FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR

CAMPUS JOSÉ RIBEIRO FILHO –

NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – NUCSA

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Miquéias Neves Coelho

Cooperativismo de Crédito e crescimento econômico regional do centro sul do estado de Rondônia

Porto Velho

2015

Miquéias Neves Coelho

Cooperativismo de Crédito e crescimento econômico regional do centro sul do estado de Rondônia

Monografia apresentada ao Departamento Acadêmico de Economia da Universidade Federal de Rondônia, Campus José Ribeiro Filho – Porto Velho, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas.

Orientador: Prof. Dr. Jonas Cardoso

Porto Velho

2015

Miquéias Neves Coelho

Cooperativismo de Crédito e crescimento econômico regional do centro sul do estado de Rondônia

Esta monografia foi apresentada à banca abaixo e qualificado como requisito para a pesquisa que fundamentará o Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Econômicas da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, nos parâmetros elencados em seus itens.

Aprovado em: ____/____/____

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Prof. ______

Chefe do Departamento Acadêmico de Ciências Econômicas

Professores que compuseram a banca:

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Prof. ______

Orientador

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Prof. ______

Avaliador

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Prof. ______

Avaliador

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que iluminou o meu caminho, por me dá forças para vencer os obstáculos da vida.

Agradeço a todos os professores do curso de Economia que contribuíram com seus conhecimentos e ajudaram na formação de novos economistas;

Agradeço a todos os acadêmicos do curso de economia que durante estes 4 anos tiveram garra para concluir mais uma etapa de nossas vidas, pelas amizades realizadas ao longo desse período;

Agradeço ao meu orientador por contribuir com a conclusão desta monografia;

Agradeço a minha esposa Juliane Lima Araújo, que me deu forças para continuar e sempre esteve ao meu lado nas horas difíceis.

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo geral realização um levantamento das informações sobre a distribuição do crédito financeiro na CREDIP na região do centro sul Rondoniense, apresentando uma análise dos municípios que não possuíam agências bancárias: São Felipe do Oeste, , Parecis, Primavera, , , São Francisco do Guaporé e São Domingos/, tendo em vista que a SICOOB CREDIP foi à primeira agência bancária que estes municípios tiveram motivo pelo qual será verificada a possível contribuição no crescimento econômico local e das regiões adjacentes. Fundamentadas legalmente na Lei n° 5.764 de 16 de dezembro de 1971, as Cooperativas de crédito são instituições formadas por membros associados, as quais têm por objetivo propiciar crédito e prestar serviços financeiros de modo mais simples e vantajoso para seus associados, e mesmo prestando serviços semelhantes aos fornecidos pelas agências bancárias, não são consideradas um banco, pois sua sociedade é formada por pessoas e não por capital. A metodologia aplicada é o levantamento bibliográfico em livros, artigos científicos e legislação vigente. Para a coleta de dados o método foi o estudo de caso na CREDIP de , Estado de Rondônia. Os resultados obtidos foram apresentados por meio de tabelas e percentuais gráficos. Concluiu que a Cooperativa SICOOB CREDIP tem se destacado cada vez mais no mercado em sua área de atividade e demonstrou uma representação considerável no PIB, com seu volume de crédito concedido de 1999 a 2013.

Palavras-Chave: Cooperativismo, Cooperativa de Crédito, crescimento econômico, CREDIP.

ABSTRACT

This study has the general objective conducting a survey of information on the distribution of financial credit in CREDIP in South Central Rondoniense region, presenting an analysis of the municipalities that did not have bank branches: São Felipe do Oeste, Seringueiras, Parecis, Primavera, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia, São Francisco do Guaporé e São Domingos/Costa Marques, given that the SICOOB CREDIP was the first bank branch that these municipalities had reason will be checked for possible contribution to local economic growth and adjacent regions. Grounded legally in Law No. 5.764 of December 16, 1971, credit unions are institutions formed by associate members, which are designed to provide credit and provide financial services more simply and beneficial to its members, and even providing services similar to those provided by banks, are not considered a bank, because their society is made up of people and not capital. The applied methodology is the literature in books, scientific articles and current legislation. For data collection method was the case study in CREDIP of Pimenta Bueno, Rondônia State. The results were presented in tables and graphs percentage. It concluded that the Cooperative SICOOB CREDIP has distinguished itself increasingly on the market in their area of activity and demonstrated a considerable representation in the GDP, with its volume of loans granted from 1999 to 2013.

Keywords: Cooperatives, Credit Union, economic growth, CREDIP

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PRIMAVERA ...... 33

GRÁFICO 2 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FELIPE ...... 35

GRÁFICO 3 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SERINGUEIRAS ...... 36

GRÁFICO 4 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE CHUPINGUAIA ...... 37

GRÁFICO 5 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PARECIS ...... 39

GRÁFICO 6 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FRANCISCO ...... 40

GRÁFICO 7 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS ...... 42

GRÁFICO 8 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO DOMINGOS ...... 43

GRÁFICO 9 - EVOLUÇÃO DA MOVIMENTAÇAO GLOBAL ...... 52

GRÁFICO 10 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO PRIMAVERA...... 52

GRÁFICO 11 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SÃO FELIPE...... 53

GRÁFICO 12 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SERINGUEIRAS...... 53

GRÁFICO 13 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE CHUPINGUAIA...... 54

GRÁFICO 14 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE PARECIS...... 55

GRÁFICO 15 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO...... 56

GRÁFICO 16 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS...... 57

GRÁFICO 17 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SÃO DOMINGOS/COSTA MARQUES. .... 57

GRÁFICO 18 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DE TODOS OS MUNICÍPIOS DO CENTRO SUL DE RONDÔNIA ...... 58

LISTA DE SIGLAS

ABCOOP – Associação Brasileira de cooperativas

ACI – Aliança Cooperativista Internacional

COOPFER- Cooperativa de Consumo dos Empregados da Viação Férrea

CREDIP – Cooperativa de Crédito do Centro Sul Rondoniense

ECOSOC – Econômico e Social

OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras

OCE – Organização das Cooperativas do Estado

ONU - Organização das Nações Unidas

PIB – Produto Interno Bruto

PNB - Produto Nacional Bruto

SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

SFN – Sistema Financeiro Nacional

SICOOB – Sistema de Cooperativas de Crédito no Brasil

SICREDI – Sistema de Crédito Cooperativo

UNASCO – União Nacional de Cooperativas

UNICRED – Unidade de Crédito

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - NÚMERO DE COOPERATIVAS POR REGIÃO BRASILEIRA ...... 19

Tabela 2 - PIB A PREÇOS CORRENTES (1 000 R$) DOS MUNICÍPIOS DO CENTRO SUL DE RONDÔNIA ...... 27

Tabela 3 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PRIMAVERA ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013 ...... 33

Tabela 4 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FELIPE ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013 ...... 34

Tabela 5 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SERINGUEIRAS ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013 ...... 36

Tabela 6 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE CHUPINGUAIA ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013 ...... 37

Tabela 7 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PARECIS ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013 ...... 38

Tabela 8 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FRANCISCO ENTRE OS ANOS DE 2000 A 2013 ...... 40

Tabela 9 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS ENTRE OS ANOS DE 2002 A 2013 ...... 41

Tabela 10 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO DOMINGOS ENTRE OS ANOS DE 2012 A 2013...... 43

Tabela 11 - MOVIMENTAÇÔES AGÊNCIAS 1999 ...... 44

Tabela 12 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2000 ...... 44

Tabela 13 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2001 ...... 45

Tabela 14 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2002 ...... 45

Tabela 15 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2003 ...... 46

Tabela 16 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2004 ...... 46

Tabela 17 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2005 ...... 47

Tabela 18 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2006 ...... 47

Tabela 19 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2007 ...... 48

Tabela 20 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2008 ...... 48

Tabela 21 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2009 ...... 49

Tabela 22 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2010 ...... 49

Tabela 23 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2011 ...... 50

Tabela 24 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2012 ...... 50

Tabela 25 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2013 ...... 51

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...... 1

2 CAPITULO I – SISTEMA FINANCEIRO NACINAL (SFN) ...... 3

2.1 ESTRUTURAS DO SISTEMA FINANCEIRO ...... 3

3 CAPITULO II – COOPERATIVISMO: ORIGEM E EVOLUÇÃO ...... 6

3.1 ALIANÇA COOPERATIVA INTERNACIONAL (ACI) ...... 8

3.2 ORGANIZAÇÕES DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS ...... 9

4.CAPÍTULO III – DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA COOPERATIVA . 10

4.1 PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS ...... 10

4.2 FUNDAMENTAÇÕES LEGAIS ...... 12

4.3 FUNDOS COOPERATIVOS ...... 13

4.4 RAMOS DO COOPERATIVISMO ...... 13

4.5 CONSTITUINDO UMA COOPERATIVA ...... 15

4.6 ESTRUTURA BÁSICA DE UMA COOPERATIVA ...... 16

5 CAPÍTULO IV – COOPERATIVISMO NO BRASIL: ORIGEM E EVOLUÇÃO ...... 18

5.1 COOPERATIVISMO DE CRÉDITO ...... 20

6 CAPÍTULO V – SICOOB CREDIP: HISTÓRICO ORGANIZACIONAL .. 23

6.1 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS ...... 24

7 CAPITULO VI- CRESCIMENTO ECONÔMICO ...... 25

7.1 CRESCIMENTO ECONÔMICO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ...... 25

7.2 PIB E PNB ...... 25

7.3 PIB A PREÇOS CORRENTES DOS MUNICÍPIOS DO CENTRO SUL DE RONDÔNIA 26

7.4 DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO ...... 27

8 CAPITULO VII- METODOLOGIA ...... 30

8.1 MÉTODO ...... 30

8.2 NATUREZA E TIPO DA PESQUISA ...... 30

8.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ...... 30

8.4 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS ...... 31

8.5 PÚBLICO – ALVO ...... 31

8.6 ASPECTOS ÉTICOS ...... 32

9 ANÁLISE DOS RESULTADOS ...... 33

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1 INTRODUÇÃO

A CREDIP foi à primeira cooperativa de crédito fundada no Estado de Rondônia, sendo que muitos municípios não tinham instalado em sua comarca nenhuma agência bancária, o que causou grande impacto na sociedade e nas empresas locais, tendo em vista que as pessoas deixaram de ter que se locomover para outras localidades ou municípios vizinhos para realizarem movimentações financeiras, aumentando assim o crescimento econômico local.

A SICOOB CREDIP é uma instituição bancária que tem por objetivo propiciar crédito a prestar serviços financeiros de modo mais simples e vantajoso para seus associados, sendo a primeira Cooperativa a oferecer serviços de crédito financeiro aos municípios do Centro sul Rondoniense, como: São Francisco do Guaporé, São Felipe do Oeste, Seringueiras, Parecis, Primavera, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia e São Domingos/Costa Marques. Após 15 anos de atuação no mercado de credito de Rondônia, como se deu à distribuição do crédito financeiro fornecido pelas suas agências na região Centro sul do estado de Rondônia? Especialmente nos municípios que não possuíam agências bancárias.

O presente trabalho terá como objetivo geral realizar um levantamento das informações sobre a distribuição do crédito financeiro da CREDIP e sua representação no PIB na região Centro sul Rondoniense, apresentando uma análise dos municípios de: São Francisco do Guaporé, São Felipe do Oeste, Seringueiras, Parecis, Primavera, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia e São Domingos/Costa Marques, municípios estes onde a SICOOB CREDIP foi à primeira Cooperativa de Crédito a prestar serviços bancários nestas localidades, sendo que atualmente, alguns desses municípios já existem outras agências financeiras, mas em alguns apenas a Cooperativa atua neste ramo de atividade.

