ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA: RELATÓRIO R2

Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de

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ESTUDOS PARA A

LICITAÇÃO DA

EXPANSÃO DA GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA TRANSMISSÃO Ministério de Minas e Energia Ministro Fernando Coelho Filho Secretário-Executivo do MME DETALHAMENTO DA Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa Secretário de Planejamento e Desenvolvimento ALTERNATIVA DE Energético REFERÊNCIA: RELATÓRIO R2 Eduardo Azevedo Rodrigues Secretário de Energia Elétrica Fábio Lopes Alves Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Estudo Prospectivo para Renováveis Márcio Félix Carvalho Bezerra Escoamento do Potencial Solar das Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Regiões Norte e Noroeste de Minas Mineral Vicente Humberto Lôbo Cruz Gerais

Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras. Coordenação Geral Luiz Augusto Nóbrega Barroso Presidente Amilcar Gonçalves Guerreiro Luiz Augusto Nóbrega Barroso

Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Ricardo Gorini de Oliveira Coordenação Executiva

José Marcos Bressane Diretor de Estudos de Energia Elétrica Amilcar Gonçalves Guerreiro Equipe Técnica Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Dourival de Souza Carvalho Junior Biocombustíveis João Henrique Magalhães Almeida José Mauro Ferreira Coelho Sérgio Felipe Falcão Lima Paulo Fernando S. Dias de Carvalho Diretor de Gestão Corporativa Álvaro Henrique Matias Pereira

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Sede Esplanada dos Ministérios, Bloco U, Sl. 744 70065-900 – Brasília – DF

Escritório Central Nº EPE-DEE-RE-090/2017-rev0 Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar Data: 20 de dezembro de 2017 20090-003 - Rio de Janeiro – RJ

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Contrato Data de assinatura

Projeto ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

Área de estudo Estudos do Sistema de Transmissão

Sub-área de estudo Detalhamento da Alternativa de Referência – Relatório R2

Produto (Nota Técnica ou Relatório) Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das

EPE-DEE-RE-090/2017 Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais

Revisões Data Descrição sucinta

Rev0 20.12.2017 Emissão Original

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...... 7 2 OBJETIVO ...... 9 3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...... 10 3.1 Religamento monopolar ...... 10 3.2 Energização de linhas de transmissão ...... 10 3.3 Religamento tripolar de linhas de transmissão ...... 10 3.4 Rejeição de carga ...... 11 3.5 Subestações 230 kV Jaíba e Janaúba 3 ...... 11 4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS ...... 13 4.1 Condições pré-manobra ...... 13 4.2 Modelagem da Rede ...... 13 4.3 Procedimentos para religamento monopolar ...... 19 4.4 Procedimentos para energização de linhas ...... 21 4.5 Procedimentos para religamento tripolar ...... 22 5 REDE REPRESENTADA ...... 24 5.1 Configuração para manobras de energização e religamento ...... 24 5.2 Configuração para manobras de rejeição de carga e extinção de arco secundário ...... 24 5.3 Configuração das linhas de transmissão de referência ...... 24 5.3.1 LT 230 kV Jaíba – Janaúba 3 ...... 25 5.3.2 LT 345 kV 2 – Três Marias ...... 27 6 RELIGAMENTO MONOPOLAR ...... 29 6.1 Principais resultados ...... 29 6.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ...... 29 6.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ...... 32 7 ENERGIZAÇÃO DE LINHAS ...... 35 7.1 Principais Resultados ...... 35 7.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ...... 35 7.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ...... 40 8 RELIGAMENTO TRIPOLAR ...... 46 8.1 Principais resultados ...... 46 8.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ...... 47

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8.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ...... 53 9 REJEIÇÃO DE CARGA ...... 61 9.1 Principais resultados ...... 61 9.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ...... 61 9.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ...... 64 10 SUBESTAÇÕES JAÍBA E JANAÚBA 3 ...... 66 10.1 SE Jaíba 230 kV/138kV ...... 66 10.2 SE Janaúba 3 500kV/230kV ...... 66 11 REFERÊNCIAS ...... 67 ANEXO A: DADOS DA REDE REPRESENTADA ...... 68 ANEXO B: ENTRADAS DE DADOS DO PROGRAMA ATP ...... 75 ENTRADA DE DADOS COM CONFIGURAÇÃO COMPLETA ...... 75 B.2 ENTRADA DE DADOS PELA ROTINA LINE CONSTANTS ...... 94

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Comparação dos níveis de curto-circuito obtidos com o ATP e o caso ANAFAS original ...... 17 Tabela 2 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe para configuração de dois condutores por fase) na torre típica da LT 230 kV, circuito duplo...... 25 Tabela 3 - Características elétricas da linha de transmissão em 230 kV ...... 26 Tabela 4 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe) na torre da LT 345 kV, circuito simples ...... 27 Tabela 5 - Características elétricas da linha de transmissão em 345 kV ...... 28 Tabela 6 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ...... 36 Tabela 7 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase) ...... 36 Tabela 8 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ...... 38 Tabela 9 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase) ...... 38 Tabela 10 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ...... 40 Tabela 11 –Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 ...... 41 Tabela 12 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ...... 43 Tabela 13 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias ...... 44 Tabela 14 – Sumário dos principais resultados obtidos na análise de religamento tripolar. (tensões e energia nos para-raios) ...... 46 Tabela 15 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ...... 48 Tabela 16 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase) ... 49 Tabela 17 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ...... 51 Tabela 18 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase) ...... 51 Tabela 19 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ...... 53 Tabela 20 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-fase) ...... 54 Tabela 21 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ...... 57 Tabela 22 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-fase) ...... 58 Tabela 23 – Rejeição dupla na LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ...... 62 Tabela 24 – Rejeição de Carga na LT 345 kV Pirapora – Três Marias ...... 64

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteita através da SE Jaíba...... 7 Figura 2 – Implantação da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ...... 8 Figura 3 – Diagrama unifilar da rede representada, 2022 ...... 18 Figura 4 - Curva indicativa da extinção do arco secundário para tempo morto de 500 ms ... 20 Figura 5 – Curva indicativa de tempo morto para extinção do arco secundário versus valor eficaz da corrente de arco secundário, para tensões até 765 kV ...... 21 Figura 6 – Disposição geométrica dos condutores, circuito duplo 230kV, configuração com dois subcondutores por fase. O espaçamento entre os subcondutores é de 45,7 cm...... 26 Figura 7 – Disposição geométrica dos condutores da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, circuito simples contendo dois subcondutores por fase ...... 28 Figura 8 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 - Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz ...... 30 Figura 9 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em azul e curva de tensão (kV) em vermelho...... 31 Figura 10 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp) ...... 32 Figura 11 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz ...... 33 Figura 12 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em vermelho e curva de tensão (kV) em verde...... 33 Figura 13 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp) ...... 34 Figura 14 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fi da linha, indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé ...... 37 Figura 15 - Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fim da linha, Rede Completa 37 Figura 16 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Com falta no fim da linha, Rede Completa - Situação de maior sobretensão ...... 39 Figura 17 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - situação de maior energia nos para-raios ...... 39 Figura 18 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta em ½ da linha, rede completa ...... 41 Figura 19 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 ...... 42 Figura 20 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 ...... 42 Figura 21 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, Rede Completa ...... 44 Figura 22 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias ...... 45 Figura 23 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias ...... 45 Figura 24 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fim da linha, Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé ...... 49 Figura 25 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 ...... 50 Figura 26 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba ...... 52 Figura 27 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba ...... 52 Figura 28 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 55 Figura 29 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, Indisponibilidade LT 345 kV - Pirapora 2 Situação de maior energia dissipada nos para-raios Tensões fase- terra no terminal de Três Marias 345 kV ...... 55

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Figura 30 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 ...... 56 Figura 31 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias ...... 59 Figura 32 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias ...... 59 Figura 33 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias ...... 60 Figura 34 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da SE Janaúba 3, com falta ...... 63 Figura 35 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da SE Janaúba 3, sem falta ...... 63 Figura 36 – Rejeição da LT 500 kV Pirapora 2 – Três Marias, a partir da SE Três Marias Com falta, sem o transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 Tensão fase-terra no terminal de Três Marias ...... 65

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1 INTRODUÇÃO

Os estudos para expansão da rede elétrica do Estado de Minas Gerais em função da crescente contratação de projetos de geração de fonte solar fotovoltaica nesta Unidade Federativa, apresentados no Relatório R1, no EPE-DEE-RE-031/2017-rev0 [1], de junho/2017, recomendam a implantação de um novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteira em 230 kV, e a implantação de uma linha de transmissão em 345 kV.

O novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteira em 230 kV, na nova SE Jaíba, foi concebido através da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, em circuito duplo, com 94 km de extensão, duas unidades de transformação em 500 kV/230 kV, 300 MVA, na SE Janaúba 3, e de duas unidades de transformação em 230 kV/138 kV, 100 MVA, na SE Jaíba, como ilustrado na Figura 1, reproduzida do Relatório R1.

Figura 1 – Novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteita através da SE Jaíba.

Quanto à interligação em 345 kV, essa foi concebida através da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, com 108 km de extensão, como ilustrado na Figura 2, reproduzida do relatório R1.

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Figura 2 – Implantação da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias

Com o objetivo de dar continuidade às análises para dimensionamento desse sistema de transmissão, com vistas a subsidiar o seu processo de licitação, foram desenvolvidos integralmente pela EPE e são apresentados neste relatório estudos específicos de transitórios eletromagnéticos de manobra. O detalhamento das linhas de transmissão foi realizado durante a elaboração do Relatório R1 [1].

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2 OBJETIVO

O objetivo deste relatório é apresentar os resultados dos estudos de detalhamento, de transitórios eletromagnéticos de manobra, do sistema de transmissão recomendado para expansão da rede elétrica do Estado de Minas Gerais, em função da crescente contratação de projetos de geração de fonte solar fotovoltaica nesse estado, como indicado no Relatório R1, no EPE-DEE-RE-031/2017-rev0 [1], de junho/2017.

Esse sistema de transmissão, na parte correspondente ao 230 kV, é composto pela LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, circuito duplo, com 94 km de extensão, duas unidades de transformação em 500 kV/230 kV, 300 MVA, na SE Janaúba 3, e de duas unidades de transformação em 230 kV/138 kV, 100 MVA, na SE Jaíba. Na parte parte correspondente ao 345 kV, é composto pela LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, com 108 km de extensão.

Os estudos de detalhamento das linhas de transmissão desse sistema foram realizados durante a elaboração do Relatório R1 [1].

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3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Os estudos de detalhamento desenvolvidos neste relatório indicam, quanto aos condicionantes impostos por transitórios eletromagnéticos de manobra, que o sistema de transmissão em 230 kV e em 345 kV recomendado para expansão da rede elétrica do Estado de Minas Gerais, em função da crescente contratação de projetos de geração de fonte solar fotovoltaica nesse estado, é viável de ser implantado.

As principais conclusões e recomendações são apresentadas a seguir, por estudo realizado, assim como um sumário de requisitos por linha de transmissão.

3.1 Religamento monopolar

Os estudos indicaram a viabilidade da implantação do religamento monopolar para as duas linhas avaliadas, com extinção de arco secundário em tempo inferior a 500 ms.

3.2 Energização de linhas de transmissão

Para as duas linhas de transmissão consideradas, os resultados dos estudos de energização mostraram sobretensões impostas aos terminais e ao longo da linha com valores compatíveis com os usualmente considerados na concepção de linhas dessas classe de tensão, com as energias dissipadas nos para-raios de ZnO com valores muito baixos.

Os estudos foram conduzidos sem a utilização de elementos mitigadores, tais como resistores de pré- inserção nos disjuntores de manobra.

Para a LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, as sobretensões máximas nos terminais, resultaram na faixa entre 1,98 pu e 2,08 pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,58 pu e 2,08 pu.

Para a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, as sobretensões máximas nos terminais resultaram na faixa entre 1,90 pu e 2,01 pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,31 pu e 2,04 pu.

3.3 Religamento tripolar de linhas de transmissão

Para as duas linhas de transmissão consideradas, os resultados dos estudos de religamento tripolar mostraram sobretensões impostas aos terminais e ao longo da linha com valores compatíveis com os usualmente considerados na concepção de linhas dessas classe de tensão, com as energias dissipadas nos para-raios de ZnO com valores muito baixos.

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Para a LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, foram encontradas sobretensões ao longo da linha em torno de 3,0 p.u. Para os terminais da linha, o maior valor encontrado foi 2,09 p.u.

Para a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, foram encontradas sobretensões ao longo da linha inferiores a 3,0 p.u. (valor máximo 2,86). Para os terminais da linha, o maior valor encontrado foi 1,97 p.u.

Importante ressaltar que esses resultados foram obtidos sem o recurso de medidas mitigatórias, tais como resistor de pré-inserção, de modo que, caso seja necessário reduzi-los nos estudos do Projeto Básico, valores significantemente menores poderão ser obtidos.

3.4 Rejeição de carga

As sobretensões impostas aos terminais da linha em 230 kV resultaram dentro de limites usualmente encontrados nesse tipo de manobra, enquanto que para a linha em 345 kV foram bastante reduzidas.

Quanto às sobretensões aos longo das linhas analisadas, os valores encontrados resultaram consideravelmente inferiores aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessas classes de tensão, em surtos de manobra.

A energia dissipada nos para-raios de ZnO foi extremamente reduzida em todos os casos simulados de rejeição de carga.

3.5 Subestações 230 kV Jaíba e Janaúba 3

Para as duas unidades de transformação em 230 kV/138 kV, 100 MVA, previstas para a SE Jaíba, não se considerou necessário, nesta fase de planejamento, a elaboração de estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra, como previsto no Relatório R2. São unidades de baixa potência nominal, a serem implantadas em nova instalação.

De todo modo, é recomendado que seja indicada para a especificação do leilão, que poderá ser necessária a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações, caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem.

Quanto às duas unidades de transformação em 500 kV/230 kV, 300 MVA, previstas para a SE Janaúba 3, igualmente não se considerou necessário, nesta fase de planejamento, a elaboração de estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra, como previsto no Relatório R2.

Entretanto, é recomendado que seja indicado para a especificação do leilão, que poderá ser necessária a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações, caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem, inclusive por interferência com

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transformadores existentes.

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4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS

Neste capítulo são apresentados os principais critérios adotados para a realização dos estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra, considerados neste relatório, por religamento monopolar (extinção de arco secundário), energização de linhas de transmissão, religamento tripolar de linhas de transmissão e rejeição de carga.

4.1 Condições pré-manobra

Em regime permanente o sistema opera em condição normal, respeitando os seguintes critérios:

 tensões nas barras em 500 kV, vizinhas as de estudo, dentro da faixa de 1,0 (mínima) a 1,1 (máxima) da tensão nominal;

 tensões nas demais barras representadas, dentro da faixa de 0,95 a 1,05 pu.

Para a obtenção das condições de tensão pré-manobra necessárias às simulações de transitórios eletromagnéticos, assumiu-se as seguintes premissas:

− Considerou-se disponível, para efeito de controle da tensão pré-manobra, toda a compensação reativa em derivação manobrável de barra a montante do ponto de manobra.

− Considerou-se indisponível a compensação controlável de reativos existente na rede representada durante o procedimento de energização e religamento tripolar.

4.2 Modelagem da Rede

 Representação de usinas

As usinas, incluindo máquinas síncronas, foram representadas pelo seu modelo clássico de fonte de tensão constante atrás de reatância subtransitória de eixo direto. Não foi considerada a ação dos reguladores de tensão e de velocidade.

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 Representação de parques solares

Os parques solares foram representados por sistemas equivalentes, constituídos por fontes de corrente, rede de média tensão, subestações coletoras e linhas de transmissão para conexão com o sistema em estudo.

Os painéis solares e respectivos inversores de frequência foram simulados por fontes de corrente associadas a chaves controladas por tensão, de forma a representar, de maneira aproximada, o comportamento dos mesmos frente a variações das tensões.

A rede de média tensão foi modelada com base em parque solares existentes, típicos da região. A mesma é constituída por cabos isolados de alumínio de 34,5 kV e de seção igual 300 mm². Além dos cabos também, foram modeladas estações coletoras com trafos elevadores com relação de transformação de 230/34,5 kV e 345/34,5 kV.

A conexão das estações coletoras se deu por linhas curtas, com parâmetros elétricos de instalações típicas da região de 230 kV e 345 kV, conectando-se às barras de Jaíba 230 kV e Pirapora 2 345 kV, respectivamente.

 Representação de disjuntores

Foram representados por chaves ideais, sem a utilização de resistores de pré-inserção, considerando se tratar de linhas de transmissão de pequeno comprimento.

 Representação de para-raios ZnO

Foram modelados por sua característica não linear V x I, para surtos de manobra. Para o sistema em 230 kV, adotou-se a tensão nominal de 192 kV, enquanto para o sistema em 345 kV a tensão nominal de 276 kV. Considerou-se para-raios com uma capacidade de dissipação de energia igual a 7,5 kJ/kV e 10 kJ/kV para linhas de 230 kV e 345 kV, respectivamente.

 Representação de reatores em derivação

Foram representados como impedância fixa, com fator de qualidade igual a 300, sem considerar as características de magnetização.

 Representação de transformadores

Para os transformadores existentes os dados foram extraídos dos arquivos disponíveis na EPE, no ONS e informações obtidas junto à CEMIG e State Grid Brasil. Em caso de falta de informação, foi considerada uma característica de saturação típica, com joelho de 1,2 pu, Xac de 30% e corrente de magnetização de 0,3%. As reatâncias dos enrolamentos foram obtidas dos arquivos disponíveis na EPE.

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 Representação das redes receptoras

No presente estudo, com a finalidade de minimizar alterações na resposta em frequência das redes receptoras, adotou-se uma metodologia que preserva a rede adjacente às linhas de transmissão estudadas, representando, sempre que possível, os elementos até duas barras eletricamente distantes das barras terminas dessas linhas. Às barras remotas dessas linhas (denominadas barras de fronteira) foram conectadas impedâncias equivalentes, próprias e de transferência, calculadas na frequência fundamental, através do programa ANAFAS do Cepel, de forma a preservar a potência de curto-circuito na região de interesse.

Este procedimento conduziu a equivalentes para o horizonte do ano 2022, com as seguintes configurações e objetivos de estudo:

− carga leve, para as simulações de energização e religamento tripolar;

− carga pesada, para simulações de rejeição de carga e religamento monopolar.

Uma comparação entre os níveis de curto-circuito obtidos, com o equivalente de curto-circuito da rede gerado pelo programa ANAFAS, e com o modelado no programa ATP, para a condição de carga leve, por exemplo, indica que a rede receptora foi representada suficientemente aproximada, como mostrado na

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Tabela 1.

As diferenças observadas entre os níveis de curto-circuito, resultantes das duas modelagens dos programas computacionais, podem ser atribuídas, principalmente, à diferença entre os modelos de representação dos elementos da rede utilizados nos programas, sobretudo quando se trata de barras adjacentes às linhas de transmissão longas, pois na representação de linha de transmissão do ANAFAS não é considerada a capacitância da linha.

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Tabela 1 – Comparação dos níveis de curto-circuito obtidos com o ATP e o caso ANAFAS original CC Trifásico CC Trifásico CC Monofásico CC Monofásico Barra Tensão(kV) ATP(kA) Anafas(kA) ATP(kA) Anafas(kA) Igaporã 500 13,060 13,24 12,97 12,97 Bom Jesus da Lapa 500 14,480 14,48 21,68 21,59 Janaúba 3 500 13,949 15,12 14,50 13,83 500 14,765 15,4 13,61 12,95 Pirapora 2 500 15,279 15,98 17,10 17,77 Arinos 500 8,955 8,8 5,76 5,49 Luziânia 500 20,651 20,72 28,60 28,69 Paracatu 4 500 11,713 12,01 8,65 8,9 São Gotardo 500 13,486 13,39 12,03 10,68 Pirapora 2 345 15,130 15,57 22,06 22,76 Três Marias 345 10,317 11 9,41 9,6 Sete Lagoas 4 345 14,614 15,29 14,68 13,373 Presidente Juscelino 345 12,805 13,081 14,38 13,22 Neves 345 17,431 17,76 18,41 18,94 345 16,240 16,56 15,28 15,8 São Gotardo 345 9,400 9,53 11,55 9,704 Montes Claros 345 5,872 6,26 6,39 6,16 Váreza da Palma 345 10,204 10,56 9,98 10,23 Irapé 345 3,937 4,09 4,23 4,35 Janaúba 3 230 10,568 10,97 13,25 12,27 Jaíba 230 5,196 5,34 4,61 4,05 Irapé 230 5,246 5,42 5,93 6,15 Araçuaí 230 3,849 3,94 4,21 4,29

A figura a seguir apresenta o diagrama unifilar ilustrativo da rede para as configurações de carga leve para o ano 2022.

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Figura 3 – Diagrama unifilar da rede representada, 2022

Foram adotados como referência, para o ajuste em regime permanente pré-manobra, os casos de fluxo de potência, carga leve e carga pesada, referente ao ano 2022 e 2025, respectivamente. A LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias está prevista para o ano de 2024, mas os estudos que demandam o cenário de carga leve foram realizados na rede referente ao ano de 2022, por ser uma condição mais conservativa.

