSS / RSS

1 de 1 29-09-2010 11:40 Up Tiragem: 60000 Pág: 4 País: Portugal Cores: Cor

Period.: Mensal Área: 4,90 x 18,81 cm²

ID: 32293424 01-10-2010 | UpDate Âmbito: Viagens e Turismo Corte: 1 de 1 Tiragem: 121700 Pág: 19

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 9,98 x 20,22 cm²

ID: 32487279 28-10-2010 | Visão 7 Lisboa e Sul Âmbito: Interesse Geral Corte: 1 de 1 Tiragem: 135230 Pág: 145

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 7,67 x 13,04 cm²

ID: 32093677 30-09-2010 Âmbito: Interesse Geral Corte: 1 de 1