Observar Aves no Concelho de Loulé Roteiro Ornitológico Mapa dos percursos

Almodôvar N 2

N 503 N 2

Alte Bena m N 124 N 124 S. Bartomoleu de Messines Querença N 524 Tôr N 524

N 525 N 396 São Brás Lisboa de Alportel Albufeira N 270 Loulé N 270 A 22

N 125

A 22 Vilamoura N 125 Faro

Vale do Lobo

Quinta do Lago

0 2 4 km

O Litoral O Barrocal A Serra do Calderão Observar Aves no Concelho de Loulé Roteiro Ornitológico

1 Ficha Técnica

Autoria e Coordenação: Câmara Municipal de Loulé Almargem

Colaboração Técnica: Miguel Inácio João Ministro Alexis Morgan Cécile Godinho

Fotografias: Aves: Faísca ([email protected]) Paisagens: Câmara Municipal de Loulé e Almargem

Cartografia: Supermapa Lda. www.supermapa.net

Design: Supermapa Lda.

Impressão e Encadernação: Gráfica Comercial - Arnaldo Matos Pereira, Lda. Zona Industrial de Loulé www.graficacomercial.com

Tiragem: 1500

Depósito Legal: n.° 282591/08

Contacto: Câmara Municipal de Loulé Praça da República 8104-001 Loulé Tel. 289 400 600 Fax 289 415 557 www.cm-loule.pt [email protected]

Almargem Alto de S. Domingos, 14 8100 Loulé Tel. 289 412 959 Fax 289 414 104 www.almargem.org [email protected] Índice

Introdução...... 4 O Concelho de Loulé e os seus Habitats...... 6 As Aves Emblemáticas do Concelho de Loulé...... 10 Roteiro 1 R 1 – As Zonas Húmidas do Litoral...... 13 Roteiro 2 R 2 – O Barrocal...... 31 Roteiro 3 R 3 – A Serra do Caldeirão...... 45 Recomendações Gerais...... 56 Contactos Úteis...... 58 Fenologia das Aves Ocorrentes no Concelho de Loulé.... 60 Espécies de Interesse de ­Conservação Europeias (SPECs)...... 69 Bibliografia...... 69

3 Introdução

Introdução

Nos últimos anos, o crescente de uma rica avifauna, fazendo ­interesse pela observação de aves deste território um dos mais inte- (“Birdwatching”) tem trazido a ressantes para a prática da obser- ­ um turismo mais susten- vação de aves no . Algumas tável e compatível com o seu patri- dessas espécies são especial- mónio natural. Portugal está entre mente interessantes em resultado os países europeus com maior dos seus estatutos de conser- diversidade de espécies, devido, vação, e outras por serem raras sobretudo, à grande variedade de e estarem localizadas em sítios habitats existentes, sendo por isso, muito específicos. É neste con- um local bastante procurado para texto que a Câmara Municipal de esta actividade, atraindo cada ano Loulé e a Almargem – Associação um crescente número de adeptos de Defesa do Património Cultural e no intuito de observar e fotografar Ambiental do Algarve – decidiram as diferentes espécies de aves. juntar-se para criar este Roteiro, que pretende, essencialmente, Os ricos e variados valores natu- contribuir para a divulgação dos rais e paisagísticos do Algarve, valores ornitológicos do Concelho tornam esta região um ponto de de Loulé. Este Roteiro é resultado interesse ornitológico importante de dados recolhidos ao longo de no país. Para além das famosas vários anos, durante vários censos praias, há todo um mundo natural de aves, muitas saídas de campo, por descobrir, do litoral à serra bem como saídas de reconheci- algarvia, que inclui importantes mento de terreno. áreas protegidas, paisagens com características geológicas variadas Este roteiro destina-se a pes- e especiais, até aos imponentes soas já com alguma experiência maciços serranos. A diversidade da na observação e identificação de natureza é, definitivamente, uma espécies de aves, uma vez que das maiores riquezas do Algarve. não descreve como identificar as espécies em cada habitat apre- O Concelho de Loulé é um exem- sentado, mas sim quais são as plo notável desta diversidade. A espécies presentes, bem como a grande variedade de habitats aí abundância e a ocorrência destes existente, propiciam a ocorrência ao longo do ano.

4 Introdução

Organização do Guia

Cada um dos 3 itinerários apre- com as respectivas indicações sentados neste guia situa-se num de acesso e localidades de inte- diferente ecossistema da região resse, bem como a indicação das do Algarve, e claro do Concelho de espécies mais interessantes. Em Loulé: as Zonas Húmidas do Litoral cada sítio está descrito o perfil (Roteiro 1), o Barrocal (Roteiro 2) e ornitológico e, quando relevante, a Serra do Caldeirão (Roteiro 3). A os valores naturais corresponden- caracterização geral de cada um tes ao habitat em questão. destes espaços é dada na próxima secção, bem como os valores No fim deste guia, disponibiliza-se naturais associados, os estatutos ainda uma secção sobre cuidados conservação e outras informações e recomendações técnicas para relevantes. a observação de aves, bem como contactos úteis. No final apresenta­ Seguidamente são apresentados, ‑se uma tabela de fenologia da lista separadamente, os 3 Itinerários completa de todas as espécies de Principais: Roteiro 1, Roteiro 2 e aves observadas até hoje no Lito- Roteiro 3. Cada itinerário faz a liga- ral, Barrocal e Serra do Concelho ção entre 4 a 6 localidades de inte- de Loulé. resse ornitológico, que podem ser percorridos de automóvel, calma- Desejamos ao visitante boas mente no espaço de uma manhã observações numa das zonas mais ou de uma tarde. Em algumas das aliciantes do Algarve em termos de localidades podem-se efectuar paisagens naturais e riqueza em percursos pedestres interessantes avifauna. já marcados, cujos acessos estão devidamente descritos.

Em cada Itinerário Principal Boa viagem e boa encontrará um mapa do roteiro ­observação de aves!

5 O Concelho de Loulé e os seus Habitats

O Concelho de Loulé e os Seus ­Habitats

O Concelho de Loulé, situado dada a ocorrência anual de mais no coração da Região Algarvia, de 200 espécies no seu território. é o maior do Algarve com cerca As diferentes paisagens que cons- de 765,1 km2. É delimitado a Sul tituem o Concelho de Loulé são por uma extensa zona costeira repartidas em 3 distintos tipos de e a Norte pela Serra Algarvia e o habitats nomeadamente: o ­litoral Baixo Alentejo, oferecendo uma (zonas húmidas, lagoas costeiras e panóplia de paisagens variadas e dunas), barrocal (matos, escarpas) caracteristicamente meridionais. O e serra (floresta, ribeiras). A rele- Concelho de Loulé é, com certeza, vância ornitológica de cada habitat um dos concelhos mais singulares é razão suficiente para dividir este do Algarve. É ainda um centro Roteiro das Aves do Concelho valioso em termos de património de Loulé em 3 roteiros: as Zonas histórico e cultural das civilizações Húmidas do Litoral, o Barrocal e a que ocuparam o território desde a Serra de Caldeirão. pré-história, o período romano, medieval e moderno até aos nossos dias. Ameixial Os valores bio­ físicos, paisagísticos e biológicos desta Salir região são muito varia- dos e, de uma forma Alte geral, estão bem ­conservados, criando Benafim Querença condições propícias Tôr para pre­­sença de uma abun­dante flora S. Sebastião S. Clemente e fauna. A existência Boliqueime de várias zonas húmi- Loulé das, diferentes tipos de floresta, matagais, Quarteira ribeiras, áreas agríco- Almancil las, etc., fazem desta Serra região uma das mais interessantes para a Barrocal observação de aves Litoral Mapa do Concelho de Loulé

6 O Concelho de Loulé e os seus Habitats

Perna-vermelha (Tringa totanus)

As zonas Húmidas do Litoral esta região apresenta outros estatutos de protecção, nacionais As zonas húmidas são, a nível e internacionais, tais como: Zona mundial, um dos mais ricos e de Protecção Especial para Aves produtivos ecossistemas da bios­ (PTZPE0017), Sítio de Importância fera e constituem um dos mais Comunitária (PTCON0013), de Sítio importantes refúgios e locais de Ramsar (7PT002). Parte destes nidificação para muitas ­espécies estatutos devem-se ao elevado de aves aquáticas. valor ornitológico deste espaço que serve de refúgio e área de O Parque Natural da Ria Formosa nidificação a dezenas de espécies. (PNRF), em que parte se localiza Destaque-se, pelo estatuto de con- no Concelho de Loulé, é uma das servação, o Pato-de-­bico-vermelho mais importantes zonas húmidas (Netta rufina) e o Camão (Porphyrio do país no que concerne à riqueza porphyrio), uma das espécies mais e abundância de aves aquáticas. É emblemáticas da Ria Formosa. um ecossistema muito rico, onde existe uma grande variedade de A par desta grande zona húmida, habitats aquáticos e terrestres, o Concelho de Loulé possui ainda, nomeadamente: sapais, bancos na sua faixa costeira, três peque- de areia e de vasa, dunas, salinas, nas lagoas, cujos valores naturais lagoas de água doce e salobra, permanecem ainda pouco conhe- zonas agrícolas, matas e pinhais. cidos, designadamente: a Foz do Além de estatuto de Parque Natural, Almargem, a Lagoa do Vale do

7 O Concelho de Loulé e os seus Habitats

Garrão e a Lagoa das Dunas Dou- e férteis do Barrocal surgem os radas. Por fim, o ­concelho possui conhecidos pomares mistos de ainda uma área palustre de recon­ sequeiro, compostos por culturas hecida importância nacional, hoje milenares, como a alfarrobeira, a integrada no Parque Ambiental de figueira, a amendoeira e a oliveira. Vilamoura: o Caniçal de Vilamoura. No Barrocal conservam-se igual­ mente muitas espécies de fauna, entre os quais destaca-se uma O Barrocal extensa lista de espécies de avifauna. Entre montes, vales e O Barrocal é uma sub-região os cursos de água característicos de área reduzida entre o litoral do Barrocal, podem avistar-se e a serra algarvia, com estatuto várias espécies de aves de rapina de Protecção Legal associado como a Águia-cobreira (Circaetus à Directiva Habitats (Sítio de gallicus), migradores estivais como Importância Comunitária; ­Sítio do o Papa-figos Oriolus ( oriolus), ou Barrocal - PTCON0049). A zona mesmo raros passeriformes como é composta tanto por terrenos a Felosa-real (Sylvia hortensis). pouco acidentados como por maci- ços de calcário, ambos revestidos A região do Barrocal do Conce- de vegetação arbustiva e arbórea lho conta ainda com duas Áreas diversificada, de associação medi­ Protegidas, o Sítio Classificado da terrânea. Nas terras argilosas Rocha da Pena e o Sítio Classificado

Picanço-barreteiro (Lanius senator)

8 O Concelho de Loulé e os seus Habitats

da Fonte Benémola, ambos locais Barlavento e Sotavento Algarvio, com uma rica avifauna. Existem bem como do Baixo Alentejo, também outros pontos de inte- contribuem igualmente para essa resse como o Alto do Espargal e as rica fauna e flora. Estes habitats Naves do Barão e dos Cordeiros. constituem as áreas de ocorrência de uma numerosa fauna silvestre, A Serra do Caldeirão com particular destaque para a avifauna. Mais de 150 espécies Esta região faz a fronteira vivem nesta região, incluindo aves entre o barrocal algarvio e as de rapina, corvídeos e numerosos peneplanícies do Baixo Alentejo. passeriformes. Faz parte do antigo maciço mon- tanhoso e é composta fundamen- A relevância ecológica desta talmente por xistos e grauvaques, região serrana levou à sua rochas que originam solos finos e integração na lista de Sítios da pouco férteis. A Serra do Caldei- Rede Natura 2000 como Zona rão constitui um dos elementos Especial de Conservação (ZEC) territoriais mais emblemáticos e (PTCON0057), de acordo com a extensos do interior Algarvio, reu- Resolução do Conselho de Minis- nindo características biofísicas e tros n.º 76/2000 e recentemente culturais únicas na região, estando como Zona de Protecção Especial o seu ponto mais elevado a 580 m. para Aves (ZPE) (Decreto Regu- É revestida por densos matagais lamentar n.º 10/2008, de 26 de mediterrânicos e sobreirais. Nas Março). Encontra-se ainda classifi- áreas com relevo mais suave cada como Zona Importante para encontram-se pequenas aldeias Aves (PT051), ao abrigo de um pro- com pequenas manchas agrícolas jecto Internacional desenvolvido associadas, essencialmente de pela BirdLife International e a SPEA subsistência. Os vales são normal- (Sociedade Portuguesa para o mente ocupados por actividades Estudo das Aves), devido essencial- agrícolas tradicionais, que apro- mente à ocorrência de várias aves veitam a maior disponibilidade de de rapina, em particular a Águia de água das ribeiras. Bonelli (Hieraaetus fasciatus), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) Trata-se de uma região forte- e o Bufo-real (Bubo bubo), cujos mente caracterizada pela presença efectivos reprodutores adquirem de uma rica biodiversidade, espe- especial dimensão nesta zona. cialmente associada à floresta de Estas são também aquelas que sobreiral e ao sub-coberto arbus- apresentam os estatutos de tivo. Os vales férteis e as zonas ­conservação menos favoráveis, húmidas onde nascem alguns constando por isso na Directiva dos principais cursos de água do Comunitária Aves (79/409/CEE).