Nota-se que os equivalentes utilizados na representação da rede elétrica do Sistema Interligado Nacional, nas duas configurações, foram obtidos a partir dos casos de curto circuito gerados com base nos fluxos de potência, referentes aos correspondentes cenários extremos, considerados no Relatório R1 [1].

As informações utilizadas para a representação da rede estão apresentadas no Anexo A.

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4.3 Procedimentos para religamento monopolar

As análises para viabilidade de implantação do religamento monopolar nas linhas de transmissão consideradas neste relatório são conduzidas através dos seguintes tipos de estudos:

• estudo em regime permanente;

• estudo de transitórios de manobra.

O estudo em regime permanente tem o objetivo de investigar as correntes de arco secundário e a tensão sustentada na fase aberta, sob abertura monopolar, para a faixa de frequência operativa do SIN, entre 55 Hz e 66 Hz, visando verificar possíveis condições de ressonância.

Para maximizar as correntes induzidas, o fluxo de potência na linha em investigação é ajustado para a condição do maior fluxo. As tensões nas barras adjacentes foram ajustadas para valores próximos aos limites máximos de operação.

Nessa investigação, deve-se adotar os seguintes limites para os parâmetros avaliados:

• corrente de arco secundário não superior a 50 A, valor eficaz;

• tensão induzida na fase aberta não superior à tensão máxima operativa do SIN, na classe de tensão da linha de transmissão em investigação.

No estudo de transitórios de manobra é realizada a análise de extinção de arco secundário, com base em metodologia expedita e largamente difundida [2], que consiste em verificar o valor eficaz da corrente de falta interrompida e o primeiro pico de TRV, considerando uma resistência de falta (de arco secundário) de até 5 Ω.

De acordo com essa metodologia, reproduzida nos Procedimentos de Rede do ONS, para o tempo morto de 500 ms, o sucesso da extinção do arco secundário no religamento monopolar é caracterizado pelo último pico da corrente do arco secundário (Ia) e pelo valor do primeiro pico da tensão de restabelecimento transitória (Vp) através do canal do extinto arco.

Caso este par de valores (Vp, Ia) esteja localizado no interior de uma curva que caracterize a zona de alta probabilidade de extinção do arco secundário, como indicado na Figura 4, considera-se que a extinção do arco secundário obteve sucesso.

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Figura 4 - Curva indicativa da extinção do arco secundário para tempo morto de 500 ms

Caso não se consiga evidências da extinção do arco secundário em 500 ms é considerada, para tempos superiores, a curva reproduzida na Figura 5, que relaciona o tempo morto necessário à extinção do arco secundário com o valor do último pico da corrente de arco. Deve ser viabilizado, através de medidas mitigatórios, o menor tempo possível relacionado ao valor eficaz da corrente obtida nas simulações.

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Figura 5 – Curva indicativa de tempo morto para extinção do arco secundário versus valor eficaz da corrente de arco secundário, para tensões até 765 kV

4.4 Procedimentos para energização de linhas

Para as simulações de energização das linhas de transmissão, o sistema foi ajustado procurando-se estabelecer a tensão no ponto de origem da manobra, próxima ao valor máximo de operação. Quando da existência de reator manobrável no terminal, no qual foi aplicada a manobra de energização, foi considerado desligado visando obter uma condição mais favorável à ocorrência de sobretensões.

Foram monitorados os valores médios e máximos das tensões fase-fase e fase-terra, bem como a energia dissipada nos para-raios de óxido de zinco situados nas extremidades das linhas manobradas.

As manobras foram simuladas através do modelo de chave estatística do programa ATP – Alternative Transients Program, considerando um conjunto de 200 chaveamentos numa janela de tempo de um ciclo de duração. Cada simulação com duração de 150 ms.

Com esse modelo de chaveamento estatístico considerou-se nas simulações uma distribuição normal dos instantes de fechamento dos três polos, truncada em + 2 σ, sendo:

 desvio padrão para contato do disjuntor: σ = 1,0417 ms.

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Admite-se, assim, uma dispersão máxima dos instantes de fechamento dos três polos do resistor de pré-inserção (pole spread ) igual a 4,1668 ms (4 σ).

As sobretensões mais elevadas encontradas nas simulações estatísticas são reproduzidas de forma determinística, bem como as maiores sobretensões verificadas no terminal remoto da linha, com o intuito de observar as energias dissipadas nos para-raios com tempo de simulação a 150 ms.

Foram consideradas condições de energização sem falta, com falta no terminal remoto e no meio da linha de transmissão.

As manobras de energização complementam as avaliações a 60 Hz, no que diz respeito às sobretensões temporárias na extremidade aberta da linha ao final da simulação, em função da suportabilidade dos equipamentos terminais. No entanto, como mecanismos de controle de tensão, tais como, reguladores de tensão das máquinas não estão representados, os valores obtidos são, via de regra, muito conservativos.

4.5 Procedimentos para religamento tripolar

O religamento corresponde a uma energização na presença de carga residual na linha manobrada. Geralmente, as sobretensões resultantes são mais elevadas que aquelas encontradas durante as energizações.

As consequências decorrentes de um religamento tripolar podem ser classificadas como de dois tipos principais:

− com sucesso (com aplicação de falta e sua extinção, ou sem aplicação de falta);

− sem sucesso com aplicação e permanência da falta.

Em todos os tipos de religamento são avaliadas a dissipação de energia nos para-raios localizados nas linhas de transmissão, bem como a suportabilidade dos equipamentos. Nas simulações, foram ajustadas as tensões de pré-manobra, no ponto de origem da manobra, próxima ao valor máximo de operação.

As sobretensões mais elevadas encontradas nas simulações estatísticas são reproduzidas de forma determinística, bem como as maiores sobretensões verificadas no terminal remoto da linha, com o intuito de observar as energias dissipadas nos para-raios.

As manobras de religamento tripolar foram processadas de acordo a seguinte sequencia de eventos, onde o tempo total de simulação foi de até 900 ms:

a) aplicação de defeito monofásico no meio e nos terminais da linha, em t=20 ms.

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b) quando a linha manobrada dispuser de banco de capacitores série, by-pass do banco de capacitores serie 1 ciclo após a aplicação das faltas;

c) abertura tripolar do terminal sob falta 100 ms após a incidência da da mesma e abertura do terminal remoto em 120 ms; eliminação do defeito (extinção do arco secundário), 4 ciclos após a abertura da última extremidade, nos casos com sucesso. Já nos casos sem sucesso a falta é mantida até o final da simulação;

d) tempo morto de 500 ms (contado a partir da abertura do terminal líder);

e) religamento estatístico da linha por um dos terminais (aquele que abriu em primeiro lugar), com a simulação de 200 casos para cada manobra analisada, com as mesmas premissas de distribuição estatística utilizadas no estudo de energização.

A análise contemplou as manobras de religamento tripolar por ambos os terminais da linha.

Procedimentos para rejeição de carga

Os estudos de rejeição de carga, realizados de forma determinística, visam calcular as sobretensões transitórias que ocorrem nos primeiros ciclos após a manobra e as sobretensões temporárias que se desenvolvem nos ciclos subsequentes, assim como as energias absorvidas pelos para-raios.

A rejeição foi considerada, em todas as situações, como sendo total, isto significa que nos trechos estudados com a presença de dois circuitos considerou-se a rejeição dupla.

As manobras foram simuladas contemplando os seguintes eventos:

− rejeição sem curto-circuito nas linhas de transmissão;

− rejeição seguida de curto-circuito monofásico, no instante e na fase em que foi registrada a maior sobretensão no terminal da abertura ou no instante do primeiro pico após a rejeição, sendo escolhida a situação mais estressante para o sistema.

Em todas as simulações de rejeição de carga os reatores manobráveis presentes nos terminais envolvidos na rejeição foram considerados desligados, visando-se obter uma condição que favorecesse sobretensões elevadas.

Cabe ressaltar que em todas as rejeições de carga sem falta avaliadas neste estudo, não foi considerada a atuação do transfer trip. Esta premissa tem o objetivo de tornar mais conservativo os resultados da manobra.

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5 REDE REPRESENTADA

5.1 Configuração para manobras de energização e religamento

Para as manobras de energização e religamento tripolar foi considerada a configuração das linhas de transmissão previstas para o ano 2022, incluindo-se a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, prevista para operação a partir do ano de 2024.

Em relação ao despacho adotado, considerou-se a operação de 3 máquinas na UHE Três Marias e 1 máquina na UHE Irapé e as plantas solares desernergizadas, com o sistema de distribuição no patamar de carga leve, obtendo-se, assim, fluxo mínimo nas linhas.

5.2 Configuração para manobras de rejeição de carga e extinção de arco secundário

Para as manobras de rejeição de carga e extinção de arco secundário foi considerada a configuração das linhas de transmissão previstas para o ano 2022, incluindo-se a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, recomendada para entrar em operação a partir do ano de 2024.

Em relação ao ponto de operação da rede, considerou-se o despacho de 1 máquina na UHE Três Marias e 1 máquina na UHE Irapé e as plantas solares energizadas, bem como a consideração de despacho dos equivalentes de forma adequada, com o intuito de obter fluxo máximo nas linhas de transmissão estudadas e encontrar resultados conservativos nas manobras, conforme observado nas condições mais severas de carregamento encontradas no relatório R1 para as linhas de transmissão estudadas neste relatório.

Com relação às plantas solares, considerou-se uma injeção de cerca de 400 MW de potência no ponto de conexão com as SEs Jaíba 230 kV e Pirapora 2 345 kV, totalizando cerca de 800 MW de potência despachada no caso. Realizou-se a representação dos parques solares de forma expedita e conservadora, ao ser considerada a conexão das plantas solares através de 24km de cabos isolados, sendo 12 circuitos de rede de distribuição de 2 km de extensão cada, em paralelo, operando em 34,5 kV de tensão e possuindo cada cabo uma seção de 300mm², transformador elevador de 34,5 kV para o nível de alta tensão de acoplamento à rede básica (230 ou 345 kV dependendendo ponto de conexão) e aproximadamente 35 km de linha aérea no nível de tensão de acoplamento à rede básica, tendo por referência preliminar os parques existentes na região estudada.

5.3 Configuração das linhas de transmissão de referência

Os estudos de detalhamento das linhas de transmissão consideradas neste relatório, LT 230 kV Jaíba – Janaúba 3 e LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, foram originalmente realizados durante a elaboração do Relatório R1, intitulado de Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das

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Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais [1]. Os resultados apresentados nessa análise foram extraídos diretamente do programa Elektra [3], desenvolvido pelo CEPEL.

5.3.1 LT 230 kV Jaíba – Janaúba 3

Essas linhas foram concebidas em circuito simples, predominantemente com torres tipo autoportantes e feixes de 2 subcondutores por fase, com 0,457 m de espaçamento entre condutores, tipo CAA, 795 MCM, “Tern”. Essa solução resulta em uma linha de transmissão com potência natural de cerca de 212 MW.

As disposições geométricas dos condutores ou do centro do feixe de condutores são mostradas na Tabela 2 e silhuetas das torres ilustradas nas figuras apresentadas a seguir. A Tabela 3 resume as principais características elétricas da solução.

Tabela 2 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe para configuração de dois condutores por fase) na torre típica da LT 230 kV, circuito duplo.

Circuito 1 Circuito 2 X(m) Y(m) X(m) Y(m) Feixe A -3,5 20,7 3,5 15,615 Feixe B -3,5 24,51 3,5 19,715 Feixe C -3,5 28,32 3,5 15,615

Pára-raios -3,5 33,32 3,5 22,83

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Figura 6 – Disposição geométrica dos condutores, circuito duplo 230kV, configuração com dois subcondutores por fase. O espaçamento entre os subcondutores é de 45,7 cm.

Tabela 3 - Características elétricas da linha de transmissão em 230 kV

Parâmetros de seq. pos/zero (50 o C) Potência por circuito [MW] Cabo S Circuito tipo condutor por e R (Ω/km) X (Ω/km) B (µS/km) Nom Emerg. Natural fase q (65°C) (90°C) (SIL) Circuito Duplo, + 0,04095 0,31882 5,21619 2xsubcondutores 577 839 212 2xTERN por fase. 0 0,37046 1,63341 2,68801

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5.3.2 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias

Essa linha foi concebida em circuito simples, com cerca de 10% das estruturas tipo autoportante e 90% tipo estaiada e feixes de 2 subcondutores por fase, com 0,457 m de espaçamento entre condutores, tipo CAA, 1113 MCM, Bluejay. Essa solução resulta em uma linha de transmissão com potência natural de cerca de 292 MW.

As disposições geométricas dos condutores no centro do feixe de condutores são apresentadas na Tabela 4 e silhuetas das torres ilustradas nas figuras apresentadas a seguir. A Tabela 5 resume as principais características elétricas da solução.

Tabela 4 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe) na torre da LT 345 kV, circuito simples

Circuito 1 X(m) Y(m) Feixe A -9 34,1 Feixe B 0 34,1 Feixe C 9 34,1

Pára-raios -6,3 42,4

Pára-raios 6,3 42,4

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Figura 7 – Disposição geométrica dos condutores da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, circuito simples contendo dois subcondutores por fase

Tabela 5 - Características elétricas da linha de transmissão em 345 kV

Parâmetros de seq. pos/zero (50 o C) Potência por circuito [MW] Cabo S Circuito tipo condutor por e R (Ω/km) X (Ω/km) B (µS/km) Nom Emerg. Natural fase q (65°C) (90°C) (SIL) Circuito simples, + 0,02957 0,37712 4,41371 2xsubcondutores 1045 1547 292 2xBLUEJAY por fase. 0 0,35197 1,50331 2,91444

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6 RELIGAMENTO MONOPOLAR

A análise de viabilidade de implantação do religamento monopolar foi realizada para as duas linhas de transmissão em estudo. Para o circuito duplo em 230 kV foi considerada a situação com os dois circuitos operando, um deles em falta.

6.1 Principais resultados

Com base nos resultados obtidos nessa fase de planejamento das LT 230 kV Janaúba – Jaíba, C1 e C2, e LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias é possível considerar que não existem restrições quanto a viabilidade de extinção de arco secundário. A análise foi apoiada no primeiro critério adotado de viabilidade de extinção do arco secundário.

6.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2

A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada com prospecção da localização do curto circuito, que apresenta as condições mais severas.

Com ambos circuitos energizados, os gráficos da figura abaixo apresentam a variação da tensão de fase aberta, valor eficaz, em função da frequência, na faixa de frequências entre 55 Hz e 67 Hz, para curto- circuito aplicado, alternativamente, no início, no meio e no final da linha de transmissão. Observa-se que para todas as condições consideradas a tensão induzida resultou baixa, não superior a 22,5 kV.

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22,5

[kV]

22,0

21,5

21,0

20,5

20,0

19,5

19,0

18,5 [s] 55 57 59 61 63 65 67 (file jnb3o_rejeicao_com_falta.pl4; x-var t) v:INILTA v:MEILTA v:FIMLTA factors: 1 0,707 0,707 0,707 offsets: 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 Figura 8 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 - Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz

Com relação a corrente de arco secundário os valores encontrados para curtos aplicados em diferentes pontos da linha foram igualmente reduzidos, como ilustrado na figura abaixo, para o caso de curto no fim da linha. Essa figura mostra a corrente de arco secundário e a tensão de restabelecimento transitório nesse ponto onde foi aplicado o curto.

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Figura 9 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em azul e curva de tensão (kV) em vermelho.

A partir desses resultados, inserindo-se o par de pontos corrente de arco secundário e tensão de restabelecimento transitório no ábaco referente ao primeiro critério de avaliação da extinção do arco secundário, observa-se a viabilidade da extinção para a linha em estudo.

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Figura 10 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp)

6.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias

A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada com prospecção da localização do curto circuito, que apresenta as condições mais severas.

Os gráficos da figura abaixo apresentam a variação da tensão de fase aberta, valor eficaz, em função da frequência, na faixa de frequências entre 55 Hz e 66 Hz, para curto-circuito aplicado, alternativamente, no início, no meio e no final da linha de transmissão. Observa-se que para todas as condições consideradas a tensão induzida resultou baixa, não superior a 49 kV.

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Figura 11 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz

Com relação a corrente de arco secundário os valores encontrados para curtos aplicados em diferentes pontos da linha foram igualmente reduzidos, como ilustrado na figura abaixo, para o caso de curto no fim da linha. Essa figura mostra a corrente de arco secundário e a tensão de restabelecimento transitório nesse ponto onde foi aplicado o curto.

Figura 12 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em vermelho e curva de tensão (kV) em verde.

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A partir desses resultados, inserindo-se o par de pontos corrente de arco secundário e tensão de restabelecimento transitório no ábaco referente ao primeiro critério de avaliação da extinção do arco secundário, observa-se a viabilidade da extinção para a linha em estudo.

Figura 13 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp)

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7 ENERGIZAÇÃO DE LINHAS

As análises de energização de linhas têm primordialmente o objetivo de avaliar se as solicitações de tensão ao longo da linha excedem os limites de suportabilidade resultantes do projeto da linha, assim como avaliar a dissipação de energia nos para-raios e a suportabilidade dos equipamentos terminais.

Outra análise de natureza similar é a de religamento tripolar, como indicado no item 8, que corresponde a uma energização na presença de carga residual da linha manobrada. Geralmente, as sobretensões resultantes e as energias dissipadas nos para-raios são mais elevadas que aquelas encontradas durante as energizações.

7.1 Principais Resultados

Em todas os casos de energização, foi ajustada a tensão de 1,05 pu no terminal no qual é realizada a manobra e simuladas energizações sem falta e com falta na linha, com a rede completa e com indisponibilidade de elementos da rede.

Para o circuito duplo em 230 kV, as manobras de energização foram realizadas com o primeiro circuito (C1), considerando o segundo circuito em paralelo (C2) fora de operação e aterrado. As sobretensões máximas, nesse circuito duplo, nos terminais, resultaram na faixa entre 1,98 pu e 2,08 pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,58 pu e 2,08 pu. As energias dissipadas nos para- raios de ZnO foram muito baixas.

Para a linha em 345 kV as sobretensões máximas nos terminais resultaram na faixa entre 1,90 pu e 2,01 pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,31 pu e 2,04 pu. As energias dissipadas nos para-raios de ZnO foram muito baixas.

7.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2

As simulações de energização pelo terminal de Janaúba 3 foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa;

II) indisponibilidade do transformador de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300MVA ; e

III) indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé.

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As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados encontrados. A máxima sobretensão resultou em 2,58, p.u. para as tensões fase-terra a ¾ do comprimento da linha, para falta no fim da linha. As tensões fase-fase ao longo da linha resultaram baixas, não superiores a 2,07 p.u.

No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e entre fases, 1,98 p.u. e 2,08 p.u. Com relação à energia dissipada nos para-raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 90 kJ.

Tabela 6 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 1,76 0,14 2,12 1,88 0,13 2,16 1,84 0,07 1,94 61,9

I 1/2 da linha 1,05 1,89 0,18 2,29 1,97 0,17 2,33 1,87 0,08 1,96 83,2

Fim da linha 1,83 0,22 2,50 1,93 0,21 2,35 1,87 0,08 1,96 89,2

--- 1,71 0,15 2,12 1,84 0,16 2,12 1,81 0,10 1,93 42,1

II 1/2 da linha 1,05 1,80 0,18 2,21 1,88 0,17 2,12 1,83 0,10 1,93 39,6

Fim da linha 1,72 0,19 2,14 1,81 0,19 2,21 1,82 0,10 1,93 59,2

--- 1,90 0,13 2,27 1,95 0,11 2,22 1,88 0,04 1,95 67,4

III 1/2 da linha 1,05 1,98 0,19 2,36 2,00 0,15 2,30 1,89 0,07 1,96 66,5

Fim da linha 1,85 0,19 2,31 1,94 0,20 2,58 1,88 0,07 1,98 74,1 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé

Tabela 7 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase) TENSÕES FASE - FASE 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,49 0,16 1,89 1,59 0,17 1,98 1,61 0,17 1,98

I 1/2 da linha 1,05 1,33 0,17 1,81 1,38 0,18 1,93 1,39 0,19 1,94

Fim da linha 1,37 0,18 1,90 1,38 0,19 1,94 1,40 0,20 1,99

--- 1,41 0,14 1,73 1,49 0,14 1,82 1,47 0,15 1,84

II 1/2 da linha 1,05 1,29 0,14 1,69 1,32 0,15 1,76 1,33 0,15 1,80

Fim da linha 1,30 0,14 1,69 1,31 0,15 1,77 1,33 0,15 1,80

--- 1,55 0,20 2,07 1,65 0,19 2,07 1,64 0,21 2,08

III 1/2 da linha 1,05 1,41 0,21 2,04 1,45 0,21 2,07 1,46 0,21 2,07

Fim da linha 1,39 0,19 2,02 1,41 0,19 2,03 1,42 0,22 2,05 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé

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Figura 14 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fi da linha, indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé Situação de maior sobretensão no terminal Jaíba 230 kV Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Jaíba 230 kV

Figura 15 - Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fim da linha, Rede Completa Situação de maior energia nos para-raios Energia dissipada nos para-raios no terminal de Jaíba 230 kV

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As simulações de energização pelo terminal de Jaíba foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa; e

II) indisponibilidade do transformador Jaíba 230/138 kV, 100 MVA.

