CENÁRIO ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS MINEIROS - 2018

UINE | Unidade de Inteligência Empresarial Dezembro/2017 FICHA TÉCNICA

© 2017. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de – SEBRAE

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INFORMAÇÕES E CONTATOS Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais – SEBRAE Unidade de Inteligência Empresarial Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Granada – CEP 30.431-285 - - MG. Telefone: 0800 570 0800 Home: www.sebrae.com.br/minasgerais

SEBRAE MINAS

Presidente do Conselho Deliberativo| OLAVO MACHADO Superintendente| AFONSO MARIA ROCHA Diretor Técnico| ANDERSON COSTA CABIDO Diretor de Operações| MARDEN MÁRCIO MAGALHÃES

UNIDADE DE INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Gerente| FELIPE BRANDÃO DE MELO Equipe Técnica| BÁRBARA ALVES ARAÚJO DE CASTRO – Autoria | RENATA PEREIRA RAMALHO | GABRIELA MARTINEZ DE OLIVEIRA VASCONCELOS

C355a Castro, Bárbara Alves Araújo

Cenário Econômico dos Municípios Mineiros 2018./ Bárbara Alves Araújo de Castro – Belo Horizonte: SEBRAE Minas, 2017. 19 p.: il.

1. Cenário econômico. 2. Ambiente socioeconômico municipal. 3. Dados municipais. I. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais. II. Título.

CDU: 338.1 VISÃO GERAL

O presente estudo, elaborado pela Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas – UINE, apresenta um panorama socioeconômico dos municípios mineiros. Além disso, o trabalho tem propósitos:

. Ampliar a base interna de conhecimentos, por meio da disponibilização de um conjunto de dados secundários, que caracterizam, de maneira não exaustiva, o perfil socioeconômico dos municípios de Minas Gerais;

. Fornecer informações relevantes para a atuação do Sebrae Minas em prol do desenvolvimento econômico local e para promoção de um ambiente mais favorável aos Pequenos Negócios;

. Contribuir para identificação de novas frentes de trabalho, bem como para elaboração, acompanhamento e priorização de ações e projetos em linha com a dinâmica socioeconômica dos territórios.

O estudo baseado no levantamento e análise de dados secundários, divulgados por fontes oficiais. As informações coletadas referem-se às últimas atualizações disponibilizadas pelas respectivas fontes, por isso destacamos que as variáveis e os períodos de referência ESTRUTURA podem não ser homogêneos.

Para o tratamento, análise e apresentação dos dados utilizou-se o software de geoprocessamento de informações ArcGis, no qual foram elaborados mapas temáticos, para facilitar a compreensão da dinâmica socioeconômica dos municípios. PANORAMA SOCIOECONÔMICO MUNICIPAL ANÁLISE MUNICIPAL POPULAÇÃO RESIDENTE

2010 2013 2016

Legenda: (Nº de habitantes)

Destaques

Em 2016 Minas Gerais atingiu a marca de 20.998 mil habitantes, com a segunda maior população do país. A densidade demográfica é de 36 habitantes por quilômetro quadrado. Entre 2010 e 2016 o crescimento populacional foi de 7%. O estado possui 853 municípios, agrupados em 9 regionais de planejamento, conforme regionalização estabelecida pelo Sebrae Minas. Desse total, 26% (223 cidades) possuem menos de 5.000 habitantes. A média de crescimento da população nos municípios do estado no mesmo período de análise foi de 5%. As cidades mais populosas são: Belo Horizonte (2.514 mil hab.), Uberlândia (670 mil hab.), (654 mil hab.), (560 mil hab.) e (422 mil hab.).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. ANÁLISE MUNICIPAL PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB

2010 2012 2014

Legenda: (Em R$ mil)

Destaques

Minas Gerais encerrou o ano de 2014 com PIB da ordem de R$ 517 bilhões, valor 47% maior ao registrado em 2010. Das cidades do estado, 85% possuem PIB inferior a R$ 500 milhões. As maiores economias mineiras são: Belo Horizonte (R$ 88 bilhões), Uberlândia (R$ 28 bilhões), Contagem (R$ 26 bilhões), Betim (R$ 22 bilhões) e Juiz de Fora (R$ 13 bilhões). Juntos esses municípios concentram 34% do toda riqueza gerada em território mineiro.

