CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RS000209/2014

DATA DE REGISTRO NO MTE: 11/02/2014

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR078612/2013

NÚMERO DO PROCESSO: 46218.002200/2014-66

DATA DO PROTOCOLO: 07/02/2014

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS INDUSTRIAS TEXTEIS DO ESTADO DO , CNPJ n. 92.954.049/0001-00, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ERVINO IVO RENNER;

E

FEDERACAO TRAB IND FIACAO E TECELAGEM DO ERGSUL, CNPJ n. 92.945.401/0001-32, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ELIAS AZEVEDO FERNANDES;

SINDICATO TRAB INDUSTRIA FIACAO E TECELAGEM DE P ALEGRE, CNPJ n. 92.964.964/0001-78, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SERGIO SALVIANO DA SILVA LOPES;

SIND DOS TRAB NA IND DE FIACAO E TEC DE S LIVRAMENTO, CNPJ n. 89.696.744/0001-04, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ELIAS AZEVEDO FERNANDES;

SIND DOS TRAB NAS IND DE FIACAO E TECELAGEM DE BAGE, CNPJ n. 92.400.795/0001-43, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CANDIDO ADORICIO BICA BRIAO; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de novembro de 2013 a 31 de outubro de 2014 e a data-base da categoria em 01º de novembro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional, dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem, do Plano da CNTI, com abrangência territorial em Aceguá/RS, Água Santa/RS, Agudo/RS, /RS, /RS, /RS, Alegria/RS, Almirante Tamandaré do Sul/RS, Alpestre/RS, Alto Alegre/RS, Alto /RS, /RS, /RS, /RS, André da Rocha/RS, /RS, Arambaré/RS, Araricá/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Áurea/RS, Bagé/RS, Balneário Pinhal/RS, Barão de Cotegipe/RS, Barão do Triunfo/RS, Barão/RS, /RS, Barra do Quaraí/RS, /RS, /RS, /RS, Barracão/RS, /RS, /RS, Boa Vista das Missões/RS, Boa Vista do Buricá/RS, /RS, /RS, Bom Jesus/RS, Bom Princípio/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Braga/RS, /RS, Butiá/RS, Caçapava do Sul/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Caibaté/RS, Caiçara/RS, Camaquã/RS, Cambará do Sul/RS, Campina das Missões/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Candelária/RS, Cândido Godói/RS, /RS, Canguçu/RS, /RS, /RS, Capão Bonito do Sul/RS, Capão da Canoa/RS, Capão do Cipó/RS, Capão do Leão/RS, /RS, Capitão/RS, /RS, Caraá/RS, /RS, Carlos Gomes/RS, Catuípe/RS, Centenário/RS, Cerrito/RS, /RS, /RS, Cerro Grande/RS, Cerro Largo/RS, Chapada/RS, /RS, Charrua/RS, Chiapetta/RS, Chuí/RS, /RS, /RS, Ciríaco/RS, Colinas/RS, Colorado/RS, Condor/RS, Constantina/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Cristal/RS, Cruz Alta/RS, /RS, Cruzeiro do Sul/RS, David Canabarro/RS, /RS, /RS, /RS, Dois Irmãos das Missões/RS, Dois Irmãos/RS, /RS, /RS, Dom Pedro de Alcântara/RS, /RS, Doutor Maurício Cardoso/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Entre-Ijuís/RS, /RS, /RS, Ernestina/RS, /RS, /RS, Esmeralda/RS, Esperança do Sul/RS, /RS, Estação/RS, Estância Velha/RS, /RS, Eugênio de Castro/RS, /RS, /RS, /RS, Feliz/RS, Floriano Peixoto/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Garruchos/RS, /RS, General Câmara/RS, Getúlio Vargas/RS, Giruá/RS, /RS, dos Loureiros/RS, /RS, Gravataí/RS, Guarani das Missões/RS, Harmonia/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Humaitá/RS, /RS, Ibiaçá/RS, /RS, Ibirapuitã/RS, Ibirubá/RS, /RS, Ijuí/RS, Ilópolis/RS, Imbé/RS, Independência/RS, Inhacorá/RS, /RS, Iraí/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Ivorá/RS, /RS, Jaboticaba/RS, /RS, Jacutinga/RS, Jaguarão/RS, /RS, /RS, Jari/RS, Jóia/RS, Júlio de Castilhos/RS, /RS, Lagoa dos Três Cantos/RS, Lagoão/RS, /RS, /RS, /RS, Lindolfo Collor/RS, Maçambará/RS, /RS, /RS, /RS, Maquiné/RS, Maratá/RS, Marau/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Mata/RS, Mato Leitão/RS, /RS, /RS, Minas do Leão/RS, Miraguaí/RS, /RS, Montenegro/RS, Mormaço/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Muçum/RS, Muitos Capões/RS, /RS, Não-Me-Toque/RS, /RS, /RS, /RS, Nova Bréscia/RS, Nova Candelária/RS, Nova Esperança do Sul/RS, /RS, /RS, Nova Petrópolis/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Osório/RS, /RS, /RS, Palmeira das Missões/RS, /RS, /RS, /RS, Paraí/RS, Paraíso do Sul/RS, /RS, Parobé/RS, /RS, /RS, /RS, Paulo Bento/RS, /RS, /RS, Pedro Osório/RS, Pejuçara/RS, /RS, /RS, /RS, Pinhal/RS, /RS, /RS, Pirapó/RS, /RS, Planalto/RS, Poço das Antas/RS, Pontão/RS, Ponte Preta/RS, Portão/RS, /RS, /RS, Porto Mauá/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Quaraí/RS, Quatro Irmãos/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Rio dos Índios/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Roque Gonzales/RS, Rosário do Sul/RS, Sagrada Família/RS, /RS, Salto do Jacuí/RS, Salvador das Missões/RS, /RS, Santa Bárbara do Sul/RS, Santa Cecília do Sul/RS, /RS, /RS, /RS, Santa Maria/RS, Santa Rosa/RS, Santa Vitória do Palmar/RS, /RS, /RS, Santiago/RS, Santo Ângelo/RS, Santo Antônio da Patrulha/RS, Santo Antônio das Missões/RS, Santo Antônio do Planalto/RS, /RS, /RS, /RS, São Borja/RS, São Domingos do Sul/RS, São Francisco de Assis/RS, São Francisco de Paula/RS, São Gabriel/RS, São Jerônimo/RS, São João da Urtiga/RS, São João do Polêsine/RS, São Jorge/RS, São José das Missões/RS, São José do Herval/RS, São José do Hortêncio/RS, São José do Inhacorá/RS, São José do Norte/RS, São José do Ouro/RS, São José do Sul/RS, São José dos Ausentes/RS, São Lourenço do Sul/RS, São Luiz Gonzaga/RS, São Martinho da Serra/RS, São Martinho/RS, São Miguel das Missões/RS, São Nicolau/RS, São Paulo das Missões/RS, São Pedro da Serra/RS, São Pedro das Missões/RS, São Pedro do Butiá/RS, São Pedro do Sul/RS, São Sebastião do Caí/RS, São Sepé/RS, São Valentim/RS, São Valério do Sul/RS, São Vendelino/RS, São Vicente do Sul/RS, /RS, Sarandi/RS, /RS, /RS, /RS, Selbach/RS, /RS, /RS, Sertão Santana/RS, Sertão/RS, Sete de Setembro/RS, /RS, /RS, /RS, Sobradinho/RS, /RS, Tabaí/RS, Tapejara/RS, Tapera/RS, Tapes/RS, /RS, /RS, Taquaruçu do Sul/RS, Tavares/RS, /RS, /RS, Teutônia/RS, /RS, /RS, /RS, Torres/RS, Tramandaí/RS, /RS, Três Arroios/RS, Três Cachoeiras/RS, Três Coroas/RS, Três de Maio/RS, Três Forquilhas/RS, Três Palmeiras/RS, Três Passos/RS, /RS, Triunfo/RS, Tucunduva/RS, Tunas/RS, /RS, Tupanciretã/RS, /RS, /RS, Turuçu/RS, /RS, /RS, /RS, /RS, /RS, Venâncio Aires/RS, Vera Cruz/RS, /RS, /RS, Viamão/RS, /RS, /RS, Vila Lângaro/RS, /RS, Vista Alegre/RS, Vista Gaúcha/RS, Vitória das Missões/RS, Westfalia/RS e Xangri-lá/RS.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - REMUNERAÇÃO NORMATIVA MÍNIMA