As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão resultou em 2,08, p.u. para as tensões fase-terra a ¾ e no meio da linha, para a condição sem falta. As tensões fase-fase ao longo da linha resultaram baixas, não superiores a 1,79 p.u. No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e entre fases, a 1,92 p.u. e 1,80 p.u. Com relação à energia dissipada nos para-raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 102 kJ.

Tabela 8 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 1,76 0,15 2,08 1,80 0,14 2,08 1,78 0,10 1,91 102

I 1/2 da linha 1,05 1,56 0,23 2,08 1,61 0,23 2,03 1,62 0,21 1,90 50,20

Fim da linha 1,56 0,18 1,94 1,62 0,18 1,97 1,66 0,16 1,92 58,10

--- 1,79 0,15 2,06 1,80 0,13 2,01 1,78 0,09 1,90 44,80

II 1/2 da linha 1,05 1,63 0,19 2,09 1,66 0,19 2,04 1,66 0,17 1,90 50,60

Fim da linha 1,63 0,16 1,98 1,67 0,15 1,97 1,70 0,13 1,91 58,70

I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138 kV

Tabela 9 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase) TENSÕES FASE - FASE 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,46 0,16 1,76 1,47 0,16 1,78 1,48 0,16 1,79

I 1/2 da linha 1,05 1,32 0,17 1,69 1,33 0,17 1,70 1,34 0,17 1,72

Fim da linha 1,35 0,18 1,69 1,36 0,18 1,72 1,38 0,18 1,74

--- 1,52 0,15 1,79 1,53 0,15 1,79 1,54 0,15 1,80 II 1/2 da linha 1,05 1,40 0,18 1,75 1,41 0,19 1,76 1,41 0,19 1,77 Fim da linha 1,44 0,18 1,76 1,44 0,19 1,78 1,45 0,19 1,80

I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138 kV

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Figura 16 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Com falta no fim da linha, Rede Completa - Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Janaúba 3 230 kV

Figura 17 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - situação de maior energia nos para-raios Energia dissipada nos para-raios no terminal de Janaúba 3 230 kV

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7.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias

As simulações de energização pelo terminal de Pirapora 2 foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa;

II) indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2, 300 MVA; e

III) indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2.

As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão resultou em 2,31 p.u., para as tensões fase-terra a ¾ do comprimento da linha, com falta no 1/2 da linha, rede completa. As tensões fase-fase ao longo da linha foram baixas, não superiores a 1,97 p.u.

No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e, entre fases, a 1,90 p.u. e a 2,01 p.u. Com relação à energia dissipada nos para- raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 138 kJ.

Tabela 10 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 1,75 0,14 2,10 1,84 0,13 2,11 1,79 0,05 1,88 112

I 1/2 da linha 1,05 1,89 0,16 2,31 1,96 0,15 2,31 1,82 0,05 1,89 113

Fim da linha 1,78 0,18 2,19 1,86 0,18 2,28 1,80 0,06 1,88 76

--- 1,74 0,14 2,04 1,82 0,14 2,19 1,78 0,06 1,88 120 II 1/2 da linha 1,05 1,79 0,15 2,16 1,88 0,15 2,18 1,80 0,05 1,88 131 Fim da linha 1,74 0,20 2,13 1,80 0,19 2,30 1,77 0,08 1,88 138

--- 1,76 0,12 2,09 1,84 0,13 2,21 1,80 0,05 1,87 86 III 1/2 da linha 1,05 1,83 0,16 2,18 1,90 0,15 2,30 1,80 0,06 1,88 110 Fim da linha 1,77 0,18 2,27 1,87 0,18 2,29 1,80 0,06 1,90 133 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2

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Tabela 11 –Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 (tensões fase - fase) TENSÕES FASE - FASE 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,53 0,15 1,91 1,51 0,18 1,94 1,56 0,19 1,95

I 1/2 da linha 1,05 1,37 0,15 1,70 1,41 0,17 1,87 1,47 0,17 1,92

Fim da linha 1,34 0,17 1,84 1,38 0,20 1,92 1,41 0,20 1,97

--- 1,42 0,16 1,85 1,45 0,18 1,91 1,49 0,19 1,94 II 1/2 da linha 1,05 1,31 0,17 1,85 1,34 0,18 1,88 1,38 0,19 1,92 Fim da linha 1,32 0,17 1,83 1,34 0,19 1,87 1,36 0,20 1,92

--- 1,45 0,18 1,90 1,50 0,20 1,97 1,55 0,21 2,01 III 1/2 da linha 1,05 1,33 0,18 1,84 1,38 0,19 1,92 1,42 0,22 2,00 Fim da linha 1,32 0,18 1,87 1,36 0,20 1,92 1,39 0,22 2,00 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2

Figura 18 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta em ½ da linha, rede completa Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha

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Figura 19 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 Situação de maior energia dissipadas nos para-raios Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Três Marias 345 kV

Figura 20 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 Situação de maior energia dissipadas nos para-raios Energia nos para-raios no terminal de Três Marias 345 kV

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As simulações de energização pelo terminal de Três Marias foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa;

II) indisponibilidade usina de Três Marias; e

III) indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – Várzea da Palma.

As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão resultou em 2,04 p.u., para as tensões fase-terra a ¾ da linha, com a condição de falta no meio da linha, rede completa. As tensões fase-fase ao longo da linha resultaram baixas, não superiores a 1,69 p.u.

No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e, entre fases, 1,84 p.u. e 1,83 p.u. Com relação a energia dissipada nos para-raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 75 kJ.

Tabela 12 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias (tensões fase - terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 1,58 0,11 1,77 1,67 0,12 2,01 1,72 0,07 1,82 33

I 1/2 da linha 1,05 1,69 0,11 1,99 1,79 0,12 2,04 1,76 0,06 1,84 41

Fim da linha 1,65 0,15 2,01 1,71 0,13 2,02 1,75 0,06 1,84 41

--- 1,55 0,11 1,85 1,63 0,14 2,04 1,70 0,09 1,83 35 II 1/2 da linha 1,05 1,68 0,09 1,87 1,78 0,11 2,02 1,76 0,06 1,84 75 Fim da linha 1,63 0,14 1,96 1,69 0,13 1,98 1,74 0,07 1,84 60

--- 1,58 0,10 1,87 1,66 0,11 1,96 1,70 0,08 1,81 29 III 1/2 da linha 1,05 1,66 0,08 1,84 1,75 0,09 1,98 1,75 0,05 1,84 37 Fim da linha 1,60 0,11 1,83 1,67 0,11 1,91 1,72 0,07 1,82 44 I) Rede Completa II) Indisponibilidade da usina de Três Marias III) Indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – Várzea da Palma

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Tabela 13 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias (tensões fase - fase) TENSÕES FASE - FASE 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,40 0,09 1,66 1,43 0,11 1,69 1,45 0,13 1,83

I 1/2 da linha 1,05 1,30 0,11 1,63 1,33 0,12 1,65 1,36 0,13 1,72

Fim da linha 1,30 0,11 1,60 1,32 0,12 1,68 1,35 0,13 1,73

--- 1,36 0,10 1,64 1,39 0,11 1,67 1,44 0,13 1,79 II 1/2 da linha 1,05 1,30 0,11 1,60 1,32 0,11 1,62 1,36 0,12 1,68 Fim da linha 1,31 0,11 1,59 1,34 0,11 1,63 1,37 0,12 1,70

--- 1,40 0,09 1,63 1,44 0,10 1,68 1,49 0,11 1,77 III 1/2 da linha 1,05 1,34 0,11 1,64 1,38 0,13 1,68 1,42 0,14 1,77 Fim da linha 1,32 0,12 1,57 1,35 0,13 1,67 1,39 0,15 1,76 I) Rede Completa II) Indisponibilidade da usina de Três Marias III) Indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – Várzea da Palma

Figura 21 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, Rede Completa Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha

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Figura 22 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias Situação de maior energia dissipadas nos para-raios Tensões fase-terra no terminal Pirapora 2

Figura 23 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias Situação de maior energia dissipadas nos para-raios Energia nos para-raios no terminal de Pirapora 2

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8 RELIGAMENTO TRIPOLAR

Foram elaboradas manobras de religamento tripolar por ambos os terminais das linhas de transmissão em estudo, considerando-se religamentos com sucesso e sem sucesso, com 1,05 pu no terminal no qual é realizada a manobra.

Em todos os casos que consideram as manobras de religamento tripolar com defeito, a falta é aplicada em diferentes pontos da linha.

8.1 Principais resultados

Para a LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, foram encontradas sobretensões ao longo da linha em torno de 3,0 p.u. (valor máximo 3,02) em condições de curto na linha, assim como sem curto. Para os terminais da linha, o maior valor encontrado foi 2,09 p.u.

Para a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, foram encontradas sobretensões ao longo da linha inferiores a 3,0 p.u. (valor máximo 2,86) em condições de curto na linha, assim como, sem curto. Para os terminais da linha, o maior valor encontrado foi 1,97 p.u. A Tabela 14 sumariza os maiores valores encontrados para as linhas analisadas.

Tabela 14 – Sumário dos principais resultados obtidos na análise de religamento tripolar. (tensões e energia nos para-raios)

Maior tensão fase Maior tensão Maior tensão Maior energia Linha de Terminal do terra registrada nos fase terra entre fases dissipada nos transmissão religamento terminais da linha registrada na registrada para-raios ZnO (pu) linha (pu) (pu) (pu)

LT 230 kV Janaúba 3 2,09 3,02 2,73 253 Janaúba 3 – Jaíba, C1 e Jaíba 2,03 2,55 2,25 137 C2

LT 345 kV Pirapora 2 1,97 2,86 2,48 475 Pirapora 2 –

Três Marias Três Marias 1,94 2,67 2,16 383

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Importante ressaltar que as sobretensões encontradas ao longo da linha forma obtidas sem o recursos de medidas mitigatórias, tais como resistor de pré insersão, de modo que, caso seja necessário reduzi-las nos estudos do Projeto Básico, valores significantemente menores poderão ser obtidos.

Com relação às tensões nos terminais das linhas, os valores encontrados estão compatíveis com os observados em projetos similares, enquanto que a energia dissipada nos para-raios de ZnO resultou muito baixa, mesmo para uma coluna de para-raios.

8.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2

As simulações de religamento tripolar pelo terminal de Janaúba 3 foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa;

II) indisponibilidade do transformador de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300MVA; e

III) indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé.

As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados encontrados. As sobretensões mais elevadas foram encontradas ao longo da linha, com os valores máximos de tensão fase terra e tensão entre fases, respectivamente, iguais a 3,02 p.u. e 2,73 p.u., quando da indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé.

No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e, entre fases, 2,09 p.u. e 2,36 p.u. Com relação a energia dissipada nos para-raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 253 kJ.

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Tabela 15 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 2,05 0,35 2,79 2,14 0,32 2,69 1,93 0,16 2,07 131

1/2 da linha SIM 1,93 0,27 2,49 2,05 0,28 2,59 1,91 0,14 2,06 75

I Fim da linha 1,05 1,93 0,26 2,46 2,06 0,26 2,55 1,92 0,13 2,05 125

1/2 da linha 2,07 0,35 2,83 2,15 0,32 2,80 1,94 0,10 2,08 177 NÃO Fim da linha 2,03 0,33 2,68 2,14 0,36 2,97 1,95 0,09 2,08 136

--- 1,95 0,31 2,61 2,05 0,31 2,59 1,90 0,17 2,07 128 1/2 da linha SIM 1,83 0,25 2,36 1,95 0,28 2,42 1,86 0,18 2,04 111 II Fim da linha 1,05 1,86 0,25 2,35 1,98 0,27 2,44 1,88 0,16 2,04 115

1/2 da linha 2,01 0,34 2,78 2,07 0,34 2,75 1,91 0,14 2,07 169 NÃO Fim da linha 1,92 0,32 2,68 2,00 0,34 2,72 1,90 0,12 2,07 180

--- 2,13 0,36 2,81 2,19 0,35 2,94 1,94 0,17 2,09 157

1/2 da linha SIM 2,08 0,29 2,66 2,14 0,29 2,68 1,95 0,11 2,06 147

III Fim da linha 1,05 2,02 0,28 2,69 2,10 0,29 2,67 1,93 0,13 2,06 145

1/2 da linha 2,23 0,39 3,02 2,27 0,33 2,90 1,98 0,10 2,09 253 NÃO Fim da linha 2,11 0,31 2,83 2,21 0,31 2,93 1,97 0,08 2,09 202 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé

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Tabela 16 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,71 0,30 2,53 1,74 0,32 2,47 1,78 0,32 2,32

1/2 da linha SIM 1,61 0,28 2,25 1,64 0,29 2,26 1,69 0,29 2,27

I Fim da linha 1,05 1,60 0,27 2,29 1,62 0,27 2,35 1,66 0,27 2,29

1/2 da linha 1,50 0,24 2,14 1,52 0,26 2,18 1,55 0,25 2,18 NÃO Fim da linha 1,53 0,24 2,16 1,54 0,24 2,20 1,55 0,24 2,22

--- 1,59 0,24 2,30 1,61 0,26 2,36 1,64 0,26 2,27 1/2 da linha SIM 1,51 0,24 2,19 1,55 0,25 2,21 1,59 0,25 2,22 II Fim da linha 1,05 1,51 0,23 2,12 1,53 0,23 2,08 1,57 0,24 2,18 1/2 da linha 1,44 0,21 1,95 1,46 0,22 2,02 1,48 0,21 2,05 NÃO Fim da linha 1,45 0,22 1,93 1,45 0,21 1,94 1,46 0,21 1,98

--- 1,74 0,32 2,59 1,79 0,34 2,73 1,82 0,31 2,36

1/2 da linha SIM 1,69 0,28 2,35 1,74 0,30 2,51 1,76 0,28 2,30 III Fim da linha 1,05 1,64 0,27 2,29 1,70 0,30 2,46 1,74 0,29 2,30 1/2 da linha 1,60 0,28 2,28 1,62 0,29 2,32 1,63 0,27 2,25 NÃO Fim da linha 1,59 0,26 2,26 1,59 0,27 2,24 1,58 0,29 2,24 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé

Figura 24 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fim da linha, Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé Situação de maior sobretensão no terminal Jaíba 230 kV Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Jaíba 230 kV

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Figura 25 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no ½ da linha, Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé Situação de maior energia nos para-raios, terminal Jaíba 230 kV

As simulações de religamento tripolar, pelo terminal de Jaíba, foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa; e

II) indisponibilidade do transformador Jaíba 230/138 kV.

As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão fase-terra resultou em 2,55 pu, registrado a 1/2 do comprimento da linha, para o religamento sem defeito, rede completa, enquanto para as sobretensões entre fases o maior valor encontrado foi igual a 2,24 pu para a condição sem falta, em diferentes pontos da linha, com indisponibilidade do transformador Jaíba 230/138 kV.

No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e, entre fases, a 2,03 p.u. e 2,25 p.u. Com relação a energia dissipada nos para- raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 137 kJ.

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Tabela 17 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 1,91 0,32 2,55 1,91 0,28 2,44 1,82 0,20 2,03 137

1/2 da linha SIM 1,82 0,35 2,51 1,82 0,33 2,43 1,75 0,26 2,02 92

I Fim da linha 1,05 1,88 0,24 2,36 1,91 0,23 2,35 1,83 0,16 2,00 93

1/2 da linha 1,67 0,41 2,50 1,67 0,39 2,40 1,61 0,33 2,00 107 NÃO Fim da linha 1,79 0,25 2,13 1,83 0,25 2,13 1,79 0,21 1,98 49

--- 1,97 0,30 2,54 1,94 0,26 2,37 1,85 0,19 2,03 99 1/2 da linha SIM 1,97 0,21 2,35 1,95 0,18 2,23 1,88 0,13 2,00 35 II Fim da linha 1,05 1,94 0,21 2,30 1,93 0,19 2,22 1,86 0,14 2,00 115

1/2 da linha 1,95 0,23 2,24 1,92 0,19 2,14 1,86 0,16 1,97 110 NÃO Fim da linha 1,89 0,22 2,19 1,89 0,19 2,16 1,85 0,15 1,98 94 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138

Tabela 18 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,37 0,28 2,16 1,38 0,28 2,20 1,59 0,25 2,21

1/2 da linha SIM 1,30 0,21 1,91 1,32 0,22 1,92 1,52 0,30 2,21

I Fim da linha 1,05 1,32 0,23 1,99 1,33 0,23 1,96 1,54 0,26 2,13

1/2 da linha 0,86 0,23 1,31 0,88 0,24 1,31 1,40 0,28 2,20 NÃO Fim da linha 0,98 0,19 1,37 0,96 0,18 1,27 1,43 0,21 2,06

--- 1,50 0,32 2,24 1,71 0,26 2,24 1,79 0,27 2,25 1/2 da linha SIM 1,39 0,28 2,08 1,40 0,28 2,09 1,60 0,25 2,12 II Fim da linha 1,05 1,38 0,24 1,98 1,38 0,25 2,01 1,59 0,27 2,20 1/2 da linha 0,95 0,18 1,29 0,97 0,18 1,30 1,49 0,21 2,20 NÃO Fim da linha 0,98 0,16 1,35 0,96 0,15 1,27 1,46 0,21 2,17 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138

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Figura 26 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - Situação de maior sobretensão no terminal Jaíba 230 kV

Figura 27 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - Maior energia nos para-raios, terminal Janaúba 3 230 kV

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8.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias

As simulações de religamento tripolar, pelo terminal de Pirapora 2, foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa;

II) indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2; e

III) indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2.

As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão fase-terra resultou em 2,86 pu, registrado a ¾ do comprimento da linha, para o religamento sem sucesso e com defeito no final da linha, com indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2, enquanto para as sobretensões entre fases o maior valor encontrado foi igual a 2,48 pu para a condição sem falta, no meio da linha, com a rede completa.

No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e entre fases, a 1,97 p.u. e 2,19 p.u. Com relação à energia dissipada nos para- raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 475 kJ.

Tabela 19 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 1,99 0,33 2,68 2,07 0,33 2,79 1,83 0,14 1,97 350

1/2 da linha SIM 1,90 0,22 2,41 1,97 0,24 2,52 1,82 0,09 1,94 279

I Fim da linha 1,05 1,91 0,24 2,42 1,98 0,23 2,49 1,83 0,08 1,93 307

1/2 da linha 1,99 0,31 2,71 2,03 0,29 2,67 1,83 0,09 1,95 329 NÃO Fim da linha 1,98 0,36 2,82 2,03 0,36 2,86 1,82 0,08 1,95 430

--- 1,93 0,32 2,60 2,01 0,32 2,83 1,81 0,14 1,95 321 1/2 da linha SIM 1,87 0,22 2,39 1,93 0,24 2,66 1,81 0,09 1,93 311 II Fim da linha 1,05 1,86 0,23 2,48 1,92 0,22 2,43 1,81 0,09 1,94 306 1/2 da linha 1,94 0,30 2,54 1,97 0,28 2,47 1,82 0,10 1,94 388 NÃO Fim da linha 1,93 0,35 2,66 1,96 0,33 2,73 1,81 0,08 1,94 400

--- 1,94 0,33 2,70 2,03 0,33 2,83 1,82 0,15 1,97 346

1/2 da linha SIM 1,94 0,22 2,45 2,01 0,23 2,53 1,84 0,07 1,95 333 III Fim da linha 1,05 1,90 0,24 2,51 1,98 0,24 2,56 1,83 0,08 1,94 293 1/2 da linha 2,04 0,32 2,71 2,06 0,27 2,65 1,84 0,09 1,96 475 NÃO Fim da linha 2,03 0,35 2,83 2,11 0,38 2,86 1,84 0,07 1,95 432 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2

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Tabela 20 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-fase) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,66 0,27 2,48 1,70 0,26 2,33 1,72 0,24 2,19

1/2 da linha SIM 1,57 0,25 2,23 1,62 0,25 2,16 1,66 0,24 2,12

I Fim da linha 1,05 1,58 0,26 2,27 1,62 0,25 2,19 1,67 0,24 2,13

1/2 da linha 1,48 0,24 2,04 1,55 0,25 2,27 1,55 0,25 2,12 NÃO Fim da linha 1,50 0,24 2,03 1,55 0,26 2,15 1,57 0,24 2,06

--- 1,58 0,24 2,42 1,61 0,25 2,30 1,64 0,24 2,17 1/2 da linha SIM 1,56 0,22 2,18 1,62 0,23 2,18 1,59 0,23 2,11 II Fim da linha 1,05 1,56 0,21 2,07 1,62 0,23 2,12 1,59 0,22 2,08 1/2 da linha 1,44 0,22 1,98 1,49 0,24 2,02 1,50 0,23 2,03 NÃO Fim da linha 1,46 0,23 1,96 1,49 0,25 2,07 1,52 0,23 2,05

--- 1,64 0,27 2,47 1,68 0,28 2,44 1,71 0,26 2,19

1/2 da linha SIM 1,62 0,26 2,27 1,66 0,26 2,23 1,69 0,25 2,13 III Fim da linha 1,05 1,57 0,27 2,25 1,61 0,26 2,23 1,67 0,26 2,13 1/2 da linha 1,47 0,24 2,00 1,53 0,27 2,14 1,55 0,25 2,09 NÃO Fim da linha 1,48 0,25 2,00 1,53 0,27 2,24 1,55 0,26 2,11 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2

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Figura 28 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 Religamento sem sucesso, falta no fim da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2 Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha

Figura 29 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2 Situação de maior energia dissipada nos para-raios Tensões fase-terra no terminal de Três Marias 345 kV

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Figura 30 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2 Situação de maior energia dissipada nos para-raios Energia no para-raios no terminal de Três Marias 345 kV

As simulações de religamento tripolar, pelo terminal de Três Marias, foram realizadas considerando as seguintes configurações da rede de transmissão:

I) rede completa;

II) indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2, 300 MVA; e

III) indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2.