9 As Aves Emblemáticas do Concelho de Loulé

As Aves Emblemáticas do Concelho de Loulé

Com mais de 250 espécies de Garça-pequena aves recenseadas no seu território, (Ixobrychus minutus) o Concelho de Loulé é, talvez, um Pequeno ardeídeo migrador, dos mais aliciantes do país para habitante de zonas húmidas a prática do “BirdWatching” e um lacustres, ricas em caniçal dos mais interessantes do ponto (Phragmites australis). Nidifica de vista biológico. À excepção em várias lagoas e caniçais cos- da família Gaviidae (mobelhas) e teiros do concelho de Loulé, em Pelecanidae (pelicanos), a lista de reduzido número, nomeadamente aves deste concelho é bastante em Vilamoura ou na Lagoa de São eclética e diversificada, cobrindo Lourenço. Espécie com um esta- todas as famílias e géneros de tuto de conservação desfavorável, aves. Cerca de um quinto das espé- estando classificada como vulne- cies são aquáticas, destacando-se rável em Portugal, de acordo com garças, patos, ralídeos e limícolas. o Livro Vermelho dos Vertebrados Os outros grupos mais representa- de Portugal (Cabral et al, 2005). tivos são as rapinas e os passeriformes.

Deste vasto con- junto, alguns espé- cimes merecem particular atenção, seja pelo seu esta- tuto de conservação ou pela distribui­ ção localizada em Portugal­ e Europa. As mais emblemáti- cas espécies do Con- celho encontram-se também ameaçadas e são elas as princi- pais atracções dos Roteiros.

Garça-pequena (Ixobrychus minutus)

10 As Aves Emblemáticas do Concelho de Loulé

Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina)

Pato-de-bico-vermelho de não nidificar neste território, é (Netta rufina) regularmente observado nas suas Anatídeo mergulhador presente zonas húmidas durante as migra- em lagoas com abundância de ções. Trata-se de uma ave catalo- caniço e tabúa nas margens. gada como SPEC 1 (ver tabela 1), Bastante selecto quanto ao local estando ameaçada a nível global. de invernada e, especialmente, Em Loulé, é frequentemente de nidificação. Em Portugal, a sua observada nas lagoas do caniçal população invernante está quase de Vilamoura e na Lagoa de São ameaçada e a nidificante encontra­ Lourenço. ‑se em perigo, não superando actu- almente os 250 indivíduos (Cabral Águia de Bonelli et al, 2005). No Concelho de Loulé, (Hieraaetus fasciatus) esta ave é relativamente escassa Ave de rapina de médio/grande como invernante, apresentando porte especializada na captura uma população nidificante estável de aves e mamíferos. Habita em na Lagoa de São Lourenço (menos zonas de montado de sobreiro de 20 casais) e incerta nas lagoas bem desenvolvidos, com árvores das Dunas ­Douradas e Ludo. de grande porte, onde nidifica. Trata-se de uma espécie prioritária Zarro-castanho (Aythya nyroca) de conservação, de acordo com a Anatídeo de pequenas dimen- Directiva Aves, apresentando um sões, que utiliza como habitat estatuto de conservação desfavo- lagoas de grande dimensão ricas rável e uma concentração das suas em vegetação palustre. Apesar populações na Península Ibérica.

11 As Aves Emblemáticas do Concelho de Loulé

Em Portugal está em perigo, com Toutinegra-real uma população nidificante abaixo (Sylvia hortensis) dos 300 casais. No Concelho Toutinegra rara, com popula- de Loulé existem vários casais ções reduzidas e esparsas. Nidifica reprodutores na Serra do Caldeirão na serra junto de matagais altos, podendo ser observada na Rocha associados aos bosques densos de da Pena ou no Barranco do Velho. sobreiral. Trata-se de uma espécie com estatuto SPEC 3. Em Portugal Bufo-real (Bubo bubo) é considerada quase ameaçada, Maior mocho europeu, com com uma população nidificante canto poderoso e inconfundível. inferior aos 1.000 casais (Cabral et Alimenta-se de um grande número al, 2005). Em Loulé, é um migrador de presas, nomeadamente ouriços, de passagem muito pouco abun- coelhos e diversas aves. Habita dante e um nidificante ainda principalmente em zonas de mais escasso (provavelmente escarpas salientes e inacessíveis com menos de 30 casais). Pode com densa vegetação. Está classi- ser observada na zona de Salir e ficado como SPEC 3, apresentando Malhão. um estatuto de conservação desfa- vorável. Em Portugal é considerado Toutinegra-do-mato quase ameaçado, com menos de (Sylvia undata) 1.000 indivíduos reprodutores. Toutinegra de pequenas dimen- Nidifica no Concelho de Loulé e no sões, bastante comum nas zonas Inverno pode ser ouvido junto de de serra. Habita em estevais den- grandes escarpas, nomeadamente sos e pobres, com rocha exposta. na Rocha da Pena (Salir). Trata-se de uma espécie SPEC 2, com populações concentradas Noitibó-de-nuca-vermelha no continente e com estatuto de (Caprimulgus ruficollis) conservação desfavorável. Em Ave nocturna de características Portugal, não consta no Livro Ver- ­peculiares. Alimenta-se principal- melho dos Vertebrados, em parte mente de traças e outros insectos porque o abandono da agricultura voadores que captura em pleno criou extensos estevais favoráveis voo. Nidifica no chão, em pinhais à espécie. No Concelho de Loulé e pomares de sequeiro junto de é abundante em zonas de esteva árvores dispersas ou clareiras. com poucas árvores e por esta Não está incluído em ­qualquer razão é especialmente abundante das categorias SPEC. Em ­Portugal na Freguesia de Salir, por exemplo, é considerado vulnerável, sendo Alganduro, Califórnia, Montes, muito atingido por atropelamentos. Novos, Cortelha. No Concelho de Loulé é abundante, especialmente no Ludo e nos pinhais da Quinta do Lago.

12 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

R 1 - Zonas Húmidas do Litoral

13 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

R 1 - Zonas Húmidas do Litoral

Roteiro 1 Introdução Com cerca de 45 km, este roteiro inclui as principais zonas húmidas do Concelho de Loulé. Ao longo do itinerário, o visitante pode encontrar dife- rentes tipos de habitats: sapais, zonas ribeirinhas, ­várzeas, pastagens, pinhais, pomares, pousios, caniçais, praias, mar, entre outros. Trata-se de um Roteiro diversificado, com mais de 200 espécies de aves listadas.

O Roteiro “Zonas Húmidas do Litoral” leva-nos até cinco áreas, cujos valores ornitológicos são de destacar: o Caniçal de Vilamoura, a Foz da Ribeira do Almargem, as Lagoas das Dunas Douradas e do Garrão, a Lagoa de São Lourenço e o Ludo.

Os locais de interesse deste itinerário podem ser visitados durante todo o ano visto que a maior parte são zonas húmidas permanentes, sendo especialmente interessantes durante o Inverno e durante as duas épocas de migração: a pré-nupcial (Fevereiro/Abril) e a pós-nupcial (Setembro/ Novembro). De referir ainda, a existência de observatórios nalguns des- tes sítios, o que os torna especialmente atractivos para fotografar aves aquáticas.

0 1 2 km N A22 N 25 125 Quatro Loulé 1 Almancil Estradas Faro N 125 Escanxinas Boliqueime Albufeira 25 N 1

go o La Pinheiros ta d Vila Sol uin Altos a Q Al-Sakia r. d Est Village Quinta Ludo Vilamoura Fonte do Lago Santa Dunas Av. g.° João M Douradas En e ir Albufeira ele s Quarteira Vale Vilamoura do Lobo São Lourenço

Praia de Praia do Vale Quarteira de Lobo Praia do Praia da Praia da Ancão Quinta do Lago Ilha de Faro Falésia

14 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

O ROTEIRO EM NÚMEROS:

6 h Quando: Início: Tempo Todo o ano - especialmente Parque Ambiental de Vilamoura durante o Inverno e durante 45 km as duas épocas de migração: Final: Distância Fevereiro/Abril e Ludo (Parque Natural da Setembro/Novembro Ria Formosa) 80 Nº médio de espécies que podem ser observadas neste roteiro

0 1 2 km N A22 N 25 125 Quatro Loulé 1 Almancil Estradas Faro N 125 Escanxinas Boliqueime Albufeira 25 N 1

go o La Pinheiros ta d Vila Sol uin Altos a Q Al-Sakia r. d Est Village Quinta Ludo Vilamoura Fonte do Lago Santa Dunas Av. g.° João M Douradas En e ir Albufeira ele s Quarteira Vale Vilamoura do Lobo São Lourenço

Praia de Praia do Vale Quarteira de Lobo Praia do Praia da Praia da Ancão Quinta do Lago Ilha de Faro Falésia

15 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

1. Caniçal de Vilamoura

Roteiro 1 O Caniçal de Vilamoura está integrado no Parque Ambiental de Vilamoura (PAV) e constitui a maior área palustre do Concelho – e das maiores do Algarve – carac- terizada por uma extensa mancha de Caniçal (Phragmites australis) alagado. Em torno desta existem outros biótopos, incluindo zonas ribeir­inhas, várzeas, pastagens, pomares de sequeiro, pinhais, pomares, pousios, praias, entre outros.

Mais de 200 espécies de aves estão registadas nesta região, onde se destacam a Garça- ­vermelha (Ardea purpurea) e Garça-vermelha (Ardea purpurea)

Albufeira Marina Centro

Vilamoura

Estacionamento Oceânico Percurso de carro Victoria Percurso pedestre Golf Course

ETAR

Parque Ambiental de Vilamoura Caniçal de Vilamoura Observatórios das R Lagoas do PAV ib. a d e Qua 0 100 200 m rteira

16 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

Caniçal de Vilamoura a Garça-pequena (Ixobrychus juncidis) ou o Picanço-barreteiro minutus), como nidificantes, o (Lanius senator). Camão (Porphyrio porphyrio) e a Águia-sapeira (Circus aeruginosus), O Caniçal de Vilamoura não tem como residentes, o Chapim-de- estatuto de protecção legal mas é faces-escuras (Remiz ­pendulinus) reconhecido como Área Importante e o Pisco-de-peito-azul (Luscinia para Aves (IBA – Important Bird svecica) como invernantes. Area) pela ­BirdLife International e Além destas aves, podem ainda pela SPEA (Sociedade ­Portuguesa ­observar-se nesta zona diversos para o Estudo das Aves). ­anatídeos, com destaque para o Zarro-castanho (Aythya nyroca), e Acesso várias rapinas, como o Peneireiro- cinzento (Elanus caeruleus) ou a Para chegar ao Parque Coruja-do-nabal (Asio flammeus), Ambiental de Vilamoura é neces- no Inverno. sário seguir a Estrada Nacional (E.N.) 396 de Loulé até chegar à A diversidade de biótopos aí rotunda à entrada de Quarteira existente, permite ainda a ocorrên- onde vira à direita, na estrada de cia de muitas outras espécies, tais Quarteira. Esta estrada acaba como o Mergulhão-de-pescoço- no início da Avenida Eng. João preto (­Podiceps nigricollis), o Meireles e vai juntar-se à Avenida Alcaravão (Burhinus ­oedicnemus), Vilamoura XXI. Segue-se a Avenida a Fuinha-dos-juncos (­Cisticola até chegar a uma rotunda onde

17 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

se vira à esquerda pela estrada de Albufeira. Continua-se nesta

Roteiro 1 estrada, passando 4 rotundas aca- bando numa 5ª rotunda com uma alfarrobeira no meio. Aqui vira-se à esquerda logo na entrada do Cen- tro Hípico e Desportivo, seguindo a Rua da Estalagem até encontrar o portão do Parque Ambiental de Vilamoura do seu lado direito. Pode estacionar o carro nesta zona. Seguir o trilho indicado no painel informativo à entrada do Parque Ambiental de Vilamoura (PAV). Toutinegra-de-cabeça-preta (Sylvia melanocephala) Pontos de paragem Ponto 2 – Caniçal de Vilamoura Ponto 1 – O Caniçal está localizado na Observatórios das Lagoas do PAV margem esquerda do troço final da As lagoas do Parque Ambiental Ribeira de Quarteira, integrado no de Vilamoura foram concebidas de Parque Ambiental de Vilamoura. É forma a criar as condições ideais delimitado a sul e oeste por cam- para o abrigo e a nidificação de pos agrícolas e pinhal, a norte por várias espécies de aves. Existe um zonas relvadas do campo de golfe Observatório de Aves junto a cada e do parque desportivo e a este lagoa. por urbanizações.

