Superintendência de Infraestrutura de Transportes da – SIT

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA DO ESTADO DA BAHIA

Superintendência de Infraestrutura de Transportes - SIT

MANUTENÇÃO RODOVIÁRIA

Conservação de Emergência

Recomposição de Aterro Rompido

Rodovia: BA.120

Trecho: Conceição do Coité – Riachão do Jacuípe

Localização: km 2

Extensão: 100 m

Junho de 2019 Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia – SIT

APRESENTAÇÃO

Constitui objeto do presente relatório definir e fixar as condições gerais e específicas a serem obedecidas para a realização de serviços de Manutenção

Rodoviária – Conservação de Emergência - Recomposição de Aterro – localizado no km 2 da rodovia BA.120 no trecho: Conceição do Coité / Riachão do Jacuípe, extensão de 100,00 m.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4 2. JUSTIFICATIVA 6 3. LOCALIZAÇÃO 8 4. PROJETO 10 4.1 Área Impactada 11

4.1.1 Conceição do Coité 11

4.1.2 Riachão do Jacuípe 15

4.2 Relatório Fotográfico 18

4.3 Quadro de distâncias 21

4.4 Etapas construtivas propostas 22

4.4.1 Conservação de emergência 22

4.4.2 Pavimentação 23

4.4.3 Sinalização 24

4.5 Gestão da qualidade 24

4.6 Segurança operacional 25

5. CRONOGRAMA 26 6. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS 28 7. DESENHOS DE PROJETO 31 7.1 Seção do pavimento 32

7.2 Sinalização 33

8. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO 36

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1. INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

O presente relatório de projeto tem por objetivo de fornecer os subsídios indispensáveis ao processo licitatório de contratação dos serviços de Manutenção Rodoviária –

Conservação de Emergência - Recomposição de Aterro – localizado no km 2 da rodovia BA.120 no trecho: Conceição do Coité / Riachão do Jacuípe, extensão de

100,00 m.

O volume ora apresentado congrega informações dispostas sob as formas gráfica e analítica, propiciando uma visão panorâmica dos serviços propostos para o trecho em epígrafe e, concomitantemente, permitindo ao leitor a avaliação expedita do empreendimento.

Por questões de ordem prática, todas as informações integrantes do projeto elaborado foram condensadas em um único volume, cujo conteúdo abrange disciplinas de naturezas diversas, dentre as quais:

- Memorial Descritivo

- Projeto de Manutenção

- Cronograma das Obras

- Quantitativos de Serviços

Todos os serviços deverão ser executados rigorosamente em consonância com as informações contidas neste relatório e seus anexos.

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2. JUSTIFICATIVA

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JUSTIFICATIVA

Devido à fortes chuvas ocorridas na região da rodovia BA.120 e a falta de acostamento da via, ocorreu em um ponto localizado o rompimento da saia do aterro no km 2 no trecho entre Conceição do Coité e Riachão de Jacuípe, colocando em flagrante risco o desenvolvimento do tráfego da rodovia.

Para garantir a trafegabilidade segura dos usuários da via, torna-se necessária intervenção urgente, com intuito de recompor o aterro, e reconstituir a estrutura e revestimento do pavimento afetado.

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3. LOCALIZAÇÃO

.

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LOCALIZAÇÃO

Os serviços de manutenção serão feitos no km 2 da rodovia BA.120 no trecho:

Conceição do Coité – Riachão do Jacuípe, que tem extensão total de 29,9 km.

Figura 1 – Mapa de localização trecho Conceição do Coité / Riachão do Jacuípe

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4. PROJETO

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PROJETO

4.1 Área Impactada

4.1.1 Conceição do Coité

Conceição do Coité é um município brasileiro do estado da Bahia. Localizado na

Mesorregião do Nordeste Baiano e na Microrregião de . Sua população,

conforme estimativas do IBGE de 2018, era de 66 191 habitantes.

Segundo a tradição, o arraial de Coité originou-se de pouso de tropeiros que se

deslocavam de rumo à que dividiam a jornada,

descansando num local onde havia fonte que, mesmo no período da estiagem,

jorrava. A água desta fonte era utilizada pelos tropeiros para consumo próprio e

para matar a sede dos animais da tropa.

Assim surgiu o arraial que tomara a denominação Coité, porque os tropeiros

pernoitavam sob o abrigo de uma árvore, cujos frutos eram pequenas cabaças que,

no idioma primitivo, recebiam o nome de ‘Cuite’ (pequena cuia) a qual, serrada no

meio era utilizada pelas donas de casa.