Fica estabelecido uma "remuneração normativa mínima", como substitutiva de Piso Salarial ou Salário Normativo, nos seguintes valores, a vigorar a partir de 1º.11.2013: a) para os empregados em geral, no valor de R$ 811,80 (oitocentos e onze reais e oitenta centavos) por mês, na proporcionalidade de 220 (duzentas e vinte) horas/mês, a vigorar no mês seguinte ao que o empregado completar 90 (noventa) dias no emprego; b) para os Mestres e Contramestres que exerçam efetivamente a função na produção e somente no município de Porto Alegre, a contar da admissão, no valor de R$ 1.392,60 (um mil, trezentos e noventa e dois reais e sessenta centavos) por mês, na proporcionalidade de 220 (duzentas e vinte) horas/mês.

03.1. Em casos de admissão ou demissão no curso do mês e de ausências injustificadas ao serviço, será paga proporcionalmente ao número de dias ou de horas trabalhados no curso do mês, acrescido do número de dias ou horas de descanso semanal a que o empregado fez jus no mesmo período, ressalvadas situações preexistentes, mais favoráveis aos trabalhadores.

03.2. Para os fins desta cláusula, entende-se como “remuneração normativa mínima” a soma dos valores consignados nos comprovantes de pagamento de salários exclusivamente como “Salário Normal” (horas normais e de repouso) e “Prêmios” (de Produção e/ou Assiduidade), observada a proporcionalidade de 220 (duzentas e vinte) horas/mês.

03.3. As empresas que não mantenham sistema de pagamento de Prêmio de Produção e/ou Assiduidade deverão observar os valores supra como salários nominais.

03.4. Esta “Remuneração Normativa Mínima”, será reajustada sempre e na mesma proporção em que ocorrerem reajustamentos gerais e coercitivos de salários, não o sendo, porém, quando da majoração do “salário mínimo nacional” ou do “piso salarial estadual”.

03.5. Fica assegurado que o valor da “Remuneração Normativa Mínima” não poderá situar-se em nível inferior a de novo “piso salarial estadual”, no caso de correção deste durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, observado o tempo de serviço mínimo de 90 (noventa) dias.