Pega-azul (Cyanopica cyana)

18 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

2. Foz da Ribeira do Almargem nomeadamente o Pato-de-bico- vermelho (Netta rufina) e o Zarro-

A segunda etapa deste Roteiro comum (Aythya ferina), bem como Roteiro 1 leva-nos à Foz da Ribeira do limícolas. Quando os níveis de Almargem. Nesta bela lagoa cos- água baixam e as zonas de vasa teira, pode observar-se a presença ficam expostas, um grande número de diversas espécies de anatídeos de limícolas de várias espécies e limícolas. Este espaço, incluindo pode aí ser observado, como a lagoa e uma pequena mancha de Pilrito-comum (Calidris alpina), pinhal limítrofe, encontra-se inse- Pilrito-pequeno (Calidris minuta), rido na área de Reserva Ecológica Perna-verde (Tringa nebularia), Nacional. A lagoa ocasionalmente Borrelho-grande-de-coleira (Chara- está aberta ao mar (natural ou drius hiaticula), entre outros. artificialmente), principalmente durante o Inverno e por vezes no O pinhal envolvente é muito rico Verão, apresentando variações em aves florestais, onde se destaca no nível de água e no ambiente a Pega-azul (Cyanopica cyana), a aquático. Poupa (Upupa epops), a Trepadeira- comum (Certhya brachydactyla) Durante os períodos de e a Toutinegra-de-cabeça-preta Inverno, podem aqui avistar-se (Sylvia ­melanocephala). diversas espécies de anatídeos,

Foz da Riberia do Almargem

19 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

Acesso Fonte Santa Almancil

Roteiro 1 Sair de Vilamoura pelas Ave- Estacionamento nidas Vilamoura XXI e Eng. João Quarteira Percurso de carro Meireles e retomar a estrada de Praia do Quarteira. Chegando aos semáfo- Almargem ros vira-se à direita pela Avenida Dr. Carlos Mota Pinto (que depois passa a ser Avenida Francisco Sá Carneiro). Segue-se esta avenida até ao fim para depois encontrar a Parque de Estrada Municipal (E.M.) 527-2 em Campismo direcção de Almancil até chegar a de Quarteira uma placa indicando a “Praia de Almargem”. Virar à direita e seguir um caminho de terra batida. À sua Lagoa de Foz do direita encontra-se já a lagoa da Almargem Foz do Almargem. Forte Novo Pontos de Paragem PRAIA DO ALMARGEM A Lagoa da Foz do Almargem 0 100 200 m (também conhecida como a Lagoa do Cavalo Preto) é uma zona húmida de aluvião especialmente interessante durante o Inverno.

Poupa (Upupa epops)

20 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

3. Lagoa das Dunas Douradas bastante interessante de aves e Lagoa do Garrão aquáticas que, no Inverno, pode

ascender às várias centenas. Des- Roteiro 1 As Lagoas do Garrão são forma- tacam-se vários anatídeos, como das por duas pequenas lagoas de o Zarro-comum (Aythya ferina), água salobra, ricas em vegetação a Marrequinha (Anas crecca) e palustre. Uma destas (a localizada o Marreco (Anas querquedula) mais a nascente) está incluída no e diversos ralídeos, incluindo o Parque Natural da Ria Formosa. Camão (Porphyrio porphyrio). É Nestas pequenas zonas húmidas frequente observar-se nestas é possível encontrar um número lagoas algumas limícolas como o

Camão (Porphyrio porphyrio)

Lagoa das Dunas Douradas

21 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

Pernilongo (Himantopus himan- 527-2 e virar à direita em direcção topus) e nas margens a esquiva a Almancil, passando pelo cruza-

Roteiro 1 Narceja ­(Gallinago gallinago). mento da Fonte Santa e seguir em frente. Quando chegar a um cruza- A bela área de pinhal que mento vira-se à direita no sentido envolve a lagoa a nascente enri- sul pela E.M. 527 até chegar a quece a avifauna local. Aí, podem uma rotunda. Virar à esquerda na observar-se a Trepadeira-comum estrada de Quinta do Lago até che- (Certhya brachydactyla), ­o Chapim- gar a uma segunda rotunda e virar de-crista (Parus cristatus), a à direita na Avenida da Encosta. Na Pega-azul (Cyanopica cyana) e no bifurcação com o arco do Vale do Inverno a pequena Estrelinha-de- Garrão à esquerda, vira-se à direita poupa (Regulus ignicapillus). seguindo a Avenida da Praia até à indicação de “Dunas Douradas” Acesso onde se vira à esquerda. Passa-se Lagoa das Dunas Douradas o pontão e segue-se em direcção à praia. À sua esquerda, encontra-se Regressando pelo caminho a Lagoa das Duna Douradas. de terra batida até chegar à E.M.

Vale do Almancil Lobo

Vale do Garrão

Dunas Douradas

Lagoa do Lagoas das Garrão Dunas Douradas Estacionamento Percurso de carro Percurso pedestre

PRAIA DO PRAIA DO GARRÃO 0 100 200 m ANCÃO

22 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

Lagoa do Garrão

Lagoa do Garrão direita vai reparar num caminho de Volta-se na bifurcação do arco terra batida que desce até ao mar. do Vale do Garrão seguindo a Estacionar aqui o carro e seguir a Estrada da “Urbanização do Vale pé até encontrar o trilho arenoso do Garrão”. Continua-se sempre debaixo dos pinheiros que desce em frente até um entroncamento. À até à Lagoa do Garrão.

Garça-branca (Egretta garzetta)

23 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

4. Lagoa de São Lourenço e Ibis-preto ­(Plegadis falcinellus) e, Ludo por vezes, o raro Pato-de-asa-azul

Roteiro 1 (Anas discors) ou a esquiva Franga- A Lagoa de São Lourenço é um d’água (Porzana porzana). espelho de água artificial inse- rido num campo de golfe. Dada A existência neste local de um a densa vegetação palustre aí excelente observatório de aves existente, sobretudo tabúa (Typha faz dele um dos melhores sítios sp.) e caniço, há condições para o para ver de perto muitas aves abrigo e nidificação de várias aves interessantes. aquáticas. O Ludo é um local de relevância Aí podem encontrar-se algumas internacional para a migração e das espécies mais emblemáti- invernada de limícolas e patos, cas da região, como o Camão albergando anual­mente largos (Porphyrio porphyrio), o Pato-de- milhares destas aves. Outrora bico-vermelho (Netta rufina) ou classificado como Reserva Natu- a Garça-pequena (Ixobrychus ral, o Ludo está hoje integrado no minutus). Além destas, pode aí Parque Natural da Ria Formosa, observar-se no Inverno, o invulgar constituindo uma das zonas mais

Águia-pesqueira (Pandion haliaetus)

24 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

Ria Formosa importantes desta área protegida. O Ludo é um ponto de paragem Mais de 250 espécies já aqui obrigatório para todos os ornitólo- foram observadas, algumas bas- gos. Neste local é possível, ao longo tante raras na Europa. Contudo, é do ano, encontrar uma grande a grande abundância de determi- variedade de aves. O Inverno é, nadas espécies que faz deste um porém, a época mais interessante, dos locais mais interessantes para uma vez que um grande número a observação de aves no Algarve. de espécies vem aqui refugiar-se.

Ibis-preto (Plegadis falcinellus)

25 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral

Entre estas, destacam-se o indicativas. Na rotunda 1 de Quinta ­Flamingo (Phoenicopterus roseus), do Lago segue-se a Avenida André

Roteiro 1 o Colhereiro (Platalea leucorodia), Jordan. Na rotunda 2 vira-se à di- a ­Piadeira (Anas penelope), o Arra- reita e segue-se a Avenida Ayrton bio (Anas acuta), a Águia-pesqueira Senna da Silva, em direcção ao (Pandion haliaetus), a Águia- “Clube da Quinta.” Segue-se esta calçada (Hieraaetus pennatus), o avenida até encontrar o parque de Perna-vermelha-bastardo (Tringa estacionamento em frente a uma erythropus), a Gaivina-de-bico- lagoa. O roteiro da lagoa de São vermelho (Sterna caspia), entre Lourenço inicia-se no lado poente muitas outras. do estacionamento, onde está uma placa informativa a descrever Acesso os trilhos da natureza da Quinta Lagoa de São Lourenço do Lago. Segue-se o trilho até às Ruínas Romanas, onde acaba este Saindo do Vale do Garrão, re- primeiro roteiro. Estas ruínas são gressando à estrada de Quinta do compostas de 5 tanques de época Lago vira-se à direita em direcção romana (Sec. II d. C.) que foram à Quinta do Lago e continua-se construídos para salgar o peixe de nesta estrada seguindo as placas forma a conservá-lo mais tempo.

Vilar do Golfe Ribeira de Almancil Monte da Quinta São Lourenço Rib . a de S Quinta do ão Lourenço Ludo Quinta do Lago

Lakeside Village Salinas

Ruínas Romanas São Lourenço

Lagoa de São Victory Lourenço Village Observatório da Lagoa de São Lourenço

Esteiro da Maria Nova

Ria Formosa

Estacionamento PRAIA DA Percurso de carro Ilha de Faro Percurso pedestre QUINTA DO LAGO

0 200 400 m PRAIA DE FARO

26 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

Ruínas Romanas Ludo trilho, vira-se à direita, e segue-se o O Roteiro do Ludo é a continu- caminho de terra batida que passa ação do Roteiro da Lagoa de São no meio das salinas. Ao longe pode Lourenço e inicia-se depois das ver-se a Quinta do Ludo. ruínas romanas. Na bifurcação do Quando chegar ao fim deste caminho, continua-se em frente, Vilar do Golfe Ribeira de até chegar à foz da Ribeira de Almancil Monte da Quinta São Lourenço Rib São Lourenço. Regressando, . a de S Quinta do ão Lourenço Ludo vira-se à esquerda no caminho Quinta do Lago de terra batida, passando entre as salinas, em direcção ao mar.

Lakeside Village Chegando ao fim deste caminho, Salinas avista-se a Praia da Faro ao longe. Ruínas Romanas Estamos em pleno sapal da Ria São Lourenço ­Formosa. Vira-se à direita e segue­

Lagoa de São ‑se o caminho sempre em frente Victory Lourenço Village até encontrar uma piscicultura Observatório da Lagoa do lado esquerdo. Aqui pode dar de São Lourenço a volta a piscicultura e retomar o Esteiro da Maria Nova caminho mais em frente. Depois da piscicultura, regressa o percurso inicial do Roteiro da Lagoa de São Ria Formosa Lourenço até ao estacionamento.

Estacionamento PRAIA DA Percurso de carro Ilha de Faro Percurso pedestre QUINTA DO LAGO Os 2 roteiros demoram cerca de

0 200 400 m PRAIA DE FARO 2 horas e meia a completar.

27 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

Ria Formosa - Quinta do Lago

Pontos de paragem Ponto 2 – Salinas Nos caminhos entre as salinas Ponto 1 – Observatório pode-se vislumbrar muitas espé- da Lagoa de São Lourenço cies de aves limícolas a descan- Do estacionamento, segue-se o sarem e a alimentarem-se. Nas trilho até à Lagoa de São Lourenço salinas podem observar-se cente- e ao observatório de aves. No cami- nas de aves limícolas, incluindo o nho encontrará do seu lado direito alfaiate (Recurvirostra avosetta) ou (lado do mar) a maior ponte de o borrelho-de-coleira-interropida madeira da Europa que dá acesso (Charadrius alexandrinus), ambos à praia da Quinta do Lago. aqui nidificantes.

A sul desta lagoa, o sapal propor- Ponto 3 – ciona uma excelente oportunidade Ribeira de São Lourenço de observação de outras aves, Vale a pena parar no caminho como seja o caso da Andorinha- que passa sobre a Ribeira de do-mar-anã ­(Sterna albifrons) na São ­Lourenço, onde se pode primavera e verão. observar numerosas ­espécies de anatídeos.

28 R 1 – Zonas Húmidas do Litoral Roteiro 1

Ribeira de São Lourenço

Ponto 4 – Esteiro da Maria Nova Aqui pode-se avistar Flamingos No caminho final do Roteiro bem como várias outras ­espécies do Ludo, parar quando tiver com de aves, na sua grande maioria, água dos 2 ­lados do caminho. limícolas.