As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão fase-terra resultou em 2,67 pu, registrado a ¾ do comprimento da linha, para a religamento sem defeito, com indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2, enquanto para as sobretensões entre fases o maior valor encontrado foi igual a 2,16 pu para a condição sem falta, a ¾ do comprimento da linha, com a rede completa.

No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra e, entre fases, 1,94 p.u. e 2,10 p.u. Com relação a energia dissipada nos para-raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 383 kJ.

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Tabela 21 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-terra e energia nos para-raios) TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS

1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha

Local do Vpré Para- Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu) raios (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)

--- 1,79 0,29 2,56 1,89 0,31 2,61 1,76 0,16 1,94 201

1/2 da linha SIM 1,77 0,15 2,18 1,81 0,18 2,24 1,77 0,08 1,90 257

I Fim da linha 1,05 1,71 0,20 2,36 1,80 0,19 2,48 1,77 0,07 1,90 109

1/2 da linha 1,85 0,19 2,46 1,91 0,22 2,42 1,80 0,09 1,91 261 NÃO Fim da linha 1,79 0,26 2,40 1,85 0,24 2,40 1,79 0,07 1,92 192

--- 1,79 0,28 2,56 1,89 0,31 2,64 1,77 0,15 1,94 272 1/2 da linha SIM 1,75 0,16 2,29 1,81 0,20 2,33 1,76 0,10 1,90 250 II Fim da linha 1,05 1,72 0,19 2,29 1,79 0,17 2,35 1,79 0,06 1,91 115 1/2 da linha 1,81 0,20 2,40 1,87 0,23 2,31 1,78 0,09 1,90 376 NÃO Fim da linha 1,79 0,24 2,42 1,84 0,22 2,38 1,79 0,06 1,92 256

--- 1,83 0,30 2,66 1,91 0,33 2,67 1,77 0,17 1,94 221

1/2 da linha SIM 1,78 0,16 2,20 1,81 0,18 2,29 1,77 0,09 1,90 197 III Fim da linha 1,05 1,72 0,23 2,40 1,79 0,23 2,52 1,77 0,08 1,92 204 1/2 da linha 1,85 0,20 2,38 1,90 0,22 2,53 1,79 0,09 1,92 247 NÃO Fim da linha 1,78 0,30 2,56 1,83 0,27 2,41 1,78 0,08 1,92 383

I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2

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Tabela 22 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-fase)

TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS 1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha Local do Vpré Caso Sucesso Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx defeito (pu)

(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)

--- 1,53 0,20 2,04 1,57 0,22 2,16 1,63 0,24 2,10

1/2 da linha SIM 1,48 0,17 1,92 1,51 0,18 1,97 1,57 0,19 2,03

I Fim da linha 1,05 1,48 0,18 1,92 1,53 0,19 2,03 1,57 0,20 2,04

1/2 da linha 1,43 0,16 1,80 1,46 0,17 1,90 1,51 0,18 1,92 NÃO Fim da linha 1,41 0,17 1,82 1,43 0,17 1,92 1,48 0,19 1,92

--- 1,52 0,18 2,00 1,56 0,19 2,12 1,62 0,21 2,08 1/2 da linha SIM 1,50 0,16 1,90 1,57 0,17 1,93 1,57 0,19 1,99 II Fim da linha 1,05 1,50 0,16 1,90 1,57 0,18 1,97 1,57 0,20 2,01 1/2 da linha 1,39 0,17 1,82 1,43 0,17 1,81 1,46 0,19 1,87 NÃO Fim da linha 1,41 0,16 1,82 1,45 0,17 1,84 1,50 0,18 1,86

--- 1,55 0,19 2,00 1,60 0,21 2,08 1,65 0,22 2,07

1/2 da linha SIM 1,48 0,18 1,92 1,52 0,19 1,95 1,57 0,20 2,00 III Fim da linha 1,05 1,48 0,20 2,09 1,53 0,21 2,08 1,57 0,22 2,06 1/2 da linha 1,45 0,17 1,81 1,47 0,17 1,81 1,51 0,17 1,86 NÃO Fim da linha 1,41 0,21 2,08 1,44 0,21 2,11 1,48 0,22 2,06 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2

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Figura 31 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias Religamento com sucesso, sem falta, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2 Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha

Figura 32 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias Religamento sem sucesso, com falta no fim da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2 Situação de maior energia dissipada nos para-raios Tensões fase-terra no terminal Pirapora 2

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Figura 33 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias Religamento sem sucesso, com falta no fim da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2 Situação de maior energia dissipada nos para-raios Energia nos para-raios no terminal Pirapora 2

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9 REJEIÇÃO DE CARGA

As simulações de rejeição de carga foram realizadas de acordo com os critérios definidos no item 0, por ambos os terminais de cada linha de transmissão analisada.

Na avaliação de sobretensões foram representados os para-raios de óxido de zinco através de suas características máximas enquanto que na avaliação das energias dissipadas, através de suas características mínimas.

9.1 Principais resultados

A energia dissipada nos para-raios de ZnO foi extremamente reduzida em todos os casos simulados de rejeição de carga.

Quanto às sobretensões impostas aos terminais das linhas, os valores encontrados para a linha em 230 kV situam-se dentro de limites usualmente encontrados nesse tipo de manobra, enquanto que para a linha em 345 kV foram bastante reduzidos.

Para as sobretensões aos longo das linhas analisadas, os valores encontrados resultaram consideravelmente inferiores aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessas classes de tensão, em surtos de manobra.

9.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2

Para essa linha de transmissão em circuito duplo a rejeição de carga foi simulada considerando a abertura dos dois circuitos em um dos terminas, em condição sem curto na linha e em condição de curto na linha.

A Tabela 23 apresenta um sumário dos resultados obtidos para as seguintes topologias da rede:

I) rede completa;

II) indisponibilidade de um dos transformadores de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300 MVA para abertura do terminal Jaíba 230 kV e indisponibilidade de um dos transformadores de Jaíba em 230/138 kV, 100 MVA para abertura do Janaúba 3 230 kV.

Para todos os casos pode ser observada a baixa energia dissipada nos para-raios de ZnO, com o maior valor igual a 136 KJ, compatível com apenas uma coluna de para-raios.

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Quanto às sobretensões impostas aos terminais da linha os maiores valores encontrados foram, respectivamente, 2,04 p.u e 2,16 p.u., para tensão entre fase e terra e para tensão entre fases. No que diz respeito a tensão no meio da linha, o maior valor encontrado foi 2,35 p.u., valor consideravelmente inferior aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessa classe de tensão em surtos de manobra.

Tabela 23 – Rejeição dupla na LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2

Fluxo por Energia nos para- Falta Sobretensões Máximas (pu) Condição Local de circuito da raios (kJ) aplicada da Rede Abertura linha Terminal ½ da Terminal Terminal Terminal em tipo (MW) A LT B A B fase-terra 1,98 1,97 1,88 –----- 77 3,6 fase-fase 2,07 1,97 2,00 Terminal 160 A Terminal fase-terra 2,02 2,29 1,93 A 86 10 I (fase C, C1) fase-fase 2,06 1,72 1,83

fase-terra 1,28 1,42 1,53 –-- 0,1 0,1 fase-fase 1,31 1,34 1,38 Terminal 160 B Terminal fase-terra 1,30 1,53 1,77 B 0,1 0,3 (fase C, C1) fase-fase 1,30 1,40 1,42

fase-terra 1,96 2,35 1,94 –----- 136 18 fase-fase 2,16 2,05 1,92 Terminal 160 A Terminal fase-terra 2,04 2,17 1,95 A 130 10,7 (fase C, C1) fase-fase 1,81 1,78 1,99 II

fase-terra 1,41 1,62 1,81 –-- 0,1 0,8 fase-fase 1,47 1,44 1,51 Terminal 160 B Terminal fase-terra 1,24 2,17 1,90 B 0,1 12,3 (fase C, C1) fase-fase 1,31 1,27 1,31

I) Rede completa; II) indisponibilidade de um dos transformadores de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300 MVA para abertura do

terminal B e indisponibilidade de um dos transformadores de Jaíba em 230/138 kV, 100 MVA para abertura do terminal A.

As figuras a seguir ilustram o comportamento da tensão e da energia dissipada nos para-raios de ZnO para a situação simulada em que ocorreu a maior sobretensão no terminal Janaúba 3.

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Figura 34 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da SE Janaúba 3, com falta Situação de maior sobretensão no terminal Janaúba 3 Tensões fase-terra no terminal de Janaúba 3 230 kV

Figura 35 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da SE Janaúba 3, sem falta Situação de maior energia dissipada nos PRs Energia nos para-raios no terminal de Janaúba 3 230 kV

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9.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias

A Tabela 24 apresenta um sumário dos resultados obtidos para as seguintes topologias da rede:

I) rede completa;

II) indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – São Gotardo; e

III) indisponibilidade do transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2.

Tabela 24 – Rejeição de Carga na LT 345 kV Pirapora – Três Marias Energia nos para- Fluxo Falta Sobretensões Máximas (pu) Condição Local de raios (kJ) Linha aplicada da Rede Abertura Terminal ½ da Terminal Terminal Terminal (MW) em tipo A LT B A B fase-terra 1,15 1,12 1,10 –----- 0,035 0,035 fase-fase 1,13 1,12 1,06 Terminal 514 A Terminal fase-terra 1,66 1,38 1,39 A 1,6 0,069 (fase C) fase-fase 1,34 1,33 1,35 I

fase-terra 1,06 1,11 1,16 –-- 0,035 0,035 fase-fase 1,06 1,14 1,20 Terminal 514 B Terminal fase-terra 1,06 1,42 1,67 B 0,025 2,2 (fase A) fase-fase 1,07 1,15 1,20

fase-terra 1,15 1,13 1,09 –----- 0,035 0,036 fase-fase 1,10 1,08 1,05 II Terminal 1700 A Terminal fase-terra 1,45 1,31 1,33 A 1,30 0,068 (fase C) fase-fase 1,29 1,27 1,29

fase-terra 1,09 1,17 1,20 –-- 0,036 0,037 fase-fase 1,07 1,15 1,21 III Terminal 1500 B Terminal fase-terra 1,11 1,44 1,67 B 2,3 0,035 (fase A) fase-fase 1,07 1,15 1,21

I) Rede completa II) Sem a LT 345 kV Três Marias – São Gotardo III) Sem o transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2

Para todos os casos pode ser observada a baixa energia dissipada nos para-raios de ZnO, com o maior valor igual a 2,3 KJ, compatível com apenas uma coluna de para-raios.

Quanto às sobretensões impostas aos terminais da linha, essas resultaram baixas, com os maiores valores encontrados, respectivamente, 1,67 p.u e 1,35 p.u., para tensão entre fase e terra e para tensão entre fases. No no meio da linha, o maior valor encontrado foi 1,44 p.u., valor

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consideravelmente inferior aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessa classe de tensão em surtos de manobra.

A figura a seguir ilustra o comportamento da tensão no terminal de Três Marias para rejeição nesse terminal, com indisponibilidade do transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2, situação simulada em que ocorreu a maior sobretensão no terminal.

Figura 36 – Rejeição da LT 500 kV Pirapora 2 – Três Marias, a partir da SE Três Marias Com falta, sem o transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 Tensão fase-terra no terminal de Três Marias

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10 SUBESTAÇÕES JAÍBA E JANAÚBA 3

10.1 SE Jaíba 230 kV/138kV

Para as duas unidades de transformação em 230 kV/138 kV, 100 MVA, previstas para a SE Jaíba, não foi considerado necessária a elaboração de estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra, na fase de planejamento, como previsto no Relatório R2. São unidades de baixa potência nominal, a serem implantadas em uma nova instalação.

De todo modo, é recomendado que seja indicada para a especificação do leilão que poderá ser necessário a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações, caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem.

10.2 SE Janaúba 3 500kV/230kV

Para as duas unidades de transformação em 500 kV/230 kV, 300 MVA, previstas para a SE Janaúba 3, igualmente não foi considerado necessária a elaboração de estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra, na fase de planejamento, como previsto no Relatório R2.

É de se considerar as características das linhas de transmissão conectadas a essa subestação, o sistema em 500 kV bastante malhado no ponto de conexão, o nível de curto-circuito, além da potência nominal de 300 MVA de transformação, unidade usualmente implantada na Rede Básica, sem dificuldades relevantes.

Entretanto, é importante que que seja indicada para a especificação do leilão, que poderá ser necessário a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações, caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem, inclusive por interferência com demais elementos do sistema existente, sobretudo transformadores.

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11 REFERÊNCIAS

[1] Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais, Relatório R1, no EPE-DEE-RE-031/2017_rev0, junho 2017.

[2] Balossi , A,;Malaguti, M,;Ostano, P, Laboratory full-scale tests for determination of the secondary arc extinction time in high-speed reclosing, IEEE Summer Power Meeting, New Orleans, July 10-15, 1966.

[3] Salari, J. C.; Silva Filho, J., I.; Dart, F., C..O Sistema computacional ELEKTRA - Integração de modelos matemáticos para o dimensionamento otimizado de linhas de transmissão com feixes convencionais e não convencionais, X SEPOPE, Florianópolis, Brasil, maio 2006.

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ANEXO A: DADOS DA REDE REPRESENTADA

A.1 Linhas de Transmissão

Tabela A.1.1 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 500kV Seq. Positiva Seq. Zero N BARRA BARRA N BARRA Comprimento BARRA DE Circuito DE PARA PARA LT (km) R+ X+ B+ R0 X0 B0 (Ω/km) (Ω/km) (μS/km) (Ω/km) (Ω/km) (μS/km) Pirapora 2 1525 Arinos 2 39813 1 213 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Pirapora 2 1525 Luziânia 4300 1 346,1 0,0170 0,2580 6,2200 0,3320 1,3440 3,1100 Pirapora 2 1525 Paracatu 4 1523 1 244,2 0,0250 0,3720 4,8540 0,3520 1,3650 2,4270 Paracatu 4 1523 Luziânia 4300 1 110,8 0,0200 0,3000 6,4170 0,3280 1,4030 3,2080 Presidente Pirapora 2 1525 26465 1 177 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Juscelino Presidente Pirapora 2 1525 26465 2 177 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Juscelino Pirapora 2 1525 Janaúba 3 38900 1 237 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Presidente Janaúba 3 38900 26465 1 337 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Juscelino Presidente Janaúba 3 38900 26465 2 330 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Juscelino Janaúba 3 38900 Igaporã 3 11594 1 245 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Janaúba 3 38900 Igaporã 3 11594 2 245 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 Bom Jesus Janaúba 3 38900 585 1 299 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544 da Lapa Bom Jesus Igaporã 3 11594 585 1 127,7 0,0370 0,5130 7,5722 0,7174 2,7435 4,5433 da Lapa Bom Jesus Igaporã 3 11594 585 2 127,7 0,0196 0,3261 7,5722 0,4435 1,7500 4,5433 da Lapa

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Tabela A.1.2 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 345kV N Seq. Positiva Seq. Zero N BARRA BARRA Comprimento BARRA DE BARRA Circuito DE PARA LT (km) R+ X+ B+ R0 X0 B0 PARA (Ω/km) (Ω/km) (μS/km) (Ω/km) (Ω/km) (μS/km) Montes Pirapora 2 1524 1493 1 170 0,03588 0,3741 4,3693 0,36158 1,4226 2,9141 Claros 2 Várzea da Pirapora 2 1524 1519 1 35 0,03595 0,37789 4,33198 0,36342 1,41642 2,88810 Palma Montes 1493 Irapé 1510 1 140 0,03629 0,3581 4,61825 0,38164 1,4631 2,72571 Claros 2 Montes Várzea da 1493 1519 1 149,5 0,03621 0,37447 4,40010 0,35377 1,42129 2,81126 Claros 2 Palma Várzea da Três Marias 1515 1519 1 96,3 Palma 0,03763 0,37600 4,40720 0,39913 1,39841 2,85696 Sete Lagoas Três Marias 1515 1505 1 176,72 4 0,04163 0,38023 4,43350 0,49443 1,38089 3,33013 Três Marias 1515 São Gotardo 1502 1 166 0,03619 0,38083 4,35855 0,36138 1,43087 2,85780 Sete Lagoas Presidente 1505 26470 1 101 0,041 0,351 4,3610 0,494 1,45 2,1810 4 Juscelino Sete Lagoas Presidente 1505 26470 2 101 0,041 0,351 4,3610 0,494 1,45 2,1810 4 Juscelino Sete Lagoas 1505 Neves 1496 1 49,13 4 0,04142 0,38025 4,43116 0,49079 1,38827 3,34711 Sete Lagoas 1505 Betim 26454 1 47 0,039 0,335 4,1510 0,473 1,384 2,0750 4 Pirapora 2 1524 Três Marias 1515 1 108 0,02957 0,3771 4,4137 0,35197 1,5033 2,9144 Neves 1496 Betim 26454 1 18 0,036 0,31 3,8270 0,414 1,514 1,9140

Tabela A.1.3 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 230kV Seq. Positiva Seq. Zero BARRA N BARRA BARRA N BARRA Comprimento Circuito DE DE PARA PARA LT (km) R+ X+ B+ R0 X0 B0 (Ω/km) (Ω/km) (μS/km) (Ω/km (Ω/km) (μS/km) Janaúba 1708 Irapé 1521 1 135 0,0404 0,3272 5,0704 0,2568 1,1009 3,0422 3 Irapé 1521 Araçuaí 1522 1 61 0,1353 0,6296 3,9171 0,3512 1,6971 2,3502 Irapé 1521 Araçuaí 1522 2 61 0,0538 0,2706 2,7184 0,2494 0,8972 1,631 Jaíba 38971 Janaúba 3 1708 1 95 0,04095 0,3188 5,21619 0,37046 1,6334 2,68801 Jaíba 38971 Janaúba 3 1708 2 95 0,04095 0,3188 5,21619 0,37046 1,6334 2,68801

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Tabela A.1.4 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 138kV Seq. Positiva Seq. Zero N N BARRA BARRA Comprimento BARRA DE BARRA Circuito DE PARA LT (km) R+ X+ B+ R0 X0 B0 PARA (Ω/km) (Ω/km) (μS/km) (Ω/km) (Ω/km) (μS/km)

Jaíba 38972 Manga 5 1815 1 17,3 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060 Jaíba 38972 Manga 3 1814 1 12,43 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060 Manga 5 1815 Manga 6 1815 1 18,8 0,19144 0,49273 3,34457 0,48801 1,89295 2,11503 Manga 3 1814 Janaúba 38972 1 74,35 0,19085 0,50109 3,27680 0,47676 1,87194 2,01599 Janaúba 3 1809 FSA 1806 1 59,19 0,18140 0,44920 2,94270 0,44900 1,68420 1,76560 Montes FSA 1806 1817 1 63,4 0,19000 0,48400 3,39990 0,47000 1,81440 2,04000 Claros 3 Janaúba 3 1809 Janaúba 38972 1 12,41 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060

1516 Varzea da 1516 1 0,15228 0,39983 2,61462 0,38042 1,49365 1,60859 Três Marias Palma 93,18

Varzea da 1516 1824 1 0,40542 1,06445 6,96086 1,01278 3,97653 4,28254 Palma Pirapora 2 35 Manga 5 1815 Manga 3 1814 1 29,23 0,19129 0,49245 3,33410 0,4814 1,8941 1,97199

Tabela A.1.5 – Compensação reativa das linhas em 500kV Seq. Positiva Seq. Zero N N BARRA BARRA Comprimento BARRA DE BARRA Circuito DE PARA LT (km) R+ X+ B+ R0 X0 B0 PARA (Ω/km) (Ω/km) (μS/km) (Ω/km) (Ω/km) (μS/km)

Jaíba 38972 Manga 5 1815 1 17,3 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060 Jaíba 38972 Manga 3 1814 1 12,43 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060 Manga 5 1815 Manga 6 1815 1 18,8 0,19144 0,49273 3,34457 0,48801 1,89295 2,11503 Manga 3 1814 Janaúba 38972 1 74,35 0,19085 0,50109 3,27680 0,47676 1,87194 2,01599 Janaúba 3 1809 FSA 1806 1 59,19 0,18140 0,44920 2,94270 0,44900 1,68420 1,76560 Montes FSA 1806 1817 1 63,4 0,19000 0,48400 3,39990 0,47000 1,81440 2,04000 Claros 3 Janaúba 3 1809 Janaúba 38972 1 12,41 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060