03.6. A “Remuneração Normativa Mínima”, ora estabelecida não será considerada, para nenhum efeito, nem mesmo para fins de cálculo do adicional de insalubridade, como substitutiva do salário mínimo legal ou como salário profissional.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - MAJORAÇÃO SALARIAL

Em 1º.11.2013, os empregados enquadrados nas categorias profissionais representadas pelas Entidades Sindicais de Trabalhadores convenentes e também pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Pelotas (com base territorial em Pelotas e Turuçu) e Sindicato dos Mestres e Contramestres na Indústria da Fiação e Tecelagem de Porto Alegre (com base territorial em Porto Alegre), que se encontram inativos e ora representados pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio Grande do Sul, e com atuação nas empresas enquadradas na categoria econômica representada pelo Sindicato Patronal, admitidos até 01.11.2012, terão a parcela de até R$ 3.931,40 (três mil, novecentos e trinta e um reais e quarenta centavos) por mês ou o seu correspondente por hora, na data base de 01.11.2012, de seus salários resultantes do estabelecido na cláusula nº 04 da Convenção Coletiva de Trabalho protocolada junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego sob o nº 46218.015045/2012-86 e registrada sob o nº RS002577/2012, isto é, parcela dos salários de 1º de novembro de 2012 reajustada em 6% (seis por cento). Os salários superiores a este limite serão reajustados com a adição da parcela fixa de R$ 235,88 (duzentos e trinta e cinco reais e oitenta e oito centavos) ou seu equivalente por hora.

04.1. Os empregados admitidos a partir de 1°.11.2012 terão seus respectivos salários admissionais, observado o limite de aplicação, majorados à razão de 1/12 (um doze avos) da majoração salarial estabelecida no "caput" desta cláusula, multiplicado pelo número de meses ou fração superior a 15 (quinze) dias transcorridos desde a admissão e até 31.10.2013, conforme tabela a seguir:

Admissão Avos Percentual (%) Até 16.11.2012 12/12 6,00 De 17.11.2012 a 17.12.2012 11/12 5,50 De 18.12.2012 a 17.01.2013 10/12 5,00 De 18.01.2013 a 15.02.2013 09/12 4,50 De 16.02.2013 a 17.03.2013 08/12 4,00 De 18.03.2013 a 16.04.2013 07/12 3,50 De 17.04.2013 a 17.05.2013 06/12 3,00 De 18.05.2013 a 16.06.2013 05/12 2,50 De 17.06.2013 a 16.07.2013 04/12 2,00 De 17.07.2013 a 17.08.2013 03/12 1,50 De 18.08.2013 a 16.09.2013 02/12 1,00 De 17.09.2013 a 17.10.2013 01/12 0,50

04.2. Serão compensadas todas as majorações salariais concedidas após 1°.11.2012, não se compensando as definidas como incompensáveis pela antiga Instrução Normativa n° 4/1993, do Tribunal Superior do Trabalho.

04.3. Não haverá a incidência da majoração ora estipulada sobre remuneração de ordem variável, isto é, prêmios e comissões.

04.4. Os salários resultantes do ora estabelecido serão arredondados, se for o caso, para a unidade de centavo de real imediatamente superior.

04.5. Em hipótese alguma, decorrente do antes clausulado, poderá o salário de empregado mais novo na empresa, independentemente de cargo ou função, ultrapassar o de mais antigo.

04.6. Fica perfeitamente esclarecido que a majoração salarial pactuada foi estabelecida de forma transacional.

04.7. O salário que servirá de base para a revisão da presente, prevista para ocorrer em 1°.11.2014, será o resultante do estabelecido no "caput" desta cláusula ou em sua subcláusula nº 04.1, conforme for o caso.

CLÁUSULA QUINTA - DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS

As empresas efetuarão o pagamento das diferenças remuneratórias decorrentes do estabelecido nesta Convenção Coletiva de Trabalho juntamente com os salários do mês de dezembro de 2013.

Pagamento de Salário Formas e Prazos

CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO DE SALÁRIOS

As empresas anteciparão, até o dia 20 de cada mês, 40% (quarenta por cento) do salário mensal, já reajustado, descontadas as faltas não justificadas registradas no período.

CLÁUSULA SÉTIMA - RECIBOS DE PAGAMENTO

As empresas fornecerão aos seus empregados cópias dos recibos por estes firmados, contendo a identificação da empresa e a discriminação das importâncias pagas e dos descontos efetuados.

Salário produção ou tarefa

CLÁUSULA OITAVA - TAREFEIROS

As empresas pagarão a seus empregados "tarefeiros" as horas em que as máquinas por estes operadas permanecerem paradas, por motivo de falta de matéria-prima, consertos e falta de energia elétrica.

08.1. O pagamento de tais horas será feito de acordo com a média de tarefas realizadas no mês em relação às horas efetivamente trabalhadas.

Descontos Salariais

CLÁUSULA NONA - DESCONTOS AUTORIZADOS

As empresas somente poderão efetuar descontos nos salários de seus empregados quando expressamente autorizados e quando se referirem a empréstimos bancários, na forma da Lei nº 10.820/2003, associações, fundações, cooperativas, clubes, seguros, previdência privada, transporte, refeições, compras no próprio estabelecimento e convênios com médicos, dentistas, clínicas, ópticas, funerárias, farmácias, hospitais, casas de saúde, laboratórios, lojas e supermercados, bem como pelo fornecimento de ranchos e compras intermediadas pelo SESI.