Salinas

29

R 2–OBarrocal R 2–OBarrocal 31 31

Roteiro 2 500m 0 Roteiro 2 observar de perto a sua avifauna. asua perto de observar para pé a passeios pequenos fazer podem se onde Cordeiros, dos Nave a e Barão do Nave a Espargal, do Alto o como interesse de pontos outros nº Benémola - 392/91,Decreto-Lei de 10 de Outubro). também Apresenta Fonte Classificado Sítio e Pena da Rocha da Classificado (Sítio Benémola da Fonte a e Pena da Rocha a Concelho, do Protegidas Áreas principais oBarrocal. Concelho, do geológica área maior segunda na inserido Introdução R 2–OBarrocal R 2–OBarrocal 32 Alte Este Este roteiro pode ser de totalmente percorrido automóvel e liga duas das km 55 de circular percurso um é sugerimos que Roteiro segundo Este N 124 Espargal 1 km BENAFIM Cordeiros Nave dos N 1089 Penina N 524 Alto Fica

Rocha daPenaRocha

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a Nave dosSobreiros

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r e N 524 Cerro deCima Nave doBarão N 503 Almarginho Alcaria

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Rib a Andrezes . do

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l v a Casa Branca Benémola N 510 Fonte Touriz N 524 Barranco Velho Tejeira QUERENÇA de Alportel S N ão Brás Corcitos

396 Pirinéu 500m 0 Alte N 124 Espargal 1 km BENAFIM Cordeiros Nave dos N 1089 Penina N 524 Alto Fica

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r e N 524 Cerro deCima Nave doBarão N 503 Almarginho Alcaria da Nave 40 40 Distância 55 Tempo 7 Nº médio de espécies que podem ser observadas neste roteiro neste observadas ser podem que espécies de médio Nº Portela h N 1184 km Cov SALIR N 524 ões Nave das de Salir Mealhas Ponte Funchais O ROTEIRO NÚMEROS: EM Outonal migração ena Primavera na Todo especialmente oano, Quando: N 1096 N 124 TÔR Mesquita Loulé N 525 N 525 Figueiras de Baixo Besteiros Monte Palmeiros

Rib a Andrezes . do

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c Barão do Nave da Lagoa Final: Loulé Início:

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l v a Casa Branca Benémola N 510 Fonte Touriz N 524 R 2–OBarrocal Barranco Velho Tejeira QUERENÇA de Alportel S N ão Brás Corcitos

396 Pirinéu 33

Roteiro 2 Roteiro 2 A Fonte Benémola é atravessada atravessada é Benémola Fonte A flora. e fauna da termos em como paisagístico, e geológico vista de ponto do tanto interesse, grande de biótopos alberga que algarvio, um barrocal É no beleza rara de espaço Barrocal. do fronteira na situada únicas características de protegida área uma é Benémola 1. Sítio Classificado da Fonte Fonte da Classificado Sítio 1. R 2–OBarrocal 34 O Sítio Classificado da Fonte Fonte da Classificado Sítio O Benémola T ôr émola Ben

Fonte Ribeira da Fonte Benémola Fonte da Ribeira Informativo Painel de aves. Existem ainda campos campos ainda Existem aves. especialmente de faunísticas, cies espé de diversidade grande uma ao atraindo ribeira, da curso do longo abundante e rica vegetação uma de existência na resulta água oano. todo grande maioria do seu leito durante na água exista que permitem tes, nascen ricas por Algibre), abastecida que, de Ribeira da (afluente Benémola Fonte da Ribeira pela A presença permanente de de permanente presença A N 524 100 0 Percurso pedestre Percurso decarro Estacionamento Salir Querença N 510 200 m - - ( ( figos estivais, como o Papa- migradores vários salientam-se estas Entre ‑ zona é rica, expressando bastante à ligadas água. da utilização infra-estruturas tivas respec as e tradicionais agrícolas oilt ( poliglota ( izna ( cinzenta ( Pica-pau- o ( Chapim-de-crista ( rabilongo Chapim- o como residentes, vários ( daurica Andorinha-das-pontes principal predador alado da região. predador principal resi ( de Bufo-real de dência área ainda é zona Esta ( Melro-azul ( Guarda-rios hlocps ibericus Phylloscopus se em mais de 70 espécies. espécies. 70 de mais em se yx torquilla Jynx Dendrocopos Dendrocopos A comunidade de aves desta desta aves de comunidade A rou oriolus Oriolus ). Destacam-se, ainda, ainda, Destacam-se, ). ioas polyglotta Hipolais Aegithalos caudatus Aegithalos oail cinera Motacilla otcl solitarius Monticola leo atthis Alcedo ), a Felosa-ibérica Felosa-ibérica a ), pequeno-malhado ­pequeno-malhado minor Parus cristatus Parus Bubo bubo Bubo , Torcicolo o ), , Alvéola- a ), , Felosa- a ), Hirundo Hirundo e o e ) e a e ) , o ), ), o ), ),o ). ), ­ - - tempo de duração 2-3 horas. duração de tempo pedestre indicado no painel painel no informativo. indicado pedestre Paragem de Pontos informativo. painel no indicado pedestre percurso o seguir e batida terra de caminho do início no esta casa da perto Pode cionar esquerdo. lado do seu placa uma por indicada está Benémola de Fonte da entrada A a direcção em direita à vira-se Tôr, da semáforos Salir. a Nos ­direcção Acesso Querença, segue-se a E.M. 524. E.M. a segue-se ­Querença, Comprimento Comprimento do percurso 4,5 Sugere-se seguir o percurso percurso o seguir Sugere-se em 525 E.M. a seguir Loulé, De Fonte Benémola Fonte R 2–OBarrocal km, km, 35 -

Roteiro 2 Roteiro 2 a pé em direcção poente, até até poente, direcção umaribeira. encontrar em pé a Caminhar direito. lado do chafariz um a oposto estrada, da esquerdo lado do encostar deve desta antes mesmo e ponte, uma encontrará onde Querença, de Freguesia da citos até chegar à indicação do final a de aldeia Cor nesta passando estrada, sempre Continuar Salir. a direcção em 510 E.M. a seguir e virar à esquerda no entroncamento Benémola, de Fonte da mendada Acesso ­ serranias fasciatus ( Bonelli de Águia a e ( Águia-cobreira de algumas aves de rapina, como a observação a sorte), alguma (com campo de visão neste local permite vasto O escassa. bastante última ( Felosa-real ( a Felosa-do-mato como espécies devido de presença à passeriformes, de ao nível interessante é A avifauna especialmente figueiras. oli e por veiras salpicada sendo bravo, pinhal um pequena por bordejada e ribeira uma por atravessada Serra, a e Barrocal o entre tran sição de zona na planície uma é 2. Baixa de Touriz de Baixa 2. R 2–OBarrocal 36 uno ar ea ad reco saída pela sair Quando propomos lhe que local Este ), ambas nidificantes nas nas nidificantes ambas ), circundantes. circundantes. Sylvia hortensis Sylvia iceu gallicus Circaetus Sylvia undata Sylvia Hieraaetus Hieraaetus ), esta esta ), ) e a e ) ) - - - - Querença Salir Percurso decarro Estacionamento Baixa de Touriz Guarda-rios (Alcedo atthis) (Alcedo Guarda-rios 100 0 Touriz Rib.

a N 124 do Rio Seco 200 m Barranco Velho (500 uma flora rica de presença a e terrâneas medi características ­encontramos aqui Algarvia, Serra a e Barrocal o ‑ Localizando dimensões. com grandes quais das algumas grutas, a origem deu e fendas provocou calcária rocha na água da acção a anos, milhares dos longo Ao alto. 479 atinge que cornija, de forma em rochosa, calcária formação uma é Pena da Rocha A Biodiversidade. da vista de ponto do como geológico vista de ponto do tanto natural, beleza grande de ambiental magnífico monumento um constitui Pena da 3. se numa zona de transição entre entre transição de zona numa se O Sítio Classificado da Rocha Rocha da Classificado Sítio O Rocha da Pena da ­Rocha da Classificado O Sítio m no seu ponto mais mais ponto seu no m espécies) e fauna fauna e espécies) - ­ migradores raros, mas regulares. regulares. mas raros, migradores nopterus observar Abutre-do-egipto ( possível ainda é sorte, alguma Com bandos. grandes em fulvus ( Grifo o Outubro, de final no ( Gavião o ( Águia-cobreira Águia- ( a calçada passa nomeadamente em gem, aves destas migração várias observar diversas Na aqui possível é rapina. outonal, incluindo de espécies aves aves, 80 de de mais seadas de roteiro. neste ponto obrigatório paragem um Constitui variada. que caracteriza esta zona zona esta calcário caracteriza maciço que grande O et lcl á oa re foram já local Neste ) que surge normalmente normalmente surge que ) ) e Ógea ( ) e Ógea irets pennatus Hieraeetus ciie nisus Accipiter Circaetus gallicus Circaetus Falco Falco eprn perc Neophron Rocha da Pena da Rocha R 2–OBarrocal ­subbuteo ) e já já e ) Gyps Gyps ­­cen , a ), 37 ), ), - - ­

Roteiro 2 100 0 Roteiro 2 Abelharuco (Merops apiaster) (Merops Abelharuco o como espécies outras muitas dus ris Ferreirinha-alpina de- Toutinegra- Felosa-do-mato, (ex. var vários passeriformes resi oportu a ainda dá A subida ao topo da Rocha da Pena ( Bonelli fasciatus de Águia à ( Bufo-real o de como ( Melro-azul o aves, várias a condições nidificação proporciona R 2–OBarrocal 38 ) e o Melro-de-peito-branco ( Melro-de-peito-branco o e ) Penina aeapea e o nen a Inverno no e ­cabeça-preta) ­torquatos Percurso pedestre Percurso decarro Estacionamento 200 m ), outrora aqui residente. residente. aqui outrora ), Bena m Monticola solitarius Monticola uo bubo Bubo ). Existem também também Existem ). nidade de obser de ­nidade ­( rnla colla Prunella Geodésico Marco Hieraaetus Hieraaetus ) e até até e ) dentes ­dentes Rocha daPena Tur ), - - -

ção à aldeia da Penina. Penina. da àaldeia ção direc em batida terra de estrada pela frente em seguir sair local, deste Para informativo. painel no indicado pé a pedestre percurso o inicie e veículo seu o aqui cione em estrada da final um direito, lado do com café um e chafariz largo um a chegar até Pena da Rocha de magnífica a fundo pano como tem que estrada da Pena ao lado esquerdo. Seguir esta Rocha da Classificado Sítio o indicar a madeira em placa uma encontrar até 503 E.M. a seguir e direcção nessa Virar direito. lado indicando placa, uma curva uma de encontrar depois até estrada nesta pre sem continuar e esquerdo) lado do está (que Salir Passar Salir. a direcção em 124 E.N. a seguir e esquerda à Virar entroncamento. um a chegar até norte a direcção Acesso taludes terrenos. dos nos ninho seu o escava ( ­Abelharuco Retomar a E.M. 510 em em 510 E.M. a Retomar “Rocha da Pena” do seu seu do Pena” da ­“Rocha da Pena Rocha Rocha Merops apiaster Merops Miradouro alcatrão. Esta ­alcatrão. Norte Salir ), que ), - - - informativo, ou se não pretende pretende não se ou informativo, painel no indicado pedestre curso Rocha da Pena da Rocha Paragem de Pontos uees au sgi o per o seguir aqui Sugere-se Noitibó-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis) (Caprimulgus Noitibó-nuca-vermelha - marco geodésico. geodésico. marco ao até Penina da partir a Rocha da subida a iniciar pé, a muito andar tempo de duração 2–3horas. duração de tempo Comprimento Comprimento do percurso 4,8 km, R 2–OBarrocal Panorâmica 39

Roteiro 2 Roteiro 2 ( scops ( Orelhas de Mocho do o caso é como altura mesma na gem para nesta aparecem migradores passagem, ( Águia-cobreira em a nomeadamente aves várias destas observar aqui possível é pré migração Na rapina. de ave as para caça de terrenos bons proporciona que e melancia melão, fava, de sazonais culturas com arborizado circular, forma de Durante o Inverno podemos podemos Inverno o Durante Cordeiros Nave dos 4. R 2–OBarrocal 40 afloramentos rochosos da região. região. da rochosos afloramentos nos nidificação de locais procurar ( real Andorinhão o encontrar possível armlu ruficollis Caprimulgus gallicus Circaetus A Nave dos Cordeiros é um vale vale um é Cordeiros dos Nave A ps melba Apus ) e do Noitibó-nuca-vermelha Noitibó-nuca-vermelha do e ) Cordeiros Nave dos Birr Espargal ), que gosta de de gosta que ), ão Espargal Alto do ), outros outros ), Nave dosCordeiros ). É ainda ainda É ). -nupcial ­-nupcial Espargal Otus Otus - ( interessantes Pica-pau-malhado-pequeno o são mais residentes ( cinzento Peneireiro do presença a destacar planície. de espécies observar possível para parar que sempre e devagar especialmente ir deve visitante o local, Neste Cordeiros. dos Nave da aldeia pela passando e nave, a toda percorrendo agrícola, nho cami o Seguir direita. dos à Cordeiros” “Nave indicando placa uma encontrar até 524-2 E.M. a seguir e frente em continuar rotunda, Na Benafim. a direcção em 124 E.N. Acesso ( pequena edooo minor Dendrocopos a lea a eia sgi a seguir Penina, da aldeia Na Bena m Percurso pedestre Percurso decarro Estacionamento Lullula arborea Lullula lns caeruleus Elanus 200 0