Para que o arraial fosse elevado à categoria de freguesia seria necessária a doação

de terras ao Santo padroeiro. Então o Senhor João Benevides, antigo morador da

povoação e proprietário de muitas terras, doou uma área onde está edificada a

igreja de Nossa Senhora da Conceição, e grande parte do município. Pode-se

afirmar, portanto que Conceição do Coité foi fundada pelo senhor João Benevides e

família no através da Lei Provincial nº 539, de 9 de maio de 1855. Com a criação da

freguesia, o povoado de Coité recebeu o seu primeiro padre, Manoel dos Santos

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Vieira. Pelo Decreto nº 8.528 de 7 de julho de 1933, o município de Coité tornou-se

autônomo, mas só a partir de 1º de março de 1966 tem a sua própria comarca.

Na condição de Arraial, Conceição do Coité teve implantado serviços cartoriais que

eram conduzidos, no século XIX, pelo escrivão Raimundo Nonato do Couto,

responsável pela lavratura de diversas escrituras de alforrias de negros libertos.

Características Gerais

Possui uma área de 1.086,224 km², estando localizada na zona fisiográfica do

nordeste, ao leste da Bahia, na microrregião de Serrinha. A sede do município está

a 380m acima do nível do mar. O município de Coité limita-se em Serrinha (ao sul),

Retirolândia (ao norte), (ao leste). Riachão do Jacuípe (ao oeste), (ao

sudeste), e Santa Luz (a noroeste).

A maior parte do terreno coiteense é plano, por isso, podemos dizer que seu relevo

predominante é planície, sendo seu ponto mais alto o do Morro do Mocambo com

100 m de altura.

O município é bem desenvolvido, e conta com o sistema telefônico DDI (discagem

direta internacional), sinal de televisão, tendo a TV Cultura do Sertão como única

emissora do município. Possui também as emissoras de rádio: Rádio Sisal (900

AM) e Rádio Sabiá FM (92,1).

A rodovia do sisal, inteiramente asfaltada, facilita os transportes para todos os

grandes centros do país. O município também é servido pela estrada de Ferro Leste

Brasileiro que passa pelo distrito de Salgadália.

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A sede do município de Conceição do Coité é plana, arborizada, possui praças e

ruas pavimentadas. Possui rede de esgoto e água encanada. Sua feira semanal

ocorre as sextas-feiras, atraindo feirantes de outros municípios. Como principais

eventos festivos, a cidade conta com a micareme/micareta, que teve sua origem na

Páscoa de 1923, e a festa em louvor a Nossa Senhora da Conceição, que se

estende de 29 de novembro a 8 de dezembro, a semana dos evangélicos que tem

com feriado municipal dia 23 de setembro. Esses eventos constituem os principais

eventos festivos tradicionais da cidade de Conceição do Coité.

Quanto às atividades econômicas, o município se destaca com o cultivo do sisal,

sendo o principal explorador da região. Além do sisal, cultiva-se a mandioca o feijão

e o milho. Apesar de não ser desenvolvida, na pecuária destaca-se a criação de

bovinos, equinos, caprinos, ovinos e aves.

A industrialização também se desenvolve no município, além de beneficiamento da

fibra e na fabricação de mantas, fios e cordas de sisal, temos fabricas de cordas

sintéticas, calçados, água sanitária, velas, bebidas, redes plásticas, sacos, sacolas,

refrigerantes, torrefações de café e confecções, etc. A industrialização contribui de

forma significativa para o comércio.

No setor educacional o município conta com escolas de 1º e 2º Graus, publicas e

particulares, além da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) que conta com os

cursos de Comunicação Social com ênfase em Rádio, História (Licenciatura), Letras

Língua Portuguesa e Letras Língua Inglesa (ofertado a partir de 2004), e faculdade

particular (FARESI, FTC, EADCOM) e cursos de pós-graduação.

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No aspecto religioso, o Cristianismo é a religião predominante, entretanto nas suas

variações, encontra-se templos: batistas, assembleianos, avivalistas,

congregacional, pentecostal, neopentecostais, espírita, umbandistas, candomblé,

ateus e católicos e simpatizantes etc...

Uma das religiões que mais tem crescido no município é a Assembleia de Deus,

igreja de cunho protestante, inserida no universo pentecostal. A referida

denominação possui cerca de 3.000 (três mil) fiéis, espalhados por todos os

povoados. O templo central encontra-se localizado na rua Theognes Antônio

Calixto, em frente à Rodoviária e é tido como uma Cartão Postal da cidade, pelo

seu projeto arquitetônico arrojado.