09.1. As empresas descontarão, em folha de pagamento, as mensalidades dos associados aos sindicatos de trabalhadores convenentes, recolhendo as importâncias assim descontadas aos cofres desses, mediante cheque nominal da mesma praça ou em moeda corrente. Esses descontos serão efetuados sob inteira responsabilidade dos sindicatos de trabalhadores convenentes.

09.2. O somatório dos descontos realizados com base no previsto no "caput" desta cláusula não poderá exceder a 70% (setenta por cento) do salário-base do empregado no mês.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA DÉCIMA - GRATIFICAÇÃO NATALINA - FÉRIAS

Para os empregados que requeiram, até o momento em que receberem o "aviso de férias", as empresas concederão, juntamente com o pagamento relativo às férias, o adiantamento correspondente à primeira parcela da gratificação natalina (13° salário), adiantamento este previsto na Lei n° 4.749 e que dirá respeito apenas à gratificação natalina correspondente ao ano em que tiver início o gozo do período de férias, ainda que esse ocorra no mês de janeiro.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REPOUSOS E FERIADOS TRABALHADOS

As horas extraordinárias serão remuneradas com o adicional de 50% (cinqüenta por cento), salvo as que ultrapassam a 10 (dez) horas ao dia (entre normais e extras) que serão remuneradas com o adicional de 100% (cem por cento).

11.1. As horas extras realizadas em sábados já compensadas serão remuneradas da mesma maneira prevista no caput.

11.02. Os serviços prestados pelos empregados em dias destinados ao repouso semanal e/ou feriados, sem a correspondente compensação com outra folga, deverão ser remunerados com adicional de 100% (cem por cento), independentemente do pagamento do repouso.

Adicional de Tempo de Serviço

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

A partir do mês seguinte ao que o empregado completar 5 (cinco) anos de serviços prestados à mesma empregadora, mesmo que descontínuos, ser-lhe-á devido, mensalmente, um “ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO (ATS)” correspondente a 5% (cinco por cento) do salário percebido, assim considerados os valores pagos a título de “salário mensal” ou a soma dos valores pagos a título de “horas normais e as de repouso semanal”.

12.1. Este “ATS” de 5% (cinco por cento) será devido por cada quinquênio (5 anos) e tem por limites máximos 4 (quatro) quinquênios, ou seja, 20% (vinte por cento), e o valor de R$284,50 (duzentos e oitenta e quatro reais e cinquenta centavos) por mês.

12.2. Fica ressalvado o direito dos empregados que, em 31 de outubro de 2009, recebiam o adicional de 2% (dois por cento) pelos 3 (três) primeiros anos de serviço, como previsto no caput da cláusula 6ª (sexta) da Convenção Coletiva de Trabalho com vigência até aquela data e até que completem o primeiro quinquenio, bem como o direito dos empregados que percebiam valor superior ao limite de R$284,50 (duzentos e oitenta e quatro reais e cinquenta centavos) estipulados no item anterior, ficando, no entanto, sem reajustamento presente ou futuro, o valor percebido a maior.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TRANSPORTE - TEMPO DE TRAJETO

Os Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Bagé e de Porto Alegre, como forma de estimulo às empresas para que estabeleçam modos de transportes para os locais de trabalho mais adequados e benéficos para seus empregados, declaram e reconhecem, de modo expresso, que nenhuma das empresas, integrantes da categoria econômica representa pelo Sindicato das Indústrias Texteis do Estado do Rio Grande do Sul, localizadas nas suas respectivas bases territoriais, se encontram em locais de difícil acesso e que todas são servidas por transporte regular público. Deste modo fica pactuado entre as entidades sindicais convenentes que:

13.1 a concessão de vale transporte com subsídio maior que o previsto em lei, ou mesmo sem custo para os empregados, não caracteriza, para todo e qualquer efeito, como salário ou remuneração.

13.2 poderão as empresas empregadoras colocar à disposição de seus empregados, para opção de cada um, alternativa de transporte próprio ou conveniado, com empresas, públicas ou privadas, de transporte de passageiros, em pontos de embarques e desembarques pré-determinados, arcando o empregado com, no máximo, 50% (cinqüenta por cento) do custo máximo deste transporte alternativo, sem que o valor subsidiado seja considerado, para todo e qualquer efeito, como salário ou remuneração.

13.3 em qualquer das opções de transporte oferecidas aos trabalhadores, nas localidades e nas condições supra, o tempo despendido no trajeto não será considerado, em nenhuma hipótese, como de trabalho ou à disposição da empregadora.

13.4 as empresas que concederem a seus empregados sistema de transporte, próprio ou conveniado, poderão a qualquer momento extinguir esta concessão, desde que os empregados sejam pré-avisados com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

13.5. Em decorrência e em contrapartida ao antes estabelecido, a empresa PARAMOUNT TÊXTEIS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A., exclusivamente em seu estabelecimento localizado no município de Bagé, nada cobrará de seus empregados, a título de "VALE TRANSPORTE" que utilizem transporte comum, não seletivo, para locomoção até o local de trabalho.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - AUXÍLIO FUNERAL

No caso de falecimento do empregado, por motivo de acidente de trabalho ocorrido no estabelecimento da empresa, a empregadora pagará à sua esposa ou aos dependentes habilitados perante a Previdência Social, mediante a apresentação de comprovante fornecido por este órgão, importância igual a 6 (seis) vezes o valor da Remuneração Normativa Mínima prevista na alínea a, da cláusula n° 03, em vigor na data do pagamento, a título de "auxílio-funeral".