Fonte: Fundação João Pinheiro - FJP. ANÁLISE MUNICIPAL PIB PER CAPITA

2010 2012 2014

Legenda: (Em R$)

Destaques

O PIB per capita mineiro registrado em 2014 foi de R$ 24.917, valor 39% superior ao observado em 2010. Apenas 28 cidades possuem PIB per capita inferior ao valor de Minas Gerais. Os maiores valores foram registrados pelas cidades de São Gonçalo do Rio Abaixo (Regional Rio Doce e Vale do Aço; R$ 261 mil), Itatiaiaçu (Regional Centroeste e Sudoeste; R$ 172 mil), Extrema (Regional Sul; R$ 144 mil), (Regional Centro; R$ 135 mil) e (Regional Centro; R$ 130 mil). O menor PIB per capita do estado é o da cidade de São João das Missões, com pouco mais de R$ 4 mil por habitante. As regionais Noroeste e e Mucuri apresentaram, em média, variações maiores no PIB per capita entre 2010 e 2014.

Fonte: Fundação João Pinheiro - FJP. ANÁLISE MUNICIPAL VALOR ADICIONADO DA AGROPECUÁRIA

2010 2012 2014

Legenda: (Em R$ mil)

Destaques

O valor adicionado (VA) do setor agropecuário mineiro em 2016 Minas Gerais atingiu a marca de R$ 25 bilhões, valor 50% maior ao registrado em 2010. Mais da metade dos municípios (54%) possuem VA agropecuário inferior a R$ 15 milhões. Ao passo que 44 cidades possuem valor superior a R$ 100 milhões, sendo que a maioria delas estão localizadas nas regionais Triângulo e Alto Paranaíba e Noroeste. O setor é mais representativo nos municípios de Uberaba (R$ 575 milhões), Unaí (R$ 521 milhões), Uberlândia (R$ 422 milhões), Patrocínio (R$ 383 milhões) e Paracatu (R$ 358 milhões). Juntos esses municípios concentram 9% do toda riqueza gerada pelo setor em território mineiro.

Fonte: Fundação João Pinheiro - FJP. ANÁLISE MUNICIPAL VALOR ADICIONADO DA INDÚSTRIA

2010 2012 2014

Legenda: (Em R$ mil)

Destaques

No que diz respeito ao setor industrial, em 2016 as indústrias mineiras geraram R$ 130 bilhões em termos de valor adicionado (VA). A taxa de crescimento entre 2010 e 2014 foi de quase 30%. Mais de 70% dos municípios mineiros possuem VA industrial inferior a R$ 50 milhões. Ao passo que 20 cidades possuem valor superior a R$ 1,5 bilhões, sendo que a maioria delas estão localizadas nas regionais Centro, Rio Doce e Vale do Aço e Triângulo e Alto Paranaíba. As cidades com maiores valores são Belo Horizonte (R$ 16 bilhões), Uberlândia (R$ 6,6 bilhões), Contagem (R$ 6,4 bilhões), Betim (R$ 5,7 bilhões) e (R$ 5,2 bilhões). Juntos esses municípios concentram 31% do toda riqueza gerada pelo setor em

Minas Gerais. Fonte: Fundação João Pinheiro - FJP. ANÁLISE MUNICIPAL VALOR ADICIONADO DA SERVIÇOS

2010 2012 2014

Legenda: (Em R$ mil)

Destaques

O setor de serviços no ano de 2016 em Minas Gerais registrou R$ 167 bilhões em termos de valor adicionado (VA), sendo o mais representativo entre os demais setores, com participação de quase 40% do PIB mineiro. Entre 2010 e 2014, o VA do setor expandiu em 60%. Mais de 70% dos municípios mineiros possuem VA industrial inferior a R$ 60 milhões. Os maiores valores foram registrados nas cidades de Belo Horizonte (R$ 37 bilhões), Contagem (R$ 9,9 bilhões), Uberlândia (R$ 9,5 bilhões), Betim (R$ 6,4 bilhões) e Juiz de Fora (R$ 5,4 bilhões). Juntos esses municípios concentram 41% do toda riqueza gerada pelo setor em Minas Gerais.

