CORPO NACIONAL DE ESCUTAS JUNTA REGIONAL DOS AÇORES

FOLHA INFORMATIVA N.º 4

Passado, Presente e Futuro... As condições meteorológicas das ilhas Os Ciclos Económicos – Sub Campo dos Pioneiros açorianas com chuvas frequentes e bem distribuídas ao longo do ano, permitem O Ciclo do Pastel ter pastagens sempre verdes e produti- O pastel terá sido introduzido no arquipélago provavelmente por vas que aliadas ao facto de serem terras flamengos e desempenhou um papel singular na economia vulcânicas, são por essa consequência açoriana, sendo a primeira grande cultura industrial das ilhas. muito férteis facilitando o crescimento da Existem várias variedades desta planta tintureira, mas nos Aço- erva ao longo de todo o ano, tanto junto res proliferou a Isatis tinctoria L. O extracto das suas folhas era ao mar como em altitude. utilizado como corante azul em pintura e tinturaria. Segundo , “a cultura do pastel era fértil e de gran- de rendimento, dela se podendo chamar uma mina de ouro”. Como o pastel era um produto muito valorizado no mercado eu- ropeu, os açorianos não hesitaram em apostar no seu cultivo. Houve, por isso, necessidade de legislar, estipulando-se que as terras destinadas à cultura do pastel não ultrapassariam um terço do total da área reservada à agricultura. Contudo, a cultura

do pastel foi ocupando áreas anteriormente destinadas à cultura Planta Jovem com menos de 1 ano de cereais, afirmando-se no último quartel do século XVI como cultura dominante. Pastel Feita a colheita, as suas folhas passavam por processos de moagem até que se transformassem numa pasta. A cultura do pastel e a sua subsequente indústria ocuparam áreas de apreço e mão-de-obra considerável. Como era uma cultura dispendiosa, a coroa concedeu certas facilidades aos produtores, fornecendo, por exemplo, as pedras dos engenhos destinados à moagem do pastel. Em contrapartida, a coroa tinha direito à dízima (10% da produção), à vintena (4,5%) e à saída (10% das exportações).

Desse tempo, ficaram vários traços na toponímia açoriana, sendo Isatis tinctoria L. em flor. comuns as designações como Canada do Engenho, referindo os locais onde se situavam as instalações de preparação do pastel. CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA Este comércio, cedo transformado em monopólio da coroa portuguesa, era tão importante que foi criado o cargo de Reino: Plantae “lealdador” do pastel com o objectivo de garantir a qualidade e Divisão: Magnoliophyta peso das bolas exportadas. Classe: Magnoliopsida Após mais de um século como suporte da economia açoriana, a cultura do pastel entra em declínio devido aos pesados encargos Ordem: Brassicales da produção e à concorrência de outros produtos de tinturaria. Família: Brassicaceae Para além disso, o próprio produtor começou a falsear a massa do Género: Isatis pastel misturando-lhe outras matérias para aumentar o peso. Actualmente os Açores tem vivido o “Ciclo das Vacas”, em que Espécie: I. tinctoria campos anteriormente a este ciclo eram cultivados, passaram a pasto para fornecerem alimentação à grande quantidade de gado Nome binomial vacum, tanto vacas de carne como leiteiras ou touros. Isatis tinctoria Fonte: http://pt.wikipedia.org Contactos:

Junta Regional dos Açores Junta de Núcleo de S. Miguel Largo João de Deus, Santa Cruz Apartado 345 9760-585 Praia da Vitória 9501-904 Telef./fax: 295 513 829 Telef./fax: 296 284 158 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Sítio: www.acores.cne-escutismo.pt/ Sítio: www.cne-jnsm.com

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Ponta Delgada Ribeira Grande