14.1. As empresas poderão, desde logo, desobrigarem-se desta responsabilidade, instituindo e pagando integralmente seguro de vida a favor de seus empregados, com pecúlio em valor mínimo igual ao antes fixado. Neste caso, o pagamento respectivo ficará sujeito às normas e condições estabelecidas na respectiva apólice de seguro.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ANOTAÇÕES NA CTPS

As empresas, na forma da legislação em vigor, deverão manter atualizadas as anotações da CTPS de seus empregados, desde seu ingresso na empresa.

15.1. As empresas não poderão anotar na CTPS dos empregados os atestados médicos.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - RESCISÃO CONTRATUAL - ANOTAÇÃO NA CTPS

A empresa anotará a saída na CTPS do empregado até o primeiro dia útil após o vencimento do aviso prévio, desde que essa lhe seja entregue com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - COMUNICAÇÃO DOS MOTIVOS DA DESPEDIDA

As empresas comunicarão ao empregado, por escrito, a despedida por justa causa, indicando sua classificação na Consolidação das Leis do Trabalho.

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA DO CUMPRIMENTO

Quando, no curso do aviso prévio, na rescisão de iniciativa da empregadora, o empregado solicitar o seu imediato desligamento e obtiver a concordância da empresa, esta restará desobrigada do pagamento do período não trabalhado.

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Normas Disciplinares

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - EMPREGADOS PROFISSIONAIS

As empresas não poderão exigir, dos empregados profissionais, serviços de faxina nos locais de trabalho.

Estabilidade Mãe

CLÁUSULA VIGÉSIMA - GARANTIA DE EMPREGO À GESTANTE

Fica assegurada à gestante a estabilidade provisória por 5 (cinco) meses após o parto.

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - GARANTIA DE EMPREGO AO APOSENTANDO

O empregado com mais de 10 (dez) anos de serviços prestados a mesma empregadora terá garantia de emprego, no período de 12 (doze) meses que antecede à aquisição do direito à aposentadoria, que, se não vier a ocorrer no prazo previsto, implicará na extinção do direito a essa garantia.

21.1. A critério exclusivo da empresa, o benefício outorgado no "caput" desta cláusula poderá ser substituído pelo reembolso de 50% (cinqüenta por cento) das contribuições que o ex-empregado efetuar ao INSS, como desempregado.

21.2. Estão excluídos dos benefícios previstos nesta cláusula os empregados que não requererem a aposentadoria, embora tenham condições para aposentarem-se, integral ou proporcionalmente.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - REGIME DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO

Desde que 2/3 (dois terços) dos respectivos empregados concordem, as empresas, respeitado o número de horas de trabalho contratual semanal (44 horas semanais), poderão ultrapassar a duração normal da jornada de trabalho (8 horas diárias), até o máximo legal permitido, visando a compensação das horas não trabalhadas em um dia na semana, geralmente aos sábados, sem que esse acréscimo diário seja considerado como trabalho extraordinário, ressalvando-se a exigência de autorização médica, quando se tratar de empregado menor.

22.1. Uma vez estabelecido o regime de compensação previsto no “caput” desta cláusula, as empresas somente poderão alterá-lo com a expressa concordância dos empregados.

22.2. Por ser do interesse dos trabalhadores a manutenção do regime de compensação de horário para supressão do trabalho em um dia na semana, geralmente aos sábados, os Sindicatos convenentes o estabelecem para vigorar mesmo em atividades insalubres e independentemente de autorização administrativa, ajustando, também, que a realização de horas extraordinárias, ainda que de modo habitual ou em sábados, não descaracteriza ou invalida esse regime horário.

22.3. Além daquela prevista no "caput" poderão as empresas promover a compensação de horas prestadas em mais de 44 (quarenta e quatro) horas por semana, pela correspondente diminuição ou supressão de jornada em outros dias, dentro do período correspondente a 1 (um) ano, tudo na forma da atual redação do § 2°, observado o disposto no § 3°, ambos do art. 59, da CLT.

22.4. Exclusivamente neste regime de compensação do trabalho aos sábados, as empresas pagarão os feriados, e da mesma forma os atestados médicos, que ocorrerem de segundas a sextas-feiras, como mais um repouso semanal de 7:20 (7,33) horas normais e, em compensação, quando ocorrerem feriados em sábados já compensados durante a semana, deverão reduzir, em um ou mais dias a carga horária da respectiva semana em 7:20 (7,33) horas, ou, alternativamente: a - pagar estas horas (7:20 ou 7,33) como extras, com o adicional de 50% (cinquenta por cento); b - de comum acordo com seus empregados utilizar a faculdade prevista na cláusula seguinte (COMPENSAÇÃO PARA GOZO DE FOLGAS), na proporção de 1 (uma) por 1 (uma) hora.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO PARA GOZO DE FOLGAS

Poderá haver supressão do trabalho, em determinado dia ou dias, mediante compensação com trabalho em outro ou outros dias, com vista a alargamento de período de repouso semanais ou de feriados, bem como em épocas especiais como as de Natal, Ano Novo e Carnaval.