Fonte: Fundação João Pinheiro - FJP. ANÁLISE MUNICIPAL VALOR ADICIONADO DO COMÉRCIO

2010 2012 2014

Legenda: (Em R$ mil)

Destaques

Já o setor de comércio em Minas Gerais encerrou 2016 com R$ 58 bilhões em valor adicionado (VA). Entre 2010 e 2014, o VA do setor expandiu em 60%. Mais de 85% dos municípios mineiros possuem VA industrial inferior a R$ 50 milhões. Os maiores valores foram registrados nas cidades de Belo Horizonte (R$ 12 bilhões), Contagem (R$ 3,4 bilhões), Uberlândia (R$ 3,3 bilhões), Betim (R$ 2,2 bilhões) e Juiz de Fora (R$ 1,9 bilhões). Juntos esses municípios concentram 41% do toda riqueza gerada pelo setor em Minas Gerais.

Fonte: Fundação João Pinheiro - FJP. ANÁLISE MUNICIPAL ESTABELECIMENTOS

2010 2012 2015

Legenda: (Quantidade)

Destaques

No que se refere ao número de estabelecimentos formais, Minas totalizou mais de 948 mil* empresas em 2015, o que representa uma expansão de 7% em comparação com o ano de 2010. As maiores concentrações podem ser observadas nos municípios de Belo Horizonte (Regional Centro; 160 mil), Uberlândia (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; 38 mil), Juiz de Fora (Regional Zona da Mata e Vertentes; 30 mil), Contagem (Regional Centro; 25 mil) e Uberaba (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; 17 mil).

Nota: (*) Inclui todos os portes e setores, inclusive o setor agropecuário. Fonte: Ministério do Trabalho – RAIS. ANÁLISE MUNICIPAL ESTABELECIMENTOS | MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

2010 2015

Legenda: (Quantidade)

Destaques

As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPE) desempenham um papel fundamental na economia do estado e dos municípios, representam 99,2% do total de estabelecimentos formais (743 mil), conforme dados de 2015, valor 8% maior em relação ao ano de 2010. As maiores concentrações podem ser observadas nos municípios de Belo Horizonte (Regional Centro; 135 mil), Uberlândia (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; 34 mil), Juiz de Fora (Regional Zona da Mata e Vertentes; 24 mil), Contagem (Regional Centro; 22 mil) e (Regional Norte; 14 mil). Juntas, essas cidades concentram 31% de todas as MPE do estado. Nota: (*) Não inclui o setor agropecuário. Fonte: Ministério do Trabalho – RAIS. ANÁLISE MUNICIPAL EMPREGADOS

2010 2012 2015

Legenda: (Quantidade)

Destaques

Quanto ao mercado de trabalho, Minas Gerais registrou em 2015 4,6 milhões* de empregados formais, o que representa um recuo de 0,4% em comparação com o ano de 2010, o que pode ser explicado pelos reflexos da crise econômica. As maiores concentrações podem ser observadas nos municípios de Belo Horizonte (Regional Centro; 1,1 milhão), Uberlândia (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; 200 mil), Contagem (Regional Centro; 184 mil), Juiz de Fora (Regional Zona da Mata e Vertentes; 144 mil), e Betim (Regional Centro; 100 mil). Juntos, esses municípios concentram 39% de toda força de trabalho formal do estado. Nota: (*) Inclui todos os portes e setores, inclusive o setor agropecuário. Fonte: Ministério do Trabalho – RAIS. ANÁLISE MUNICIPAL EMPREGADOS | MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

2010 2015

Legenda: (Quantidade)