No dia 23 de setembro é celebrado o dia da cultura evangélica, evento inserido no

calendário oficial do município e que já faz parte da tradição há mais de quinze

anos.

Geografia

O município de Conceição do Coité está localizado na Zona Fisiológica do

Nordeste, na Microrregião de Serrinha e Mesorregião Nordeste Baiano, entre a

bacia do Rio Jacuípe que banha o extremo oeste (povoados de Ipoeirinha, São

João e Italmar, separando-o dos municípios de Riachão do Jacuípe e Retirolândia)

e entre a bacia dos rios Tocós, Boqueirão e Pau-de-Colher, afluentes do rio

Jacuípe, à margem esquerda. O Boqueirão e o Pau-de-Colher são rios de pequenos

cursos e nascem no município de Conceição do Coité; o Tocós é de maior curso e

tem sua nascente na fazenda Pau-a-Pique, leste do município, chegando a banhar

o extremo sul (povoados de Bandiaçu, Aroeira e Juazeirinho), separando-os dos

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municípios de Serrinha e Ichu, e o extremo leste (distrito de Salgadália), separando-

o do município de Araci. Estes rios possuem em seus leitos algumas poças que

conservam água em tempo de estiagem, porém meio salobra. O corrimento em

seus leitos verifica-se somente em tempos de fortes trovoadas. Apesar de ser

banhado por esses rios, o município está incluído totalmente no "Polígono das

Secas".

O território do município, antes do desmembramento dos distritos de Valente e

Retirolândia, era constituído de uma área de 1789 km². Após a separação, o

município passou a possuir 832 km².

A sede municipal está indicada com as seguintes coordenadas geográficas: 11 31’

Latitude Sul e 39 18’ Longitude W Gr., no rumo 28 19’ no da capital do Estado, da

qual dista em reta 177 km.

A sede do município está situada a 380 metros acima do nível do mar. A sede do

município dista da capital do estado de 210 km via Serrinha e 215 km via Riachão

do Jacuípe.

4.1.2 Riachão do Jacuípe

Riachão do Jacuípe é um município brasileiro do estado da Bahia situado a 186 km

de distância da capital estadual, e pertencente à Área de Expansão Metropolitana

de Feira de Santana. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2018, era

de 33 403 habitantes, sendo o segundo município mais populoso da RMFS entre 16

municípios. Área da unidade territorial (km²) 1.190,196. Riachão fica situada as

margens do Rio Jacuípe e tem uma economia voltada para a pecuária e agricultura,

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destacando-se o rebanho bovino e suíno e a extração da fibra de sisal para

exportação, juntamente com são os únicos municípios da Região Sisaleira

pertencente a RMFS, e tem como principal rodovia a BR 324.

História

Origens históricas

O município foi criado pela Lei Provincial nº 1.823 de 1º de agosto de 1878. Elevado

á categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora da Conceição do

Riachão do Jacuípe. Nesta data, o então distrito de Riachão foi elevado à categoria

de vila (o que equivale a município atualmente).

Segundo o historiador Luís Henrique Dias Tavares, a conquista do território baiano

começou na primeira metade do século XVI.

Diversos sertanistas penetraram no interior baiano, por volta do século XVII, com

várias finalidades, tais como: guerrear com os índios, capturar índios ou escravos

fugitivos, procurar minérios e pedras preciosas. Em consequência, recebiam

grandes lotes de terras, denominadas sesmarias.

A Casa da Ponte era o centro de uma propriedade de 160 léguas do Morro do

Chapéu até o rio das Velhas e pertencia a Antônio Guedes de Brito, primeiro Conde

da Ponte. Era doação do rei de Portugal em retribuição aos serviços prestados por

seu pai na expulsão dos holandeses e a ele mesmo, concedendo-lhe o título de

Mestre-de-Campo e Regente do São Francisco. Ele deveria expulsar ladrões de

gado, contrabandistas de ouro, negros aquilombados e outros aventureiros.

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As terras do Conde da Ponte limitavam-se no município de Riachão do Jacuípe com

as propriedades de João Peixoto Viegas, a terceira maior fortuna fundiária da Bahia

no período colonial.

Dessa sesmaria foi desmembrada uma área de terra para João dos Santos Cruz,

que a transformou numa fazenda de criação de gado denominada Riachão.