23.1. Para a adoção da faculdade ora estabelecida, deverá haver: a) requerimento, endereçado à empregadora, por, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) do número total de empregados em atividades na respectiva empresa. b) concordância expressa da empregadora e do Sindicato dos Trabalhadores, aposta no mesmo documento.

23.2. O Sindicato dos Trabalhadores deverá, por qualquer membro de sua Diretoria, visar o referido documento, como modo de comprovação de atingimento do percentual mínimo estabelecido na letra "a", da subcláusula anterior.

23.3. Estabelecida a compensação, ficarão os discordantes minoritários obrigados a cumpri-la, sob pena de aplicação, pela empresa, de sanções disciplinares.

23.4. Estabelecida a compensação, o dia, ou os dias, destinado a descanso será considerado como domingo ou feriado e o dia, ou os dias, destinados a trabalho compensado será considerado como dia de trabalho normal. Na eventualidade do dia, ou os dias, destinado a trabalho compensado recair em período em que o empregado estiver em gozo de férias, ficará ele desobrigado de cumprir a compensação.

23.5. No próprio requerimento de compensação serão estipuladas as condições para a sua efetivação.

23.6. Quando a iniciativa de estabelecimento de compensação for da empresa, esta deverá fazer comunicação prévia ao Sindicato dos Trabalhadores.

Intervalos para Descanso

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - INTERVALO INTRAJORNADA

Na forma prevista no parágrafo 3°, do art. 71, da Consolidação das Leis do Trabalho e como facultado pelo contido na Portaria MTE n° 1095, de 19.05.2010 (DOU 20.05.2010), poderá haver redução do intervalo mínimo de uma hora para até meia hora, desde que: a - a empresa interessada protocole, e obtenha a autorização, junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego pedido específico, nos termos previstos na Portaria supra mencionada e do disposto nesta Cláusula; b a empresa atenda integralmente às exigências concernentes à organização do(s) refeitório(s); c os empregados não estejam submetidos a regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.;

24.1. A redução do intervalo deverá ser, preliminarmente, acertada entre a empresa e seus empregados e com o respectivo Sindicato Profissional, mediante termo complementar a esta Convenção de Trabalho, firmado obrigatoriamente, entre o Sindicato dos trabalhadores e a empresa interessada, com assistência do respectivo Sindicato Patronal, o qual deverá conter: a a especificação do (s) estabelecimento (s) em que será implantada, bem como, se for o caso, para determinada Seção, Setor, Linha de Produção ou Serviço; b a necessidade e conveniência da redução; c a especificação dos períodos de duração dos intervalos, que não poderão ser inferiores a 30 (trinta) minutos; d as garantias oferecidas pela empregadora em relação às condições de repouso e da alimentação; e os casos de cessação da redução e os procedimentos à readequação dos horários e suas consequências; f a expressa proibição da possibilidade de indenização ou supressão do intervalo.

24.2. O Sindicato dos Trabalhadores, quando solicitado pela empresa interessada ou pelos empregados da mesma, não poderá se negar a intermediar a implantação da redução de intervalo intrajornada, sendo que, para estabelecer e firmar o termo complementar, como previsto no item 24.1., deverá realizar reunião com os empregados atingidos, na qual a listagem com a assinatura dos empregados interessados deverá ter aprovação de no mínimo 55% (cinquenta e cinco por cento) dos que terão o intervalo reduzido.

24.3. Para a celebração do termo complementar, o Sindicato dos Trabalhadores não poderá pleitear a negociação e/ou inclusão de disposições ou vantagens não inerentes à redução do intervalo.

24.4. O termo complementar fará referência a esta cláusula e ao número de registro desta Convenção Coletiva no órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.

24.5. No caso de determinação, administrativa ou judicial, de cessação, por qualquer motivo, do intervalo reduzido, não acarretará, no período em foi observado, nenhum pagamento ou indenização aos empregados.

24.6. Na implantação da redução do intervalo intrajornada, a empresa deverá levar em conta situações especiais de gestantes, estudantes e demais trabalhadores com outros compromissos.

24.7. A duração reduzida do intervalo será implementada após a sua autorização pelo órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ATRASOS DE HORÁRIO - REPOUSO SEMANAL

Quando o empregado se apresentar atrasado para o serviço e lhe for permitido trabalhar, inobstante perca o direito à remuneração do período não trabalhado, não poderá haver desconto do repouso semanal e/ou feriados da respectiva semana.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - REGISTRO DE HORÁRIO

As empresas manterão relógio, livro ponto ou sistema eletrônico para registro de entrada e saída dos respectivos empregados.

Jornadas Especiais (mulheres, menores, estudantes)

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - EMPREGADO ESTUDANTE

As empresas abonarão as faltas ao trabalho, sem nenhum desconto nos salários, para os empregados estudantes prestarem exames, desde que o horário coincida com o horário de serviço na empresa e haja solicitação do empregado, com posterior comprovação, em tempo hábil, da realização da prova.

27.1. As empresas procurarão facilitar, de acordo com suas possibilidades, a todo o empregado estudante, um horário de trabalho que seja compatível com sua necessidade de freqüência às aulas.