Destaques

Os Pequenos Negócios também desempenham um papel relevante no mercado de trabalho formal do estado e municípios, sendo que são responsáveis por quase 60% dos postos de trabalho (1,9 milhão), conforme dados de 2015, valor 4% maior em relação ao ano de 2010. As cidades que apresentam maior número de trabalhadores registrados em MPE são: Belo Horizonte (Regional Centro; 369 mil), Uberlândia (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; 84 mil), Contagem (Regional Centro; 81 mil), Juiz de Fora (Regional Zona da Mata e Vertentes; 65 mil), e Uberaba (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; 39 mil). Juntos, esses municípios concentram 34% de toda força de trabalho formal do estado, vinculada aos Pequenos Negócios. Nota: (*) Não inclui o setor agropecuário. Fonte: Ministério do Trabalho – RAIS. ANÁLISE MUNICIPAL MASSA SALARIAL

2010 2012 2014

Legenda: (Em R$ mil)

Destaques

Ainda sobre o mercado de trabalho, Minas Gerais totalizou em 2015 mais de 10 bilhões* em massa salarial, o que representa uma expansão de 59% em comparação com o ano de 2010. As maiores concentrações podem ser observadas nos municípios de Belo Horizonte (Regional Centro; R$ 3,9 bilhões), Uberlândia (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; R$ 476 bilhões), Contagem (Regional Centro; R$ 422 bilhões), Betim (Regional Centro; R$ 304 bilhões) e Juiz de Fora (Regional Zona da Mata e Vertentes; R$ 289 bilhões). Juntos, esses municípios concentram 51% de toda massa de salários gerada em Minas Gerais. Nota: (*) Inclui todos os portes e setores, inclusive o setor agropecuário. Fonte: Ministério do Trabalho – RAIS. ANÁLISE MUNICIPAL MASSA SALARIAL | MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

2010 2015

Legenda: (Em R$ mil)

Destaques

Quanto à massa salarial, as MPE mineiras respondem por 48% do total de renda gerada (2,7 bilhões), conforme dados de 2015, valor 79% maior em relação ao ano de 2010. As cidades que apresentam maior número de trabalhadores registrados em MPE são: Belo Horizonte (Regional Centro; R$ 640 milhões), Uberlândia (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; R$ 141 milhões), Contagem (Regional Centro; R$ 137 milhões), Juiz de Fora (Regional Zona da Mata e Vertentes; R$ 87 milhões), e Uberaba (Regional Triângulo e Alto Paranaíba; R$ 59 milhões). Juntos, esses municípios concentram 40% de toda massa de salários do estado, vinculada aos Pequenos Negócios.

Nota: (*) Não inclui o setor agropecuário. Fonte: Ministério do Trabalho – RAIS. ANÁLISE MUNICIPAL TAXA DE EMPREENDEDORISMO

2010 2011 2013 2015

Destaques Legenda: (Em R$ mil) Em termos de empreendedorismo, pode-se observar que maior parte dos municípios (60,4% em 2015) possuíam taxa de empreendedorismo inferior a 10. É notável a concentração de municípios com baixa taxa de empreendedorismo na Regional Norte, Jequitinhonha e Mucuri e Rio Doce e Vale do Aço. Contudo, entre 2010 e 2015 foi possível notar uma redução dos municípios na faixa inferior, isso significa que as taxas de empreendedorismo estão subindo. As regionais Triângulo e Alto Paranaíba, Noroeste Centroeste e Sudoeste e Sul foram as que mais tiveram aumento em suas taxa de empreendedorismo no período. 99% dos municípios tiveram aumento na taxa de empreendedorismo. Os destaques fora e , que aumentaram a taxa em 12,6 e 10,1 pontos percentuais, respectivamente, entre os anos de 2010 e 2015. Por outro lado, menos de 1% dos municípios tiveram queda na taxa. apresentou o pior resultado, queda e 16,5 pontos percentuais no período.

Fonte: Ministério do Trabalho – RAIS. www.sebrae.com.br/minasgerais 0800 570 0800