Primeiras aglomerações urbanas

O tradicional histórico do município não oferece datas ou outras referências mais

precisas em tomo da penetração primitiva. Apenas a tradição oral fornece

elementos para a formação de algumas suposições mais prováveis, como a de

terem sido remanescentes de alguma "bandeira" que aqui penetrou na fase colonial,

século XVI.

Seu povoamento deve-se à localização à margem esquerda do Rio Jacuípe, onde

se verificou a fixação primitiva do elemento branco. Na região do rio Tocós foram

encontrados vestígios da cultura indígena. A tradição oral informa ter sido ali o local

de fixação de índios "tocóios", de onde derivou o nome do rio. O nome Jacuípe é de

origem indígena, donde se conclui que o povoamento se deu, inicialmente, com os

índios que se fixaram às margens dos rios Tocós e Jacuípe, onde desenvolveram

uma agricultura de subsistência.

Sabe-se que as famílias mais antigas de Riachão eram os Gonçalves e os

Mascarenhas provavelmente de origem portuguesa, e os Vasconcellos de origem

Franco-Espanhola.

Em 1950, as primeiras aglomerações urbanas eram:

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A sede com um registro de 1.552 habitantes;

Vila de Candeal, com 875 habitantes;

Vila de Gavião, com 390 habitantes; e

Vila de Ichu, com 426 habitantes.

Figuravam ainda no município de Riachão os povoados Alto Alegre com 183

habitantes (nos dias atuais já elevada a cidade com o nome de Capela do Alto

Alegre), quilômetro 90, atual município denominado Nova Fátima, com 343

habitantes, Pé de Serra, com 335 habitantes e atualmente cidade com mesmo

nome, Chapada com 300 habitantes, e Barreiros com 173 habitantes.

Havia outros povoados com menos de 100 habitantes: São João, e

Ponto Chique. Em divisão administrativa, atualmente o município é constituído do

distrito sede, do distrito de Barreiros e dos seguintes povoados: Chapada, Vila

Aparecida, Terra Branca, , Baixa Nova, Campo Alegre, Descanso,

Malhador, São Francisco, Salgado, Santana, Pedrinhas, Chapadinha, ,

Sitio Novo, Maraíba, Açude, Vila Guimarães, Primeira , Almas, Baixa da

Areia, Lagoa da Parede, Lagoa da Caiçara, entre outros.

4.2 Relatório Fotográfico

O relatório fotográfico a seguir ilustra a situação atual do pavimento, demonstrando

a falta de acostamento da via, o rompimento do aterro e a ruptura do pavimento na

estrutura e revestimento.

É possível perceber o risco e a necessidade de intervenção na área já interditada.

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Figura 2 – Relatório Fotográfico.

Figura 3 – Relatório Fotográfico.

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Figura 4 – Relatório Fotográfico.

Figura 5 – Relatório Fotográfico.

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Figura 6 – Relatório Fotográfico.

4.3 Quadro de distâncias

As distâncias médias de transporte utilizadas como base para orçamento se

adequam segundo quadro a seguir, levando-se em conta pedreiras e jazidas já

licenciadas e com estudos de laboratório que apresentam resultados de materiais

possíveis de serem utilizados para os fins:

Material DMT (km)

Solo para aterro Jazida – Região de Santa Bárbara 60

Cascalho para base Jazida – Região de Santa Bárbara 60

Brita e pó de Pedra Pedreira – Riachão do Jacuípe 50

Emulsões Candeias 200

Água 5

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A distância média de transporte representa um raio onde podem ser encontrados

os materiais, não estando limitadas opções de outras regiões, desde que com

custos menores, e que atendam as especificações de serviços.

4.4 Etapas construtivas propostas

De acordo com o disposto no presente relatório, as obras de conservação de

emergência no km 2 da rodovia BA.120 no trecho Conceição do Coité / Riachão do

Jacuípe, englobarão atividades vinculadas a conservação, pavimentação e

sinalização, conforme descrição adiante.

Todos os itens de transporte e serviços auxiliares para os serviços descritos estão

inclusos ou na planilha orçamentária, ou dentro da composição unitária.

4.4.1 Conservação de emergência

A conservação de emergência compreende os serviços de:

Desmatamento e destocamento de árvore e limpeza do terreno: serviço preliminar

executado na jazida a ser explorada para o fornecimento de solo para aterro.

Escavação, carga e transporte do solo que será utilizado na compactação do

aterro.

Espalhamento dos solos em camadas, e a compactação de aterro.