O presente trabalho tem como objetivos específicos:

a) Apresentar o modo de funcionamento e um aporte financeiro sobre as cooperativas; b) Realizar uma breve menção histórica das cooperativas; c) Apresentar em tabelas e gráficos, a distribuição dos créditos nos municípios e realizar

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sínteses estatísticas básicas sobre sua movimentação financeira; d) Demonstrar através de gráficos, a representação percentual do crédito financeiro das cooperativas de créditos no PIB a preços correntes.

Este trabalho trará à tona vários elementos desse novo sistema de crédito cooperativo, que operacionaliza um sistema de crédito comum como qualquer outra instituição bancária. No entanto, no universo acadêmico, especialmente da região de Rondônia, o aporte teórico sobre esse tema que é muito exíguo, sendo assim, esta pesquisa visa fornecer um referencial bibliográfico para trabalhos futuros mais abrangentes, bem como, fornecer à sociedade uma análise estatístico-econômica dessa modalidade de crédito, uma vez que as Cooperativas vieram não para competir, mas para somar com os demais sistemas financeiros, buscando maior crescimento econômico do País, fator primordial para gerar desenvolvimento.

O trabalho será estruturado em 7 capítulos. Iniciará com uma breve introdução para transparecer um pouco sobre a temática proposta. No Capítulo 1, disporá de uma breve abordagem sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e sua estrutura. O capitulo 2 terá como objetivo relatar sobre o cooperativismo: origem e evolução. Com intuito, de conhecer um pouco mais sobre a origem e evolução deste ramo de atividade. No capítulo 3 buscará esclarecer a definição e funcionamento da cooperativa, tendo em vista que estas entidades oferecem serviços semelhantes aos dos bancos, no entanto, não são consideradas agências bancárias. O capitulo 4 contextualizará o cooperativismo no Brasil; origem e evolução. O capitulo 5, buscará falar sobre o histórico organizacional do SICOOB CREDIP.O capitulo 6 será composto dos conceitos de desenvolvimento e crescimento econômico No capítulo 7, apresentará respectivamente os resultados da coleta de dados e discussão, ilustrando graficamente a representação do crédito financeiro da CREDIP no PIB da região centro sul, o qual responderá ao objetivo proposto. Por fim, serão abordadas as considerações finais, que resultará na conclusão. Por fim, serão citadas as Referências bibliográfica.

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2 CAPITULO I – SISTEMA FINANCEIRO NACINAL (SFN)

O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições e órgãos que tem por finalidade regulamentar, fiscalizar e executar as operações concernentes ao movimento da moeda e do crédito. E tem sua história, relacionada com a origem do dinheiro, intermediando recursos entre ambas às partes (função, uso e guarda) da moeda/dinheiro:

Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. (CF. CAPITULO IV)

O Sistema Financeiro Nacional é composto “por mais de 2300 instituições financeiras em funcionamento, entre as quais, pelo menos, 150 bancos múltiplos e comerciais, com ativos totais superiores a R$3 trilhões e 85 bilhões de contas movimentadas” (PORTAL BRASIL, 2010, P, 09), tem como órgão máximo o Conselho Monetário Nacional (CMN) e uma de suas maiores características é a estabilidade.

2.1 Estruturas do Sistema Financeiro

A estrutura do Sistema Financeiro Nacional divide-se em três entidades: normativa, subsistema de supervisão e subsistema operativo. As entidades normativas são responsáveis especificamente por traçar as políticas e diretrizes que básicas do SFN, mas sem executá-las. E baseiam em estruturas técnicas para tomada de decisões. São entidades normativas: Conselho Monetário Nacional (CMN), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). As Entidades Supervisoras são responsáveis por traçar regras que definam parâmetros de permuta dos recursos entre as partes e realizar supervisão do funcionamento das instituições que praticam intermediação monetária. São entidades supervisoras: Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

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De acordo com Ferreira, (S/A, p, 02), o subsistema de Supervisão é composto por:

1. Conselho Monetário Nacional; 2. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; 3. Banco Central do Brasil S/A; 4. Comissão de Valores Mobiliários; 5. Conselho Nacional de Seguros privados; 6. Superintendência de Seguros Privados; 7. IRB – Brasil Resseguros; 8. Conselho de Gestão da Previdência Complementar; 9. Secretaria de Previdência Complementar.

Já as entidades operativas fazem com que as regras definidas pelo sistema de supervisão se tornem possíveis.

Em palavras, Ferreira (S/A, p. 02), relata que o Subsistema Operativo é composto por:

1.Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias; 2. Instituições Financeiras Não Bancárias ou Não Monetárias; 3. Instituições do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo; 4. Agentes Especiais; 5. Instituições do Sistema de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários; 6. Instituições do Sistema de Liquidação e Custódia de Títulos e Valores Mobiliários; 7. Instituições Administradora de recursos de terceiros; 8. Entidades Prestadoras de Serviços Financeiros Regulamentados; 9. Instituições do Sistema Nacional de Seguros Privados e de Previdência Complementar. 10. Instituições Prestadoras de Serviços Financeiros Não Regulamentados;

Fazem parte da entidade operadora: Órgãos Oficiais, Demais entidades operadoras, Instituições Financeiras monetárias, Instituições Financeiras, Outros Intermediários Financeiros, Instituições Auxiliares, etc.

a) Órgãos Oficiais: Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF); b) Instituições Financeiras Monetárias: Bancos comerciais, bancos múltiplos portadores de carteira comercial, caixa econômica federal (CEF) e cooperativas de Crédito; c) As instituições financeiras: (não autorizadas a receber depósitos à vista como agências de fomento, de câmbio, investimentos, cooperativas centrais de crédito, entre outras); d) Outros intermediários financeiros: Administradores de consórcios, corretoras de câmbio e de títulos e valores mobiliários, etc.;

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e) As instituições auxiliares: que são as entidades que operam como auxiliares administradoras de valores mobiliários, bolsa, seguradoras, etc.

Como pode ser observado no texto acima, as cooperativas se englobam nas entidades operativas como instituições financeiras Monetárias. As cooperativas de Crédito “tem por objetivo principal proporcionar a seus associados créditos e moeda” (SCHNEIDER, 2006, p. 52), sendo as maiores operadoras de Crédito Rural do País.

Os clientes da cooperativa geralmente são os associados, administradores e proprietários, ou seja, aquelas pessoas que satisfazem suas necessidade e perspectivas usufruindo dos produtos e serviços que a cooperativa oferece, tendo em vista zelar pela política Nacional de cooperativismo (Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971) de forma a fomentar e dar assistência a seus cooperados e associados.

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3 CAPITULO II – COOPERATIVISMO: ORIGEM E EVOLUÇÃO

O cooperativismo tem como objetivo a associação de grupos ou pessoas com um interesse comum, a fim de obter melhores vantagens comuns em suas atividades econômicas. O cooperativismo tem por fundamento o progresso social da cooperação e do auxílio mútuo, ou seja, meio pelo qual aqueles que se encontra em situação desvantajosa de competição conseguem garantir um melhor resultado ou sobrevivência:

O cooperativismo é uma forma de somar capacidade dentro deu um mundo de concorrência. É uma forma de preservar a força econômica e de vida dos indivíduos de um mesmo padrão e tipo, com objetivos comuns e com as mesmas dificuldades. A cooperativa quase sempre surge em momentos de dificuldade e da consciência de fragilidade do homem dentro do mundo em que atua. (SALES, 2010, p.24).

No século XVIII, em seus primórdios, o objetivo do cooperativismo era construir uma alternativa política e econômica da defendida e praticada pelo capitalismo, extinguindo a figura do patrão e o intermediário, concedendo assim ao trabalhador a propriedade de seus instrumentos e a participação nos resultados de seus trabalhos. As primeiras manifestações concretas de cooperativismo surgiram por volta de 1838, na Inglaterra, impulsionadas pelo movimento cartista que defendia a inclusão política da classe operaria, movimento o qual se difundiu com muita veemência na classe média (MENSEZES, 2004).

O fortalecimento da primeira Revolução Industrial, os trabalhadores manufatureiros da época, que eram qualificados e possuíam associações de oficio que controlavam o exercício profissional, passaram a ser substituídos por máquinas e a sofrer a competição de fábricas que empregavam pessoas não qualificadas para tal exercício. Portanto, os produtos industriais, por serem produzidos em larga escala, eram mais baratos do que aqueles produzidos por artesãos, reduzindo assim o ganho dos mesmos. Tendo assim a sua mão-de-obra sido substituída pelas máquinas e o seu ganho reduzido a praticamente zero, os trabalhadores, por meio de suas associações já constituídas, promoveram ações clandestinas violentas, como queima de fábricas, sendo reprimidas com vigor.

Robert Owen (1971-1858), um industrial inglês, considerado um dos líderes do socialismo utópico, que defendia a indústria ser benéfica por baratear os bens de consumo,

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mas que a mesma deveria ser submetida ao controle dos trabalhadores e que os resultados deveriam ser repartidos em comum entre os mesmos. Propunha que se constituíssem aldeias cooperativas, ao entorno das fábricas, nas quais os meios de produção seriam geridos pelo coletivo. (SINGER, 2000)

O grande marco do movimento cooperativista foi à fundação, em 21 de dezembro de 1844 da Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochadale, uma cooperativa de bens de consumo que é destacada como uma das mais exitosas até hoje, tendo em seu início apenas 28 operários do setor têxtil e com um capital social inicial de 28 libras de dez anos depois já contava com de 5.300 associados (PINHO, 2004).

Os cooperados de Rochdale adotaram oito princípios para sua cooperativa, sendo eles:

1º a Sociedade seria governada democraticamente, cada sócio dispondo de um voto; 2º a sociedade seria aberta a quem dela quisesse participar, desde que integrasse uma quota de capital mínima e igual para todos; 3º uma taxa de juro,, mas não daria ao seu possuidor qualquer direito adicional de decisão; 4º tudo o que sobrasse da receita deduzidas todas as despesas, inclusive juros, seria distribuída entre os sócios em proporção às compras que fizessem da cooperativa; 5º toda as vendas seriam à vista; 6º os produtos vendidos seriam sempre puros e de boa qualidade; 7º a sociedade deveria promover a educação dos sócios nos princípios do cooperativismo; 8º a Sociedade seria neutra política e religiosamente (SINGER, 2000),

O sucesso das cooperativas, inspirou o movimento socialista pelo mundo todo e também a disseminação do cooperativismo em torno das ideias que nortearam a sua atuação. O exemplo da cooperativa de Rochdale se espalhou pela Inglaterra e em seguida por outros países, tendo maior destaque na França, sempre ligado às causas operárias. Em outra parte da Europa, mais precisamente na Alemanha foram desenvolvidas cooperativas de crédito Urbanas e também rurais, que apesar de seguir modelos um pouco diferentes, aplicavam os mesmos princípios.Com o crescimento e amadurecimento do movimento cooperativista europeu, formou-se então Aliança Cooperativa Internacional (ACI) no ano de 1895 em Londres, atendendo a uma necessidade do cooperativismo, que se encontrava em franca expansão no mundo, de constituir um fórum para orientar e unificar a sua forma de atuação nos mais diversos lugares do mundo. As entidades de representação do sistema cooperativista, são as seguintes: Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Organização das Cooperativas Brasileiras, Organização das Cooperativas do Estado (OCE), Confederação das Cooperativas

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e Centrais Cooperativas ou Federações.