1516 Varzea da 1516 1 0,15228 0,39983 2,61462 0,38042 1,49365 1,60859 Três Marias Palma 93,18

Varzea da 1516 1824 1 0,40542 1,06445 6,96086 1,01278 3,97653 4,28254 Palma Pirapora 2 35 Manga 5 1815 Manga 3 1814 1 29,23 0,19129 0,49245 3,33410 0,4814 1,8941 1,97199

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A.2 Transformadores

Tabela A.2.1 – Parâmetros dos autotransformadores e transformadores Dados de Reatância por S Transformadores Subestação Unidade Relação Ligação (MVA) Xp(Ω) Xs(Ω) Xt(Ω) Sete Lagoas 4 375 T1 345/138/13,8 YYD 35,708 -1,143 0,428 Sete Lagoas 4 375 T2 345/138/13,8 YYD 35,708 -1,143 0,428 São Gotardo 2 - Auto 300 T1 345/138/13,8 YYD 29,613 -0,341 0,715 transformador São Gotardo 2- Defasador 300 T1 138/138/13,8 YYD 1,238 1,238 0 São Gotardo 2 400 T1 500/345/13,8 YYD 82,280 -3,450 0,410 São Gotardo 2 400 T2 500/345/13,8 YYD 80,460 -3,630 0,410 Pirapora 2 300 T1 345/138/13,8 YYD 58,320 -0,724 0,860 Pirapora 2 300 T2 345/138/13,8 YYD 58,320 -0,724 0,860 Pirapora 2 1050 T1 500/345/13,8 YYD 30,933 0,001 0,007 Pirapora 2 1050 T2 500/345/13,8 YYD 30,933 0,001 0,007 Presidente Juscelino 1200 T1 500/345/13,8 YYD 37,5 -4,761 0,28566 Várzea da Palma 150 T1 345/138/13,8 YYD 53,090 0,686 0,574 Várzea da Palma 150 T2 345/138/13,8 YYD 53,090 0,686 0,574 Várzea da Palma 150 T3 345/138/13,8 YYD 59,750 0,038 0,563 Montes Claros 2 150 T1 345/138/13,8 YYD 59,870 0,057 0,570 Montes Claros 2 150 T2 345/138/13,8 YYD 60,346 0,057 0,569 Montes Claros 2 150 T3 345/138/13,8 YYD 52,490 0,590 0,562 Irapé 225 T1 345/230/13,8 YYD 69,631 -2,910 1,067 Irapé 225 T2 345/230/13,8 YYD 69,631 -2,910 1,067 Irapé 360 Usina 345/138 YD 69,631 -2,91 Janaúba 3 225 T1 230/138/13,8 YYD 22,852 -0,609 0,496 Janaúba 3 300 T1 500/230/13,8 YYD 108,000 -1,693 0,686 Janaúba 3 300 T2 500/230/13,8 YYD 108,000 -1,693 0,686 Janaúba 3 350 Síncrono 500/13,8 YY 20,813 0,048 Três Marias 150 T11 300/138/13,8 YYD 101,250 -7,140 0,860 Três Marias 150 T12 300/138/13,8 YYD 101,250 -7,140 0,860 Três Marias 388 Usina 300/13,8 YY -24,03 1,028 Três Marias 427 T10 362/303/13,8 YYD 43,500 -19,920 1,530 Três Marias 427 T15 362/303/13,8 YYD 43,500 -19,920 1,530 Jaíba 100 T1 230/138/13,8 YYD 76,123 -4,550 2,285 Jaíba 100 T2 230/138/13,8 YYD 76,123 -4,550 2,285 UTE São Judas 32 UTE 138/13,8 YY 30,47 0,3047

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A.3 Pára-raios ZnO

Tabela A.3.1 – Curva de descarga 30x60 µs e capacidades de dissipação do para-raios de 276 kV nominal Corrente Tensão (A) (V) 1 536000 10 540380 100 562500 500 588460 1000 607000 2000 627000

Tabela A.3.2 – Curva de descarga 30x60 µs e capacidades de dissipação do para-raios de 192kV nominal

Corrente Tensão (A) (V) 1 319700 10 338100 250 368000 500 377200 1000 391000 2000 404800

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A.4 Equivalentes Tabela A.4.1 – Parâmetros elétricos dos equivalentes próprios TENSÃO(kV) BARRA N BARRA TIPO R1(Ω) X1(Ω) R0(Ω) X0(Ω) 138 São Gotardo 4741 GERADOR 16,497436 56,705414 39,794342 155,74183 138 Várzea da Palma 1831 GERADOR 870,08227 2216,4359 1874,958 5259,5529 138 Sete Lagoas 4 1582 GERADOR 13,527525 69,626768 35,484685 143,57652 138 Pirapora 2 1824 GERADOR 43,384136 264,74969 132,09871 469,07276 138 Montes Claros 1817 SHUNT 19043,981 19043,981 134,56681 -51,03792 - 138 Manga 5 1815 SHUNT 19043,981 19043,981 12,987818 763,89293 138 Janaúba 3 1809 GERADOR 2868,7882 3329,6339 674,99554 1769,778 138 Sete Lagoas 4 1582 GERADOR 16,844228 57,726173 19,689592 71,416904 230 Araçuaí 1522 GERADOR 210,70599 500,25943 0,2185828 47,266679 345 Betim 26454 GERADOR 5,6822535 53,61005 3,2872325 30,377561 345 Neves 1496 GERADOR 1,3989008 44,293964 0,5908401 14,419879 500 Arinos 39813 GERADOR 0,1065375 270,875 14,4745 192,77 500 Presidente Juscelino 26465 GERADOR 5,653 127,9025 21,9465 129,4725 500 Igaporã 11594 GERADOR 4,679 79,11 1,9875 33,9025 500 Luziânia 4300 GERADOR 2,3305 23,9865 0,02025 2,38225 500 Paracatu 4 1523 GERADOR 5,48225 93,7475 5,797 94,51 500 São Gotardo 1503 GERADOR 2,01925 38,68 12,95025 62,795 500 Bom Jesus da Lapa 585 GERADOR 2,5715 65,455 0,0001 0,249

Tabela A.4.2 – Parâmetros elétricos dos equivalentes mútuos N BARRA N BARRA DE(kV) DE BARRA DE PARA(kV) PARA BARRA PARA TIPO R1(Ω) X1(Ω) R0(Ω) X0 (Ω) 138 1824 Pirapora 2 138 1582 Sete Lagoas 4 Linha 30,8894 83,228 73,4127 295,963 Várzea da 138 1824 Pirapora 2 138 1831 Palma Linha 12,0931 21,6016 23,1327 74,0621 Montes 138 1817 Claros 138 1824 Pirapora 2 Linha 29,402 77,0273 91,9254 327,766 Montes Várzea da 138 1817 Claros 138 1831 Palma Linha 44,6791 76,8749 84,7648 268,844 138 1815 Manga 5 138 1817 Montes Claros Linha 54,5173 133,179 123,017 502,4 Sete Presidente 138 1582 Lagoas 4 500 26465 Juscelino Transformador 23,6146 77,2291 1180,06 2008 230 1522 Araçuaí 138 1809 Janaúba 3 Transformador 95,1407 328,985 400,823 1726,81 Presidente 345 26454 Betim 500 26465 Juscelino Transformador 28,9659 240,942 3866,53 6509,48 345 1496 Neves 500 1503 São Gotardo Transformador 1,43889 52,0461 76,0855 266,735 345 1496 Neves 138 1582 Sete Lagoas 4 Transformador 58,9233 234,848 139,152 874,262 Presidente 345 1496 Neves 500 26465 Juscelino Transformador 1,57184 66,3588 139,652 411,184 500 4300 Luziânia 500 39813 Arinos Linha 13,9588 110,25 320,475 930,9 500 1523 Paracatu 4 138 1582 Sete Lagoas 4 Transformador 2358,3 2580,25 13923 19410,3 500 1523 Paracatu 4 138 4741 São Gotardo Transformador 1383,7 4228 9177,5 38462,8 São 500 1503 Gotardo 500 1523 Paracatu 4 Linha 19,7533 240,97 1588,43 3615,25 São 500 1503 Gotardo 138 1582 Sete Lagoas 4 Transformador 264,65 850,25 10020 18425,8

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N BARRA N BARRA DE(kV) DE BARRA DE PARA(kV) PARA BARRA PARA TIPO R1(Ω) X1(Ω) R0(Ω) X0(Ω) São Presidente 500 1503 Gotardo 500 26465 Juscelino Linha 16,9208 255,575 6214,75 7886,5 Bom Jesus 500 585 da Lapa 500 4300 Luziânia Linha 11,7333 79,805 965,475 1960,43 Bom Jesus 500 585 da Lapa 500 39813 Arinos Linha 7,1885 172,758 371,1 1182,35

A.5 Barras Tabela A.5.1 – Compensação reativa de barra NÚMERO DE UNIDADES EM TENSÃO(kV) N BARRA NOME DA BARRA Q (Mvar) UNIDADES OPERAÇÃO 138 1814 Manga 3 1 1 3 138 1582 Sete Lagoas 4 1 0 24,5 138 1809 Janaúbas 3 1 1 5,4 230 1521 Irapé 2 1 -40 345 1524 Pirapora 2 2 2 -80 345 1502 São Gotardo 2 0 150 345 1496 Neves 1 0 200 345 1493 Montes Claros 1 1 -50 500 4300 Luziânia 2 2 -136 500 1503 São Gotardo 2 2 -91 500 585 Bom Jesus da Lapa 3 3 -150 500 11594 Igaporã 3 4 4 -150 500 26465 Presidente Juscelino 2 2 -150 500 39813 Arinos 2 2 2 -150 500 38900 Janaúba 3 3 3 -200

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ANEXO B: ENTRADAS DE DADOS DO PROGRAMA ATP

ENTRADA DE DADOS COM CONFIGURAÇÃO COMPLETA

BEGIN NEW DATA CASE C ------C Generated by ATPDRAW dezembro, segunda-feira 18, 2017 C A Bonneville Power Administration program C by H. K. Høidalen at SEfAS/NTNU - NORWAY 1994-2009 C ------BEGIN PEAK VALUE SEARCH POWER FREQUENCY 60. C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt > 2.5E-5 .3 60. 60. 500 1 1 1 1 0 0 1 0 C 1 2 3 4 5 6 7 8 C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890 /BRANCH C < n1 >< n2 >< R >< L >< C > C < n1 >< n2 >< R >< A >< B ><><>0 X0001A 1.131 0 X0001B 1.131 0 X0001C 1.131 0 C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Arinos 500 kV- ARNS C Luziânia 500 kV - LZNS C Paracatu 4 500 kV - PRC4S C Presidente Juscelino 500 kV - PRJS C Janaúba 3 500 kV - JNB3S C Igaporã 500 kV - IGPS C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLS C São Gotardo 500 kV- SGTS C Pirapora 2 345 kV - PRP2Q C Três Marias 345 kV - TRMQ C Váreza da Palma 345 kV - VRPQ C Montes Claros - MTCQ C Irapé 345 kV - IRPQ C São Gotardo 345 kV - SGTQ C Sete Lagoas 4 345 kV - STL4Q C Neves 345 kV - NVSQ C Betim 345 kV - BTMQ C Presidente Juscelino 345 kV - PRJQ C Janaúba 3 - 230kV - JNB3O C Jaíba 230 kV - JBAO C Irapé 230 kV - IRPO C Pirapora 2 138 kV - PRP2M C Montes Claros 138 kV - MTCM C Janaúba 3 138 kV - JNB3M C Manga 3 138 kV - MNG3M C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4M C São Gotardo 138 kV -SGTM C Três Marias C Irapé C Trafo 1 Pirapora 2 500/345 TRANSFORMER 2.17071191.2X0002A 1.E6 0 2.17070122 1191.22352 13.3701581 1245.37005 28.9798315 1299.51657 159.168975 1407.80962 555.343016 1581.07849 9999 1PRP2SA .773230.933 289. 2PRP2QA .0001 .0001 199.2 3X0003AX0003B .0074 .0067 13.8

75 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

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TRANSFORMER X0002A X0002B 0 1PRP2SB 2PRP2QB 3X0003BX0003C TRANSFORMER X0002A X0002C 0 1PRP2SC 2PRP2QC 3X0003CX0003A C Trafo 2 São Gotardo 2 - 500/345 - 400 MVA TRANSFORMER .7141191.2X0004A 1.E6 0 0.714 1191.2 2.079 1299.5 6.144 1407.8 24.294 1516.1 56.141 1624.4 109.002 1732.7 9999 1SGTSA 1.875 75. 289. 2SGTQA .0001 .001 199.2 3X0005AX0005B .00328 .13 13.8 TRANSFORMER X0004A X0004B 0 1SGTSB 2SGTQB 3X0005BX0005C TRANSFORMER X0004A X0004C 0 1SGTSC 2SGTQC 3X0005CX0005A C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C LT 500 kV Luziânia - Pirapora 2 -1LZNSA PRP2SA .00033.00134.003113.46E5 0 0 0 -2LZNSB PRP2SB 1.6E-5.00026.006223.46E5 0 0 0 -3LZNSC PRP2SC 0 C LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2 -1PRC4SAPRP2SA .00035.00136.002432.44E5 0 0 0 -2PRC4SBPRP2SB 2.6E-5.00037.004852.44E5 0 0 0 -3PRC4SCPRP2SC 0 C Arinos 500 kV- ARNS C LT 500 kV Arinos 2 - Pirapora 2 -1ARNSA PRP2SA .00032 .0014.003252.13E5 0 0 0 -2ARNSB PRP2SB 1.4E-5.00019.008662.13E5 0 0 0 -3ARNSC PRP2SC 0 C Luziânia 500 kV - LZNS C Paracatu 4 500 kV - PRC4S X0003A 1.131 0 X0003B 1.131 0 X0003C 1.131 0 C Pirapora 2 345 kV - PRP2Q C Pirapora 2 138 kV - PRP2M C LT 345 kV Pirapora 2 - Três Marias -1TRMQA PRP2QA .00035 .0015.002911.08E5 0 0 0 -2TRMQB PRP2QB 3.E-5.00038.004411.08E5 0 0 0 -3TRMQC PRP2QC 0 C Reator de Linha - 91 MVAr- LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2 PRC4SA 9.162747.3 0 PRC4SB 9.162747.3 0 PRC4SC 9.162747.3 0 C Reator de Linha - 91 MVAr- LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2 PRP2SA 9.162747.3 0 PRP2SB 9.162747.3 0 PRP2SC 9.162747.3 0 C Reator de Linha - 200 MVAr- LT 500 kV Luziânia - Pirapora 2 LZNSA 4.17 1250. 0 LZNSB 4.17 1250. 0 LZNSC 4.17 1250. 0 C Reator de Linha - 200 MVAr- LT 500 kV Luziânia - Pirapora 2 PRP2SA 4.17 1250. 0 PRP2SB 4.17 1250. 0 PRP2SC 4.17 1250. 0 C Reator de Linha - 150 MVAr- LT 500 kV Arinos 2 - Pirapora 2 ARNSA 5.561666.7 0 ARNSB 5.561666.7 0 ARNSC 5.561666.7 0 C Reator de Linha - 150 MVAr- LT 500 kV Arinos 2 - Pirapora 2 PRP2SA 5.561666.7 0 PRP2SB 5.561666.7 0 PRP2SC 5.561666.7 0 C LT 345 kV Várzea da Palma - Pirapora 2

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-1PRP2QAVRPQA .00036.00142.00289 3.5E4 0 0 0 -2PRP2QBVRPQB 3.6E-5.00038.00433 3.5E4 0 0 0 -3PRP2QCVRPQC 0 C Presidente Juscelino 345 kV - PRJQ C LT 345 kV Várzea da Palma - Montes Claros -1VRPQA MTCQA .00035.00142.00281 1.5E5 0 0 0 -2VRPQB MTCQB 3.6E-5.00037 .0044 1.5E5 0 0 0 -3VRPQC MTCQC 0 C LT 345 kV Irapé - Montes Claros -1MTCQA IRPQA .00038.00146.002731.39E5 0 0 0 -2MTCQB IRPQB 3.6E-5.00036.004621.39E5 0 0 0 -3MTCQC IRPQC 0 C Váreza da Palma 345 kV - VRPQ C Montes Claros - MTCQ C Irapé 345 kV - IRPQ C Três Marias 345 kV - TRMQ C Montes Claros 138 kV - MTCM C Irapé 230 kV - IRPO C São Gotardo 345 kV - SGTQ C LT 345 kV São Gotardo 2 - Três Marias -1TRMQA SGTQA .00036.00143.002861.66E5 0 0 0 -2TRMQB SGTQB 3.6E-5.00038.004361.66E5 0 0 0 -3TRMQC SGTQC 0 C Trafo 2 São Gotardo 2 - 500/345 - 400 MVA TRANSFORMER .7141191.2X0006A 1.E6 0 0.714 1191.2 2.079 1299.5 6.144 1407.8 24.294 1516.1 56.141 1624.4 109.002 1732.7 9999 1SGTSA 1.875 75. 289. 2SGTQA .0001 .001 199.2 3X0007AX0007B .00328 .13 13.8 TRANSFORMER X0006A X0006B 0 1SGTSB 2SGTQB 3X0007BX0007C TRANSFORMER X0006A X0006C 0 1SGTSC 2SGTQC 3X0007CX0007A C Trafo 2 São Gotardo 2 - 345/138- 300 MVA TRANSFORMER 3.54271294.2X0008A 1.E6 0 3.5427348 1294.2047045 6.0960430556 1358.9149397 12.835161757 1423.6251749 33.319319218 1488.3354101 9999 1SGTQA .7403329.613 199.2 2SGTMA .0001 -.34179.674 3X0009AX0009B .01787 .715 13.8 TRANSFORMER X0008A X0008B 0 1SGTQB 2SGTMB 3X0009BX0009C TRANSFORMER X0008A X0008C 0 1SGTQC 2SGTMC 3X0009CX0009A C São Gotardo 500 kV- SGTS C Trafo 1 Sete Lagoas 4 - 345/138- 375 MVA TRANSFORMER .94045896.65X0010A 1.E6 0 0.94045201898 896.65202875 5.2752390581 986.31453068 11.994374741 1031.1502832 22.159042288 1075.9815342 72.48999717 1120.8127851 176.34216037 1165.6485377 280.41300015 1210.4797887 296.26937309 1228.4140897 380.06446038 1255.3110396 9999 1STL4QA .8927 28.57 199.2 2STL4MA .001 .00179.674 3X0001AX0001B .01071 .13 13.8 TRANSFORMER X0010A X0010B 0

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1STL4QB 2STL4MB 3X0001BX0001C TRANSFORMER X0010A X0010C 0 1STL4QC 2STL4MC 3X0001CX0001A C São Gotardo 138 kV -SGTM C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Três Marias -1TRMQA STL4QA .00049.00138.003331.77E5 0 0 0 -2TRMQB STL4QB 4.2E-5.00038.004431.77E5 0 0 0 -3TRMQC STL4QC 0 C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Neves -1STL4QANVSQA .00049.00139.0033549130. 0 0 0 -2STL4QBNVSQB 4.1E-5.00038.0044349130. 0 0 0 -3STL4QCNVSQC 0 C LT 345 kV Neves - Betim -1NVSQA BTMQA .00041.00151.00191 1.8E4 0 0 0 -2NVSQB BTMQB 3.6E-5.00031.00383 1.8E4 0 0 0 -3NVSQC BTMQC 0 C Sete Lagoas 4 345 kV - STL4Q C Neves 345 kV - NVSQ C Betim 345 kV - BTMQ X0011A 1.131 0 X0011B 1.131 0 X0011C 1.131 0 C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4M C Trafo 1 Sete Lagoas 4 - 345/138- 375 MVA TRANSFORMER .94045896.65X0012A 1.E6 0 0.94045201898 896.65202875 5.2752390581 986.31453068 11.994374741 1031.1502832 22.159042288 1075.9815342 72.48999717 1120.8127851 176.34216037 1165.6485377 280.41300015 1210.4797887 296.26937309 1228.4140897 380.06446038 1255.3110396 9999 1STL4QA .8927 28.57 199.2 2STL4MA .001 .00179.674 3X0011AX0011B .01071 .13 13.8 TRANSFORMER X0012A X0012B 0 1STL4QB 2STL4MB 3X0011BX0011C TRANSFORMER X0012A X0012C 0 1STL4QC 2STL4MC 3X0011CX0011A C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Presidente Juscelino C1 -1STL4QAPRJQA .00049.00145.002181.01E5 0 0 0 -2STL4QBPRJQB 4.1E-5.00035.004361.01E5 0 0 0 -3STL4QCPRJQC 0 C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Presidente Juscelino C2 -1STL4QAPRJQA .00049.00145.002181.01E5 0 0 0 -2STL4QBPRJQB 4.1E-5.00035.004361.01E5 0 0 0 -3STL4QCPRJQC 0 C Trafo 1 Presidente Juscelino 500/345 - 1200 MVA - Típ TRANSFORMER 3.8273234.46X0013A 1.E6 0 3.8273515825 234.457374 5.9702430638 468.914748 9.5065365713 937.829496 12.892379709 1406.744244 20.508884346 1641.201618 52.769462323 1875.658992 136.64340562 1992.887679 994.56206446 2168.7307095 7984.140006 2344.57374 34819.227176 2461.802427 9999 1PRJSA .68 27.25 289. 2PRJQA .00025 .001 199.2 3X0014AX0014B .0022 .0876 13.8 TRANSFORMER X0013A X0013B 0 1PRJSB 2PRJQB 3X0014BX0014C