Serviços conforme especificações do DERBA, conforme grupo de serviços de

Terraplenagem, em especial atenção à

Serviços Preliminares - DERBA-ES-T-01/01

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Cortes - DERBA-ES-T-03/01

Empréstimos - DERBA-ES-T-04/01

Aterros - DERBA-ES-T-07/01

4.4.2 Pavimentação

A pavimentação compreende os serviços de:

Remoção mecanizada do revestimento e da camada granular, estruturas do

pavimento rompido que geram instabilidade no pavimento. Esse serviço deve ser

executado antes da execução do aterro.

Base estabilizada granulometricamente sem mistura, para recompor o pavimento

estruturalmente após a execução do aterro; posterior imprimação desse trecho

executado, para garantir a impermeabilização da nova base, e coesão entre suas

partículas, e entre as partículas de revestimento.

O revestimento atual de tratamento superficial duplo com emulsão e capa selante

com pó de pedra será reexecutado após a execução da base.

Serviços conforme especificações do DERBA, conforme grupo de serviços de

Pavimentação, em especial atenção à

Base Estabilizada Granulometricamente - DERBA-ES-P-04/01

Imprimação - DERBA-ES-P-10/01

Capa Selante - DERBA-ES-P-12/01

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Tratamentos Superficiais - DERBA-ES-P-15/01

Remoção de Pavimentos - DERBA-ES-P-21/01

4.4.3 Sinalização

A sinalização compreende os serviços de:

Pintura de faixa, para recompor a faixa de sinalização, após a execução do

revestimento novo.

Fornecimento e colocação de tacha refletiva bidirecional, após a execução de

pintura de faixa.

Serviços conforme especificações do DERBA, conforme grupo de serviços de

Obras Complementares, em especial atenção à

Sinalização Horizontal - DERBA-ES-OC-01/01

Sinalização Vertical - DERBA-ES-OC-02/01

4.5 Gestão da qualidade

As ações inerentes à gestão da qualidade englobarão desde a definição dos

procedimentos e métodos executivos, determinantes da satisfatória evolução de

atividades no âmbito das obras de restauração de pavimento em abordagem, até a

efetivação do controle técnico operacional do empreendimento.

A garantia da qualidade executiva dos serviços vincular-se-á, diretamente, à

implementação de todo o controle tecnológico preconizado através das

especificações da SEINFRA/SIT e das normas técnicas pertinentes à matéria,

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inclusive aqueles particulares, porventura definidas para as obras em pauta.

4.6 Segurança operacional

Para o empreendimento em foco tem-se, como propósito precípuo, a redução do

impacto ambiental em torno de possíveis ecossistemas da área atingida pela

execução dos serviços.

Com vistas a manutenção da segurança operacional, do bem-estar comunitário e

do zelo ambiental, deverão ser monitoradas as emissões de ruído poeira e

efluentes durante todo o desenvolvimento dos trabalhos.

No que concerne à preservação da integridade física dos trabalhadores envolvidos

no empreendimento, e ainda se levando em consideração a necessidade de

proteção ao meio ambiente para consecução de tal meta, serão permanentemente

observados procedimentos e normas regentes do quesito “segurança operacional”.

Dentre tais procedimentos, especial destaque para o treinamento de funcionários

(utilização de EPI’s), além da utilização de dispositivos de controle e/ou

minimização da poluição.

Finalmente, ênfase para a sinalização ao longo da via a restaurar, devido à

interface da mesma com seus usuários, com os próprios trabalhadores atuantes na

sua construção e, ainda, com a população circunvizinha, especialmente por se

tratar de área urbana de alta densidade populacional.

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5. CRONOGRAMA

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CRONOGRAMA

O cronograma apresentado a seguir caracteriza as metas físicas almejadas para o

empreendimento. Propõe-se, através do mesmo, a execução dos serviços de

manutenção no km 2 da rodovia BA.120 no trecho: Conceição do Coité – Riachão

do Jacuípe, num prazo máximo de 1 mês (30 dias corridos).