Situado no extremo sudoeste da ilha de S. Miguel, este concelho é limitado a leste pelos concelhos de Lagoa e de Ribeira Grande, e pelo Oceano Atlântico a sul, oeste e norte. Ponta Delgada foi elevada a cidade no dia 2 de Abril de 1546, por carta régia no reinado de D. João III, após o terramoto de 1522 que devastou a antiga capital da ilha, Vila Franca do Campo. A Ribeira Grande é um município da costa No século XIX, graças à exportação da laranja, Ponta norte da ilha de São Miguel. Encontra-se limita- Delgada torna-se uma importante cidade no panorama do a leste pelo concelho de Nordeste, a sul económico nacional. Tal facto permitiu não só a fixação de pelos concelhos de Povoação, Vila Franca do comerciantes como também o enriquecimento do Campo e Lagoa, e a oeste pelo concelho de património da cidade com jardins, palácios e com a Ponta Delgada. construção de ruas, entre muitos. Os primeiros habitantes terão chegado a este Hoje em dia, Ponta Delgada é a principal porta de entrada lugar do Norte da Ilha de São Miguel no último e saída de pessoas e mercadorias na ilha de S. Miguel. É quartel do século XV. Estabeleceram-se, ao neste concelho que se situam o aeroporto e o porto que parece, a nascente da grande ribeira que internacional. mais tarde daria o nome ao povoado: Ribeira Apesar de ser uma cidade Grande. com quase 5 séculos de exis- A Ribeira Grande foi elevada a vila em 1507. tência, Ponta Delgada moder- Dada a sua pujança económica, o seu número niza-se e actualiza-se para as de habitantes e todas as suas riquezas patri- constantes exigências que a moniais e históricas, Ribeira Grande é eleva- vida moderna exige a uma da a cidade no dia 29 de Junho de 1981. urbe. Há um grande investimento feito em equipamentos É sede de um município com 179,50 km² de que possam suportar não só os serviços sediados neste área e 28 462 habitantes (2001), subdividido concelho, como também a vida cultural e social dos seus em 14 (Calhetas, Conceição, Fenais habitantes e todos os seus visitantes. da Ajuda, Lomba da Maia, Lomba de S. Pedro, É a capital administrativa do Arquipélago desde que os Maia, Matriz, Pico da Pedra, Porto Formoso, distritos foram extintos, por volta de 1976 (conjuntamente Rabo de Peixe, Ribeira Seca, Ribeirinha, Santa com Angra do Heroísmo (sede de diocese) e Horta, onde Bárbara, São Brás). se sedia o Parlamento regional). Possui cerca de 46.102 (no perímetro urbano) e 20.113 habitantes nas quatro freguesias inseridas na parte central da cidade: S. Pedro, S. Sebastião, S. José e Santa Clara. É sede de um município com 231,90 km² de área e 65.853 habitantes (2001), subdividido em 24 fregue- sias (Ajuda da Bretanha, Arrifes,Candelária, Capelas, Covoada, Fajã de Baixo, Fajã de Cima, Fenais da Luz, Feteiras, Ginetes, Livramento, Mosteiros, Pilar da Bre- tanha, Relva, Remédios, Santa Bárbara, Santa Clara, A cidade da Ribeira Grande abrange, no perí- Santo António, São José, São Pedro, São Roque, São metro urbano, as freguesias de Conceição, Sebastião (anteriormente, Matriz), São Vicente Ferreira e Matriz, Ribeirinha, Ribeira Seca e Sta Bárbara. Sete Cidades). Não podemos, todavia, falar de Ponta Delgada sem men- Actualmente, o Concelho é o terceiro mais cionar as Festas do Sr. Sto. Cristo dos Milagres. Todos os populoso do Arquipélago dos Açores, logo a anos no mês de Maio milhares de peregrinos visitam esta seguir a Angra do Heroísmo e a Ponta Delga- cidade para prestarem culto à imagem do Senhor. da, bem como, no seio do mesmo, é dos que Os agrupamentos existentes neste concelho são: 107 – mais contribui para a sua economia. Ponta Delgada, 433 – Arrifes, 646 – Feteiras, 739 – Fajã Fazendo uso das energias renováveis, exis- de Baixo, 800 – Capelas, 974 – S. Vicente Ferreira, 1065 – tem, neste concelho, duas centrais de energia Ginetes, 1122 – Livramento, 1133 – S. Pedro, 1138 – geotérmica que são responsáveis por cerca de Fenais da Luz e 1197 – S. José. 35% da produção de energia eléctrica em São Miguel. Neste concelho existem os seguintes agrupa- mentos: 645 – Ribeira Grande, 1089 – Maia e 1144 – Pico da Pedra.