3.1 Aliança Cooperativa Internacional (ACI)

A Aliança Cooperativa Internacional, como já citado acima, foi criada em Londres em 1895. Sua função é representar, prestar assistência e regulamentar as organizações cooperativas e suas atividades em todo o mundo. É uma organização não governamental e por esse motivo, a partir de 1946, passou a integrar a Categoria I da lista de organizações que gozam de estatuto consultivo perante o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) e no mesmo ano foi uma das primeiras organizações não governamentais a ter uma cadeira no Conselho da Organização das Nações Unidas (ONU). Tem sua sede localizada em Genebra na Suíça, e se organiza através de quatro sede continentais: América, com escritório em San José, Costa Rica; Europa, com escritório em Bruxelas, Bélgica; Ásia no Pacífico, com escritório em Nova Deli, Índia e África, localização não encontrada.

A ACI conta, entre seus membros, com mais de 230 organizações espalhados em mais de 100 países, representando mais de 1 bilhão de pessoas em todo o Mundo. Segundo Cordeiro (2001, p.23), em maio de 1992, as cooperativas “[...] vêm permitindo que milhões de pessoal, as suas famílias e suas comunidades, alcancem seus objetivos pessoais, assim como o progresso econômico e social das nações [...]”. (ONU, 1992);

A ACI tem por objetivo promover e fortalecer as cooperativas nos países em desenvolvimento, buscando sempre defender e valorizar os princípios cooperativistas, estimulando a integração e interação entre as organizações pertencentes a ela, favorecendo o progresso econômico e social dos povos, contribuindo assim para a paz e segurança internacionais (DOMINGUES, 2002).

Em 1997, o brasileiro Roberto Rodrigues, professor e produtor agrícola, foi eleito por unanimidade, presidente da ACI, na Assembleia realizada em Genebra, sendo o primeiro não europeu a assumir a presidência da ACI, após 102 anos de sua fundação. E em novembro de 2009, Dame Pauline Green, foi eleita a primeira mulher presidenta da Aliança Cooperativa Internacional, sendo a atual presidente.

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3.2 Organizações das Cooperativas Brasileiras

Em 1969, existiam no Brasil duas entidades maiores que representavam as cooperativas brasileiras, sendo elas a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e a União Nacional de Cooperativas (UNASCO), a partir desse ano, essas duas entidades resolveram promover uma unificação de suas atividades criando assim a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), sendo concretizada esta união durante o VI Congresso Brasileiro de Cooperativismo em Belo Horizonte – MG. No entanto, o sistema OCB foi implantado juridicamente somente dois anos após a sua criação, ou seja, em 1971.

A OCB, possui sede em Brasília, é uma sociedade civil com qualidades de órgão técnico consultivo, esta enquadrada na lei nº 5.764/71, cabendo à mesma a desempenhar a representação do sistema cooperativista nacional. Fazem parte da sua composição vinte e seis Organizações Estaduais de Cooperativas, além da organização do Distrito Federal.

De acordo com a página virtual da organização das cooperativas Brasileiras – OCB, sua missão é representar o sistema cooperativista nacional, respeitando a sua diversidade e promovendo a eficiência e a eficácia econômica e social das cooperativas, em todos os 13 ramos da economia, sendo eles: Agropecuário; Consumo; Crédito; Educacional; Especial; Habitacional; Infraestrutura; Mineral; Produção; Saúde, Trabalho; Turismo e Lazer; Transporte .A função destas organizações é reunir e representar todos os ramos do cooperativismo em seus respectivos Estados, incluindo o Distrito Federal. A sua missão é defender e representar os interesses do cooperativismo, como também, prestar serviços necessários para que se dê o desenvolvimento das cooperativas. É constituída uma confederação de Cooperativas a partir da união de três ou mais Federações ou Cooperativas Centrais. O seu objetivo é coordenar e orientar as atividades de suas filiadas além de representá-las perante os poderes públicos e demais entidades classistas. Com intuito, de fortalecer os princípios e promover a união do sistema, as Centrais Cooperativas ou Federações, dá-se com a união entre três ou mais cooperativas.

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4 CAPÍTULO III – DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA COOPERATIVA

No Congresso da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) realizado em Praga, ano de 1948, surgiu à primeira definição pacificada de Cooperativismo, que ficou nos seguintes termos:

Será considerada como cooperativa, seja qual for a constituição legal, toda associação de pessoas que tenha pôr fim a melhoria econômica e social de seus membros pela exploração de uma empresa baseada na ajuda mínima e que observe os princípios de Rochdale. (POLÔNIO, 1999, p. 19).

Porém, precisamente em 1995, os representantes mundiais do cooperativismo reunidos no Congresso Centenário da ACI, realizado em Manchester, na Inglaterra, observando as grandes mudanças e alterações que sofrerá o cooperativismo em seus aspectos econômicos e sociais, principalmente com a globalização já eminente, redefiniram os conceitos e definição de cooperativismo, que passou a ser a seguinte:

Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. (CORDEIRO, 2001, P. 28)

As cooperativas prestam serviços financeiros semelhantes aos fornecidos pelas agências bancárias, no entanto, não são bancos, pois possuem algumas diferenças, principalmente em seu estilo societário, onde sua sociedade é formada por pessoas enquanto nos bancos por capital. Sendo assim, as cooperativas são consideradas instituições financeiras bancárias e são integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

4.1 Princípios Cooperativistas

Princípios cooperativistas são as linhas mestras e valores nos quais as cooperativas estão fundadas para alcançar seus objetivos, sendo tais princípios fundamentados e baseados nos princípios de Rochdale.

De acordo com informações da Organização das cooperativas Brasileiras (OCB), os

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sete princípios atualmente adotados são:

1° - ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE: As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.

2º - GESTÃO DEMOCRÁTICA: As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação da suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau superior são também organizadas de maneira democrática.

3º - PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DOS MEMBROS: Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é normalmente, propriedades das cooperativas. Os membros recebem, habitualmente, se houver uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades;

 Desenvolvimento das cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos será, indivisível;  Benefícios aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa;  Apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.

4º - AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA: As Cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem ao capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham autonomia da cooperativa.

5º - EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO: As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento de suas cooperativas, informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

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6º - INTERCOOPERAÇÃO: As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais – força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

7º - INTERESSE PELA COMUNIDADE: As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.

4.2 Fundamentações Legais

As instituições cooperativas têm cada vez mais ganhando espaço no cenário socioeconômico brasileiro, e vem atuando juntamente com o Poder Legislativo, tendo em vista assegurar o desenvolvimento da entidade, manter uma gestão eficaz e agir com responsabilidade em prol de toda a sociedade.

No Brasil, o cooperativismo tem seu conceito e fundamentação legal expresso na Lei 5.764 de 16 de dezembro de 1971, em seu artigo 4º, onde rege: “as cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades”. Ainda em conformidade com o artigo acima, I a XI, essas características que as diferencia as cooperativas das demais agências financeiras, estão relacionadas a adesão voluntária que tem número ilimitado para associados; o capital social tem variabilidade sendo representado por cotas partes; as cotas-partes dos associados é limitada; pessoas que não pertençam a cooperativa não possuem acesso as cotas-partes do capital de terceiros; há singularidade de votos, onde se pode optar por critérios da proporcionalidade; “quórum” para o funcionamento e deliberação da Assembleia Geral é fundamentado no número de cooperados e não do capital; as sobras líquidas oriundas de cada exercício tem retorno; particularidade dos Fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional e Social; é vedada ideais políticos e discriminação por religião, raça ou sociedade; a cooperativa tem a missão de prestar serviços a seus associados e empregados, respeitando o disposto pelo estatuto; a admissão de associados é limitada a sua possibilidades de fornecer serviços, controlar, efetuar reuniões e operar, por meio do embasamento legal, as cooperativas podem

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realizar suas atividades de forma segura, difundindo seus ideais em pleno desenvolvimento social e econômico.

De acordo com a Lei n° 10.406, de 10 janeiro de 2002, que institui o Código Civil de 2002, artigo 982, parágrafo único “independentemente de seu objeto, considera-se empresaria a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa”, ou seja, independentemente da atividade praticada as cooperativas sempre serão consideradas como simples.

4.3 Fundos Cooperativos

O art. 28 da Lei 5.764/71 dispõe que as cooperativas são obrigadas a constituir.

I. Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades, constituído com 10% (dez por cento) pelo menos, das sobras líquidas do exercício; II. Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social, destinado a prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa, constituído de 5% (cinco por cento), pelo menos, das sobras liquidas apuradas no exercício.

Além dos fundos transcritos acima, o mesmo artigo dispõe em seu parágrafo 1º que; “A Assembleia Geral poderá criar outros Fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos fixando o modo de formação, aplicação e liquidação”.

4.4 Ramos do Cooperativismo

Como já relatado, há diversos tipos de cooperativas, sendo, porém, todas elas submetidas aos princípios cooperativistas, a saber; 1) Adesão Livre e Voluntária; 2) Gestão Democrática pelos Membros; 3) Participação Econômica dos membros; 4) Autonomia e independência; 5) Educação, Formação e informação; 6) Inter cooperação; 7) Interesse pela

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Comunidade.

A Lei 5.764/71, em seu art. 10, deixa clara a possibilidade de existência ou surgimento de ramos diferentes de cooperativismo, estabelecendo que: “as cooperativas se classificam, também, de acordo com o objetivo ou pela natureza das atividades desenvolvidas por elas ou por seus associados.”.

Por sua vez, a OCB, no art. 27 de seu Estatuto, dispõe os seguintes ramos:

a) Agropecuário: Cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertencem ao cooperado; b) Consumo: Cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus cooperados. Podendo estas ser fechadas (admitem apenas como cooperados pessoas ligadas a uma mesma cooperativa, sindicato ou profissão) ou abertas (admitem qualquer pessoa que a elas queira associar-se); c) Crédito: Cooperativas com a finalidade de promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos dos seus cooperados, atuando no crédito rural e urbano; d) Educacional: Cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de empreendedores educacionais e de atividades afins; e) Especial: Cooperativas constituídas por pessoas que precisam ser tuteladas ou que se encontra em situações de desvantagem nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999; f) Habitacional: Cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para o seu quadro social; g) Infraestrutura: cooperativas que entendem direta e prioritariamente o seu quadro social com serviços essenciais, como energia e telefonia; h) Mineral: Cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. i) Produção: cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detenham os meios de produção; j) Saúde: Cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana; k) Trabalho: Cooperativas que se dedicam à organização e administração dos interesses

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inerentes à atividade profissional dos trabalhadores associados para prestação de serviços não identificados com outros ramos já reconhecidos; l) Turismo e Lazer: Cooperativas que prestam ou atendem direta e prioritariamente o seu quadro social com serviços turísticos, lazer, entretenimento, esportes, artísticos, eventos e de hotelaria; m) Transporte: cooperativas que atuam na prestação de serviços de transporte de carga e passageiros.

4.5 Constituindo Uma Cooperativa

De acordo com a orientação da OCB, para constituir uma cooperativa deve-se seguir os seguintes quesitos:

a) Definir, com clareza, os objetivos da futura cooperativa, em discussão com o grupo de interessados (mínimo de 20 pessoas físicas); b) Elaborar o estatuto social em conformidade com o disposto na Lei das sociedades cooperativa (Lei nº 5764/71); c) Elaborar estudo de viabilidade econômica a ser apresentado aos futuros cooperados e à avaliação da OCB; d) Seguir roteiro para constituição de sociedades cooperativas, conforme publicação da OCB. e) Caso exista cooperativa do mesmo segmento na região de atuação da nova cooperativa, manter contrato visando integração de objetivos e acordos de atuação; f) Manter a OCB informada, periodicamente, da evolução do processo de constituição da cooperativa.

Além dos quesitos supracitados, deve-se verificar também se é viável ou não constituir determinada cooperativa, ou seja, se está a solução mais adequada para aquele momento, se os interessados estão dispostos a investir o capital necessário para viabilizar a cooperativa, se ela trará os benefícios esperados pelos cooperados e se os mesmos estão dispostos a se dedicarem integralmente a cooperativa. Uma vez que, dependendo da ocasião, local e integrantes, a constituição não resultará os resultados desejados para aquele momento. Por isso, antes de

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tomar qualquer iniciativa, os interessados precisam fazer um análise da viabilidade de inserir um negócio desta natureza.