Férias e Licenças

Licença Remunerada

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - LICENÇA PATERNIDADE

É concedida licença de 5 (cinco) dias consecutivos ao pai, pelo nascimento do filho.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ARMÁRIOS

As empresas comprometem-se a fornecer armários com chave a todos os empregados.

Equipamentos de Proteção Individual

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E UNIFORME

As empresas fornecerão gratuitamente a seus empregados os equipamentos de segurança obrigatórios, nos termos da legislação específica sobre higiene e segurança do trabalho, bem como deverão fornecer, também gratuitamente, uniformes, quando exigido o uso em serviço.

30.1. Os empregados obrigam-se a, por ocasião de seu desligamento da empresa, devolver à empregadora o material fornecido, sob pena de indenizá-lo pelo preço de custo vigente em tal data.

Relações Sindicais

Sindicalização (campanhas e contratação de sindicalizados)

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ASSOCIAÇÃO SINDICAL

As empresas colocarão à disposição do empregado, ao ser admitido, proposta para se associar ao respectivo Sindicato Profissional.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

As empresas recolherão aos cofres da Federação e dos Sindicatos de Trabalhadores convenentes, importância igual a R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por empregado, integrante da categoria profissional representada pelo Sindicato de Trabalhadores, em atividade na empresa no mês de novembro de 2013 (excluídos os com contrato de trabalho suspenso por qualquer motivo). A contribuição ora estabelecida destina-se à manutenção, custeio e desenvolvimento da assistência médico-odontológica, jurídica, despesas decorrentes da campanha salarial e demais serviços prestados aos integrantes da categoria profissional.

32.1. Esta contribuição será paga em 3 (três) parcelas iguais e consecutivas, sendo a primeira em até 31 de janeiro de 2014, a segunda em até 28 de fevereiro de 2014 e a terceira e última em até 31 de março de 2014 e os recolhimentos deverão ser efetuados contra-recibo, na sede do Sindicato dos Trabalhadores ou da Federação, com o acompanhamento de relação contendo o nome de cada empregado.

32.2. No caso de não recolhimento no prazo, o empregador deverá pagar correção monetária, juros de 1% (um por cento) ao mês e multa de 10% (dez por cento), incidentes sobre o principal corrigido.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL

As empresas, conforme o número de seus empregados, recolherão aos cofres do Sindicato Patronal, a título de "contribuição especial”, as seguintes importâncias por empregado existente na empresa no mês de novembro de 2013, conforme Guia de Recolhimento ao INSS:

Nº DE EMPREGADOS NA EMPRESA VALOR POR EMPREGADO, EM R$ EM NOVEMBRO/2013 De 001 até 050 funcionários 29,81/funcionário De 051 até 100 funcionários 28,30/funcionário De 101 até 250 funcionários 26,82/funcionário De 251 até 500 funcionários 23,83/funcionário Acima de 500 funcionários 21,68/funcionário

33.1. O valor decorrente da aplicação da tabela supra será dividido em 2 (duas) parcelas, devendo a primeira ser recolhida até 15.02.2014 e a segunda até 15.06.2014.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - ATRASOS NOS RECOLHIMENTOS

O recolhimento dos valores de que tratam as duas cláusulas anteriores, fora dos respectivos prazos, implicará na incidência de multa de 10% (dez por cento).

Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - REPRESENTAÇÃO DAS CATEGORIAS PROFISSIONAL E ECONÔMICA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrange e atinge os empregados integrantes da categoria profissional representada pelas entidades abaixo listadas, em suas respectivas bases territoriais, e com atuação nas empresas enquadradas na categoria econômica representada pela entidade sindical patronal também a seguir listada:

35.1. Entidades de Trabalhadores

35.1.1. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Porto Alegre, com base territorial na cidade de Porto Alegre;

35.1.2. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Santana do Livramento, com base territorial no município de Santana do Livramento;

35.1.3. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Bagé, com base territorial no município de Bagé;

35.1.4. Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio Grande do Sul, na representação das bases inorganizadas, isto é, no Estado do Rio Grande do Sul, com exceção dos municípios que compõem a base territorial dos seguintes Sindicatos de Trabalhadores, além dos antes citados:

a) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de , com base territorial nos municípios de André da Rocha, Bento Gonçalves, Boqueirão do Leão, Camargo, , Canela, , Casca, , Caxias do Sul, Cotiporã, , Encantado, Estrela, Fagundes Varela, Farroupilha, , Garibaldi, Gentil, Gramado, , Guaporé, , Ipê, , Lajeado, , Marau, , , , , Nova Araçá, , Nova Pádua, Nova Petrópolis, , Picada Café, Progresso, Protásio Alves, , , , Santa Tereza, Santo Antônio do Palma, São Domingos do Sul, São Jorge, São Marcos, São Valentim do Sul, Serafina Corrêa, Sério, União da Serra, , , Vanini, Veranópolis, , Vila Maria ;

b) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Galópolis, com base territorial nesta localidade;

c) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Guaíba, com base territorial no município de Guaíba;

d) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Leopoldo, com base territorial nos municípios de São Leopoldo, e ; e

e) Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Rio Grande, com base territorial no município de Rio Grande.

35.1.4.1. A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio Grande do Sul representa, também, os trabalhadores integrantes da categoria antes representada pelo Sindicato dos Mestres e Contramestres na Indústria de Fiação e Tecelagem de Porto Alegre, no município de Porto Alegre, e pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fiação e Tecelagem de Pelotas, nos municípios de Pelotas e Turuçu, que se encontram inativos.