Nave dos Cordeiros e Cotovia- a e ) Alto Fica Nave do Barão ). Loulé N 524 ). Os Os ). 400 m - ­­ ções desta zona. zona. desta ções scops ( Mocho-de-orelhas raro pelo ( por Mocho-galego ocupadas são antigas árvores mais das naturais ­cavidades ( preta Toutinegra-de-cabeça- a como tais passeriformes, vários a habitat de servem sequeiro, de pomares com encontrar a Águia-cobreira. nomeadamente caçar, a rapina aqui de aves algumas poderá alguma com sorte e paisagem vasta uma contemplar pode visitante o zona, Nesta cimo. seu no dicional tra aldeia pequena uma com ros, Cordei dos Nave pela e Algibre de altura, rodeada pelo vale da Ribeira de metros 351 de calcária vação 5. Espargal 5. Os densos matos, salpicados salpicados matos, densos Os At d Epra é m ele uma é Espargal do Alto O , m ds rnias atrac principais das uma ), yva melanocephala Sylvia tee noctua Athene ). As As ). Otus Otus e ) - - - - damos percorrer a aldeia toda, toda, altos. mais pontos os aldeia procurando a percorrer damos recomen isso por e observação, de área grande uma com elevação Espargal do Alto Paragem de Pontos primária. à da antes escola esquerda vira-se vista a sair Para de Espargal, panorâmica. apreciar e passear para estacionar pode onde e direita vira à onde povoação uma a gará e che subir, a 524 sempre continuando E.M. a Seguindo lado direito. seu do ponte uma tem que no esquerda Acesso se ot taas d uma de trata-se ponto Este à virar agrícola caminho No entroncamento em em ­entroncamento Nave dos Cordeiros dos Nave R 2–OBarrocal 41 - -

Roteiro 2 Roteiro 2 ooi-epua ( Cotovia-de-poupa ( Mocho-galego o observar aqui pode visitante O interessantes. aves de pequenos espécies várias cria atraindo ecológicos nichos outras, Alfarrobeiras, entre Carvalhos, Azinheiras, Figueiras, Amendoeiras, incluindo arborícola, diversidade grande A região. da dos bem conservados mais um sequeiro ainda de pomares guarda Algarvio. vale O Barrocal no importante existente fechada única a depressão é polje Este geológico. vista de ponto do interesse grande Nave do Barão do Nave Barão Nave do 6. R 2–OBarrocal 42 prima cyana arborea tata A Nave do Barão é um local de de local um é Barão do Nave A , Ctvapqea ( Cotovia-pequena a ), vera, o Picanço-barreteiro Picanço-barreteiro o ­vera, ), residentes comuns e, na na e, comuns residentes ), ) e a Pega-azul ( Pega-azul a e ) tee noctua Athene aeia cris Galerida Cyanopica Cyanopica Lullula Lullula , a ), - E.M. 1184 em direcção à Nave do do Nave à direcção em 1184 E.M. na direita à virar e entroncamento outro a chegar até 524-2 E.M. a no esquerda Segue-se à entroncamento. próximo vira de e aldeia Fica à Alto até 524 E.M. pela Acesso torquilla ( Lanius senator Lanius Bena m Ao sair do Espargal segue-se segue-se Espargal do sair Ao N 1184 Percurso pedestre Percurso decarro Estacionamento ), estivais migradores. migradores. ), estivais 100 0 ) e o Torcicolo ( Nave doBar Lagoa da Loulé /Salir 200 ão m Jynx Jynx 50 madamente aproxi andar e agrícola caminho o retomar Barão, do Nave da sair Para estrada. à junto encontra se que majestoso quando sobreiro um chegar Estacionar local. do cas ornitológi qualidades as apreciar abrandar a marcha podermos para devemos estreita estrada Nesta frente. do à então Nave estende-se A Barão esquerdo. lado do seu água de depósito quando um avistar direito lado do agrícola caminho num vira-se e Cima, de Montes e Sobreiros dos Nave des, localida duas por Passa-se Barão. aé hgr a chegar até m Chapim-rabilongo (Aegithalos caudatus) (Aegithalos Chapim-rabilongo - - - precipitação. precipitação. elevada de condições verificam que se sempre alaga que calcários cerros entre plana rigorosamente à até nascente direcção em caminhar Barão do Nave da Lagoa paragem de Ponto 525 Loulé. até aE.M. e seguir direita à virar entroncamento, um a um fim por chegar passando Ao cruzamento. 1184 E.M. pela direita à virar e entroncamento um Chegados Chegados ao sobreiro, podemos Lagoa da Nave, uma bacia bacia uma Nave, da ­Lagoa R 2–OBarrocal 43

Roteiro 2

R 3–ASerra do Caldeirão R 3 – A Serra do Caldeirão do R 3–ASerra 45 45

Roteiro 3 Roteiro 3 fasciatus ( Bonelli de Águia ameaçada a para destaque particular com aves, de espécies diversas observar podem se onde Caldeirão, do Serra Caldeirão. do aSerra Concelho, do geológica área maior na inserido km, 50 de cerca circular, com percurso num Loulé, de concelho do fundo Introdução R 3–ASerra do Caldeirão Caldeirão do R 3–ASerra 46 de Messines S. Bartomoleu N 124 Este Itinerário inicia-se em Este Itinerário inicia-se Salir e vários locais de atravessa da interesse pro interior pelo incursão uma é livro neste sugerido Roteiro último O Margarida Santa Macheira ) ou o raro Torcicolo ( Assumadas Águas Frias ALTE Fonte Arez N 1088 de Baixo Soidos Soidos Azinhal

N 1090 Rio Arade Sarnadas Rocha dos Rocha Jynx torquilla Jynx Soidos Zambujal Monte Ruivo ). O roteiro faz-se por Alganduro, Soalheira Bucho Corte Corte Sobradinho BENAFIM

N 1089 ão Caldeir do Serra Quinta do Freixo N 1088 Penina Hieraaetus Hieraaetus Rocha daPenaRocha Cortinhola Coelho P é do N 124 Barrosas - ão Malh N 503

da Pena Rocha Rocha Vale Mendes N 503 Pena Tameira de Cima Cravais N 503 N 503 ôvar Almod de Cima N 1096 Cerro Almarginho Formosa Alcaria Sobreira Freixo Seco SALIR (Monte do) Alganduro Loulé Ameixeirinhas Zambujeira N 525 N 1096 500m 0 Alganduro Serro de Ameijoafra Coruja Califórnia de Alportel / de Alportel Sarnadinha Portela do Barranco Besteiros Barranco S ão Bras Velho 1 km de Messines S. Bartomoleu N 124 Margarida Santa Macheira Assumadas Águas Frias ALTE Fonte Arez N 1088 de Baixo Soidos Soidos Azinhal

N 1090 Rio Arade Sarnadas Rocha dos Rocha Soidos Zambujal Monte Ruivo Soalheira Bucho Corte Corte Sobradinho BENAFIM

N 1089 ão Caldeir do Serra Quinta do Freixo N 1088 Penina Rocha daPenaRocha Cortinhola Coelho P é do N 124 Barrosas ão Malh vários pontos de interesse. de pontos vários em paragens com Frias, Zambujal/Águas e Malhão Tameira, Seco, Freixo N 503 Nº médio de espécies que podem ser observadas neste roteiro neste observadas ser podem que espécies de médio Nº 60 Distância 50 Tempo 6 da Pena h Rocha Rocha km Vale Mendes N 503 Pena Tameira de Cima Cravais N 503 O ROTEIRO NÚMEROS: EM mais atractiva mais aépoca a Primavera Todo sendo oano, Quando: N 503 ôvar Almod de Cima N 1096 Cerro Almarginho Formosa

Alcaria Sobreira Freixo Seco SALIR (Monte do) Alganduro Loulé Quinta do Freixo do Quinta Final: Loulé Início: Ameixeirinhas Zambujeira N 525 N 1096 500m 0 R 3 – A Serra do Caldeirão do R 3–ASerra Alganduro Serro de Ameijoafra Coruja Califórnia de Alportel / de Alportel Sarnadinha Portela do Barranco Besteiros Barranco S ão Bras Velho 1 km 47

Roteiro 3 Roteiro 3 de sobreiros são exploradas para para exploradas são sobreiros de 240 e os 450 com uma altitude que varia entre os anfiteatro, de forma em priedade pro numa matos inserida mediterrânicos densos de e sobranceira 1. Alganduro / Cruz Alta /Cruz Alganduro 1. Caldeirão do R 3–ASerra 48 Freixo Freixo Seco Seco A Cruz Alta é uma área florestal florestal área uma é Alta Cruz A

Rib. Percurso pedestre Percurso decarro Estacionamento

a

Salir do Freixo Seco Alganduro Alganduro Serro do Serro m. As extensas áreas m. As extensas Ameixeirinhas Cruz Alta - Pedestre de Cruz Alta Percurso Zambujeira Fls-omt ( Felosa-do-mato a ( Chapim-de-crista o como espécies observar-se pode facilmente onde marcado, pedestre aqui percurso Existe um vegetais. e animais espécies muitas para importante habitat um constituem e cortiça a comum ( comum au cristatus Parus Certhya brachydactyla Certhya 100 0 , Trepadeira- a ),

yva undata Sylvia

Rib.

do Rio Seco Rio do a 200 m Portela do Barranco ) ou ). outro cruzamento onde vai virar virar vai onde cruzamento outro a chegar até 124 E.N. a segue e descida. da fim no cruzamento outro a chegar até Poço do Rua a desce direita, à e vira de m 300 de do partida local cerca a cruzamento um a o chegar Igreja, até Igreja da Rua a desce a visitante Deixando este lugar passeio. terá do Serra onde a Caldeirão, sobre Norte vista a com deleitar-se e Igreja pelo da jardim passeio pequeno um fazer pode visitante o local Neste Salir. Alta Cruz Acesso Bonelli. de Águia a sorte, alguma com ver, possível é itinerário No deste ainda decurso Neste cruzamento vira à direita direita à vira cruzamento Neste de Igreja na começa Roteiro O e logo na primeira à esquerda, em esquerda, batida, terra de à estrada numa primeira na logo e à Califórnia, em direcção esquerda Bar à virar deve do visitante o Aqui ranco. Portela à até continuar Alganduro Alta. Cruz da pedestre o percurso mento junto à onde começa ribeira direito até ao parque de estaciona o Seco, desce caminho do seu lado Rio do ribeira a passar de depois cuidado. com percorrida deve ser e declivosa bastante é zona Esta do à Barranco. Sarnadinha/Portela direcção em direita à vira visitante o entroncamento um a Chegando Alganduro. ou Barrigões nadinha, Sar à direcção em norte 1096 E.M. para na seguir e esquerda à Retomando a E.M. 1096-1, 1096-1, E.M. a Retomando Ameixerinhas, de aldeia Na R 3 – A Serra do Caldeirão do R 3–ASerra Serro do Alganduro do Serro 49 - - -