4.6 Estrutura Básica de Uma Cooperativa

Com base na Lei 5.764/71, no capitulo IX – dos órgãos sociais, a organização formal de uma cooperativa deve ser composta de: Assembleia Geral, órgão de administração, conselho fiscal.

Assembleia geral, podendo esta ser ordinária ou extraordinária. Na hierarquia institucional a Assembleia geral é o órgão Máximo e por meio deste órgão o cooperado participa com intuito de manifestar suas aspirações ou julgar as questões apresentadas pela administração da cooperativa, conforme dispõe o art. 38 da lei citada:

Art. 38 A assembleia geral dos associados é o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios relativos ao objeto da sociedade e tomar as resoluções convenientes ao desenvolvimento e defesa desta, e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes.

Órgão de administração, que é encarregado de dar continuidade às decisões da Assembleia Geral, informando sobre as propostas e as limitações existentes e zelando pelo equilíbrio da cooperativa.

A cooperativa será administrada por uma Diretoria ou Conselho de administração, eleitos pela assembleia geral com mandado nunca superior a 4 (quatro) anos, sendo obrigatória a revogação de, no mínimo, 1/3 do conselho de administração.

A diretoria se caracteriza pelo fato de os diretores serem eleitos para função especificas, podendo ser reeleitos, sendo comum existir um diretor para cada área de atividade da cooperativa, todos eles subordinados a um presidente.

O conselho de administração apresenta uma única diferença em relação à diretoria, ou seja, o presidente, juntamente como todos os diretores, constitui um grupo no qual as decisões são tomada em conjunto. Seus integrantes têm funções deliberativas e executivas. A renovação de 1/3 é feita sobre o total dos membros do conselho de administração.

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O estatuto poderá criar outros órgãos necessários à administração (art.47). Conselho fiscal, responsável por desenvolver a avaliação e controle regular das atividades da cooperativa, de modo a subsidiar a assembleia Geral e o conselho de administração. A lei o identifica como encarregado de fiscalizar a sociedade, sendo constituídos de três membros efetivos e três suplentes, todos associados eleitos anualmente pela assembleia geral, sendo permitida apenas a reeleição de 1/3 de seus componentes. Muito embora teoricamente a cooperativa crie espaços de participação e controle demonstrativo.

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5 CAPÍTULO IV – COOPERATIVISMO NO BRASIL: ORIGEM E EVOLUÇÃO

A ideia do cooperativismo surgiu no Brasil, alguns anos mais tarde que a fundação de Rochdale. Segundo Menezes (2004, p.179), os primeiros processos cooperativos formais no Brasil tiveram início e implantação a partir de 1888, sendo que as primeiras cooperativas brasileiras eram como na Europa, cooperativas de consumo.

No ano de 1889, foi dado o primeiro passo do movimento cooperativista em alguns estados brasileiros. De acordo com registros de Menezes (2004, p. 179), as primeiras cooperativas surgiram em: Campinas-SP, entre os empregados da Cia Paulista de estrada de ferro, e em Ouro Preto-MG, entre os funcionários públicos do estado. Nos anos seguintes, os movimentos cooperativistas foram se expandindo naturalmente, a exemplo, no ano de 1913 fundou-se uma cooperativa de consumo entre os funcionários da Fábrica de Tecidos da Gávea no Rio de Janeiro – RJ e também, no mesmo ano, foi fundada a COOPFER – Cooperativa de Consumo dos Empregados da Viação Férrea, em Santa Maria – RS, sob inspiração de Manuel Ribas, que trouxe o ideal cooperativista rochdeleano de uma viagem empreendida à Europa. Essa unidade cooperativa teve longa existência e grande sucesso, chegando a ser considerada a maior cooperativa da América do Sul.

O cooperativismo não possuía uma definição quanto a sua natureza jurídica. De acordo com Polônio (2001, p. 27), o primeiro dispositivo legal que regulamentava as atividades das cooperativas no Brasil é o decreto nº979 de 6 de janeiro de 1903, decreto este que regulava as atividades não só das cooperativas mas também dos sindicatos de profissionais da agricultura e das atividade rurais. Porém, por não tratar com afinco e exclusividade as atividades cooperativas, este decreto causava certa confusão entre as sociedades cooperativas e os sindicatos.

Em 5 de janeiro de 1907, deu-se a promulgação do decreto nº 1.637 que distinguiu juridicamente a sociedade cooperativa da sociedade sindical. Passados 25 anos, promulgou-se então o decreto 22.239, de 19 de dezembro de 1932 que, nas palavras de polônio (2001, p. 27): “Este sim, visto como o estatuto do cooperativismo pode ser considerado o marco da formalização legal da atividade no Brasil.”

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Em meados de 1964, por causa da Ditadura Militar, e devido a algumas restrições complexas que passaram a marcar presença na Legislação cooperativista brasileira, o desenvolvimento sustentável somente foi reativado após grandes conquistas impostas pela Constituição Federal de 1988 – CF, a qual perfilhou a relevância do funcionamento das entidades cooperativas de crédito. No entanto, o reconhecimento internacional do cooperativismo brasileiro só ocorreu no ano de 1995, fato este que veio a somar para o desenvolvimento das cooperativas nacionais e três anos mais tarde, foi criado o serviço Nacional de Aprendizagem do cooperativismo – SESCOOP, sistema este que complementou a organização das Cooperativas Brasileiras – OCB.

No ano de 2011, havia cerca de 6.586 cooperativas instaladas nas diversas régios do Brasil, um número bem satisfatório, que demonstra o crescimento e reconhecimento destas entidades pela sociedade.

TABELA 1 - NÚMERO DE COOPERATIVAS POR REGIÃO BRASILEIRA

NÚMERO DE COOPERATIVAS 2011 2010 REGIÃO VARIAÇÃO Sudeste 2.349 2.285 3% Nordeste 1.738 1.718 1% Sul 1.050 1.227 -14% Norte 789 772 2% Centro-oeste 660 650 2% TOTAL 6.586 6.652 -1% Fonte: SESCOP (2012, p. 11).

Pelo exposto na tabela acima, o maior número de cooperativas encontram-se instaladas na região Sudeste, o Nordeste está em segundo colocado, o Sul apesar de ter sofrido uma queda de 2010 para 2011 no número de cooperativas em seu âmbito ainda está em terceiro lugar, Norte em quarto e o Centro Oeste são o que menos tem crescido nesta área.

Nas últimas duas décadas a economia brasileira fez com que a forma de atuação das cooperativas de créditos do país sofresse fortes mudanças. Em meados de 1994, devido à queda da inflação econômica, as alterações na microeconomia impulsionaram para o aumento da oferta de serviços financeiros no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e alavancou para uma futura crise financeira entre os anos de 2008 e 2009. Mesmo no período de crise o cooperativismo de crédito ganhou forças e se expandiu no mercado dos negócios, o que

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elevou sua imagem e aumentou a confiança de seus membros devido sua solidez.

Para Meinen e Port (2012, p. 296);

A capacidade competitiva dessas cooperativas de crédito cresce à medida que o sistema cooperativista lança mão de estratégias para aumentar a capilaridade do atendimento a sua clientela, a baixo custo, em lugares de pouca ou nenhuma presença de instituições financeiras convencionais.

Pode-se dizer a maioria das cooperativas de crédito brasileira se destaca devido seu desempenho, inovação, qualidade na prestação de serviços ao cliente/cooperado, resultados satisfatórios, possuem equilíbrio econômico que fornece sustentabilidade ao empreendimento, entre outras práticas importantes para o sucesso do negócio.

No ano de 2009, as cooperativas tiveram autorização para tornarem-se titulares em prestação de serviços relacionados a Constas de liquidação, com isso, as cooperativas passaram a fazer a compensação de cheques próprios, de boletos de cobranças, processamento de documentos, entre outros, sem precisar recorrer às agências bancárias, prestando serviços bem semelhantes aos dos bancos.

5.1 Cooperativismo De Crédito

As cooperativas de crédito brasileiras resguardam a regulamentação da lei nº 5.764 de 16 Dezembro de 1971, a lei nº 4.595 que dispõe sobre o Sistema Financeiro Nacional, Lei complementar nº 130/2009, as resoluções do Banco Central do Brasil nº 3.041/2002 e nº 3.859/2010 e as determinações da Constituição Federal de 1988, e outras fundamentações legais que regem o funcionamento, exercício, cargos e políticas cooperativistas. E seu registro é subordinado ao Banco Central.

Cooperativa de crédito é uma associação de pessoas, sem fins lucrativos, que procuram, por meio da ajuda mútua, uma melhor administração de seus recursos financeiros. O seu objetivo é oferecer a seus associados prestações de serviços bancários e assistências creditícias com condições mais favoráveis, tendo como finalidade solucionar problemas de financiamentos aos produtores.

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Conforme retrata, a UNICRED (2012, online), as vantagens do crédito cooperativo consistem no fato das cooperativas poderem oferecer diversos tipos de produtos e serviços a seus associados, como:

Empréstimos pessoais; 2-Financiamentos de bens duráveis; 3-Conta corrente/Cheque especial; 4-Recebimentos de contas/Débitos em conta; 5- Aplicações Financeiras. (Recibo de depósito a prazo e cooperativo com taxas pré e pós-fixadas); 6-Cartões de débito, crédito, múltiplo e pré-pago; 7-Seguros gerais; 8- Previdência.

As cooperativas de crédito podem ser formadas pelos empregados da empresa, agricultores, pequenos empreendedores, e por outros grupos econômicos quando se enquadrada em crédito de livre admissão.

Ao participar de uma cooperativa de crédito os participantes empreendedores e pequenos empresários podem usufrui de diversas vantagens, como:

a) Mesmo não sendo um banco, a cooperativa oferece serviços da mesma categoria financeira; b) Os recursos aplicados em forma de deposito em longo prazo oferecem remunerações maiores devidos não sofrerem tributação sob seus resultados; c) As taxas de juro são mais apropriadas, pois não visam lucro; d) Aos empreendedores e micro empreendedores rurais a cooperativa oferece recursos subsidiários de crédito rural; e) O tratamento é personalizado; f) Pode se retirar da sociedade a qualquer momento, recebendo de volta suas cotas partes, conforme definido em seu estatuto social; g) Todo associado tem igual direito de votar e ser votado, independentemente da quantidade de cotas que possui; h) As sobras podem ser devolvidas aos associados de forma proporcional as suas cotas e sem incidência de tributos; entre outros.

As cooperativas, ao reduz as cargas tarifárias e dos juros, a renda dos cooperados se eleva, o que favorece a sociedade e economia local.

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No cooperativismo de crédito, as pessoas são a referência, e seu capital é apenas um respaldo. Não existe individualidade, passa a valer a prosperidade conjunta de um grupo de indivíduos com os mesmos objetivos e que veem o ganho de forma equilibrada e com isonomia em razão do trabalho em equipe, que pertence a todos. No entanto, a questão destes cidadãos serem associados e usuários da cooperativa de crédito não se confundem com receita do negócio, tendo em vista que o capital encontra-se a serviço de poucos.

Segundo Menezes (2004, p. 129);

Embora a cooperativa realize negócios para seus membros, dentro das regras do mercado, do seu objetivo não é o lucro, mas prestar serviço aos associados seja qual for o ramo de atividade. Esse prestar serviços implica naturalmente sucesso nos negócios em benefício de todos os membros.

As cooperativas são representadas pelo símbolo de dois pinheiros em verde dentro de um círculo de fundo amarelo, onde se verificar este símbolo sabe que ali existe uma cooperativa.