CRONOGRAMA FÍSICO

DESENVOLVIMENTO (DIAS) ITEM DISCRIMNAÇÃO 15 30 100% 1 MANUTENÇÃO

100,00% 2 PAVIMENTAÇÃO

100,00% 5 SINALIZAÇÃO

33% 67% TOTAL 100%

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6. QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

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Secretaria de Infraestrutura da Bahia – SEINFRA 28 28 RODOVIA : BA.120 Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia – SIT SERVIÇO : Manutenção - Recomposição de aterro TRECHO : Conceição do Coité / Riachão do Jacuipe EXTENSÃO : 100 m

CÁLCULOS QUANTIDADES CÓDIGO SERVIÇOS Fator N.V. OBS. Comp. Larg. Alt. Parciais Totais

1.0 MANUTENÇÃO 45001 Desmatamento e Destocamento de Árvore com D=<0,20 m e Limpeza do Terreno 100,00 60,00 6.000,00 jazida 6.000,00 m²

45444 Conformação de Jazidas e Áreas Degradadas 100,00 60,00 6.000,00 jazida 6.000,00 m²

45013 Escavação e Carga Material em 1ª Categoria 820,00 1,20 984,00 984,00 m³

SIT3482 Transporte de Solo para compactação de aterro 820,00 1,80 1.476,00 DMT - X1 = 60,00 km X2 = 0,00 km 1.476,00 t

45049 Compactação de Aterro a 100% Proctor Normal inclusive transporte de água 100,00 8,20 820,00 820,00 m³

45428 Espalhamento de Solos em Camadas 820,00 1,20 984,00 984,00 m³

2.0 PAVIMENTAÇÃO 119402 Remoção Mecanizada de Revestimento Betuminoso 100,00 2,00 0,03 6,00 pavimento rompido 6,00 m³

119399 Remoção Mecanizada da Camada Granular do Pavimento 100,00 2,00 0,20 40,00 pavimento rompido 40,00 m³

45014 Escavação e Carga Material em 2ª Categoria 40,00 1,25 50,00 base 50,00 m³

45102 Base Estabilizada Granulometricamente sem Mistura inclusive transportes 100,00 2,00 0,20 40,00 40,00 m³

45108 Imprimação 100,00 2,00 200,00 200,00 m²

45115 Tratamento Superficial Duplo com Emulsão inclusive transporte 100,00 2,00 200,00 200,00 m²

29 45131 Capa Selante com Pó de Pedra inclusive transporte 100,00 2,00 200,00 200,00 m²

29 RODOVIA : BA.120 Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia – SIT SERVIÇO : Manutenção - Recomposição de aterro TRECHO : Conceição do Coité / Riachão do Jacuipe EXTENSÃO : 100 m

CÁLCULOS QUANTIDADES CÓDIGO SERVIÇOS Fator N.V. OBS. Comp. Larg. Alt. Parciais Totais 90001 Comercial: Caminhão Basculante (DMT - 30 Km) DMT - X1 = 30,00 km X2 = 0,00 km Cascalho Santa Barbara DMT - X1 = 20,00 km X2 = 0,00 km Brita e pó de pedra Riachão do Jacuípe

90005 Local: Caminhão Basculante (DMT igual ou < 30 Km DMT - X1 = 30,00 km X2 = 0,00 km Cascalho Santa Barbara DMT - X1 = 30,00 km X2 = 0,00 km Brita e pó de pedra Riachão do Jacuípe

2.0 AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE PRODUTOS ASFÁLTICOS EAI para Imprimação Candeias DMT - X1 = 200,00 km X2 = 0,00 km 200,00 0,0012 0,24 ,24 t RR-2C Candeias DMT - X1 = 200,00 km X2 = 0,00 km 200,00 0,0023 0,46 200,00 0,0010 0,20 ,66 t

6.0 SINALIZAÇÃO 119757 Pintura faixa-tinta base acril. E=0,6mm 100,00 0,12 12,00 12,00 m²

119803 Forn. e colocação de tacha reflet. bidirecional 100,00 0,06 6,00 6,00 unid 30

30 Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia – SIT

7. DESENHOS DE PROJETO

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7.1 Seção do pavimento

A seção transversal do pavimento na situação atual se encontra ilustrado na figura seguinte, demonstrando o aterro rompido:

Figura 7 – Seção transversal – Rompimento

Após a execução da recomposição do aterro, a seção transversal do pavimento deve ser como se encontra ilustrado na figura seguinte:

Figura 8 – Seção transversal – Execução.

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7.2 Sinalização

As plantas seguintes demonstram a pintura de faixa, e o fornecimento e aplicação

de tachas.

A distância entre tachas deve seguir o padrão atual.

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8. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO

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8.1 – Declaração de Responsabilidade

Declaro que sou responsável técnica pela elaboração do projeto de manutenção no

km 2 da rodovia BA.120 no trecho: Conceição do Coité – Riachão do Jacuípe.

Maria Luiza Cedraz Ramos

ENGENHEIRA CIVIL

Registro 0515678996BA

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8.2 Anotação de responsabilidade técnica

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