Roteiro 3 Roteiro 3 Águia de Bonelli (Hieraaetus fasciatus) (Hieraaetus Bonelli de Águia ( Guarda-rios o como observar ribeirinhas, espécies possível várias é Aqui, para gem. uma a visitante o convida Seco, Rio do ribeira da passagem Alta /Cruz Ameixeirinhas 1. Paragem de Pontos carro. de lenta gem via em planalto o atravessar aqui Sugerimos quilómetros. de par um durante contemplar vai que nalto pla um com depara-se visitante o local Neste Alganduro. a direcção Caldeirão do R 3–ASerra 50 brc ( ( ibérica cinerea Alvéola-cinzenta a ut ds mierna, a Ameixeirinhas, das Junto ) e na Primavera a Felosa- a Primavera na e ) hlocps ibericus Phylloscopus leo atthis Alcedo Motacilla Motacilla . O ). e ) - - - vista da Serra à sua volta. a volta. àsua Serra da vista apreciar para carro o aqui nar estacio Pode Alganduro. do Serro ao planalto, até subir para esquerda à o virar percorre que batida Alganduro do Serro 3. Alta. Cruz da Pedestre Percurso o descobrir Recomenda-se florestal. zona bela uma de interior ao visitante o leva que pedestre percurso um existe a eoaplgot ( polyglotta Felosa-poliglotta a e ( Rouxinol 2. 2. Percurso Pedestre de Cruz Alta Cruz de Pedestre Percurso No fim do caminho de terra terra de caminho do fim No ribeira, esta Atravessando ) nidificam aqui também. também. aqui ) nidificam megarhunchos) Luscinia Hipollais Hipollais - volta a encontrar uma estrada de de estrada uma encontrar a volta Acesso eexpostos. pedregosos hispanica ( Chasco-ruivo o imediações, escasso e zona nesta ver possível também é primavera Na ( Chapim-de-crista torquilla cyanus nopica muitas outras aves como de a ( Pega-azul ocorrência de local o ainda é sobreiral O região. nesta comum nidificante Águia-cobreira, a observar possível aqui é Bonelli, rapinas. Além observar da Águia de podem se onde local um é porque da Serra do Caldeirão, mas também montanhoso complexo o observar Brava. Serra Vale aqui parar a não para só pena da coração pleno 537 a situa-se 2. Malhão Malhão 2. Passando Passando o Monte do Alganduro, Malhão do pitoresca aldeia A ), a Cia ( Cia a ), ), junto dos terrenos mais , Trioo ( Torcicolo o ), Emberiza cia Emberiza m de altura, em em altura, de m Parus cristatus Parus Oenanthe Oenanthe ) ou o ou ) Cya Jynx Jynx 100 0 ). - ladeado por serros imponentes imponentes serros por ladeado 1096. E.M. pela Barrosas ao em Freixo direcção direita Seco, à voltar devemos entroncamento ao Chegados deslumbrante. vista a abruptamente descer e temos uma volta estrada a elevação, uma de Depois Salir. Baixo, de Freixo a direcção em esquerda à vira onde STOP com entroncamento um até Seguir estreita. bastante alcatrão Encontra-se agora num vale vale num agora Encontra-se Chasco-ruivo (Oenanthe hispanica) (Oenanthe Chasco-ruivo Malhão 200 Alto do m R 3 – A Serra do Caldeirão do R 3–ASerra Malhão Salir N 503 Percurso pedestre Percurso decarro Estacionamento Almodôvar 51

Roteiro 3 Roteiro 3 num caminho de terra batida que batida terra de caminho num Entrar esquerdo. lado rua do subir, 1ª a na virar aldeia, pequena na vez Uma aldeia. à direcção em direita à depois e café, do frente à esquerda, No à virar Aldeia. aldeia da início da junto localizada Florestais, Incêndios dos Vigia de Malhão do Alto Paragem de Pontos subida. intensa de quilómetros alguns de direcção ao Malhão que ficadepois Barrosas e de aldeias das depois entroncamento ao Chegado rosas. Bar às direcção em 503 E.M. pela café, ao junto direita à vira Aqui, Tameira. da Monte ao chegar até que Freixo Seco, do Ribeira pela talhado e Malhão Caldeirão do R 3–ASerra 52 Cortinhola, virar à direita, em em direita, à virar ­Cortinhola, O local que propomos é a Torre a é propomos que local O acompanha a viagem viagem a ­acompanha - Florestais do Alto do Malhão. Malhão. do Alto do Florestais levará até à Torre de vigia de Fogos Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) (Buteo Águia-de-asa-redonda ( zona ou o nesta Picanço-barreteiro ( daurica Andorinha-daurica e Papa-figos a o para Destaque pre ribeirinhas. aves muitas à de sença propícia vegetação uma encontrar possível é Arade Rio do troço deste longo Ao ornitológica. importância grande de isso por e é Arade Rio pelo ladeado totalmente Frias Águas de e Zambujal de 3. Zambujal – Águas Frias –Águas Zambujal 3. a Coruja-do-mato ( Coruja-do-mato a ( malhado ( Poupa epops A estival. tante outros habitantes desta floresta, floresta, desta habitantes outros ais senator Lanius O percurso entre a aldeia aldeia a entre percurso O , Pica-pau-pequeno- o ), ), nidificantes regulares regulares nidificantes ), edooo minor Dendrocopos , m ur visi outro um ), Strix aluco Strix Hirundo Hirundo Upupa Upupa ) são são ) e ) - - Zambujal e seguir por uma estrada Zambujal e seguir uma por estrada o para direita à virar Ruivo, Monte Frias/Monte Ruivo. Àguas às direcção ao a direcção Benafim. Sobradinho, em 1088 E.M. pela deve entroncamento, virar à direita ao novamente chegado e estrada Acesso Arade. Rio do à beira passear e estacionar para umsítio encontrar aqui Sugerimos ninhos. seus os instalarem aí para árvores das cavidades as escolhem que No entroncamento a seguir seguir a entroncamento No mesma pela roteiro o Retomar Sobradinho virar à direita em em direita à virar ­Sobradinho Antes de chegar à aldeia de de aldeia à chegar de ­Antes R 3 – A Serra do Caldeirão do R 3–ASerra Rio Arade Rio 53

Roteiro 3 250 0 Roteiro 3 Serra do Caldeirão do Serra direita. sua à Arade Rio o com sempre batida, terra de caminho um por Segue-se Frias. Águas as para esquerda à virar do Zambujal, da aldeia dentro já e Arade, Rio Zam o encontrará bujal ao Chegados alcatrão. de Caldeirão do R 3–ASerra 54 500 m Azinhal Á guas Frias Zambujal - Águas Frias -Águas Zambujal - Percurso decarro

Rio Arade Ruivo. ao direcção em 510 E.M. estrada pela à esquerda logo virar ou conhecer, a para virar à direita para dentro da aldeia pode-se batida), terra de ­caminho Chegados às Chegados Águas Frias (fimde Monte Ruivo Azinhal/Monte ­Azinhal/Monte Zambujal sul. para estende se que planície uma temos momento, neste e, direita à ‑ chega recta longa uma de Depois Benafim. a direcção em 1089 E.M. pas Sarnadas sando no seu interior e seguindo das na aldeia à até esquerda à virar e entroncamento um até Seguir 1090. E.M. a seguir e esquerda à depois virar e Alte, a direcção em 1088 E.M. a seguir e Acesso para eleição. de aves local um é da Pena da sopé Rocha no estendida Esta planície, uma biodiversidade. para riquíssima condições cria zona recursos de abundân cia A Algarve. do agrícola exploração maior a actualmente é 1100 de área uma com dade 4. Quinta do Freixo Freixo do Quinta 4. se a um entroncamento onde vira vira onde entroncamento um a se Já Já no deve Azinhal virar à direita Qit d Fex é m her uma é Freixo do Quinta A hídricos desta desta ­hídricos ha, e ha, 100 0 ­ - - - tos biológicos de alta qualidade. alta de biológicos tos seus produ pelos muita conhecida é herdade Esta Freixo. à do direcção Quinta em esquerda à virar Freixo de Quinta Paragem de Pontos Salir. Pena/ à direcção em esquerda à virar e cruzamento um até tinuar Azinhal Para visitar a Quinta do Freixo, do Quinta a visitar Para con roteiro, o completar Para 200 Cartaxo (Saxicola torquata) (Saxicola Cartaxo m

Rib R 3 – A Serra do Caldeirão do R 3–ASerra

. a do Freixo Percurso decarro Estacionamento Bena m Quinta do Quinta Freixo 55 - -

Roteiro 3 Recomendações Gerais

Recomendações Gerais

• Seguir sempre pelo trilho indicado, quando necessário;

• Respeitar sempre a natureza: não poluir ou perturbar o local, a fauna ou a flora;

• Não circular com veículos fora de estradas e caminhos desti- nados a esse fim;

• Depositar sempre os seus desperdícios em local próprio (levar consigo se não existir);

• Respeitar sempre os bens e propriedades privadas;

• Quando de visita numa Área Protegida, colabore com a conser- vação dos valores naturais e culturais da Área;

• Nas Áreas Protegidas, seguir as instruções dos serviços de vigilância, tanto para a sua segurança como para facilitar o seu trabalho;

• Evitar valas, poços ou locais com águas profundas;

• Evitar animais perigosos ou outras situações que possam pôr em risco o observador;

• Evitar áreas que possam danificar o material e principalmente quedas;

• Utilizar sempre vestuário adequado à época do ano. Não se esquecer de utilizar um boné para proteger do sol;

• Utilizar calçado apropriado, como por exemplo: botas de mar- cha confortáveis;

• Trazer sempre água consigo;

• Recomenda-se utilizar sempre binóculos ou telescópio. Os binóculos mais aconselhados são geralmente os que têm uma ampliação entre 8 x e 10 x;

56 Recomendações Gerais

• Utilizar telescópios para a observação de aves no mar, estuá- rios ou outras situações de distâncias consideráveis;

• Utilizar telescópios para a observação a curta distância quando se pretende observar grandes bandos de aves como gaivotas ou limícolas;

• Recomenda-se a utilização de um tripé para permitir uma observação de aves mais confortável;

• Ter algumas noções sobre a posição da luz durante o dia, e a influência que esta pode ter sobre as observações pode ser também bastante vantajoso;

• Trazer um caderno de campo é sempre útil para quem gosta de anotar os pormenores das aves observadas.

Recomendações Gerais (Observação de Aves)

• Escolher de preferência dias sem chuva e sem vento para observação de aves, uma vez que a sua actividade depende muito destes factores;

• Observar, de preferência, de manhã cedo e ao fim da tarde. São as melhores alturas do dia, em que as aves estão normal- mente mais activas;

• Não esquecer que existem aves que são uma excepção a este comportamento (ex.: limícolas) por se alimentarem ao ritmo do ciclo das marés;

• Manter um comportamento responsável como ornitologista e observador: seja discreto e silencioso;

• É imprescindível evitar perturbar as aves e os seus habitats.

Boa viagem e boas observações!

57 Contactos Úteis

Contactos Úteis

Câmara Municipal de Loulé Praça da República, 8104-001 Loulé Tel. 289 400 600 www.cm-loule.pt E-mail: [email protected]

Almargem Alto de S. Domingos, nº 14, 8100-756 Loulé Tel.: 289 412 959 www.almargem.org E-mail: [email protected]

Emergências: Número de Telefone Geral: 112 GNR – Loulé: Tel: 289 410 490 Bombeiros de Loulé Tel: 289 41 67 04 Emergência: 289 41 67 02 / 289 400 560

Contactos Gerais: SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) Sede Nacional Tel: (+351) 21 322 04 30 Tm: (+351) 96 399 89 95 / (+351) 91 938 27 22 E-mail: [email protected] Região de Turismo do Algarve Tel.: 289 800 400 www.rtalgarve.pt Posto de Turismo de Loulé Av.25 de Abril, nº 9 8100-506 Loulé Tel: 289 463 900 www.turismodoalgarve.pt Associação “In Loco” – Desenvolvimento Rural Tel: 289 810 860 www.in-loco.pt

58 Contactos Úteis

Contactos Úteis Contactos:

Câmara Municipal de Loulé O Litoral: Praça da República, 8104-001 Loulé Tel. 289 400 600 GNR – Vilamoura Tel: 289 313 040 www.cm-loule.pt GNR – Quarteira Tel: 289 310 420 E-mail: [email protected] GNR – Almancil Tel: 289 351 530 Posto de Turismo de Quarteira Tel: 289 389 209 Almargem Alto de S. Domingos, nº 14, 8100-756 Loulé Parque Natural da Ria Formosa Tel.: 289 412 959 Centro de Educação Ambiental de www.almargem.org Marim / Quinta de Marim Tel. 289 704 818 E-mail: [email protected] Junta de Freguesia de Almancil Tel: 289 395 404 Junta de Freguesia de Quarteira Tel: 289 315 235 Emergências: Número de Telefone Geral: 112 O Barrocal: GNR – Loulé: Tel: 289 410 490 Posto de Turismo de Alte Tel: 289 478 666 Bombeiros de Loulé Posto de Turismo de Querença Tel: 289 422 495 Tel: 289 41 67 04 Junta de Freguesia de Tôr Tel. 289 414 908 Emergência: 289 41 67 02 / 289 400 560 Junta de Freguesia de Alte Tel. 289 478 200 Junta de Freguesia de Benafim Tel. 289 472 402 Contactos Gerais: Junta de Freguesia de Querença Tel. 289 422 712 SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) Centro Ambiental da Pena (CAP) Tel: 289 489 849 Sede Nacional Tel: (+351) 21 322 04 30 Tm: (+351) 96 399 89 95 / (+351) 91 938 27 22 E-mail: [email protected] A Serra da Caldeirão: Região de Turismo do Algarve GNR – Salir Tel: 289 489 136 Tel.: 289 800 400 Posto de Turismo de Salir Tel: 289 489 733 www.rtalgarve.pt Junta de Freguesia de Ameixal Tel: 289 847 169 Posto de Turismo de Loulé Av.25 de Abril, nº 9 Junta de Freguesia de Salir Tel: 289 489 119 8100-506 Loulé Tel: 289 463 900 www.turismodoalgarve.pt Associação “In Loco” – Desenvolvimento Rural Tel: 289 810 860 www.in-loco.pt