O cooperativismo de crédito brasileiro é representado por vários sistemas como: sistema de crédito cooperativo (SICREDI), a Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (SICOOB), unidade de cooperativas (UNICRED), associação nacional do cooperativismo de crédito da economia familiar e solidária (ANCOSOL) e cooperativas independentes (que não tem ligação com nenhuma confederação).

Segundo a SICOOB (2011), o cooperativismo é uma doutrina, um sistema, um movimento, como um simples ato de atitude e disposição que considera as cooperativas como forma ideal de organização das atividades socioeconômicas da sociedade.Pode-se dizer que um grande marco do cooperativismo brasileiro que contribuiu para a economia do estado de Rondônia foi à fundação da SICOOB CREDIP, que foi a primeira Cooperativa de crédito do estado, sendo que em muitos de seus municípios não havia nenhuma agência bancária prestando serviços à sociedade local, e que completa mais de 15 anos de trajetória neste ramo financeiro.

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6 CAPÍTULO V – SICOOB CREDIP: HISTÓRICO ORGANIZACIONAL

Há alguns anos atrás, devido a altas taxas de juros, escassez de recursos, encerramento das atividades de várias instituições bancárias e falta de apoio político, o município de Pimenta Bueno se viu em uma situação socioeconômica difícil. Mesmo assim, as autoridades locais não desanimaram e a cooperação entre as lideranças passou a marcar presença na história da pequena cidade do interior rondoniense.

No ano de 1996, o Sistema Financeiro Nacional atravessou uma fase de mudanças e reformas, impulsionando a inclusão de instituições bancárias para pequenos municípios de Rondônia. Está oportunidade focou os bancos estaduais, onde os mesmos precisavam se privatizar ou encerrar suas atividades.

No dia 21 de dezembro de 1996 por incentivo do Governo do Estado, um grupo de 53 (cinquenta e três) pessoas de diferentes ramos de atividades se interessou em investir em um negócio totalmente desconhecido nesta comarca e juntos fundaram o SICOOB CREDIP no município de Pimenta Bueno, nomeando o Sr. Jonas Tavares da Silva como Presidente da Cooperativa. Os cooperados investiram inicialmente R$ 100,00 (cem reais) cada um, um capital total de R$5.300,00 (cinco mil e trezentos reais), onde cada cooperado adquiriu 100 cotas de capital social. Sendo esta, a primeira cooperativa de crédito fundada no Estado de Rondônia.

De acordo com a página virtual da SICOOB (2012), esta Cooperativa tem o seguinte conceito:

Visão: “Ser reconhecido com a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados”. Missão: “Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comunidades”. Valores: “Transparência, comprometimento, respeito, ética, solidariedade e responsabilidade.

A SICOOB CREDIP possui atualmente cerca de 20 (vinte) postos de atendimento espalhados por 16 (dezesseis) municípios do Centro Sul do estado de Rondônia.

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6.1 Produtos e Serviços Oferecidos

A SICOOB CREDIP, escolhida para participar deste estudo de caso, atualmente encontra-se situada na Avenida Presidente Kennedy, 775, Bairro: Centro, no município de Pimenta Bueno – Estado de Rondônia, CEP: 76870-000 – telefone de atendimento: (69) 3451- 9267.

A CREDIP é uma cooperativa que oferece uma diversidade de produtos e serviços da mesma natureza dos oferecidos pelas agências bancárias, sendo eles: para pessoas físicas (contas, crédito, cartões, investimentos, previdências, consórcios, outros serviços); para pessoas jurídicas (contas, crédito, cartões, investimentos, consórcios e outros serviços); para o agronegócio (linhas de crédito e financiamento e outros serviços) (SICOOB, 2012)

A cooperativa oferece grandes benefícios a seus cooperados, visto que trabalha com juros menores, a participação de lucros, gera empregos, preocupa-se com o lado social, entre outras vantagens que contribuem para aumentar o desenvolvimento socioeconômico local trazendo melhorias ao município. É por este motivo que a CREDIP busca sempre a qualidade na sua prestação de serviços prezando pelos seus valores, pois a qualidade no atendimento é essencial para o sucesso de qualquer negócio. Além do mais, o “atendimento é um elo importantíssimo da corrente de relacionamento com o Cliente. Por sua posição estratégica, deve ser fortíssimo; formado por profissionais competentes, conscientes e motivados” (ALMEIDA, 2001, p. 40), e o principal objeto das cooperativas é o serviço.

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7 CAPITULO VI- CRESCIMENTO ECONÔMICO

7.1 Crescimento Econômico e Desenvolvimento Econômico

O crescimento econômico tem como referência a aumento contínuo do PNB (per capita) ao no decorrer do ano, Segundo Sandroni (1999, p. 141). “Crescimento Econômico é o aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção de bens e serviços de determinado país ou área econômica”. Esse crescimento consecutivo gera alterações nas estruturas qualitativas e quantitativas para a sociedade, gerando o que chamamos de desenvolvimento.

O desenvolvimento deve ser encarado como um processo complexo de mudanças e transformações de ordem econômica, política, humana e social. Segundo Oliveira (2002, p. 40): “Desenvolvimento nada mais é que o crescimento – incrementos positivos no produto e na renda – transformado para satisfazer as mais diversificadas necessidades do ser humano [...]” Em suma, o significado de desenvolvimento é compreendido a partir do questionamento acima descrito a condição de crescimento econômico, associado às características da melhoria da renda, saúde, educação, trabalho e de domicílio para sociedade, assim como a situação do meio ambiente do país.

O maior crescimento econômico não que determina o aumento do bem-estar, mas sim a qualidade deste crescimento, portanto, o aumento do PIB não significa melhoria na qualidade de vida, nesse contexto, a saúde, educação e mais liberdade de opções. Para Sen (1981), o desenvolvimento seria o procedimento de ampliação da capacidade de realizar atividades livremente escolhidas e valorizadas, o que não é consequência automática do crescimento na economia.

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7.2 PIB e PNB

O crescimento econômico é medido por indicadores quantitativos. O principal dentre eles é o PIB (ou PNB) real, isto é, deflacionado. Uma medida mais correta é o PIB real por habitantes. Onde, ratear o produto interno bruto pela quantidade de pessoas em diversos períodos subsequentes. Verifica que houve desenvolvimento médio da produção de bens e serviços em grande quantidade, excedente ao crescimento do número de habitantes. Apontando para o crescimento econômico que está ocorrendo ou que já ocorreu.

O PIB condiz ao montante dos bens e serviços finais elaborados dentro do território nacional num dado período, não levar em consideração os elementos de produção são de posse pessoas que residem ou não no país. Segundo Sandroni (1999, p.459). Produto Interno Bruto. Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico de um país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços.

Já o PNB, conceitua-se como o valor reunido de todos os bens e serviços derivado do estimulo de recursos nacionais pertencentes a pessoas que residem no país. Segundo Sandroni (1999, p.475). Produto Nacional Bruto. É o valor agregado de todos os bens e serviços resultantes da mobilização de recursos nacionais (pertencentes a residentes no país), independente do território econômico em que esses recursos foram produzidos. O significado desse indicativo é que aumentou o volume de bens e serviços à disposição da população. Em média, cada cidadão pode usufruir mais bens e serviços, o que implica em melhor qualidade de vida. Nesse contexto, o processo pelo lado da renda: houve elevação média da renda nacional por habitante.

O crescimento do PIB real per capita pode não beneficiar uma parcela expressiva da população, devido a uma excessiva centralização da renda. Neste caso, as camadas de renda mais alta poderão apropriar-se da maior parte do acréscimo da renda per capita. No entanto, o aumento desse indicativo é continuamente desejável, mesmo não sendo suficiente.

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7.3 PIB a preços correntes dos municípios do Centro Sul de Rondônia

Serão apresentados os dados do PIB a preços correntes dos seguintes municípios: São Felipe do Oeste, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Parecis, Primavera, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia e São Domingos/Costa Marques no centro sul do estado de Rondônia.

Tabela 2 - PIB A PREÇOS CORRENTES (1 000 R$) DOS MUNICÍPIOS DO CENTRO SUL DE RONDÔNIA

Ano Primavera São Seringueiras Chupinguaia Parecis São Alto São Felipe Francisco Alegre Domingos 1999 17.183 20.222 30.463 27.400 15.841 - - - 2000 18.572 23.182 34.922 33.615 15305 33.546 - - 2001 19.263 23.941 35.795 40.243 16.006 40.687 - - 2002 22.916 29.018 49.766 49.891 19.624 57.506 55.479 - 2003 29.094 38.494 76.596 69.639 26.166 78.149 69.507 - 2004 29.485 45.413 83.994 90.012 29.405 99.054 81.367 - 2005 27.950 50.471 88.315 95.775 32.166 108.300 90.262 - 2006 29.372 56.294 90.891 103.431 37.142 118.517 93.273 - 2007 33.838 60.844 102.013 118.810 45.496 136.621 113.112 - 2008 41.071 69.879 120.678 163.227 56.454 177.032 142.176 - 2009 45.557 71.727 130.276 184.108 83.718 204.615 160.811 - 2010 45.663 75.102 146.192 240.152 82.170 221.545 159.055 - 2011 48.844 83.267 162.438 276.949 123.198 239.984 176.031 - 2012 181.706 86.771 167.639 349.838 87.170 265.728 208.389 166.584 Fonte: IBGE 2014 ( Adaptado pelo autor)

A evolução das atividades econômicas, representadas aqui pelo crescimento do PIB, revela que a maioria dos municípios apresentou evolução positiva para período entre 1999 e 2000. Conforme pode ser visualizado na tabela 2, o município Parecis obteve uma queda no PIB em 2012 em relação à 2011, passando de R$ 123.198.000,00 em 2011, para R$ 87.170.000,00 em 2012. O mesmo ocorreu com o município de Primavera, de 29.485.000,00 em 2004 para 27.950.000,00 em 2005. Os demais municípios tiveram crescimento no PIB.

7.4 Desenvolvimento Endógeno

O desenvolvimento local seria uma forma de ratificar que uma determinada localidade obtenha condições socioeconômicas melhores no médio e longo prazo. Nesse contexto, o

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desenvolvimento demanda do aparecimento e firmação de alguns fatores que tenham ações e propositura socioeconômica para reunir as capacidades locais.

O desenvolvimento endógeno compreende o encadeamento do crescimento econômico, atrelado a uma sucessiva aglutinação de valores com relação à produção, tal como da aptidão para absorvimento do território, nesse contexto, visa reter o superávit econômico ocasionado na economia local ou trazer para localidade excedente oriunda de outros territórios. Nesse contexto, teremos como efeito o aumento de emprego, produto e renda da região ou localidade.

Para Barquero, o desenvolvimento endógeno tem como atribuição:

O desenvolvimento endógeno propõe-se a atender às necessidades e demandas da população local através da participação ativa da comunidade envolvida. Mais do que obter ganhos em termos da posição ocupada pelo sistema produtivo local na divisão internacional ou nacional do trabalho, o objetivo é buscar o bem-estar econômico, social e cultural da comunidade local em seu conjunto. Além de influenciar os aspectos produtivos (agrícolas, industriais e de serviços), a estratégia de desenvolvimento procura também atuar sobre as dimensões sociais e culturais que afetam o bem-estar da sociedade. (BARQUERO, 2001, p. 39).

A teoria do desenvolvimento integra uma das relações com a teoria do desenvolvimento endógeno. Associando duas fontes a ela: a primeira é que a presença de externalidade é uma situação primordial para desenvolver uma localidade. A segunda seria que as redes de empreendimentos industriais dão início a vários mercados internos, desse modo, geram reservas externas. A teoria do desenvolvimento endógeno gerou uma concordância de que é exíguo considerar somente os aspectos do corpo social e suas relações sociais, interpretados através do capital social.