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TRANSFORMER X0013A X0013C 0 1PRJSC 2PRJQC 3X0014CX0014A C LT 500 kV Presidente Juscelino - Janaúba C2 -1JNB3SAPRJSA .00032 .0014.00325 3.3E5 0 0 0 -2JNB3SBPRJSB 1.4E-5.00019.00866 3.3E5 0 0 0 -3JNB3SCPRJSC 0 C LT 500 kV Presidente Juscelino - Janaúba C1 -1JNB3SAPRJSA .00032 .0014.003253.37E5 0 0 0 -2JNB3SBPRJSB 1.4E-5.00019.008663.37E5 0 0 0 -3JNB3SCPRJSC 0 C LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C2 -1PRP2SAPRJSA .0003.00106.003581.77E5 0 0 0 -2PRP2SBPRJSB 1.8E-5.00027.005971.77E5 0 0 0 -3PRP2SCPRJSC 0 C Presidente Juscelino 500 kV - PRJS C Janaúba 3 500 kV - JNB3S C Trafo 1 Várzea da Palma - 345/138- 150 MVA TRANSFORMER .953672.54X0015A 1.E6 0 0.266 672.54 0.272 709.9 0.288 747.26 0.467 784.63 0.953 821.99 9999 1VRPQA .001 53.09 199.2 2VRPMA .001 .68679.674 3X0016AX0016B .001 .574 13.8 TRANSFORMER X0015A X0015B 0 1VRPQB 2VRPMB 3X0016BX0016C TRANSFORMER X0015A X0015C 0 1VRPQC 2VRPMC 3X0016CX0016A C Trafo 1 Várzea da Palma - 345/138- 150 MVA TRANSFORMER .327672.54X0017A 1.E6 0 0.327 672.54 0.76 747.26 1.12 784.63 1.68 821.99 9999 1VRPQA .001 53.09 199.2 2VRPMA .001 .68679.674 3X0018AX0018B .001 .574 13.8 TRANSFORMER X0017A X0017B 0 1VRPQB 2VRPMB 3X0018BX0018C TRANSFORMER X0017A X0017C 0 1VRPQC 2VRPMC 3X0018CX0018A C Trafo 3 Várzea da Palma - 345/138- 150 MVA TRANSFORMER .327672.54X0019A 1.E6 0 0.327 672.54 0.76 747.26 1.12 784.63 1.68 821.99 9999 1VRPQA .001 59.75 199.2 2VRPMA .001 .03879.674 3X0020AX0020B .001 .563 13.8 TRANSFORMER X0019A X0019B 0 1VRPQB 2VRPMB 3X0020BX0020C TRANSFORMER X0019A X0019C 0 1VRPQC 2VRPMC 3X0020CX0020A C Váreza da Palma 138 kV - VRPM C Váreza da Palma 138 kV - VRPM C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C1 PRJSA 3.551063.8 0 PRJSB 3.551063.8 0

79 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

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PRJSC 3.551063.8 0 C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C2 PRJSA 3.551063.8 0 PRJSB 3.551063.8 0 PRJSC 3.551063.8 0 C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C1 JNB3SA 3.551063.8 0 JNB3SB 3.551063.8 0 JNB3SC 3.551063.8 0 C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C2 JNB3SA 3.551063.8 0 JNB3SB 3.551063.8 0 JNB3SC 3.551063.8 0 C LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C1 -1PRP2SAPRJSA .0003.00106.003581.77E5 0 0 0 -2PRP2SBPRJSB 1.8E-5.00027.005971.77E5 0 0 0 -3PRP2SCPRJSC 0 C LT 230 kV Irapé - Araçuaí C2 -1IRPOA ARCOA .00025 .0009.00163 6.1E4 0 0 0 -2IRPOB ARCOB 5.4E-5.00027.00272 6.1E4 0 0 0 -3IRPOC ARCOC 0 C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C2 PRP2SA 8.33 2500. 0 PRP2SB 8.33 2500. 0 PRP2SC 8.33 2500. 0 C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C2 PRJSA 8.33 2500. 0 PRJSB 8.33 2500. 0 PRJSC 8.33 2500. 0 C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C1 PRP2SA 8.33 2500. 0 PRP2SB 8.33 2500. 0 PRP2SC 8.33 2500. 0 C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C1 PRJSA 8.33 2500. 0 PRJSB 8.33 2500. 0 PRJSC 8.33 2500. 0 C Trafo 1 Montes Claros - 345/138- 150 MVA TRANSFORMER .238672.54X0021A 1.E6 0 0.238 672.54 0.267 709.9 0.297 747.26 0.771 784.63 1.999 821.99 9999 1MTCMA 1.4968 59.8779.674 2MTCQA .00143 .057 199.2 3X0022AX0022B .01424 .569 13.8 TRANSFORMER X0021A X0021B 0 1MTCMB 2MTCQB 3X0022BX0022C TRANSFORMER X0021A X0021C 0 1MTCMC 2MTCQC 3X0022CX0022A C Trafo 2 Montes Claros - 345/138- 150 MVA TRANSFORMER .266672.54X0023A 1.E6 0 0.266 672.54 0.272 709.9 0.288 747.26 0.467 784.63 0.953 821.99 9999 1MTCMA 1.508760.34679.674 2MTCQA .00143 .057 199.2 3X0024AX0024B .01421 .569 13.8 TRANSFORMER X0023A X0023B 0 1MTCMB 2MTCQB 3X0024BX0024C TRANSFORMER X0023A X0023C 0 1MTCMC 2MTCQC 3X0024CX0024A C Trafo 3 Montes Claros - 345/138- 150 MVA TRANSFORMER .238672.54X0025A 1.E6 0

80 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

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0.327 672.54 0.76 747.26 1.12 784.63 1.68 821.99 9999 1MTCMA 1.3122 52.4979.674 2MTCQA .01476 .59 199.2 3X0026AX0026B .01404 .562 13.8 TRANSFORMER X0025A X0025B 0 1MTCMB 2MTCQB 3X0026BX0026C TRANSFORMER X0025A X0025C 0 1MTCMC 2MTCQC 3X0026CX0026A C LT 230 kV Irapé - Araçuaí C1 -1IRPOA ARCOA .00035 .0017.00235 6.1E4 0 0 0 -2IRPOB ARCOB .00014.00063.00392 6.1E4 0 0 0 -3IRPOC ARCOC 0 C Trafo 1 Irapé - 345/138- 225 MVA TRANSFORMER X0027A 1.E6 0 9999 1IRPQA 1.5 63.08 199.2 2IRPOA .001 .001132.79 3X0028AX0028B .009 .3267 13.8 TRANSFORMER X0027A X0027B 0 1IRPQB 2IRPOB 3X0028BX0028C TRANSFORMER X0027A X0027C 0 1IRPQC 2IRPOC 3X0028CX0028A C Araçuaí 230 kV - ARCO C Araçuaí 230 kV - ARCO C Janaúba 3 - 230kV - JNB3O C Trafo 1 Janaúba 3 - 500/230 - 300 MVA - Típ TRANSFORMER 2.5516234.61X0029A 1.E6 0 2.551568 234.61 4.236961 469.219 6.767915 938.438 9.087383 1407.658 12.022984 1642.267 24.494897 1876.877 52.035719 1994.182 361.449953 2170.139 2832.311557 2346.096 11452.278821 2463.401 9999 1JNB3SA 2.5 100. 289. 2JNB3OA .0001 .001132.79 3X0030AX0030B .00555 .222 13.8 TRANSFORMER X0029A X0029B 0 1JNB3SB 2JNB3OB 3X0030BX0030C TRANSFORMER X0029A X0029C 0 1JNB3SC 2JNB3OC 3X0030CX0030A C Trafo 1 Janaúba 3 - 500/230 - 300 MVA - Típ TRANSFORMER 2.5516234.61X0031A 1.E6 0 2.551568 234.61 4.236961 469.219 6.767915 938.438 9.087383 1407.658 12.022984 1642.267 24.494897 1876.877 52.035719 1994.182 361.449953 2170.139 2832.311557 2346.096 11452.278821 2463.401 9999 1JNB3SA 2.5 100. 289. 2JNB3OA .0001 .001132.79 3X0032AX0032B .00555 .222 13.8 TRANSFORMER X0031A X0031B 0

81 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

1JNB3SB 2JNB3OB 3X0032BX0032C TRANSFORMER X0031A X0031C 0 1JNB3SC 2JNB3OC 3X0032CX0032A C LT 230 kV Jaíba - Janaúba 3 C1 -1JBAOA JNB3OA .00037.00163.00269 9.5E4 0 0 0 -2JBAOB JNB3OB 4.1E-5.00032.00522 9.5E4 0 0 0 -3JBAOC JNB3OC 0 C LT 230 kV Jaíba - Janaúba 3 C2 -1JBAOA JNB3OA .00037.00163.00269 9.5E4 0 0 0 -2JBAOB JNB3OB 4.1E-5.00032.00522 9.5E4 0 0 0 -3JBAOC JNB3OC 0 C Jaíba 230 kV - JBAO C Jaíba 138 kV - JBAM C Jaíba 138 kV - JBAM C LT 138 kV Jaíba - Manga 5 1 MNG5MAJBAMA 8.41326.722 78.73 2 MNG5MBJBAMB 2.781812.797-12.11 8.41326.722 78.73 3 MNG5MCJBAMC 2.781812.797-12.112.781812.797-12.11 8.41326.722 78.73 C LT 138 kV Jaíba - Manga 3 1 JBAMA MNG3MA 6.044719.19956.567 2 JBAMB MNG3MB 1.99879.1945-8.7036.044719.19956.567 3 JBAMC MNG3MC 1.99879.1945-8.7031.99879.1945-8.7036.044719.19956.567 C Manga 3 138 kV - MNG5M C Manga 5 138 kV - MNG5M C Manga 3 138 kV - MNG3M C LT 500 kVJanaúba 3 - Pirapora 2 -1PRP2SAJNB3SA .00032 .0014.003252.37E5 0 0 0 -2PRP2SBJNB3SB 1.4E-5.00019.008662.37E5 0 0 0 -3PRP2SCJNB3SC 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kVJanaúba 3 - Pirapora 2 PRP2SA 4.761428.6 0 PRP2SB 4.761428.6 0 PRP2SC 4.761428.6 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kVJanaúba 3 - Pirapora 2 JNB3SA 4.761428.6 0 JNB3SB 4.761428.6 0 JNB3SC 4.761428.6 0 C LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C1 -1IGPSA JNB3SA .00032 .0014.003252.45E5 0 0 0 -2IGPSB JNB3SB 1.4E-5.00019.008662.45E5 0 0 0 -3IGPSC JNB3SC 0 C LT 500 kV Janaúba 3 - Igaporã 3 C2 -1IGPSA JNB3SA .00032 .0014.003252.45E5 0 0 0 -2IGPSB JNB3SB 1.4E-5.00019.008662.45E5 0 0 0 -3IGPSC JNB3SC 0 C LT 500 kV Janaúba 3 - Bom Jesus da Lapa -1BJLSA JNB3SA .00032 .0014.003252.99E5 0 0 0 -2BJLSB JNB3SB 1.4E-5.00019.008662.99E5 0 0 0 -3BJLSC JNB3SC 0 C Igaporã 500 kV - IGPS C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLS C LT 500 kV Igaporã 3 - Bom Jesus da Lapa C1 -1IGPSA BJLSA .00072.00274.004541.28E5 0 0 0 -2IGPSB BJLSB 3.7E-5.00051.007571.28E5 0 0 0 -3IGPSC BJLSC 0 C LT 500 kV Igaporã 3 - Bom Jesus da Lapa C2 -1IGPSA BJLSA .00044.00175.004541.28E5 0 0 0 -2IGPSB BJLSB 2.E-5.00033.007571.28E5 0 0 0 -3IGPSC BJLSC 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C1 JNB3SA 4.761428.6 0 JNB3SB 4.761428.6 0 JNB3SC 4.761428.6 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C1 IGPSA 4.761428.6 0 IGPSB 4.761428.6 0 IGPSC 4.761428.6 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C2 IGPSA 4.761428.6 0 IGPSB 4.761428.6 0 IGPSC 4.761428.6 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C2 JNB3SA 4.761428.6 0 JNB3SB 4.761428.6 0

82 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

JNB3SC 4.761428.6 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Bom Jesus da Lapa JNB3SA 4.17 1250. 0 JNB3SB 4.17 1250. 0 JNB3SC 4.17 1250. 0 C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Bom Jesus da Lapa BJLSA 4.17 1250. 0 BJLSB 4.17 1250. 0 BJLSC 4.17 1250. 0 C Reator de Linha - 100 MVAr - LT 500 kV Igaiporã 3 - Bom Jesus da Lapa C1 BJLSA 8.33 2500. 0 BJLSB 8.33 2500. 0 BJLSC 8.33 2500. 0 C Reator de Linha - 150 MVAr- LT 500 kV Igaiporã 3 - Bom Jesus da Lapa C2 BJLSA 5.561666.7 0 BJLSB 5.561666.7 0 BJLSC 5.561666.7 0 C Trafo 1 Janaúba 3- 230/138/13.8 - 225 MVA - Típ TRANSFORMER 4.1602107.92X0033A 1.E6 0 4.160165 107.92 6.908089 215.841 11.034644 431.682 14.816386 647.523 19.602691 755.443 39.937333 863.363 84.840847 917.324 589.320575 998.264 4617.899277 1079.204 18672.19373 1133.164 9999 1JNB3OA .57125 21.16132.79 2JNB3MA .015 .00279.674 3X0034AX0034B .01174 .159 13.8 TRANSFORMER X0033A X0033B 0 1JNB3OB 2JNB3MB 3X0034BX0034C TRANSFORMER X0033A X0033C 0 1JNB3OC 2JNB3MC 3X0034CX0034A C Janaúba 3 138 kV - JNB3M C Trafo 1 Irapé - 345/138- 225 MVA TRANSFORMER X0035A 1.E6 0 9999 1IRPQA 1.5 63.08 199.2 2IRPOA .001 .001132.79 3X0036AX0036B .009 .3267 13.8 TRANSFORMER X0035A X0035B 0 1IRPQB 2IRPOB 3X0036BX0036C TRANSFORMER X0035A X0035C 0 1IRPQC 2IRPOC 3X0036CX0036A C LT 345 kV Sete Lagoas - Betim -1STL4QABTMQA .00047.00138.00208 4.7E4 0 0 0 -2STL4QBBTMQB 3.9E-5.00034.00415 4.7E4 0 0 0 -3STL4QCBTMQC 0 C Janaúba 3 500 kV - JNB3S C Trafo Sincrono - Janaúba 3 - 500/13.8 - 350 MVA - XPS: 3.33% TRANSFORMER .3266 270.9X0038A 1.E6 0 0.326598632 270.904 7.895901 541.808 10.601947 812.712 14.026815 948.163 28.57738 1083.615 60.708339 1151.341 421.691612 1252.93 3304.363483 1354.519 13360.991958 1422.245 9999 1JNB3SA .5 20.8 289. 2X0037AX0037B .0012 .048 13.8 TRANSFORMER X0038A X0038B 0 1JNB3SB 2X0037BX0037C

83 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

TRANSFORMER X0038A X0038C 0 1JNB3SC 2X0037CX0037A C LT 138 kV - Três Marias - Varzea da Palma -1TRMDMAVRPMA .00048.00187.0020293183. 0 0 0 -2TRMDMBVRPMB .00019 .0005.0032893183. 0 0 0 -3TRMDMCVRPMC 0 C Trafo 1 Pirapora 2 500/345 TRANSFORMER 2.17071191.2X0039A 1.E6 0 2.17070122 1191.22352 13.3701581 1245.37005 28.9798315 1299.51657 159.168975 1407.80962 555.343016 1581.07849 9999 1PRP2SA .773230.933 289. 2PRP2QA .0001 .0001 199.2 3X0040AX0040B .0074 .0067 13.8 TRANSFORMER X0039A X0039B 0 1PRP2SB 2PRP2QB 3X0040BX0040C TRANSFORMER X0039A X0039C 0 1PRP2SC 2PRP2QC 3X0040CX0040A C Usina Três Marias 51X0041AX0042A .0001 .15406596 52X0041BX0042B .0001 .15406596 53X0041CX0042C X0018A 1.131 0 X0018B 1.131 0 X0018C 1.131 0 X0020A 1.131 0 X0020B 1.131 0 X0020C 1.131 0 X0016A 1.131 0 X0016B 1.131 0 X0016C 1.131 0 X0009A 1.131 0 X0009B 1.131 0 X0009C 1.131 0 X0007A 1.131 0 X0007B 1.131 0 X0007C 1.131 0 X0005A 1.131 0 X0005B 1.131 0 X0005C 1.131 0 X0040A 1.131 0 X0040B 1.131 0 X0040C 1.131 0 C Trafo 1 Pirapora 2 345/138 TRANSFORMER .8988821.95X0043A 1.E6 0 0.898837477 821.947532 2.93688575 859.308784 45.8155869 896.670035 168.288409 971.392538 450.180085 1046.11504 9999 1PRP2QA 1.34 53.8 199.2 2PRP2MA .001 .001 79.67 3X0044AX0044B .01 .38 13.8 TRANSFORMER X0043A X0043B 0 1PRP2QB 2PRP2MB 3X0044BX0044C TRANSFORMER X0043A X0043C 0 1PRP2QC 2PRP2MC 3X0044CX0044A X0028A 1.131 0 X0028B 1.131 0 X0028C 1.131 0 X0036A 1.131 0 X0036B 1.131 0 X0036C 1.131 0 X0026A 1.131 0 X0026B 1.131 0

84 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

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X0026C 1.131 0 X0024A 1.131 0 X0024B 1.131 0 X0024C 1.131 0 X0022A 1.131 0 X0022B 1.131 0 X0022C 1.131 0 X0032A 1.131 0 X0032B 1.131 0 X0032C 1.131 0 X0030A 1.131 0 X0030B 1.131 0 X0030C 1.131 0 X0034A 1.131 0 X0034B 1.131 0 X0034C 1.131 0 X0014A 1.131 0 X0014B 1.131 0 X0014C 1.131 0 C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDM C Equivalente de Rede - Impedâncias Próprias e de Transferência C 1 2 3 4 5 6 7 8 C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890 C BARR1\BARR2\ \-R1-\------X----\ 51ARNSA ARNEA 14.474192.77 52ARNSB ARNEB 10.653270.875 53ARNSC ARNEC 51PRJSA PRJEA 21.946129.4725 52PRJSB PRJEB 5.653 127.9025 53PRJSC PRJEC 51BTMQA MID1A 3866.56509.47725 52BTMQB MID1B 28.965240.9423075 53BTMQC MID1C 51BTMQA BTMEA 3.287230.3775605 52BTMQB BTMEB 5.682253.61005025 53BTMQC BTMEC 51IGPSA IGPEA 1.987533.9025 52IGPSB IGPEB 4.679 79.11 53IGPSC IGPEC 51SGTMA SGTMEA 39.794155.741832 52SGTMB SGTMEB 16.49756.7054144 53SGTMC SGTMEC 51LZNSA ARNSA 320.47930.9 52LZNSB ARNSB 13.958110.25 53LZNSC ARNSC 51LZNSA LZNEA 0.02022.38225 52LZNSB LZNEB 2.330523.9865 53LZNSC LZNEC 51VRPMA VRPEA 1874.95259.552876 52VRPMB VRPEB 870.082216.43594 53VRPMC VRPEC 51TRMDMATRMDEA 35.484143.5765248 52TRMDMBTRMDEB 13.52769.6267684 53TRMDMCTRMDEC 51PRP2MATRMDMA 73.412295.962804 52PRP2MBTRMDMB 30.88983.2279932 53PRP2MCTRMDMC 51PRP2MAVRPMA 23.13274.062116 52PRP2MBVRPMB 12.09321.6016092 53PRP2MCVRPMC 51PRP2MAPRP2EA 132.09469.072764 52PRP2MBPRP2EB 43.384264.749688 53PRP2MCPRP2EC 51MTCMA PRP2MA 91.925327.766284 52MTCMB PRP2MB 29.40277.0272668 53MTCMC PRP2MC 51MTCMA VRPMA 84.764268.844148 52MTCMB VRPMB 44.67976.8749148 53MTCMC VRPMC 51MNG5MAMTCMA 123.01502.399764 52MNG5MBMTCMB 54.517133.1785008 53MNG5MCMTCMC 51JNB3MAJNB3EA 674.991769.777964 52JNB3MBJNB3EB 2868.73329.633916 53JNB3MCJNB3EC 51STL4MA MID2A 1180.02007.99936 52STL4MB MID2B 23.61477.2291332 53STL4MC MID2C