Fontes: http://cm-pontadelgada.azoresdigital.pt e http://pt.wikipedia.org Fontes: www.cm-ribeiragrande.pt e http://pt.wikipedia.org

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O campo… Lagoa

1 - Parque VIP 2 - Portão do Campo 3 - Pórtico Principal A Lagoa começou a ser povoada pouco depois da

4 - Bandeiras (Reg, Nuc, Autarq) descoberta da Ilha de S. Miguel. Os seus primeiros habitantes estabeleceram-se nos locais, onde mais tarde 5 - Ponte surgiram, as vilas de Lagoa e Água de Pau. 6 - Bandeiras (Agrupamentos) A Lagoa foi o local escolhido pela sua abrigada enseada, 7 - Arena Geral tornando-se desde cedo local de embarque e desembar- 8 - Segurança e Manutenção que. Foi a partir do Porto dos Carneiros que foi lançado 9 - Actividades / Ateliers gado, incluindo carneiros, e outros animais na Ilha. - Creche / Loja de Campo “A villa d’ALagoa, chamada assim por uma que teve 10 - Cozinha / Refeitório defronte da porta da Egreja principal acima d’um recife e 11 - Abastecimentos porto que tem onde podiam entrar bateis, na qual

12 - Secretaria / Hospital antigamente se tomou já muito pescado, por entrar ás

13 - Capela vezes o mar nela, e bebia o gado e nadavam por passatempo algumas pessoas (…).” Gaspar Fructuoso 14 - Campo Dirigentes

15 - Duches e Latrinas Foi na zona da actual Igreja de Sta. Cruz que os funda- dores da Vila da Lagoa se fixaram (junto a uma lagoa ali 16 - Campo 2.ª Secção existente, razão do nome atribuído ao povoado). 17 - Campo 3.ª Secção Ao longo do séc. XV, a população da ilha não cessa de 18 - Antenas / Rádio / Jornal aumentar e na Lagoa o seu povoado foi-se desenvolven- 19 - Resíduos / Reciclagem do para oeste, em direcção à baía que acolheu os primeiros barcos de pesca: o Porto dos Carneiros. A leste da Vila de Lagoa foram-se fixando algumas

famílias atraídas por prometedoras terras de cultivo e um excelente curso de água – Água de Pau. Graças ao seu progresso social e económico, Água de Pau viria a ser elevada a Vila em 1515 e foi sede de Concelho por 338 anos, (altura em que é incorporada no Concelho de Lagoa). A 11 de Abril de 1522 a Lagoa é elevada a Vila e sede de Concelho, altura em que já contava com 1 600 habitantes e 300 habitações. Em 1522 quando a Lagoa foi elevada a Vila era conside- rada uma das melhores regiões agrícolas da ilha, predomi- Fotografia do campo aquando da realização do V ACANUC. nando as culturas de trigo, do pastel e do vinho. O seu porto desempenhava um papel importante na actividade Estrutura Interna do Campo da II Secção económica (exportação de trigo e venda de peixe).

Chefe Campo II Entretanto, a introdução da cultura de laranja e a subse- José Carlos Melo quente exportação para a Europa fez prosperar a Vila de Sub-campo Sub-campo Lagoa e Água de Pau. A construção de moradias intensifi- Económico Cultural Henrique Marta Pacheco Benevides ca-se assim como solares e capelas.

Transportes Comunicações Comércio Profissões Património Tradições Festas Gastronomia A prosperidade acentuou-se no séc. XIX quando surgir as Carmen Ruben Fernando Carolina Raquel Lopes Mário LuisJoão Cordeiro Sara Câmara Medeiros Amaral Silva Cabral fábricas de cerâmica e destilação de álcool. No séc. XX, surgiram novas fábricas, designadamente de óleo vegetal, Estrutura Interna do Campo da III Secção sabão e de ração para animais. A exploração agro-pecuá- ria e a pesca também ganharam expressão no Concelho. Chefe de Campo José Luís Vicente No final do séc. XX e na actualidade o sector terciário

Chefe Adjunto Assistente assume-se como o principal empregador do Concelho Rui Esteves Pe. José Borges (58,2% da população activa). Actividades Alexandre Sousa Os agrupamentos existentes neste concelho são: 798 – Délia Garcia Cabouco, 1290 – Sta. Cruz da Lagoa, 1333 – Ribeira Chã. Campo Cereais Campo Laranja Campo Vaca Campo Turismo Cecília Martins Isabel Guedes Eládio Braga Paulo Martins Fontes: http://cm-lagoa.azoresdigital.pt

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Avisos… Agrupamentos inscritos, por região

…por Região Algarve Pico

Os agrupamentos do Continente e da Madeira terão de Agrup. C/CIL CD/D E P Total Agrup. C/CIL CD/D E P Total

trazer uma apresentação cénica ou musical do contin- 159 2 16 18 770 2 3 21 6 32 gente regional para a festa de campo (dia 1 de Agosto) 413 2 2 11 15 808 1 4 14 5 24 com a duração máxima de cinco minutos. 685 2 5 17 8 32 942 1 3 4