Segundo Amaral Filho (2002):

O desenvolvimento endógeno pode ser entendido como um processo de crescimento econômico que implica em uma contínua ampliação da capacidade de geração e agregação de valor sobre a produção bem como da capacidade de absorção da região, na retenção do excedente econômico gerado na economia local e na atração de excedentes provenientes de outras regiões. Esse processo tem como resultado a

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ampliação do emprego, do produto e da renda local/regional gerada por uma determinada atividade econômica. (Amaral Filho 2002).

O capital social consubstanciado, participação cívica e redes sociais, beneficia a atuação do governo e da economia, em virtude do enriquecimento do tecido social de uma determinada localidade. O território, mais que um simples alicerce físico para as relações entre indivíduos, empresas e estado, possui uma textura social, uma organização complexa feita por laços que vão muito além de suas propriedades naturais. Antes de instituir condições favoráveis ao desenvolvimento, deve haver um fortalecimento do capital social dos territórios. A estratégia do desenvolvimento local é muito importante, tendo em vista, que o apoio aos núcleos e aos arranjos produtivos é um poderoso mecanismo das políticas públicas para concentrar a camada sócia produtiva na economia local promovendo criação de emprego e renda a população local.Com base nessa qualificação, é possível verificar a representação do crédito sobre o PIB.

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8 CAPITULO VII- METODOLOGIA

8.1 Método

Para que este trabalho chegasse ao seu objetivo proposto, a adoção de alguns métodos e procedimentos foram de suma importância, adotou-se como método o estudo de caso, uma vez que a pesquisa abrangerá sete cooperativas de crédito (CREDIP) do estado Rondônia.

Além do mais, “o estudo de caso como estratégia de pesquisa compreende um método que abrange tudo – com a lógica de planejamento incorporando abordagens especificas a coleta e análise de dados”, (YIN, 2008, p. 08), sendo este um método de averiguação que fornece segurança nas informações, permitindo que o objetivo traçado alcance resultados favoráveis.

8.2 Natureza E Tipo Da Pesquisa

A pesquisa é do tipo bibliográfica, tendo em vista, enriquecer e o conhecimento sobre o Sistema Cooperativista e coleta de informações para a elaboração do referencial teórico.

Explica Ruiz (2006, p. 57) que, “qualquer espécie de pesquisa, em qualquer área, supõe e exige pesquisa bibliográfica prévia. [...] Nem todos os alunos farão pesquisa de campo ou de laboratório, mas todos farão pesquisa bibliográfica”.

A natureza da presente pesquisa é a indutiva, uma vez que se busca conhecer a evolução da economia dos municípios de: São Felipe do Oeste, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Parecis, Primavera, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia e São Domingos/Costa Marques, estado de Rondônia, sendo dados financeiros pessoais das cooperativas onde não se pode deduzir.

8.3 Instrumentos De Coleta De Dados

Planejam-se aqui os procedimentos mais adequados para o alcance de resultados favoráveis como: “pesquisa bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de caso, pesquisa”, e outros, a que está vinculada, (SANTOS, 2002, p. 71). Sendo assim, para

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que o presente trabalho alcance seu objetivo proposto, serão necessários três etapas distintas e sequenciais, sendo estas:

1º Etapa: levantamento bibliográfico em livros, artigos e legislação vigente que enfatizam a temática proposta, abordando o Sistema Financeiro Nacional e o Cooperativismo.

2º Etapa: Escolha do público alvo, para a consumação do estudo de caso.

3º Etapa: Realização de um estudo de caso onde abrangerá o levantamento de informações sobre a distribuição do crédito financeiro da CREDIP na região do centro sul do estado de Rondônia, assim como a apresentação de uma análise dos municípios de: São Felipe do Oeste, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Parecis, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia e São Domingos/Costa Marques, onde a CREDIP foi à primeira cooperativa de crédito a ser instituída.

8.4 Análise Dos Dados Coletados

Após a realização do estudo de caso na CREDIP, as informações obtidas serão analisadas criteriosamente e os resultados por meio de ilustrações gráficas/tabelas seguidas de texto explicativo.

8.5 Público – Alvo

O sujeito da pesquisa será a SICOOB Cooperativa de Crédito do Centro Sul Rondoniense (CREDIP), onde será realizado um estudo de caso da evolução da economia dos municípios de: São Felipe do Oeste, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Parecis, Primavera, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia e São Domingos/Costa Marques no centro sul do estado de Rondônia.

A pesquisa ocorrerá no mês de Novembro de 2014. O local da pesquisa será na sede da Cooperativa de Crédito do Centro Sul Rondoniense (CREDIP), situada na Av. Presidente Kennedy, 775, Centro – Pimenta Bueno – Rondônia - Fone: (69) 3451-9267.

Para Cobra (1997, p.136), “a população-alvo, ou o chamado universo do qual se quer algo, precisa estar perfeitamente definida e delineada para que se possa determinar uma

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amostra representativa dele”. Sendo assim, o estudo de caso contribuirá para conhecer a atuação da CREDIP no mercado, o que irá contribuir para uma análise mais abrangente quando ao seu sistema cooperativista e sua relevância a sociedade local e nacional.

8.6 Aspectos Éticos

As empresas participantes deste estudo de caso terão seus nomes divulgados no resultado da pesquisa, não havendo necessidade de manter sigilo da identidade. Caso seja necessário, será elaborado um termo consentimento livre e esclarecido o qual o responsável pela cooperativa de crédito que ceder as informações deverá assinar dando seu consentimento para possível publicação das informações colhidas, garantindo assim, a integridade da pesquisa e do pesquisador.

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9 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Após estudo de caso na SICOOB CREDIP de Pimenta Bueno – RO foi possível chegar aos seguintes resultados quanto à distribuição do crédito financeiro da cooperativa nas regiões do centro do sul de Rondônia.

Tabela 3 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PRIMAVERA ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013

ANO VALOR 1999 R$ 19.451,36 2000 R$ 51.946,26 2001 R$ 104.006,38 2002 R$ 118.520,58 2003 R$ 287.138,39 2004 R$ 355.489,98 2005 R$ 588.161,03 2006 R$ 603.389,56 2007 - 2008 - 2009 - 2010 - 2011 - 2012 R$ 577.860,93 2013 R$ 881.767,34 TOTAL R$ 3.587.731,81 MÉDIA R$ 358.773,18 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014).

GRÁFICO 1 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PRIMAVERA

Elaborado pelo autor

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O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi inaugurado em primavera de Rondônia em 18 de agosto de 1998, e de acordo com dados fornecidos pela mesma instituição. Durante os anos de 2007 a 2011, o volume dos créditos concedidos por este município esteve vinculados à agência de Pimenta Bueno, por isso, não foi possível especificar o valor preciso desses créditos.

Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de Primavera apresentou um crescimento constante no volume de crédito, com exceção do ano de 2012 conforme dados na tabela 3. O volume de crédito total concedido foi de R$ 3.587.731,81, o que representa uma média anual de R$ 358.773,18 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

Conforme apresentado no gráfico 1, pode-se observar o crescente e estável montante de créditos cedidos através da agência de Primavera de Rondônia, destacando que durante o período de 2007 a 2011 os volumes de créditos concedido através desta agência foram contabilizados juntamente com os da agência de Pimenta Bueno, portanto, não foi possível especificá-los neste gráfico. Contudo, nota-se que em 2012 o volume de crédito continuou quase que estável, sendo que em 2013 tornou a crescer novamente.

Tabela 4 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FELIPE ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013

Ano Valor 1999 R$ 22.630,94 2000 R$ 99.848,24 2001 R$ 96.309,44 2002 R$ 164.763,30 2003 R$ 404.936,29 2004 R$ 44.250,95 2005 R$ 1.047.501,20 2006 R$ 1.353.932,53 2007 R$ 1.280.599,01 2008 R$ 1.736.338,81 2009 R$ 2.105.911,64 2010 R$ 3.692.886,11 2011 R$ 6.379.943,23 2012 R$ 6.169.402,80 2013 R$ 6.473.890,49 TOTAL R$ 31.073.144,98 MÉDIA R$ 2.071.543,00 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

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GRÁFICO 2 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FELIPE

Elaborado pelo autor

O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi inaugurado em são Felipe D Oeste em 22 de agosto de 1998 de acordo com dados fornecidos pela mesma instituição.

Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de São Felipe apresentou um crescimento constante no volume de crédito, com exceção do ano de 2001, 2004,2007 e 2012. Conforme dados na tabela 4, O volume de crédito total concedido foi de R$ 31.073.144,98, o que representa uma média anual de R$ 2.071.543,00 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

Conforme apresentado no gráfico 2, pode-se observar o crescente montante de créditos cedidos através da agência de Primavera de Rondônia, Contudo, nota-se que em 2004,2007 e 2012 houve uma visível oscilação no volume de crédito concedido.

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Tabela 5 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SERINGUEIRAS ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013

ANO VALOR 1999 R$ 123.025,51 2000 R$ 203.955,53 2001 R$ 243.596,63 2002 R$ 550.689,07 2003 R$ 657.732,70 2004 R$ 743.260,21 2005 R$ 970.055,68 2006 R$ 1.088.963,46 2007 R$ 1.045.656,97 2008 R$ 1.162.478,04 2009 R$ 1.404.012,42 2010 R$ 2.211.793,01 2011 R$ 5.393.369,53 2012 R$ 6.141.177,18 2013 R$ 6.671.603,24 TOTAL R$ 28.611.369,18 MÉDIA R$ 1.907.424,61 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

GRÁFICO 3 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SERINGUEIRAS

Elaborado pelo autor

O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi inaugurado em seringueiras em 24 de maio de 1999 de acordo com dados fornecidos pela mesma instituição.

Conforme tabela 5, Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de Seringueiras apresentou um crescimento constante no volume de crédito, com exceção do ano de 2007. Ainda segundo a tabela, o volume de crédito total concedido na agência de Seringueiras foi de R$ 28.611.369,18 milhões, o que representa uma média anual de R$ 1.907.424,61 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

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No gráfico 3, pode-se observar o grande e quase constante crescimento no montante de créditos concedidos através da agência de Seringueiras, com exceção dos anos 2007, onde houve uma imperceptível redução desse volume de crédito.

Tabela 6 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE CHUPINGUAIA ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013

ANO VALOR 1999 R$ 35.726,52 2000 R$ 27.568,21 2001 R$ 122.722,97 2002 R$ 121.554,29 2003 R$ 156.077,44 2004 R$ 239.370,05 2005 R$ 631.061,63 2006 R$ 782.949,12 2007 R$ 1.010.142,92 2008 R$ 1.107.726,91 2009 R$ 1.637.703,88 2010 R$ 2.693.935,46 2011 R$ 3.711.395,88 2012 R$ 4.976.797,55 2013 R$ 5.925.174,31 TOTAL R$ 23.179.907,14 MÉDIA R$ 1.545.327,14 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

GRÁFICO 4 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE CHUPINGUAIA

R$ 7.000.000,00 R$ 6.000.000,00 R$ 5.000.000,00 R$ 4.000.000,00 R$ 3.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 1.000.000,00

R$ 0,00

2000 2003 2004 2006 2007 2009 2010 2012 2013 1999 2001 2002 2005 2008 2011

Elaborado pelo autor

O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi inaugurado em Chupinguaia em 18 de agosto de 1999.