35.2. Trabalhadores e Bases de Abrangência:

Em razão das especificações das bases territoriais das entidades convenentes, o disposto nesta Convenção Coletiva de Trabalho abrange e atinge os trabalhadores empregados em empresas integrantes da categoria econômica, localizadas nos seguintes municípios do Estado do Rio Grande do Sul: a) Da representação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Porto Alegre, o município de Porto Alegre; b) Da representação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Santana do Livramento, o município de Santana do Livramento; c) Da representação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Bagé, o município de Bagé; d) Da representação da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio Grande do Sul, todos os municípios constantes na sub-cláusula 35.1.4.

35.3. Entidade Patronal

O Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado do Rio Grande do Sul – SITERGS/RS (atual denominação do antigo Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado do Rio Grande do Sul – SITERGS/RS) tem base territorial no Estado do Rio Grande do Sul, com exceção dos seguintes municípios: a) Caxias do Sul, que compõe a base territorial do Sindicato das Indústrias da Fiação e Tecelagem de Caxias do Sul. b) Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Cotiporã, Fagundes Varela, Monte Belo do Sul, Nova Pádua, Nova Prata, Flores da Cunha, Garibaldi, Santa Tereza, Veranópolis, Vila Flores e São Marcos, que não possuem representação por Sindicato Patronal, sendo representados pela entidade sindical de 2º grau "Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul - FIERGS".

35.3.1. O Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado do Rio Grande do Sul (SITERGS), tem base também nos municípios de André da Rocha, Boqueirão do Leão, Camargo, Campestre da Serra, Canela, Casca, Caseiros, Dois Lajeados, Encantado, Estrela, Flores da Cunha, Garibaldi, Gentil, Gramado, Guabiju, Guaporé, Imigrante, Ipê, Lagoa Vermelha, Lajeado, Linha Nova, Marau, Mato Castelhano, Montauri, Nicolau Vergueiro, Nova Araçá, Nova Bassano, Nova Petrópolis, Picada Café, Progresso, Protásio Alves, Relvado, Sananduva, Santa Clara do Sul, Santa Tereza, Santo Antônio do Palma, São Domingos do Sul, São Jorge, São Valentim do Sul, Serafina Corrêa, Sério, União da Serra, Vacaria, Vale Real, Vanini, Veranópolis, Vila Flores, Vila Maria, Vista Alegre do Prata, mas que não compõem nesta Convenção Coletiva de Trabalho.

35.4. Em resumo final, esta Convenção Coletiva de Trabalho abrange os Trabalhadores representados pelos Sindicatos Profissionais mencionados na sub-cláusula 35.2 e as suas empregadoras localizadas nos municípios constantes da cláusula segunda, desta Convenção.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DECLARAÇÕES

As entidades convenentes declaram haver observado todas as prescrições legais e as contidas em seus respectivos estatutos, pertinentes à celebração de Convenção Coletiva de Trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DEPÓSITO PARA FINS DE REGISTRO E ARQUIVO

Compromete-se a primeira convenente (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio Grande do Sul) a promover o depósito de uma via do requerimento de registro (Sistema Mediador) da presente Convenção Coletiva de Trabalho, para fins de registro e arquivo, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego SRTE/RS no Estado do Rio Grande do Sul, consoante dispõe o art. 614, da Consolidação das Leis do Trabalho e o art. 6º da IN/MTE nº 11, de 24 de março de 2009.

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DIVERGÊNCIAS

Eventuais divergências oriundas da aplicação ou alcance do disposto nesta convenção serão dirimidas pela Justiça do Trabalho.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DIREITOS E DEVERES

As partes convenentes deverão zelar pela observância do disposto nesta convenção.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - PENALIDADES

No caso de descumprimento do contido nesta, inclusive pelos empregados beneficiados, haverá a incidência da multa que houver sido especificada nas cláusulas supra.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - PROCESSO DE PRORROGAÇÃO E REVISÃO

Eventual revisão desta convenção deverá observar os mesmos critérios para sua elaboração.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

Para a celebração desta Convenção Coletiva de Trabalho foram assistidos: a. A Federação e os Sindicatos de Trabalhadores pelo advogado Otacílio Silveira Goulart Filho, inscrito na OAB/RS sob o nº 52.179 e no CPF/MF nº 324.622.040-91; b. O Sindicato Patronal pelo advogado Edson Morais Garcez, inscrito na OAB/RS sob o nº 6.331 e no CPF/MF nº 006.933.750-00.

ERVINO IVO RENNER Presidente SINDICATO DAS INDUSTRIAS TEXTEIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ELIAS AZEVEDO FERNANDES Presidente FEDERACAO TRAB IND FIACAO E TECELAGEM DO ERGSUL

SERGIO SALVIANO DA SILVA LOPES Presidente SINDICATO TRAB INDUSTRIA FIACAO E TECELAGEM DE P ALEGRE

ELIAS AZEVEDO FERNANDES Presidente SIND DOS TRAB NA IND DE FIACAO E TEC DE S LIVRAMENTO

CANDIDO ADORICIO BICA BRIAO Presidente SIND DOS TRAB NAS IND DE FIACAO E TECELAGEM DE BAGE