Para os agrupamentos dos Açores esta apresentação é 714 1 2 17 20 1219 1 1 1 7 10

por núcleo. 1256 2 5 7 1326 2 2 …por Agrupamento A entrada em campo processa-se a partir das 9 horas, Braga S. Jorge do dia 31 de Julho, uniformizados e utilizando o cami- Agrup. C/CIL CD/D E P Total Agrup. C/CIL CD/D E P Total nho da ponte do local de Praia. A entrada a partir do 5 1 3 24 28 847 3 7 10 café Araújo está interrompida devido às obras da circu- 89 1 2 11 14 849 2 15 17 lar da Vila Franca do Campo. 108 4 6 21 16 47 975 6 12 11 29 124 2 10 12 1325 1 5 11 7 24

201 1 6 7 526 6 1 6 13 S. Miguel 663 1 3 8 12 24 Agrup. C/CIL CD/D E P Total

107 6 5 11 9 31

Leiria 260 1 2 11 10 24

Agrup. C/CIL CD/D E P Total 433 2 6 21 15 44

1112 2 2 24 13 41 436 5 8 22 21 56

645 4 2 15 1 22 Santarém 646 2 3 12 13 30 Agrup. C/CIL CD/D E P Total 720 2 2 4 5 13

404 1 3 23 27 739 3 7 11 21

941 3 12 15 766 3 10 11 24

1139 4 19 10 33 767 2 14 17 33

798 1 3 5 6 15 As tendas dos caminheiros e dirigentes não deverão Beja 800 1 3 7 8 19 ter as dimensões muito superiores ao número de pes- Agrup. C/CIL CD/D E P Total 976 1 4 11 9 25 soas que vão albergar. 581 1 2 10 5 18 1033 4 2 4 7 17

…por patrulha/equipa 1070 3 10 13 1089 2 7 3 12 Cada patrulha/equipa deverá trazer dois colectes re- 1071 1 6 22 13 42 1122 3 14 6 23 flectores (um para o guia e o outro para o subguia) para 1322 2 13 15 1133 3 9 8 10 31 circular na via pública. Estes não precisam de ser 1138 4 3 3 10 homologados. Madeira 1144 2 2 19 18 41 Uma máquina fotográfica digital por equipa (III Secção) Agrup. C/CIL CD/D E P Total 1197 5 6 12 11 34 ou telemóvel com câmara fotográfica incluída e respec- 238 3 20 23 1290 4 10 2 16 tivo cabo USB. 432 2 11 6 19 1300 1 2 4 8 15 Um abre-latas manual e sacos para o lixo da patrulha/ 571 7 14 14 35 1333 2 2 /equipa (para a triagem e lixo biológico). 1298 4 10 11 25 AFSAN 3 2 5 JNSM 9 9 …por elementos Porto - um agasalho e/ou um impermeável pois o local da Agrup. C/CIL CD/D E P Total Flores actividade é frio e propenso à chuva; 95 3 12 15 Agrup. C/CIL CD/D E P Total - os dirigentes/caminheiros que tenham apitos deverão 1114 1 1 13 15 691 4 9 9 17 39 trazê-los (não obrigatório); - lanterna; Lisboa Terceira Agrup. C/CIL CD/D E P Total Agrup. C/CIL CD/D E P Total - cantil; 42 3 2 8 7 20 23 2 2 12 8 24

- material normal para os acampamentos; 139 7 7 - fato de banho para o duche; Setúbal 154 2 6 6 14 - camisola de campo da respectiva secção. Agrup. C/CIL CD/D E P Total 344 8 4 27 12 51 223 1 1 17 19 492 1 4 7 12 Telefone de campo 543 3 19 22 606 3 5 12 14 34 6304 271124 Haverá um telefone da rede fixa que poderá ser utili- Faial 631 5141130 zado pelos participantes mediante a utilização de um Agrup. C/CIL CD/D E P Total 642 1 1 20 8 30 cartão credifone que poderá, também, ser adquirido em 171 2 13 4 19 652 7 4 6 10 27 campo. 1064 1 3 4 654 2 3 15 10 30

Os pais/familiares poderão contactar-vos, diariamente, 1098 3 5 7 7 22 709 1 2 5 6 14

através do telefone de campo no período entre as 71324814 17:30 e as 19 horas. No restante horário, em virtude, Sta. Maria 793 1 6 7 de coincidir com as actividades lúdicas não será Agrup. C/CIL CD/D E P Total 953 1 1 possível o contacto. 394 4 9 23 16 52 1270 2 6 8

Telefone geral de campo: 296 581 805 903 2 3 6 7 18 1289 2 8 6 16

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