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Conforme tabela 6, Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de Chupinguaia apresentou um crescimento constante no volume de crédito, com exceção do ano de 2000 e 2002. Ainda segundo a tabela, o volume de crédito total concedido na agência de Chupinguaia foi de R$ 23.179.907,14, o que representa uma média anual de R$ 1.545.327,14 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

No gráfico 4, pode-se observar o constante crescimento no montante de créditos concedidos através da agência de Chupinguaia, com exceção dos anos 2000 e 2002, onde houve uma imperceptível redução desse volume de crédito.

Tabela 7 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PARECIS ENTRE OS ANOS DE 1999 A 2013

ANO VALOR 1999 R$ 3.629,15 2000 R$ 26.433,80 2001 R$ 12.141,48 2002 R$ 162.136,23 2003 R$ 479.648,89 2004 R$ 424.495,82 2005 R$ 866.314,09 2006 R$ 887.717,93 2007 R$ 1.359.769,13 2008 R$ 1.578.787,80 2009 R$ 1.895.760,24 2010 R$ 2.568.683,72 2011 R$ 3.613.582,86 2012 R$ 4.417.650,15 2013 R$ 5.104.736,27 TOTAL R$ 23.401.487,56 MÉDIA R$ 1.560.099,17 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

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GRÁFICO 5 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE PARECIS

R$ 6.000.000,00

R$ 5.000.000,00

R$ 4.000.000,00

R$ 3.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 0,00

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Elaborado pelo autor

O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi inaugurado em Parecis em 15 de abril de 2002 de acordo com dados fornecidos pela mesma instituição, Porém, já fornecia créditos naquele município desde o ano de 1999. Portanto, desde 1999 até o mês de junho de 2013,

Conforme tabela 7, Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de Parecis apresentou um crescimento constante no volume de crédito, com exceção do ano de 2001 e 2004. Ainda segundo a tabela, o volume de crédito total concedido na agência de Parecis foi de R$ 23.401.487,56, o que representa uma média anual de R$ 1.560.099,17 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

No gráfico 5, pode-se observar o constante crescimento no montante de créditos concedidos através da agência de Parecis, com exceção dos anos 2001 e 2004, onde houve uma pequena redução desse volume de crédito.

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Tabela 8 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FRANCISCO ENTRE OS ANOS DE 2000 A 2013

ANO VALOR 2000 R$ 97.762,09 2001 R$ 204.594,69 2002 R$ 203.498,44 2003 R$ 1.149.214,74 2004 R$ 1.238.072,82 2005 R$ 1.772.142,06 2006 R$ 2.239.086,95 2007 R$ 4.829.810,28 2008 R$ 5.131.287,25 2009 R$ 5.724.609,06 2010 R$ 7.731.508,66 2011 R$ 11.510.033,95 2012 R$ 12.299.920,80 2013 R$ 14.471.077,25 TOTAL R$ 68.602.619,04 MÉDIA R$ 4.900.187,04 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

GRÁFICO 6 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO FRANCISCO

Elaborado pelo autor

O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi inaugurado em São Francisco do Guaporé em 19 de Agosto de 2000 de acordo com dados fornecidos pela mesma instituição.

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Conforme tabela 8, Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de São Francisco apresentou um crescimento constante no volume de crédito, com exceção do ano de 2002. Ainda segundo a tabela, o volume de crédito total concedido na agência de São Francisco foi de R$ 68.602.619,04, o que representa uma média anual de R$ 4.900.187,04 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

No gráfico 6, pode-se observar o constante crescimento no montante de créditos concedidos através da agência de São Francisco, com exceção dos anos 2002, onde houve uma imperceptível redução desse volume de crédito.

Tabela 9 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS ENTRE OS ANOS DE 2002 A 2013

ANO VALOR 2002 R$ 601.346,21 2003 R$ 433.410,06 2004 R$ 714.306,72 2005 R$ 1.337.709,91 2006 R$ 1.688.924,02 2007 R$ 2.528.884,89 2008 R$ 2.026.326,30 2009 R$ 2.219.470,98 2010 R$ 3.393.776,42 2011 R$ 7.692.084,68 2012 R$ 7.778.233,81 2013 R$ 9.749.212,98 TOTAL R$ 40.163.686,98 MÉDIA R$ 3.346.973,92 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

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GRÁFICO 7 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS

R$ 14.000.000,00

R$ 12.000.000,00

R$ 10.000.000,00

R$ 8.000.000,00

R$ 6.000.000,00

R$ 4.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 0,00 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013

Elaborado pelo autor

O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi inaugurado em Alto Alegre dos Parecis em 23 de maio de 2002 de acordo com dados fornecidos pela mesma instituição.

Conforme tabela 9, Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de Alto Alegre dos Parecis apresentou um crescimento constante no volume de crédito, com exceção do ano de 2003 e 2008. Ainda segundo a tabela, o volume de crédito total concedido na agência de Alto Alegre dos Parecis, foi de R$ 40.163.686,98, o que representa uma média anual de R$ 3.346.973,92 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

No gráfico 7, pode-se observar o constante crescimento no montante de créditos concedidos através da agência de Alto Alegre dos Parecis, com exceção dos anos 2003 e 2008, onde houve uma pequena redução desse volume de crédito.

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Tabela 10 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO DOMINGOS ENTRE OS ANOS DE 2012 A 2013

ANO VALOR 2012 R$ 5.170.238,82

2013 R$ 7.216.881,86 TOTAL R$ 12.387.120,68 MÉDIA R$ 8.763.723,40 SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

GRÁFICO 8 - MOVIMENTAÇÃO DO PONTO DE ATENDIMENTO DA AGÊNCIA DE SÃO DOMINGOS

R$ 8.000.000,00 R$ 7.000.000,00 R$ 6.000.000,00 R$ 5.000.000,00 R$ 4.000.000,00 R$ 3.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 1.000.000,00 R$ 0,00 2012 2013

Elaborado pelo autor

O ponto de atendimento da SICOOB-CREDIP foi recentemente inaugurado em São Domingos/Costa Marques. Apesar de movimentar em São Domingos desde 2005 foi inaugurado em Costa Marques no dia 13 de julho de 2012.

Conforme tabela 10, Desde sua inauguração até o segundo semestre de 2013, a agência de São Domingos/Costa Marques apresentou um crescimento constante no volume de crédito. Ainda segundo a tabela, o volume de crédito total concedido na agência de São Domingos/Costa Marques, foi de R$ 12.387.120,68, o que representa uma média anual de R$ 8.763.723,40 no volume de crédito fornecido durante os anos computados.

No gráfico 8, pode-se observar o constante crescimento no montante de créditos concedidos através da agência de São Domingos/Costa Marques.

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Tabela 11 - MOVIMENTAÇÔES AGÊNCIAS 1999

MUNICÍPIOS VALOR

Primavera R$ 19.451,36 São Felipe R$ 22.630,94 Seringueiras R$ 123.025,51 Chupinguaia R$ 35.726,52 Parecis R$ 3.629,15 São Francisco - Alto Alegre - São Domingos - TOTAL R$ 204.463,48 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014) Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 204.463,48. O menor volume da agência de Parecis com valor R$ 3.629,15 e o maior volume é da agência do município de Seringueiras com valor de R$ 123.025,51.

Tabela 12 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2000

MUNICÍPIOS VALOR

Primavera R$ 51.946,26

São Felipe R$ 99.848,24

Seringueiras R$ 203.955,53

Chupinguaia R$ 27.568,21 Parecis R$ 26.433,80 São Francisco R$ 97.762,09 Alto Alegre - São Domingos - TOTAL R$ 507.514,13 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014) Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 507.514,13. O menor volume da agência de Parecis com valor R$ 26.433,80 e o maior volume é da agência do município de Seringueiras com valor de R$ 203.955,53. Apresentando então neste ano um crescimento de 148,22% em relação ao ano anterior.

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Tabela 13 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2001

MUNICÍPIOS VALOR Primavera R$ 104.006,38 São Felipe R$ 96.309,44 Seringueiras R$ 243.596,63 Chupinguaia R$ 122.722,97 Parecis R$ 12.141,48 São Francisco R$ 204.594,69 Alto Alegre - São Domingos - TOTAL R$ 783.371,59 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 783.371,59. O menor volume da agência de Parecis com valor R$ 12.141,48 e o maior volume é da agência do município de Seringueiras com valor de R$ 243.596,63. Apresentando então neste ano um crescimento de 54,35% em relação ao ano anterior. Observa-se que neste ano iniciaram-se operações no município de São Francisco do Guaporé com o expressivo valor de R$ 204.594,69 que ajudou a compensar a queda de 54,07% do volume da agência de Parecis em relação ao ano anterior.

Tabela 14 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2002

MUNICÍPIOS VALOR Primavera R$ 51.946,26 São Felipe R$ 99.848,24 Seringueiras R$ 203.955,53 Chupinguaia R$ 27.568,21 Parecis R$ 26.433,80 São Francisco R$ 97.762,09 Alto Alegre - São Domingos - TOTAL R$ 507.514,13 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

46

Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 1.922.508,12. O menor volume da agência de Primavera com valor R$ 118.520,58 e o maior volume é da agência do município de Alto Alegre dos Parecis com expressivo valor de R$ 601.346,21. Apresentando então neste ano um crescimento de 145,41% em relação ao ano anterior.

Tabela 15 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2003

MUNICÍPIOS VALOR

Primavera R$ 287.138,39 São Felipe R$ 404.936,29 Seringueiras R$ 657.732,70 Chupinguaia R$ 156.077,44 Parecis R$ 479.648,89 São Francisco R$ 1.149.214,74 Alto Alegre R$ 433.410,06 São Domingos - TOTAL R$ 3.568.158,51 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014) Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 3.568,158, 61. O menor volume da agência de Chupinguaia com valor R$ 156.077,44 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 1.149,214, 74. Apresentando então neste ano um crescimento de 85,6% em relação ao ano anterior.

Tabela 16 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2004

MUNICÍPIOS VALOR Primavera R$ 355.489,98 São Felipe R$ 44.250,95 Seringueiras R$ 743.260,21 Chupinguaia R$ 239.370,05 Parecis R$ 424.495,82 São Francisco R$ 1.238.072,82 Alto Alegre 714306,72 São Domingos - TOTAL R$ 3.759.246,55 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

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Neste ano o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 3.759,246, 55. O menor volume da agência de São Felipe D’Oeste com valor R$ 44.250,95 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 1.238,072, 82. Apresentando então neste ano um dos menores índices de crescimento dentre os anos analisados, ficando este em 5,36% em relação ao ano anterior.

Tabela 17 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2005

MUNICÍPIOS VALOR Primavera R$ 588.161,03 São Felipe R$ 1.047.501,20 Seringueiras R$ 970.055,68 Chupinguaia R$ 631.061,63 Parecis R$ 866.314,09 São Francisco R$ 1.772.142,06 Alto Alegre R$ 1.337.709,91 São Domingos - TOTAL R$ 7.212.945,60 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014) Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 7.212,945, 60. O menor volume da agência de Primavera de Rondônia com valor R$ 588, 161,03 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 1.772,142, 06. Apresentando então neste ano um crescimento de 91,87% em relação ao ano anterior.

Tabela 18 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2006

MUNICÍPIOS VALOR Primavera R$ 603.389,56 São Felipe R$ 1.353.932,53 Seringueiras R$ 1.088.963,46 Chupinguaia R$ 782.949,12 Parecis R$ 887.717,93 São Francisco R$ 2.239.086,95 Alto Alegre R$ 1.688.924,02 São Domingos - TOTAL R$ 8.644.963,57 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

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Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 8.644,963, 57. O menor volume da agência de Primavera de Rondônia com valor R$ 603, 389, 56 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 2.239,086, 95. Apresentando então neste ano um crescimento de 19,85% em relação ao ano anterior.