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51STL4MASTL4EA 19.68971.4169044 52STL4MBSTL4EB 16.84457.7261728 53STL4MCSTL4EC 51PRC4SA MID3A 13923 19410.25 52PRC4SB MID3B 2358.32580.25 53PRC4SC MID3C 51PRC4SA MID4A 9177.538462.75 52PRC4SB MID4B 1383.74228 53PRC4SC MID4C 51PRC4SAPRC4EA 5.797 94.51 52PRC4SBPRC4EB 5.482293.7475 53PRC4SCPRC4EC 51ARCOA MID5A 400.821726.8147 52ARCOB MID5B 95.140328.9851 53ARCOC MID5C 51ARCOA ARCEA 0.218547.266679 52ARCOB ARCEB 210.70500.25943 53ARCOC ARCEC 51SGTSA PRC4SA 1588.43615.25 52SGTSB PRC4SB 19.753240.97 53SGTSC PRC4SC 51SGTSA MID6A 10020 18425.75 52SGTSB MID6B 264.65850.25 53SGTSC MID6C 51SGTSA MID7A 10935.12840.5 52SGTSB MID7B 38.722281.15 53SGTSC MID7C 51SGTSA PRJSA 6214.77886.5 52SGTSB PRJSB 16.920255.575 53SGTSC PRJSC 51SGTSA SGTSEA 12.95062.795 52SGTSB SGTSEB 2.019238.68 53SGTSC SGTSEC 51NVSQA MID8A 76.085266.735025 52NVSQB MID8B 1.438852.04606175 53NVSQC MID8C 51NVSQA MID9A 139.15874.26243 52NVSQB MID9B 58.923234.8482275 53NVSQC MID9C 51NVSQA MID10A 139.65411.183765 52NVSQB MID10B 1.571866.358818 53NVSQC MID10C 51NVSQA NVSEA 0.590814.41987875 52NVSQB NVSEB 1.398944.2939635 53NVSQC NVSEC 51BJLSA LZNSA 965.471960.425 52BJLSB LZNSB 11.73379.805 53BJLSC LZNSC 51BJLSA ARNSA 371.1 1182.35 52BJLSB ARNSB 7.1885172.7575 53BJLSC ARNSC 51BJLSA BJLEA 0.00010.249 52BJLSB BJLEB 2.571565.455 53BJLSC BJLEC C Arinos 500 kV- ARNE C Presidente Juscelino 500 kV - PRJE C Betim 345 kV - BTME C Igaporã 500 kV - IGPE C São Gotardo 138 kV -SGTME C Luziânia 500 kV - LZNE C Váreza da Palma 138 kV - VRPR C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDE C Pirapora 2 138 kV - PRP2E C Janaúba 3 138 kV - JNB3E C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4E C Paracatu 4 500 kV - PRC4E C Araçuaí 230 kV - ARCE C São Gotardo 500 kV- SGTSE C Neves 345 kV - NVSE C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLE C Sincrono Janaúba 51X0046AX0045A 3. 120.5 52X0046BX0045B 3. 120.5 53X0046CX0045C C Trafo 1 Tres Marias - 289/138- 375 MVA TRANSFORMER 1.0207649.73X0047A 1.E6 0 1.0207 649.73 3.1938 714.7

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8.3925 779.67 20.357 844.65 50.2507 909.62 9999 1X0072A 1.25 75.36 173.2 2TRMDMA .001 .001 79.67 3X0074AX0074B .011 .52 13.8 TRANSFORMER X0047A X0047B 0 1X0072B 2TRMDMB 3X0074BX0074C TRANSFORMER X0047A X0047C 0 1X0072C 2TRMDMC 3X0074CX0074A C Trafo 1 Manga 5 345/138 TRANSFORMER .9861164.752X0049A 1.E6 0 0.986113 64.752 1.637473 129.505 2.615619 259.009

3.512032 388.514 4.646564 453.266 9.466627 518.018 20.110423 550.394 139.690803 598.958 1094.613162 647.523 4426.001477 679.899 9999 1MNG5MA .75 30.47 79.67 2X0048AX0048B .075 .3047 13.8 TRANSFORMER X0049A X0049B 0 1MNG5MB 2X0048BX0048C TRANSFORMER X0049A X0049C 0 1MNG5MC 2X0048CX0048A C Sincrono Janaúba 51X0048AX0075A .03 1.085508 52X0048BX0075B .03 1.085508 53X0048CX0075C C Reator de Barra - 600 MVAr - 4 x 150 - 4O IGPSA 1.38416.67 0 IGPSB 1.38416.67 0 IGPSC 1.38416.67 0 C Reator de Linha - 450 MVAr - 3 x 150 - 3O BJLSA 1.85555.55 0 BJLSB 1.85555.55 0 BJLSC 1.85555.55 0 C Reator de Barra - 600 MVAr - 3 x 200 - 3O JNB3SA 1.38416.67 0 JNB3SB 1.38416.67 0 JNB3SC 1.38416.67 0 C Reator de Barra - 300 MVAr - 2 x 150 - 2 O PRJSA 2.78833.33 0 PRJSB 2.78833.33 0 PRJSC 2.78833.33 0 C Reator de Barra - 40 MVAr - 2 x 40 - 1O IRPOA 4.411322.5 0 IRPOB 4.411322.5 0 IRPOC 4.411322.5 0 C Reator de Barra - 272 MVAr - 2 x 136 - 2 O LZNSA 3.06919.12 0 LZNSB 3.06919.12 0 LZNSC 3.06919.12 0 C Reator de Linha - 91 MVAr- LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2 PRP2SA 9.162747.3 0 PRP2SB 9.162747.3 0 PRP2SC 9.162747.3 0 C Reator de Barra - 300 MVAr - 2 x 150 - 2 O ARNSA 2.78833.33 0 ARNSB 2.78833.33 0 ARNSC 2.78833.33 0 C Reator de Barra - 50 MVAr SGTQA 7.9352380.5 0 SGTQB 7.9352380.5 0 SGTQC 7.9352380.5 0 C Reator de Barra - 3 MVAr

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MNG3MA 6348. 0 MNG3MB 6348. 0 MNG3MC 6348. 0 C Reator de Barra - 24.5 MVAr STL4QA 16.24858.2 0 STL4QB 16.24858.2 0 STL4QC 16.24858.2 0 C Reator de Barra - 160 MVAr - 2 x 80 - 2O PRP2QA 2.48743.91 0 PRP2QB 2.48743.91 0 PRP2QC 2.48743.91 0 C Reator de Barra - 5.4 MVAr JNB3MA 11.763526.7 0 JNB3MB 11.763526.7 0 JNB3MC 11.763526.7 0 C Reator de Barra - 182 MVAr - 2 x 91 - 2O SGTSA 4.581373.6 0 SGTSB 4.581373.6 0 SGTSC 4.581373.6 0 C Carga - 45.9 MW / 14.9 MVAr Cap MNG5MA 375.35 8207.1 0 MNG5MB 375.35 8207.1 0 MNG5MC 375.35 8207.1 0 C Carga - 8.3 MW - 4.15 Mvar Ind MNG5MA 1828.9908.99 0 MNG5MB 1828.9908.99 0 MNG5MC 1828.9908.99 0 C Carga - 4.8 MW - 3.37 mVAR MNG3MA 2651.91850.3 0 MNG3MB 2651.91850.3 0 MNG3MC 2651.91850.3 0 C Transformador de transferência entre Paracatu 500 kV e T. Marias 138 kV TRANSFORMER X0050A 0 9999 1MID3A .0001 .0001 500. 2TRMDMA .0001 .0001 138. TRANSFORMER X0050A X0050B 0 1MID3B 2TRMDMB TRANSFORMER X0050A X0050C 0 1MID3C 2TRMDMC C Transformador de transferência entre Aracuai 230 kV e Janauba 138 kV TRANSFORMER X0051A 0 9999 1MID5A .0001 .0001 230. 2JNB3MA .0001 .0001 138. TRANSFORMER X0051A X0051B 0 1MID5B 2JNB3MB TRANSFORMER X0051A X0051C 0 1MID5C 2JNB3MC C Transformador de transferência entre Paracatu 500 kV e S. Gotardo 138 kV TRANSFORMER X0052A 0 9999 1MID4A .0001 .0001 500. 2SGTMA .0001 .0001 138. TRANSFORMER X0052A X0052B 0 1MID4B 2SGTMB TRANSFORMER X0052A X0052C 0 1MID4C 2SGTMC C Transformador de transferência entre P.Juscelino 500 kV e Betim6 345 kV TRANSFORMER X0053A 0 9999 1MID1A .0001 .0001 345. 2PRJSA .0001 .0001 500. TRANSFORMER X0053A X0053B 0 1MID1B 2PRJSB TRANSFORMER X0053A X0053C 0 1MID1C 2PRJSC C Transformador de transferência entre P. Juscelino 500kV e Sete Lagoas 138kV TRANSFORMER X0054A 0 9999

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1MID2A .0001 .0001 138. 2PRJSA .0001 .0001 500. TRANSFORMER X0054A X0054B 0 1MID2B 2PRJSB TRANSFORMER X0054A X0054C 0 1MID2C 2PRJSC C Betim 345 kV - BTMQ C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Transformador de transferência entre S. Gotardo 500kV e Betim 6 345 kV TRANSFORMER X0055A 0 9999 1MID7A .0001 .0001 500. 2BTMQA .0001 .0001 345. TRANSFORMER X0055A X0055B 0 1MID7B 2BTMQB TRANSFORMER X0055A X0055C 0 1MID7C 2BTMQC C Transformador de transferência entre S. Gotardo 500kV e S. Lagoas 138kV TRANSFORMER X0056A 0 9999 1MID6A .0001 .0001 500. 2STL4MA .0001 .0001 138. TRANSFORMER X0056A X0056B 0 1MID6B 2STL4MB TRANSFORMER X0056A X0056C 0 1MID6C 2STL4MC C Transformador de transferência entre S. Gotardo 500 kV e Neves 345 kV TRANSFORMER X0057A 0 9999 1MID8A .0001 .0001 345. 2SGTSA .0001 .0001 500. TRANSFORMER X0057A X0057B 0 1MID8B 2SGTSB TRANSFORMER X0057A X0057C 0 1MID8C 2SGTSC C Transformador de transferência entre Neves 345 kV e S. Lagoas 138 kV TRANSFORMER X0058A 0 9999 1MID9A .0001 .0001 345. 2STL4MA .0001 .0001 138. TRANSFORMER X0058A X0058B 0 1MID9B 2STL4MB TRANSFORMER X0058A X0058C 0 1MID9C 2STL4MC C Transformador de transferência entre P. Juscelino 500 kV e Neves 345 kV TRANSFORMER X0059A 0 9999 1MID10A .0001 .0001 345. 2PRJSA .0001 .0001 500. TRANSFORMER X0059A X0059B 0 1MID10B 2PRJSB TRANSFORMER X0059A X0059C 0 1MID10C 2PRJSC C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Pirapora 2 500 kV - PRP2S C Carga - 39.07 MW - 20.28 MVar JNB3MA 383.97199.31 0 JNB3MB 383.97199.31 0 JNB3MC 383.97199.31 0 C Capacitor de Barra - 3 MVAr

89 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

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MNG5MA .01 157.5 0 MNG5MB .01 157.5 0 MNG5MC .01 157.5 0 C Carga - 56.77 MW - 21.24 mVAR VRPMA 294.64110.37 0 VRPMB 294.64110.37 0 VRPMC 294.64110.37 0 C Carga - 190.1 MW / 53.5 MVAr Cap MTCMA 92.83 26.12 0 MTCMB 92.83 26.12 0 MTCMC 92.83 26.12 0 C Carga - 34.66 MW - 17.76 mVAR MTCMA 435.19222.99 0 MTCMB 435.19222.99 0 MTCMC 435.19222.99 0 C Janaúba 3 138 kV - JNB3M C LT 138 kV Janauba 3 A- Janauba 3 B 1 JNB3MAJNA3MA 6.03519.16256.476 2 JNB3MBJNA3MB 1.99559.1731-8.689 6.03519.16256.476 3 JNB3MCJNA3MC 1.99559.1731-8.6891.99559.1731-8.689 6.03519.16256.476 C Carga - 4.65 MW - 1.36 MVar JNA3MA 3772.81103.4 0 JNA3MB 3772.81103.4 0 JNA3MC 3772.81103.4 0 C Janaúba 3 138 kV - JNB3M C LT 138 kV - Janaúba A - FSA -1JNA3MAFSAA .00045.00168.0017759186. 0 0 0 -2JNA3MBFSAB .00018.00045.0029459186. 0 0 0 -3JNA3MCFSAC 0 C Janaúba 3 138 kV - JNB3M C LT 230 kV Manga 3 - Janaúba 3 B C1 -1MNG3MAJNB3MA .00048.00187.0020274350. 0 0 0 -2MNG3MBJNB3MB .00019 .0005.0032874350. 0 0 0 -3MNG3MCJNB3MC 0 C LT 138 kV Montes Claros 2 - Montes Claros 3 1 MTCMA MTC3MA 4.901716.04550.976 2 MTCMB MTC3MB 1.6147 7.672-7.8424.901716.04550.976 3 MTCMC MTC3MC 1.6147 7.672-7.8421.6147 7.672-7.8424.901716.04550.976 C LT 138 kV FSA - Montes Claros 3 -1FSAA MTC3MA .00047.00181.00204 4.4E4 0 0 0 -2FSAB MTC3MB .00019.00048 .0034 4.4E4 0 0 0 -3FSAC MTC3MC 0 C Carga - 9.69 MW - 4.96 MVar MTC3MA 1577.3797.13 0 MTC3MB 1577.3797.13 0 MTC3MC 1577.3797.13 0 C Carga - 8.06 MW - 4.13 MVar FSAA 1871.4958.93 0 FSAB 1871.4958.93 0 FSAC 1871.4958.93 0 C LT 138 kV - Janaúba A - FSA -1VRPMA PRP2MA .00048.00187.00202 3.5E4 0 0 0 -2VRPMB PRP2MB .00019 .0005.00328 3.5E4 0 0 0 -3VRPMC PRP2MC 0 C Trafo 1 Três Maria - Usina - 289/13.8 TRANSFORMER 2.869 135.6X0060A 1.E6 0 2.869 135.6043544 4.764749003 271.2087087 7.610977122 542.4174174 10.21937562 813.6261261 13.5206568 949.2304805 27.54616493 1084.834835 58.51767739 1152.637012 406.4748604 1254.340278 3185.125453 1356.043544 12878.86027 1423.845721 9999 1X0072A 1. 22.55166.85 2X0041AX0041B .001 .154 13.8 TRANSFORMER X0060A X0060B 0 1X0072B 2X0041BX0041C TRANSFORMER X0060A X0060C 0 1X0072C 2X0041CX0041A C Trafo 1 Pirapora 2 345/138 TRANSFORMER .8988821.95X0061A 1.E6 0 0.898837477 821.947532

90 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

2.93688575 859.308784 45.8155869 896.670035 168.288409 971.392538 450.180085 1046.11504 9999 1PRP2QA 1.34 53.8 199.2 2PRP2MA .001 .001 79.67 3X0062AX0062B .01 .38 13.8 TRANSFORMER X0061A X0061B 0 1PRP2QB 2PRP2MB 3X0062BX0062C TRANSFORMER X0061A X0061C 0 1PRP2QC 2PRP2MC 3X0062CX0062A C Carga - 95.3 MW - 36.9 mVAR TRMDMA 173.75 67.32 0 TRMDMB 173.75 67.32 0 TRMDMC 173.75 67.32 0 C Trafo 1 Usina Irapé 345/13.8 TRANSFORMER .520591294.2X0064A 1.E6 0 0.5205945577 1294.2047045 8.5363401042 1501.2774572 59.210371881 1553.0456454 205.47429772 1604.8138336 285.1937607 1656.5820217 463.51149438 1708.3502099 588.48337151 1760.1183981 733.0648662 1811.8865863 9999 1IRPQA .001 49.63199.19 2X0063AX0063B .001 .2382 13.8 TRANSFORMER X0064A X0064B 0 1IRPQB 2X0063BX0063C TRANSFORMER X0064A X0064C 0 1IRPQC 2X0063CX0063A C Sincrono Janaúba 51X0063AX0076A .00884 .35364708 52X0063BX0076B .00884 .35364708 53X0063CX0076C C LT 500 kV Luziânia - Paracatu 4 -1PRC4SALZNSA .00033.00143.003211.11E5 0 0 0 -2PRC4SBLZNSB 1.9E-5 .0003.006421.11E5 0 0 0 -3PRC4SCLZNSC 0 C LT 345 kV Varzea da Palma - Três Marias -1TRMQA VRPQA .0004 .0014.0028696300. 0 0 0 -2TRMQB VRPQB 3.8E-5.00038.0044196300. 0 0 0 -3TRMQC VRPQC 0 X0062A 1.131 0 X0062B 1.131 0 X0062C 1.131 0 C LT 230 kV Janaúba 3 - Irapé C1 -1JNB3OAIRPOA .00026 .0011.003041.35E5 0 0 0 -2JNB3OBIRPOB 4.E-5.00033.005071.35E5 0 0 0 -3JNB3OCIRPOC 0 C LT 345 kV Pirapora 2 - Montes Claros -1PRP2QAMTCQA .00036.00142.00291 1.7E5 0 0 0 -2PRP2QBMTCQB 3.6E-5.00037.00437 1.7E5 0 0 0 -3PRP2QCMTCQC 0 X0074A 1.131 0 X0074B 1.131 0 X0074C 1.131 0 X0065A 1.131 0 X0065B 1.131 0 X0065C 1.131 0 X0073A 1.131 0 X0073B 1.131 0 X0073C 1.131 0 C Trafo 1 Jaíba - 230/138/13.8 - 100 MVA - Típ TRANSFORMER 1.849107.92X0066A 1.E6 0 1.848962 107.92 3.070262 215.841 4.904286 431.682 6.58506 647.523 8.712307 755.443

91 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

17.749926 863.363 37.707043 917.324 261.920256 998.264 2052.399679 1079.204 8298.752769 1133.164 9999 1JBAOA 1.587 63.48132.79 2JBAMA .0001 .00179.674 3X0067AX0067B .05713 .807 13.8 TRANSFORMER X0066A X0066B 0 1JBAOB 2JBAMB 3X0067BX0067C TRANSFORMER X0066A X0066C 0 1JBAOC 2JBAMC 3X0067CX0067A C Trafo 1 Jaíba - 230/138/13.8 - 100 MVA - Típ TRANSFORMER 1.849107.92X0068A 1.E6 0 1.848962 107.92 3.070262 215.841 4.904286 431.682 6.58506 647.523 8.712307 755.443 17.749926 863.363 37.707043 917.324 261.920256 998.264 2052.399679 1079.204 8298.752769 1133.164 9999 1JBAOA 1.587 63.48132.79 2JBAMA .0001 .00179.674 3X0069AX0069B .05713 .807 13.8 TRANSFORMER X0068A X0068B 0 1JBAOB 2JBAMB 3X0069BX0069C TRANSFORMER X0068A X0068C 0 1JBAOC 2JBAMC 3X0069CX0069A C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDM X0044A 1.131 0 X0044B 1.131 0 X0044C 1.131 0 X0067A 1.131 0 X0067B 1.131 0 X0067C 1.131 0 X0069A 1.131 0 X0069B 1.131 0 X0069C 1.131 0 C Trafo 2 Três Marias - 345/289- 150 MVA TRANSFORMER .000721359.8X0070A 1.E6 0 0.0010182337649 1358.9149397 0.0046153804704 1423.6251749 0.009285617542 1488.3354101 0.023958364915 1553.0456454 0.078631542005 1617.7558806 0.1277613538 1682.4661158 0.30790492232 1747.176351 0.68256277943 1811.8865863 1.5263105603 1876.5968215 2.1969248418 1941.3070567 9999 1TRMQA 1.2 21.75 362. 2X0072A .01 -9.96 303. 3X0065AX0065B .3 .765 13.8 TRANSFORMER X0070A X0070B 0 1TRMQB 2X0072B 3X0065BX0065C TRANSFORMER X0070A X0070C 0 1TRMQC 2X0072C 3X0065CX0065A C Trafo 1 Tres Marias - 289/138- 375 MVA TRANSFORMER 1.0207649.73X0071A 1.E6 0 1.0207 649.73

92 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

3.1938 714.7 8.3925 779.67 20.357 844.65 50.2507 909.62 9999 1X0072A 1.25 75.36 173.2 2TRMDMA .001 .001 79.67 3X0073AX0073B .011 .52 13.8 TRANSFORMER X0071A X0071B 0 1X0072B 2TRMDMB 3X0073BX0073C TRANSFORMER X0071A X0071C 0 1X0072C 2TRMDMC 3X0073CX0073A /SWITCH C < n 1>< n 2>< Tclose >< Ie >< type > X0046AX0037A MEASURING 1 X0046BX0037B MEASURING 1 X0046CX0037C MEASURING 1 /SOURCE C < n 1><>< Ampl. >< Freq. >< A1 >< T1 >< TSTART >< TSTOP > 14X0045A 10777.7549 60. -44.7 -1. 100. 14X0045B 10777.7549 60. -164.7 -1. 100. 14X0045C 10777.7549 60. -284.7 -1. 100. C Arinos 500 kV- ARNE 14ARNEA 514392.846 60. -44.74 -1. 100. 14ARNEB 514392.846 60. -164.74 -1. 100. 14ARNEC 514392.846 60. -284.74 -1. 100. C Presidente Juscelino 500 kV - PRJE 14PRJEA 432922.817 60. -59.76 -1. 100. 14PRJEB 432922.817 60. -179.76 -1. 100. 14PRJEC 432922.817 60. -299.76 -1. 100. C Igaporã 500 kV - IGPE 14IGPEA 473568.017 60. -44. -1. 100. 14IGPEB 473568.017 60. -164. -1. 100. 14IGPEC 473568.017 60. -284. -1. 100. C Luziânia 500 kV - LZNE 14LZNEA 440908.154 60. -38.41 -1. 100. 14LZNEB 440908.154 60. -158.41 -1. 100. 14LZNEC 440908.154 60. -278.41 -1. 100. C Paracatu 4 500 kV - PRC4E 14PRC4EA 404165.808 60. -24. -1. 100. 14PRC4EB 404165.808 60. -144. -1. 100. 14PRC4EC 404165.808 60. -264. -1. 100. C São Gotardo 500 kV- SGTSE 14SGTSEA 449358.893 60. -25. -1. 100. 14SGTSEB 449358.893 60. -145. -1. 100. 14SGTSEC 449358.893 60. -265. -1. 100. C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLE 14BJLEA 473568.017 60. -43.11 -1. 100. 14BJLEB 473568.017 60. -163.11 -1. 100. 14BJLEC 473568.017 60. -283.11 -1. 100. C Betim 345 kV - BTME 14BTMEA 281691.32 60. -48.74 -1. 100. 14BTMEB 281691.32 60. -168.74 -1. 100. 14BTMEC 281691.32 60. -288.74 -1. 100. C São Gotardo 138 kV -SGTME 14SGTMEA 120376.091 60. -68.27 -1. 100. 14SGTMEB 120376.091 60. -188.27 -1. 100. 14SGTMEC 120376.091 60. -308.27 -1. 100. C Neves 345 kV - NVSE 14NVSEA 261278.906 60. -55.32 -1. 100. 14NVSEB 261278.906 60. -175.32 -1. 100. 14NVSEC 261278.906 60. -295.32 -1. 100. C Araçuaí 230 kV - ARCE 14ARCEA 163299.316 60. -83.68 -1. 100. 14ARCEB 163299.316 60. -203.68 -1. 100. 14ARCEC 163299.316 60. -323.68 -1. 100. C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4E 14STL4EA 168826.998 60. -81.65 -1. 100. 14STL4EB 168826.998 60. -201.65 -1. 100. 14STL4EC 168826.998 60. -321.65 -1. 100. C Váreza da Palma 138 kV - VRPR 14VRPEA 146969.385 60. -113. -1. 100. 14VRPEB 146969.385 60. -233. -1. 100. 14VRPEC 146969.385 60. -353. -1. 100.