59 Fenologia das Aves

FENOLOGIA DAS AVES OCORRENTES NO CONCELHO DE LOULÉ

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA PODICIPEDAE Mergulhão-de-crista Podiceps cristatus Great Crested Grebe III R/PC Mergulhão-pequeno Tachybaptus ruficollis Little Grebe II R/C Mergulhão-de-pescoço- preto Podiceps nigricollis Black-necked Grebe II NT I/PC PHALACROCORACIDAE Corvo-marinho Phalacrocorax carbo Great Cormorant III I/C ARDEIDAE Abetouro Botaurus stellaris Bittern I II II CR 3 I/A Garça-boeira Bubulcus ibis Cattle Egret II R/C Garça-branca-grande Egretta alba Great White Egret I/A Garça-branca-pequena Egretta garzetta Little Egret I II R/C Garça-pequena Ixobrychus minutus Little Bittern I II II VU 3 MN/PC Garça-real Ardea cinerea Grey Heron III R/C Garça-vermelha Ardea purpurea Purple Heron I II II EN 3 MN/PC Goraz Nycticorax nycticorax Night Heron I II EN 3 MP/E Papa-ratos Ardeola ralloides Squacco Heron I II - EN 3 MP/E CICONIIDAE Cegonha-branca Ciconia ciconia White Stork I II II 2 R/C Cegonha-preta Ciconia nigra Black Stork I II II MP/E THRESKIORNITHIDAE Colhereiro Platalea leucorodia Spoonbill I II II VU 2 I/C Ibis-preto Plegadis falcinellus Glossy Ibis I II II I/E PHOENICOPTERIDAE Phoenicopterus Flamingo roseus Greater Flamingo I II II VU 3 I/C ANATIDAE Arrabio Anas acuta Pintail D III II 3 I/C Frisada Anas strepera Gadwall D III II NT 3 R/C Ganso Comum Anser anser Geylag Goose III III II NT I/E Ganso-de-faces-pretas Branta bernicla Brent Goose I/A Marrequinha Anas crecca Common Teal D III II 3 I/C Negrola Melanitta nigra Common Scoter III III II I/E Pato-branco Tadorna tadorna Common Shelduck - - I/E Pato-d'asa-azul Anas discors Blue Winged Teal I/A Pato-de-bico-vermelho Netta rufina Red-crested Pochard III II EN 3 MN/PC Pato-escuro-americano Anas rubripes American black Duck A Pato-olho-d'ouro Bucephala clangula Common Goldeneye I/A Pato-real Anas platyrhynchos Mallard D III II R/C Pato-trombeteiro Anas clypeata Northern Shoveler D III II I/C Piadeira Anas penelope Eurasian Wigeon D III II I/C Zarro-castanho Aythya nyroca Ferrugineous Duck I III I 1 MP(I)/E

60 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA Zarro-comum Aythya ferina Common Pochard D III II VU 4 R/C Zarro-de-colar Aythya collaris Ring-necked Duck I/A Zarro-negrinha Aythya fuligula Tufted Duck D III II VU I/PC ACCIPITRIDAE Neophron Abutre do Egipto percnopterus Egyptian Vulture I II II EN 3 MP/E Abutre-preto Aegypius monachus Black Vulture I II II MP/E Açor Accipiter gentilis Goshawk II II R/E Águia de Bonelli Hieraaetus fasciatus Bonelli’s Eagle I II II R/PC Águia-caçadeira Circus pygargus Montagu´s Harrier I II II EN 4 MP/PC Águia-calçada Hieraaetus pennatus Booted Eagle I II II NT 3 MP/PC Águia-cobreira Circaetus gallicus Short-toed Eagle I II II NT 3 MN/PC Águia-de-asa-redonda Buteo buteo Common Buzzard II II R/C Spanish Imperial Águia-imperial Aquila adalberti Eagle I II II MP/E Águia-real Aquila chrysaetos Golden Eagle I II II MP/E Águia-sapeira Circus aeruginosus Marsh Harrier I II II VU R/PC Buteo-vespeiro Pernis apivorus Honey Buzzard I II II VU MP/PC Gavião Accipiter nisus Sparrowhawk II II R/PC Grifo Gyps fulvus Griffon Vulture I II II MP/PC Milhafre-preto Milvus migrans Black Kite I II II 3 MN/PC Milhafre-real Milvus milvus Red Kite I II II MP/E Penereiro-cinzento Elanus caeruleus Black-winged Kite I II II NT 3 I/PC Tartaranhão-cinzento Circus cyaneus Hen Harrier I II II VU 3 I/PC PANDIONIDAE Águia-pesqueira Pandion haliaetus Osprey I II II CR 3 I/PC FALCONIDAE Falcão-da-rainha Falco eleonorae Eleonora’s Falcon I II II MP/A Falcão-peregrino Falco peregrinus Peregrine Falcon I II II VU 3 I/PC Francelho Falco naumanni Lesser Kestrel I II I VU 1 MP/A Ógea Falco subbuteo Hobby II II MN/E Peneireiro-vulgar Falco tinnunculus Common Kestrel II II 3 R/C PHASIANIDAE Codorniz Coturnix coturnix Common Quail D III II 3 R/C Perdiz-comum Alectoris rufa Red-legged Partridge D III II 2 R/C RALLIDAE Camão Porphyrio porphyrio Purple Swamp Hen I II VU 3 R/PC Franga-d‘água-malhada Porzana porzana Spotted Crake I II II DD I/E Frango-d‘água Rallus aquaticus Water Rail III R/PC Galeirão Fulica atra Common Coot D III II R/C Galeirão-de-crista Fulica cristata Red-knobbed Coot I II I/A Galinha d'água Gallinula chloropus Moorhen D III R/C CRUIDAE Grou Grus grus Common Crane I II II I/A

61 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA OTIDAE Sisão Tetrax tetrax Little Bustard I II I/E HAEMATOPODIDAE Haematopus Ostraceiro ostralegus Oystercatcher III I/PC BURHINIDAE Alcavarão Burhinus oedicnemus Stone-curlew I II II VU 3 R/PC RECURVIROSTRIDAE Recurvirostra Alfaiate avosetta Avocet I II II NT 3 R/C Himantopus Perna-longa himantopus Black-winged Stilt I II II R/C GLAREOLIDAE Cream-colored Corredeira Cursorius cursor Courser MP/A Perdiz-do-mar Glareola pratincola Collared Pratincole I II II VU 3 MN/PC CHARADRIIDAE Abibe Vanellus vanellus Northern Lapwing III II I/C Abibe-sociável Vanellus gregaria Sociable Lapwing I/A Borrelho-de-coleira- Charadrius interrompida alexandrinus Kentish Plover I II II 3 R/C Borrelho-grande- decoleira Charadrius hiaticula Ringed Plover II II I/C Borrelho-pequeno- decoleira Charadrius dubius Little-Ringed Plover II II MN/PC Tarambola-cinzenta Pluvialis squatarola Grey Plover III II I/C Tarambola-dourada Pluvialis apricaria Golden Plover D III II 4 I/PC SCOLOPACIDAE Combatente Philomachus pugnax Ruff I III II EN 4 MP/PC Falaropo-de-bico- grosso Phalaropus fulicarius Red Phalarope I/E Fuselo Limosa lapponica Bar-tailed Godwit I III II 3 I/C Galinhola Scolopax rusticola Eurasian Woodcock D III II DD 3 I/C Maçarico-bastardo Tringa glareola Wood Sandpiper - - MP/PC Maçarico-bique-bique Tringa ochropus Green Sandpiper II II NT I/C Maçarico-das-rochas Actitis hypoleucos Common Sandpiper II II VU R/C Maçarico-de-bico- direito Limosa limosa Black-tailed Godwit II II 2 I/C Maçarico-do-campo Bartramia longicauda Upland Sandpiper A Maçarico-galego Numenius phaeopus Whimbrel III II VU 4 I/C Maçarico-real Numenius arquata Curlew III II 3 I/C Narceja-comum Gallinago gallinago Common Snipe D III II I/C Perna-verde Tringa nebularia Greenshank III II VU I/C Perna-verde-ffino Tringa stagnatilis Marsh Sandpiper MPA Perna-vermelha-comum Tringa totanus Common Redshank III II 2 I/C Perna-vermelha-escuro Tringa erythropus Spotted Redshank III II VU I/PC Buff-breasted Pilrito-canela Tryngites subruficollis Sandpiper MP/A Pilrito-comum Calidris alpina Dunlin II II 3 I/C

62 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA

Pilrito-de-bico-comprido Calidris ferruginea Curlew Sandpiper II II VU I/PC

Pilrito-de-sarderlingo Calidris alba Sanderling II II I/C

Pilrito-peitoral Calidris melanotos Pectoral Sandpiper MP/A

Pilrito-pequeno Calidris minuta Little Stint II II I/C

Rola-do-mar Arenaria interpres Turnstone II II I/C

Seixoeira Calidris canutus Red Knot III II VU 3 I/PC

LARIDAE

Gaivota de Audouin Larus audouinii Audouin's Gull I II I VU 1 MN/E Lesser Black-backed Gaivota-de-asa-escura Larus fuscus Gull 4 I/C Gaivota-de-cabeça- Larus preta melanocephalus Mediterranean Gull I II II 4 I/PC Gaivota-pequena Larus minutus Little Gull I/E Gaivotas-de-patas- amarelas Larus cachinnans Yellow-legged Gull III I/C Guincho-comum Larus ridibundus Black-headed Gull III I/C

STERNIDAE Andorinha-do-mar- comum Sterna hirundo Common Tern I II II EN MP/E Andorinha-do-mar-anã Sterna albifrons Little Tern I II II VU 3 MN/C Chlidonias Gaivina-de-asa-escura leucopterus White-winged Tern I MP/E Gaivina-dos-pauis Chlidonias hybridus Whiskered Tern I II CR 3 MP/E

Gaivina-preta Chlidonias niger Black Tern I 3 MP/PC

Garajau-comum Sterna sandvicensis SandwichTern I II II NT 2 I/C

Garajau-grande Sterna caspia Caspian Tern I II II EN MP/PC

Tagaz Gelochelidon nilotica Gull-billed Tern I II II MP/E

COLUMBIDAE Common Wood Pombo-torcaz Columba palumbus Pigeon R/C Rola-brava Streptopelia turtur European Turtle Dove D III 3 MN/C Eurasian Collared Rola-turca Streptopelia decaocto Dove III R/C Seixa Columba oenas Stock Pigeon D III DD 4 MP/PC

CUCULIDAE

Cuco Cuculus canorus Cuckoo III MN/C

Cuco-rabilongo Clamator glandarius Great Spotted Cuckoo II VU MP/E

PSITTACIDAE Myiopsitta Caturrira monachus# Monk Parakeet R/E Piriquito-de-colar Psittacula krameri # Rose-ringed Parakeet R/PC

63 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA

TYTONIDAE Coruja-das-torres Tyto alba Barn Owl II 3 R/C

STRIGIDAE Bufo-pequeno Asio otus Long-eared Owl II MP/E

Bufo-real Bubo bubo Eurasian Eagle Owl I II R/PC

Coruja-do-mato Strix aluco Tawny Owl II R/C

Coruja-do-nabal Asio flammeus Short-eared Owl I II I/PC

Coruja-d'orelhas Otus scpos Scops Owl II R/PC

Mocho-galego Athene noctua Little Owl II 3 R/C

CAPRIMULGIDAE Noitibó-de-nuca- vermelha Caprimulgus ruficollis Red-necked Nightjar II VU MN/C APODIDAE Andorinhão-pálido Apus pallidus Pallid Swift II MN/PC

Andorinhão-preto Apus apus Swift III MN/C

Andorinhão-real Tachymarptis melba Alpine Swift II NT MP/PC

ALCEDINIDAE Guarda-rios Alcedo atthis Kingfisher I II 3 R/C

MEROPIDAE Abelharuco Merops apiaster Bee-eater II II 3 MN/C

CORACIIDAE Rolieiro Coracias garrulus Roller I II II MP/E

UPUPIDAE Poupa Upupa epops Hoopoe II R/C

PICIDAE Pica-pau-malhado- Great Spotted grande Dendrocopos major Woodpecker II R/C Pica-pau-malhado- Lesser Spotted pequeno Dendrocopos minor Woodpecker II R/PC Pica-pau-verde Picus viridis Green Woodpecker II 2 R/C