Tabela 19 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2007

MUNICÍPIOS VALOR Primavera - São Felipe R$ 1.280.599,01 Seringueiras R$ 1.045.656,97 Chupinguaia R$ 1.010.142,92 Parecis R$ 1.359.769,13 São Francisco R$ 4.829.810,28 Alto Alegre R$ 2.528.884,89 São Domingos - TOTAL R$ 12.054.863,20 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014) Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 12.054,863, 20. O menor volume da agência de Chupinguaia com valor R$ 1.010. 142,92 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 4.829,810, 28. Apresentando então neste ano um crescimento de 39,44% em relação ao ano anterior. O que pode ser considerado um expressivo crescimento levando em consideração o fato de à partir deste ano até o ano de 2011 o volume da agência do município de Primavera de Rondônia foi contabilizado juntamente com a agência de Pimenta Bueno, não participando desta contabilidade.

Tabela 20 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2008

MUNICÍPIOS VALOR Primavera - São Felipe R$ 1.736.338,81 Seringueiras R$ 1.162.478,04 Chupinguaia R$ 1.107.726,91 Parecis R$ 1.578.787,80 São Francisco R$ 5.131.287,25 Alto Alegre R$ 2.026.326,30 São Domingos - TOTAL R$ 12.742.945,11 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

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Neste ano, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 12.742.945,11. O menor volume da agência de Chupinguaia com valor R$ 1.107.726,91 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 5.131,287, 25. Apresentando então neste ano um crescimento de 5,71% em relação ao ano anterior. Observa-se ainda, que neste ano eclodiu a grande crise econômica mundial que trouxe reflexos também ao mercado brasileiro.

Tabela 21 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2009

MUNICÍPIOS VALOR Primavera - São Felipe R$ 2.105.911,64 Seringueiras R$ 1.404.012,42 Chupinguaia R$ 1.637.703,88 Parecis R$ 1.895.760,24 São Francisco R$ 5.724.609,06 Alto Alegre R$ 2.219.470,98 São Domingos - TOTAL R$ 14.987.468,22 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014) Neste ano o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 14.987,468, 22. O menor volume da agência de Seringueiras com valor R$ 1.404.012,02 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 5.724,609, 06. Apresentando então neste ano um crescimento de 17,61% em relação ao ano anterior. Observa-se então que neste ano pelos pacotes lançados do governo federal, em especial a facilitação ao crédito, e também o aquecimento interno da economia brasileira o mercado reagiu e ajudou no maior índice de crescimento deste volume.

Tabela 22 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2010

MUNICÍPIOS VALOR Primavera - São Felipe R$ 3.692.886,11 Seringueiras R$ 2.211.793,01 Chupinguaia R$ 2.693.935,46 Parecis R$ 2.568.683,72 São Francisco R$ 7.731.508,66 Alto Alegre R$ 3.393.776,42 São Domingos - TOTAL R$ 22.292.583,38 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

50

Neste ano o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 22.292.583, 38. O menor volume da agência de Seringueiras com valor R$ 2.292.583,38 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 7.731.508, 66. Apresentando então neste ano um crescimento de 48,74% em relação ao ano anterior.

Tabela 23 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2011

MUNICÍPIOS VALOR Primavera - São Felipe R$ 6.379.943,23 Seringueiras R$ 5.393.369,53 Chupinguaia R$ 3.711.395,88 Parecis R$ 3.613.582,86 São Francisco R$ 11.510.033,95 Alto Alegre R$ 7.692.084,68 São Domingos - TOTAL R$ 38.300.410,13 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

Neste ano o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 38.300,410, 13. O menor volume da agência de Parecis com valor R$ 3.613.582,86 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 11.510.033,95. Apresentando então neste ano um crescimento de 71,81% em relação ao ano anterior.

Tabela 24 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2012

MUNICÍPIOS VALOR Primavera R$ 577.860,93 São Felipe R$ 6.169.402,80 Seringueiras R$ 6.141.177,18 Chupinguaia R$ 4.976.797,55 Parecis R$ 4.417.650,15 São Francisco R$ 12.299.920,80 Alto Alegre R$ 7.778.233,81 São Domingos R$ 5.170.238,82 TOTAL R$ 47.531.282,04 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

51

Neste ano o crédito concedido pela agência de Primavera de Rondônia Tomou a ser contabilizada separadamente de Pimenta Bueno, sendo então possível a sua análise e contabilidade junto aos demais municípios observados. Logo, o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 47.531,282, 04. O menor volume da agência de Primavera de Rondônia com valor R$ 577.860,93 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 12.299.920, 80. Apresentando então neste ano um crescimento de 24,10% em relação ao ano anterior. Além do retorno da contabilidade do volume da agência de Primavera de Rondônia, outro fator que ajudou nesse crescimento é a inauguração da agência de São Domingo/Costa Marques que já apresenta o expressivo valor de R$ 5.170.238,82.

Tabela 25 - MOVIMENTAÇÃO AGÊNCIAS 2013

MUNICÍPIOS VALOR Primavera R$ 881.767,34 São Felipe R$ 6.473.890,49 Seringueiras R$ 6.671.603,24 Chupinguaia R$ 5.925.174,31 Parecis R$ 5.104.736,27 São Francisco R$ 14.471.077,25 Alto Alegre R$ 9.749.212,98 São Domingos R$ 7.216.881,86 TOTAL R$ 56.494.343,74 FONTE: SICOOB-CREDIP-Pimenta Bueno (2014)

Neste ano o volume total de crédito concedido pelas agências analisadas, para fomento da economia, foi de R$ 56.494.343,74. O menor volume da agência de Primavera de Rondônia com valor R$ 881.767,34 e o maior volume é da agência do município de São Francisco do Guaporé com valor de R$ 14.471,077, 25. Apresentando então neste ano um crescimento de 18,86% em relação ao ano anterior.

52

GRÁFICO 9 - EVOLUÇÃO DA MOVIMENTAÇAO GLOBAL

R$ 60.000.000,00

R$ 50.000.000,00

R$ 40.000.000,00

R$ 30.000.000,00

R$ 20.000.000,00

R$ 10.000.000,00

R$ 0,00

2001 2002 2006 2007 2011 2012 1999 2000 2003 2004 2005 2008 2009 2010 2013

Elaborado pelo autor

Neste gráfico, nos permite observar o crescimento do montante global dos créditos concedidos pelas agências em estudo durante o período de 1999 a 2013 que nos mostra um expressivo crescimento.

GRÁFICO 10 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO PRIMAVERA.

Elaborado pelo autor

Nesse gráfico, foram computados somente os dados até o ano de 2006, tendo em vista,

53

que os dados do período de 2007 à 2012 foram computados pela agência de Pimenta Bueno. Foi verificado, que a representação do crédito concedido pela cooperativa de crédito desse município teve um crescimento gradativo, alcançando o maior percentual em 2005 e 2006, representando 2,1% do valor do PIB.

GRÁFICO 11 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SÃO FELIPE.

Elaborado pelo autor

No período de 1999 à 2012, foram verificados um aumento gradativo na representação do volume de crédito no PIB, alcançando o maior percentual em 2011, representando 7,7% do PIB.

GRÁFICO 12 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SERINGUEIRAS.

54

Elaborado pelo autor

No período de 1999 à 2012, foram verificado que houve um aumento gradativo na representação do volume de crédito no PIB, chegando no maior percentual em 2012, em torno de 3,7% do valor do PIB.

GRÁFICO 13 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE CHUPINGUAIA.

Elaborado pelo autor

No período de 1999 à 2012, foram verificado que houve um aumento gradativo na

55

representação do volume de crédito no PIB, chegando no maior percentual em 2012, em torno de 1,4% do valor do PIB.

GRÁFICO 14 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE PARECIS.

Elaborado pelo autor

No período de 1999 à 2012, foram verificado que houve um aumento gradativo na representação do volume de crédito no PIB, chegando no maior percentual em 2012, em torno de 5,1% do valor do PIB naquele período.

56

GRÁFICO 15 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO.

Elaborado pelo autor

No período de 2000 à 2012, foram verificado que houve um aumento gradativo na representação do volume de crédito no PIB, chegando no maior percentual em 2011, em torno de 4,8% do valor do PIB naquele período.

57

GRÁFICO 16 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS.

Elaborado pelo autor

No período de 2002 à 2012, foram verificado que houve um aumento gradativo na representação do volume de crédito no PIB, chegando no maior percentual em 2011, em torno de 4,4% do valor do PIB naquele período.

GRÁFICO 17 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DO MUNICÍPIO DE SÃO DOMINGOS/COSTA MARQUES.

Elaborado pelo autor

58

Neste gráfico, devido ao pouco tempo de ativação da agência, foi verificado que no ano de 2012, o volume movimentado de crédito teve um percentual de 3,7% de representação no PIB.

GRÁFICO 18 - REPRESENTAÇÃO PERCENTUAL DA MOVIMENTAÇÃO DO CRÉDITO NO PIB DE TODOS OS MUNICÍPIOS DO CENTRO SUL DE RONDÔNIA

Elaborado pelo autor

No período de 1999 à 2012, a representação do volume movimentado em alguns municípios do centro sul do estado, representaram o maior percentual no volume de crédito movimentado no ano de 2011, obtendo em torno de 3,6% da soma total do PIB dos municípios do centro sul.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram expostas individualmente cada movimentação do ponto de atendimento das agências de cada município nos anos de 1999 a 2013. De acordo, como tempo de atividade de cada uma. O demonstrativo de cada ano da movimentação das agências e a evolução anual e global de movimentação de tais agências e a representação da movimentação do crédito no PIB dos municípios do centro sul de Rondônia.

O presente trabalho, demonstrou que a SICOOB CREDIP foi à primeira Cooperativa de crédito a prestar serviço bancário nos municípios de: São Felipe do Oeste, Seringueiras, Parecis, Alto Alegre dos Parecis, Chupinguaia, São Francisco do Guaporé e São Domingos/Costa Marques. Apesar de muitos destes municípios já terem em sua estrutura outras agência financeiras, em alguns a cooperativa ainda é a única agência atuante neste ramo de atividade. Esta agência trouxe grandes benefícios ao centro sul do estado de Rondônia, tendo em vista, que antes das instalações nestes municípios, a população precisava se deslocar para cidades vizinhas para realizar os serviços bancários.

Os créditos concedidos pelas agências durante os anos de 1999 a 2013 tiveram um crescimento significativo, chegaram a um percentual global de 1357,73% Esse crescimento pode ser mais bem evidenciado quando avalia, por exemplo, as agências de São Domingos e Costa Marques, que no período de 2012 e 2013 (1º semestre) apresentou um crescimento de 25%, mesmo estas agências tendo pouco tempo de atividade nestes municípios. Também, fora observado que o volume de crédito movimentado teve uma expressiva movimentação no PIB nos municípios do centro sul do estado de Rondônia.

O trabalho não apresentou muitas limitações, uma vez que o universo literário sobre as cooperativas de crédito é bem amplo, o que proporcionou a busca de informações precisas, a única dificuldade foi à longitude dos municípios investigados que dificultou a visita do acadêmico nas próprias sedes, porém, o município de Pimenta Bueno contribuiu com êxito fornecendo os dados necessários para o alcance do objetivo traçado neste estudo. Sendo assim, conclui que este trabalho alcançou o objetivo proposto, pois demonstrou de forma clara e sucinta a forma como está distribuído o crédito financeiro da CREDIP na região do centro sul Rondoniense.

60

Após apresentar os resultados e discussões desta pesquisa, e obter as conclusões finais, tendo em vista a extensão deste trabalho, entende-se que este estudo não deve por aqui se esgotar, ficando como sugestão para a continuidade de trabalhos futuros que possam contribuir para o melhor entendimento quanto às vantagens e desvantagens que estas cooperativas de crédito refletem sobre a sociedade e seus cooperados, assim, como as ferramentas utilizadas em seu processo decisório.

61

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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