93 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDE 14TRMDEA 106144.556 60. -42.18 -1. 100. 14TRMDEB 106144.556 60. -162.18 -1. 100. 14TRMDEC 106144.556 60. -282.18 -1. 100. C Pirapora 2 138 kV - PRP2E 14PRP2EA 146969.385 60. 36.25 -1. 100. 14PRP2EB 146969.385 60. -83.75 -1. 100. 14PRP2EC 146969.385 60. -203.75 -1. 100. C Janaúba 3 138 kV - JNB3E 14JNB3EA 244948.974 60. -108. -1. 100. 14JNB3EB 244948.974 60. -228. -1. 100. 14JNB3EC 244948.974 60. -348. -1. 100. C Usina Três Marias 14X0042A 10818.5797 60. -57. -1. 100. 14X0042B 10818.5797 60. -177. -1. 100. 14X0042C 10818.5797 60. -297. -1. 100. 14X0075A 9797.95897 60. -70. -1. 100. 14X0075B 9797.95897 60. -190. -1. 100. 14X0075C 9797.95897 60. -310. -1. 100. C Usina Irape 14X0076A 11022.7038 60. -27. -1. 100. 14X0076B 11022.7038 60. -147. -1. 100. 14X0076C 11022.7038 60. -267. -1. 100. /OUTPUT BLANK BRANCH BLANK SWITCH BLANK SOURCE BLANK OUTPUT BLANK PLOT BEGIN NEW DATA CASE BLANK

B.2 ENTRADA DE DADOS PELA ROTINA LINE CONSTANTS

Os códigos a seguir apresentam a entrada de dados pela rotina line constants do ATP, a qual é fundamental para as linhas de transmissão:

• LT 230 kV Jaíba – Janaúba 3

Alternative Transients Program (ATP), GNU Linux or DOS. All rights reserved by Can/Am user group of Portland, Oregon, USA. Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 28-Aug-17 12:02:46 Name of disk plot file is lt1.pl4 Consult the 860-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA. Source code date is 19 December 2003. Total size of LABCOM tables = 9872109 INTEGER words. 31 VARDIM List Sizes follow: 6002 10K 192K 900 420K 1200 15K 120K 2250 3800 720 1200 72800 510 90K 800 90 254 120K 100K 3K 15K 192K 120 30K 160K 600 210K 1K 19 200 ------+------Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below, all 80 columns, character by character 0 1 2 3 4 5 6 7 8 012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890 ------+------Comment card. NUMDCD = 1. |C data:LT1.DAT Marker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASE Compute overhead line constants. Limit = 120 |LINE CONSTANTS Erase all of 0 cards in the punch buffer. |$ERASE Pairs of 6-character bus names for each phase. |BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__CIN___DOUT__DIN___EOUT__EIN___FOUT__F Request for metric (not English) units. |METRIC Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 1 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 37.19 12.5 60. 45. 4 Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 2 0.5 0.0583 4 2.924 -13.75 37.19 12.5 60. 45. 4 Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 3 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 47.69 23. 60. 45. 4 Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 4 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 37.19 12.5 60. 45. 4 Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 5 0.5 0.0583 4 2.924 13.75 37.19 12.5 60. 45. 4 Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 6 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 47.69 23. 60. 45. 4 Line conductor card. 2.900E-01 4.189E+00 4 | 0 0.29 4.1889 4 0.952 -9.9 54.56 29. 0.0 0.0 0 Line conductor card. 2.900E-01 4.189E+00 4 | 0 0.29 4.1889 4 0.952 9.9 54.56 29. 0.0 0.0 0 Blank card terminating conductor cards. |BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS Frequency card. 1.000E+03 6.000E+01 4.967E+01 | 1.E3 60. 49.67 1-9

Line conductor table after sorting and initial processing. Table Phase Skin effect Resistance Reactance data specification Diameter Horizontal Avg height Row Number R-type R (ohm/km) X-type X(ohm/km) or GMR ( cm ) X (mtrs) Y (mtrs) Name 1 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 20.430 2 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -13.450 20.430 3 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 30.930 4 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 20.430 5 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 14.050 20.430 6 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 30.930 7 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 20.430 8 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 21.030 9 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 21.030 10 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -14.050 20.430 11 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -14.050 21.030 12 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -13.450 21.030 13 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 30.930 14 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 31.530

94 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

15 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 31.530 16 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 20.430 17 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 21.030 18 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 21.030 19 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 13.450 20.430 20 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 13.450 21.030 21 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 14.050 21.030 22 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 30.930 23 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 31.530 24 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 31.530 25 0 .29000 4.18890 4 .000000 .95200 -9.900 37.520 26 0 .29000 4.18890 4 .000000 .95200 9.900 37.520

Matrices are for earth resistivity = 1.00000000E+03 ohm-meters and frequency 6.00000000E+01 Hz. Correction factor = 1.00000000E-06

Modal parameters at frequency FREQ = 6.00000000E+01 Hz Mode Resistance Reactance Susceptance The surge impedance in units of [ohms] Lossless and actual Attenuation ohms/km ohms/km s/km real imag lossless velocity in [km/sec] nepers/km 1 6.822426E-01 2.416757E+00 2.224837E-06 1.052373E+03 -1.456937E+02 1.042239E+03 1.625794E+05 1.610138E+05 3.241448E-04 2 1.589997E-02 4.067751E-01 4.179226E-06 3.120414E+02 -6.096188E+00 3.119818E+02 2.891386E+05 2.890834E+05 2.547735E-05 3 1.653092E-02 3.216552E-01 5.217321E-06 2.483789E+02 -6.378296E+00 2.482970E+02 2.910128E+05 2.909168E+05 3.327762E-05 4 1.483680E-02 2.716899E-01 5.996101E-06 2.129433E+02 -5.810016E+00 2.128640E+02 2.953656E+05 2.952556E+05 3.483745E-05 5 1.470905E-02 2.405553E-01 6.704288E-06 1.895107E+02 -5.788527E+00 1.894223E+02 2.968570E+05 2.967185E+05 3.880795E-05 6 1.510609E-02 2.554257E-01 6.319982E-06 2.011241E+02 -5.942132E+00 2.010363E+02 2.967160E+05 2.965864E+05 3.755416E-05

Eigenvector matrix [Ti] for current transformation: I-phase = [Ti]*I-mode. First the real part, row by row: 3.544065613779607E-01-2.199320394952727E-01-2.873207196307356E-01-1.689699688181350E-01 6.140444520705325E-01 5.03607910312075E-01 4.475465178540642E-01-5.304028592886424E-01-2.895306856911766E-01-3.175785786324846E-01-3.443439203888928E-01-4.96122727301811E-01 4.167269251502205E-01-3.949693324259331E-01 5.774280668011511E-01 6.017461048690532E-01-9.065264543720307E-03-1.21316218867139E-02 3.544065613779115E-01 2.199320395047641E-01-2.873207196367298E-01 1.689699688132065E-01-6.140444520745877E-01 5.03607910305620E-01 4.475465178539216E-01 5.304028592987462E-01-2.895306857013687E-01 3.175785786274876E-01 3.443439203845674E-01-4.96122727306983E-01 4.167269251501030E-01 3.949693324055882E-01 5.774280667950986E-01-6.017461048591434E-01 9.065264552021553E-03-1.21316218919954E-02 Finally, the imaginary part, row by row: 9.732372742657298E-03-8.572224189129249E-02 1.278909600037293E-02-2.928174999479286E-02-2.634574758591722E-02 3.61238693632759E-03 7.252313598037598E-03-8.160454619490174E-03-2.607213607533756E-03 7.855939797655742E-02-5.696415595474273E-02 3.55914461721829E-03 -1.701347501830559E-02 8.298816502202602E-02 5.025459564657721E-03 3.828343533978827E-02 1.885425338573442E-02-8.27157947207423E-03 9.732372742607404E-03 8.572224188052635E-02 1.278909600221549E-02 2.928174999696041E-02 2.634574758640159E-02 3.61238693775646E-03 7.252313597971115E-03 8.160454609169884E-03-2.607213598700999E-03-7.855939797466935E-02 5.696415595518887E-02 3.55914461891348E-03 -1.701347501833102E-02-8.298816500156721E-02 5.025459572972804E-03-3.828343534362638E-02-1.885425338653778E-02-8.27157946941861E-03

Z-surge in the phase domain. Resistance and the imaginary part of [Ti] are ignored. 3.738479777994548E+02 1.777477150244507E+02 3.739247965674880E+02 1.548746243239497E+02 1.440326834505345E+02 3.731136907071771E+02 1.384038157953226E+02 1.169079416312125E+02 1.246278047342374E+02 3.738479777981601E+02 1.169079416337451E+02 1.058727646876469E+02 1.121711581007193E+02 1.777477150213315E+02 3.739247965627079E+02 1.246278047292183E+02 1.121711580943979E+02 1.398232062909218E+02 1.548746243265155E+02 1.440326834508341E+02 3.73113690716332E+02 Blank card terminating frequency cards. |BLANK CARD ENDING FREQUENCY CARDS Request for flushing of punch buffer. |$PUNCH

A listing of 80-column card images now being flushed from punch buffer follows. ======1234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789 ======C <++++++> Cards punched by support routine on 28-Aug-17 12:02:46 <++++++> C **** UNTRANSPOSED K.C. Lee line calculated at 6.000E+01 HZ. **** C LINE CONSTANTS C $ERASE C BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__CIN___DOUT__DIN___EOUT__EIN___FOUT_ C METRIC C 1 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 37.19 12.5 60. 45. C 2 0.5 0.0583 4 2.924 -13.75 37.19 12.5 60. 45. C 3 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 47.69 23. 60. 45. C 4 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 37.19 12.5 60. 45. C 5 0.5 0.0583 4 2.924 13.75 37.19 12.5 60. 45. C 6 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 47.69 23. 60. 45. C 0 0.29 4.1889 4 0.952 -9.9 54.56 29. 0.0 0.0 C 0 0.29 4.1889 4 0.952 9.9 54.56 29. 0.0 0.0 C BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS C 1.E3 60. 49.67 1-9 C The transformation matrix was calculated at 6.00000000E+01 Hz. $VINTAGE, 1 -1IN___AOUT__A 6.82243E-01 1.04224E+03 1.62579E+05-4.96700E+01 1 6 -2IN___BOUT__B 1.59000E-02 3.11982E+02 2.89139E+05-4.96700E+01 1 6 -3IN___COUT__C 1.65309E-02 2.48297E+02 2.91013E+05-4.96700E+01 1 6 -4IN___DOUT__D 1.48368E-02 2.12864E+02 2.95366E+05-4.96700E+01 1 6 -5IN___EOUT__E 1.47090E-02 1.89422E+02 2.96857E+05-4.96700E+01 1 6 -6IN___FOUT__F 1.51061E-02 2.01036E+02 2.96716E+05-4.96700E+01 1 6 $VINTAGE, 0 0.35440656 -0.21993204 -0.28732072 -0.16896997 0.61404445 0.50360791 0.00973237 -0.08572224 0.01278910 -0.02928175 -0.02634575 0.00361239 0.44754652 -0.53040286 -0.28953069 -0.31757858 -0.34434392 -0.49612273 0.00725231 -0.00816045 -0.00260721 0.07855940 -0.05696416 0.00355914 0.41672693 -0.39496933 0.57742807 0.60174610 -0.00906526 -0.01213162 -0.01701348 0.08298817 0.00502546 0.03828344 0.01885425 -0.00827158 0.35440656 0.21993204 -0.28732072 0.16896997 -0.61404445 0.50360791 0.00973237 0.08572224 0.01278910 0.02928175 0.02634575 0.00361239 0.44754652 0.53040286 -0.28953069 0.31757858 0.34434392 -0.49612273 0.00725231 0.00816045 -0.00260721 -0.07855940 0.05696416 0.00355914 0.41672693 0.39496933 0.57742807 -0.60174610 0.00906526 -0.01213162 -0.01701348 -0.08298817 0.00502546 -0.03828344 -0.01885425 -0.00827158 ======< End of LUNIT7 punched cards as flushed by $PUNCH request >======

95 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

Ministério de Minas e Energia

• LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias

Alternative Transients Program (ATP), GNU Linux or DOS. All rights reserved by Can/Am user group of Portland, Oregon, USA. Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 18-Dec-17 10:45:33 Name of disk plot file is lt6.pl4 Consult the 860-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA. Source code date is 19 December 2003. Total size of LABCOM tables = 9872109 INTEGER words. 31 VARDIM List Sizes follow: 6002 10K 192K 900 420K 1200 15K 120K 2250 3800 720 1200 72800 510 90K 800 90 254 120K 100K 3K 15K 192K 120 30K 160K 600 210K 1K 19 200 ------+------Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below, all 80 columns, character by character 0 1 2 3 4 5 6 7 8 012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890 ------+------Comment card. NUMDCD = 1. |C data:LT6.DAT Marker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASE Compute overhead line constants. Limit = 120 |LINE CONSTANTS Erase all of 0 cards in the punch buffer. |$ERASE Pairs of 6-character bus names for each phase. |BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__C Request for metric (not English) units. |METRIC Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 10.375 0.0572 4 3.196 -9.2285 34.1 8.1 Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 10.375 0.0572 4 3.196 -8.7715 34.1 8.1 Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 20.375 0.0572 4 3.196 -0.2285 34.1 8.1 Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 20.375 0.0572 4 3.196 0.2285 34.1 8.1 Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 30.375 0.0572 4 3.196 8.7715 34.1 8.1 Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 30.375 0.0572 4 3.196 9.2285 34.1 8.1 Line conductor card. 5.000E-01 3.660E+00 4 | 0 0.5 3.66 4 0.914 -6.3 42.4 23.7 Line conductor card. 5.000E-01 3.660E+00 4 | 0 0.5 3.66 4 0.914 6.3 42.4 23.7 Blank card terminating conductor cards. |BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS Frequency card. 8.000E+02 6.000E+01 1.800E+01 | 800. 60. 18. 1

Line conductor table after sorting and initial processing. Table Phase Skin effect Resistance Reactance data specification Diameter Horizontal Avg height Row Number R-type R (ohm/km) X-type X(ohm/km) or GMR ( cm ) X (mtrs) Y (mtrs) Name 1 1 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 -9.229 16.767 2 2 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 -0.229 16.767 3 3 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 8.771 16.767 4 1 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 -8.771 16.767 5 2 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 0.229 16.767 6 3 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 9.229 16.767 7 0 .50000 3.66000 4 .000000 .91400 -6.300 29.933 8 0 .50000 3.66000 4 .000000 .91400 6.300 29.933

Matrices are for earth resistivity = 8.00000000E+02 ohm-meters and frequency 6.00000000E+01 Hz. Correction factor = 1.00000000E-06

Modal parameters at frequency FREQ = 6.00000000E+01 Hz Mode Resistance Reactance Susceptance The surge impedance in units of [ohms] Lossless and actual Attenuation ohms/km ohms/km s/km real imag lossless velocity in [km/sec] nepers/km 1 3.769921E-01 1.451187E+00 2.767417E-06 7.301275E+02 -9.328868E+01 7.241433E+02 1.881188E+05 1.865769E+05 2.581686E-04 2 2.960907E-02 4.115787E-01 4.028216E-06 3.198530E+02 -1.149030E+01 3.196466E+02 2.927846E+05 2.925956E+05 4.628543E-05 3 2.935927E-02 3.417523E-01 4.747809E-06 2.685398E+02 -1.151366E+01 2.682928E+02 2.959571E+05 2.956850E+05 5.466465E-05

Eigenvector matrix [Ti] for current transformation: I-phase = [Ti]*I-mode. First the real part, row by row: 5.972754161382059E-01-7.071067811865471E-01-4.105387799797409E-01 5.352795106800430E-01-5.829720310397662E-16 8.141964260947674E-01 5.972754161382058E-01 7.071067811865479E-01-4.105387799797405E-01 Finally, the imaginary part, row by row: 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00

Z-surge in the phase domain. Resistance and the imaginary part of [Ti] are ignored. 4.391146916436591E+02 1.567428842901453E+02 4.368192931349587E+02 1.194681237601413E+02 1.567428842901454E+02 4.391146916436588E+02 Blank card terminating frequency cards. |BLANK CARD ENDING FREQUENCY CARDS Request for flushing of punch buffer. |$PUNCH

A listing of 80-column card images now being flushed from punch buffer follows. ======1234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789 ======C <++++++> Cards punched by support routine on 18-Dec-17 10:45:33 <++++++> C **** UNTRANSPOSED K.C. Lee line calculated at 6.000E+01 HZ. **** C LINE CONSTANTS C $ERASE C BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__C C METRIC C 10.375 0.0572 4 3.196 -9.2285 34.1 8.1 C 10.375 0.0572 4 3.196 -8.7715 34.1 8.1 C 20.375 0.0572 4 3.196 -0.2285 34.1 8.1 C 20.375 0.0572 4 3.196 0.2285 34.1 8.1 C 30.375 0.0572 4 3.196 8.7715 34.1 8.1 C 30.375 0.0572 4 3.196 9.2285 34.1 8.1 C 0 0.5 3.66 4 0.914 -6.3 42.4 23.7 C 0 0.5 3.66 4 0.914 6.3 42.4 23.7 C BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS C 800. 60. 18. 1 C The transformation matrix was calculated at 6.00000000E+01 Hz. $VINTAGE, 1 -1IN___AOUT__A 3.76992E-01 7.24143E+02 1.88119E+05-1.80000E+01 1 3 -2IN___BOUT__B 2.96091E-02 3.19647E+02 2.92785E+05-1.80000E+01 1 3 -3IN___COUT__C 2.93593E-02 2.68293E+02 2.95957E+05-1.80000E+01 1 3 $VINTAGE, 0 0.59727542 -0.70710678 -0.41053878 0.00000000 0.00000000 0.00000000 0.53527951 0.00000000 0.81419643 0.00000000 0.00000000 0.00000000 0.59727542 0.70710678 -0.41053878 0.00000000 0.00000000 0.00000000 ======< End of LUNIT7 punched cards as flushed by $PUNCH request >======

Blank card ending "LINE CONSTANTS" cases. |BLANK CARD ENDING LINE CONSTANT

96 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.

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Timing figures characterizing central processor (CP) solution speed. ------CP sec Wait sec Real sec Totals 0.031 0.000 0.031

97 EPE - DEE -RE -090/ 201 7-rev0 – Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.