Torcicolo Jynx torquilla Wryneck II DD 3 MN/PC

ALAUDIDAE Calandrella Calhandrinha brachydactyla Short-toed Lark I II MN/E Cotovia-de-poupa Galerida cristata Crested Lark III 3 R/C

Cotovia-pequena Lullula arborea Woodlark I III 2 R/E

Cotovia-escura Galerida theklae Thekla Lark I II R/E

Laverca Alauda arvensis Skylark III 3 I/C

64 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA

HIRUNDINIDAE Andorinha-das-barreiras Riparia riparia Sand Martin II 3 MP/C Andorinha-das- chaminés Hirundo rustica Swallow II 3 MN/C Ptyonoprogne Andorinha-das-rochas rupestris Crag Martin II R/E Andorinha-dáurica Hirundo daurica Red-rumped Swallow II MN/C

Andorinha-dos-beirais Delichon urbica House Martin II MN/C

MOTACILIIDAE Alvéola-amarela Motacilla flava Yellow Wagtail II MN/C

Alvéola-branca Motacilla alba White Wagtail II I/C

Alvéola-cinzenta Motacilla cinerea Grey Wagtail II R/C

Petinha de Richard Anthus richardii Richard's Pipit A

Petinha-das-árvores Anthus trivialis Tree Pipit II NT MP/C Petinha-de- gargantaruiva Anthus cervinus Red-throated Pipit A Petinha-dos-campos Anthus campestris Tawny Pipit I II 3 MP/PC

Petinha-dos-prados Anthus pratensis Meadow Pipit II 4 I/C

Petinha-ribeirinha Anthus spinoletta Water Pipit II I/PC

TROGLODYTIDAE Troglodytes Carriça troglodytes Winter Wren II R/C PRUNELLIDAE Ferreirinha Prunella modularis Dunnock II I/C

Ferreirinha-serrana Prunella colllaris Alpine Accentor II I/E

MUSCICAPIDAE Cartaxo Saxicola torquata Stonechat II II 3 R/C

Cartaxo-nortenho Saxicola rubetra Whinchat II II VU 4 MP/C

Chasco-cinzento Oenanthe oenanthe Wheatear II II MP/C

Chasco-ruivo Oenanthe hispanica Black-eared Wheatear II II MN/PC

Melro Turdus merula Black Bird D III II 4 R/C

Melro-azul Monticola solitarius Blue Rock Thrush II II R/C

Melro-das-rochas Monticola saxatilis Rock Thrush II II MP/A

Melro-de-colar Turdud torquatus Ring Ouzel II II I/E

Papa-moscas-cinzento Muscicapa striata Spotted Flycatcher II II NT 3 MN/PC

Papa-moscas-preto Ficedula hypoleuca Pied Flycatcher II II 4 MP/C

Pisco-de-peito-azul Luscinia svecica Bluethroat I II II I/C

Pisco-de-peito-ruivo Erithacus rubecula European Robin II II 4 R/C

65 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA Rabirruivo-de- Phoenicurus testabranca phoenicurus Redstart II II 2 MN/PC Rabirruivo-preto Phoenicurus ochruros Black Redstart II II I/PC Luscinia Rouxinol megarhynchos Nightingale II II 4 MN/C Cercotrichas Solitário Cercotrichas galactotes Bush Robin II II MP/E Tordo-pinto Turdus philomelos Song Thrush D III II 4 I/C

Tordo-ruivo Turdus iliacus Redwing D III II I/C

Tordoveia Turdus viscivorus Mistle Thrush D III II 4 R/PC

Tordo-zornal Turdus pilaris Fiedfare D III II I/E

CISTICOLIDAE Fuinha-dos-juncos Cisticola juncidis Zitting Cisticola II II R/C

SYLVIIDAE Locustella Cigarinha-ruiva luscinioides Savi’s Warbler II II VU 4 MP/E Cigarrinha-malhada Locustella naevia Grasshopper Warbler MP/PC Acrocephalus Felosa-dos-juncos schoenobaenus Sedge Warbler 4 MP/PC Felosa-pálida Hippolais pallida Olivaceous Warbler II II A

Felosa-poliglota Hippolais polyglotta Melodious Warbler II II 4 MN/C Acrocephalus Felosa-real melanopogon Moustached Warbler I A Papa-amoras-comum Sylvia communis Whitethroat II II 4 MP/C

Rouxinol-bravo Cettia cetti Cetti’s Warbler II II R/C Rouxinol-grande-dos- Acrocephalus caniços arundinaceus Great Reed Warbler II II MN/PC Rouxinol-pequeno-dos- Acrocephalus caniços scirpaceus Reed Warbler II II NT 4 MN/C Toutinegra-das-figueiras Sylvia borin Garden Warbler II II VU 4 MP/C

Toutinegra-de-barrete Sylvia atricapilla Blackcap II II 4 R/C

Toutinegra-de-bigodes Sylvia cantillans Subalpine Warbler II II 4 MN/PC

Toutinegra-do-mato Sylvia undata Dartford Warbler I II II 2 R/C

Toutinegra-dos-valados Sylvia melanocephala Sardinian Warbler II II 4 R/C

Toutinegra-real Sylvia hortensis Orphean Warbler II II MN/E

Toutinegra-tomilheira Sylvia conspicillata Spectacled Warbler II II NT MP/E

PHYLLOSCOPIDAE Felosa-comum Phylloscopus collybita Chiffchaff II II I/C Phylloscopus Felosa-de-pallas proregulus Pallas's Warbler A Felosa-de-papo-branco Phylloscopus bonelli Bonelli’s Warbler II II MP/E

Felosa-ibérica Phylloscopus ibericus Iberian Chiffchaff II II MN/C Phylloscopus Felosa-musical trochilus Willow Warbler II II MP/C

66 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA

REGULIDAE Estrelinha-real Regulus ignicapillus Firecrest II II I/C

REMIZIDAE Chapim-de-máscara Remiz pendulinus European Pendulin Tit III NT I/C

PARIDAE Chapim-azul Parus caeruleus Blue Tit II R/C

Chapim-de-poupa Parus cristatus Crested Tit II 4 R/C

Chapim-real Parus major Great Tit II R/C

AEGITHALIDAE Chapim-rabilongo Aegithalus caudatus Long-tailed Tit III R/C

SITTIDAE Trepadeira-azul Sitta europaea Nuthatch II R/C

CERTHIIDAE Short-toed Trepadeira-comum Certhia brachydactyla Treecreeper II R/C LANIIDAE Picanço-barreteiro Lanius senator Woodchat Shrike II NT 2 MN/C

Picanço-real Lanius meridionalis Great Grey Shrike II 4 R/C

STURNIDAE Estorninho-malhado Sturnus vulgaris Starling D I/PC

Estorninho-preto Sturnus unicolor Spotless Starling II 4 R/C

ORIOLIDAE Papa-figos Oriolus oriolus Golden Oriole II MN/C

CORVIDAE Corvo Corvus corax Raven III NT R/E

Gaio Garrulus glandarius Jay D R/C Gralha-de-nuca- cinzenta Corvus monedula Jackdaw 4 I/E Gralha-preta Corvus corone Carrion Crow D R/E

Pega-azul Cyanopica cyana Azure-winged Magpie II R/C

PASSERIDAE Bico-de-lacre Estrilda astrild Common Waxbill - R/C

Pardal Passer domesticus House Sparrow R/C

Pardal-espanhol Passer hispaniolensis Spanish Sparrow III I/PC

Pardal-francês Petronia petronia Rock Sparrow II R/E

Pardal-montês Passer montanus Tree Sparrow III R/PC

67 Fenologia das Aves

Nome comum (Portugal) Nome Científico English Name DA BE BO LVP SPEC EA

FRINGILLIDAE Coccothraustes Bico-grossudo coccothraustes Hawfinch II R/E Chamariz-comum Serinus serinus Serin II 4 R/C

Cia Emberiza cia Rock Bunting II R/C

Cruza-bico Loxia curvirostra Common Crossbill II I/E

Dom-fafe Pyrrhula pyrrhula Bullfinch III I/PC

Escrevedeira Emberiza cirlus Cirl Bunting II R/PC Escrevedeira-dos- caniços Emberiza schoeniclus Reed Bunting II I/PC Lugre Carduelis spinus Siskin II 4 I/C

Pintarroxo Carduelis cannabina Linnet II R/C

Pintassilgo Carduelis carduelis Goldfinch II R/C

Sombria Emberiza hortulana Ortolan Bunting I III DD 2 MP/PC

Tentilhão Fringilla coelebs Chaffinch III 4 R/C

Trigueirão Miliaria calandra Corn Bunting III 4 R/C

Verdilhão Carduelis chloris Greenfinch II 4 R/C

PLOCEIDAE

Tecelão-de-cabeça- Ploceus Black-headed Weaver R/PC preta melanocephalus#

#espécies exóticas

Legenda: DA Directiva Aves BE Convenção de Berna BO Convenção de Bona I, II, III e D – Anexos da legislação LVP Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (2005) códigos actualizados CR Criticamente em Perigo EN Em Perigo VU Vulnerável NT Quase Ameaçado LC Pouco Preocupante DD Informação Insuficiente NA Não Aplicável NE Não Avaliado SPEC Tipo de SPEC (Espécies de Interesse de Conservação Europeias) EA Estatuto na Área R Residente A Acidental I Invernante MN Migrador Estival MP Migrador de Passagem E Raro C Comum PC Pouco Comum (?) Desconhecido

68 Espécies de Interesse de ­Conservação Europeias (SPECs) / Bibliografia

Espécies de Interesse de ­Conservação Europeias (SPECs)

Tomando em consideração os de conservação desfavorável. Nestas estatutos de conservação SPEC – condições 3 são SPEC 1 e 12 são ­Espécies de Interesse de Conservação SPEC 2. As restantes espécies estão Europeias (Species of European distribuídas pelas outras Categorias Conservation Concern) atribuídos pela SPEC. Birdlife International, 15 espécies Os critérios das categorias SPECs listadas estão catalogadas como SPEC são descritos na seguinte tabela, 1 e 2, sendo estas as espécies mais acompanhada com a percentagem de ameaçadas a nível global e espécies espécies observadas em cada catego- localizadas na Europa com um estatuto ria no Concelho de Loulé.

Tabela 1: Estatutos (Tucker & Heath, 1994). Nº de SPECs no Concelho de Loulé Tipo de Nº. de Estatuto % SPEC spp. Espécie com estatuto de ameaça ao nível SPEC 1 3 1 ­g l o b a l Espécie com estatuto de conservação SPEC 2 12 5 ­des­favorável localizadas na Europa Espécie com estatuto de conservação SPEC 3 46 18 ­des­favorável não localizadas na Europa Espécie com estatuto de conservação SPEC 4 34 14 ­favorável Não- Espécie de interesse de conservação 155 62 SPEC ­menor 100%

Bibliografia

Rufino, R. (1989). Atlas das Aves Nidificantes em Portugal Continental. SNPRCN, Lisboa. Tucker, G. M. & Heathe, M. F. (1994). Birds in Europe: Their Conservation Status. Birdlife International. Cambridge. Hagemeijer, W. J. M., & Blair, M. J. (1997). The EBCC Atlas of European Breeding Birds: Their Distribution and Abundance. T & A D Poyser, London. Cabral M. J. (coord.), J. Almeida, P. R. Almeida, T. Dellinger, N. Ferrand de Almeida, M. E. Oliveira, J. M. Palmeirim, A. I. Queiroz, L. Rogado & M. Santos- Reis 2005. LIVRO VERMELHO dos Vertebrados de Portugal. Peixes Dulciaquíco- las e Migradores, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa. 660pp. Luís T. Costa Manuela Nunes, Pedro Geraldes e Helder Costa (2003). Zonas Importantes para as Aves em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. Lisboa. Killian Mularney, Lars Svensson, Dan Zettertröm, Peter J. Grant (2003). Guia de Aves.

69 Mapa do Concelho

70 Mapa do Concelho

71 Índice de fotografias de Aves

Nome Página Flamingo...... 3 Perna-vermelha...... 7 Picanço-barreteiro...... 8 Garça-pequena...... 10 Pato-de-bico-vermelho ...... 11 Garça-vermelha...... 16 Pega-azul...... 18 Toutinegra-de-cabeça-preta ...... 18 Poupa...... 20 Camão...... 21 Garça-branca...... 23 Águia-Pesqueira...... 24 Ibis-preto...... 25 Guarda-rios...... 36 Abelharuco...... 38 Noitibó-nuca-vermelha...... 39 Chapim-rabilongo...... 43 Águia-de-Bonelli...... 50 Chasco-ruivo...... 51 Águia-de-asa-redonda...... 52 Cartaxo...... 55

72

Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional Interreg III A Espanha-Portugal